Universidade Licungo
Mocuba-EAD
Maio, 2020
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Dr. Cadeado
Universidade Licungo
Mocuba-EAD
Maio, 2020
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Índice
1.1. Objectivos da experiencia...........................................................................................6
1.1.1. Geral:.......................................................................................................................6
1.1.2. Específicos:..............................................................................................................6
1.3. Fundamentação teórica...............................................................................................6
1.3.1. Cinética química: velocidade de reacção................................................................6
1.4 Condições que influenciam na velocidade da reacção Química.................................7
1.4.1 A Influência da concentração a velocidades de Reacção.........................................7
1.4.2 A velocidade instantânea de reacção........................................................................8
1.4.3 Leis de velocidade e ordem de reacção....................................................................8
1.5 Reacções de primeira ordem.......................................................................................9
1.5.1 Método da Velocidade Inicial..................................................................................9
1.5.2 Reacções de Segunda Ordem.................................................................................10
Método da Velocidade Inicial.........................................................................................10
A Meia-Vida de uma Reacção de Segunda Ordem.........................................................11
1.6 Cálculo da velocidade média de uma reacção...........................................................12
A velocidade media ........................................................................................................12
1.8 Experimental 1...........................................................................................................12
1.8.1 Material necessário:................................................................................................12
1.8.2. Substancia…………………………………………………………………………………………………………………….12
1.8.3.Procedimentos………………………………………………………………………………………………………………12
1.8.6 Resultados……………………………………………………………...…………12
1.9.1 Material……………………………………………………………..…………….13
1.9.2 Reagente……………………………………………………………………...…..13
1.10 Procedimentos…………………………………………….………………………13
1.10.2 Explicações…………………………………………………………….…….....14
1.10.4 Explicações………………………………..…………………………………….14
1.10.6 Explicações………………………..…………………………………………….14
1.10.8 Observações……………………………………………………………………..15
1.11Conclusão…………………………………….……………………………………17
1.Introdução.
1.1.2. Específicos:
Identificar as condições que influenciam na velocidade de uma reacção
química;
Interpretar a relação que os factores na velocidade em relação o tempo;
Conceitualização da cinética química.
Como refere RUSSEL a velocidade de uma reacção é a medida da rapidez com que se
formam os produtos e se consomem os reagentes.
Lei de Velocidade de Ordem Zero- Uma reacção é de ordem zero quando a sua
velocidade não depende da concentração dos reagentes, Não são muito comuns reacções
deste tipo, pois a maioria das reac!6es segue leis de primeira ou segunda ordem. A
equação geral de uma reacção de ordem zero é: -d [M] ̸ dt= k.
Em, t= 0, M = M0, o que nos fornece a Lei de Velocidade integrada para reacções de
ordem ZERO:
[M] = - k. t + [M]0
aA+ bB = cC + dD
V= k [A]p x [B]q
A ordem de uma reacção é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas as
concentrações, na equação de velocidade. A ordem em relação a uma espécie é o
expoente da concentração dessa espécie na equação. Assim, por exemplo, a reacção cuja
equação de velocidade é dita de primeira ordem relativamente a X, de segunda ordem
quanto a Y e, portanto, de terceira ordem global.
Diz –se que a reacção é da primeira ordem ou ordem 1 em relação a molécula de azoto
e da terceira ordem a molécula de hidrogénio, uma vez que na equação cinética, as
respectivas concentrações estão elevadas respectivamente ao expoente 1 e 3.
Mecanismo de reacção é o conjunto das etapas em que ocorre a reacção A etapa lenta é
a que determina a velocidade da reacção. O mecanismo de uma reacção é proposto com
base no estudo da sua velocidade.
1.5.1 Método da Velocidade Inicial.
Vários métodos são úteis na determinação das equações de velocidade. Um destes, o
método da velocidade inicial, envolve a realização de uma série de experiências, em
separado, uma dada temperatura. Este método consiste na determinação da velocidade e
concentração dos reagentes no início de cada experiência, com posterior análise
matemática da relação entre a concentração inicial e a velocidade inicial. Consideremos,
por exemplo, a reacção hipotética: A(g) produtos.
