ÁGUA FRIA
Tubulações Válvulas e registros
VD
Água fria ~ Válvula de descarga
VCR
A. F. aliment. predial ~ Válvula de descarga com registro
@ Água fria para válvula de descarga 4 Registro de gaveta com acabamento cromado
243
ÁGUA QUENTE
Tubulações Registros
Prumadas
@ Água fria
-+- Registro de pressão
® Agua
' quente
~ b o que desce
ESGOTO
Tubulações Caixas e ralos
-----
Esgoto sanitário
Venti lação D ' Caixa de inspeção de esgoto
~ Ralo seco
® Ventilação
G) Grelha semiesférica de FF
ÁGUAS PLUVIAIS o
QJ
-------
-------
Água pluvial
Drenagem freática o Caixa de inspeção de água pluvial
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ra
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Caixa de inspeção de água pluvial :;:;
Prumadas com grelha na tampa :,
li>
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@ Tubo de queda de águas pluviais
CD Caixa ou ralo sifonado
ºSi:,
-2
o
/Tubo que desce e Ralo seco ..e
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® Grelha semiesférica de F'F'
245
APARELHOS SANITÁRIOS
Tipo de
edifício ou
de ocupação
Bacias sanitárias Mictórios Lavatórios
Banheiras ou
chuveiros
..
Bebedouros
(con tinua)
* Do Uni form Plumbing Code - 1955.
** Bebedouros não devem ser in st alados em comparti mentos sanitári os.
*** Um tan q ue para cada residên cia o u dois para cada dez apartamen tos.
Um pia de cozinha para cada residência o u apartamento. 249
Tabela 7.1 Instalações mínimas (continuação)
Tipo de
edifício ou
de ocupação
Bacias sanitárias Mictórios Lavatórios
Banheiras ou
chuveiros
..
Bebedouros
Indústrias N úmero N úmero Havendo mictórios, N úmero Número 1 chuveiro p ara 1 para cada
de de instalar 1 WC de de cada 15 pessoas 75 pessoas
pessoas apare lhos menos para cada pessoas aparelhos expostas a calo r
1-9 1 mictório, desde q ue 1-100 1 para excessivo o u
10-24 2 o número de WC cada 10 contaminação
25-29 3 não seja red uzido pessoas de pele com
30-74 4 a menos de 2/3 do substâncias
75-100 5 previsto Acimade 100 venenosas o u
1 para cad.~.. irritantes
15 pessoas
Acima de 100,
adicio nar
1 aparelho
para cada
30 empregados
Dormitórios N úmero Número 1 para cada 25 1 para cada 12 1 para cada 8 1 para cada
de de homens pessoas (prever pessoas. No caso 75 pessoas
pessoas apare lhos lavatórios para de dormitó ri o de
homem/ Aci ma de 150, higiene dental, na mulheres, adi-
mulher adicio nar 1 aparelho razão 1 para cada 50 cionar banhe iras,
1-10 1/0 para cada50 pessoas). Adicio nar 1 para cada 30
1-8 0/1 homens 1 lavatóri o para cada pessoas
20 homens, 1 para
cada 15 mulheres
Acima de 10:
1 para cada 25
homens adicio nais
Acima de 8:
1 para cada 20
mulheres adicio nais
** Bebedo uros não devem ser instalad os em compart ime ntos sanitá ri os.
**** O nde ho uve r co ntamin ação da pele co m germ ens o u matérias irrita ntes, prever um lavatório para cada
250 cinco pessoas.
Observações
• A apli cação deste quadro em bases puramente numé ricas, pode
resultar em uma instalação inadequada às necessidades individuais
da ocupação. Deve-se prever, também, as facilidades de acesso aos
aparelhos.
• Nas instalações provisórias, prever: 1 bacia sanitária e 1 mictóri o
para cada 30 ope rários.
• Para instalações regulamentadas, consultar as posturas municipais
qu e regulam o assunto.
INSTALAÇÃO DE APARELHOS
SANITÁRIOS
No estabelecimento da localização dos aparelhos sanitários devem
ser consideradas as exigências do usuário, particularmente no
que se refere a conforto, segurança e aspectos ergonómicos (ver
"Áreas ergonómicas - utilização dos aparelhos"). O arquiteto deve
ler com atenção todos os avisos constantes das embalagens dos
aparelhos a serem instalados e dos folhetos de instrução. Também
é importante verificar a compatibilidade entre o produto adquirido
e o local de instalação, quanto ao tamanho, à forma de fixação, à
posição e bitolas de pontos de água, gás ou esgoto, tensões elétricas,
etc., providenciando a compatibilização do que for necessário. Os
projetos hidráulico e elétrico devem ser rigorosamente observados
na instalação dos aparelhos.
Embora o posicionamento dos pontos de entrada de água fria
e quente, de saída de esgoto e a posição dos registros de gaveta e
pressão e outros elementos possam variar em função de determi-
nados modelos e designs, é extremamente importante seguir as
recomendações do projeto hidráulico. Em caso de dúvida ou qual-
quer modificação, deve-se consultar o fabricante e o engenheiro
hidráulico.*
De acordo com a NBR 8160, os aparelhos sanitários a serem
instalados no sistema de esgoto devem:
• Impedir a contaminação da água potável.
• Possibilitar acesso e manutenção adequados.
• Oferecer ao usuário um conforto adequado à finalidade de
utilização.
Nível de
transbordamento
Água servida
~--.--....- -1--~
Tt:f
Nível de
transbordamento
.1. Água servida
L.. L. .L.~- ~ -1
x,
Arrastamento
por sifonagem
.,.__ Arrastamento
por sifonagem
Água servida
4==Extremidade livre
Coluna
253
Fonte: NBR 5626/98.
""
l~SlfALAÇOES EM BA~hl~IROS
LAVATÓRIO
Os lavatórios podem ser de bancada, de parede ou de coluna, exis-
tentes no mercado em grande variedade de modelos e dimensões.
No projeto, o profissional deve especificar o tipo mais indicado, ana-
lisando o uso, a função, a estética e o conforto, além do custo final.
Se especificar uma cuba de embutir ou de sobrepor, por exemplo,
haverá necessidade de uma bancada de granito ou similar, além de
sifões e engates com melhor acabamento, se forem ficar aparentes.
Por outro lado, os lavatórios de coluna têm custo final mais baixo,
por esconderem o sifão e os engates, mas eliminam a possibilidade
de utilização de armários sob a bancada.
Quanto ao uso, os lavatórios poderão ser do tipo individual ou
coletivo. Nesse caso, é importante indicar torneiras que controlem
o racionamento de água, além de deixar uma distância mínima de
60 cm do eixo de uma cuba a outra, quando em uma mesma bancada.
A alimentação de água poderá ser feita só com água fria ou
com fria e quente (por meio de aparelho misturador). O ponto
de água fria deve ser localizado a 10 cm do eixo de simetria da
peça; quando fria e quente, 20 cm. A altura de ambos os pontos
é de 60 cm do piso acabado.
O esgotamento do aparelho é realizado a partir da válvula que
fica acoplada a um sifão (plástico ou metálico), e deste para uma
caixa sifonada. A altura do ponto de saída de esgoto é de 50 cm
do piso acabado. 255
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0,16
1,79 0,30
50 a 70 cm
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Figura 8.6 Bacias sanitárias de saída vertical e horizontal, com válvula de descarga tipo botão.
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Bacia de saída vertical Bacia de saída horizontal
Ponto de água
(a ) Insta lação de bacia sanitária (convencional). (b ) Bacias convencionais com saída horizontal,
apoiadas no piso ou suspensas.
150
Ponto de água
o
°'
(c) Instalação de bacia sanitária (caixa acoplada). (d ) Bacia com caixa acoplada com saída horizontal,
apoiadas no piso.
259
BIDÊ E DUCHA MANUAL
Bidê é uma palavra que vem do francês, bidet. Uma invenção
francesa do final do século XVII ou no começo do XVIII , embora
não se saiba exatamente a data e o inventor. Defendido por uns e
criticado por outros, o bidê ainda é uma peça bastante comum nos
banheiros das residências de classe média e alta.
Tecnicamente, o uso do bidê é muito questionado pela possibi-
lidade de ocorrer a contaminação da rede de abastecimento de água
potável por retrossifonagem. Deve ser evitado o seu uso para fazer
a higiene íntima, pois pode haver risco de contaminação por fezes
que ficam nos orifícios do chuveiro fixo do bidê. Por essa razão, o
bidê vem sendo gradativamente substituído pela ducha manual,
instalada próximo à bacia sanitária. Na ausência da ducha higiê-
nica o mais indicado é usar o chuveirinho móvel, aquele que fica
na mangueirinha do chuveiro.
O ponto de alimentação de água fria do bidê deve ser 20 cm
do piso acabado. Quando alimentado por água fria e quente, utili-
zando-se misturador, a altura é a mesma e os pontos devem ficar
simétricos em relação ao eixo da peça, com um espaçamento de 20
cm, sendo o ponto da esquerda convencionado para água quente.
O ponto de esgotamento deve ter seu eixo a 25 cm da parede,
dependendo do fabricante e do modelo adotado. O esgotamento é
feito por ligação do ramal de descarga do bidê à caixa sifonada.
As duchas higiênicas são uma alternativa moderna ao bidê.
Adaptam-se a banheiros de qualquer tamanho e proporcionam
mais conforto aos usuários.
Os pontos de alimentação de água fria e quente devem ser
50 cm do piso acabado. No uso profissional, a ducha manual tam-
bém é indicada para a lavagem de cabelos em salões de beleza e
sua altura pode ser adaptada em função de uso.
260
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Figura 8.8 Instalação de bidê e ducha manual. ·~
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Válvula
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Piso
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j Piso
Bidê e bacia Ducha manual
261
CHUVEIRO E DUCHA
São bastante diversificados os modelos existentes. Há as duchas
e os chuveiros elétricos, em que a água é aquecida. A diferença é
que as duchas apresentam jato concentrado e sem abertura; já os
chuveiros têm jato disperso e com certa abert ura do jato de água.
CHUVEIRO
Exige um investimento inicial baixo, gasta menos água em compa-
ração com as duchas acionadas por misturador e sua instalação é
mais simples. Apesar desses atrativos, pode ser o vilão dos gastos
de energia elétrica dentro de uma residência, sendo reponsável por
24% da conta de luz (numa casa com quatro pessoas), de acordo
com os dados do Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica (Procel). Outra desvantagem é a limitação em relação à
temperatura e vazão da água.
