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  • M - BOKOLO, Elikia. África Negra, História e Civilizações (Tomo II) PDF

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    AFRICA NEGRA HISTORIA E CIVILIZACOES ‘UNIVERSIDADE FEDERAL. DA BAHIA Do eat Rost nia Rogiio Bastos Leal t. EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Dione iva Goat os Gar Ros Cont ada —— Angel Seat ert Sepa ‘Albers es Novas Splemes ‘tee Faro Mendes reli de Cua 8 Hl Mati Vil de Neri Camargo AFRICA NEGRA HISTORIA, E CIVILIZACOES ‘Tomo Il (Do século XIX aos nossos dias) Elikia M’Bokolo ‘Com a colaboracio de SOPHIE LE CALLENNEC e de THIERNO BAH ‘Tradugao de MANUEL RESENDE Revisto académica da traduZo para a ediggo brasileira DANIELA MOREAU \VALDEMIR ZAMPARONI Assistente: Bruno Pessoti EDUFBA | Case das Africas | 2011 “Titulo Original: Aique Noire - Histoire et civilisations ~Tome I (publicado ne coleso: Université francophones » AUPELEUREP) ‘© HATIER, 2008 Capa e eitorato eletronica "ea Valera Solowier Mapas Rodvga Oya Sabie Projtogriica Alana Gangs de Carsatio Projeto torial Histéras a0 Sal Jost Mur de Carvalho (URE. Lita Mori Schwarcz (USP) «Vallee Zamparni (UPBA) (cordenator) Revisto Desa Moree Sie agente carn ma bem acta Ss cance Simca tee cea assis an sina ops ‘ERUERS eaae SRN aap eee arene sae getters 1, Aes, tren tat. 2A Sy Sar Che, LL Cain Ct 1 ska i ean i! toon ‘Tados os dceitos par a edo brasileira reservados 60 (Centro de Estudos Afro Orientals -CEAO, FECH/UFBA EDUFMA CASA DASAFRICAS us Bardo deerme, «/0 RuaJecipors 8 ‘conus de Onion, Sader 3A Sap hula SP- Brasil aor7o11s 01256:110 ‘yes (1) 3285-6168 neo $511 3801-1718, lubaeuttabr coodaabiesgacutastreas.ong be womediliutabr rmesradeats org be A presente edisfo conto com o apoio a SEPHIS — Sout South Exctunge Programe for Research onthe History of Development, Amsterdam. SEPRIS ie PREFACIO PREFACIO DO AUTOR A EDIGAO REVISTA ARICA NEGRA - DOCUMENTOS L ‘GUERRAS E ESTADOS: A AFRICA POLITICA NO SECULO XIX 25 1 EXFANSKO, NUADICKO, MODERNZAGKO 26 A.O Reno Asante gues edlnimia ds ordem poles 1. Os inperatvos da epost ne El ri, 27 2 A comodo do ods, 29: 5 riz plcias dnd dl rls, 93 38 BLOReino Ramm: x apatta na moderidade 1 Os es cangusadrs 38 2. Moye cada nop, 3: A bert co mae, 42 45. C.A regio dos Grandes Lagos: rearganlzao do esparo politico 1 Orginal do epg nears, 46 | 2 Teleia dar oye, 55 | 63. GUERRAS 8 PROCESSOS DENTITARIOS | 63 A. Sardio ocdental ecental: a gueras santas mngubmanas { 1, Os fxr de jt, 6 2, Gaara sta raga scale nea: polis, 62 3A ta crores, 76 7 8,0 Bstao Zu: Mlecane : 1 A cscs de Cah 77 : 2 Reforma lar eco esl, 72 3. Vlei coogi #2 85 semort Tour a rerelgto Dhue 1 Of de Base, 66 2. Ofacr mar, 87 3. Onn stars pola, 89 93 ll, CONSTRUGAO, RECONSTRUGKO E MODERNIZACAO, ETOMAE MADAGASCAR 94 A. rapmentaro raiiade LA fragment plea, 94 m2 me ry ws 2 tame aber, 86 2 oer edna inns 99 B. Gucra e alte Asura cong, 102 2 ena aia. 105 5 Contr do Ee stays monde na pe, 107 4 Comtrade emda ee Madepasa, 110 esas essangiat SLA Ea fue angering, 116 2 O ining gle fom. mage, 118 1LSITURAS COMPLEMENTAIES EnpansS, eo moderizaio Gara proesos encos Reconstr e moderate. a a 15 ry us 17 18 196 2s NO SECULO XIX 1. CONDICIONALISHOS EXTERNOS E TRANSFORMAQORS INTERNAS ‘.Abollonisme,haranitsar eer 1 Somers eR» dana 123 2 Inpro 130 3. OrNepas ea bain, 135 Represioe clases: leno desapareimento db eco nese 1. OP Un, pa ds rs pits, 129. 