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Os Sistemas de Vácuo Medicinal sola são sistemas compostos por um conjunto de equipamentos
mecânicos, elétricos e eletrônicos conectados a um reservatório vertical e destina-se a atender a demanda
de vácuo de casas de saúde, centros de ensino, institutos de pesquisa e hospitais.
1.2. DESCRIÇÃO
Trata-se de um vaso de pressão onde é soldada uma base metálica que por sua vez recebe duas
bombas de vácuo e um painel elétrico, em seu corpo são soldadas duas bolsas roscadas onde são
montados um vacuômetro e um vacuostato, em suas extremidades mais duas bolsas roscadas são
soldadas e em uma delas é montada o filtro by-pass que dará acesso a linha de vácuo.
Para acionamento e comando dos sistemas de vácuo cada unidade painel elétrico tem,
instalado em sua base superior, este painel, contendo chave de partida, sinaleiros luminosos,
chave seccionadora, alarme sonoro e demais acessórios, permite ao usuário operar o sistema de
vácuo com total segurança e controle do sistema e está disponível em duas versões; simples,
sem controle por CLP, e comum, controlado por CLP.
Os sistemas de vácuo sola são DUPLEX AUTOMATIZADOS, são equipados com 2 (duas)
bombas de vácuo não lubrificadas e de palhetas com vazões de 5m³/h até 140 m³/h. (Ver o
manual das bombas em anexo ou disponível no site www.vacuolu.com.br).
Vazão
Bomba de
Máxima
Modelo Vácuo Potência do Motor da Bomba(CV)
Total*
(Modelo)
(m³/h)
SOLA 0.5 30 BVSA-15 0,5
A tabela a seguir lista os componentes utilizados nos sistemas de vácuo, suas quantidades e o
sua descrição dimensional ou modelo. Acessórios de tubulação como tês, reduções, niples e
uniôes foram suprimidos da tabela.
M SOLA 0.75 SOLA 1.5 SOLA 2.0 SOLA 2.5 SOLA 5.0 SOLA 10.0
O
D
E
L
I
T
E
M
B
o
m
b
a
s Qtd.: Qtd.: Qtd.: Qtd.: Qtd.:
2 2 2 2 2
Mode Mode Mode Mode Mode Qtd.: 2
d
lo: lo: lo: lo: lo: Modelo: BVSB 140
e
BVSB BVSB BVSB BVSB BVSB
21 30 42 54 110
v
á
c
u
o
F Qtd.: 2
i Conex
l ão:1”
t BSP
r Qtd.: 2 Qtd.: 2 Qtd.: 2 Qtd.: 2
o Conex Conex Conex Conex Qtd.: 2
ão:1” ão:1” ão:1” ão:11/2 Conexão:11/2” BSP
d BSP BSP BSP ” BSP
e
a
r
V
a
c
u Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1
ô Conex Conex Conex Conex Conex Qtd.:1
m ão: ão: ão: ão: ão: Conexão: 4”BSP
e 4”BSP 4”BSP 4”BSP 4”BSP 4”BSP
t
r
o
V Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1 Qtd.:1
a Model Model Model Model Model Modelo: RT-121
c o: RT- o: RT- o: RT- o: RT- o: RT-
u 121 121 121 121 121
d
e
e
s
f
e
r
a
b
y
-
p
O painel elétrico tem uma composição diferente para cada sistema de vácuo, dependendo do modelo e
do tipo de comando do painel (manual ou automático). O esquema elétrico com a lista de componentes
elétricos, montagem dos componentes e diagramas é enviado anexo a este manual e também é enviado
impresso em outra via junto à máquina.
2.1.1. Assentamento
2.1.2. Localização
Deve-se evitar instalar o sistema de vácuo em lugares onde haja poeira ou com muita umidade. O local deve
ter bastante luminosidade e ventilação adequadas. O local ideal seria aquele que minimizaria as distâncias entre
os pontos de demanda e o sistema de vácuo.
Deve ser prevista uma área útil, para assentamento do sistema de vácuo, de modo que se permita: fácil
acesso ao mesmo, boas condições de operação, manutenção e controle do sistema de vácuo.
Caso a sistema de vácuo seja instalado em local aberto deve ser previsto um abrigo para protegê-lo da chuva
e do granizo considerando a área útil recomendada, a altura do tanque e a tubulação no topo do tanque.
A área útil recomendada é ilustrada na figura abaixo e suas dimensões são indicadas na tabela 2.
Figura 6 - Área útil recomendada em um abrigo para assentamento do sistema (dimensões em milímetros).
Tensão
220V 380V
Bitola Bitola p/ cabo
Corren
p/ cabo Bitola p/ de 0 m à 30
Corrent te de Corrente
Modelo de 0 m cabo de 30 Corrente de m de comp.
e de desarm de Bitola p/ cabo de 30 m à 100 m de comp.
