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758-50]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14024

Terceira edição
30.08.2018
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Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) —


Sistema de abastecimento a granel — Requisitos
e procedimento operacional
Liquefied petroleum gases central storage — Procedure

ICS 75.160.30 ISBN 978-85-07-07628-5

Número de referência
ABNT NBR 14024:2018
18 páginas

© ABNT 2018
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ABNT NBR 14024:2018

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
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3 Termos, definições e abreviaturas....................................................................................2


3.1 Termos e definições............................................................................................................2
3.2 Abreviaturas........................................................................................................................5
4 Requisitos gerais................................................................................................................6
5 Requisitos específicos.......................................................................................................6
5.1 Veículo abastecedor ou de transferência.........................................................................6
5.2 Mangueiras de abastecimento, interligação e mangotes................................................7
5.2.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.2.2 Inspeção de mangueiras de abastecimento e terminais.................................................8
5.3 Segurança e condições de operação................................................................................8
5.4 Inspeção para liberação do abastecimento....................................................................10
5.5 Operação com veículo abastecedor................................................................................13
5.6 Operação com veículo de transferência.........................................................................14
5.7 Capacitação para operação de abastecimento..............................................................14
5.8 Sistema de medição e abastecimento de GLP a granel................................................14
5.8.1 Geral...................................................................................................................................14
5.8.2 Sistema com medidor mássico no veículo abastecedor...............................................15
5.8.3 Balança...............................................................................................................................15
Anexo A (informativo) Desgaste de mangueiras...............................................................................16
Bibliografia..........................................................................................................................................18

Figuras
Figura 1 – Exemplo de instalação com recipientes estacionários interligados e não
alinhados pelo nível de 85 % das suas capacidades volumétricas.............................13
Figura A.1 – Desgaste por atrito.......................................................................................................16
Figura A.2 – Desgaste por esmagamento........................................................................................16
Figura A.3 – Desgaste do revestimento...........................................................................................17

Tabelas
Tabela 1 – Afastamentos mínimos para o módulo de operação do veículo abastecedor...........10
Tabela 2 – Requisitos para inspeção................................................................................................ 11

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
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(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 14024 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009),
pela Comissão de Estudo de Instalações destinadas a Armazenagem e ao Abastecimento de Gases
Combustíveis (CE-009:402.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 09.03.2018 a 08.05.2018.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14024:2006), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements and operational procedure for the filling of
transportable cylinders filled on site at the point of use or stationary containers on consumers’ liquefied
petroleum gas (LPG) storage facilities by specific cargo tank vehicle in public places or not.

This Standard is applicable to LPG storage facilities containing transportable cylinders filled on site
at the point of use or stationary containers equipped with acessories for volumetric filling.

The requirements of this Standard is not applicable for facilities, equipment, instruments or structures that
already exists or had its constructions, installation and renewal approved prior to this Standard publication.
NOTE Requirements for the bulk storage plants, bottle filling plants and distribution of LPG and safety
criteria for design and construction about LPG transportable cylinders (they are or not intended for sale)
storage areas, see ABNT NBR 15186 and ABNT NBR 15514.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14024:2018

Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) — Sistema de abastecimento


a granel — Requisitos e procedimento operacional

1 Escopo
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Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e procedimento operacional para o abastecimento de


recipientes transportáveis abastecidos no local ou estacionários, nas instalações das centrais de gás
liquefeito de petroleo (GLP) dos consumidores, a partir de veículo abastecedor ou veículo de transfe-
rência específico, situado em locais públicos ou não.

Esta Norma se aplica às instalações de centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP), constituídas
por recipientes transportáveis abastecidos no local ou estacionários, equipados com acessórios para
abastecimento a granel.

Os requisitos desta Norma não se aplicam às instalações, equipamentos, instrumentos ou estruturas


que já existiam ou tiveram sua construção, instalação e ampliação aprovadas anteriormente à data de
publicação desta Norma.

NOTA Para requisitos de base de armazenagem, envasamento e distribuição de GLP e de critérios de


segurança para projeto e construção de área de armazenagem de recipientes transportáveis de GLP, desti-
nados ou não à comercialização, ver as ABNT NBR 15186 e ABNT NBR 15514.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de produtos

ABNT NBR 7503, Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope para
o transporte – Características, dimensões e preenchimento

ABNT NBR 8460, Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos
e métodos de ensaios

ABNT NBR 9735, Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos

ABNT NBR 13419, Mangueira de borracha para condução de GLP/GN/GNf – Especificação