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△〔 A〕 ¿
Vm= − =− 〔 A 〕−〔 A ¿ t 2−t 1
△t
Um outro problema crítico no caso das reacções rápidas se refere ao tempo de mistura.
Não é possível misturar os reagentes instantaneamente. USBERCO e SALVADOR
(2002:385) para uma reacção lenta, o tempo necessário para a mistura dos reagentes
pode ser desprezível em comparação ao intervalo de tempo necessário da mistura à
amostragem. Com reacções rápidas, entretanto, deve-se recorrer a métodos especiais de
mistura rápida. Em lugar das análises químicas convencionais da mistura reagente,
muitas vezes métodos instrumentais são empregados para medir as propriedades físicas
que se alteram no decurso de uma reacção. Em princípio pode-se medir a velocidade de
uma reacção misturando primeiro os reagentes e depois tirando, periodicamente,
pequenas amostras da mistura reagente para análise. Deste modo, pode-se medir a
variação da concentração dos reagentes ou dos produtos durante o intervalo de tempo
precedente. Este procedimento pode ser satisfatório se a reacção não for muito rápida.
Mas se a reacção for tão rápida a ponto que ocorrerem alterações apreciáveis nas
concentrações durante a retirada e análise de amostra, os resultados experimentais
podem ser imprecisos. Uma maneira de solucionar este problema de amostragem,
análise e tempo é diminuir subitamente a velocidade ("congelamento" da reacção), seja
mediante um resfriamento rápido da amostra seja pela rápida remoção de um dos
reagentes.
C + 2D produtos.
1
𝑡1/2=
K [ A ]0
△ [ A] △ [B ]
A velocidade media= - =
△t △t
(variacao de concentracao)
Vm=
intervalo de tempo
Unidade mol/l/s
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△ [ A] △ [B]
A velocidade media = =¿
△t △t
(0 , 20−1, 00) (0 , 80−0)
- =¿ = 0, 20 M /min
40 40
1.8 Experimental 1
Cinética química - estado de divisão
1.8.2 Substancias:
1.8.3 Procedimentos
1.8.4 Procedimento 1:
Pesa, num papel de filtro, 0,1g de casca de ovo (pedaços relativamente grandes).
Não te esqueças de subtrair a massa do papel.
Coloca o balão de Erlenmeyer de 250 ml na balança e justa p peso a zero.
Transfere 25 ml de ácido clorídrico a 0,40M para o Erlenmeyer (usa uma
proveta graduada).
Introduz 10g de casca de ovo no balão de Erlenmeyer e arranca
instantaneamente o cronómetro.
A nota a cada 2minutos a massa de mistura de reacção durante 20minutos de
tempo da reacção. Regista as massas e tempo numa tabela.
1.8.5 Procedimento 2:
1.8.6 Resultados
O carbonato de cálcio, presente nas cascas dos ovos, é atacado por ácidos, liberando
CO2 (gás carbónico) como produto. Isso pode ser visualizado no experimento pela
efervescência que há dentro da água no tubo de ensaio. O vinagre contém ácido acético
e o ácido muriático é o ácido clorídrico. Na qual foi a reacção que ocorreu mais rápido,
conforme eles visualizaram pela intensidade das efervescências.
Além disso, pode ser equacionada a reacção que ocorreu. Abaixo temos a reacção
entre o ácido muriático e o carbonato:
1.9 Experiencia 2
1.9.1 Materiais:
8 Tubos de ensaio;
Pinça para tubos de ensaio;
Bico de gás ou banho- maria.
1.9.2 Reagentes:
Zinco (granulado);
0,5 g de ferro em pó;
0,5 de limalha de ferro;
Acido ' clorídrico diluído (l:2);
Acido acético diluído (l:2)
Acido sulfúrico diluído (l: 5)
Acido sulfúrico diluído (l: l0)
1.10 Procedimentos
1.10.1 Procedimento 1:
1.10.2 Explicações:
O ácido clorídrico reage activamente com o Zinco, enquanto ácido acético reage
lentamente. Esta experiencia confirma que a velocidade das reacções química depende
da natureza dos reagentes.
