NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
5 0
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ano
2a edição
São Paulo
2014
Nosso Livro de Matemática – 5o ano (Ensino Fundamental)
© Zapt Editora Ltda
Direitos desta edição
Zapt Editora Ltda – São Paulo, 2014
Todos os direitos reservados
Arte
Projeto gráfico de miolo CJT/Zapt
Projeto de capa Ary Normanha
Iconografia Jun Ylit Takata Normanha
Foto de capa Shutterstock/Monkey Business Images
Ilustradores Alexander Santos, Biry Sarkis, Gilberto Miadaira,
Luciana L. Vanucci de Faria, Luiz Augusto Ribeiro e
Vagner Roberto de Faria
Coordenação de produção Andréa Vaz Varela
Diagramação e finalização Zapt Editorial
Nosso livro de matemática, 5o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Célia Maria
Carolino Pires, Ivan Cruz Rodrigues.— 2. ed. — São Paulo : Zé-Zapt Editora, 2014. —
(Nosso livro de matemática)
IBibliografia.
ISBN 978-85-64042-27-8 (aluno)
ISBN 978-85-64042-28-5 (professor)
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Rodrigues, Ivan Cruz. II. Título. III. Série.
14-07496 CDD-372.7
Esta obra está em conformidade com as novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, e aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, publicado no
Diário Oficial da União em 20/04/1995 (Seção I, p. 5585).
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fins didáticos, não
representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
8 oito
Luiz Augusto Ribeiro
Para começar:
nove 9
QUANTOS SOMOS?
Daniel contou a Alice que, desde 1872, o Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística – IBGE realiza censos populacionais, ou seja, faz contagem
da população e dá outras informações sobre ela.
2 0 1 0 3 2 7 1 4
7 2 0 0 0 0 0 0 0 0
1. Cada algarismo que compõe uma escrita numérica corresponde a uma ordem.
As ordens são “numeradas” a partir do “final” do número. Então, responda:
a) Quantas ordens tem o número 23 596? 5 ordens
b) Qual é o maior número cuja escrita é composta de 4 ordens? 9 999
c) Qual é o maior número cuja escrita é composta de 6 ordens? 999 999
d) Qual é o menor número cuja escrita é composta de 3 ordens? 100
e) Qual é o menor número cuja escrita é composta de 5 ordens? 10 000
2. Cada três ordens formam uma classe e as classes recebem nomes espe-
ciais; unidades simples, milhares, milhões etc. Então, responda:
a) Quantas ordens e quantas classes tem a escrita do número 201 032 714?
9 ordens e 3 classes
b) A escrita do número 7 000 000 000 tem quantas ordens e quantas
classes? 10 ordens e 4 classes
Nações Habitantes
1 República Popular da China 1 355 692 576
2 Índia 1 236 344 631
ORDENS E CLASSES
12 doze
EXERCITANDO
1. No quadro numérico a seguir, as cartelas azuis estão cobrindo alguns núme-
ros. Quais são eles? Responda em seu caderno.
1 2 3 –
0 . = +
dezessete 17
CONFERINDO
1. Daniel explicou a Alice que quando fazemos qualquer cálculo é importante
sempre conferir se ele está correto. Veja um exemplo e comente o que foi
feito, registrando em seu caderno.
1 6 6 7 8 2 5 2 6
b) 8 9 0 1 e) 1 6 8 5 h) 9 9 1 6
– 8 6 5 4 – 9 0 8 – 5 4 2 3
2 4 7 7 7 7 4 4 9 3
c) 7 9 2 1 f) 3 0 8 i) 9 6 0 6
– 4 8 6 7 – 2 4 4 – 9 2 9 2
3 0 5 4 6 4 3 1 4
CJT/Zapt
245 Primeira parcela
+ 132 Segunda parcela
377 Soma ou total
936 Minuendo
_ 125 Subtraendo
811 Resto ou diferença
Ele lembrou que alguns termos como parcelas, soma, total, diferença,
resto são também utilizados na linguagem comum. Já outros termos como mi-
nuendo e subtraendo são usados quase exclusivamente em textos matemáti-
cos. Todos eles têm uma coisa em comum: são nomes de termos da adição e
da subtração.
dezenove 19
CÁLCULOS dos alunos
1. Na aula de Matemática, quatro alunos explicaram como procederam para
calcular 35 + 99. Analise cada procedimento e veja se estão corretos. De-
pois, indique qual deles você acha mais prático.
Eu faço 35 + 100,
que dá 135, e depois
tiro 1, o que dá 134.
Eu
adiciono
30 + 90, que
dá 120, e depois
junto mais 5, que
Eu calculo 35 + 95
dá 125, e
que dá 130 e depois
finalmente junto
adiciono 4. Dá 134.
9, que dá
134.
CÁLCULOS dos alunos
A B C
1 1 1
672
438 527
+327
+815 +78
999
1253 605
A B C TÉCNICAS OPERATÓRIAS
5 3 11
856 1 1
768 421
–235
–139 –178
621
629 243
–1
1 000 999 1 000
– 627 – 627 – 627
+1
372 373
1. Utilize essa ideia para calcular as subtrações que devem ser feitas em seu
caderno.
Uma ótima SOLUÇÃO
CJT/Zapt
0 1 2 3 4 5
Ele explicou que para representar números naturais em uma reta numérica,
escolhe-se uma distância entre dois números consecutivos e respeita-se essa
distância em toda a representação.
1. O professor explicou ainda que, muitas vezes, as retas numéricas são usa-
das para representar linhas do tempo de acontecimentos históricos marcan-
tes. Depois, pediu aos alunos uma pesquisa a respeito de linhas do tempo.
Faça você também em seu caderno. Resposta pessoal.
Ilustrações: CJT/Zapt
0 100 200 300 400 500
M N O P Q R S
840 900
Daniel explicou que o valor da renda chamada renda per capita (por cabe-
ça) pode variar de um município para outro e contou que no Brasil há um sis-
tema monetário, ou seja, um conjunto de regras e instituições que organizam
a nossa moeda, o real. Cada profissão tem a sua base de salário, que também
varia de município para município.
SISTEMA MONETÁRIO
uuEm seguida, fez perguntas aos alunos. Ajude-os a responder em seu caderno.
a) Quais as cédulas de real que vocês conhecem?
Resposta pessoal. Sugestão: R$ 100,00; R$ 50,00; R$ 20,00; R$ 10,00; R$ 5,00; R$ 2,00.
b) Quais as moedas de real que vocês conhecem?
Resposta pessoal. Sugestão: R$ 1,00; R$ 0,50; R$ 0,25; R$ 0,10; R$ 0,05; R$ 0,01.
c) Como se lê: R$ 6,35? Seis reais e trinta e cinco centavos.
d) Como se escreve, com números, doze reais e dezoito centavos? R$ 12,18
26 vinte e seis
Sistema Monetário
Daniel contou à turma que em 2009 o Banco Central Brasileiro anunciou
o lançamento de uma nova família de notas de Real e explicou que em 2010
começou a troca das cédulas antigas pelas novas com os valores de 50 e
100 reais. Ele disse que as notas velhas continuam a ter validade, mas se-
rão retiradas aos poucos.
Veja os cartazes que Daniel trouxe para mostrar aos alunos com as cédu-
las novas e antigas:
5 Reais – R$ 5,00
10 Reais – R$ 10,00
50 Reais – R$ 50,00
R$ 10,50 R$ 50,50
Bia Bira
R$ 21,20 R$ 35,30
Cida Celso
R$ 50,50 R$ 10,05
Diana Diego
R$ 35,80 R$ 20,25
JUNTANDO ECONOMIAS
1. Alice usou uma nota de 10 reais para comprar uma caneta que custa 7 reais
e 25 centavos. Como pode ter sido o troco recebido por ela?
Resposta pessoal. Sugestão: 1 cédula de 2 reais e 3 moedas de 25 centavos.
Museu de Valores/Banco
Central do Brasil
2. Gustavo usou uma nota de 50 reais para comprar uma camiseta que custa
29 reais e 75 centavos. Como pode ter sido o troco recebido por ele?
Resposta pessoal. Sugestão: 1 cédula de 20 reais e 1 moeda de 25 centavos .
shutterstock/Africa Studio
3. Daniel vai pagar uma conta de trinta e cinco reais e cinquenta centavos. Com
que cédulas e moedas ele pode fazer o pagamento?
Resposta pessoal. Sugestão: 1 cédula de 20, 1 cédula de 10 e 1 cédula de 5 reais e 2 moedas de 25 centavos.
4. Sofia tem 28 reais e 25 centavos em moedas guardadas em um cofrinho.
Mostre duas possibilidades de moedas que compõem esse valor.
Resposta pessoal. Sugestão: 28 moedas de 1 real
e 1 moeda de 25 centavos; 27 moedas de 1 real e
Luís Fonseca
5 moedas de 25 centavos.
RESOLVENDO PROBLEMAS
30 trinta
Utilizando o metrô
Daniel e sua família foram à cidade de São Paulo visitar alguns parentes.
Eles usaram o metrô para se locomover. Na estação em que estavam viram
o mapa do percurso das linhas 1 (Azul), 2 (Verde) e 3 (Vermelha).
CJT/Zapt
Utilizando o metrô
trinta e um 31
Ir E VIr NA GRANDE METRÓPOLE
Para não se perder, Daniel reproduziu do Guia de ruas da cidade de São
Paulo a página com o nome da rua em que o irmão mora. Jorge mora na rua
Paranapanema, que fica próxima à estação Saúde do Metrô.
Veja uma parte da reprodução:
CJT/Zapt
Rua
Pere Rua
ira S Pau
tefan lo R
o odri
gue
s
ra
baqua
quara
Rua S
ba
Av. Ja
ebast
Av. Ja
ião
Saúde
Estação
ção da
Rua E
zes
Saúde ng. J
oão M
lcatra
. da G
Rua Fia
ama
nema
Av.
dos A
M igu
el E
napa
sté
fan
Rua
o
Para
Rua
J. C
. So
brin
Rua
ho
Ir E VIr NA GRANDE METRÓPOLE
Rua Apotribu
2. Você acha que é necessário usar algum transporte para ir da estação Saúde
do Metrô até a rua Paranapanema? Resposta pessoal.
2. Escreva em seu caderno um caminho que Daniel e sua família podem fazer
para ir da estação Saúde do Metrô até rua Paranapanema.
Resposta pessoal: Sugestão: Seguir à esquerda pela av. Jabaquara, entrar à esquerda
na Av. Miguel Estéfano, andar duas quadras e entrar à esquerda na rua Paranapanema.
32 trinta e dois
JORGE, O TAXISTA
Jorge aproveitou a visita da família de Daniel e foi passear com eles para
mostrar alguns pontos da cidade. Ele explicou que trabalha como taxista e
que sua profissão exige que ele preste atenção a pontos de referência para
ajudá-lo a se localizar, como hospitais, bancos, prédios públicos etc.
Em um dos cruzamentos, a família recebeu um folheto de lançamento de
um prédio.
CJT/Zapt
Estádio
ar
a-M
Rua do Canal 1
eir
.B
Av
Márcia
uuExplique quais orientações você daria a um taxista que fosse levá-lo da es-
cola até sua casa. Resposta pessoal.
34 trinta e quatro
CIDADES PLANEJADAS
Daniel comentou que planejar o crescimento de uma cidade significa
projetar ruas e avenidas, fazer previsões sobre água e esgoto, transporte
coletivo, espaços verdes etc. Explicou que algumas cidades brasileiras fo-
ram planejadas e outras cresceram desordenadamente.
No desenho abaixo, as ruas de um trecho da cidade estão indicadas por
letras minúsculas e as avenidas por números. Nele, a escola está representada
pelo ponto “E” e fica na esquina da rua b com a avenida 4.
Podemos, então, combinar que as coordenadas da escola são E (b, 4).
C B
8
7 F
H
6
5
E
4
3
P S
2
1 R
0
a b c d e f g h i j
1. Escreva em seu caderno a posição destes outros prédios indicados por uma
letra maiúscula que os representa.
a) Hospital (H) (e, 6) e) Banco (B) (g, 8)
CIDADES PLANEJADAS
3. A diferença entre dois números é 124. O maior deles é 300. Qual é o menor?
a) 424 c) 166
b) 176 × d) 156
a) 151 c) 1 975 ×
b) 1 965 d) 2 075
CJT/Zapt
a) 5 800 000 b) 2 309 c) 15 612
cinco milhões e oitocentos mil dois mil, trezentos e nove quinze mil, seiscentos e doze
9. Em seu caderno, arredonde cada número para a dezena inteira mais próxima
e para a centena inteira mais próxima:
a) 4 784 4 780 e 4 800 d) 48 936 48 940 e 48 900
10. Leia, em voz alta, cada um dos números abaixo e, depois, escreva-os por
extenso, em seu caderno.
um milhão, duzentos mil, setecen-
a) 200 002 duzentos mil e dois d) 1 200 789 tos e oitenta e nove
duzentos e quatro mil, qui- dois milhões, quatrocentos e dez
b) 204 567 nhentos e sessenta e sete e) 2 410 977 mil, novecentos e setenta e sete
trezentos e cinquenta e sete mil, três milhões, setecentos e sessen-
c) 357 976
novecentos e setenta e seis f) 3 765 023 ta e cinco mil e vinte e três
11. Escreva em seu caderno a alternativa que indica o número obtido ao adicio-
nar o menor número de 4 ordens formado por algarismos distintos ao maior
número de 4 ordens.
a) 11 000 c) 11 022 ×
b) 11 255 d) 13 579
12. Gabriel somou três números de três ordens e o resultado obtido foi 600.
Quais números ele pode ter somado, sabendo que os números são diferen-
Desafios
10 20 30 50 70 90
10 20 30 50 70 90
10 20 40 60 80 100
10 20 40 60 80 110
• Número de participantes: 4
• Como jogar:
ùùEmbaralhar as cartelas e colocá-las em uma pilha, viradas para baixo.
