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(GOHN, 2006, p. 28) A educação existe onde não há a escola, por toda parte pode haver
redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra onde ainda
não foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal centralizado.
(BRANDÃO, 2007, p. 13). Para entendemos melhor a diferença entre educação formal,
não-formal ou informal é imprescindível conhecer o que de fato é cada uma. Porém,
mais que entender, é preciso reconhecer a importância que cada forma de educação tem
e exerce na sociedade. Falar de processos educativos requer cuidado e atenção para não
gerar distorções, pois não se trata de enaltecer uma forma em detrimento de outra, mas
de perceber que a educação é inerente ao ser humano e, portanto existe onde há vida
humana. Em si tratando de educação fora dos espaços formais, vemos que ainda não há
uma aceitação geral, mas isso também não nega sua existência, tão pouco nega sua
colaboração no processo educativo do individuo. Talvez, haja pouco espaço na
sociedade para reflexão acerca dessa realidade, ou, não atentamos para sua ocorrência
mesmo estando inseridos nela.
Educação provém do latim educere que significa extrair, tirar, desenvolver. Representa em sua
essência a formação do homem durante sua vida orgânica. Por isso, tem sua essência social,
ou seja, depende de uma pessoa juntamente com outra para desenvolvê-la. Além do mais,
funciona como formadora de mão-de-obra e da consciência social. Partindo da definição de
um dos fundadores da sociologia moderna, Emile Durkheim, compreende-se melhor como está
estruturada a educação: A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as
gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar
e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados
pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente
se destina” (DURKHEIM apud BRANDÃO,1997 p.71). A educação, segundo Durkheim, concerne
um mecanismo social de transmissão de valores que a sociedade julga ser melhor.
Tendo entre os referenciais autores como Hespanha (1982), Saviani (2003), Vázquez
(1968), atrelados à concepção do materialismo histórico de Marx & Angels(1986), os
quais elucidam a história da sociedade humana, em diferentes épocas, através de fatos
materiais, essencialmente econômicos e técnicos, o que influi diretamente na discussão
pretendida, diretamente vinculada à construção humana coletiva e individual. Esta
Educação escolar