1.10.3 Procedimento 2:
1.10.4 Explicações:
Ácido clorídrico reage mais rapidamente com o pó de ferro do que com a limalha. Esta
experiencia confirma o facto de que a velocidade das reacções químicas depende da
área de superfície de contacto das substancia. Quanto maior for, a área da superfície de
contacto, maior sera a velocidade da reacção química. Fe + 2HCl → FeCl2 + H2↑
1.10.5 Procedimento 3:
1.10.6 Explicações:
1.10.7 Procedimento 4:
Coloca -se dois pedaços de zinco em cada um dos tubos de ensaio. Em cada tubo
de ensaio acrescenta- se 2 ml de acido sulfúrico diluído (l:10)
Aquece se um dos tubos de ensaio.
O outro tubo de ensaio mantem- se a temperatura ambiente.
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1.10.8 Observações
Adição de solução aquosa de Ácido Clorídrico diluído (HCl) ou acido sulfúrico sobre o
Zinco (Zn) e Ferro.
A medida que se adiciona 5ml de solução aquosa de Ácido Clorídrico (HCl) diluído a
2M sobre 1 colherinha de Zinco (Zn) ou com a limalha de ferro ocorre uma reacção
química, que se detecta pela libertação de bolhas gasosas. No tubo de ensaio, verificou-
se mudança de cor da solução aquosa de Ácido Clorídrico que tomou a cor cinzenta do
Zinco.
Verificou-se também que o líquido que estava no tubo de ensaio de baixo borbulhava,
formando bolhas na superfície do líquido e o tubo de ensaio que estava na bacia
mergulhado na água da torneira também borbulhava, através do gás liberto da mistura
entre Ácido Clorídrico (HCl) ou ácido sulfúrico e Zinco (Zn), cujo gás era o
Hidrogénio.
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Depois que o tubo ficou cheio de gás, fez-se a recolha e a prova detonante aproximou-se
o tubo de ensaio cheio de gás com a boca virada para baixo a uma fonte de calor
(fósforo aceso) e verificou-se que houve aumento da chama do palito de fósforo quando
próximo ao tubo de ensaio, provando realmente a obtenção do hidrogénio.
Fez-se mais recolha e a prova de densidade. Colocou-se dois tubos de ensaio contendo o
gás em posições contrárias, um tubo de ensaio com a boca virada para baixo o outro
com a boca virada para cima. Aproximou-se a um palito de fósforo aceso a cada um dos
tubos de ensaio e verificou-se que a chama do palito de fósforo próximo ao tubo de
ensaio com a boca virada para baixo aumentou de intensidade enquanto a do palito de
fósforo próximo ao tubo de ensaio com a boca virada para cima não aumentou de
intensidade. Geralmente usa-se solução aquosa diluída de Ácido Clorídrico ou Ácido
Sulfúrico com Zinco ou Ferro.
Zn + 2HCl ZnCl2+ H2 ↑
l
Zn + H2SO4 ZnSO4 + H2↑
Quatro minutos verificou se que sob aquecimento o ácido sulfúrico reage mais
activamente do que sem aquecimento. A experiencia confirma que a velocidade das
reacções químicas depende da temperatura. No laboratório pode se produzir hidrogénio
a partir da reacção de um ácido com metal. Geralmente usa-se solução aquosa diluída de
Ácido Clorídrico ou Ácido Sulfúrico com Zinco ou Ferro.
A obtenção do gás hidrogénio deu-se devido a reacção entre de Ácido Clorídrico (HCl)
ou acido sulfúrico com Zinco (Zn) ou com Ferro.
1.11 Conclusão.
USBERCO e SALVADOR, Química - volume único 5ª ed. Editora Saraiva, São Paulo
2002.
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Se adicionarmos a essa solução saturada uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCl),
poderemos observar a formação de um precipitado de cloreto de prata, pois, conforme
dito, a solução estará saturada, portanto, já possuirá a quantidade máxima de AgCl que
pode ser dissolvida nesse volume de água e em temperatura ambiente.
O mesmo podemos falar dos íons Ag+(aq) e Cl-(aq); eles possuíam as maiores
concentrações em mol/L possíveis.