ùùO objetivo de cada participante é comprar um selo raro que custa
210 reais, após a compra de uma cartela em cada rodada cujos valores
vão sendo adicionados.
ùùDecide-se quem começa e o jogo prossegue até que alguém consiga
juntar exatamente 210 reais.
ùùO participante que totalizar 210 reais fala: Compro o selo! e mostra as
Divirta-se
40 quarenta
Crédito
Para começar:
quarenta e um 41
em viagem pelo Brasil
A professora Helena pediu aos alunos que pesquisassem sobre a po-
pulação do Brasil. Renata pesquisou na internet, no site do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), a projeção da população brasileira.
CJT/Zapt
2 0 2 0 3 8 5 9 9
Fonte: Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.
html>. Acesso em: 25 jan. 2014.
sua anotação e o que você registrou?A resposta depende do dia em que for feita a
pesquisa.
d) O contador vai atualizando os dados, com acréscimo de uma unidade por
vez. Sendo assim, quais foram os dois próximos números que aparece-
ram no marcador? A resposta depende do dia em que for feita a pesquisa.
e) No mesmo dia 25 de janeiro, às 22 horas e 29 minutos, Renata consultou
novamente o site e o contador indicava o número 202 040 019. Qual foi o
aumento ocorrido, comparando os dois registros de Renata? 1 420
42 quarenta e dois
leitura de TABELAS
Veja as informações que Renata obteve sobre a projeção da população
brasileira por regiões para o ano de 2014.
CJT/Zapt
–67,5° –52,5° –37,5°
do Brasil
OCEANO
ATLÂNTICO
Região População
Equador
– 0°
2. Renata disse que a região mais populosa do Brasil tem mais de 85 milhões
de habitantes. Você concorda com ela? Resposta pessoal. Sugestão: Sim.
quarenta e três 43
VALOR POSICIONAL
A professora Helena aproveitou para falar da importância do conheci-
mento dos dados pesquisados e também do valor posicional dos números.
Ela desafiou a turma pedindo para escrever números compostos pelos al-
garismos 1, 2, 3 e 4.
Veja os números que a turma montou.
3 231
4 321 3 124
4 213
4 231 3 213
4 123 3 421
2. Complete as informações relativas aos números indicados a seguir: UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Algarismo da Quantidade de
Número Centena Dezena Unidade Centenas Dezenas Unidades
66 6
8 7 8 87
6 6 66
87
235 2 3
3 0 5 7 2 3 23 30
235 307
307
426
4 2 6 4 42 426
quarenta e cinco 45
UMA REGIÃO E SEUS NÚMEROS
Renata também pesquisou sobre a região Sudeste e descobriu que é a
mais populosa das regiões brasileiras, possui uma economia diversificada e é
a mais rica do país. A região tem grande desenvolvimento industrial, destacan-
do-se a produção de automóveis, equipamentos eletroeletrônicos, máquinas,
metalurgia e tecnologia. Também são fortes as atividades ligadas ao comércio
e à prestação de serviços.
Brasil – Região Sudeste
População dos Estados –67,5° –52,5° –37,5°
CJT/Zapt
da região Sudeste* OCEANO
– 0°
ATLÂNTICO Equador
Estado População
shutterstock/Mark Schwettmann
portante na região Sudeste. No Rio
de Janeiro, destaca-se o turismo de
lazer. Já em São Paulo, principal-
mente na capital, o turismo de negó-
cios é o ponto forte.
O Cristo Redentor e o Maracanã,
no Rio de Janeiro, as praias no Espírito
Santo, as cidades históricas de Minas
Gerais e o gigantismo da metrópole
que é a capital paulista são algumas
das atrações da região.
O Cristo Redentor fica no topo do
morro do Corcovado, a 709 metros aci-
ma do nível do mar. Foi inaugurado no
dia 12 de outubro de 1931, após apro-
ximadamente cinco anos de obras. Vista aérea do Cristo Redentor no
Suas dimensões são impressionantes. Rio de Janeiro, RJ.
uuRenata fez uma pesquisa sobre o Cristo Redentor. Analise o que ela encon-
trou e depois responda às questões a seguir, em seu caderno.
CJT/Zapt
1 m = 100 cm
1 cm = 10 mm
1 m = 1 000 mm Fita métrica.
Já 1 km corresponde a 1 000 m.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
48 quarenta e oito
MEDIDAS DE MASSA
As unidades de medida mais usadas para medir massa são o grama (g),
o centigrama (cg), o miligrama (mg) e o quilograma (kg).
shutterstock/Abel Tumik
CJT/Zapt
1 g = 100 cg
1 g = 1 000 mg
1 kg = 1 000 g
Balança de cozinha
digital.
MEDIDAS DE MASSA
CJT/Zapt
Roraima OCEANO
Estado População Amapá ATLÂNTICO
Equador
– 0°
Legenda S
região Norte 0 540 km
* Projeção para 2014. fronteira com outros países
–67,5° –52,5° –37,5°
lação de Roraima? Por quê? Sim. Porque 496 936 × 3 = 1 490 808 ou 500 000 × 3 = 1 500 000.
Stock Photo/Frontpage
A Amazônia ocupa três regiões
do Brasil: Norte, Nordeste e Centro-
-Oeste. Ela é uma das três grandes
florestas tropicais do mundo.
Entre 1991 e 2000, a área total de
floresta desmatada subiu de 415 000
para 587 000 quilômetros quadrados.
A maior parte desse desmatamento
Vista aérea de um campo de soja dentro
foi transformada em pastagens para da Floresta Amazônica.
o gado e área de plantação.
O Prodes (Projeto Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por
Satélite) divulgou um resultado consolidado informando que houve uma
redução de 29% no desmatamento da Amazônia em 2012.
Fonte: Disponível em: <http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3301>. Acesso em: 1o jun. 2014.
35 000
30 000
km2/ano
25 000
20 000
15 000
10 000
PROTEGER A FLORESTA
5 000
0
19 8
19 9
19 0
19 91
19 2
19 3
19 4
19 5
19 6
19 7
19 8
2099
20 0
20 01
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
20 9
20 0
20 11
12
9
8
8
9
9
9
9
9
9
0
1
19
Ano
Fonte: Disponível em: <http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3301>.
Acesso em: 1o jun. 2014.
Ilustrações: CJT/Zapt
2 300 2 310 2 320 A B 2350 C D
Estado População
CJT/Zapt
OCEANO
Alagoas 3 321 305 – 0°
ATLÂNTICO Equador
Rio Grande do N
3 408 510
Norte O E
Legenda S
Sergipe 2 219 574 região Nordeste 0 540 km
fronteira com
–67,5°
outros países –52,5° –37,5°
Fonte: Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ Fonte: IBGE.
home/estatistica/populacao/projecao_da_
populacao/2013/default_tab.shtm>.
Acesso em: 1o jun. 2014.
uuAgora é com você. Faça uma tabela, em seu caderno, indicando a popula-
ção de cada cidade, com base nas informações de Alberto.
cinquenta e cinco 55
VOANDO pelo nosso PAÍS
Com a turma, a professora Helena está estudando as medidas de tem-
po. Ela comentou que, como as distâncias entre um lugar e outro podem
ser enormes, usam-se diferentes meios de transportes, como, o avião.
Ela explicou que o número de passageiros transportados por aviões vem
crescendo. Foram 81,9 milhões em 2012, contra 29,9 milhões em 2004. E
que é a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) o órgão responsável pelas
atividades da aviação brasileira.
Agora é com você: leia cada enunciado e responda em seu caderno.
controle dO TEMPO
shutterstock/AlinaMD
no. O intervalo de tempo natural decorrido
entre as sucessivas passagens do Sol so-
bre dado meridiano dá origem ao dia solar.
O segundo (s) é o tempo equivalente a
uma pequeníssima fração do dia solar mé-
dio. A cada dia, vivemos 86 400 segundos. Nascer do Sol sobre o mar.
A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI)
é o segundo. O minuto e a hora são múltiplos do segundo. Um minuto equi-
vale a 60 segundos. Uma hora equivale a 60 minutos, que correspondem a
3 600 segundos.
1. O relógio digital de Alberto mostra as horas da seguinte maneira:
CJT/Zapt
15 : 29 : 46
a) O que representa o número 15? A hora, são três horas da tarde.
b) O que representa o número 29? Os minutos, passaram 29 minutos das 3 horas da tarde.
c) E o número 46? Os segundos. Já passaram 46 segundos dos 29 minutos.
13:20 14:50
c)
13:50 14:20 15:20
17:40 17:50
d)
17:10 17:20 17:30
cinquenta e nove 59
A REGIÃO Centro-Oeste
Vanessa fez a pesquisa que a professora Helena pediu sobre a região
Centro-Oeste. Brasil – Região Centro-Oeste
CJT/Zapt
–67,5° –52,5° –37,5°
região Centro-Oeste* – 0°
ATLÂNTICO Equador
Estado / DF População
Mato Grosso 3 224 257
Mato Grosso do Sul 2 619 657 Mato
Grosso Distrito
Goiás 6 523 222 Federal
OCEANO
Goiás ATLÂNTICO
Distrito Federal 2 852 372 Mato
Grosso
OCEANO do Sul
* Projeção para 2014. PACÍFICO Trópico d
e Capricór
nio
Fonte: Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ N
home/estatistica/populacao/projecao_da_
O E
populacao/2013/default_tab.shtm>.
Acesso em: 1o jun. 2014. Legenda S
região Centro-oeste 0 540 km
fronteira com
–67,5°
outros países –52,5° –37,5°
Fonte: IBGE.
1. Leia, em voz alta, os dados relativos à população dos Estados dessa região
e também do Distrito Federal. Identifique qual é o Estado mais populoso.
Goiás
2. Cuiabá tem mais de 550 mil habitantes, mas em Mato Grosso há cidades
bem menores, como as que vemos na tabela abaixo:
População de algumas cidades de Mato Grosso
Cidade População
Cuiabá 551 098
Barra do Garças 56 560
Água Boa 20 886 Fonte: Disponível em:
<http://cidades.ibge.
Alto Araguaia 15 644
A REGIÃO Centro-Oeste
gov.br/download/
Chapada dos Guimarães 17 821 mapa_e_municipios.
php?lang=&uf=mt>.
Pontal do Araguaia 5 395 Acesso em: 1o jun. 2014.
AS BELEZAS DO PANTANAL
Jacaré do pantanal.
CJT/Zapt
Céu limpo Céu limpo Muito Sol
32 °C 24 °C 32 °C 23 °C 34 °C 22 °C
máx. mín. máx. mín. máx. mín.
shutterstock/Filipe Frazao
responda em seu caderno:
a) Quais as temperaturas má-
xima e mínima previstas para
quinta-feira?
Máxima: 32 °C e mínima: 24 °C
b) E para sexta-feira?
Máxima: 32 °C e mínima: 23 °C
c) E para sábado?
Máxima: 34 °C e mínima: 22 °C
d) Para qual desses dias está
prevista a menor temperatura?
Para sábado.
e) Para qual dia e períodos há
previsão de chuva? Vista áerea da cidade de Cuiabá, MT.
TEMPO E TEMPERATURA
Ilustrações:
CJT/Zapt
TEMPERATURA CORPORAL
CJT/Zapt
OCEANO
ATLÂNTICO Equador
População da região Sul – 0°
Estado População
Paraná 11 081 692
Santa Catarina 6 727 148
OCEANO
ATLÂNTICO
Rio Grande do Sul 11 207 274
OCEANO
Fonte: Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/
PACÍFICO
home/estatistica/populacao/projecao_da_ Trópico d
e Capricór
nio
Paraná
populacao/2013/default_tab.shtm>. N
Acesso em: 1o jun. 2014. Santa Catarina
O E
Rio Grande
Legenda do Sul S
região Sul 0 540 km
fronteira com
–67,5°
outros países –52,5° –37,5°
Fonte: IBGE.
1. Responda em seu caderno:
A) Qual é o Estado mais populoso dessa região? Rio Grande do Sul
B) Quantos habitantes o Rio Grande do Sul tem a mais que o Paraná? 125 582
2. Em sua pesquisa, Laerte descobriu que é nessa região que são registradas
as temperaturas mais baixas de nosso país. Ele trouxe para a turma algumas
de suas descobertas.
agora vamos À REGIÃO SUL
sessenta e cinco 65
CORPOS REDONDOS
Em várias cidades brasileiras há obras assinadas pelo arquiteto brasilei-
ro Oscar Niemeyer (1907-2012). O uso de curvas é uma das características
de seus projetos, como mostram as fotografias a seguir.