ABNT NBR 13523, Central de Gás Liquefeito de Petróleo – GLP

ABNT NBR 15071, Segurança no tráfego – Cones para sinalização viária

ABNT NBR 15863, Capacitação para operadores de transvasamento no sistema de abastecimento


de GLP a granel

ABNT NBR 16084, Medição de vazão de fluidos em condutos fechados – Orientação para seleção,
instalação e uso de medidores Coriolis (medições de vazão mássica, massa específica e vazão
volumétrica)

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ABNT NBR IEC 60079-10-1, Atmosferas explosivas Parte 10-1: Classificação de áreas – Atmosferas
explosivas de gás

ASME seção VIII, Boiler and pressure vessel code

BS EN 13766, Thermoplastic multilayer (non-vulcanized) hoses and hose assemblies for transfer
of liquid petroleum gas and liquefied natural gas – Specification
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UL 21 Standard for LP-Gas Hose

UL 119 Outline of Investigation for Adapters, Fittings and Couplings for Anhydrous Ammonia and Fuel
Gases

UL 125 Standard for Flow Control Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas

UL 132 Standard for Safety Relief Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas

UL 565 Standard for Liquid-Level Gauges for Anhydrous Ammonia and LP-Gas

3 Termos, definições e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 Termos e definições

3.1.1
adaptador intermediário
dispositivo auxiliar que pode ser conectado entre o engate de abastecimento e a válvula de enchi-
mento do recipiente para prevenir eventual falha no fechamento da válvula de enchimento

3.1.2
ambiente interno
espaço contido na projeção vertical da edificação, delimitado por paredes laterais, piso e teto

NOTA Podem ser considerados exemplos de ambiente interno: galpão ou salão fechado.

3.1.3
ambiente externo
espaço contido na projeção vertical da edificação, possuindo piso e com um dos lados ou teto total-
mente aberto para o exterior da edificação

EXEMPLOS Galpões só com cobertura, garagens não subterrâneas.

NOTA Portas, portões e janelas não são considerados laterais abertas.

3.1.4
área de abastecimento
áreas definidas pelos afastamentos de segurança em torno da tomada de abastecimento e do módulo
de operação do veículo

3.1.5
central de gás
área específica para conter o(s) recipiente(s) interligado(s) ao coletor e seus acessórios destinados
ao recebimento, armazenagem, controle e suprimento de GLP para consumo

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3.1.6
crimpagem
ato de unir duas peças, podendo ser de metal ou outro material, por meio da deformação de um ou
ambos para fixar um no outro, sendo utilizado para o processo uma prensa específica

3.1.7
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edificação
construção de materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.), de caráter relativamente perma-
nente, que ocupa determinada área de um terreno, limitada por paredes e teto, que serve para fins
diversos, como, por exemplo, depósito, garagens fechadas, moradia etc., onde existe permanência
constante de pessoas

3.1.8
empatação
fixação da mangueira ao terminal

3.1.9
engate de abastecimento
válvula ou dispositivo de acionamento rápido instalado na extremidade da mangueira flexível para
ser conectado na válvula de enchimento ou tomada de abastecimento ou no adaptador intermediário,
permitindo o fluxo de GLP para o abastecimento

3.1.10
exterior da edificação
qualquer espaço fora da projeção vertical da edificação

NOTA Podem ser considerados exemplos de exterior de edificação: corredores abertos, pátios e quintais.

3.1.11
gás liquefeito de petróleo (GLP)
produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno,
butanos e butenos), podendo apresentar, em sua mistura, frações de outros hidrocarbonetos

3.1.12
indicador fixo de nível máximo de líquido de GLP
dispositivo mecânico dotado de um tubo pescante que, conectado direta e permanentemente na zona
de vapor do recipiente, permite a indicação do nível máximo da fase líquida do GLP

3.1.13
linha de abastecimento
trecho de tubulação para condução de GLP, normalmente em fase líquida, que interliga a tomada
de abastecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP

3.1.14
mangueira flexível de abastecimento
tubo flexível de material sintético com características comprovadas para transferência de GLP,
com reforço interno metálico ou têxtil

3.1.15
máximo enchimento
volume máximo de GLP em estado líquido que um recipiente pode armazenar com segurança

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3.1.16
mangote
mangueira semiflexível, de material sintético, com características comprovadas para transferência
de GLP, com reforço interno metálico ou têxtil, com comprimento preestabelecido e conexões nas
extremidades
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3.1.17
módulo de operação
conjunto de acessórios situados no veículo abastecedor ou de transferência, destinado ao controle
da operação de transferência de GLP, contendo no mínimo uma válvula de bloqueio normalmente
fechada e acionamento da bomba

3.1.18
operação de abastecimento
operação de transferência de GLP entre o veículo abastecedor ou de transferência e a central de GLP

3.1.19
operador
profissional capacitado a executar a operação de transferência de GLP