Na instalação de chuveiros elétricos, devem ser observadas as
exigências previstas na NBR 5410 (Instalações Elétricas de Baixa
Tensão). Também é importante seguir as instruções do manual
de instalação, pois nele há informações importantes referentes à
parte elétrica. Em geral, os chuveiros exigem uma pressão mínima
de 1 m.c.a. Como a pressão de uso varia de acordo com o modelo,
deve-se verificar o número indicado na embalagem.
Os chuveiros devem ser instalados em pequeno recinto, separa-
do das demais instalações. Esse compartimento destinado ao banho
é denominado "box" e tem dimensões mínimas de 80 cm X 80 cm.
O ponto de abastecimento deve ficar a 2,20 m do piso acabado.
DUCHA
São vários os modelos existentes. Os desenhos, formatos e recursos
variados chamam a atenção, mas na hora de escolher uma ducha
é importante lembrar que elas requerem misturadores de água e
um sistema de aquecimento (solar, a gás ou elétrico).* Também se
encontram disponíveis no mercado: cabines e colunas de banho,
que funcionam como hidromassagem e vêm prontas para instalar.
Esses produtos, p orém, exigem aquecimento central.
Na hora de escolher uma ducha é importante saber se o modelo
é compatível com o projeto de hidráulica (ver no manual do fabri-
cante a pressão exigida e a vazão do aparelho, que corresponde ao
* ME D EI RO S, Ed so n; BARA -
CU H Y, Joana. 24 duchas. Arqui-
volume de água por minuto). Se o modelo escolhido for um chuveiro
tetura & Construção, São Paulo, de teto, a escolha deve ser feita ainda na fase de projeto, para que
262 Ab ril, p. 86 -89, d ez. 2008. a tubulação seja embutida na laje, sem transtornos.
li)
A alimentação das duchas poderá ser apenas com água fria
-...~
o
ou com água fria e quente. O ponto de abastecimento deve ficar a .s::.
2,20 m do piso acabado, enquanto os dispositivos de comando de e:
fluxo (registros de pressão) devem localizar-se a 1,10 m. O registro "'
.e
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à esquerda comanda a água quente; o da direita, a água fria. Cll
li)
Cll
O arquiteto deve tomar alguns cuidados na instalação de du- 'ºu-
chas cujo design compromete a altura do ponto de utilização de
água em relação ao piso do box, pois isso causará um grande des-
conforto ao usuário na hora do banho. Nesse caso, deve-se prever
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Chuveiro
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Chuveiro (',J
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Medidas em cm
263
N Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura
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@ -Jato 'ºu-
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<fj)- Monocomando
o - Parafuso
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IG
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1
1
-=
265
Fonte: Astra.
PRESSÃO DE ÁGUA NO CHUVEIRO
Uma boa pressão de água é fundamental na hor a do banho. A pres-
são é diretamente proporcional à distância, em altura, do fundo do
reservatório até o tubo de vazão (ponto de saída de água para o
chuveiro). Dessa maneira, quanto mais alto o reservatório, maior
a pressão da água no chuveiro (ver "Altura dos reservatórios").
A distância mínima recomendável da base do reservatório à
saída da ducha deve ser de 2 m de altura. Caso a localização do
reservatório no projeto de arquitetura não permita essa distância,
deve-se recorrer a equipamentos especiais, para atingir uma pres-
são satisfatória. Os equipamentos mais indicados, nesse caso, são
os pressurizadores. Dependendo do modelo, podem ser instalados
na rede de distribuição ou no próprio chuveiro.
266
li)
BANHEIRAS -...~
o
..r::.
Existem no mercado diversos modelos de banheira de hidromas- e:
sagem, fabricadas em diversos formatos (retangular, circular, de "'
..Q
E
canto etc.) e dimensões. Essas banheiras são fabricadas em fibra de <11
li)
267
Figura 8.13 Modelos de banheiras (retangular, circular e banheira de canto).
1,80 m
1,53 m
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Obs.: Medidas variáveis de acordo
com o fabricante.
De canto
268
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MICTÓRIO ...o
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..r::.
Os mictórios são aparelhos muito utilizados em banheiros de uso e:
coletivo, particularmente nos edifícios públicos e comerciais. Po- "'
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derão ser do tipo cuba ou calha e providos de descarga contínua, <11
li)
269
Figura 8.15 Instalação de mictório de cerâmica com sifão integrado.
310 mm
360mm 45 mm
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o
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Piso
Figura 8.16 Instalação de mictório de cerâmica com sifão integrado para portadores de necessidades
especais.
60mm
30mm 30mm 0,11 máx.
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Area externa
272
MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA
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As máquinas de lavar louça ainda não são utilizadas no Brasil com o
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a frequência com que são em outros países. Não obstante, com E
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a aceitação crescente, o consumo de água e de energia nesses li)
Q)
equipamentos deve ser objeto de consideração, uma vez que cerca 'º\J'
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de 18% do consumo de água total em uma residência ocorre na -;
cozinha. Porém é importante lembrar que a evolução tecnológica
....
li)
e
das máquinas de lavar louça também resulta no desenvolvimento
de lava-louças mais eficientes e econômicas.
Existem vários modelos no mercado. Para a escolha do modelo
é preciso considerar basicamente dois aspectos: onde a máquina
será colocada (no chão, sobre a pia ou embutida dentro de armário)
e a capacidade que a lava-louças deve ter (número de serviços).
Algumas lava-louças possibilitam a programação do início da la-
vagem com até 24 horas de antecedência, proporcionando maior
praticidade e economia. Praticidade no sentido de ser possível, por
exemplo, programar a lavagem para a manhã seguinte e passar o
dia inteiro apenas acumulando a louça na máquina, com a certeza
de que tudo será limpo.
Na instalação convencional o abastecimento de água é feito por
meio de ponto, a 60 cm do piso. A alimentação de água fria deve ser
proveniente de uma torneira com bocal de rosca 3/4" (19 mm) no
qual será rosqueada a mangueira de entrada. A máquina de lavar
louças também pode ser conectada à alimentação de água quente
da residência, desde que não ultrapasse a temperatura de 60 ºC.
Caso isso ocorra, o tempo de lavagem será reduzido em aproxima-
damente 15 minutos, e a eficiência da lavagem será prejudicada. A
conexão para água quente deverá seguir o mesmo procedimento
utilizado para água fria.
A altura do ponto de saída de esgoto é de 50 cm do piso acabado.
A canalização para o esgotamento da máquina de lavar louça de-
verá ser de PVC rígido, de diâmetro de 40 mm. As águas servidas
deverão ser escoadas par a uma caixa sifonada com tampa cega
(para evitar o refluxo de espuma para dentro do compartimento),
e posteriormente lançadas à rede coletora de esgoto.
Por ocasião da elaboração do projeto arquitetônico, é impor-
tante a previsão do local exato da instalação da máquina de lavar
louça, o que se consegue com a definição do layout do ambiente,
acompanhado de um projeto técnico de especificação do produto
(alturas da entrada de água e saída do esgoto).
273
Figura 9.3 Detalhe de esgoto (cozinha).
M.L. L.
(opcional) Pia Pia
Joelho d e redução
(032 m X 0 3/ 4 ")
E
E
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CV)
ISl
Bucha de redução
marrom
(0 50 m x 0 32 mm)
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E
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L/'l
ISl
Obs.: o diâmetro nomi nal do ra ma l de descarga da máqui na de lavar louças deve obedecer às recome ndações
dos fab ricantes.
FILTRO
A instalação convencional para filtro consta de um registro de
pressão instalado a 1,30 m do piso (acima de bancadas de pia) e de
uma conexão (cotovelo) entre 2 m e 2,20 m do piso. Na conexão,
é instalado o filtro, que existe em diversos modelos no mercado.
Os filtros de água, comuns na maioria das cozinhas, evoluíram
muito com algumas adequações e a integração com a torneira das
pias. Essas peças finalmente ganharam aspectos modernos com ca-
racterísticas das cozinhas atuais. A Deca, por exemplo, em parceria
com a 3M, apresenta a linha Twin : com apelo clean, é uma peça
com aspecto leve e prático, com torneira e filtro na mesma peça. A
empresa ganhou o concorridoRed DotAwards 2010 na Alemanha
com esse produto. Outro fabricante, a Lorenzetti, apresenta a sua
Lorenkichen : com apelo gourmet, o metal concilia misturador
monocomando com o filt ro de água.
274
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Figura 9.4 Instalação de filtro. .i:::.
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Filtro
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Medidas em m
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0-
6 6'°
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TANQUE e:
277
MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
Na elaboração do projeto, o arquiteto deve prever um espaço
adequado, normalmente ao lado do tanque, para a instalação da
máquina de lavar roupa. A máquina ideal deve ser econômica,
silenciosa, segura e fácil de usar.
As máquinas de lavar roupa podem ser classificadas de acor-
do com a forma com que se procede o carregamento das roupas a
serem lavadas.
• Carregamento frontal: as roupas são introduzidas na má-
quina pela parte frontal. Neste tipo de máquina, o tambor
de lavagem é montado horizontalmente, o que resulta em
melhor eficiência de lavagem, menor consumo de água e
melhor secagem do que as máquinas com carregamento
superior.
• Car regamento superior: o tambor de lavagem é montado
verticalmente, o que exige que as roupas sejam nela in-
troduzidas pela parte alta do equipamento. Embora sejam
mais baratas que as máquinas de car regamento frontal,
essas máquinas consomem mais energia e água.
278
Figura 10.3 Detalhe de esgoto (lavanderia) em residências térreas.
M.L.R.
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Sifão
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Piso
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M.L.R.
Piso
279
TORNEIRAS DE LAVAGEM
Os locais para instalação das torneiras de lavagem deverão ser mar-
cados pelo arquiteto no projeto, por causa de aspectos funcionais.
Essas torneiras são instaladas a 60 cm de altura do piso. Além da
área de serviço, é muito comum a instalação dessas torneiras em
banheiros, varandas e áreas externas.
Torneira para
mangueira
280
Utilização dos aparelhos
LAVATÓRIO
Os lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura X 40 cm a 55 cm
de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço
dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o
menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado
(tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm X 90 cm
(mínimo) e 90 cm x 111 cm (máximo) , para os modelos de parede
e de coluna.