Stock Photo/Marcio Jose Bastos Silva
Esfera.
Cone. Cilindro.
Laerte ficou pensando que uma figura circular não tem lados, nem vértices.
A professora Helena explicou que, para caracterizarmos um círculo, precisa-
mos conhecer seu centro e o raio, ou seja, a distância entre qualquer ponto
dessa curva e seu centro.
2. Você saberia dizer qual é a medida do raio de cada uma das figuras desenha-
das acima? Responda oralmente.
Resposta pessoal. Sugestão: 1,2 cm e 12 mm; 2,5 cm e 25 mm
A B
A B
B
A
sessenta e sete 67
Desafios
1. O jornal de uma cidade publicou uma tabela feita com base em anúncios
com ofertas de emprego nas cidades da região litorânea. Observe-a:
Confecção 40 50 50 30 50 60
Construção civil 92 99 87 86 85 83
Educação 80 88 79 81 80 95
Saúde 24 26 30 32 35 39
Transportes 45 43 38 35 33 30
Turismo 16 20 24 29 33 35
68 sessenta e oito
Desafios
3. Responda em seu caderno:
a) Quantos minutos dura uma partida de futebol, sem contar intervalos e
interrupções? 90 minutos.
b) Quanto tempo você fica na escola, diariamente? Resposta pessoal.
c) Quanto tempo você assiste à televisão, diariamente? Resposta pessoal.
d) Isabel assistiu a dois filmes. Um de 60 minutos e outro de 90 minutos.
Quanto tempo, em horas, Isabel gastou para assistir aos filmes? 2 horas e meia.
e) Claudete precisa chegar à escola ao meio-dia. Faltam 20 minutos. Que
horas são? 11 horas e 40 minutos.
shutterstock/ndoeljindoel
brasileiras é construído pelo empenho de tra-
balhadores e trabalhadoras que dia a dia reali-
zam suas tarefas, com dignidade e dedicação.
Resolva em seu caderno algumas situações
de trabalho em uma cidade brasileira:
a) Um fabricante produziu em um dia 330 234
parafusos em uma máquina e 234 567 em
Engenheiro industrial
outra máquina. No final do dia, quantos pa- conferindo uma lista.
rafusos o fabricante produziu? 564 801 parafusos.
b) Em uma indústria foram produzidos 35 456 lápis pretos e 12 123 lápis ver-
melhos em um dia. Quantos lápis esse essa indústria produziu? 47 579 lápis
c) Um estocador de alimentos separa em uma semana 32 345 sacos de
arroz e 41 267 sacos de feijão. Quantos sacos de alimentos foram sepa-
rados nesse período? 73 612 sacos de alimentos.
d) Um funcionário contabiliza os carros que entram no estacionamento por
mês, de acordo com seu tamanho, e anota em uma tabela.
Desafios
6. Juliana foi dormir às 10 horas da noite. Sabendo que ela dormiu 8 horas, a
que horas ela acordou? 6 horas da manhã.
70 setenta
Divirta-se
Que tal participar de um jogo? Ele deve ser jogado em trios. Confeccionem
18 cartelas, que representam as “passagens”. Elas dão direito a uma viagem
e indicam a quilometragem a ser percorrida. As outras seis cartelas indicam a
possibilidade de seguir viagem, ou não.
ser novamente sorteadas nas rodadas seguintes. Ao todo, o jogo tem seis
rodadas. Vence quem chegar mais próximo de completar os 2 500 km. Se
algum participante ultrapassar a quilometragem antes do fim do jogo, ele está
eliminado. O grupo deve combinar uma forma de anotar os resultados.
setenta e um 71
UNIDADE 3
72 setenda e dois
Luciana L. Vannucchi de Farias
Para começar:
setenta e três 73
Esportes e qualidade de vida
Praticar esportes é uma ativida-
shutterstock/Andresr
de não apenas para atletas, mas para
todas as pessoas, de qualquer idade.
No Brasil, a prática de esportes vem
sendo incentivada por inúmeros pro-
jetos que buscam ensinar às crianças
a importância do esporte na vida. Co-
nheça mais sobre as atividades espor-
Grupo de pessoas em uma academia
tivas no país lendo o texto a seguir. praticando atividade física.
mações lidas:
a) Quantos brasileiros praticam atividade física ocasionalmente?
Mais da metade da população.
b) Qual dos esportes com participantes eventuais envolve o maior número
de pessoas? Justifique sua resposta. A pesca. Resposta pessoal.
c) O maior número de pessoas pratica esporte regularmente ou esporte de
competição? Justifique sua resposta. Esporte regularmente. Resposta pessoal.
2. Localize em jornais ou revistas um texto que traga uma notícia sobre prática
de esportes e destaque dados numéricos nele contidos e converse com o
professor.
74 setenta e quatro
ESPORTES E PREFERÊNCIAS
Em jornais e revistas encontramos, além de tabelas, informações apre-
sentadas por meio de gráficos. Há diferentes tipos de gráfico, mas um dos
mais utilizados é o gráfico de colunas. Veja um exemplo:
Esporte preferido
150
140
130
Quantidade de votos
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Canoagem Mergulho Mountain bike Rapel
Tipos de esportes
Fonte: Dados fictícios.
verificar o número de votos no eixo vertical, que nesse caso é de 130 votos.
É importante destacar que em gráfico de colunas, todas elas têm a mesma
largura. O que pode mudar é a altura.
2. Tiago gosta muito de futebol. Ele tem 10 anos e pratica esse esporte se-
manalmente desde os 7 anos. Também sabe tudo sobre os campeonatos,
times e estádios de futebol do Brasil. Analisando a capacidade de alguns
desses estádios, podemos ver como o futebol é a grande paixão nacional.
Observe a tabela:
Alguns estádios de futebol brasileiros e suas capacidades
Estádio Cidade Capacidade
Fonte Nova Salvador 51 900
Estádio das Dunas Natal 40 000
Castelão Fortaleza 60 300
Pernambuco São Lourenço da Mata 42 600
Amazônia Manaus 40 500
O ESPORTE DAS MULTIDÕES
Meses
Competições
J F M A M J J A S O N D
Torneio da Cidade × × × × ×
Campeonato Regional × × × × × ×
Copa Revelação × × × × × × ×
Amistosos × × × × × ×
setenta e sete 77
A COMPRA DE UNIFORMES
Seu Marcos é diretor esportivo do Bom de Bola. Ele foi a uma loja de
roupas esportivas e perguntou os preços dos artigos que precisa comprar
para seus atletas. Veja os preços:
Artigo R$
Calça de goleiro 59,00
Agasalho esportivo 169,00
Camiseta 22,00
Porta-chuteira 33,90
Touca 11,00
Sunga 30,00
78 setenta e oito
PREÇOS DE CHUTEIRAS
Na loja de artigos esportivos, seu Marcos ficou algum tempo pesqui-
sando o preço de chuteiras de futebol de campo e de futebol society. Ele
anotou o preço de algumas marcas e fez perguntas ao vendedor.
• Descubra o preço de cada uma das chuteiras e complete a tabela.
setenta e nove 79
ALIMENTAÇÃO DOS ATLETAS
1. Dona Lúcia cozinha para os atletas do time profissional do Bom de Bola. Ela
foi ao mercado Preço Melhor e está conferindo os preços.
1 kg 5 kg 1 kg 2 kg
Luís Fonseca
Ilustrações: CJT/Zapt
AS COMBINAÇÕES DE MARIANA
CJT/Zapt
45 Fator
× 13 Fator Dividendo 45 5 Divisor
135 _ 45 9 Quociente
450 Resto 0
585 Produto
8 336 42
25 250 10
64 12 4 5
6 7 2 44
82 oitenta e dois
CONHECENDO PROPRIEDADES
Tiago sabe que em muitas situações precisa fazer cálculos que envol-
vem a multiplicação. Sua professora explicou que conhecer algumas pro-
priedades dessa operação nos ajuda nos cálculos. Que tal conhecê-las?
I. Propriedade comutativa
Na multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto.
Ou seja: o resultado de 2 × 9 é o mesmo que o resultado de 9 × 2.
9+9 ou 2+2+2+2+2+2+2+2+2
1. Você acha que isso vale para quaisquer outros números? Resposta pessoal.
Sugestão: Sim.
3×6×5= 3×6×5=
18 × 5 = 3 × 30 =
90 90
2. Qual das duas formas você considera mais interessante? Por quê? Respon-
da oralmente. Resposta pessoal.
5 × (7 + 8) = 5 × (7 + 8)
35 + 40 = 5 × 15 =
75 75
3. Qual das duas formas é mais interessante para você? Por quê? Resposta pessoal.
oitenta e três 83
observações importantes
Além das propriedades que conheceu, Tiago sabe que, nos cálculos
que envolvem multiplicações, algumas “dicas” são importantes. Aprenda
com ele e responda oralmente a cada pergunta formulada:
II. Se você for multiplicar um número qualquer por 8, basta dobrá-lo três ve-
zes em seguida.
8 × 12 é o mesmo que 12 × 2 × 2 × 2, ou seja, 24 × 2 × 2, que dá
48 × 2, que dá 96!
III. Se você for multiplicar um número qualquer por 6, basta triplicá-lo e, de-
pois, dobrá-lo.
6 × 15 é o mesmo que 15 × 3 × 2, ou seja, 45 × 2, que dá 90!
IV. Se você for multiplicar um número por 10, por 100 e por 1 000, também é
muito simples, pois basta “acrescentar” os zeros correspondentes.
19 × 10 = 190 19 × 100 = 1 900 19 × 1 000 = 19 000
observações importantes
16
36
15 8
32
2. Lucas observou que, quando se delimita uma região retangular em uma ma-
lha quadriculada, pode-se calcular o número de quadradinhos do interior da
figura, multiplicando o número de quadradinhos de cada lado da figura.
a) Confirme essa afirmação de Lucas, para cada uma das figuras a seguir:
A = 3 × 5 = 15; B = 4 × 10 = 40; C = 4 × 4 = 16; D = 3 × 7 = 21; E = 1 × 6 = 6; F = 2 × 7 = 14
A
B C
D
E F
AS BOLAS DE TÊNIS
a) 3 × 6 b) 5 × 5 c) 4 × 2 d) 6 × 5 e) 2 × 9 f) 1 × 10
oitenta e cinco 85
As lições de joana
Na escola, Joana aprendeu que, quando um dos lados da figura é um
número maior que 10, para saber o total de quadradinhos delimitados por
ela, é possível facilitar os cálculos, fazendo uma divisão conveniente dessa
figura. Observe que divisão é essa.
A C
CJT/Zapt
Nunca escreva
em seu livro!
86 oitenta e seis
Uma repartição conveniente
Joana observou que, quando os dois lados da figura são representados
por números maiores que 10, para saber o total de quadradinhos delimita-
dos por ela, pode-se fazer certa repartição da figura.
Observe que repartição é essa, no caso em que os lados da figura medem
12 e 13, respectivamente.
Ilustrações: CJT/Zapt
30 6
1 0 + 2
× 1 0 + 3
3 0 + 6
100 20 1 0 0 + 2 0
1 0 0 + 5 0 + 6
b) 4 2 168
d) 6 4 f) 7 5 h) 8 8
192 225
× 2 4 +840 × 3 3 +1920 × 1 3 +750 × 2 1 88
+1760
1008 2112 975
1848
a) 45 e) 7 0
× 2 × 6
9 0 4 2 0
b) 37 f) 8 1
× 3 × 7
1 1 1 5 6 7
c) 28 g) 6 5
× 4 × 8
1 1 2 5 2 0
d) 56 h) 7 6
× 5 × 9
agora é com você
2 8 0 6 8 4
CJT/Zapt
E
C
a) É possível saber quantos objetos vão caber em cada caixa? Resposta pessoal.
b) Copie e complete o quadro em seu caderno.
Resposta
B pessoal.
Sugestão: 20,
C 24, 18, 16,
30, 25
D
E
F
c) Como você fez para calcular? Multipliquei as quantidades de divisórias já montadas em cada
uma das filas.
oitenta e nove 89
AS BOLAS DE FRESCOBOL
Para ajudá-lo, Paulo levou Joana ao seu trabalho e contou que precisa
guardar as 287 bolas de frescobol em duas caixas, com a mesma quanti-
dade de bolas em cada uma.
CJT/Zapt
Joana perguntou como ele vai fazer e Paulo explicou que começará colo-
cando 100 em cada caixa e pediu a ajuda dela.
Em seguida, Paulo perguntou a ela quantas ainda restavam. Joana pensou
e respondeu: eram 287, guardamos 200 então, restam 87.
Paulo disse que vai colocar mais 40 em cada caixa e vão restar 7. Joana
completou que colocarão mais 3 em cada caixa e vai sobrar uma bola.