2 Asani: wn rca pase 182 5 alee formes da ore, 146 CA sscanso do comico ito 1 Gets da mado, 150 2. Addr miter eds ths, (51 5. Um emtioem pln expan 194 1. A AFRICA OCIDENTAL TRANSICAO E REESTRUTURAGAO, Aisi ese 1, Ore i slo prise comin, 158 2.0 fe Saplomays cals 165, B A revo alcaginase 1G ent dedind ipl, 171 2. Osment 187 {Credo aces comers laces 1 dea dos pros. 198. 2. Barter ep ieias 202 3.0: dn eta ea ae cnt, 213 IU ARICA CENTRAL CRISES = MUTAGOES Javon gabones: uma long ise dereccoversto 1A pretinca de vlhsescmereis 218 "MUTAGOES, EXPANSOES; ECONOMIAS E SOCIEDADES 2. Snes i arts, 221 2 Aa pana cam ene rp, 221 224 8.0 en do grande omdzi congls 1. Dodi an Pol Ml: naan dost, 228 2. Orie Cmgy vos per de pun 29 24 C.Ospao Mso-tiiano TA ill sone dn pore em ingle, 235 2 A exacted e297 5. Br Alito des grag oe laos 241 243 NoTAS 244 LEITURAS COMPLEMENTARES 244. Condcionaiamos extern tansfomagiesineiees 2u4 a Kedea Ociena: rans e eesrurrao 245 A Aiea Cencal 27 7 (© AVANGO DAS FRONTEIRAS 248 1, O.COMERCIOTRANSAARIANO AS SUAS FRONTEIRAS 249 A.Do Mediterraneo an Sudo: un geograa ce ebidade 1. O ian Marncorarmad Niger ura prspeiade bls 251 2. Oi il Salo ana exo coin 254 3. One Grom Slo wna romero, 258 260 8.0 Fito: 2 expansio ds fous srabo-napulmana TO bpte eo oat eral. 250 2 cols de sad aes ries, 263 3. A lets pei 257 271 ZANZIBAR EA FRONTERA SWAKILL 271 Zana uma conami expansionist, 1 Eero eps, 273 2 afin eis, 27 280 B. Bin. pore apa 1. Gait oil 261 2. Oneal 282 2. Osa donoe 285 286 C. Opéra comesca 1 Ome do inp, 235 2 Applies alumni 207 3. Nts rgn de npn 288 1289 D.adutares, coopearo e eistnea das sociedad condnentst 1, Rona ecambe, 288 2. Rafa sl 291 295 IL RANTUS, BOERS BRITANICOS: TURBULENCIAS FRONTEIRICAS ECOLONIZAGAO RASTIJANTE 205 A-Frame emerge de ama sold clorat 1 Ox rncs no Cal, 295. 2 Ossi de oni, 296 om am us 25 35 ns B Osbritdncas es ener colnet 1. Geof ang-bre 298 2 mmb Beb 300 (COs atcanos pert a ont dos bancos 1 Aegurats 301 2 Arg ds ato 303 4s poor as 308 D.Os untae earorado sere T-PRELUDIO DA PARTILAA 13.0 ewopeos na Afe:vna penta eta mas regular 1 sae gonna Aen Cea 308 2 Ads onl 312 2A Ae nl 313 3. Os carpus perante a Abe: um intersse react, th ae cd ez als ps. I Aeesplre, 314 2 Orel, 318 5. dng da ag a Ae reas, 321 Novas gtr URAs COMPLENENTARES ‘O come rnearena 3 suas onteins ‘Attcreea sal ant. Bots Biilcos Prebicnda pu v 0 cy ou ‘CONQUISTAS EUROPEIAS E RESISTENCIAS AFRICANAS ca. 1860 ~ea. 1910 1 O.CONTEXTO APRICANO:O BITO DA CRISE [craigs renovarespoleae 1 Orla std 392 2. Os ado tae 333 2B. Consens cofitos 1 Asche seit, 396 2A gent dope 537 5. as lat oe und eteie 339 4. Ofori 240, Guerra epee 1A pase: am ec