70.00%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00% 22.63% 22.83%
22.00% 22.00%
20.00% 15.91% 15.94%
8.38% 8.41%
10.00%
0.00%
2 quadrimestre de 2020 1 quadrimestre de 2020 3. quadrimeste de 2019 2. QUADRIMESTRE DE
2019
Títulos que podem ser emitidos, segundo a lei das S.A. São
títulos emitidos por sociedades anônimas: Ações, partes beneficiárias,
debêntures e bônus de subscrição. As partes beneficiárias, por força do
art. 47 da lei 6.404, só podem ser emitidas por companhia fechada. Daí
temos as 3 reservas de capital do art. 182 §1°: Reserva de Ágio na
emissão de ações, Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias,
Reserva de alienação de bônus de subscrição. A Reserva de Correção
Monetária do capital realizado está prevista no art. 182 §2°.
Avaliação dos bens do capital social. A lei das S.A. , no seu art.
8°, afirma que a avaliação dos bens que comporão o capital social será
feita por 3 peritos ou por empresa especializada. Fala ainda que o
estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em
moeda nacional.
Art. 200 da lei das S.A. O art. 200 da lei 6.404 fala que as
reservas de capital somente poderão ser utilizadas para absorção de
prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de
lucros, resgate, reembolso ou compra de ações, resgate de partes
beneficiárias, incorporação ao capital social e pagamento de dividendos
a ações preferenciais. Pode ser que na DRE seja apresentado prejuízo
(agora fala-se no resultado apresentado na DRA). Nesse caso, para a
absorção do prejuízo será utilizado o lucro acumulado, depois as reserva
de lucros, em seguida a reserva legal (que é uma reserva de lucro) e, se
não forem amortizados todos os prejuízos, será utilizada a reservas de
capital. Para resgatar, comprar ou reembolsar ações será utilizada a
reserva de capital. A amortização de ações representa o desembolso de
valores correspondentes às ações no caso de liquidação da entidade; o
resgate de ações compreende a retirada de ações definitivamente de
circulação e o reembolso de ações é o pagamento do valor das ações
aos acionistas dissidentes.
Exercício social. O art. 175 da lei das S.A. diz que o exercício
social tem duração de 1 ano e a data do término será fixada no estatuto.
Só que na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária o exercício social terá duração diversa. Não se pode afirmar
categoricamente que o exercício social tem 12 meses. A lei 6.404 não
obriga que ele coincida com o ano civil. A data do término tem que ser
fixada no estatuto. Se eu constituo uma companhia no dia um de
dezembro, ou o exercício social terá um mês ou terá um ano e um mês.
O término do exercício social não deve coincidir com o ano civil
obrigatoriamente. É obrigatório que o término do exercício social esteja
fixado no estatuto.
De acordo com o art. 199 da lei das S.A., a Reserva legal mais a
Reserva estatutária mais a Reserva Orçamentária mais a Reserva
especial têm que ser menor ou igual ao Capital social. Porém a Reserva
para contngências, a Reserva de invcentivos fiscais, a Reserva de lucros
a realizar e as Reserlas de lucros específicas dpodem ser maior ou igual
ao Capital social. Se o saldo da Reserva legal mais Reserva estatutária
mais Reserva Oramentária mais a Reserva especial ultrapassar o CS, o
excesso deverá ser aplicado na integralização do CS ou no aumento do
CS.
A DRE está prevista no art. 187 da lei das S.A. A DRE é uma
demonstração dinâmica, onde estão todas as contas de despesas e
receitas de um período, organizadas de acordo com o art. 187 da lei das
S.A. Começa-se com o que é mais operacional até o menos operacional.