100 40 3
287 87 7 1
100 40 3
a) Ele tem alguma relação com os cálculos feitos por Lucas e Joana? Sim.
b) O que representa cada parte do esquema? As etapas das divisões que Paulo fez.
AS BOLAS DE FRESCOBOL
4 000 100 20 3
8 247 247 47 7 1
4 000 100 20 3
Resposta pessoal, como, por
a) Explique o que está representado nesse esquema. exemplo, a divisão de 8 247
por 2.
b) Você pode dizer qual é o resultado de 8 247 ÷ 2? 4 123
c) E qual é o resto dessa divisão? 1
90 noventa
usando o esquema
1. Copie e complete cada um dos esquemas em seu caderno.
700 50
700 50
3 000 200 0
700 50
50
700
1 000 200 60 5
200 60 5
3 795 1 000 795
195 15 0
1 000 200 60 5
200 20 1
200
887 20 1
87 7 3
200 1
20
200 20 1
usando o esquema
3. Paulo quer repartir 252 figurinhas igualmente para seus três primos. Quantas
figurinhas deve receber cada um? 84 figurinhas.
noventa e um 91
OUTRO REGISTRO
1. Paulo explicou a Joana que a divisão 287 por 2, que haviam feito, poderia ser
registrada do seguinte modo:
2 8 7 2
– 2 0 0 1 0 0
8 7 + 4 0
– 8 0 3
7 1 4 3
– 6
1
A D F H
E G I
e) Quais das figuras são fechadas, formadas apenas por segmentos de reta
e são simples (sem cruzamentos)? A, B, E e I.
CJT/Zapt
noventa e três 93
POLÍGONOS E SEUS ELEMENTOS
Para dar de presente a Joana, Paulo pegou vários palitos de sorvete e
algumas tachinhas e construiu modelos de polígonos. Veja como ficou.
CJT/Zapt
1. Responda em seu caderno:
a) Quantos palitos, no mínimo, são necessários para construir um modelo de
polígono? 3
b) Quais são os nomes dos polígonos que se parecem com as ilustrações?
Triângulo quadrado e pentágono.
lado
ângulo
POLÍGONOS E SEUS ELEMENTOS
Figura
Número de lados
Número de ângulos
Número de vértices
3, 3, 3 4, 4, 4 5, 5, 5 6, 6, 6
• O que você observou nos números desse quadro?
Nos polígonos, o número de lados, o número de ângulos e o número de vértices são iguais.
94 noventa e quatro
POLÍGONOS E SEUS ÂNGULOS INTERNOS
Paulo fez uma dobra qualquer em uma folha de papel e, em seguida,
fez outra dobra, sobrepondo o vinco da dobra anterior. Veja as ilustrações.
Ilustrações: CJT/Zapt
Primeira dobra. Segunda dobra.
Ele contou a Joana que o ângulo formado pelas dobras é conhecido como
ângulo reto. E completou dizendo que podemos observar esse tipo de ângulo
nas faces de vários objetos e também em vários polígonos.
c) f) i)
noventa e cinco 95
QUEBRA-CABEÇA
Em mais uma surpresa para Joana, desta vez, Paulo usou a malha qua-
driculada para construir um quebra-cabeça de origem chinesa, chamado
tangram. Depois de recortar as peças, ele explicou que, utilizando suas
sete peças, podemos obter diferentes figuras. Uma delas tem forma qua-
drada. Veja:
Ilustrações: CJT/Zapt
1. Construa um tangram e monte as figuras poligonais como as mostradas a
seguir:
a) d) g)
b) e) h)
c) f) i)
QUEBRA-CABEÇA
linha lateral
CJT/Zapt
28 m 8,325 m
15 cm
1,575 m 6,25 m 3,6 m
6,75 m
2 m de recuo
6,25 m
2 m de recuo
5m
área do time 2m área do time
placar
A QUADRA DE BASQUETE
98 noventa e oito
Desafios
2. Uma gincana esportiva está sendo realizada em duas fases. Cada participan-
te deverá inscrever-se em uma única modalidade esportiva para cada fase,
obedecendo à tabela.
1a Fase 2a Fase
Natação Salto em altura
Corrida Salto triplo
Ciclismo ––
Pontos no campeonato
60
50
40
Pontos
30
20
10
0
A B C D
Times
Leo Cris
• Responda às questões:
Triângulos e trapézios e o
a) Quais polígonos você identifica no desenho de Leo? contorno é um hexágono.
100 cem
Divirta-se
1. Com palitos de fósforos usados, Paulo compôs figuras como mostra a ima-
gem a seguir:
Ilustrações: CJT/Zapt
1 2 3
• Se ele quiser montar uma figura que dê sequência a essas, quantos pali-
tos ele vai usar? Tente descobrir sem montar a figura, mas fazendo cálcu-
los. Depois, use palitos e monte-a para verificar se seu cálculo foi correto.
2. André está construindo com palitos figuras que lembram “portas”. Ele desco-
briu que é possível construir uma “porta” com 5 palitos e duas “portas” com
9 palitos. Veja só:
a) 3 portas? 13 c) 5 portas? 21
b) 4 portas? 17 d) 6 portas? 25
cento e um 101
UNIDADE 4
Av e n tu r as nas co m pras
• No comércio há diferentes
formas de pagar uma conta.
Quais você conhece?
3. Agora, responda em seu caderno: Qual é a diferença entre o total dos valores
pesquisados pela dona Regina e o seu? A resposta depende dos valores pesquisados.
CJT/Zapt
A produção total de carnes deve passar de 26,5 milhões de toneladas em
2013 para 35,8 milhões em 2023, um acréscimo de 34,9%.
CJT/Zapt
As projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
para os próximos 40 anos mostram que a produção de grãos no Brasil
deve saltar dos atuais 159 milhões de toneladas para 299,5 milhões de
toneladas.
Fonte: Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2011/12/
projecoes-mostram-brasil-como-grande-fornecedor-de-alimentos>.
Acesso em: 1o jun. 2014.
3. Agora, coloque em seu caderno os números abaixo em ordem decrescente, ORDEM CRESCENTE E DECRESCENTE
usando entre eles o símbolo >. 8 799 > 5 019 > 4 450 > 3 003 > 2 513 > 1 207 > 1 205
4. Escreva um número maior que 5 000 e menor que 16 000 em que o algaris-
mo 3 vale 3 000 e algarismo 7 vale 70.
Resposta pessoal. Há várias possibilidades. Sugestão: 13 974.
108 cento e oito
A VENDA DO SEU CARLITO
Muitas vezes dona Regina vai à venda de seu Carlito, como é carinho-
samente chamada pelos moradores do bairro.
Gilberto Miadaira
uuAos sábados, ele faz o controle do que tem estocado e do que precisa repor.
Ajude-o a resolver alguns problemas em seu caderno.
a) Seu Carlito contou 112 pacotes de feijão carioquinha e quer ter 200 em
estoque. Quantos pacotes ele precisa comprar? 88 pacotes.
b) Dos 300 pacotes de café que havia comprado, restaram 143. Quantos
pacotes foram vendidos? 157 pacotes.
c) Dos 100 pacotes de bala, 42 são de chocolate, 29 são de morango e A VENDA DO SEU CARLITO
1 0 8 4 2 1 4 5 2
b) 8 4 2 d) 7 6 4 f) 5 7 5
– 2 2 4 – 1 3 3 – 2 1 3
6 1 8 6 3 1 3 6 2
b) 4 7 0 d) 3 8 1 f) 4 6 5
– – –
1 1 4 1 2 3 2 3 8
3 5 6 2 5 8 2 2 7
a) 8 4 7 b) 8 5 7 c) 8 4 8 d) 8 4 6
– 3 2 8 – 3 3 8 – 3 2 7 – 3 2 9
5 1 9 5 1 9 5 2 1 5 1 7
cento e onze 111
Na VENDA DE SEU CARLITO
No sábado seguinte, novamente, seu Carlito fez o levantamento do
estoque.
Resolva em seu caderno as situações a seguir.
2. Seu Carlito contou 12 caixas de latas de suco. Em cada caixa as latas estão
dispostas em 3 fileiras e 5 colunas. Quantas são as latas de suco? 180 latas.
shutterstock/M.
Unal Ozmen
rentes e o freguês decide se quer com ou
sem cobertura de chocolate. De quantas
maneiras diferentes é possível escolher Sorvete de creme
com cobertura de
um sorvete? 10 maneiras diferentes.
chocolate.
CJT/ZAPT
Multiplicando ou 1o fator 82
Na VENDA DE SEU CARLITO
×2 Multiplicador ou 2o fator
Produto 164
Dividendo 28 3 Divisor
– 27 9 Quociente
Resto 1
b) 6 e) 7 1 7 0 h) 2 7
× 3 1
5 × 4 × 1 0
6
1 5 8 0 1 2 6 4 2
2 8 6 8 0
c) 3 2 4 f) 3 0 8 i) 1 5 4
× 1 2 × 1 5 × 1 2
+
6 4 8 1 5 4 0 3 0 8
3 2 4 0 3 0 8 0 1 5 4 0
3 8 8 8 4 6 2 0 1 8 4 8
Berinjela 24 Chuchu 29
NA BARRACA DE DONA TATIANA
Beterraba 19
Cenoura
Chuchu 29
67
Pimentão 16
Pimentão 16
Tomate 45 Tomate 45
0 10 20 30 40 50 60 70
No de consumidores deles Fonte: Dados fictícios.
Banana
Laranja
Tipo de frutas
Abacate
Morango
Uva
Mexerica Frutas
orgânicas
preferidas
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Banana 60
Quantidade de votos Laranja 55
Abacate 30
Morango 20
Fonte: Dona Tatiana. Uva 25
Mexerica 10
Fonte: Dona
1. Analisando o gráfico, responda em seu caderno. Tatiana.
a) Qual foi a fruta mais votada? Quantos votos recebeu? Banana. 60 votos.
b) Qual foi o fruta menos votada? Quantos votos recebeu? Mexerica. 10 votos.
c) Construa uma tabela apresentando os dados que constam do gráfico.
Não se esqueça de colocar o título e a fonte.
as frutas preferidas
2. Junte-se a mais quatro colegas e faça uma pesquisa com a classe sobre as
frutas preferidas pela turma. As respostas dependem dos dados coletados.
Em seu caderno, faça o que se pede.
a) Construa uma tabela com as informações recebidas em ordem crescente.
Não se esqueça de colocar o título e a fonte.
b) Construa um gráfico de barras com as informações da tabela que você
montou.
cento e quinze 115
FLORES NO MERCADO
Flora vende flores em uma banca que fica na entrada do mercado Pri-
mavera. Ela costuma procurar informações na internet sobre a comerciali-
zação de flores. Veja o que Flora encontrou:
shutterstock/ Cuson
cd/pdf/EN/EN_01302.pdf.
shutterstock/
grynold
Luís Fonseca
Luís Fonseca
Luís Fonseca
Saboneteira. Enfeite.
Porta-velas. Abajur.
Ilustrações: CJT/ZAPT
Para montarmos um cone e um cilindro de papelão, podemos usar moldes
que são planificações dessas formas.
Ilustrações: CJT/Zapt
1 2 3
2 4
AS CAIXAS DECORADAS
vértice
aresta aresta
face
face
4, 4, 6 Pirâmide de
base triangular
5, 5, 8 Pirâmide de
base quadrada
6, 6, 10 Pirâmide de
base pentagonal
6, 5, 9 Prisma de base
triangular
8, 6, 12 Prisma de base
quadrada
PIRÂMIDES E PRISMAS
2. Alícia fez várias experiências usando pedaços de papel azul, com formato
quadrado. Com alguns, ela conseguiu montar caixas cúbicas, mas com ou-
tros não. Analise cada um e escreva em seu caderno com quais é possível
montar um cubo.
A × C E× G × I ×
AS CAIXAS EM FORMA DE CUBO
B × D× F× H× J
Ilustrações: CJT/Zapt
1 3
2 4
COMPLETANDO MOLDES
d) E com o molde 4? Desenhei uma face e é possível montar uma pirâmide de base triangular.
cento e vinte e um 121
MEDIDAS DE MASSA
Bruno comentou com Júlia que na escola aprendeu muitas coisas sobre
medidas de massa e que pode utilizá-las no mercado. Ele foi explicando
para a irmã:
Gilberto Miadaira
O quilograma (kg) é uma Mas há outras
Algumas
das unidades de medida unidades bastante
correspondências entre
de massa mais usadas comuns como o
essas unidades de medida
no nosso dia a dia. grama (g),
são importantes de saber.
o miligrama (mg) e a
Por exemplo, 1 kg equivale
tonelada (ton).
a 1 000 gramas.
2. No mercado, eles também compraram sabão em pó e amaciante de roupas. hora de fazer economia
Gilberto Miadaira
O litro (L) é uma das
unidades de medida de Mas, há outras unidades
capacidade mais usadas no bastante comuns, como De outra forma,
nosso dia a dia. Mas existem o mililitro (mL), que podemos dizer que
outras, como o quilolitro (kL) corresponde à milésima 1 litro equivale a
e o centilitro (cL), menos parte do litro. 1 000 mililitros.
comuns.
uuO gráfico apresenta o resultado de uma pesquisa realizada com 500 jovens
brasileiros, do sexo masculino, que responderam à pergunta: Quantos copos
de refrigerante você toma por dia?