pried, 42 2 pros ngs, 32 5: @areamons 385 15 O INPERIALISWO COLONIAL ‘tim dete ncrminivel Ofer einen 348 2 Oster nn emis 350 2 Or ares depres 352 ss2 2 hte Ot «cogs gs mone eels { ee aa | i oesow as asp aco eine See eee a ee | SEtmtb et fea ena ae cee ee re ee Leese x aio as mae ieee oan ) retorts See ae Cee eee Sei amore asec 0 az romano radon co. preening Ape i 39 Le ns SSD cote econ 08 sos coma lo ts" eon ent 3h conejrnmae 1 cen eae wa Notas 42 UsrTunAs conPtenNTARES i 223 O conan aca, o mito cise | 4223 Olmperalsmo cli | 423 Conquistadores resents | 24 A pois oa colonial { ay aero eee IDADE DE OURO OU CREPUSCULO DA COLONIZACAO 228 L MHIPIBOARELO A ARICA {25 A Sldatosecarepadores nico 1 Dates er dr extrema. 428 ; 2. Asotin dy exon 420, 5. femidovlinia 432 | 4 ago fei e humana, 334 4B Ai, tea de combate, 1A purr cape fren 35 2. Asgrndesempor 498 | 1910-1940 | “a 458 458 “6r 80 wo 03 pafonco de puta e mugs econincas Les deur 88 2 ane ema cnt, 38 4 onset pri #10 Dibtuagsea soci eos 2 Doses dai mutes ss $42 2 Meer pots, 462 2 Opal dren ue ca, 49 1 CONSENSO POLITICO E MECANICA ADMINISTRATIVA (£6 eno dade colons Leconte ct deans, 86 2 O cet muse 437 2 afensnes eos 48 Adina clena: onesies courts 2 tage nin ale 452 ° 2 Seem ee ass, 453 2 Ata, $58 4 pte pec“ 485 soctlgia de clonizero: tore, colboradare edemiaas Or redo mato” 458 2. Organi orcas 461 5 ingen, 463 M.A BXPLORAGKO ECONEMICA ‘AcBaporaaoeplagartiploge Paso de pean $67 2. Aconminde ops 468 2 Ammonia peng 473 1 Asscnaie wie, 47 B.A lgulns de ura condi 1 Mora sen bce 482 2 Comicon coma 481 5S tmstinetr nares 84 4 Oh armas enangeto 0nd, 488 (CA cise dos ans 1930 1 Gapeatisnn terveconi, 491 2 Aen gr 83 Ae mers, 395 .O lar doraemon ecoramia 1 fone utc conta? $27 2. As moienier anno mt ogre #99 2A ene dr dates, 500 Ialssh0 # ESCOLA, INSTRUMENTOS DA COLONZAGAO ‘Octane dic 1 minions awl apa, 55 2 ne downer dr mis. 507 B,Aceal for beacon 1A poli feat, 51 2 aSesmcuns deci, 515 0 a su ss7 Ey sm om 96 as 8 8 ‘8 er cae oo 0 noms LerTURAS COMPLEMESTARES 1514-1918 aplo = Aésca Consenoo police emecininediinirasva ‘Resploracio ecndmicn ‘Mision, netrumentos da colonlafo wt “OS CAMINHOS DA EMANCIPAGAO [, 180-1940: RESISTENCIAS ININTERRUPEAS 2. As rtd popelre:pemancla elnovectes 1 Asesinas opel ena 523. 2 Umum via de est ppa aig, 529 1 Odsgertarpltco 1 O pape dass, 52 2 As nes foes sic, SS 1, 1999-1945: ACELERAGAO ‘AO envelvaneto da Aten ra ge 1 var eof ros afta, 58 2 Aontduio cemanca 553 8. Cepiseste do homem trae 1 ages psa, pegs egy, 5 2 Aes 570 3: Deon ou « Mande ergrese do porsficisn, 572 HL AEMANCIPACKO ‘tis ambiente no¥0 1A tyne, 575 2. Ao nas mrp, 576 3. As mura candies sc 508 4 cere dec pies, 588 BOs movimentcs pins 10 movin sind 596 2 Orpen: pais. 60! 