3.1.20
profissional habilitado
pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo órgão de classe, com a autoridade de
elaborar e assumir responsabilidade técnica sobre projetos, instalações e operações

3.1.21
profissional capacitado
pessoa devidamente capacitada, por meio de treinamento e/ou credenciamento executado por profis-
sional habilitado ou entidade pública ou privada reconhecida, para executar montagens e manu-
tenções em áreas classificadas ou operações do sistema de abastecimento a granel

3.1.22
recipiente
vaso de pressão destinado a armazenar o GLP

3.1.23
recipiente estacionário
recipiente com capacidade volumétrica total superior a 0,5 m3, projetado e construído conforme
ASME VIII ou outras normas reconhecidas internacionalmente

3.1.24
recipiente transportável abastecido no local
recipiente transportável projetado e construído conforme a ABNT NBR 8460, que pode ser abastecido
por volume no próprio local da instalação, por meio de dispositivos apropriados para este fim

3.1.25
tanque de carga
recipiente montado sobre o chassi de um veículo, isolado termicamente ou não, e com estrutura,
proteção e acessórios para armazenar e transportar líquidos a granel

3.1.26
tomada para abastecimento
dispositivo de conexão destinado ao acoplamento de mangueira(s), para transferência de GLP

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3.1.27
tomada para abastecimento remoto
dispositivo de conexão destinado ao acoplamento de mangueira(s), para transferência de GLP,
que fica distante do recipiente, interligado por linha de abastecimento

3.1.28
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válvula de bloqueio
válvula que tem como função a obstrução total à passagem de fluido

3.1.29
válvula de enchimento
dispositivo mecânico que, conectado direta e permanentemente na zona de vapor do recipiente,
permite controlar a entrada (enchimento) do GLP

NOTA É permitido o uso de um dispositivo limitador de enchimento, acoplado a válvula.

3.1.30
válvula de excesso de fluxo
dispositivo de proteção contra o fluxo excessivo, acima de um valor predeterminado, que pode ocorrer
no caso de rompimento de tubulação, mangueira etc

3.1.31
válvula de segurança
dispositivo automático com função de aliviar o excesso de pressão interna em fase vapor do reci-
piente, ou tubulação por liberação total ou parcial do produto nele contido

3.1.32
válvula interna
dispositivo de bloqueio interno ao tanque de carga, acoplado externamente a este, com acionamento
automático ou comando à distância

3.1.33
veículo abastecedor
caminhão com carroceria tipo tanque ou semirreboque, para transporte e transvasamento de GLP
a granel, construído e operado com a observância da legislação vigente, contendo sistema próprio
de bombeio e medidor de quantidade de GLP na fase líquida transferido para a central de GLP

3.1.34
veículo de transferência
caminhão com carroceria tipo tanque ou semirreboque para transporte e transvasamento de GLP a
granel, construído e operado com a observância da legislação vigente, com ou sem sistema próprio
de bombeio e sem medidor de quantidade de GLP na fase líquida transferida para a central de GLP

3.2 Abreviaturas

3.2.1
CIPP
Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos

3.2.2
CIV
Certificado de Inspeção Veicular

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3.2.3
CNH
Carteira Nacional de Habilitação

3.2.4
CRLV
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Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos

3.2.5
CTPP
Certificado para o Transporte de Produto Perigoso

4 Requisitos gerais
4.1 Todo veículo abastecedor ou de transferência deve atender à legislação pertinente, ser identi-
ficado quanto ao produto transportado conforme a ABNT NBR 7500 e portar a ficha de emergência
e envelope conforme a ABNT NBR 7503 e os requisitos desta Norma.

4.2 O motorista deve ter habilitação e treinamento conforme a legislação pertinente para cada ativi-
dade. No caso de realizar a operação de abastecimento das centrais de GLP pelos veículos abas-
tecedores ou de transferência, o profissional deve estar capacitado por treinamento conforme 5.7.
Os registros devem estar disponíveis para verificação.

5 Requisitos específicos
5.1 Veículo abastecedor ou de transferência
5.1.1 Para o tanque de carga do veículo abastecedor ou de transferência, enquanto não houver
Norma Brasileira relativa à sua construção, devem ser utilizadas Normas Internacionais reconhecidas
(ASME VIII e DOT ou ASME XII), desde que sejam atendidos no mínimo os requisitos estabelecidos
para a aplicação em questão, complementados pelo descrito em 5.1.4.

5.1.2 O tanque de carga do veículo abastecedor ou de transferência e todo equipamento, válvulas


e acessórios ligados diretamente ou não ao tanque de carga devem ter pressão de trabalho de no
mínimo 1,7 MPa.