0 copo
1 copo
2 copos
Mais de
2 copos
Gilberto Miadaira
1. O valor total da compra foi de R$ 231,30. Seu Zeca pagou em dinheiro e
deu duas cédulas de R$ 100,00, uma cédula de R$ 50,00, uma moeda de
R$ 1,00 e três moedas de 10 centavos.
a) Você acha que ele facilitou o troco? Sim.
b) De quanto foi o troco recebido? R$ 20,00
2. Imagine que você foi ao mercado, em diferentes dias, e quis facilitar o troco
do valor das compras. Como você poderia proceder? Copie e complete a
tabela em seu caderno. Há várias soluções possíveis. Sugestão:
Quantia para
Valor da Valor dado Valor recebido
facilitar o troco
compra (R$) (R$) de troco (R$)
(R$)
ajuda no TROCO
7,40 10,00
17,70
24,50
43,95
65,25
20,00; 25,00; 50,00; 70,00 0,40; 2,70; 0,50; 3,95; 0,25 3,00; 5,00; 1,00; 10,00; 5,00
126 cento e vinte e seis
Fazendo compras
Leia cada situação descrita a seguir, depois, resolva e dê a resposta em
seu caderno.
shutterstock/Mayovskyy Andrew
Ela deu R$ 260,00 de entrada e pagou o
restante em três parcelas iguais. Qual o
valor de cada parcela? R$ 342,00
4. Três irmãos juntaram suas economias para comprar uma lavadora de roupas
que custa R$ 1 000,00. Carlos deu R$ 235,00; Paulo deu R$ 320,00 e Maria
deu R$ 275,00. O dinheiro é suficiente? Vai sobrar ou faltar? Quanto?
O total dos três é R$ 830,00, então o dinheiro não é suficiente. Vão faltar R$ 170,00.
shutterstock/Oleg Golovnev
Fazendo compras
5. Ontem, Luísa tinha R$ 879,00 depositados em sua conta bancária. Hoje, ela
depositou R$ 608,00 e pagou uma conta de R$ 156,00. Como ficou seu
saldo bancário? R$ 1 331,00
cento e vinte e sete 127
UM VARAL NA AULA DE ARTE
Na aula da professora Penha, os alunos fizeram desenhos com tinta
guache. Para que todos ficassem secos, a professora fez um varal com
barbante na sala de aula e pediu ao alunos que pendurassem seus traba-
lhos com o auxílio de pregadores, como mostra a ilustração:
Gilberto Miadaira
Guilherme, veja os
meus desenhos!
CJT/Zapt
figura 1 figura 2 figura 3
os desenhos de Alexandre
figura 4
CJT/Zapt
figura 1 figura 2 figura 3
4. Leia a pergunta que Alexandre fez a Guilherme. Que resposta você daria?
Faça oralmente. 31
Gilberto Miadaira
E se eu escrever
a sequência de
números 4, 7, 10,
13, ....., qual será
o termo de
ordem 10?
A 1 Cubo
Pirâmide de base
B 2
triangular
Prisma de base
C 3
hexagonal
Prisma de base
D 4
pentagonal
Desafios
Prisma de base
E 5
triangular
Uva
Pêra
Frutas
Manga
Maçã
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Quantidade de caixas
CJT/Zapt
1 9 7 8 5 6
4 7 9 6 1 3
6 3 2 1 8 7
2 9 8 4 1 3
1 3 5 7 2 6
7 6 2 1 4 5
9 4 8 5 3 1
7 8 1 6 5 2
Divirta-se
5 2 7 9 6 4
cento e trinta e três 133
UNIDADE 5
Richard Whitcombe
vítimas dos plásticos jogados no mar. Calcula-
-se que 267 espécies de pássaros e mamíferos
marinhos engulam resíduos plásticos ou os
levem para seus filhotes julgando tratar-se
de alimento. Alguns anos atrás, uma baleia
foi encontrada morta no norte da França com
800 quilos de sacolas plásticas no estômago.
Em regiões dos Estados Unidos, como a
Califórnia, é comum achar tartarugas, leões-
-marinhos e focas mortos por asfixia ou lesões Sacola plástica descartada
internas provocadas pela ingestão de plástico. flutua no fundo do mar.
shutterstock/Huguette Roe
Caminhão movendo-se em um aterro de lixo.
uuAnalise o texto lido. Os alunos acharam que uma das características desses
números é que eles não são números naturais. Você concorda com eles?
Resposta pessoal. Sugestão: Sim.
cento e trinta e nove 139
AS explicações
O professor Inácio disse que números como os que apareceram no
texto de Roberta não são números naturais. E foi explicando:
1. Em seu caderno, faça uma listagem de situações de seu dia a dia que você
considera que sejam representadas por números racionais. Resposta pessoal.
1. Como você faria a leitura dos outros dois números registrados no quadro?
Nosso “peso”
Menina Massa em kg
Andréa 38,5
Carla 40,2
Ester 37,6
Fabíola 39,9
Fonte: Turma de Jonas.
1 2 3 –
0 . = +
Nossos “pesos”
Ano anterior Ano atual
João Paulo 56,3 59,4
Comparações
1 2 3 –
0 . = +
2. Use a calculadora para obter os resultados das divisões por 100 e anote-os
7
4 em seu caderno.
8
5
9 ÷
6
+
1 2 3 –
0 . = +
3. Use a calculadora para obter os resultados das divisões por 1 000 e anote-os
em seu caderno.
7 8 9 ÷
4 5 6
+
1 2 3 –
0 . = +
990 ÷ 10 43 × 10 76 – 75
Vinte e três metros e seis decímetros; três litros e quinhentos mililitros ou três litros e meio ou 3 litros e 5 decilitros;
1. Com apoio desse quadro, faça a leitura das escritas registradas nas cartelas
acima, que indicam o resultado de medições em metros (m), litros (L) e gramas
um grama e quinhentos miligramas ou um grama e meio ou 1 grama DENOMINAÇÕES ESPECIAIS
(g). Escreva em seu caderno. e 5 decigramas; um metro e trinta e quatro centímetros, um litro e du-
zentos e cinquenta mililitros ou 1 litro e 25 centilitros, doze gramas e quarenta e dois centigramas; dois metros e cento
e trinta e cinco milímetros; onze litros e quatrocentos e dois mililitros; três gramas e trezentos e dezenove miligramas.
2. Responda às questões em seu caderno.
a) Que nome damos à décima parte do metro? Decímetro.
b) Que nome damos à centésima parte do litro? Centilitro.
c) Que nome damos à milésima parte do grama? Miligrama.
3. Cauã mede 1 metro e 43 centímetros. Quanto ele deve crescer para atingir a
altura de 1 metro e meio? 7 centímetros.
cento e quarenta e cinco 145
MEDIr E REGISTRAr
A régua é um instrumento de medida muito utilizado para medir
comprimentos.
a) 5,5 cm f) 3,3 cm
b) 5,8 cm g) 6,2 cm
c) 3,5 cm h) 1,2 cm
d) 4,5 cm i) 4,0 cm
e) 5,2 cm j) 3,2 cm
b)
3,7 cm
MEDIr E REGISTRAr
A B C
0 1 2 3 4
0,5; 1,5 e 3,5
146 cento e quarenta e seis
CÁLCULOS DE ADIÇÃO
Paulo, primo de Jonas, é aluno da professora Isabel. Veja o que ele quer
saber:
Podemos sim,
Paulo. Você pode
E se juntarmos
R$ 2,75 com R$ 3,50.
Isso mesmo.
Quanto dá? Você me ajuda a
Podemos escrever.
fazer a conta?
R$ 2,75
+ R$ 3,50
R$ 6,25
1
2, 7 5
+ 3, 5 0
CÁLCULOS DE ADIÇÃO
6, 2 5
3. Qual o termo que está faltando em cada adição a seguir? Calcule e responda
em seu caderno:
c) 345,6 + = 567,8
TAREFAS Para resolver
222,2
e) 93 + 5,42 = 98,42
f) 25 + 2,25 = 27,25
g) + 42,7 = 52,7 10
4 14
5 4, 9
– 2 5, 6
2 9, 3
1. Você acha que está correto o cálculo de Paulo? Como o explica? Sim.
2. Complete em seu caderno com o que está faltando Faça seus cálculos
em cada subtração a seguir. sempre no caderno.
Alexander Santos
DE OLHO NA BALANÇA
2. Observe os visores das balanças e indique o peso marcado por meio de uma
escrita decimal. 60,5 kg ou 60,500 kg 38,7 kg ou 38,700 kg
60,5 38,7
CJT/Zapt
kg kg
15 m
25 m 20 m
10 m
50 m
2. A ciclovia Marítima (M) tem 240 metros. Você pode observá-la na ilustração
em que cada quadrinho da malha corresponde a 10 metros da pista. Veja
também a ciclovia construída na praia do Centro (C).
M C
é hora de pedalar
3. Desenhe em seu caderno três projetos para construir uma ciclovia de formato
Várias possibilidades como 40
retangular e que tenha 320 metros de comprimento. por 120, 50 por 110, 80 por 80.
cento e cinquenta e um 151
medidas do CONTORNO
A professora Isabel aproveitou as discussões sobre percursos nas
ciclovias e comentou com sua turma:
perímetro é maior?
15 m 25 m
50 m
40 m
RESOLVENDO PROBLEMAS
3. Sabendo que o senhor Sílvio vai usar 20 metros de arame para cercar um
canteiro em forma de quadrado, responda em seu caderno: Qual é a medida
de cada lado do canteiro? 5 metros
uuAgora é sua vez. Encontre duas latas de formato cilíndrico e use um pro-
cedimento para obter o perímetro de cada uma das bases circulares des-
sas latas.
154 cento e cinquenta e quatro
PERÍMETRO DE FIGURAS CIRCULARES
1. Luísa mediu o perímetro da base de duas latas cilíndricas. Sua mãe pediu a
ela que também medisse o diâmetro dessas latas.
diâmetro diâmetro
Ela anotou:
2. Sem medir, faça uma estimativa do perímetro das figuras circulares mostradas
a seguir:
a) 3,5 cm b)
5 cm
shutterstock/elwynn
seus alunos os efeitos da poluição
do ar causada por indústrias e
também por carros, ônibus e
caminhões nas cidades, um grave
problema mundial. Veja os dados
que ele apresentou: Poluição do ar e fumaça amarela em
uma cidade.
Autrália 300
Alemanha 356
Japão 415
Índia 583
Rússia 661
China 2 680
Quantidades
Fonte: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_atmosf%C3%A9rica>.
Acesso em: 20 jun. 2014
shutterstock/Denis Tabler
contou aos alunos é que prefere
ir à escola todos os dias em sua
bicicleta. Ele pediu aos alunos que
desenhassem projetos de ciclovias
em uma folha de papel, de modo que
todas deveriam ter quatro lados. Veja
os desenhos do grupo de Jonas. Ciclistas pedalando em uma ciclovia.
2. Vamos nomear os quadriláteros que têm pelo menos um par de lados para-
lelos de trapézio. Quais dos quadriláteros acima são trapézios? A, B, C, E, F, G e H.
CJT/Zapt
Ângulos
B D
CJT/Zapt
Losangos são paralelogramos que têm os lados
com mesma medida.
Alexander Santos
O quadrado é um O quadrado é um
paralelogramo que tem paralelogramo que tem os
os quatro ângulos retos quatro lados com a mesma
e, por isso, posso dizer medida e, por isso, posso
que é um retângulo. dizer que é um losango.
O que você
acha?Sim.
Ilustrações: CJT/Zapt
mostrou a Gabriel e perguntou qual seria o
perímetro do polígono se cada lado deste
hexágono mede 2 cm?
• O que Gabriel respondeu, sabendo que
ele acertou? Escreva em seu caderno. 12 cm
• Regras:
1. As cartelas devem ser embaralhadas e colocadas sobre a mesa, viradas
para baixo, em 3 linhas e 6 colunas.
2. O primeiro participante retira 2 cartelas e as mostra aos colegas do gru-
po.
3. Se a soma dos números for um número natural, ele continua a jogar.
4. Se a soma não for um número natural, ele recoloca os dois cartões exa-
tamente na mesma posição e é a vez do segundo jogador.