5 Grmindr deat pti, 613 srr URAS COMPLENENTARES 1860-1940 resisted alters 1999-1845: eaceleacio emancinsio| vu ‘A AFRICA INDEPENDENT 1. DEPENDENCISS, DESENVOLVIMENTO E GLOBALIZAGAO ‘A.A dies nama aed mundial em muarso 1 Aveda fico on gto 2 OUA, tae ogues, 631 2 Margins de Ace tas aia 23 618 rs 68s as on 708 m m mt ns ns ns ns ns n6 ne m8 I CONSTRUGOES RSTATAI RECOMPOSIGDES FOLITICAS ‘AA Mica dos Estado mito reais 1 Separatinos esse 609 2A abd ds fas cli, €51 5. hla ana oneness, 653 2B. Onsem edesondem poieas 1A rapide plain pl, 635, 2A veda tress “prio Bebo nacs,658 5 ems i gets drecrdicC64 4. ese eri, 573 UU UM ReNAscIaETO AERUCANO? 1A Forescimenso as dates clas 1, Bada pals atm’ 676 2 Menger ars eas, 678 2: Cae poplar esate eb, 637 1B. O revrnag da proceso pan-afzanos 1 abled meni ites si, 657 2 Ania nro 70 (© Nove dindeiasuitrne 1 Ov agrapanante rina, 704 2. DuOU Use ean: Ain od oficens dso XXL 707 Notas LETTURAS COMPLEMENTARES Dependéncls, desenolvientaegobalzgio Consrages estan eecamposies policas ‘Um tenascin ales? DIDLIOGRAFIA GERAL [Insrementos de wabalho Aula oro, 715 ont pia, 715 1, Debates etree merle TE Hisiias gras TV Beomplos de Mie reginssenaclonals Pape scans de nga pores VLA INDICE REMISSIVO PREFACIO Exclivo 6, anes deals nade, um manal de isura acon drige-se ‘um pilico dvesfcao de estudantes de stride Literature, de Ciénias Soca Pltcs, de Diseizo ede Economia. A cxginaldade da sua shordagem deve também ata a steno de um pSblico mais aso, curso do deviedaAlica «sense aos problemas fndamentas do mundo coatemportneo. ‘A nogio de "Aisea Negra” rematenos obviamente pare um eepaza seogrfico. Excui a Aca Mediterrnica, mas engloa uma pute do Sera a8 has acdentas do Oceano indica; contudo, sera feitas eepetidasreferncias & ‘Africa Mediternice, pois, sem ela contoante i épocase aoe aber estudados, to ae poderécompreender a evolucéo da Aca Negra, ereiprocamente. $e & certo que a referencia geoprdfea€ clara, o conto propriamente dito da ogo de “Africa Negra” ¢ precsamente um doe objetos dese lvo, Com eft, conforme os pesiocdosconsideraos, os temas rtedes as peropetivasadouadas, 1 Afia Negra emerge, é encaradae enear-e como una ou mila, singular cow fragmenta, Fst lvro & pos, uma eflestohisérca sobre os conroroe, as dlimensdes ea substénia da acanidade. Fai poresse motivoque escohems,além do modo de exposcto exit, «uma aboedagem particular do nosso objeto Esta abordagem implica, em prime lugas proceder aalgumasrejiges. Habitualments, as obras conseradas& Aiea ‘Neg recionam a mattiahistériea em grandes periodos,disinguindoointerior dees grandes conjuntoa geegriios, onde se antculam, ox até simplesmente se justapem,consideraes sobre as unidades polis ~ “etnias, Estos "radicinais"econtemporineos ~ ou sbee as regis, correo rsco de dat 4 Afca imagem de um continents fragmentado cua singularidade assencaria precisamente na adjuncdo harmeniosa on expasva de partcultades ov pa tiulrismes. Além disso, na maieia dessa obrs, x matéi & fequentemente concenraca ums narerocontiaua que, embora apresenteavatager de engar Iz sobre os fits bem esehelecdos, rasta consigoe inconveniente de minorar ‘as znnas cobras, os doeinos de lncerteza os lugares de interpreta confit {Quisemes romper com esses bites “pauls a Atica Negra ser sempre considereda globalmente eas necosiias referencias soscasos ¢20s terenos