5.1.3 Todo tanque de carga deve ser provido de válvula de segurança conforme UL 132, instalada
de forma que seja protegida contra danos, conectada diretamente com a fase vapor e dimensionada
de acordo com sua respectiva superfície de área, conforme ASME seção VIII, divisão 1.

5.1.4 O veículo abastecedor ou de transferência deve atender às especificações do RTQ 5, RTQ 6i,
RTQ 6c e RTQ 32 do Inmetro e possuir documentos de porte obrigatório (CRLV, CIV e CTPP ou CIPP).

5.1.5 O veículo abastecedor tipo caminhão truck (6 × 2, 6 × 4, 8 × 2 e 8 × 4) não pode possuir sus-
pensor pneumático no eixo que acompanha o eixo de tração.

5.1.6 As saídas do tanque de carga do veículo abastecedor para GLP em fases líquida e vapor devem
ser providas de válvula contra excesso de fluxo conforme UL 125, dimensionada para tal fim, exceto
os orifícios de passagem de diâmetro menor que 3 mm para fase líquida e 8 mm para fase de vapor.

5.1.7 O veículo abastecedor deve dispor de sistema automático que, quando em movimento garanta
que a válvula interna esteja fechada.

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5.1.8 A válvula interna do tanque de carga do veículo abastecedor deve atender 5.1.6 e ter aciona-
mento para fechamento por no mínimo dois pontos de fácil acesso, sendo um obrigatoriamente no
módulo de operação.

5.1.9 O acionamento de emergência deve bloquear a válvula interna do tanque de carga e pode
também desligar o motor do veículo.
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5.1.10 Existindo equipamentos elétricos/eletrônicos instalados no módulo de operação do


tanque de carga, estes devem ser compatíveis e certificados para área classificada conforme
ABNT NBR IEC 60079-10-1. A manutenção dos equipamentos elétricos/eletrônicos em área classificada
deve ser executada por profissional capacitado.

5.1.11 Todo veículo abastecedor ou de transferência deve possuir um dispositivo para indicação
de nível volumétrico do GLP em fase líquida conforme UL 565.

5.2 Mangueiras de abastecimento, interligação e mangotes

5.2.1 Geral

5.2.1.1 As mangueiras devem ser compatíveis para a utilização com GLP e atender ao estabelecido
na ABNT NBR 13419 ou UL 21 para interligações, na BS EN 13766 ou UL 21 para mangotes e na
UL 21 para a mangueira de abastecimento.

5.2.1.2 As mangueiras devem conter as seguintes marcações, no máximo a cada metro, em toda
a sua extensão:

—— pressão máxima de trabalho;

—— código de produto; e

—— norma e data de fabricação.

5.2.1.3 As mangueiras devem possuir os respectivos certificados de qualidade, que devem estar
disponíveis para consulta durante a vida útil da mangueira.

5.2.1.4 A validade inicial das mangueiras de abastecimento deve ser de no máximo cinco anos da
data de fabricação, podendo, quando em uso, ser revalidada pelos ensaios descritos em 5.2.2.3 a) e b).

5.2.1.5 Para terminais de mangueira tipo abraçadeiras devem ser verificadas as condições de aperto
com os respectivos fabricantes de mangueiras.

5.2.1.6 Os terminais conectados às mangueiras por compressão ou expansão devem ser conforme
a tabela de crimpagem dos fabricantes da mangueira e do equipamento.

5.2.1.7 Os terminais das mangueiras podem ser roscados, de engate rápido ou flangeados, desde
que atendam à pressão mínima de trabalho de 1,7 MPa.

5.2.1.8 O sistema de transferência do veículo abastecedor deve ser provido de dispositivo destinado
a evitar a sobrepressão em qualquer trecho de tubulação, mangueira ou mangote que possa ser
considerado fechado.

5.2.1.9 O engate de abastecimento deve atender aos requisitos da UL 21 e, no caso da utilização


de adaptador intermediário, este deve atender à UL 119.

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5.2.2 Inspeção de mangueiras de abastecimento e terminais

5.2.2.1 As mangueiras e seus terminais devem ser inspecionados visualmente a cada operação,
conforme 5.5.4.

5.2.2.2 Anualmente, as mangueiras devem ser inspecionadas visualmente em toda a sua extensão,
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registrando a inspeção.

5.2.2.3 Mangueiras com mais de cinco anos da data de fabricação devem ter adicionalmente
os ensaios realizados conforme a seguir, anualmente. Esta inspeção deve ser registrada.

 a) resistência por meio de ensaio hidrostático com 1,7 + 0,2 – 0 MPa por 10 min. Durante o ensaio,
os terminais devem ser protegidos por dispositivo que garanta a segurança em um possível
desacoplamento ou rompimento dos terminais.

 b) continuidade elétrica, de acordo com a norma de fabricação da mangueira.

