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Budismo

Budismo é uma religião e filosofia não-teísta , abrangendo uma


variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos
atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda
(páli/sânscrito: "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus
ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e
IV a. C.

O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos: Theravada


("Doutrina dos Anciões") e Mahayana ("O Grande Veículo"). A tradição
Theravada, que descende da escola Vibhajyavada do tronco Sthaviravada,
é o mais antigo ramo do budismo. É bastante difundido nas regiões do Sri
Lanka e sudeste da Ásia, já a segunda, Mahayana, é encontrada em toda a
Ásia Oriental e inclui, dentro de si, as tradições e escolas Terra Pura, Zen,
Budismo de Nitiren, Budismo Tibetano, Tendai e Shingon. Em algumas
classificações, a Vajrayana aparece como subcategoria de Mahayana,
entretanto é reconhecida como um terceiro ramo.

Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois


ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número
de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta
maior religião do mundo[5][6].

Origens

O budismo formou-se no nordeste da Índia, entre o século VI a.C. e o


século IV a.C.. Este período corresponde a uma fase de alterações sociais,
políticas e econômicas nessa região do mundo. A antiga religiosidade
bramânica, centrada no sacrifício de animais, era questionada por vários
grupos religiosos, que geralmente orbitavam em torno de um mestre.
Várias lendas posteriores afirmam que Siddhartha viveu no luxo,
tendo o seu pai se esforçado por evitar que o seu filho entrasse em contato
com os aspectos desagradáveis da vida. Por volta dos 29 anos, o jovem
Siddhartha decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens
materiais e adotando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa
forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais) e
seguiu práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo
que não conseguia obter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma
meditação sentado debaixo de uma figueira, descobriu a solução para a
libertação do ciclo das existências e das mortes que o atormentava.

Judaismo

Judaísmo é uma das três principais religiões abraâmicas, definida


como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da
Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorado em textos
posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a
expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os
Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus
revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de
uma Torá escrita e oral. Esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um
movimento que floresceu no período medieval, que mantém vários
milhares de seguidores atualmente e que afirma que apenas a Torá escrita
foi revelada. Nos tempos modernos, alguns movimentos liberais, tais como
o judaísmo humanista, podem ser considerados não-teístas.

O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de


3.000 anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas .e a mais antiga
das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive até os dias atuais. Os
hebreus/israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao
Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a
expressão "Filhos de Israel." Os textos, tradições e valores do judaísmo
foram fortemente influenciados mais tarde por outras religiões abraâmicas,
incluindo o cristianismo, o islamismo e a Fé Bahá'í. Muitos aspectos do
judaísmo também foram influenciados, direta ou indiretamente, pela ética
secular ocidental e pelo direito civil.

judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não


como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de
todos os judeus.Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica;
hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua
maioria voluntária. A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é
investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e
nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.

História

A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião


principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada (ver
Religiosidade judaica), contém princípios básicos que a distingue de outras
religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião
ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca Abraão e
sua descendência. Já os estudiosos[carece de fontes?] creem que o judaísmo seja
fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do
Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um
nacionalismo judaico.

Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a


história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da
religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.
Cristianismo

Cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida


e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no
Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o
Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.

A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a


Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma
do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante
do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados
de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus
que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos
pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o
Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam


que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das
escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia
cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para
abrir o caminho para o céu aos humanos; Os cristãos acreditam que Jesus
teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que
Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e
conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado
para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o
revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem
de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos
primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da
mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada
como uma religião abraâmica (ver também judaico-cristão).[9][10][11] Após se
originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em
abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já
havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade
Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também
seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte
da África e em partes da Índia.[12] Depois da Era das Descobertas, através
de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para
as Américas e pelo resto do mundo.

No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões


de fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população
mundial, e é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo também é
a religião de Estado de diversos países.

A salvação

O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos


seres humanos a salvação e a vida eterna. «Pois Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.»