A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com
bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e
o do espaço dinâmico.
Para o lavatório de coluna ou de fixação na parede, deverá ser
observada a distância necessária à abertura dos braços para a la-
vagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm
de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm.
A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, no
mínimo, 55 cm de profundid ade x 80 cm de largura; a altura, para
nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm.
Figura 11.5 Área ergonômica da bacia (sistema convencional e com caixa acoplada).
-~ -~
5 5
o o
C'\J_ C'\J_
Área Área
ergonômica ergonômica
70 (mín. ) 70 (mín. )
283
BIDÊ
As dimensões do bidê variam de 32 cm x 56 cm (mínima) e 37 cm
X 64 cm (máxima). Sua colocação guarda um espaço entre a peça
e a parede de, no máximo, 15 cm. O espaço dinâmico se sobrepõe
às dimensões da peça e é um retângulo, cujos menores lados são
paralelos à parede e têm 60 cm X 120 cm.
Os espaços livres laterais do bidê deverão ser de 20 cm, no
mínimo, admitindo-se até 15 cm para banheiros de serviço, e o
espaço frontal de 55 cm a 60 cm.
No caso de substituição do bidê por uma ducha junto ao vaso,
deve ser previsto um ponto hidráulico com altura de 55 cm do piso
acabado.
e
.E
o
N
Área
ergonômica
60 (mín.)
284
Figura 11.7 Área ergonômica de bidê e bacia.
o
N
60
Área ergonômica
~ .......................... 120···························· J
Figura 11.8 Alturas dos acessórios de banheiro.
@ ~ @ ~ --, t-
Toalha Toalha Cabide
Sabonete
'C7 ~~
o
LJ") Sabonete
~ -~
'C7
Papel
o LJ")
r-.
o
o
~
o
LJ")
285
DUCHA OU CHUVEIRO (BOX)
O tamanho do box é fundamental para que se possa tomar um
banho de chuveiro (ducha) com um mínimo de conforto.
A área dinâmica do box deverá ter dimensões suficientes para
permitir a abertura dos braços. Adotam-se como medidas mínimas
as dimensões de 80 cm x 80 cm para box quadrado e 70 cm x 90 cm
para box retangular.
Em instalações de chuveiros coletivos, a área mínima para cada
chuveiro é de 1,20 m2, com largura mínima de 80 cm.
Deve-se prever também a posição para o manuseio confortável
dos registros de comando do chuveiro, sem que o operador se molhe
ao manuseá-los antes de entrar no box, principalmente no inverno,
quando a utilização do chuveiro se dará após o aquecimento da
água, o que não acontece instantaneamente.
No caso de box com vidro, as portas nunca poderão ser pivotea-
das para dentro por uma questão de segurança, para poder-se abrir
a porta e retirar uma pessoa que, porventura, esteja caída dentro.
Na área adjacente à porta, deve-se deixar uma área livre de
90 cm, para que ninguém tenha problemas na hora de se enxugar.
e
lo
ao
Área ergonômica
-~----j ···-----····-----····-----····
80(mín .)
286
Figura 11.10 Área ergonômica do chuveiro (box retangular).
e
.E
o
o-
-~---,.------····-----····-----····---
70 (mín.)
PIA DE COZINHA
A altura ideal de instalação para uma pia de cozinha deve variar
entre 90 cm e 110 cm, dependendo da estatura de quem vai usá-la.
Par a garantir a estabilidade não devem ter mais de 300 cm de
comprimento. A profundidade mínima é de 50 cm. A circulação
mínima frontal à pia deve ser de 85 cm.
c!J
.....,.
e
1o
"'
120 (mín.)
287
TANQUE EMÁQUINA DE LAVAR ROUPA
O tanque tem dimensões mínimas de 52 cm de largura x 53 cm de
profundidade e a máquina de lavar roupa 60 cm de largura x 65 cm
de profundidade. A área engonômica para a utilização desse apa-
relhos deve ter circulação mínima de 50 cm frontal aos aparelhos.
e
l
CV)
U1
e
Área
lo ergonômica
U1
52 (mín.)
e
l
U1
'°
e Área
lo ergonômica
U1
-~~ --------------------------
60 (mín.)
288
Para portadores de necessidades especiais
289
Figura 12.1 Dimensões referenciais para cadeira de rodas manuais ou motorizadas.
0,30- 0,42-
0,40 0,45 - 0,25
Largura
da roda
1~ 0,95-1 ,15 ·1
(a ) Vista fronta l aberta (b) Vista fronta l fechada (e) Vista lateral
Fonte: N BR 9050.
oO()
o'
SANITÁRIOS
É importante destacar que, normalmente, só se pensa no portador
de necessidades especiais quando se projetam ambientes públicos
ou específicos. Cada dia mais, principalmente no que tange aos am-
bientes de sanitários, os espaços físicos estão abaixo do confortável,
sendo praticamente impossível a utilização dos aparelhos sanitários
por pessoas portadoras de necessidades especiais.
Os sanitários acessíveis devem obedecer aos parâmetros da
NBR 9050, no que diz respeito à instalação de aparelhos sanitários,
acessórios e barras de apoio, além das áreas de circulação, trans-
290 ferência, aproximação e alcance.
Os banheiros devem ser localizados em rotas acessíveis, próxi-
mos ou integr ados às demais instalações sanitárias, e devidamente
sinalizados. Quando forem isolados, será necessária a instalação
de dispositivo de sinalização de emergência ao lado da bacia e do
box do chuveiro, a uma altura de 40 cm do piso acabado, para po-
sicionamento em caso de queda.
Para um projeto cor reto de sanitário para o portador de neces-
sidades especiais, é necessário não apenas dispor de um espaço
maior e de instalações adequadas, mas também saber aproveitá-lo
de maneira diferente, adaptando o que for necessário. Um corrimão
localizado a 83 cm do chão, na parte interna da porta (que deve ter
um vão mínimo de 85 cm), por exemplo, facilitará em muito sua
abertura pela pessoa portadora de deficiência física. J á o corrimão
horizontal chumbado na parede do sanitário tem a finalidade de
apoio e segurança do usuário e deve ser instalado ao lado oposto
da porta, pois, dessa maneira, proporciona maior espaço para a
rotação da cadeira de rodas.
Além do espaço físico, alguns detalhes importantes devem
ser observados, como: chuveiro manual com base ajustável; box
totalmente revestido com azulejos; piso com revestimento anti-
derrapante; controle único de água, de forma que esta possa ser
acionada e regulada pelo lado de fora do box; assento dobrável no
chuveiro (se for o caso); cor rimão ligando a pia à bacia sanitária;
espaço livre sob a bancada; armários superiores a 30 cm acima da
bancada (quando existirem).
1,70mín.
Lavatório
Área de manobra
rotação 180º
1,50 X 1,20
BACIA SANITÁRIA
De acordo com a NBR 9050, para a instalação de bacias sanitárias,
devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular e
diagonal. Devem ser instaladas, junto à bacia sanitária, barras de
apoio horizontais, para transferência e apoio, na lateral e ao fundo
do vaso. No caso de bacias com caixa acoplada, deve-se garantir
a instalação da barra na parede do fundo, de forma a evitar que a
caixa seja utilizada como apoio. A distância mínima ent re a face
inferior da barra e a tampa da caixa acoplada deve ser de 15 cm.
As bacias sanitárias devem estar a uma altura entre 43 cm e
45 cm do piso acabado, medidas a partir da borda superior, sem o
assento. Com o assento, essa altura deve ser de, no máximo, 46 cm.
Portanto, não há necessidade de comprar uma bacia de determinado
modelo. Qualquer bacia que com a tampa fique com 46 cm de altura
está correta. Se a bacia é mais baixa, é necessário fazer uma base
de concreto, o "sóculo", para elevar.
O dispositivo de descarga da bacia sanitária deve estar a uma
altura de 1 m, de seu eixo ao piso acabado, e ser preferencialmente
do tipo alavanca ou com mecanismos automáticos.
Os boxes para bacia sanitária devem garantir as áreas para
transferência diagonal, lateral e perpendicular, bem como área de
manobr a para rotação de 180º.
Em caso de reformas, quando não for possível atender às
condições especificadas, são admissíveis boxes com dimensões
mínimas, mas que permitam, pelo menos, uma forma de transfe-
rência (diagonal, lateral ou perpendicular), ou se considere área
de manobra externamente ao box. Nesse caso, as portas devem
ter 1 m de largura.
292
Figura 12.4 Áreas de transferência para bacias sanitárias.
o
"!.
o
co
o·
0,80
1,20
1
'
1
b Altura da '
~
~ bacia com
' Este avanço não deve
assento
1
' I passar de 5 cm em relação
1
! à projeção da base da bacia.
'
-1..
- - Base de concreto
293
Figura 12.7 Barras de apoio lateral com fixação na parede de fundo
(bacia sanitária).
e
,E
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e M
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o
co
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O, 11 máx.
Vista superior
0,20 mín.
_j
Vista latera l
0,80 mín.
B
0,30mín. r
Vista fro nta l
295
Figura 12.8 Bacia sanitária com caixa acoplada.
0,80 mín.
0,30 mín.
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LI)
LI)
r--.
o' o·
Vista frontal
Vista latera l
'
1
~
Vista fronta l
296
BOXES PARA CHUVEIRO OU DUCHA
Os boxes para chuveiro ou ducha devem ser providos de banco
ar ticulado ou removível, com cantos arredondados e superfí-
cie antiderrapante impermeável; ter profundid ade mínima de
45 cm, altura de 46 cm do piso acabado e comprimento míni-
mo de 70 cm. Segundo a NBR 9050, deve ser prevista área de
transferência externa ao box, de forma a permitir a aproximação
paralela, devendo estender-se, no mínimo, 30 cm além da parede
onde o banco está fixado, sendo que o local de transposição da
cadeira de rodas para o banco deve estar livre de barreiras ou
obstáculos. Quando houver porta no box, ela não deverá interferir
na tr ansferência da cadeira de rodas para o banco e deverá ser de
material resistente a impacto.
O chuveiro ou a ducha devem estar equipados com desviador
para ducha manual e o controle de fluxo deve ser nessa ducha. Os
registros ou misturadores devem ser do tipo alavanca, preferencial-
mente, de monocomandos, instalados a 45 cm da parede de fixação
do banco e a uma altura de 1 m do piso acabado. A ducha manual
deve estar a 30 cm da parede de fixação do banco e a uma altura
de 1 m do piso acabado.