5.2.2.4 No caso de empatação da mangueira e colocação de terminal tipo abraçadeira, o conjunto


montado deve atender à recomendação do fabricante da mangueira, inclusive nas eventuais manu-
tenções ou substituições dos terminais.

5.2.2.5 No caso de empatação da mangueira e colocação de terminal de compressão, o conjunto


deve ser submetido ao ensaio hidrostático conforme 5.2.2.3 a).

5.2.2.6 Em todas as inspeções devem ser verificadas a ausência de bolhas, fissuras, deformações,
amassamento, pontos de vazamento nos terminais e furo visível nas mangueiras e a exposição
da camada interna (reforço) conforme as Figuras do Anexo A.

5.2.2.7 Na existência de defeito na mangueira, constatados visualmente ou por meio do ensaio


hidrostático, o trecho com defeito deve ser retirado e inutilizado. Após nova empatação, os ensaios
devem ser realizados na mangueira e os resultados registrados.

5.3 Segurança e condições de operação

5.3.1 As distribuidoras somente devem encaminhar os veículos abastecedores e/ou de transfe-


rência para abastecimento dos recipientes que estejam regularizados com os respectivos ensaios
e prazo de inspeção conforme legislação vigente.

5.3.2 Os recipientes a serem abastecidos devem ser providos obrigatoriamente de indicador fixo
de nível máximo de líquido adequado à capacidade volumétrica do recipiente, ficando o percentual
de 85 % para condição máxima de enchimento do recipiente. Outros dispositivos complementares,
inclusive de medição de nível líquido, podem ser empregados, desde que adequados ao uso com GLP.
Medidores de nível tipo coluna de vidro não são permitidos.

5.3.3 Antes de ser encaminhado para a operação de abastecimento, o veículo abastecedor e/ou de
transferência deve estar em perfeitas condições de funcionamento e com a documentação legal atualizada.

5.3.4 O operador não pode usar equipamentos eletrônicos na área de abastecimento, exceto aqueles
que sejam adequados para área classificada e autorizados pela distribuidora.

5.3.5 Independentemente de qualquer sistema que assegure o travamento do veículo abastecedor


e/ou transferência, o uso de calços é obrigatório durante a operação de abastecimento.

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5.3.6 Durante a operação de abastecimento, o veículo abastecedor e/ou de transferência deve ser
posicionado de forma a permitir sua rápida evacuação do local.

5.3.7 Na operação de abastecimento, o profissional capacitado deve utilizar uniforme de manga


comprida, luvas de segurança e óculos de proteção para produtos químicos adequados à manipulação
de GLP.
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5.3.8 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação,
a área deve estar sinalizada com quatro cones, conforme a ABNT NBR 15071, e com uma placa
confeccionada com largura e altura mínima de 500 mm, com letras não menores que 50 mm, posicionada
em direção de acesso ao módulo de operação do veículo abastecedor e/ou de transferência, contendo
as advertências: “PERIGO – INFLAMÁVEL” e “PERIGO – NÃO FUME”.

5.3.9 Não é permitida a permanência de pessoas na cabine do veículo abastecedor e/ou transferên-
cia durante a operação de abastecimento.

5.3.10 A operação de abastecimento com veículo abastecedor deve ser realizada com dois profissio-
nais capacitados conforme a ABNT NBR 15863, sendo um posicionado no ponto de abastecimento
para monitoramento do indicador de nível máximo do recipiente e o outro no módulo de operação do
veículo que, na existência de tomada de abastecimento remoto, deve ser responsável pela conexão
da mangueira. No caso de ausência de contato visual entre os profissionais capacitados, é obrigatório
existir um sistema de comunicação de acordo com a área classificada.

5.3.11 A operação de abastecimento somente pode ser realizada por um único profissional capaci-
tado, que atenda a todos os seguintes requisitos:

 a) o profissional capacitado deve acompanhar o abastecimento do recipiente por meio do indicador
fixo de nível máximo de líquido, durante toda a operação, e utilizar um sistema remoto ou auto-
mático para controle do módulo de operação;

 b) o abastecimento deve ser feito em condições de claridade natural para a visualização e a reali-
zação da operação;

 c) o veículo abastecedor e/ou de transferência deve estar visível;

 d) o estacionamento deve estar fora da via pública;

 e) o sistema de bloqueio automático de emergência, considerando um impedimento (mal súbito)


do operador, deve estar disponível.

 f) sistema automático que atenda aos requisitos descritos anteriormente.