expecfcs surge, quera slo de exempos, (quer, mele frequentemente and par allmentar elpologits, Ox séculos XIK € “hc esradacos neste obra so subivididos em sequences cronokéycas longs € “fimatiria @ abordada sintétia ¢reraticamente em como de ceros problemas ‘Nio tramos os azontecimentos em simesmos: nfo que o8consideremcs como eseezivels (onimerode marcos cronol6gins apresentados nas enerualbadss snencais do nosso caminharprovaocontrisio), ms porque qusemas preg (revolugBessignlicativas, as matacies principals assim como as continaiades Incperlas Assim, ediviedo habitual entre os peridos “pebcobni!”, “olla” "pbs colonia” pede um pare da sua pertinéaca: entre os tts periodos, Sobreporgs, as nterpenctacdes, as enepesics, aegresses easrecoséncis buecem em grande quantidade, ranto nos dominios relisios, incelctul heal, como no terreno da ecouomia das formasGes politica, aperenemente nats dominado pelasrupmires. Alm disco, a histie propriamente 2oltles, Uisipinscenteal do estas afzesnos, cup apenas dois dos setecaptalos que ‘compéem a obra: mas mesmo a, encontrese els fecundada pelos contribatos dt ‘Amropologa, da Cltneia Politica eda Historia Cultural Hi certumente se compreenden: tase aqui antes de io, de fixer ume insti ds iiaqbesaieanas que peocuracombinar ab carteras¢ as questOe3 ‘apetica da Historia com as das oaras Clncias Soca. afelo XIX (epitloe Ta ty) é sucessivamente abordao de quatro maneiras diferentes isto & a prtt de quatro questbes que nos parecem ser as mais perinentes: ado Esto dot cus vetoes militares, econmices, raligioos e mals lagsmente Sdel6gicos Nib cescimento¢ dos sistemas econtmices na dupa atculaco das pressbes ¢ dos contrbutos exterlores e dos impulsos ¢ dos bloqueins intemos; a do Controle demogrifica, material esimibélic do espago, partindo de uns reflexto Spoiada no conceit de “fronicre’;e, por fitimo, @ da dominaco esrangelre Ge, atena s teses segundo aa quis colonizaso sera um simples episio eum paréntses, prscuta a amplitude dessa dtainao ea realkade da sua ucrioridade, Na verdad, o mio aeulo considera correntemente cio od nlonizaga estudado (cepftuls Ve VP) como no-oensinarém os antwpSiogns Poe soctblogo, a parti do “teen”, e epreventa-se como uma conjantura de ‘Geseguilorio permuneate ede contronto incessente que velo @ tema com & reepropragao pelos efricanos do seu espero e do seu devi © capitulo VIL que procurafornecer ums intreducao @inteligénca da Africa stl, foi conesbido Como um didlogo que cxperemot tea fecundo, ene 2 Socioogi, a Grograis & Lzeraura 2 Hise : ‘ ‘ (0 nosso tratamento do passado eds evolugSes recentes da Aftice Negra pretence pois ser um apices conereta dos procedimentos, dos recursos dos Instrumentos que caracterizam a forma como hoje se esreve a histra "A tarefad leitor sek sem dvds felt, tornando-s mesmo apaziel, esas utlizagio le numneroeae documentos, textos de pore, insubstiuiveis€ sempre apreentados ne seu contextohistSrcocadosestatistcosreoganizados © {quadroscronolgices; mapas destindos localiza os uns economics, politicos € Cults, com