Na parede de fixação do banco, deve ser instalada uma barra
vertical com altura de 75 cm do piso acabado e comprimento míni-
mo de 70 cm, a uma distância de 85 cm da parede lateral ao banco.
Devem ser instaladas duas barras de apoio, uma vertical e outra
horizontal, ou uma única barra em "L", obedecendo a parâmetros
da norma.
O desnível máximo do box em relação ao restante do sanitário
é de 1,5 cm. Quando superiores a 0,5 cm, até 1,5 cm, os desníveis
devem ser tratados como rampa, com inclinação máxima de 50%.
0,80
Fo n te: N BR 9050.
LAVATÓRIO
De acordo com a NBR 9050, os lavatórios devem ser suspensos, com
sua borda superior a uma altura de 78 cm a 80 cm do piso acabado
e respeitar uma altura livre mínima de 73 cm em sua parte inferior
frontal. Deve ser prevista área de aproximação frontal de 60 cm para
pessoa com mobilidade reduzida e de 1,20 m para pessoa em cadeira
de rodas, estendendo-se até o mínimo de 25 cm sob o lavatório.
Deve-se ainda:
• Colocar o sifão tapado ou isolado, por causa do risco de quei-
madura das pernas, nos lavatórios com água fria e quente.
• Prever um espaço em baixo do lavatório, de 70 cm a 75 cm,
para colocação das pernas.
• Utilizar torneiras acionadas por alavanca, sensor eletrônico ou
dispositivo equivalente.
Se forem utilizados misturadores, eles deverão ser preferencial-
mente de monocomando, com acionamento, no máximo, a 50 cm
da face externa frontal do lavatório. Devem ser instaladas barras
de apoio junto ao lavatório, na altura dele, conforme parâmetros
da norma. No caso de lavatórios embutidos em bancadas, devem
ser instaladas barras de apoio nas paredes laterais aos lavatórios
298 das extremidades.
Figura 12.12 Área de aproximação para a utilização do lavatório.
1,20
0,25
o
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6 o o·
0,04 mín.
0,04 mín.
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INSTALAÇÃO DE ACESSÓRIOS
A NBR 9050 recomenda que os acessórios para sanitários, como
cabides, saboneteiras e toalheiros, devem ter sua área de utilização
dentro de uma faixa de alcance confortável. A Figura 12.15 apre-
senta um desenho esquemático da instalação desses acessórios.
Saboneteira
Toalheira
Cabide j
1 Q 11 j 11
TÜ'--r---_ _ Barra de apoio
o
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º... º
1
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L.....!
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Papeleiras A
1
o
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o
N_
Área a ser
protegida
Vista frontal
300
Figura 12.16 Alturas ideais para interruptores, tomadas e comandos.
Sensor de
presença
+
ô
-----1-----------
Controle da janela ~ - Cordas de comando --o----
Termostato
o
"!.
x
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E
e
Tomada ~
6
301
A qualidade de um sistema predial de instalações implica a oti-
mização de três variáveis multifuncionais: desempenho técnico
do sistema, custos envolvidos e prazos de execução adequados.**
Os avanços conceituais e tecnológicos que vêm ocorrendo na
área das instalações hidráulicas prediais visam, sobretudo, à qua-
lidade total nas várias etapas que envolvem a implantação desses
sistemas.
* A pesquisa sob re novo s
conceitos e tecnologias em
Diminuir custos, melhorar a produtividade e incrementar a
in stalações hidráulicas pre- qualidade são metas que algumas construtoras começam a adotar
diais foi realizada, particu- em suas obras, substituindo os sistemas convencionais por sistemas
lar e principalmente, na s alternativos, utilizando novos componentes e materiais. Shajts
revi sta s Téchne ( Revista
visitáveis, sistemas de tubulação flexível, o chamado PEX, kits
Tecnológica da Construção),
editadas pela Editora Pini, hidráulico-sanitários, novos designs de aparelhos e equipamentos
co m co laboração técnica etc. são apenas exemplos dessas inovações.
do In stituto de Pe squi sas
Tecnológicas do Estado de Dessa maneira, a adequação dos avanços observada nesse
São Paulo (IPT); Arquitetura segmento está diretamente relacionada ao nível de atendimento
& Construção, Editora Abril; das reais necessidades dos usuários. Cabe ao arquiteto planejar e
catálogos técnicos de diver- prever essas necessidades.
sos fabricantes de tubos,
louças, metais, aquecedores, A instalação e operacionalização desses novos equipamentos,
di spositivos e equipamentos bem como a implementação desses novos conceitos, exigem do ar-
de in stalações hidráulicas
quiteto a adoção de sistemas construtivos e a previsão de espaços
prediai s.
Portanto, algumas citações, adequados na concepção do projeto de arquitetura.
desenho s e fragmento s de
As revistas Téchne e Arquitetura & Construção são boas
parág rafo s importante s,
co le c ionado s durante a fontes para a pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em sis-
pesqui sa bibliográfica nes- temas de instalação hidráulica predial (ver Referências).
sas revi stas, bem como em
navegações pela internet
nos site s do s fabricantes,
foram selecionados e par-
cialmente tran scritos.
** GONÇALVES, Orestes
M . Avanços conce ituai s e
tecnológicos, cit.
302
SISTEMA PEX - TUBOS FLEXÍVEIS "'
~
ºSo
.2
DE POLIETILENO RETICULADO* o
e:
u
2
Um projeto hidráulico bem concebido e compatibilizado com os Q)
Sistema convencional.
Fonte: Astra.
304
SISTEMA MANIFOLD "'
~
'So
.2
Nesse tipo de instalação, a água é distribuída a partir de um qua- o
e:
u
dro com distribuidores (Manifold) , sem conexões intermediárias. 2
Esse sistema inovador aproveita-se da flexibilidade do PEX para Q)
Manifold.
Redutores de vazão
Tem a mesma finalidade das válvulas reguladoras de vazão, mas
não possuem dispositivo de regulagem externo, sendo necessário
desinstalar o aparelho para proceder a uma alteração de vazão.
Ou seja, sua redução é fixa, porém, é um produto mais barato.
Diferentemente do que se imagina a redução da vazão não implica
necessariamente perda de conforto e eficiência.
Arejadores
A colocação de arejadores na saída das torneiras também pode gerar
uma boa economia de água. O arejador possui orifícios na superfície
lateral que permitem a entrada de ar durante o escoamento da água
e que dão ao usuário a sensação de uma vazão maior que a real.
O arejador é um componente imprescindível nas instalações
prediais, pois chega a economizar 50% do consumo de água.
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desperdiçado -----J.i: o
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Jato ~
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efetivamente z
aproveitado
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Azulejo
+-if---Caixa de descarga .8"'
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Placas de gesso u
e:
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Montante de 70 mm "'
~
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Montante de 48 mm z
DISPOSITIVOS ANTIVANDALISMO
A fim de coibir o vandalismo em banheiros públicos a Fabrimar
lançou duas linhas de produtos especiais: Biopress e Vision.
A torneira de parede da linhaBiopress antivandalismo é uma
torneira com bico fixo, sem partes removíveis, com botão em aço
inox posicionado na face da parede.
A válvula de mictório apresenta ótimo custo benefício. Possui
botão em aço inox posicionado na face da parede e tubo reforça-
do a fim de impedir sua depredação, garantindo fácil utilização,
limpeza e manutenção.
O chuveiro, também um produto robusto, funciona com pressão
de 2 a 40 m.c.a. A válvula de chuveiro possui botão em aço inox
posicionado na face da parede e funciona com qualquer chuveiro. 313
Todos os dispositivos da linha apresentam reguladores deva-
zão, volume de água liberado e tempo de funcionamento constante
ao longo da vida útil do produto, economia de água de até 70%,
fácil limpeza e manutenção. A linha Biopress é ideal para locais
públicos de uso intenso com ocorrência de vandalismo, como es-
tádios, clubes, escolas, presídios, rodoviárias etc.
Todos os pr odutos estão em conformidade com a ABNT
(NBR 13713).
Fo nte: Fabrimar.
315
Figura 14.1 Solução improvisada para descida de prumada.
Requadro
de alvenaria
INSTALAÇÕES EMBUTIDAS
E APARENTES
As instalações devem ser projetadas de modo a permitir fácil acesso
para eventual execução de reparos, independentemente de serem
embutidas ou aparentes. Além disso, não podem interferir nas
condições de estabilidade da construção.
Como foi visto, a tubulação não deverá ficar solidária à estrutura
da edificação (ver "Prumadas hidráulicas e elementos estrut u-
rais"). Portanto, deve existir folga ao redor do tubo nas travessias
de estruturas ou de paredes, para se evitar danos à t ubulação na
ocorrência de eventuais recalques (rebaixamento do solo ou da
parede após a construção da obra).
No caso de tubulações que atravessam vigas, essa t ravessia
deve ser feita abaixo da linha neutra na região central da viga, e
acima da linha neutra na região próxima aos apoios intermediários,
isto é, sempre na região tracionada da seção da viga. Nessa regiões,
locali zadas pelo engenheiro calculista, por meio de momentos
fletores, conta-se apenas com a colaboração da resistência do aço,
podendo-se colocar as tubulações no espaço ocupado pelo concreto.
Quando embutidas em alvenaria, as t ubulações deverão ser
envolvidas em papel ou material semelhante, o que fará com que
exista uma folga entre o tubo e a parede. Esse procedimento evitará
o aparecimento de fissuras e trincas causadas pelas dilatações e
contrações térmicas do material.
Nas instalações aparentes (horizontais e verticais) os tubos
devem ser fixados com braçadeiras de superfícies internas lisas e
316 largas, obedecendo o seguinte espaçamento: horizontal (calcular
dez vezes o diâmet ro da canalização) e vertical (colocar uma bra- -"'~
çadeira a cada dois met ros).
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Tubo de PVC
Braçadeira
Laje Braçadeira
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\
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2 m
10 DN
317
ÁREAS DESTINADAS AOS DUTOS
DE PASSAGEM E INSPEÇÃO
Na fase de elaboração do projeto arquitetônico, deverão ser pre-
vistos locais adequados para o posicionamento das instalações
hidrossanitárias e elétricas. Espaços livres para a passagem de
tubulações, no sentido horizontal (forros ou dutos horizontais) e
vertical (pontos e shajts), facilitam a execução da obra, a operação
e a manutenção das instalações.