O íon cloreto (Cl- (aq)) é o íon comum ao equilíbrio. Desse modo, quando se adiciona o
HCl, aumenta-se a concentração de Cl- (aq).
Além disso, o pH da solução também pode ser alterado: como o equilíbrio é deslocado
para a esquerda, diminui-se o grau de ionização do ácido ou da base.
O íon acetato é o íon comum, o deslocamento do equilíbrio faz com que eles sejam
consumidos e que o grau de ionização do ácido acético diminua. Portanto, o efeito do
íon comum provoca a diminuição da concentração de íons H +(aq), aumentando o valor
do pH.
2.3.2. Específicos:
Identificar os efeitos da temperatura no deslocamento do equilíbrio;
Descrever os efeitos dos íon comum provocada a diminuição ou aumento das
concentrações de ion no valor PH
2.4 Experimenta 3
Efeito do ions comum no equilíbrio químico
2.5 Materiais:
Copo de vidro transparente de 300 mL ou béquer;
Colher (de café);
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Conta-gotas;
Indicador fenolftaleína;
Colher;
Duas tigelas ou recipientes em que caiba o copo de 300 mL.
2.6 Reagentes:
Água;
Solução amoniacal para limpeza (NH3(aq)), comprada em supermercados;
Bicarbonato de amónio (NH4HCO3) comprado em farmácias;
2.7 Procedimentos.
Coloque cerca de 200 mL de água no copo;
Adicione 10 gotas da solução amoniacal de limpeza;
Coloque algumas gotas do indicador de fenolftaleína até ficar rosa;
Coloque uma pitada de bicarbonato de sódio (só a ponta da colher de café);
Agite a mistura e anote o que foi observado;
Repita novamente, em outro copo transparente, as etapas 1, 2 e 3;
Coloque esse copo em uma tigela com água aquecida;
Retire o copo da água aquecida e coloque-o no recipiente com água gelada;
Anote as mudanças de cores que ocorrem.
2.8 Observações.
E que foi adicionado com o acréscimo do bicarbonato de sódio. Pelas reacções, o íon
comum é o íon amónio, NH41+.
Com a adição do íon comum NH41+, a solução volta a ficar praticamente incolor. Isso
acontece porque o excesso de íon amónio desloca o equilíbrio da dissociação do
hidróxido de amónio no sentido do reagente, pois é preciso consumir os íons amónio em
excesso e, assim, consequentemente, a concentração de íons hidróxido diminui.
Conforme dito anteriormente, a cor é rosa em razão da presença dos íons hidróxido, e,
com a sua diminuição, a solução volta a ficar incolor.
As etapas desse experimento podem ser usadas para verificar se essa reacção é
exotérmica ou endotérmica. Visto que a solução fica rósea na água aquecida e fica
incolor na água gelada, isso significa que com o aumento de temperatura, a dissociação
do hidróxido de amónio é favorecida, sendo, portanto, um processo exotérmico.
2.10 Conclusão
Neste relatório das práticas laboratoriais, que teve como experiência íon comum
NH41+, a solução volta a ficar praticamente incolor. Isso acontece porque o excesso de
íon amónio desloca o equilíbrio da dissociação do hidróxido de amónio no sentido do
reagente, pois é preciso consumir os íons amónio em excesso e, assim,
consequentemente, a concentração de íons hidróxido diminui. Conforme dito
anteriormente, a cor é rosa em razão da presença dos íons hidróxido, e, com a sua
diminuição, a solução volta a ficar incolor. Visto que a solução fica rósea na água
aquecida e fica incolor na água gelada, isso significa que com o aumento de
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USBERCO e SALVADOR, Química - volume único 5ª ed. Editora Saraiva, São Paulo
2002.
FELTRE, Ricardo. Química orgânica. São Paulo editora. 6ª edição. volume 3. 2004.
BARBOSA, Luíz Cláudio de Almeida. Introdução a Química Orgânica. 2ª edição.
Editora Pearson. 2011.
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Efeito do íon comum"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/efeito-ion-comum.htm. Acesso em 06 de
junho de 2020.