Símbolo

O principal símbolo do cristianismo é a cruz, que representou em


diversas sociedades a interseção do plano material e do transcendental em
seus eixos perpendiculares.[20] Por exemplo, era insígnia de Serápis no
Egito.[20] Ao ser apropriado pelo cristianismo, este símbolo enriqueceu e
sintetizou a história da salvação e paixão de Jesus, significando também a
possibilidade de ressurreição

Xintoismo

Xintoísmo é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e


dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos
ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos Deuses") foi adotada do chinês
escrito através da combinação de dois kanjis: "shin" que significa "deuses"
ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa shen); e "to ou "do", que
significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra
chinesa tao). Os termos yamato-kotoba e Kami no michi costumam ser
usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.[1][2]

O xintoísmo incorpora práticas espirituais derivadas de diversas


tradições pré-históricas japonesas, locais e regionais, porém não surgiu
como instituição religiosa formalmente centralizada até a chegada do
budismo, confucionismo e daoísmo no país, a partir do século VI.[3] O
budismo gradualmente se adaptou, no Japão, à espiritualidade nativa. O
xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais, pelo seu
politeísmo e animismo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que
tem como uma de suas práticas honrar e celebrar a existência de Kami que
pode ser definido como "espírito", "essência" ou "divindades", e é
associado com múltiplos formatos compreendidos pelos fieis; em alguns
casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é
associado com forças mais abstratas, "naturais", do mundo (montanhas,
rios, relâmpago, vento, ondas, árvores, rochas). Considerado como
consistindo de energias e elementos "sagrados", o Kami e as pessoas não
são separados, mas existem num mesmo mundo e partilham de sua
complexidade interrelacionada. O xintoísmo moderno apresenta uma
autoridade teológica central, porém não tem uma teocracia única. Consiste,
atualmente, de uma associação inclusiva de santuários locais, regionais e
nacionais de variada significância, em importância e história, que
exprimem suas diversas crenças através de práticas e idiomas semelhantes,
adotando um estilo semelhante no vestuário, arquitetura e ritual, que data
dos períodos Nara e Heian.

O xintoísmo tem atualmente cerca de 119 milhões de seguidores no


Japão, embora qualquer pessoa que pratique algum tipo de ritual xintoísta
seja contado como tal.

Origen

O xintoísmo tem raízes muito antigas nas ilhas japonesas. Sua


história registrada remonta ao Kojiki (712) e ao Nihon Shoki (720), porém
os registros arqueológicos datam de um período significativamente mais
antigo. Ambas as obras são compilações de tradições mitológicas orais já
existentes. O Kojiki estabelece a família imperial como o alicerce da
cultura japonesa, na condição de descendentes de Amaterasu Oomikami.
Existe também uma genealogia de criação e aparição dos deuses, de acordo
com um mito de criação. O Nihonshoki estava mais interessado em criar
um sistema estrutural de governo, política externa, hierarquia religiosa e
ordem social interna.

Finalidade do culto xintoísta

As práticas do Xintoísmo têm a finalidade de se dirigirem aos kami,


para que escutem a oração dos fiéis. As orações podem ter diversos
sentidos: pedidos, muitas vezes relacionados com a vida do dia-a-dia ou
com alguma ocasião importante; ações de graças, por um benefício
concedido, uma meta atingida, um obstáculo ultrapassado; promessas de
ação futura em favor dos homens e da sociedade; tentativas de aplacar a
fúria dos kami, irritados por alguma coisa; ou, muito simplesmente, para os
louvar, rendendo-lhes homenagem sincera, sem esperar propriamente nada
de especial em troca.

Através de vários elementos, os fiéis podem estabelecer relação com


os kami, relação muitas vezes de carácter filial, em que uma divindade é
tutelar de dada região ou localidade. Os “paroquianos” estabelecem
especial ligação com esse kami, que os atende e protege, nos mais variados
acontecimentos da sua vida.

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