É importante ressaltar que as principais interferências dos
projetos de instalações prediais em uma obra civil (edificação) são
basicamente com o projeto arquitetônico e com o projeto estrutural.
Para que o projeto se desenvolva de forma harmônica, racional
e tecnicamente correto, o ideal é que haja uma interação prévia
entre o arquiteto e os profissionais contratados para a elaboração
dos projetos complementares (proj etos: estrutural, hidráulico,
elétrico, telefonia, gás e outros).
A Figura 14.4 mostra o hall de distribuição de um edifício com
as prumadas de hidrante, energia, telefone, interfone e gás devida-
mente compatibilizados com o projeto arquitetônico.
1 1
Hall
Energia Hidrante
318
SISTEMAS DE SHAFTS VISITÁVEIS* -"'~
Entende-se por shajts, ou dutos verticais, os espaços livres para --..
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passagem de tubulações. Essas aberturas, convenientemente
estudadas e previstas na fase de projeto, eliminam algumas inter-
ferências na obra, como a quebra da alvenaria para passagem de
e-
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E
tubulações; facilitam as fut uras operações de manutenção e opera- <11
Qi
ção do sistema, além de diminuir custos, melhorar a produtividade <11
e incrementar a qualidade. "'
~"'
Há muito tempo sendo adotado no exterior, somente há alguns
anos o shaft visitável de instalação hidráulica começou a ser ado- ..
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tado em prédios residenciais brasileiros, particularmente em obras
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bem planejadas, onde a instalação hidráulica é executada depois "'
"O
da edificação pronta. Dessa maneira, o trabalho do encanador não "'
interfere no trabalho do pedreiro, e vice-versa. ..
E
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Q.
320
BANHEIROS RACIONAIS *
Os espaços físicos dos banheiros diminuem cada vez mais, e os
usuários experimentam a sensação do aperto. Isso tem desafiado,
constantemente, a criatividade de designers e arquitetos.
Ainda na fase de elaboração do projeto arquitetônico, também
deve levar-se em consideração a facilidade de manutenção das
instalações. A adoção de shajts possibilitará a manutenção das
instalações, sem necessidade de quebrar paredes, tetos ou pisos.
Quando se fala em banheiros racionais, porém, não se deve
pensar somente no espaço físico. O conceito de banheiro racional
também aborda questões como conforto, segurança e, principal-
mente, consumo de água.
Quanto ao conforto e à segurança, várias empresas vêm de-
senvolvendo o design de peças de utilização de água, como, por
exemplo, as louças sanitárias com dimensões adequadas, para
atender às tendências do mercado.
A Deca, por exemplo, apresenta um lavatório com coluna sus-
pensa, que permite que a altura da instalação seja definida pelo
usuário, e proporciona maior conforto. De acordo com o fabricante,
o lavatório com coluna suspensa pode ser posicionado na altura
conveniente para crianças ou adultos, respeitando a altura e a
necessidade de cada um.
Com relação às cubas, destacam-se as de semiencaixe, que
permitem a instalação em tampos a partir de 30 cm de largura, o
que facilita a abertura de portas e a ocupação interna do banheiro,
e as de sobrepor, que podem ser colocadas em cima de bancadas.
Esse tipo de cuba, muito comum em reformas, em razão de sua
facilidade de instalação, é fabricada em diversos modelos.
Outra novidade do mercado é a bacia de saída horizontal. É o
tipo de bacia muito utilizado em banheiros racionais, pois a tubula-
ção de esgoto não precisa correr sob a laje. É instalada no interior ' lbid.
de paredes drywall, acima do nível do piso. 321
Além da escolha da bacia, a instalação de caixas de descarga no
interior da parede do banheiro proporciona vários benefícios, tanto
para o construtor, quanto para o usuário. Além da possibilidade
de otimização da descarga, em virtude da posição mais elevada,
com vazões e velocidades do fluxo da descarga adequadas ao bom
funcionamento com todos os tipos de bacias sanitárias, sejam de
sifonagem, ou de arraste; possibilitam a instalação da bacia sanitá-
ria mais próxima à parede com consequente ganho de espaço útil,
possibilitando a construção de banheiros confortáveis, mesmo que
de pequenas dimensões.
Essas caixas, fabricadas pela Montana, são totalmente com-
patíveis com as bacias sanitárias de saída horizontal, assim como
bacias suspensas utilizadas nas instalações de banheiros racionais
em que o segmento horizontal da tubulação de esgoto é instalado
no interior das paredes drywall e acima do nível do piso. Podem ser
instaladas tanto no interior de paredes de alvenaria convencional
como em paredes tipo drywall.
KITS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
As instalações apresentam alto índice de desperdício durante a
execução da obra - chega a 15% dos custos finais. Isso se deve a
uma série de fatores: características dos materiais utilizados, que
não são respeitadas; desperdício de materiais que exigem cortes,
como os tubos; grande variedade de peças; grau de especialização
dos operários; falta de racionalização nos projetos e na execução.
O avanço no mercado da construção civil possibilitou a necessi-
dade de diversas adaptações para aperfeiçoar o dia a dia nas obras,
trazendo assim mais praticidade e rapidez na execução dos projetos.
Os kits hidráulico-sanitários foram desenvolvidos com a fina-
lidade de racionalizar e otimizar a execução das instalações, as
práticas de trabalho que implicam o aumento da produtividade
e a redução da mão de obra, a minimização dos desperdícios de
recursos financeiros e de materiais e a melhoria da qualidade do
produto final. Kits hidráulicos podem aumentar a produtividade,
mas exigem testes antes da instalação.
Os pesquisadores Robinson Salata e Juan Luis Rodrigo Gonzá-
lez, do IPT, apresentam alguns conceitos e tecnologias a respeito
de projetos de produção de kits hidráulico-sanitários, resultantes
de um trabalho de assistência técnica desenvolvido pelo IPT em
* SA LATA, Robinson ; GON-
várias instituições que atuam na área de produção de habitações
ZÁLEZ, Juan Luís Rod ri go. Kits
hidráulico-sa nitários. Téchne,
de baixa renda. A Figura 15.1 apresenta alguns conceitos e ilus-
São Pau lo, Pini, p. 47-52, set./ trações dessa tecnologia (ordem sequencial de montagem de kits
out. 1994. hidráulicos embutidos em paredes de bloco de concreto).*
322
O projeto de produção dos kits é desenvolvido a partir da sub- "'o
divisão da instalação em trechos ou partes passíveis de montagem -...~
.e
em central de produção. Esses trechos, constituídos de tubos, e:
~
conexões e outros dispositivos, são unidos uns aos outros no local ..o
Q)
definitivo de instalação. "O
323
w Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura
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PAREDES HIDRÁULICAS -...~
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PRÉ-MONTADAS* e:
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Além dos kits hidráulicos, as paredes hidráulicas pré-montadas são "O
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PISO BOX
Da mesma maneira como a adoção de shajts verticais para abrigar
prumadas hidráulicas evita interferências na alvenaria, a adoção de
shajts horizontais (Piso Box) evita a interferência entre pavimentos.
Trata-se de elevar o piso do box de banho com a caixa sifonada
embutida, reservando, assim, no próprio compartimento, um nicho
para as instalações de esgoto. Com esse sistema, a tubulação do
ralo do box pode ser ligada diretamente à coluna de esgoto, sem
necessidade de passar tubos por baixo da laje.
É um sistema geralmente confeccionado com fibra de vidro
ou plástico revestido de acrílico, desenvolvido par a evitar a inter-
ferência entre pavimentos. É antiderrapante; tem alta resistência
mecânica e química; permite facilidade de limpeza, e suas abas
laterais permitem uma perfeita vedação, tanto para alvenaria como
drywall. Nos locais destinados à instalação do Piso Box, a aba é
reforçada, proporcionando sua perfeita fixação.
O Piso Box Tradicional da Astra é indicado para casas, resi-
dências pré-fabricadas e empreendimentos nos quais se utilizará
a solução tradicional de instalações hidráulicas passando pelo
forro falso.
No Piso Box Elevado, com caixa sifonada e saída lateral, o
esgotamento é feito horizontalmente pela parede, conectando-se à
coluna do esgoto, sem passar tubos por baixo da laje. Essa solução,
associada ao uso de bacia sanitária de saída horizontal, viabiliza a
eliminação do forro falso nos ambientes sanitários, com as vantagens
de: não invadir o apartamento inferior com a tubulação de esgoto,
reduzir custo, pela ausência do forro falso, e otimizar o pé-direito. 327
No Piso Box não sifonado com válvula de saída, o piso se in-
terliga, por meio do forro falso, com a coluna de esgoto, passando
os tubos por baixo da laje.
Piso box
Saída
o • lateral
Fonte: Astra.
329
Figura 16.1 Solução improvisada para banheiros rebatidos.
Tubo de
queda
(requadro)
Tubo de
queda
(embutido)
330
"'o
Figura 16.3 Solução com shaft para banheiros rebatidos. "O
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...
Q)
.8"'e:
Q)
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E
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u
Tubo de
queda
Shaft
Ili
Curva 45º (errado)
O, 15 Tubo de gordura
(requadro)
li Coifa
331
Figura 16.5 Solução improvisada para cozinhas rebatidas.
IDI
8"
,- Enchimento
1/ 2 tijolo
8
i
li >-Coifa
IDI
Enchimento
8
1/ 2 tijolo
i
Tubo de
gordura
Coifa
332
"'o
Figura 16.7 Banheiro compacto geminado (1). "O
:;:
~
..Q
...
Q)
Shaft vertical
.8"'e:
Q)
E
...
:;:
~
e..
E
o
u
Shaft vertical
D D
333
Encontra-se à disposição, no mercado brasileiro, sistemas cons-
trutivos de placas de gesso acartonado, fixadas sobre estrutura
metálica, para construção de paredes, for ros e divisórias.
Esses sistemas são leves, de fácil instalação, resistentes ao
fogo e com car acterísticas de isolamento térmico e acústico. Além
de sua utilização como forro, também substituem a alvenaria na
separação de ambientes.
