Sistemas de Distribuição
Cada tipo de alimentador apresenta particularidades quanto aos defeitos a que são
submetidos.
Os alimentadores urbanos são vulneráveis a batidas de carro, roubos de cabo,
galhos de árvores tocando os cabos, queda de árvores, entre outros.
Já os alimentadores rurais estão sujeitos a defeitos como galhos de árvores sobre a
rede elétrica, queda de árvores, queda de postes por rompimento do estai, entre
outros.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:
b) No início de ramais:
• Equipamento indispensável: chaves fusíveis.
• Equipamentos alternativos em função da importância da carga: religador ou seccionador.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:
d) Após uma carga, em que deve ser mantida a continuidade, pode-se utilizar
chave fusível, religador ou seccionador.
f) Não utilizar mais que dois fusíveis em série nos alimentadores longos; a partir
daí utilizar seccionador.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
As principais funções de proteção utilizadas em rede de distribuição são:
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis
Exemplo:
Corrente de fusão do elo fusível de 3 H:
• 4,5 A no tempo de 300 s
• 80 A durante 0,10 s (corrente de surto)
A relação de rapidez é de 80/4,5 = 17,4.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis
As chaves fusíveis utilizadas devem ser adequadas às correntes nominais dos elos
fusíveis:
Chaves fusíveis de 50 A: elos fusíveis de 1 a 50 A.
Chaves fusíveis de 100 A: elos fusíveis superiores a 50 A até 100 A.
Chaves fusíveis de 200 A: elos fusíveis superiores a 100 A até 200 A.
Como uma das funções básicas dos elos fusíveis é proteger os condutores das
redes de distribuição contra fusão, devido às perdas Joules desenvolvidas
durante os eventos de curtocircuito, devem ser conhecidos os gráficos de
característica tempo × corrente de suportabilidade dos cabos a fim de
determinar o nível de proteção oferecido pelos elos fusíveis instalados nos
alimentadores e ramais
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – transformadores de distribuição
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – transformadores de distribuição
• O elo fusível deve atuar para defeitos internos ao transformador que protege.
• O elo fusível deve fundir num tempo inferior a 17 s com correntes entre 2,5 a 3 vezes a
corrente nominal do transformador, tomando-se a curva tempo × corrente para o
tempo máximo de atuação.
• O elo fusível não deve atuar para as sobrecargas ocorridas no transformador, mesmo
que afetem a sua vida útil.
• O elo fusível não deve atuar durante a energização do transformador, que alcança
valores compreendidos entre 8 a 12 vezes a sua corrente nominal em um tempo de
duração de até 100 ms.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – redes aéreas de distribuição
• A corrente nominal do elo fusível para a proteção de um ramal deve ser maior ou igual a
150% da corrente máxima de carga prevista no projeto no ponto de instalação da chave
fusível: 𝐼𝑛𝑜𝑚𝑒𝑙𝑜 𝑓𝑢𝑠í𝑣𝑒𝑙 ≥ 1,5 ∗ 𝐼𝑚𝑎𝑥𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 .
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – redes aéreas de distribuição
Critérios de coordenação entre elo fusíveis:
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores
Requisitos mínimos do disjuntor:
• A tensão nominal do disjuntor deve ser igual ou superior à tensão nominal do sistema.
Quando a tensão do disjuntor for superior, deve-se considerar a capacidade de
interrupção do disjuntor em função do valor da tensão nominal do sistema.
• A capacidade nominal do disjuntor deve ser superior à máxima corrente que possa fluir
pelo disjuntor, obtida a partir do planejamento de longo prazo.
• A capacidade de interrupção do disjuntor deve ser igual ou superior à corrente de
curto-circuito trifásico ou fase-terra, a que for maior, no ponto de instalação do
disjuntor (barramento da subestação).
• O nível de isolamento do disjuntor deve ser compatível com o nível de isolamento do
sistema.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente
• O relé temporizado deve ser ajustado para deixar fluir a corrente de carga do
alimentador e permitir uma sobrecarga que pode variar entre 20 a 50% da carga
nominal (Kf entre 1,2 e 1,5).
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente
• A unidade instantânea deve ser ajustada para não operar com a energização do
transformador, isto é, deve suportar 8 vezes a corrente nominal do transformador
por um período de até 100 ms.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre disjuntores
• A unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada para atuar para a menor
corrente do trecho protegido pelo disjuntor.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores
❖ Religadores de subestação
São equipamentos apropriados para instalação fixa no solo, o que lhes confere
atributos para operar na proteção de alimentadores em subestações de
construção abrigada ou ao tempo.
❖ Religadores de subestação
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores
❖ Religadores de distribuição
São equipamentos destinados à instalação em poste,
normalmente em estrutura simples. Sua aplicação é
exclusiva na proteção de redes de distribuição rural (RDR)
e, em menor escala, em redes de distribuição urbanas
(RDU).
Quando se ajusta o religador para efetuar operações
rápidas, deseja-se restabelecer o sistema na ocorrência de
defeitos transitórios.
Se o religador é ajustado para operar com retardo, deseja-
se que o elemento fusível mais próximo do defeito opere,
já que, deste modo, se caracteriza uma falha permanente.
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores
❖ Religadores de distribuição
Critérios de aplicação de religadores automáticos na rede aérea de distribuição:
• Em pontos predeterminados de circuitos longos, onde as correntes de curto-circuito,
pela elevação da impedância, não têm valor expressivo capaz de sensibilizar o
equipamento de proteção instalado no início do alimentador.
• Num ponto imediatamente após uma carga ou concentração de carga que necessita de
uma elevada continuidade de serviço.
• Em ramais que alimentam consumidores primários cuja proteção seja feita através de
disjuntores dotados apenas de relés de ação direta
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de subestação e religadores de distribuição
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de distribuição e elos fusíveis
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PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de distribuição
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