As cartelas
CJT/Zapt
– 4,1 15,2
17,5 – 9,8
+ 3,1 – 3,3
7,1
+ 2,5
14,6
18,5
20
+ 0,9
+ 5,5
+ 10,5
– 2,6 12
8
12
b)
– 1,3 9 + 0,9
10,3 11,1
+ 10 + 3,5
– 10
16,5
19 21,1
– 2,5 15,5
Calculando mentalmente
+ 10 + 0,2 – 0,5
– 5,5 – 0,1
15
26,5 21 20,9
+ 10
+ 3,5 +2 – 20,5
10
6,5 4,5 25
41
18,2 22,8
Ilustrações: Luiz
Augusto Ribeiro
b) – 12,56 = 25,49 38,05
13 + 56 56 + 13 130 + 27 27 + 130
115 × 12 12 × 115 34 × 9 9 × 34
98 × 10 10 × 98 67 × 222 222 × 67
8 × ( 5 × 7) (8 × 5) × 7 9 × (4 × 6) (9 × 4) × 6
(45 ÷ 5) ÷ 5 45 ÷ (5 ÷ 5) (24 ÷ 4) ÷ 2 24 ÷ (4 ÷ 2)
8 ÷ 0,5 = 16
6 ÷ 0,5 = 12
5 ÷ 0,5 = 10
4 ÷ 0,5 = 8
3 ÷ 0,5 = 6
2 ÷ 0,5 = 4
1 ÷ 0,5 = 2
7. Para cada listagem de números, use uma possível regra para dar continuidade
a ela. Se for preciso, utilize a calculadora. Respostas possíveis:
e) 0,25 0,5 1 2; 4; 8; 16
CJT/Zapt
Mercado
Museu
Teatro
0 1
3 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
• Regra:
ùùCada participante escolhe um dos cantos do retângulo.
ùùAs fichas são embaralhadas e colocadas no centro do retângulo com os
números voltados para baixo.
ùùCada jogador retira uma carta e realiza a divisão do número de sua ficha
por 4, determinando o valor do resto dessa divisão.
Divirta-se
Mer en da saudáve l
• Resolver problemas;
• Ler, escrever e representar
números racionais nas formas
decimal e fracionária;
• Ler e interpretar informações
apresentadas em tabelas e em
gráficos de linhas.
Nossa merenda
Dia Almoço Lanche
Segunda- Feijão, arroz, carne moída, alface e Bolo de cenoura e leite
-feira cenoura. Suco de acerola achocolatado
Terça- Sopa de feijão, frango com batata, Leite com banana e
-feira rúcula. Suco de laranja farelo de aveia
Quarta- Arroz, lentilha, peixe, salada de
Salada de frutas
-feira cenoura e milho. Suco de abacaxi
Arroz, carne de sol e mandioca
Quinta-
douradinha, salada de beterraba. Canjica
-feira
Suco de tangerina
Macarrão à bolonhesa com carne
Sexta- Iogurte ou torrada com
moída, salada de agrião. Suco de
-feira patê de atum
laranja
Dona Denise é cuidadosa no preparo dos alimentos. Ela lava com atenção
as verduras, folha a folha, e as frutas e gosta de fazer bolos e doces para ale-
grar a meninada na hora do lanche. Conversando com Isaura, dona Denise vai
comentando:
a MERENDA da escola
Um quarto significa a quarta parte, ou seja, deve-se imaginar a xícara dividida em 4 partes iguais e considerar 1
dessas partes; três quartos significa imaginar a quantidade de alimentos dividida em 4 partes e considerar 3 par-
2. Explique os comentários de dona Denise. tes; um terço significa a terça parte e nesse caso,
divide-se o suco em 3 partes iguais e é considerada 1 dessas partes.
170 cento e setenta
OS DESAFIOS DA PROFESSORA CLOTIlDE
Durante a merenda, a professora Clotilde acompanha seus alunos. Ela
ouviu alguns comentários de dona Denise. De volta a na sala de aula, per-
guntou a eles se conheciam as escritas que iria colocar na lousa. Observe:
Ilustrações: CJT/Zapt
1 3 1
2 4 3
Jussara lembrou que já havia aprendido sobre essas escritas ao ler recei-
tas com sua avó e foi lendo em voz alta: um quarto, três quartos e um terço.
A professora Clotilde comentou que elas são chamadas representações
fracionárias, ou simplesmente frações, e escreveu na lousa as denominações:
Ilustrações: CJT/ZAPT
1 numerador
2 denominador
A D
6 2
2 6 ,
, 8 8
8 8
B E
QUANTO RESTOU DE CADA PIZZA?
1 7
, 3 5
8 8 ,
8 8
C F
Fotografias: shutterstock/Fanfo
4 4 7 1
, ,
8 8 8 8
3. Relacione as cartelas das duas linhas de acordo com os cálculos que você
vai realizar em seu caderno.
2 3 4 2 5
A de 60 B de 60 C de 40 D de 35 E de 45
3 5 5 7 9
E 25 A 40 D 10 B 36 C 32
1. Você concorda com o que José disse? Resposta pessoal. Sugestão: Sim.
d) 3
7 4 14
20 15
3. José colocou os brigadeiros que sua mãe preparou em uma bandeja circular
OS DOCES DA MÃE DE JOSÉ
3
A Divisão de 4 folhas para 3 pessoas B
4
2
B Divisão de 3 folhas para 4 pessoas D
5
4
C Divisão de 5 folhas para 2 pessoas A
3
FOLHAS DE PAPEL
5
D Divisão de 2 folhas para 5 pessoas C
2
Ilustrações: CJT/Zapt
1 1 2 2 1
vd; az; az; am az e
4 4 4 4 4
1 1 1 3
vm; am ou az e vm
4 4 2 4
1
am
2
b) 2 2
d) f) 4
vd
vd; vm 3 4
4 4 vd e
1 4
ou vd e 1
2 am
1 4
am
2
2. Depois, Pedro coloriu estas outras figuras quadradas. Represente com uma
fração a relação entre cada parte colorida e o todo em seu caderno.
a) c) 2
de roxo,
4
1
de laranja, 1
2 de laranja,
4
1
de amarelo. 1
2 de amarelo.
4
OS PAPÉIS COLORIDOS DE PEDRO
2
de amarelo,
b) 2
8
de verde, d) 16
3
2 de azul,
de amarelo, 16
8 3
2 de verde,
de laranja, 16
8
3
de roxo,
2 16
de roxo.
8 3
de laranja,
16
1
de rosa,
16
1
de cinza.
16
176 cento e setenta e seis
bandeiras coloridas
Para a festa dos esportes na Escola Brasil, a turma da professora Clo-
tilde criou diferentes modelos de bandeiras.
1. Pedro começou a pintá-las, mas ainda não terminou. Escreva em seu ca-
derno, usando uma escrita fracionária, a parte que foi colorida em cada
uma delas.
a) b) c)
Ilustrações: CJT/Zapt
2 5 2
5 8 4
2. Faça o mesmo para estas outras que ele acabou de colorir indicando a fra-
ção correspondente a cada parte pintada.
a) c) e)
3 2 5 3 2 4
vermelho: ; azul: vermelho: ; amarelo: verde: ; amarelo:
5 5 8 8 6 6
b) d) f)
bandeiras coloridas
1 4 3 5 3 3
verde: ; vermelho: vermelho: ; azul: laranja: ; verde:
5 5 8 8 6 6
Ilustrações: CJT/Zapt
1 1 1 1 1 1
de verde e de amarelo. de verde e de amarelo. de verde e de amarelo.
2 2 2 2 2 2
b) e) h)
1 1 1 1 1 1
de verde e de amarelo. de verde e de amarelo. de verde e de amarelo.
2 2 2 2 2 2
c) f) i)
1 1 1 1 1 1
de verde e de amarelo. de verde e de amarelo. de verde e de amarelo.
2 2 2 2 2 2
Em seu caderno:
a) Escreva uma fração que indique a re-
c) O que você percebeu? Embora a distribuição das cores seja diferente em todas elas, a relação
1
entre a parte amarela e o todo é de , ou seja, metade de cada bandeira apresenta a cor amarela.
2
2. Copie as bandeirinhas abaixo em seu caderno e pinte-as de acordo com
cada legenda.
a) b)
5 7 3 6
de azul e de rosa de vermelho e de laranja
12 12 9 9
1 1
2 2
1 1 1
3 3 3
1 1 1 1
4 4 4 4
1 1 1 1 1
5 5 5 5 5
1 1 1 1 1 1
6 6 6 6 6 6
1 1 1 1 1 1 1
7 7 7 7 7 7 7
1 1 1 1 1 1 1 1
8 8 8 8 8 8 8 8
1 1 1 1 1 1 1 1 1
9 9 9 9 9 9 9 9 9
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
1 1 1>1 1 1 1<1
a) c)
2 10 2 10
7 6 7 6
1 1 1<1 3 6 3=6
b) 4 d)
5 4 5
5 10 5 10
Se duas frações têm o mesmo denominador a maior delas é a que tem o maior numerador.
3. Escreva em seu caderno alguns procedimentos que você já descobriu para
a comparação de números racionais na forma fracionária.
Se duas frações têm o mesmo numerador, a maior delas é a que tem o menor denominador.
cento e setenta e nove 179
MENINOS E MENINAS
As respostas dependem do número de alunos em
1. Observe sua sala de aula e responda: sala de aula.
a) Quantas são as meninas e quantos são os meninos?
b) Que fração representa a relação entre o número de meninas e o total de
alunos?
c) Que fração representa a relação entre o número de meninos e o total de
alunos?
2
2. Na sala da professora Clotilde há 36 alunos, sendo exatamente de meni-
3
nas. Quantos são os meninos? 12 meninos.
b) 1 = 2 e)
= 6 h)
= 2
2 1
3 6 3 9 5 10
c) 3 = 15 2 1 5
ESCRITAS EQUIVALENTES
20 f)
= 4 i)
= 35
4 6 12 7
2. Escreva em seu caderno cinco frações equivalentes a cada uma das frações
a seguir:
2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6
a) , , , , b) , , , ,
3 6 9 12 15 18 4 8 12 16 20 24
3. Descreva em seu caderno procedimentos que você já descobriu para obter
Resposta pessoal. Sugestão: Eu posso determinar o dobro do
uma fração equivalente a outra. numerador e o dobro do denominador, ou determinar o triplo do
numerador e o triplo do denominador, por exemplo.
cento e oitenta e três 183
DIFERENTES REPRESENTAÇÕES
A professora Clotilde chamou a atenção para o fato de que os números
racionais podem ser representados por meio de escritas fracionárias e de-
cimais. Escreveu exemplos na lousa e foi explicando:
CJT/ZAPT
Fracionárias: 1 3 3 1
Escritas 2 4 10 100
Decimais: 0,5 0,75 0,3 0,01
1÷5
1÷6
1÷7
1÷8 Calculadora.
1
0,125
1÷9 8
1
0,11111111
9
1 ÷ 10 1
0,1
10
b) Por quê? O resultado da divisão de 1 por 2 é maior que o resultado da divisão de 1 por 10.
c) E dos números da terceira coluna, representados por meio de escritas
decimais, qual é o maior? E o menor? 0,5; 0,1
Porque o maior resultado vem da divisão de 1 por 2 e o menor resultado, da divisão de 1 por
d) Por quê? 10.
e) O que há de curioso nas representações decimais correspondentes
a 1 , 1 e 1 ? Há repetição de um algarismo.
3 6 9
f) Explique como você faria para comparar dois números com base em sua
Resposta possível: Se o número que fica antes da vírgula for o mesmo,
representação decimal. como nessa tabela, observamos o algarismo escrito logo a seguir da
vírgula para fazer a comparação. No número em que o primeiro algarismo for maior, o número será o maior.
Se forem iguais, analiso o segundo algarismo depois da vírgula, e assim sucessivamente.
2. Em seu caderno, complete as escritas com os sinais de maior ou menor:
a) 0,74 0,79 < d) 0,009 0,7 <
b) 0,53 0,45 > e) 0,304 0,34 <
c) 0,5 0,25 >
CJT/Zapt
COMPARAÇÕES
b) O que você pode afirmar sobre esses números? Eles são iguais, ou seja,
0,3 = 0,30.
1 1 2 1 3
b) + 1 ×
3 3 3 6 2
1 1 1 3 2 1
c) + + 1 ×
3 3 3 2 3 3
1 1 1 2 4 3
d) + + 1 ×
5 5 5 5 5 5
4. Pedro, Júlio e Fabrício foram a uma pizzaria e Pedro pediu uma pizza de três
sabores: mussarela, calabresa e portuguesa.
O que é uma pizza
Biry
de três sabores?
DIVIDIndo UMA PIZZA
Os números que aparecem em cada uma delas não são números naturais,
ou seja, não são números como 0, 1, 2, 3, 4, 5, ...
Nesses exemplos, temos números chamados racionais, de uso frequente
em nosso cotidiano.
Eles podem ser representados de duas formas: na forma fracionária
(como nos exemplos a, d, f) e na forma decimal (como nos exemplos b, c, e).
1. Discuta com um colega e escreva em seu caderno como vocês acham que
se faz a leitura de cada um dos números abaixo.
3. João mediu sua altura e obteve o valor de 1,48 cm. Ele disse: Estou medindo
um metro e quarenta e oito centésimos do metro.
Você concorda com o que João falou? Resposta pessoal. Sugestão: Sim.
188 cento e oitenta e oito
Resolvendo problemas
1. Na Escola Brasil, está sendo feita uma reforma das salas de aula. Copie as
alternativas e resolva cada uma em seu caderno.
shutterstock/Frontpage
sora Clotilde pesquisaram sobre bacias hidro-
gráficas no Brasil.
a) 8 × b)
12 c) 1 d)
1
12 8 12 8
3
A fração corresponde a 0,75, ou seja, o resultado de 3 : 4.