Essa nova tecnologia, denominada "sistema drywall", apre-
senta algumas vantagens em relação às paredes convencionais de
alvenaria: baixo peso; ganho de área útil, devido à menor espessura;
montagem rápida e sem ent ulho; superfície de parede mais lisa e
precisa. Além disso, permite a montagem de instalações elétricas
e hidráulicas em seu interior durante a montagem. Nesse caso,
evitam-se os cortes de parede para passagem de tubulações, com
remoção de entulhos, e o enfraquecimento das paredes gerado
pelos embutidos.
Além dessas vantagens, adaptam-se a qualquer estrutura, como
aço, concreto e madeira.
Locais expostos à ação da água - como banheiros, cozinhas
e áreas de serviço - requerem, porém, uma chapa especial (são
empregadas chapas verdes, com baixa absorção de água), assim
como impermeabilização e proteção superficial. As regiões de boxes,
pias, lavatórios e tanques devem receber proteções impermeáveis,
utilizando-se azulejos, pinturas especiais etc.
Embora o dr ywall favoreça a instalação de sistemas hidráulicos
flexíveis do tipo PEX, o sistema não apresenta limitações quanto
à passagem de instalações rígidas - a água fria e a quente podem
ser distribuídas tanto por tubulações flexíveis, do tipo PEX, como
* KI SS, Pa ulo. Pens a ndo por tubulações rígidas. O sistema dry wall torna a manutenção das
leve; Choque sistêmico. instalações hidráulicas muito simples e prática. Em geral, prevê a
Téchne, São Paulo, Pini, p. 24 - utilização de shajts. O conceito que se tem mostrado mais adequado
31 e p. 32-33, jan. /fev. 2000; para as instalações hidráulicas em projetos que empregam o gesso
Placo do Brasil.
334 acartonado é o de shajts horizontais.
Para a indústria de louças e equipamentos sanitários, a intro-
dução desses conceitos acelera o desenvolvimento de uma coleção
de produtos necessários a essa aplicação. A Deca, por exemplo,
fabrica louças suspensas, que facilitam a limpeza de banheiros
e lavabos, por não estarem apoiadas no piso. Como as louças são
fixadas na parede, é possível escolher a altura que melhor se adapta
aos usuários (produto ergonômico). A instalação da bacia suspensa
segue o mesmo procedimento do modelo tradicional, no entanto a
saída de esgoto é horizontal e a tubulação corre internamente nas
paredes. É importante deixar sempre a distância de 14 cm entre a
saída de esgoto e a entrada de água.
Os metais, como os registros mais alongados, foram especial-
mente desenvolvidos por algumas empresas para a utilização em
construção de gesso acartonado. Para sua fixação, pode ser utili-
zado um suporte com base em policarbonato e braçadeira metálica
revestida com náilon, para fixação de registros, Manifold etc., em
travessas metálicas ou montantes das paredes de gesso acartonado
(drywall).
20
IJ ·I
~
- Caixa de desca rga
U")
co
.-
.-
Monta nte d e 95
1
-
1\
1 t
1
1
<~
Bacia convencional
1
""
'-1-'
335
Figura 17.2 Balcão técnico em drywall.
162.5/ 165
Montante de 70
Caixa de descarga
o
M
N
Bacia sanitária
250
Placa de gesso
Placa de gesso
Azulejos
Caixa de descarga
LJ")
ao
g
N
336
A alvenaria estrutural é um sistema construtivo racionalizado, no
qual os elementos que desempenham a função estrutural são de
alvenaria, ou seja, os próprios blocos de concreto.
No sistema construtivo convencional, as paredes apenas fecham
os vãos entre pilares e vigas, encarregados de receber o peso da
obra. No sistema de alvenaria estrutural, pilares e vigas são des-
necessários, pois as paredes - chamadas portantes - distribuem a
carga uniformemente ao longo da fundação.
Nesse sistema, não são permitidas passagens de fluídos em
paredes de alvenaria estrutural, exceto quando a instalação e ma-
nutenção não exigirem cortes. As instalações deverão permitir fácil
acesso para eventual execução de reparos e não deverão interferir
nas condições de estabilidade da construção.
As alternativas para o encaminhamento das tubulações em
alvenaria estrutural, são as seguintes:
• Horizontal: pelas paredes hidráulicas (vedação); encami-
nhamento pelo forro, ou junto ao teto ou parede, encobertas
por sanca de gesso;
• Vertical: furos verticais dos blocos das paredes hidráulicas
(vedação); tubulações externas protegidas por carenagens;
tubulações em shajts.
338
Figura 18.1 Sistema construtivo de alvenaria estrutural.
Pontos de
Laje
Tubo
Forro
Luva
Azulejo
* VIOLANI, M. A. F. As instala-
ções prediais no processo cons-
trutivo de alvena ria estrutural.
Sem in a: Ci. Exatas ! Tecnol.,
Lond rina, v. 13, n. 4, p. 242-255,
dez. 1992. 341
Figura 18.6 Detalhe do bloco chaminé usado para a transposição da
laje pelas prumadas:
• - - - - - - - - - - - - - - Condutor
Anel pré-moldado
com saída lateral
-+-->+-+--- Condutor
Bloco hidráulico
Ralo seco
Laje
Anel pré-moldado
com saída lateral
* VIOLAN I, M. A. F. As instala-
ções prediai s no processo cons-
trutivo de alvenaria estrutural.
Semina: C i . Exatas!Tecnol.,
Londrina, v. 13, n. 4, p. 242-255,
342 dez. 1992.
O steeljrame é um sistema construtivo estruturado em perfis de
aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas
da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas indus-
trializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da
edificação.
É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade
construtiva e habitacional, além de apresentar características
mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tra-
dicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de
alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado, já estão
sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular.
As instalações hidráulicas para edificações com sistemas cons-
trutivos steeljrame são as mesmas utilizadas em edifícios conven-
cionais, e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão
do sistema construtivo. Dessa maneira, nas tubulações de água fria
ou quente nos sistemas, podem-se utilizar todos os materiais que
são empregados nas construções comuns, tais como o PVC, o PEX,
o PPR, o CPVC e o cobre. As medidas ou alturas devem ser sempre
extraídas do projeto e jamais pensadas ou decididas em obra.
Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execu-
ção das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício
e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos.
No sistema steel Jrame todas as paredes e lajes funcionam
como shajts visitáveis, facilitando a execução e a manutenção das
instalações. A passagem de tubulação de água fria ou quente pelas
vigas de piso é feita através de furos. A NBR 15253 normaliza os
furos para passagem de instalações, prevendo que aberturas sem
reforços podem ser executadas nos perfis de steel jrame, desde * TERNI, Antonio Wander-
que devidamente consideradas no dimensionamento estrutural. ley; SANTIAGO, Alexandre
Kokke; PIANHERI, José. Ca-
Para as tubulações sanitárias, que normalmente possuem diâ- sa de steel frame - insta-
lações. Téchne, São Paulo,
metros maiores, é interessante que seu caminhamento horizontal Pini, n. 141 , p. 61-64, dez.
ocorra sob a laje (oculto por forro) e que seja o mais curto possível, 2008.
343
sendo conduzidos para as paredes. Alguns modelos de vaso sani-
tários possuem saída na horizontal, ligada diretamente na parede,
mostrando-se interessante para o sistema. Quanto às tubulações
verticais, é recomendável que sejam instaladas junto à alma dos
montantes, pelo lado externo, ou livres, no vão entre eles. Nunca
devem estar dispostas dentro do montante, pois, nessa situação,
existe o risco de perfuração das tubulações pelos parafusos no
momento da fixação das placas de fechamento da parede.
Apesar de algumas vantagens, o sistema steelframe apresenta
algumas limitações como, por exemplo, a quantidade de pavimentos
possíveis. Não se podem construir, nesse sistema, no Brasil, prédios
com mais de seis pavimentos, em virtude da distribuição de carga
nesse tipo de obra. Isso ocorre por causa da espessura da chapa
de aço, que é pequena demais para prédios mais altos. E também
em razão do custo: para obras com mais de seis pavimentos o
sistema tradicional metálico sai mais em conta. Outro problema é
que, no Brasil, a distribuição do mercado e a capacitação de mão
de obra ainda são precárias. A ausência de revendas especializadas
atrapalha as obras em algumas regiões do país e o treinamento de
mão de obra ainda é necessário, em virtude do fato de a cultura
de construção em alvenaria ser ainda bastante arraigada no País.
345
O woodjrame é um sistema construtivo constituído de estrutura
de perfis leves de madeira, contraventados com chapas estrut urais
de madeira transformada tipo OSB (Oriented Strand Board). A
madeira mais utilizada nesse tipo de construção é a de pinus, es-
pécie de rápido crescimento e proveniente de florestas renováveis.
As placas de OBS junto aos sistemasjraming - sejam os perfis
de madeira (wood) ou aço (steel) - mantêm a edificação leve e
com a resistência das de alvenaria. A impermeabilização das pla-
cas permite a sua utilização tanto dentro quanto fora do sistema
jraming, revestindo paredes, forros, telhados e lajes.
As instalações hidráulicas para esse tipo de construção são as
mesmas utilizadas em uma construção convencional. As instalações
são executadas entre os montantes das paredes e entre o forro e
barrotes do entrepiso. O sistema pode ser com tubos de PVC comuns
ou em PEX. Por possuírem maior diâmetro, não é possível embutir
tubulações de esgoto nas paredes, sendo necessário o uso de shafts.
Assim como em obras convencionais, o uso eficiente de paredes
hidráulicas pode gerar economia de material. Após a conclusão do
projeto hidráulico, este deve passar por um processo de compati-
bilização com o projeto estrutural.
Devem ser tomados cuidados quanto à manutenção das insta-
lações de água e esgoto, para que não haja vazamentos constantes
sem reparos, pois pode haver deterioração da madeira, com o apare-
cimento de fungos, e danos às chapas de revestimento (gesso para
drywall). Os mesmos cuidados devem ser tomados com relação
ao sistema de captação de águas pluviais do telhado, para que não
haja incidência de água sobre a madeira da estrutura, sobre os
* SILVA, Fernando Benigno elementos metálicos de ligação e sobre chapas de revestimentos,
da. Sistemas construtivos. como as de gesso.
Téchne, São Paulo, Pini,
n. 161 , p. 78-83, ago. 2010.
Tecverde. Disponível em:
<Www.tecverde.com.br>.
346
Figura 20.1 Projeto arquitetônico (sistema wood frame).