5.3.12 Para a realização do abastecimento, a mangueira deve passar pelo exterior da edificação
ou por ambiente externo.

5.3.13 No percurso a mangueira não pode passar por:

 a) ambiente interno das edificações;

 b) locais sujeitos ao tráfego de veículos sobre a mangueira, exceto quando protegida por dispositivo
apropriado;

 c) a menos de 3 m de fontes de calor, como tubulações de vapor, caldeiras, fornos etc.;

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 d) a menos de 6 m de chamas abertas, como lixadeira, solda etc., sem a proteção de barreiras
existentes ao fogo;

 e) a menos de 0,5 m de conduítes, tomadas e interruptores, exceto se estes forem específicos para
a área classificada.
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NOTA Anteparos físicos permanentes e não inflamáveis podem ser utilizados, com no mínimo 1,5 m de
altura para proporcionar o atendimento vetorial das distâncias requeridas.

5.3.14 Locais sujeitos ao tráfego de pessoas podem ter abastecimento permitido, se a mangueira
ao longo do percurso estiver devidamente sinalizada, conforme descrito em 5.3.8.

5.3.15 O veículo abastecedor e/ou de transferência, durante a operação de abastecimento, deve


atender aos afastamentos mínimos estabelecidos na Tabela 1.

Tabela 1 – Afastamentos mínimos para o módulo de operação do veículo abastecedor


Afastamentos mínimos para o módulo de operação do veículo abastecedor
Do recipiente ou da tomada de abastecimento 1,5 m
De poços, ralos, bueiros, porões ou qualquer abertura ao nível do solo 1,5 m
A partir da entrada principal da edificação que estiver sendo abastecida 3,0 m

5.3.16 Os equipamentos e procedimentos de segurança devem atender ao estabelecido na


ABNT NBR 9735 e na legislação vigente.

5.4 Inspeção para liberação do abastecimento

5.4.1 Estacionar o veículo abastecedor e/ou de transferência em segurança, observando os requi-


sitos desta Norma e as condições de riscos à sua integridade. No estacionamento devem ser obser-
vados os afastamentos mínimos constantes na Tabela 1.

5.4.2 Antes de iniciar a operação de abastecimento, o operador deve verificar os requisitos


relacionados na Tabela 2.

5.4.3 Sendo evidenciadas irregularidades classificadas na criticidade nível A na Tabela 2, o abaste-


cimento não pode ser realizado até que as correções sejam comprovadas.

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Tabela 2 – Requisitos para inspeção (continua)


Requisito Verificação Criticidade (*) Método Disposição Ação

Item (*) A = Alta B = Moderada C = Baixa


(**) Um dos extintores do veículo abastecedor e/ou de transferência deve ser colocado à disposição no local da
operação durante o abastecimento.
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Examinar a existência de
possível vazamento de

Sendo observadas irregularidades, registrá-las e comunicar ao cliente e à


Vazamentos A GLP: furo, partes roscadas,
mangueiras, interligações
flexíveis, tubulações etc.

Não abastecer
Inspecionar as instalações
elétricas em condições
Fontes de ignição A
irregulares com a
ABNT NBR 13523

Materiais Verificar se atendem


combustíveis, aos afastamentos de
A
Central de GLP

perigosos e segurança conforme a

distribuidora
inflamáveis ABNT NBR 13523
1
Verificar a existência e
pressurização
Extintores (**) B
Verificar a validade

A instalação deve estar limpa

Abastecer
Limpeza e conservação C e isenta de mato, sujeira,
infiltrações, etc.

Verificar o estado de conservação


Conexões C
das partes roscadas

Verificar o estado de
Elementos de interligação C conservação das mangueiras
e tubulações

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Tabela 2 (conclusão)
Requisito Verificação Criticidade (*) Método Disposição Ação

Item (*) A = Alta B = Moderada C = Baixa


(**) Um dos extintores do veículo abastecedor e/ou de transferência deve ser colocado à disposição no local da
operação durante o abastecimento.
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Prazo de Conformidade com a


elegibilidade ABNT NBR 8865

Examinar a existência de
Vazamentos possível vazamento de GLP:
furo, partes roscadas etc.

Não abastecer
Identificar corrosão
A generalizada na estrutura
Corrosão
do recipiente, conforme a
Recipientes transportáveis

ABNT NBR 8865

Sendo observadas irregularidades, registrá-las e comunicar à distribuidora


Visualizar e constatar
Danos por fogo
sinais de exposição ao fogo
2
Indicador fixo de
Verificar a existência
nível máximo

Identificar pontos de corrosão


Corrosão B na estrutura do recipiente,
conforme a ABNT NBR 8865

Abastecer
Indicador de nível
B Verificar a existência
volumétrico

Verificar se na estrutura do
recipiente existem pontos de
Amassamento C
amassamento, conforme a
ABNT NBR 8865