à 30 m m à 100 m desarme do (mm²)
Trabalh e do Trabalho (mm²)
de de comp. disjuntor (A)
o (A) disjunt (A)
comp. (mm²)
or (A)
(mm²)
SOLA 0.75 3,8 10 2,5 2 2 10,0 2,5 2,5
, ,
1 1
6 0
SOLA 10.0 18,0 50 10,0 32,0 6,0 10,0
, ,
0 4
A tubulação de vácuo que interliga o gabinete e o tanque de vácuo não deve ser em ferro fundido; deve
preferencialmente ser em cobre quando se tratar de uso hospitalar e seus trechos e conexões soldados
com solda prata (não se recomenda solda estanho). Quando ligações de solda não são possíveis, é
recomendável que as conexões roscadas sejam roscas “NPT”.
A inclinação das tubulações das redes de vácuo deve convergir para o Tanque de Vácuo que
eventualmente pode atuar como pré-separador de condensados e materiais particulados.
A Tensão elétrica (voltagem) da rede elétrica tem que coincidir com a indicada nas plaquetas dos
motores elétricos. O quadro de entrada e os respectivos disjuntores para alimentação dos gabinetes
devem ser dimensionados de acordo com as necessidades de consumo.
A referência do cabo elétrico de alimentação deve ser dimensionada em função de uma distância limite
de 100 m do local onde está instalado o sistema de vácuo.
A tabela abaixo indica as bitolas da fiação a serem usadas nos quadros elétricos de entrada para os
diversos sistemas de vácuo medicinal.
Em virtude da extrema simplicidade das sistema de vácuo sola; basta como primeira medida certificar-
se que a rede de alimentação está energizada, para em seguida acionar a chave geral do painel elétrico
do gabinete, propiciando-se desta forma o inicio de operação do sistema de vácuo.
-L-1 – Sinaleiro luminoso vermelho, (indica que a central de vácuo foi energizada no momento em que a
chave geral foi acionada para a posição “1”).
-L-2 – Sinaleiro luminoso verde, (Indica que a bomba de vácuo nº1 foi acionada e está em
funcionamento).
-L-3 – Sinaleiro luminoso verde, (Indica que a bomba de vácuo nº 2 foi acionada e está em
funcionamento).
NOTA: Se os sinaleiros “L-2” e “L-3” estiverem acesos significa que as duas bombas de vácuo estão
operando simultaneamente.
-L-4 – Sinaleiro luminoso incolor, (Indica que o volume do consumo é superior ao que está sendo
gerado. Enquanto o vácuo não atingir o nível desejado, este sinaleiro permanecerá aceso. Caso a
demanda for superior a capacidade da Central ou ocorrendo defeito na rede(por exemplo: vazamento) o
sinaleiro continuará aceso).
-L-5 – Sinaleiro luminoso amarelo, (Indica sobrecarga na bomba de vácuo nº 1 em virtude de eventuais:
quedas de tensão, desbalanceamento da rede elétrica, queima do motor da bomba de vácuo ou
problemas mecânicos com a mesma).
-L-6 – Sinaleiro Luminoso amarelo (Indica sobrecarga na bomba de vácuo nº 2 em virtude de eventuais:
quedas de tensão, desbalanceamento da rede elétrica, queima do motor da bomba de vácuo ou
problemas mecânicos com a mesma).
-L-7 – Sinaleiro luminoso amarelo conjugado com botão, (Aceso indica que o alarme sonoro de pressão
está ativo). Este botão é usado unicamente para desativar o alarme sonoro no inicio do primeiro ciclo,
devendo ser reativado novamente.
OBS: Caso ocorram quaisquer irregularidades no sistema de vácuo o sinaleiro luminoso incolor L-4
acenderá e o alarme sonoro BZ-1 disparará.
-BZ-1 – Alarme Sonoro de Pressão (pode ser desativado no inicio do primeiro ciclo, e deve ser
reativado logo que completado pressionado o botão do sinaleiro L-7. O alarme sonoro pode indicar que
por falta de vácuo deverá ser ativada a segunda bomba de vácuo). (Este alarme indica também defeito na
rede).
-L-8 – Sinaleiro luminoso vermelho conjugado com comutador, (posição a esquerda desliga, a direita
liga, possibilitando o funcionamento da bomba de vácuo nº 1).
-L-9 - Sinaleiro luminoso vermelho conjugado com Comutador, (posição a esquerda desliga a direita
liga, possibilitando o funcionamento da bomba de vácuo nº 2).