4
Ilustrações: CJT/ZAPT
0,25, que se lê vinte e cinco centésimos, pode ser escrita
25
com a representação fracionária 100 .
1 3 5
a) 0,1 10
c) 0,3 10
e) 0,5 10
2 4 8
b) 0,2 10
d) 0,4 10
f) 0,08 100
Para outras, ele precisa calcular com papel e lápis. Paulo já fez uma delas.
Observe:
6 30 1 8
– 5 40 3 0
90 + 5
– 90 3 5
0
311 14 22 3
628 18 34 16
350 23 15
volta À divisão
436 25 17 11
726 33 22 0
Resposta pessoal. Sugestão: Fiz a divisão pelo algoritmo e obtive o resto. Ou, multipliquei o quociente pelo
Responda em seu caderno como você procedeu para encontrar os restos.
divisor e fiz a subtração entre o dividendo e o valor obtido na multiplicação.
cento e noventa e três 193
Um gráfico especial
Os professores da Escola
Brasil incentivam seus alunos a
Biry
frequentar a biblioteca munici-
pal que fica próxima da escola.
Eles podem ler livros na própria
biblioteca ou retirá-los para ler
em casa. Veja as retiradas dos
alunos no período de janeiro a
julho do ano passado.
800
700
600
Quantidade
500
400
300
200
100
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Mês
Fonte: Biblioteca Municipal.
shutterstock/500 Room
campanha para arrecadar doações de livros
que serão entregues à Biblioteca Municipal.
Este ano, a professora Clotilde fez o levan-
tamento dos livros recebidos desde 2008. Em
conjunto com seus alunos, ela construiu um
gráfico de linhas mostrando o comportamento
das doações. Livros usados doados.
Livros recebidos
800
753
700
Quantidade
600
500
456
400
300 233 267
210
200
145 109
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
Fonte: Escola Brasil.
Biry
ção da comunidade sobre a impor-
tância de economizar água. Eles
pediram à diretora da Escola Brasil
para fazer o levantamento do gasto
com água ao longo do primeiro se-
mestre deste ano pela escola.
Com as informações, os alunos se reuniram e fizeram um gráfico de linhas.
30 000
26 120
23 900
25 000 21 850
24 500
20 000
19 400
15 000
10 000
5 000
4 500
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
Meses do ano
f)
1 1,1 1,2 1,3; 1,4; 1,5; 1,6
g)
0 0,4 0,8 1,2; 1,6; 2,0; 2,4
5. Uma pesquisa realizada em uma escola concluiu que 1 dos alunos preferem
8
futebol, 2 preferem basquete, 3 preferem natação e o restante não tem
8 8
uma preferência única. Qual é a atividade esportiva que a maioria dos alunos
prefere? Responda em seu caderno. Natação
1 kg 5 kg
CJT/ZAPT
Divirta-se
c u id a d os com a saúde
200 duzentos
Alexander Santos
Para começar:
duzentos e um 201
A Matemática e a saúde
A turma de Felipe está fazendo um trabalho
shutterstock/GTS
sobre saúde. Eles sabem que a preocupação
com a saúde da população é brasileira e tam-
bém mundial. Como alguns alunos estão acima
do peso, eles resolveram pesquisar sobre doen-
ças ligadas ao excesso de peso.
A matemática dos quilogramas em excesso
Mulher se pesando em
é simples: quem consome mais calorias do que balança de banheiro.
gasta, engorda.
Leia o texto que Felipe registrou e, com base nos dados apresentados,
resolva as atividades propostas a seguir.
3. Com base no texto, formule em seu caderno uma pergunta a ser respondida
por um colega, usando uma das operações aritméticas. Resposta pessoal.Sugestão:
Das pessoas consideradas acima do peso, quantas não são consideradas, de fato, obesas?
shutterstock/Liukov
Garotinho escovando
os dentes.
1. O doutor Flávio, que é dentista, foi fazer uma palestra no salão azul da escola.
Nesse salão há 15 fileiras com 14 cadeiras em cada uma. Quantas cadeiras
há nesse salão? 210 cadeiras (15 × 14)
2. Paulo comprou 3 vidros de uma vitamina à base de cálcio para evitar cáries
nos dentes e pagou R$ 74,00. Quanto pagaria se tivesse comprado 6 vidros
dessa mesma vitamina? R$ 148,00 (2 × 74)
3. Pedro viu uma oferta de pastas de dente especiais por R$ 6,00 cada e com-
prou algumas caixas pagando R$ 24,00. Quantas caixas de pasta de dente
ele comprou? 4 caixas CUIDADO COM OS DENTES
5. Formule uma situação sobre saúde com uma pergunta a ser respondida por
um colega, em que ele poderá usar a multiplicação. Resposta pessoal.
6. Formule uma situação sobre saúde com uma pergunta a ser respondida por
um colega, em que ele poderá usar a divisão. Resposta pessoal.
23 × 94 56 × 27 84 × 31 75 × 67
1 232 1 475 1 248 3 025
14 × 88 25 × 59 26 × 48 55 × 55
2. Felipe, André, Luísa e Vera formaram um grupo. Veja os totais obtidos por
cada um deles:
Felipe André Luísa Vera
3 637 2 744 7 629 4 273
× 6 7 × 3 1
5 2 5 8 4
4 5 0 0 2 5 2 0
5 0 2 5 2 6 0 4
HORA DE calcular
b) Faça os cálculos das outras cartelas. Identifique quem sorteou cada uma
das cartelas. Felipe: 23 × 94 e 25 × 59; André: 56 × 27 e 14 × 88; Vera: 26 × 48 e 55× 55
3. André mostrou a cartela 826 × 5 para Felipe e propôs que ele fizesse
esse cálculo mentalmente. Se Felipe acertou, quanto ele respondeu?
Faça você também esse cálculo mentalmente. 4 130
204 duzentos e quatro
outros CÁLCULOS
A professora Rute propôs outro desafio parecido com o anterior, mas
desta vez com divisões.
O grupo formado por Carla, Larissa, Karen e Clara recebeu as cartelas
abaixo. Cada aluna sorteou duas delas para achar os resultados e, em segui-
da, adicioná-los.
10 15 23 35
1 000 25 100 35
a) Carla disse que não precisou usar lápis e papel para realizar seus cálcu-
Resposta pessoal. Sugestão: Porque os cálculos que ela deveria fazer apresentam regularidades que per-
los. Você sabe explicar por quê? Responda em seu caderno.
mitem serem feitos com facilidade por meio de cálculo mental.
b) Observe os cálculos que Clara fez.
6 3 0 1 8 7 3 5 2 1
– 5 4 0 3 0 – 6 3 0 3 0
9 0 + 5 1 0 5 + 5
– 9 0 3 5 – 1 0 5 3 5
0 0 0 0
outros CÁLCULOS
2. Carla falou para Karen que poderia calcular mentalmente de 870 dividido 10
e depois multiplicar por 2. Faça você também. Descubra o resultado e de-
7 8 9 ÷
4 5 6
+
1 2 3 –
0 . = +
A professora Rute falou que essa tabela era muito interessante. Trata-se de
uma tabela de dupla entrada composta por colunas e linhas com informações
que se complementam.
1. Ela perguntou à sua turma como devem ter sido calculados os números da
última linha da tabela. O que você responderia? Resposta pessoal. Sugestão: Eu somaria
os quatro valores e dividiria o resultado
por 4.
2. Pesquise em sua classe as idades e os pesos de seis colegas, sendo três
meninos e três meninas. Em seu caderno, faça uma tabela como a anterior,
com as informações coletadas. A resposta depende das informações coleada.
A TABELA DE JOÃO PAULO
3. Para calcular a média dos pesos dos meninos, utilize a calculadora, adicione
todos os pesos de meninos e divida pelo número de meninos. Depois, es-
creva um texto com as observações principais dadas pela tabela.
A resposta depende dos valores obtidos na atividade 2.
CJT/Zapt
de tempo e temperatura que são apresenta-
das no Jornal de Noite. Ela observou que, no
Brasil, as temperaturas podem variar bastan-
te de um lugar para outro:
Vista de parte de um jornal
mostrando previsão do tempo.
1. Agora é com você: pesquise e responda em seu caderno.
a) Quais foram as temperaturas máximas registradas nos três últimos dias
em sua cidade? A resposta depende do local e do dia em que a pesquisa será realizada.
b) Qual é a temperatura mais baixa que costuma ocorrer em sua cidade?
A resposta depende do local e do dia em que a pesquisa será realizada.
c) Qual é a temperatura mais alta que costuma ocorrer em sua cidade?
A resposta depende do local e do dia em que a pesquisa será realizada.
uuVeja os moldes que Juliana fez, imagine como fazer a montagem e responda:
Com quais dos moldes apresentados abaixo é possível construir pirâmides?
A, B e D. O molde C não é uma planificação porque vai ha-
Por quê? Escreva em seu caderno. ver uma sobreposição dos triângulos que estão pintados
de azul e de rosa. C
A
Ilustrações: CJT/Zapt
D
B
Alexander Santos
Juliana fez um desenho, mostrou para Gabriel e
CJT/Zapt
perguntou se era assim a figura que ele tinha visto.
Gabriel disse que sim. Juliana explicou que essa figura
é um poliedro, pois é formada somente por polígonos.
E complementou: — Essa figura tem 9 faces, sendo
cinco quadrados e quatro triângulos.
E fez algumas perguntas para Gabriel.
Juliana disse que queria construir uma figura como essa e, para isso, ela
precisaria fazer um molde. E comentou com Gabriel: Alexander Santos
UMA FIGURA Diferente
uuFaça você também. Construa o molde de uma figura como essa, em seu
caderno. Resposta: Há várias possibilidades e esta é uma delas.
Fotografias: Luís
Fonseca
Berinjela R$ 4,34 o kg Repolho verde R$ 3,60 o kg Cenoura R$ 2,43 o kg
Alexander Santos
1. Considerando que a qualidade dos produtos é a mesma, responda, em seu
caderno, qual é a opção mais barata para comprar:
A embalagem com
a) o molho de tomate. A embalagem com c) o amido de milho. 500 g.
400 g.
b) o pacote de macarrão. d) a bolacha. A embalagem com 200 g.
Não há diferença.
2. Dona Rute vai comprar bananas. Veja os preços que ela encontrou para um
é bom fazer ECONOMIA
quilograma de bananas.
Banana-maçã R$ 5,30 Banana-prata R$ 4,20
Banana-nanica R$ 2,80 Banana-da-terra R$ 6,14
Dona Rute resolveu levar um quilograma de banana-maçã e deu R$ 10,00
para pagar a compra. Quanto ela recebeu de troco? R$ 4,70
3. Dona Rute vai comprar a geladeira em prestações. Em qual das lojas você
recomendaria a compra? Por quê? Resposta pessoal. Sugestão: Na loja Nosso Lar.
duzentos e treze 213
EXERCITANDO
1. Copie os números das cartelas, colocando-os em ordem crescente em seu
caderno. 13,07; 16,07; 16,70; 17,02; 17,34
2. Responda em seu caderno qual é o número indicado pela flecha na reta nu-
mérica abaixo.
Ilustrações: CJT/ZAPT
0 1 2 3
A B C
12 13 14 15
0 1 2 3
0,25 0,75 1,25 2,7
EXERCITANDO
Brasil México
12 de outubro 30 de abril
Portugal Paraguai
1o de junho 16 de agosto
Alexander Santos
Para comprar um presente no dia das crianças, um grupo de amigos teve
de fazer alguns cálculos.
soal. Sugestão: Ela comprou uma bermuda por R$ 20,00. Quanto ela tem após essa compra? R$ 62,50.
d) Olívia tinha R$ 18,65 em seu cofre. Ganhou certa quantia de seu irmão e
R$ 16,50 de sua mãe. Resposta pessoal. Sugestão: Sabendo que ela ficou com R$ 60,00, quan-
to ela ganhou de seu irmão? R$ 24,85.
Respostas pessoais. Sugestão: a) Pedro está juntando moedas. Ele ganhou R$ 2,61 de seu pai, R$ 3,71 de sua
2. Formule em seu caderno situações-problema que possam ser resolvidas pe-
mãe e deu R$ 1,22 para seu primo Mateus. Que quantia ele tem agora? R$ 5,10 b) De uma peça de tecido de
los seguintes cálculos: 9,15 metros, Claudete cortou 2,13 metros para fazer uma camisa e 4,02 me-
tros para fazer dois vestidos. Quantos metros de tecido sobraram? 3 metros
a) (2,61 + 3,71) – 1,22 b) (9,15 – 2,13) – 4,02
Alexander Santos
PARA CALCULAR A ÁREA
uuA professora perguntou se com essas informações era possível saber a área
total da sala sem recobri-la.
a) O que você acha a esse respeito? Resposta pessoal. Sim, é possível.
b) Que cálculo você faria? Resposta: 8 × 10 = 80
216 duzentos e dezesseis
PERÍMETRO E ÁREA
Nas ilustrações abaixo você tem, em miniatura, representações de su-
perfícies que foram recobertas, como as de Alice, com folhas de jornal, ou
seja, folhas de 1 metro quadrado de área.