Prazo de inspeção Conformidade com a NR 13

Examinar a existência de
Vazamentos possível vazamento de GLP:
furo, partes roscadas etc.
Não abastecer

Identificar corrosão
Corrosão A generalizada na estrutura
do recipiente
Recipientes estacionários

Visualizar e constatar
Danos por fogo
sinais de exposição ao fogo

Indicador fixo de
3 Verificar a existência
nível máximo

Identificar pontos de corrosão


Corrosão B
na estrutura do recipiente

Medidor de nível
B Verificar a existência
volumétrico
Abastecer

Verificar se na estrutura do
Amassamento C recipiente existem pontos de
amassamento

Verificar a existência da
Válvula de segurança C
tampa de proteção

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5.5 Operação com veículo abastecedor

5.5.1 Devem ser observadas todas as medidas de segurança, antes de iniciar a operação de abas-
tecimento, descritas em 5.5.2 a 5.5.8.

5.5.2 Antes de iniciar o desenrolar da mangueira, verificar se no trajeto existe algum ponto de ignição
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ou chamas.

5.5.3 Antes de iniciar a operação de abastecimento, o veículo deve estar calçado. Caso o veículo
se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, isto deve estar sinalizado conforme 5.3.8.
Em áreas internas da propriedade, que não estão sujeitas à circulação de pessoas, é dispensado
o uso de sinalização. O extintor de incêndio pode permanecer em seu suporte no veículo abastecedor,
desde que esteja com acesso fácil e desempedido.

5.5.4 O trecho de mangueira disponibilizado no percurso do abastecimento deve ser inspecionado


visualmente quanto à existência de danos ou defeitos, como bolhas, fissuras ou pontos de vazamento
antes da conexão à tomada de abastecimento, conforme as Figuras do Anexo A.

5.5.5 Os recipientes devem ser abastecidos individualmente.

5.5.6 Não pode ser ultrapassado o limite de “máximo enchimento” previsto para 85 % da capacidade
volumétrica do recipiente observado pelo indicador fixo de nível máximo de líquido.

5.5.7 Para recipientes interligados na fase líquida e gasosa, não alinhados pelo nível de 85 % de sua
capacidade volumétrica (ver Figura 1), o abastecimento deve ser realizado por um único recipiente
e ser interrompido quando o primeiro recipiente atingir a capacidade volumétrica máxima de 85 %.
O primeiro recipiente a atingir a capacidade volumétrica máxima de 85 % durante o abastecimento
deve estar identificado de forma visível e indelével, quanto a esta condição.
Nível máximo de abastecimento da central

Abastecer utilizando indicador


fixo de nível máximo de líquido

85 % Recipiente
estacionário “B”

85 % Recipiente
estacionário “A”

Figura 1 – Exemplo de instalação com recipientes estacionários interligados e


não alinhados pelo nível de 85 % das suas capacidades volumétricas

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5.5.8 Concluída a transferência, o operador deve verificar se não existem vazamentos nos recipientes
e nas válvulas.

5.6 Operação com veículo de transferência


5.6.1 A operação com veículo de transferência é realizada por meio de bomba do próprio veículo
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ou da instalação, e a medição é realizada por pesagem ou medidor no cliente.

5.6.2 Devem ser observadas todas as medidas de segurança antes de ser iniciada a operação
de abastecimento, descritas em 5.6.3 a 5.6.10.

5.6.3 Antes de ser iniciado o desenrolamento da mangueira, verificar se no trajeto existe algum
ponto de ignição ou chamas.

5.6.4 Antes de ser iniciada a operação de abastecimento, o veículo deve estar calçado e devem ser
colocados cones e placas de advertência para sinalização da área. Em áreas internas de propriedade,
que não estão sujeitas à circulação de pessoas e veículos, é dispensado o uso de sinalização.
O extintor de incêndio pode permanecer em seu suporte no veículo abastecedor, desde que esteja
com acesso fácil e desimpedido.

5.6.5 O trecho de mangueira disponibilizado no percurso do abastecimento deve ser inspecionado


visualmente quanto à existência de danos ou defeitos, como bolhas, fissuras ou pontos de vazamento
antes da conexão à tomada de abastecimento. No caso da utilização de mangotes deve ser observado
se há vazamento nas conexões.

5.6.6 Os recipientes devem ser abastecidos individualmente.

5.6.7 Não pode ser ultrapassado o limite de “máximo enchimento” previsto para 85 % da capacidade
volumétrica do recipiente observado pelo indicador fixo de nível máximo de líquido.

5.6.8 Para recipientes interligados na fase líquida e gasosa, não alinhados pelo nível de 85 % de sua
capacidade volumétrica (ver Figura 1), o abastecimento deve ser realizado por um único recipiente
e ser interrompido quando o primeiro recipiente atingir a capacidade volumétrica máxima de 85 %.
O primeiro recipiente a atingir a capacidade volumétrica máxima de 85 % durante o abaste­cimento
deve estar identificado de forma visível e indelével, quanto a esta condição.