asincertezas esi de imaginary, bibiografa que, longe ce procurar Sse exaustve via ssctar intressee indicar pista “pare irrais Jonge"; enfi, atualen, um indice remissivo que quisemos to profuso quanto poste iki NPBOKOLO PREFACIO DO AUTOR A EDIGAO REVISTA Apresentado puma nova versio revista, 0 seyundo volume desta histérla da Altica aparece no exato momento de ancerrar 2 nova lature que alabore sobre © Por umn arrzoade de irs hors em dees do seu chef. O exten Ost Bons Fexeve-o na corte edeu-Ihe por viriasvezes ums rca dota de terras,mlhere, ocnnvos oo, para que padess®ostentar uma sigueza consentines mas Sus8 tminentes fangBes. Gabado plore como sendo, dos ses claboredores,aqucle (he "ha melbor eabera para as negogbes diel" ocupos fungbs elevadas Aon idede relativamente pecoceconselheiro do sane em 1805, com cere tte 25 anos; consehelv do extecto em 1815, apesar das eservas do comandante ‘enichafe que o achave demasiado joven; diplomas efnslmente ingsta do rel, paratadeaos necio estrangelrs, que era posto sto heredico mselevado, “Ass, odercewolviment0 da burecracia fe do talento edo mérto pessoas tum trano to importante como onascimento para aceder aos mais cltos cargos hho Extade. Batre 0s ali funconérios recrutados em vireude exclasivamente te sua competncia, howe a etrangelrs, como o dinamarques Carl Nleson, esponsivel da instruc dos exces, e Muhamad -Ghamiba, lero mucul thanoorgindso de Mampeusi que, a partir de 1817, swornou um dex pinepais Consihelros do esatehoe,reeponsivel pelos assuntos relecvos zos Estados idlamizados do nore Pars mater umacorte sunrooss, exéréo peranentee unsburocia com grande volume de efetves, o Estado Asante ia de mobilizar importantes eeusesfinanceltos easseguta a suarigorose pesto. A agricultra, que tos 08 ‘sjantes do século XIX descever como prosper constitu abave de economia ‘tomeca todos os prdutos neceseries &subsisténcla, bem como 2s produtos \Gescnatos 20 cométclo internacional, em expeclal anor-de-cole, Os rendimentos {do Brtado provitham essencalmente de trés fontes: produco do wabalho dos “escravs da core", einpregados em especial as plantages ena 3roduedo de ‘ouro ou como caregsclres tributes pagos plas “provtcias externas tas de tea a natreza cobrada sobre os recursos das populagDesasanteeaosimiladas. (6 fesouro Pablo (Danpukew) tisha como trea recoliner esses recis0s,gridos pelo Superintendente das Finangas: eram princpalnente caus, desde muito ‘efo utlizados como unidades monetérias,¢ouro.em pé, que eramamontoades ‘num enorme cof de madera feroforjedo (adaha he) -Os direitos de sucess20 ‘onsteuiam ams font imporante de reodimentos: uma lei obrigevigualmence todos os guimpeiros de ouro a depoicar no Tesouro Pablico as pepitas que, como no amtg rein do Gans, eveam ded pra osbene.Snranie finda impose iverson (io alfaeron, pgs) cobras por agetes, Eetorizados fe, pen). Para mera o ee recirns © Esta ith tendtaci por o sou monopo sobre cero prods, em epee ox. decals po esas de Kwa Da ft ausve cna na Companhia dos ercaores do Rel (ita ob) qu beta eign