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DIVISÕES DO ISLAMISMO
Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não
aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os
verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao
conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no
Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana
de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e
instaura a República islâmica do Irã.
Outros grupos - Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo,
entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, sunitas, hambaditas.
Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses
grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo
e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna
como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.
Segundo os Vedas, o ser humano está preso a um ciclo eterno de morte e renascimento,
chamado samsara, pelo qual está fadado a reencarnar e a sofrer em infinitas vidas. As
reencarnações, como ser humano ou animal, são regidas pelo carma, preceito segundo o
qual a forma como renascemos em nossa vida atual foi definida na vida anterior, pelo
estágio espiritual que alcançamos e os atos que nela praticamos.
O hindu busca fundir-se a Brahman, a verdade suprema, espírito que rege o Universo.
Isso só é possível libertando-se do samsara pela purificação de seus infinitos carmas,
atingindo o estágio conhecido como nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de
si mesmo e do universo. O caminho para o nirvana passa pelas práticas religiosas, pelas
orações e pela ioga, mas muitos hindus adotam também dietas vegetarianas e o
ascetismo (renúncia aos bens e prazeres materiais) para atingi-lo.
Algumas das celebrações hindus são o Festival das Luzes, comemorado em todo o país no
outono com o acender de velas, o Festival das Nove Noites para a deusa Durga, em
setembro ou outubro, o Festival da deusa Shiva, em março, e o Festival de Krishna, em
agosto.
xintoismo
Xintoísmo é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses,
considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto
("Caminho dos Deuses") foi adotada do chinês escrito através da combinação de dois
kanjis: "shin" que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa
shen); e "to ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da
palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba e Kami no michi costumam ser usados
de maneira semelhante, e apresentam significados similares.[1][2]
Principais crenças
O termo sikh significa em língua punjabi "discípulo forte e tenaz". A doutrina básica do
sikhismo consiste na crença em um único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus do
sikhismo, recolhidas no livro sagrado dos sikhs, o Guru Granth Sahib, considerado o
décimo-primeiro e último Guru.
Para o sikhismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua
essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção e
de amor por parte dos humanos.
Deus revela-se aos homens através da sua graça (Nadar), permitindo a estes alcançar a
salvação. O Divino dá-se a ouvir, revelando-se enquanto nome. Segundo os
ensinamentos do Guru Nanak e dos outros gurus, apenas a recordação constante do
nome (nam simaram) e a repetição murmurada do nome (nam japam) permitem os seres
humanos libertar-se do haumai.
O sikhismo coloca ênfase em três deveres, descritos como os Três Pilares do sikhismo:
[editar] História
O fundador do sikhismo, o Guru Nanak, nasceu em 1469 na aldeia de Talwandi,
localidade que é hoje conhecida como Nankana Sahib e que está situada a cerca de 65
quilómetros da cidade paquistanesa de Lahore. Pertencia a uma família hindu da casta
comerciante dos Khatri.
Uma série de relatos lendários sobre o seu nascimento, os Janamsakhi, escritos cerca de
cinquenta anos depois da sua morte, apresentam Nanak como um jovem que gostava da
oração e de ler os textos dos sábios do seu tempo.
Após quatro grandes viagens (chamadas Udasis) em direcções opostas, que terão
incluído o Tibete, Ceilão, Bengala, Meca e Bagdade, o Guru Nanak pregou a hindus e
muçulmanos, captando assim um grupo numeroso de discípulos (sikhs). Segundo os
seus ensinamentos, a religião deveria ser um meio de união entre os seres humanos,
mas, na prática, esta parecia como que confrontar as pessoas. Neste sentido, lamentava
de forma especial os enfrentamentos entre hindus e muçulmanos, assim como as
práticas de carácter ritual que apartavam o ser humano da busca do divino. A sua
intenção era chegar a uma realidade mais além das diferenças superficiais entre as duas
religiões, e daí a sua famosa máxima "Não há hindus, não há muçulmanos" (Puratan
Janam-sakhi).
O Guru Nanak instituiu o sistema do langar ("cozinha" ou "refeitório comunitário") que
se perpetuou até aos nossos dias. O objectivo desta instituição foi fomentar a
fraternidade e a igualdade entre os seres humanos. No langar prepara-se o karah
prasad, uma refeição sagrada feita à base de farinha, açúcar e manteiga batida. Todos os
participantes numa cerimónia religiosa de um templo sikh recebem este alimento, sem
distinção de casta, nível económico ou crenças religiosas.
Após a morte do Guru Nanak sucederam-se nove gurus. Cada um deles contribuiu para
a consolidação da religião e da identidade sikh.
Nanak nomeou como seu sucessor não o seu filho, mas um dos seus discípulos mais
próximos, Lehna, a quem ele chamou de Angad ("um outro eu"). O Guru Angad
(1504/1539-1552) dotou a língua panjabi da escrita gurmukhi.