5.6.9 Concluída a transferência, o operador deve verificar se não existem vazamentos nos recipientes
e nas válvulas.

5.6.10 Após o término do enchimento do recipiente, drenar (purgar) a pressão existente entre a
válvula tipo esfera e o engate rápido do veículo de transferência, por meio do dreno, verificando
simultaneamente o perfeito funcionamento da válvula de enchimento do recipiente. Caso o engate
seja do tipo “baixa emissão”, este não necessita ser drenado.

5.7 Capacitação para operação de abastecimento


Os profissionais para a operação de abastecimento devem ser capacitados conforme a
ABNT NBR 15863.

5.8 Sistema de medição e abastecimento de GLP a granel


5.8.1 Geral

A medição da quantidade de GLP feita no abastecimento a granel pode ser realizada pelos sistemas
de medição especificados em 5.8.2 e 5.8.3.

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5.8.2 Sistema com medidor mássico no veículo abastecedor

O sistema de medição com medidor mássico deve conter:

 a) sistema de deslocamento de GLP;


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 b) eliminador de vapor a montante do medidor;

 c) medidor de vazão mássica; e

 d) dispositivo autônomo para manutenção da pressão (válvula diferencial de pressão).

A saída de remoção de vapor do eliminador de vapor deve estar conectada à tubulação da fase vapor
do tanque de carga existente no veículo abastecedor.

O medidor deve atender à ABNT NBR 16084 e ser adequado para a área classificada.

A aprovação de modelo do medidor, a calibração e o erro máximo admissível do sistema de medição


devem atender à regulamentação aplicável.

5.8.3 Balança

A quantidade de GLP pode ser mensurada em balança de pesagem, consistindo em pesar o veículo
antes e depois do abastecimento.

A diferença entre estes valores representa a quantidade de GLP em massa.

A balança deve ser calibrada de acordo com a regulamentação aplicável.

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Anexo A
(informativo)

Desgaste de mangueiras
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Figura A.1 – Desgaste por atrito

Figura A.2 – Desgaste por esmagamento

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Figura A.3 – Desgaste do revestimento

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Bibliografia

[1]  Agência Nacional de Transportes Terrestres Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 -


Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
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Perigosos.

[2]  Portaria ANP Nº 47, de 24 de março de 1999 – Estabelece a regulamentação para execução das
atividades de projeto, construção e operação de transvasamento de sistemas de abastecimento
de gás liquefeito de petróleo – GLP a granel.

[3]  Portaria Denatran n.º 20/2002 – Estabelece os procedimentos para aplicação dos dispositivos
refletivos de segurança em veículos de carga com peso bruto total (PBT) superior a 4536 kg.

[4]  Portaria Inmetro n.º 38, de 19 de janeiro de 2018 – Aprova os ajustes dos Requisitos de Avaliação
da Conformidade para Tanques de Carga Rodoviários destinados ao Transporte de Produtos
Perigosos

[5]  Portaria Inmetro n.º 457, de 22 de dezembro de 2008 – Aprova o Regulamento Técnico da
Qualidade 5 – Inspeção de Veículos Rodoviários Destinados ao Transporte de Produtos Perigosos.

[6]  Regulamento Técnico da Qualidade RTQ 5 – Inspeção de Veículos Rodoviários destinados ao


Transporte de Produtos Perigosos (Inmetro)

[7]  Regulamento Técnico da Qualidade RTQ 6i – Inspeção Periódica de Equipamentos para o


Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a Granel – Grupos 6 e 27D (Inmetro)

[8]  Regulamento Técnico da Qualidade RTQ 6c – Inspeção na Construção de Equipamentos para o


Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a granel – Grupos 6 e 27D (Inmetro)

[9]  Regulamento Técnico da Qualidade RTQ 32 – Para choque Traseiro de veículos rodoviários para
o transporte de Produtos perigosos - Construção, ensaio e instalação (Inmetro)

[10]  Resolução Nº 358 do Contran, de 13 de agosto de 2010 - Regulamenta o credenciamento de


instituições ou entidades públicas ou privadas para o processo de capacitação, qualificação e
atualização de profissionais, e de formação, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos
e condutores e dá outras providências.

[11]  Resolução Nº 556 do Contran, de 17 de setembro de 2015 – Torna facultativo o uso do extintor de
incêndio para os automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.

[12]  Resolução Nº 3.665/11, DE 4 de maio de 2011 – Atualiza o Regulamento para o Transporte


Rodoviário de Produtos Perigosos.

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