exons ela concert an negate conde ums tpl do roo, deempentnv um pape pine pla omit oli, scl ecco dna er smalraneumere ded poder eta, Centro dedeiso ede nama ont de convergnc. lean sds das tnsuies por Ose Ta cere de 1690, cade desenolveaerpidamence 1817, Bard Beh ema poplar e100 tants ts ‘os ste, escretarnos ext Hutton, para «20 O00 babies, 0 missinseo melodie. B. eeman, gue vston Kuna em 159, avalon ‘i populace ceca de 3 00D habanen ‘Opalicio real situa lest cde, rum ensoerlendio efo de pea a esuuda manunenal dav para Un conaor qu fsa a un Ys plo rede consages unnious in asus er Prana, ee do Conteh de Kuni pare des, etaran atlas dren depress miniscaives eos servo do Tesoro. Os obras ates evista 1005 Consanes pars enblesar cidae e metrs ax ie pbs. Fl raga pasa une ane lig omer ee ni jx stor ich ela ecm 1817,0 asi recipe en ‘dott elemento da rita europea eelabort proje gacon de consi de un el da Clr Kuma ere ua meio osmopolia, talent gue cream aoe ac, sos coon, negocanes de oc, bem como mien entangelcemuimanos¢ europe, tant isan como resets (0s mecanismos de integrasso Haviano Reino Asante fortes tendéncice pares integra, estas tomsvam forma no interior do Estado, sancionando avers nivel, econ6mico e seca ‘2unidadeforjada plo controle poftico. Um dos principais fatores dessa inegroco fei a cago, no infcio do séewlo XIX, de uma densa rede de comunieagies (documento 2). Uma série de esvaias que irradiava da capital, Kum, perma chegars provincas. Quarz grandes eixesviriosecupavam um liga privilegade esse sietema de comanieagSes: a estrada do sul que lgava Kumast as fetorias ceuropeias da costa (Elmina, Assini, Axim, Cape Coast); 2 estrada donor, que se articulava com as pisastransarians ¢levava as grandes cidadescomerciis do Sudio caval (Tambuct, Djenné, Kano, Katsin exc); a estrada que ligne Kumasi 20 grande cero comercial de Bondukur por fi, 0 eo erental que Jevava provincia de Gonjae 20 Dagomba A rede de comunicaces asegurava é ‘uxo de wna gure vviada de produtos,modelande assim as ropes econmicas de Asante, na sua diversdade ¢ na aus complementaridade. Contudo, sts ‘etraas nfo eram apenas um intrumence servgo da economi: possum ‘aonb um carder eszatégico, pois pemiiam a pda mabiliaagto das tropas to conjuto da testo; 5arntthent {documento 3).Dos sete soberanos do séeulo XOX, 6 dois fugirem aregra.Eque, cen dus ceasides,neshuma das te casas cance gui, por diversas es, imPOF ‘seu candidato, que faiitoussubida 20 trono de omens inespendos. lets tin condigdee controversa, Ko8 Kalari e Mensa Bons, cu parentesco com & Tniager de Kaaku Duando€de exci, cveram, lis, reinos muitoperturbads, premaruramente interrompldos. DDoaumento 3: Flee csas rons ce Asante ats con dn Ont au Set # OPO can deh Dun Orta as feeoa7ABT Ose Hat cosr20.41780 ‘opoku ware ‘ases74 revi —_|oseiKeodne aeinnorbianioaiclsa os svan 777-4798 jrremna feta ‘noo reese opeturete | 1800-1823, Ose! Bons | vwzeies jose yew — | sous? vata sworse74 ata dnt — thereto deperto 1384 |Xeatar oe | {asym romps! tees |osata ous a Jeno [Stoves wae