347
Fonte: Tecverde. Dispo nível em: <www.tecverde.com.br>.
pare~ /
Fonte: Téchne.
350
É um sistema de aquecimento moderno e confortável. Nos países
mais desenvolvidos, é utilizado em cerca de 50% das residências
novas.
O piso radiante, fabricado pela Astra, baseia-se em um circuito
de tubos de polietileno reticulado (o PEX é o material mais indica-
do, na atualidade, para projetos de piso radiante, em razão de sua
facilidade de instalação e alta durabilidade), embutidos no piso
da residência, e de um sistema de regulagem térmica que permite
controlar, em qualquer momento, a temperatura do ambiente, por
meio da circulação de água quente.*
No piso radiante, utiliza-se a superfície da residência como
elemento radiador de calor, eliminando os radiadores e aparelhos
de ar-condicionado. Isso permite manter a temperatura do piso
perfeitamente distribuída por todo o ambiente, obtendo, assim ,
grande conforto.
Os circuitos de tubos PEX agem como elemento fund amental
do sistema de aquecimento por piso radiante. Esses tubos, fabri-
cados em polímeros de alta tecnologia denominado "polietileno
reticulado", ficam embutidos no piso da residência e suportam, com
total garantia, a circulação de água quente, sem sofrer corrosão ou
desgaste ao longo dos anos.
O sistema de distribuição Manifold (ver "Sistema PEX - Tu-
bos flexíveis de polietino reticulado") tem a função de distribuir a
água recebida do grupo de regulagem térmica para cada circuito
e ajustar a temperatura de cada ambiente de forma independente.
Antes da elabor ação do projeto do piso radiante, é importante
a realização de um estudo detalhado, que leve em conta todas as
características relevantes da residência a ser aquecida, como pro-
jeto arquitetônico, localização geográfica, janelas, portas, níveis de
isolamento da edificação etc.
* Astra.
351
Figura 22.1 Esquema típico de instalação de piso radiante.
Grupo de
regulagem
Caldeira
'"'f;'.ª- ----·
mural
--- --------------...
- Saída -Água quente
----lllllliÍlllllllllllli (consumo)
___ _ _ _ _.. Calefação
Circuito 2
Fonte: Astra.
]"'
e
Q)
E
"'...e
o
Fonte: Sodramar.
Esgoto
Bomba
Legenda:
R1 Registro dos dispositivos de retorno
R2 Registro da rede de esgoto
R3a Registro do dispositivo de aspiração
R3c Registro de skimmer
R4 Registro da cascata
355
Fonte: Sodramar.
Atualmente, é grande o número de piscinas em projetos de resi-
dências e condomínios. Por essa razão, as piscinas se tornam uma
das interfaces mais importantes da arquitetura com as instalações
hidross anitárias.
A instalação completa de uma piscina residencial compreende:
o tanque, a área circundante ao tanque, os vestiários, os banheiros,
o sistema de recirculação e tratamento, a casa de máquinas, os
equipamentos de borda e os equipamentos de manutenção.
Antes do projeto e da execução da piscina, é necessário estudar
a área onde será instalada. O ideal é uma área exposta aos raios
solares (geralmente a face norte é a que recebe mais luminosidade)
e que disponha de facilidades para os projetos de instalação hidráu-
lica e elétrica. O terreno e o lençol freático devem ser devidamente
analisados pelo arquiteto, antes de iniciar a obra. O terreno nem
sempre é um fator decisivo, mas o tempo de execução, o formato
e o tamanho desejados.
Existem várias maneiras de executar ou instalar uma piscina.
Podemos destacar as piscinas construídas in loco (de concreto
armado ou alvenaria estrutural) e as pré-fabricadas (de fibra de
vidro e vinil).
As piscinas moldadas in loco, independentemente da forma
de execução, devem ser revestidas com material liso, de fácil lim-
peza e resistente aos produtos químicos aplicados à água, sendo
* MELO, Vanderley de Oli- de uso generalizado o azulejo e as pastilhas de vidro ou porcelana.
veira; AZEVEDO NETTO, Os revestimentos das piscina devem aliar estética à facilidade de
José M. Instalações prediais instalação e manutenção.
hidrá ulico-sanitária s, cit.;
DACACH, Nelson Gandur. A grande desvantagem desses revestimentos é apresenta r
Saneamento básico. Rio juntas, que devem ser bem preenchidas com rejuntamento especí-
de Janeiro: Livros Técnicos fico, que contenham características como resistência aos produtos
e Científi cos , 1979. CAR-
químicos utilizados na conservação da água da piscina e facilidade
VALHO, Renata. Vai entrar
água. Téchne , São Paulo, de limpeza.
Pini, n. 59, p. 32-3 8, fev. 2002.
Projeto de pi scina s, Jacuzz i.
356
Outra opção de revestimento é o vinil, que será aplicado sobre a o
u
estrutura de concreto e/ou alvenaria. Sua espessura em milímetros e
<...,
O
é calculada, pelo fabricante, de acordo com as dimensões da piscina. ~
:,
Quanto à forma, as piscinas podem ser: retangula res (que ...C"
!lS
proporcionam maiores facilidades de execução e instalação), qua- o
...,
QJ
dradas, circulares, ovais, elípticas etc. Já a profundidade é funç ão 'õ'
de sua finalidade. ...
e..
o
As piscinas pequenas, pré-fabricadas, de fiberglass, geral- e
!lS
mente são fornecidas com profundidade uniforme de 1 m, e as e
'ü
maiores, desse mesmo material, com profundidade variável de e:"'
1,40 ma 1,70 m.
A área periférica e o passeio (perímetro) da piscina, utilizado
para lazer, exposição ao sol e descanso dos usuários, devem ser
bem estudados. A largura mínima do passeio deve ser de 1,20 m,
embora o ideal é que não seja inferior a 3 m. Ao longo da largura,
deve possuir declividade mínima de 2%, tanto para evitar o aces-
so de água superficial ao interior da piscina, como para facilitar o
escoamento em direção aos drenos (ralos).
Outro item importante a ser estudado no projeto arquitetônico
da área de lazer, onde está inserida a piscina, é a delimitação das
áreas de jardim, podendo aí ser desenvolvido um projeto específico
de paisagismo.
Figura 24.1 Piscina residencial construída em concreto, com formato retangular (esquema de
instalação).
8m
050
Retorno
Prof. 1, 1 m Prof. 1,6 m(Q)
Filtro
o
L/1
ISl
Legenda
050
Fonte: Jacuzzi.
357
Figura 24.2 Piscina residencial industrializada com formato retangular (esquema de instalação).
Fonte: Epex.
CASA DE MÁQUINAS E
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS*
A casa de máquinas deve situar-se o mais próximo possível do tan-
que e em nível inferior ao da água da piscina. Esse posicionamento
evita o emprego de tubulações extensas, proporcionando menor
custo na construção e escorvamento automático das bombas.
Recomenda-se que a área da casa de máquinas seja, no mínimo,
duas vezes e meia maior que aquela ocupada pelos equipamentos
e que o pé-direito seja no mínimo de 2,3 m. O local deve ser bem
iluminado e ter boa ventilação, com piso lavável dotado de sistema
de drenagem e parede revestida de por material não absorvente
de umidade. A área de ventilação deve ser pelo menos igual a 1/4
da área do piso e o iluminamento no mínimo de 250 lux. As portas
devem abrir para fora e ter largura mínima de 0,80 m.
As partes constituintes de um sistema hidráulico para o
funcionamento das piscinas são: canalização e bocal de alimen-
tação (da rede pública ou de poço semiartesiano); canalização e
bocais de aspiração; canalização e bocais de retorno; canalização
e grelha de drenagem de fundo; canalização e ralos para dreno de
quebra ondas.
A piscina pode ser abastecida com água proveniente de qual-
quer fonte. Porém, só poderá ser utilizada quando a água, após
sofrer tratamento físico e químico, tornar-se salubre e segura. A
Norma NBR 10818 regulamenta as condições exigíveis da qualidade
358 ' Pro jeto de Piscin as Jacuzzi. de água de piscina.
É importante ressaltar que, se o abastecimento ou reposição o
u
de água da piscina for feito a partir da rede pública ou predial de e
água potável, é imprescindível a separação aérea entre o ponto de
....
<O
~
:,
alimentação e a água da piscina, para que não exista a possibili-
dade de contaminação da água potável. Sempre deve haver uma
...C"'
!lS
Filt ro
Manômet ros
Esgoto - -
Aspirad or - ===::=::::;::=====::::llc:::::::;'l
Dreno _ ___.___._ _ _ _ _-.-i o
E
Bomba B
<ll
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1
Sucção
Visor d e
ret ro lavag em
Esgoto ==:cC::==éc::l ~=9~~=-.:'.."::.=-::=~=
359
Fo nte: Jacuzzi.
AQUECEDORES DE PISCINA*
Existem três formas de aquecimento de piscina: o sistema solar,
a gás e de bombas de troca de calor, que funcionam com energia
elétrica.
Embora exista grande diferença com relação à fonte de energia,
o esquema hidráulico desses sistemas de aquecimento são bem pa-
recidos: uma bomba hidráulica leva a água da piscina até o elemento
aquecedor, de onde retorna aquecida. O controle de temperatura
é feito por meio de sensores que fazem o sistema ser acionado e
desligado, mantendo o aquecimento no nível desejado. A potência
necessária para o aquecimento da água pode variar, por exemplo,
de acordo com aa região onde a piscina está instalada, se ela está
em ambiente interno ou externo, se a piscina está "enter rada" ou
em local com laje. A área da superfície da água também deve ser
levada em consideração, pois é a via pela qual se dá a maior parte
da perda de temperatura. Quanto às instalações, normalmente se
utiliza o PVC e o prolipropileno.
361
Bomba de calor
É um equipamento, estruturado em um gabinete, que absorve e
transfere o calor retido no ar externo para a água da piscina. A bom-
ba funciona, basicamente, como um aparelho de ar condicionado
invertido. Ela remove o calor do ar externo e o intensifica com um
compressor. O calor então é transferido para uma serpentina, por
onde a água passa e é aquecida. O equipamento é projetado para
ser instalado ao ar livre e é escolhido de acordo com o dimensiona-
mento da piscina. Porém, é economicamente inviável para pequenos
tanques de água (até 800 litros).