Os sistemas de vácuo Medicinal, uma vez energizados, operando ou não, acionam automaticamente os
dispositivos relacionados abaixo, como segue:
- K-1 – Contator do Vacuostato (liga automaticamente a(s) bomba(s) de vácuo de acordo com os níveis
de vácuo exigidos pelo usuário).
-F-1 – Relê térmico de bomba de vácuo nº 2 (no caso de sobrecarga desliga a bomba de vácuo e
acende o sinaleiro Luminoso Amarelo correspondente a mesma).
-RSF- 1- (MPG ou RSW), Relê de sequencia de fase da bomba de vácuo, caso a alimentação do
conjunto tenha sido ligado com as fases invertidas ou caso o disjuntor da mesma esteja desligado.
-RSF- 2- (MPG ou RSW), Relê de sequência de fase da bomba de vácuo nº 2 (não permite partida do
motor elétrico da bomba de vácuo, caso a alimentação do conjunto tenha sido ligado com as fases
invertidas ou caso o disjuntor da mesma esteja desligado).
3.4.1.Intencionalmente
No caso de curto circuito de algum componente da maquina como sinaleiro, comando, quando nas
tensões de 380/440 Volts, ocorrerá a queda do disjuntor “D-1” desligando o sistema.
O vacuostato fixado ao tanque tem a função de controlar o ligamento e desligamento das bombas em
função da pressão na rede de vácuo. Existem duas escalas para regular o vacuostato:
O vácuo máximo e o responsável pela parada das bombas e o ciclo do controlador, ele é regulado de
fábrica para 580mmHg.
Exemplo: Se quer obter um vácuo de 550mm/hg, coloque o marcador de vácuo máximo visível na
posição 550mmHg.
O sistema de vácuo com as bombas em temperatura de trabalho 90º-95º atinge 600mmHg (vácuo
máximo).
Assim que o sistema for aberto para a rede de vácuo haverá uma queda de vácuo no tanque e será
indicado pelo vacuostato, essa perda ocorre devido ao volume de ar com pressão atmosférica na
tubulação e, ocasionalmente, a vazamentos e aberturas na rede.
Para descobrir essa perda, inicie regulando o vácuo máximo com 480 mmHg, na medida que o sistema
atingir o vácuo e desligar as bombas, pode-se aumentar o vácuo desde que não ultrapasse 600mmHg
( Faça essa regulagem com toda rede fechada e sem consumo)
Considerando assim, não pode-se regular a máxima de vácuo do equipamento acima de 570mmHg
por causa da perda da rede,acima disso
O vácuo mínimo e o responsável pelo acionamento das bombas e o ciclo do controlador, ele é
regulado de fábrica para 580mmHg.
Para regular o vácuo mínimo utilize uma chave de fenda e remova os quatros parafuso da tampa do
vacuostato fixado no tanque.
Na parte inferior da escala de vácuo máximo, é encontrado um anel rotativo com a escala de 1 a 10.
Exemplo: Encontrou-se um vácuo máximo de 570mmHg total na rede e a posição do anel rotativo é 4
por exemplo, fica da seguinte forma:
4 x 46mmHg = 184mmHg
(570mmHg vácuo máximo) - ( 184mmHg diferencial regulado ) = (386mmHg vácuo mínimo ajustado).
Para a regulagem do vácuo mínimo é usado, de fábrica, o número 4 do disco de regulagem interno do
vacuostato.
4.1. INTRODUÇÃO
Para qualquer tipo de máquina, equipamento e ferramenta vale lembrar que suas vidas úteis dependem
de dois tipos de manutenção, a corretiva e a preventiva.
No caso dos sistemas de vácuo sola, a manutenção preventiva reduz consideravelmente a chance de
que seja necessária uma manutenção corretiva dada a simplicidade do funcionamento do sistema de
vácuo.
Troca de rolamentos;
Troca do jogo de palhetas;
Troca ou recuperação dos discos e flanges;
Recuperação do rotor;
Recuperação da carcaça;
Rebobinamento do motor elétrico;
Todas as combinações acima.
4.3. COMPONENTES
Ocorre, no entanto que imprevistos são sempre possíveis seja por defeitos de instalações, seja por
desgaste de equipamentos, seja por erros operacionais ou falta de cuidados preventivos. Importante no
que tange as atividades hospitalares é detectar rapidamente irregularidades, identifica-las e solucioná-las
de imediato, para que todas as aplicações que delas dependam não sejam prejudicadas ou mesmo,
impedidas e se realizarem. Tendo isso em mente e por ser de vital importância, as relações “efeitos e
causas”, devem sempre ser lembradas para que acidentes imprevisíveis não permaneçam sem soluções
adequadas.
Para a abordagem de irregularidades funcionais os quadros a seguir permitem avaliação dos efeitos,
causas e soluções que eventualmente podem surgir junto aos funcionamento dos sistemas de vácuo
hospitalares.