Fonte omnes or ke Atak de ha ll 17.372 Novos desafios ‘A cesta debildade esrutural ede longa duragio, a conjuntursexpecifica do stculo XDK velo somar novos fares de perurbac, de divises ede desordens: «essasnovasclvagens exrimiram-se com maior intensiade durante as radicionals| ‘ataas pela sucesso, mas tveram também por eeito dar a toda 2 evolugio co stculo XIK um aspeco especialmente agltado (documento 4. ocumento Asante no staulo XDK marcos zoneléglas ‘800 ~ Sbida 2 ono de rs Bonn (1000 1629, {805-1816 Campanas sare contra sate uA Fat Akeni. Won emer eae 17 ~Trtado de amine env Ast stn Seto Serato Guo) Peer eet 13 ~ Campanha de Asante cote 0 Denk, Wa, 0 Fant © 0 trees no) e2 Bota ene os asates os tics Uae. 15 ata de Dawa: aa 0 cerotade oot, Fant Denia, Algom, © Akama os bcor Ager) 131 ~ Acard de pz gre Asan, os oto eis J Gok Const crbrnbes (a arse Campana ce Aart cont 0 Gos heard entre ovbitincore or eupes conta. “Asante wade o An. Or bitinios estbeiecer ur bun na uno do rtrd tn ao Aap, Krab #20 162 ~beaxsrct atone entra no proetorado nce 16 Sid a tone de Kf Keka (Ab). Trtado de anzade entre or brtincor ee Acwama ages) 1960 = Asanteevade 0 Ke 1809 Asante ana pol ais cova at Asin (Outbre 1er-1674 ———_—Peranto = ameaga asante, of fants podem 2 rotecdo dos iptirico. Gurr ei Avene «ox bros. Dera de ants levonanerto dor povs aemindes Enablement da clos taba da Gott Cos tut Rept de ana), ws -Rorabeecanto do rdem am Asante 179-1880 Esta d dmc rinca na Gol Con. 182 Mensa Bons dao (Maa, Oifeuldade poles Ante. 107 Guerra clam Asante 108 Sida a tomo de Agyeman Pete (Max) 092.1008 Campana de Asante contra Wks. 1894 ~osbrtnicos sham novor cordon com os vnnhosc Ase. cue erent ameosao. 1095 =A delogaio erviads 2 Londres para protest corte pcs ‘tents nao €accida, r brkérics larga wm ulate contra runes poe obtertm 0 dbeta de emir om recente 3 Kurs (Getanbe. 1396 ~oxbricrcorocunam mor anc) rodamaySodpreteterado rte score Rent (6 de Agosto ‘ra cong rene por at. Houve primeito a opasigio entre “centralistas” e “ederallsas’ nese dt *revoluo kwadwosna” (bor Wik). Um vasto programa de reforms, concebido por Ose Kwadwo eprosseuldo palos seus sucessores, Osi Kame Ose! Bons, ‘raneformow afsionama do Estzde: afrmari ereforco das presrogatves do poder central face aos Estados confederados,nomeadament® pela atribuico excus 0 cunthere das decsGesreatvas& politica externa, pelo aumento do mime rode funcionérios nomeados e pelo envio de “procdnsules” para a8 provinciss ‘Aomesmo tempo, a assembleia geal dos chees do reino, mito dic! de reunir fede controlar, vu as sas alzibuigSesdiminuirem proveito de un organisa hove, 6 Conteh interno, construe por chefesheredicrios de Kaas! e altos Funiondeis residentes na capital. Este Conselhofisstematicamenconsultado pelo rie, dessa maneira,estve esteitamenteassociado& politicade reforms, [Assim, ao mesmo tempo que reoreava o poder central, essa police de Asante ‘uma espécie de monargulaconstincional,baseada na ssociagSo ene oreie um

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