Bomba de calor
Aquecedor a gás
O aquecedor tem um queimador abastecido com gás. A água circula
por tubos trocadores de calor que passam sobre as chamas, esquen-
ta e retorna à piscina. Há equipamentos que utilizam gás natural e
gás liquefeito de petróleo (GLP). É um sistema recomendado para
projetos menores, ou como um sistema auxiliar de aquecimento.
Aquecedor a gás
362
NORMA DE DESEMPENHO
NBR 15.575 (PARTE 6- INSTALAÇÕES
HI DROSSAN ITÁRIAS) *
Após anos de revisão e debates, está em vigor a Norma de Desem-
penho (NBR 15.575:2013 - Edifícios Habitacionais - Desempenho),
publicada em fevereiro de 2013 pela Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas (ABNT). O texto institui nível de desempenho míni-
mo ao longo de uma vida útil para os elementos principais (como
estrutura, vedações, instalações elétricas e hidrossanitárias, pisos,
fachada e cobertura) de toda e qualquer edificação habitacional.
A parte 6 da ABNT NBR 15.575 Edificações Habitacionais - De-
sempenho aborda os requisitos para os sistemas hidrossanitários,
compreendendo os sistemas prediais de água fria e de água quente,
de esgoto sanitário e de ventilação, além dos sistemas prediais de
águas pluviais. O texto trouxe duas questões até então não con-
templadas em normas prescritivas de produtos hidrossanitários:
a vida útil e o desempenho acústico, esse último apresentado em
caráter informativo nesse primeiro momento.
Com a ent rada em vigor da NBR 15.575, os maiores esforços por
parte de construtoras e projetistas devem se concentrar na forma
de análise dos projetos e na aquisição de componentes, conside-
rando que o sistema hidrossanitário terá de atender aos critérios
de desempenho e de durabilidade. Tornam-se necessários detalha-
mentos de substituição de componentes, previsão das manutenções
periódicas e instruções sobre como fazê -las.
Na aquisição de produtos, aparelhos e equipamentos, devem
ser utilizados aqueles que comprovadamente atendem às normas
específicas. Para tanto, pode ser consultado o site do Programa ' NAKAMURA, Juliana. Nor-
Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) para ma de desempenho - Parte
cada produto-alvo, e selecionar o fornecedor qualificado de maior 6 comentada: In stalaçõe s
conveniência. Cabe ao setor realizar constantes revisões normativas hidross anitária s. Téchne,
São Paulo, Pini, n. 201, p. 38-
de seus produtos, prevendo inclusive ensaios de envelhecimento
41 , dez. 2013.
que simulem as condições de uso mais frequentes. 363
Em especial no caso de sistemas construtivos inovadores, a
concepção de instalações hidrossanitárias aparentes, ou que pos-
sibilitem manutenção e substituição de componentes de forma a
manter a integridade dos subsistemas, deverá ser objeto de análise e
estudos. É importante ressaltar que a vida útil do sistema hidrossa-
nitário é menor que a do sistema estrutural e das vedações verticais
externas e, portanto, passível de substituição com maior frequência.
Além dos requisitos de atendimento obrigatório, a norma apre-
senta recomendações, como o uso de aparelhos economizadores
de água (torneiras com fechamento automático, por exemplo), e
de soluções que minimizem o consumo de água e possibilitem o
seu reúso. Segundo o texto, a água tratada e as águas que forem
reutilizadas não devem ter comunicação, evitando qualquer tipo
de contaminação.
Questões como segurança de utilização, impondo temperaturas
máximas nas saídas de água quente, também são contempladas,
destacando o desempenho das instalações em operação. As bacias
sanitárias, por sua vez, devem ser de Volume de Descarga Reduzido
(6.8 L, como já especificava a NBR 15.097-1 -Aparelhos Sanitários
de Material Cerâmico - Requisitos e Métodos de ensaio.
A Norma de Desempenho também aborda a durabilidade e
vida útil do sistema hidrossanitário (ver Tabela 25.1), sendo que o
conceito de "Vida Útil de Projeto (VUP)" é descrito na parte 1 da
NBR 15.575- Requisitos Gerais como o período de tempo em que
determinado sistema manterá o desempenho adequado, feitas todas
as manutenções e garantidas as condições de uso.
Para que a vida útil mínima seja atendida, dada a complexidade
e variedade dos elementos que constituem o sistema hidrossani-
tário, deve-se considerar que os componentes podem apresentar
vida útil menor que do que aquelas estabelecidas para o sistema
hidrossanitário como um todo.
É importante ressaltar que a vida útil também é função da
agressividade do meio ambiente, das características intrínsecas
dos materiais e dos usos. O projeto deve fazer constar o prazo de
substituição de peças ou produtos e as manutenções periódicas
pertinentes.
364
o
X
Tabela 25.1 Exemplos de vida útil de projeto (VUP) Q)
e:
VUP (anos) <
Parte da edificação Exemplos
Mínimo 1ntermed iário Superio r
Reservatórios de água. 28 2 10 2 12
365
Figura 25.1 Desempenho x tempo - a influência das manutenções
periódicas no cumprimento da vida útil de projeto (VUP).
Desempenho
.. I
Desempeoh~-:::::;;~~-------------------
·- - - - - - - - - - - - - - - - -- - -
· · · · · · · · · · · · · · · ·~ - - ·
Tempo
366
AIDAR FERNANDO HENRIQUE. o incômodo ruído das instalações hidráu-
licas. Téchne, São Paulo, n . 35, p. 38-42 , jul. /ago. 1988.
ALVES, CASTILHOWOLNEY; ZANELLA, L UCIANO; SANTOS, MARIA FERNANDA
LOPES Dos. Sistema de aproveitamento de águas usos não potáveis.
Téchne, São Paulo, n. 133, p. 100-104, abr. 2008.
ALYANAC, AvIGAD; SARAVALLE, RICARDO; RocA, BAZÁN MIGUEL. Sistema
predial de água fria e quente em polietileno r eticulado (PEX).
Téchne, São Paulo, n. 44, p. 53-56, jan./fev. 2000.
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nico de alvenaria. São Paulo: Projeto Editores Associados, 1992.
BAsso, AoMIR. Notas de aula. São Carl os: Escol a de Engenharia,
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BAYEUX, PEDRO. Caminho da especificação. Téchne, São Paulo,
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CATÁLOGOS
ABs K ENT
ACQUAL!MP K NE P LAST
ASTRA L ORENZETTI
B ARBARÁ M IZUMO
B osc11 M ONTAGE
B RASILIT M ONTANA
CARDAL M ORGANT
CELITE NIAGARA
CLARIDON Nrnco
CoRONA ÜRBIS
D ocoL R IVOLI
E LETROLUX SIEMENS
E LUMA SoDRAMAR
Epex SoLETROL
F ABRIMAR T ECVERDE
F ORTILIT T II ERMERÔ
l NCEPA T UPY
JACUZZI W IRSBO
KDT 371
NORMAS TÉCNICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 5648/77 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água
fria - Especificação.
NBR 5680/77 - Dimensões de tubos de PVC rígido - Pad ronização.
NBR 9442/86 - Materiais de construção - Determinação do índice
de propagação superficial de chama pelo método do
painel radiante.
NBR 10184/88 - Coletores solares planos líquidos - Determinação do
rendimento térmico.
NBR 10185/88 - Reservatórios térmicos para líquidos destinados a
sistema de energia solar - Determinação de desem-
penho térmico.
NBR 10540/88 Aquecedor de água a gás tipo acumulação - Termi-
nologia
NBR 10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais.
NBR 11852/92 - Caixa de descarga - Especificação.
NBR 12269/92 - Execução de instalações de sistemas de energia solar
que utilizam coletores solares planos para aquecimen-
to de água.
NBR 3969/93 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento com-
plementar e disposição final dos efluentes líquidos
- Projeto, construção e operação.
NBR 7198/93 - Projeto e execução de instalações prediais de água
quente.
NBR 7229/93 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos.
NBR 12693/93 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
NBR 12904/93 - Válvula de descarga - Especificação.
NBR 13194/94 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para
con dução de água e outros fluidos - Especificação.
NBR 5590/95 - Tubos de aço carbono com ou sem costura, pretos ou
galvanizados por imersão a quente, para condução de
fluidos - Especificação.
NBR 5899/95 - Aquecedor de água e gás tipo instantâneo - Termi-
nologia.
NBR 6452/97 - Aparelhos sanitários de material cerâmico.
NBR 5626/98 - Instalação predial de água fria.
NBR 9441/98 - Execução de sistemas de detecção e alarme de in-
cêndio.
NBR 14100/98 - Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos.
NBR 5648/99 - Sistemas prediais de água fria - Tubos de conexões
de PVC, 6,73, PN 750 kPa, com junta soldável - Re-
372 quisitos.
NBR 5688/99 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e
ventilação.
NBR 8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e
execução.
NBR 10898/99 - Sistema de iluminação de emergência.
NBR 13103/00 - Adequação de ambientes residen ciais para insta-
lação de aparelhos que utilizam gás combustível.
NBR 13714/00 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate
a incêndio.
NBR 9077/01 - Saídas de emergência em edifícios.
NBR 14432/01 - Exigências de resistência ao fogo de elementos cons-
trutivos de edificações - Procedimento.
NBR 6118/03 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.
NBR 9575/03 - Impermeabilização - Seleção e projeto.
NBR 10281/03 - Torneira de pressão - Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 8130/04 - Aquecedor de água a gás tipo instantâneo - Requisitos
e métodos de ensaio.
NBR 9050/04 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
NBR 15253/05 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento
metálico, para painéis reticulados em edificações:
Requisitos gerais. ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
NBR 15527/07 - Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em
áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos.
NBR 10283/08 - Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos
sanitários - Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 14799/11 - Reservatórios poliolefínico para água potável - Re-
quisitos.
NBR 14800/11 - Reservatórios poliolefínico para água potável - Ins-
talações em obras.
NBR 15097/11 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Requi-
sitos e métodos de ensaio.
NBR 15575-1/12 - Edifícios h abitacionais - Desempenho - Parte 1:3
Requisitos gerais.
NBR 15575-6/12 - Edifícios habitacionais - Desempenho - Parte 6:
Requisitos para os sistemas hidrossanitários.
NBR 15575-6/13 - Edificações habitacionais - Desempenho (Parte 6 -
instalações hidrossanitárias).
NBR 15253/14 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento
metálico, para painéis estruturais reticulados em
edificações - Requisitos gerais.
373