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7º Islamismo

É uma religião e um projeto de organização da sociedade expresso na


palavra árabe islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe - Deus, ou
"a divindade", em abstrato). Seus seguidores chamam-se muçulmanos
(muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra
e a glória que lhe são devidas como Deus único. Fundado por Maomé, o
islamismo reúne hoje cerca de 850 milhões de fiéis e é a religião que mais
cresce em todo o mundo.

          Comunidade do Islã - A fuga de Maomé de Meca para Medina, em


622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário
muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma
comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e
a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo
controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater
todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.

          Corão - Livro sagrado do islamismo, o Alcorão (recitação) é


revelado a Maomé pelo arcanjo Gabriel e redigido ao longo dos cerca de 20
anos de sua pregação

Suna - A segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e


preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as
tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.

          Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e


os xiitas

        Sunitas - Os sunitas são os partidários dos califas abássidas,


descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o
controle do Islã e transferem a capital para Bagdá.

        Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os


xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os
descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua
interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes
fora dado por Deus.

       Outros grupos - Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do


islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais,
sunitas, hambaditas.Todos esses grupos aceitam Alá como deus único,
reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como
livro sagrado.

5ºHinduísmo

O Hinduísmo baseia-se em uma memória coletiva sobre deuses tribais e


cósmicos transmitida oralmente e, posteriormente, registrada em livros
sagrados, os Vedas. Esses livros são agrupados em quatro volumes.

Segundo os Vedas, o ser humano está preso a um ciclo eterno de morte e


renascimento, chamado samsara, pelo qual está fadado a reencarnar e a
sofrer em infinitas vidas.

Rituais e comemorações - O hindu costuma manter em casa um altar de


devoção a seu deus, no qual queima incenso, coloca flores, velas e
oferendas. Também freqüenta os templos que estão entre os de arquitetura
mais exuberante do mundo.

Algumas das celebrações hindus são o Festival das Luzes, comemorado em


todo o país no outono com o acender de velas, o Festival das Nove Noites
para a deusa Durga, em setembro ou outubro, o Festival da deusa Shiva, em
março, e o Festival de Krishina, em agosto.

3ºSikhs

O sikhismo ou siquismo é uma religião monoteísta fundada em fins do


século XV no Punjab (região dividida entre o Paquistão e a Índia) pelo
Guru Nanak (1469-1539).[1]

Principais crenças

O termo sikh significa em língua punjabi "discípulo forte e tenaz". A


doutrina básica do sikhismo consiste na crença em um único Deus e nos
ensinamentos dos Dez Gurus do sikhismo, recolhidas no livro sagrado dos
sikhs, o Guru Granth Sahib, considerado o décimo-primeiro e último Guru.

Para o sikhismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em


toda a sua essência.

O sikhismo ensina que os seres humanos estão separados de Deus devido


ao egocentrismo que os caracteriza. Esse egocentrismo (haumai) faz com
que os seres humanos permaneçam presos no ciclo dos renascimentos
(samsara) e não alcancem a libertação, que no sikhismo é entendida como
a união com Deus.

] Ética e formas de culto

O sikhismo coloca ênfase em três deveres, descritos como os Três Pilares


do sikhismo:

 Manter Deus presente na mente em todos os momentos (Nam


Japam);
 Alcançar o sustento através da prática de trabalho honesto (Kirt
Karni);
 Partilhar os frutos do trabalho com aqueles que necessitam (Vand
Chhakna).

O rito principal é o da admissão entre os khalsa, fraternidade dos "puros",


geralmente celebrado na puberdade.

O principal templo sikh, Harimandir Sahib (o Templo de Ouro, em


Amritsar), é um lugar de peregrinação.

] História

O fundador do sikhismo, o Guru Nanak, nasceu em 1469 na aldeia de


Talwandi, localidade que é hoje conhecida como Nankana Sahib e que está
situada a cerca de 65 quilómetros da cidade paquistanesa de Lahore.
Pertencia a uma família hindu da casta comerciante dos Khatri.

Uma série de relatos lendários sobre o seu nascimento, os Janamsakhi,


escritos cerca de cinquenta anos depois da sua morte, apresentam Nanak
como um jovem que gostava da oração e de ler os textos dos sábios do seu
tempo.

Após quatro grandes viagens (chamadas Udasis) em direcções opostas, que


terão incluído o Tibete, Ceilão, Bengala, Meca e Bagdade, o Guru Nanak
pregou a hindus e muçulmanos, captando assim um grupo numeroso de
discípulos (sikhs).

O Guru Granth Sahib

Trata-se de uma colectânea em panjabi dos hinos religiosos do Guru Nanak


e dos seus sucessores, bem como de textos de poetas hindus e muçulmanos.
Os sikhs particularmente devotos dedicam-se a ler ininterruptamente as
1430 páginas do livro. Cada casa e cada templo sikh possui o seu exemplar.

Templos

Os templos sikhs recebem o nome de gurdwaras (anglicização de gurdvârâ,


"a porta do Mestre"). Neles ocupa um lugar de privilégio o livro sagrado, o
Guru Granth Sahib.

Visitar diariamente o gurdwara é um dever religioso de todos os sikhs. Está


aberto a pessoas de outras religiões, mas todos os visitantes devem trazer a
cabeça coberta, descalçar os sapatos e lavar os pés antes de nele
penetrarem.

Ritos

Após o nascimento de uma criança sikh é hábito levá-la a um gurdwara,


onde se abre o Guru Granth Sahib numa página ao acaso para escolher um
nome. O nome da criança começará pela primeira letra da primeira palavra
da página do lado esquerdo, na parte em que o livro foi aberto.

Os homens sikhs utilizam o apelido (sobrenome) Singh ("Leão") depois do


nome próprio. As mulheres utilizam Kaur ("Princesa") como segundo
nome.

Os homens seguram o cabelo com um turbante (que pode ser branco ou de


cor), enquanto que as mulheres utilizam um lenço.

Durante uma cerimónia de casamento sikh (Anand Karaj) os noivos devem


dar quatro voltas em torno do Guru Granth Sahib, sendo cada uma dessa
voltas acompanhada pelo canto de um hino religioso.

Os rituais funerários dos sikhs consistem na recitação de hinos até o corpo


estar pronto para a cremação. Uma oração final é dita momentos antes de
se cremar o corpo. As cinzas são em geral colocadas nos rios, como o
Ganges.

Festas religiosas

As principais festas religiosas do sikhismo ocorrem por altura do


aniversário do nascimento dos gurus, em particular do Guru Nanak
(meados de Novembro) e do Guru Gobind Singh (meados de Junho).
Os sikhs (ou siques) também celebram o Hola Maholla (meados de
Março), que coincide com o festival hindu das cores, o Holi. Durante este
festival os sikhs realizam desfiles militares e espectáculos de artes marciais.

O sikhismo hoje

O número de sikhs no mundo é estimado em cerca de 23 milhões, o que


fará do sikhismo a quinta maior religião mundial em número de aderentes.

Existem numerosas comunidades sikhs no Reino Unido, nos Estados


Unidos e no Canadá. Também são uma minoria importante na Malásia e
Singapura.

Após as eleições indianas de 2004, o Dr. Manmohan Singh tornou-se o


primeiro sikh que ocupa o posto de Primeiro Ministro da Índia. É também o
primeiro não hindu a ocupar o cargo.

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