Primeiro tem-se o faturamento, menos o IPI, que é a Receita Bruta de
Vendas Eu começo da Receita Bruta de vendas ou de serviços, tiro as
vendas que não se realizaram, como devoluções, cancelamentos,
abatimentos, descontos incondicionais concedidos ( aqui consideram-se
as devoluções de vendas e não de compras e os descontos
incondicionais, que são aqueles praticados de forma genérica), tributos
sobre vendas (ICMS, PIS, COFINS e ISS -lembrar que o IPI é por fora ),
para chegar-se à Receita líquida. A Receita líquida menos o custo da
mercadoria vendida menos o custo dos serviços prestados menos os
custos dos produtos vendidos é igual ao Lucro Bruto (pode-se ter
prejuízo bruto). Se eu dividir o lucro bruto pela receita bruta de vendas
terei a marge de lucro bruto, um grande indicador. Despois terei
despesas gerais ou administrativas, despesas comerciais ou de vendas,
mais ou menos o resultado financeiro líquido (mais ou mens outras
despesas. Quanto às despesas gerais administrativas é necessário
detalhar as folhas de pagamentos e os gastos em geral, como as
despesas comerciais e as despesas de vendas. Fretes, brindes,
marketing e gastos relacionados às vendas devem ser detalhados e
segregados. O resultado financeiro líquido agrega as aplicações
financeiras, receitas de juros, despesas de juros sobre empréstimos,
despesas de custos bancários. Nas outras receitas estão as receitas de
aluguel, as receitas de dividendos, as despesas com doação e o MEP.
Depois das deduções chegamos no lucro operacional, seguido das
outras receitas e outras despesas,. As outras receitas e outras despesas
apareceram depois da mudança da lei 11.638, que disse que não
existem mais resultados não operacionais, passando a entender que
tudo que a empresa faz faz parte da operação, não existindo resultados
não operacionais.Hodiernamente não existem mais resultados não
operacionais e os resultados excepcionais aparecem em outras receitas
e outras despesas. Um exemplo é a venda de imobilizados, intangíveis e
ações que estavam no grupo investimentos, o resultado ficará em outras
receitas e outras despesas. Depois das outras receitas e outras
despesas ve o lucro antes do IR (na lei vem escrito lucro antes do ir pois
ainda não existia CSLL). Do LAIR eu tiro as despesas com IR/CSLL, as
participações societárias e chegarei no lucro líquido do exercício (lucro
líquido contábil). A última informação da DRE é o lucro líquido dividido
pela quantidade de ações.
CPC 31. Deve-se estar no estro de todo gestor que o ativo não
circulante mantido para venda em operação descontinuada deve ser
mensurado pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos
as despesas de vendas. O cotejo entre o valor justo líquido das
despesas de vendas e o valor contábil, dos dois ou menor, é que
determina a mensuração, consoante o CPC 31 Ativo não Circulante
mantido para venda e operação descontinuada.
O art. 183 tem sua redação dada pela lei 11.638 de 2007. Inciso
VIII do art. 183: os elementos do ativo decorrentes de operações de
longo przo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados
quando houver efeito relevante.
Alienação. Para a lei 8.666 de 19993, no seu art. 6°, inciso IV,
considera-se alienação toda transferência de domínio de bens a
terceiros. O gestor deve estar multíscio que a alienação para fins
licitatórios envolve toda e qualquer transferência de bens a terceiros.
Medida provisória que criou o pregão. A Medida provisória n°
2.026 , de julho de 2000, criou a modalidade licitatória pregão somente
para o âmbito federal. Inicialmente, a medida provisória só previa o
pregão para a União, mas em 2002 a MP foi convertida na lei 10.520,
que ampliou o uso do pregão para os demais entes federativos.
Passivo nas leis das SA e nos CPCs. A Lei das S.A. fala que o
passivo é composto pelo passivo circulante, passivo não circulante e
Patrimônio Líquido. Já os pronunciamentos contábeis afirmam que o
passivo e o patrimônio líquido são grupos separáveis. Na lei das S.A. o
Patrimônio líquido está dentro do passivo, já nos CPCs eles são
separados. Isso acontece pois a lei 6.404 é antiga e vem com esse
posicionamento “inadequado”. Já os CPCs são mais modernos e
consideram o passivo “uma coisa” e o patrimônio líquido “outra coisa”.
Ativo realizável a longo prazo na lei das S.A. Para a lei das
S.A., os direitos derivados de vendas a sociedades coligadas ou
controladas serão classificáveis no ARLP. Além dos direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, o ARLP abarca os direitos
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes do lucro
da companhia. Para serem ativos realizáveis a longo prazo, tais direitos
não devem constituir negócio usual da companhia, não podem estar
relacionados aos negócios usuais na exploração do objeto da
companhia.