O Guru Amar Das (1479/1552-1574) aboliu entre os sikhs a prática hindu da sati (o
sacrifício das viúvas), bem como o uso do véu (purdah) pelas mulheres. Criou também
vinte e dois distritos de pregação.
Os dois gurus que o sucederam, o Guru Har Rai (1630/1644-1661) e o Guru Har
Khrishan (1656/1661-1664) tiveram uma liderança apolítica. O primeiro tinha um
carácter contemplativo e interessou-se pouco pelo aspecto temporal da religião,
enquanto que o segundo foi Guru por apenas três anos.
O Guru Tegh Behadur (1622/1664-1676) recusou converter-se ao islão, tendo sido por
esta razão executado pelo imperador mogol Aurangzeb.
O décimo Guru sikh, Gobind Singh (1666/1676-1708), fundou a ordem militar dos
Khalsa e criou um rito de iniciação chamado amrit, também conhecido como khande de
pahul. Amrit designa a água açucarada, mexida com o sabre de dois gumes, que o
iniciado e os outros participantes na cerimónia devem beber.
O século XVIII ficou marcado pela ascensão política do sikhs no Punjabe. Em 1801
Ranjit Singh fundou o reino de Lahore que durou até 1849, ano em que foi anexado
pelos britânicos. Em 1873 a comunidade sikh agrupou-se na Singh Sabha ("Assembleia
dos Leões"), um órgão criado como forma de garantir os interesses da comunidade sikh
no Punjabe de finais do século XIX, marcado pelo revivalismo religioso islâmico e
hindu, bem como pela acção dos missionários cristãos. Em 1920 os sikhs criaram um
partido político, o Akali Dal ("Partidários do Intemporal") como o propósito de
assegurarem os seus interesses. Este partido opôs-se à partilha do Punjabe entre a Índia
e o Paquistão, facto que se consumou em 1947. A maior parte dos sikhs que viviam no
território actualmente paquistanês migraram para a Índia aquando da separação como
forma de evitar a perseguição religiosa.
Trata-se de uma colectânea em panjabi dos hinos religiosos do Guru Nanak e dos seus
sucessores, bem como de textos de poetas hindus e muçulmanos. Os sikhs
particularmente devotos dedicam-se a ler ininterruptamente as 1430 páginas do livro.
Cada casa e cada templo sikh possui o seu exemplar.
Outros escritos sagrados da religião são o Dasam Granth ("Livro do Décimo Guru") e
as composições de Bhai Gurdas e Bhai Nand Lal (Bhai, "Irmão").
[editar] Templos
Os templos sikhs recebem o nome de gurdwaras (anglicização de gurdvârâ, "a porta do
Mestre"). Neles ocupa um lugar de privilégio o livro sagrado, o Guru Granth Sahib.
A arquitectura destes templos reflecte um estilo mogol tardio influenciado pelo estilo
hindu. Não existem neles estátuas e estes não têm qualquer orientação especial.
[editar] Ritos
Após o nascimento de uma criança sikh é hábito levá-la a um gurdwara, onde se abre o
Guru Granth Sahib numa página ao acaso para escolher um nome. O nome da criança
começará pela primeira letra da primeira palavra da página do lado esquerdo, na parte
em que o livro foi aberto.
Os homens seguram o cabelo com um turbante (que pode ser branco ou de cor),
enquanto que as mulheres utilizam um lenço. Aqueles que cortaram o cabelo ou a barba
são chamados pelos ortodoxos patit, isto, é "decaídos" ou "renegados".
Durante uma cerimónia de casamento sikh (Anand Karaj) os noivos devem dar quatro
voltas em torno do Guru Granth Sahib, sendo cada uma dessa voltas acompanhada pelo
canto de um hino religioso. A cerimónia é conduzida por um homem ou mulher que foi
iniciado na Khalasa. Esta pessoa explica aos noivos os seus deveres matrimoniais.
Os rituais funerários dos sikhs consistem na recitação de hinos até o corpo estar pronto
para a cremação. Uma oração final é dita momentos antes de se cremar o corpo. As
cinzas são em geral colocadas nos rios, como o Ganges.
Os sikhs (ou siques) também celebram o Hola Maholla (meados de Março), que
coincide com o festival hindu das cores, o Holi. Durante este festival os sikhs realizam
desfiles militares e espectáculos de artes marciais.
A forma literária da língua punjabi, escrita no alfabeto gurmukhi, está muito ligada à
religião sikh. De facto, os falantes de panjabi hindus ou muçulmanos utilizam
geralmente o hindi e o urdu, respectivamente, como línguas escritas. São principalmente
os sikhs quem escreve em panjabi.
Após as eleições indianas de 2004, o Dr. Manmohan Singh tornou-se o primeiro sikh
que ocupa o posto de Primeiro Ministro da Índia. É também o primeiro não hindu a
ocupar o cargo.