1. Calcule o perímetro e a área de cada uma delas. Para indicar suas respostas,
use a abreviatura m (para metros), no caso do perímetro. Utilize a abreviatura
m² (para metros quadrados) no caso da área.
a) c) e)
P = 14 m
A = 12 m2
P = 18 m P = 16 m
A = 20 m2 A = 16 m2
b) d) f)
P = 16 m
A = 15 m2
P = 12 m
A = 8 m2
P = 22 m
A = 30 m2
A
PERÍMETRO E ÁREA
B C
A C
B D E
3. Usando uma folha de papel quadriculado, desenhe cinco figuras com formas
diferentes, mas que tenham o mesmo perímetro. Depois, responda: Neces-
sariamente, todas elas têm a mesma área? Resposta pessoal. Não.
218 duzentos e dezoito
PROBLEMAS DE ALICE
Dona Fátima, mãe de Alice, pediu ajuda à filha para resolver alguns pro-
blemas.
Faça você também, em seu caderno.
1. Dona Fátima precisa colocar uma cerca de aramado em volta de seu can-
teiro de verduras. O canteiro tem formato de quadrado, com lados medindo
1,25 m. Quantos metros de aramado ela precisa comprar? 5 m
3. Dona Fátima usou 7 m de renda para colocar em volta de uma toalha de for-
mato retangular. Um dos lados mede 2 m. Qual é a medida do outro lado?
1,5 m
PROBLEMAS DE ALICE
figura A
Em seguida, ela perguntou aos alunos qual das três figuras a seguir corres-
ponde a uma ampliação dessa figura.
figura B
Ampliação de figuras
figura D
figura C
A figura D, pois nela os quadradinhos foram contados em dobro, quer na horizontal, passando
de 6 para 12, quer na vertical, indo de 4 para 8.
uuO que você responderia a ela? Justifique a resposta em seu caderno.
220 duzentos e vinte
barquinhos
Para responderem à pergunta feita pela professora sobre a ampliação
da figura A, os alunos fizeram várias observações. Veja algumas delas.
Alexander Santos
A é a figura D, pois a figura A é um lados da figura A foram
retângulo e tem 6 por 4 quadradinhos e duplicadas na figura D.
a figura D tem 12 por 8 quadradinhos.
CJT/ZAPT
2 4
1 3
5
a) O barquinho (1) é uma ampliação do barquinho (2)? Por quê? Não, pois as ve-
las maiores são diferentes.
b) O barquinho (1) é uma ampliação do barquinho (3)? Por quê? Não, porque há
medidas que foram triplicadas e outras que ficaram uma vez e meia maiores.
c) O barquinho (1) é uma ampliação do barquinho (4)? Por quê? Sim, pois todas
as medidas de comprimento foram triplicadas, ou seja, são três vezes maior.
d) O barquinho (1) é uma ampliação do barquinho (5)? Por quê? Não, pois as ve-
las maiores são diferentes.
duzentos e vinte e um 221
reduÇÃO DE figuras
1. Carla desenhou barcos em uma folha quadriculada. Observe-os:
Ilustrações: CJT/ZAPT
2 3
1
I II
CJT/ZAPT
figura 1 figura 2
figura 3
Figura 1 2 3 4 5 6 7
Número de
polígonos
5. Sem desenhar, diga, justificando, quantos polígonos tem a figura que ocupa
25 polígonos, pois há o acréscimo de um hexágono e dois triângulos
a 8a posição da sequência. em cada nova figura.
CJT/ZAPT
figura 1 figura 2
figura 3 figura 4
Figura 1 2 3 4 5 6 7
Quantidade de círculos,
triângulos e quadrados
4, 6, 8, 10, 12, 14, 16
32, porque em relação à posição de cada figura, a quantidade de círculos, triângulos e quadrados é o dobro da
5. Sem desenhar, diga, justificando, qual a quantidade de círculos, triângulos e
quadrados que tem a figura que ocupa a 15a posição da sequência.
posição seguinte. Ou seja, na posição 3, há o dobro de 4, na posição 4, o dobro de 5, e assim sucessivamente.
224 duzentos e vinte e quatro
A SEQUÊNCIA DE Larissa
Larissa desenhou a seguinte sequência de figuras:
CJT/ZAPT
figura 1 figura 2
figura 3 figura 4
Observe-a e responda às questões em seu caderno.
Figura 1 2 3 4 5 6 7
Número de
triângulos
4, 6, 7, 9, 10, 12, 13
CJT/ZAPT
figura 1 figura 2 figura 3 figura 4
Figura 1 2 3 4 5 6 7
Número de bolinhas na
horizontal
A sequência de andrÉ
Número de bolinhas na
vertical
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
2, 4, 6, 8, 10, 12, 14
4. Sem desenhar, diga, justificando, quantas bolinhas devem ser desenhadas
17 bolinhas, porque em cada figura há uma bolinha a mais
na horizontal na figura 16. Por quê? na horizontal que é a posição da figura.
32 bolinhas, porque na vertical a quantidade de bolinhas é o dobro da posição.
5. E quantas bolinhas devem ser desenhadas na vertical na figura 16. Por quê?
75, porque em cada figura o número de bolinhas é o triplo da posição, ou 75, que correspondem a 26 + 50 – 1,
6. Quantas bolinhas devem ser desenhadas na figura 25? Por quê?
levando em conta os comentários anteriores e que 1 bolinha é con-
siderada duas vezes, uma na horizontal e uma na vertical.
226 duzentos e vinte e seis
Desafios
1. Resolva mentalmente as operações. Depois, registre os procedimentos utili-
zados em seu caderno.
a) 357 + 999 1 356 g) 12 × 15 180
b) 1 000 – 354 646 h) 136 × 4 544
c) 15 × 9 135 i) 37 × 5 185
d) 2 100 – 110 1 990 j) 4 012 ÷ 4 1 003
e) 63 × 11 693 k) 85 ÷ 5 17
f) 57 × 9 513 l) 10 200 ÷ 5 2 040
CJT/Zapt
5 azuis, 4 amarelas, 2 vermelhas e 2 ver-
des. José Roberto retirou 3 bolas da cai-
xa. Sabendo que nenhuma delas era azul,
nem vermelha, qual sentença, com certe-
za, é verdadeira?
I. As três bolas são amarelas.
II. Uma bola é amarela e 2 são verdes.
III. Duas bolas são amarelas e 1 é verde.
IV. Pelo menos uma bola é amarela.
a) Mamãe foi ao mercado que fica na esquina de nossa casa. Ela andou uns
metros gramas litros
80 até chegar. Comprou 300 de queijo, 2 de
quilograma
leite e 1 de feijão.
Desafios
quilogramas
D Altura de um menino C 15 cm
7. Desenhe em seu caderno uma figura circular e pinte de vermelho a parte in-
dicada por uma representação fracionária.
Desafios
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
2 4 6 8
11. Ajude estas pessoas a calcular quanto vão gastar em suas compras, resol-
vendo em seu caderno.
Desafios
R$ 9,50
a) João vai comprar 250 g de um doce que custa R$ 3,80 cada 100 gramas.
R$ 5,10
b) Aninha vai comprar 750 g de maçãs que custam R$ 6,80 o quilograma.
R$ 13,50
c) Nelsinho vai comprar 750 g de um queijo que custa R$ 4,50 cada 250 g.
duzentos e vinte e nove 229
Desafios
12. Os caixas mostrados na ilustração a seguir aparentemente são iguais. Mas,
embora todos tenham o mesmo tamanho, um é de ferro, outro de isopor e
outro de madeira. Cada um deles foi colocado em uma balança e os resul-
tados da pesagem foram anotados em um papel: 80 gramas, 750 gramas
e 2 800 gramas.
13. Paulo tem várias figurinhas. Márcio tem o dobro de figurinhas de Paulo e
João Pedro tem a metade das figurinhas de Paulo, mais cinco figurinhas.
Sabendo que João Pedro tem 22 figurinhas, quantas figurinhas tem Márcio?
Resposta: Márcio tem 68 figurinhas, pois Paulo tem 34 figurinhas, que são o dobro de 17.
Divirta-se
NO FUN DO DO M AR
Extensão
Estado
(km) Brasil – Extensão do litoral
CJT/Zapt
–67,5° –52,5° –37,5°
cabo Orange
Amapá 598 Roraima
OCEANO
Amapá
– 0°
ATLÂNTICO Equador
Bahia 932
Amazonas Pará Rio Grande
Maranhão Ceará do Norte
Ceará 573 Paraíba
Piauí
Acre Pernambuco
Tocantins Alagoas
Maranhão 640 Rondônia
Mato Bahia
Sergipe
Grosso Distrito
Federal
Pará 562 Goiás
OCEANO
ATLÂNTICO
Minas
Mato Gerais
Grosso Espírito Santo
Rio de Janeiro 636 OCEANO do Sul
São Paulo Rio de Janeiro
PACÍFICO Trópico d
e Capricór
Paraná nio
O E
Rio Grande
Santa Catarina 531 Legenda do Sul S
trecho de litoral brasileiro 0 540 km
fronteira com outros países arroio Chuí
São Paulo 622
–67,5° –52,5° –37,5°
Fonte: IBGE.
shutterstock/Thomas Campos
1 200 km de Vitória, no Espírito San-
to, é o maior ponto de desova da
tartaruga-verde no Brasil. As tarta-
rugas tomam conta das praias para
depositar seus ovos. Em geral, as
fêmeas desovam de 4 a 6 vezes por
temporada, com 60 a 126 ovos por
ninho. Porém, cerca da metade do
ninho consiste de ovos não férteis. Tartaruga verde nadando no oceano.
shutterstock/Greg Amptman
A água-viva-juba-de-leão tem tentáculos
que atingem até 30 metros. Elas são mortais o
suficiente para incapacitar as pequenas criaturas
com as quais elas se alimentam e para provo-
car um bocado de dor em humanos desavisados
que cruzem seu caminho.
Água-viva-juba-de-leão.
1. De acordo com esse texto, você pode estimar que os tentáculos dessa água-
-viva-juba-de-leão têm, aproximadamente:
a) a altura de um prédio de dez andares. ×
b) a altura de uma criança de 10 anos.
c) a altura de um ônibus.
O elefante-marinho é um
shutterstock/bierchen
Elefantes-marinhos.
Peixe-dragão 35 cm 24 C a 26 oC
o
Peixe-palhaço 15 cm 24 oC a –28 oC
shutterstock/AdrianNunez
Peixe-morcego 50 cm 24 oC a 28 oC
Moreia
Distribuição geográfica: recifes de coral dos
oceanos Índico e Pacífico
Comprimento máximo: 90 cm
Água: temperatura 24 °C a 28 ºC; salinidade
0,35%
shutterstock/Johnny Lye
Peixe-dragão
Distribuição geográfica: mar Vermelho e
oceano Índico e Pacífico
Comprimento máximo: 35 cm
Água: temperatura 24 °C a 26 ºC; salinidade
0,30% a 0,35%
shutterstock/cbpix
Peixe-palhaço
Distribuição geográfica: recifes de coral do
oceano Índico (exceto na costa oriental da Áfri-
ca) e do oceano Pacífico
Comprimento máximo: 15 cm
Água: 24 °C a 28 ºC
PEIXES DE ÁGUA SALGADA
shutterstock/David Carbo
Peixe-morcego
Distribuição geográfica: lagoas, portos e re-
cifes de coral do mar Vermelho e dos oceanos
Índico e Pacífico
Comprimento máximo: 50 cm
Água: temperatura 24 °C a 28 ºC
Então, você já
preencheu três
quintos de seu álbum
e faltam dois quintos.
Resposta pessoal. Sugestão: Como o álbum tem 5 sessões com 20 figurinhas em cada uma delas e foram
1. Como você entende o comentário de dona Gelsa? Responda oralmente.
3
preenchidas 3 dessas sessões, foram preenchidos do álbum.
5
2. Está correto escrever: 1 + 1 + 1 = 3 e 1 + 1 = 2 ? Sim.
5 5 5 5 5 5 5
3. Jonas já colou 60 figurinhas em seu álbum. Quantas figurinhas haverá quan-
do ele completar o álbum? 100 figurinhas.
100
frações são equivalentes? Sim.
3 3 5 5
duzentos e trinta e nove 239
USO DE PORCENTAGEM
Jonas leu uma notícia e ficou curioso para saber o que significava a es-
crita 25% que aparecia nessa notícia.
Ele perguntou à professora Gelsa e ela explicou que 25% significa, nes-
se caso, que em cada 100 acidentes, 25 eram causados por águas-vivas e
caravelas.
Leia o diálogo que aconteceu em seguida:
Luciano contou que seus pais são comerciantes e que ele ouve frequente-
mente falar em porcentagem. A professora, então, pediu a Luciano que desse
um exemplo. Ele falou:
1. Laura concluiu que, para calcular 10% de dado valor, basta dividir esse valor
por 10. Você concorda com ela? Resposta pessoal. Sim.
2. Qual é o valor da gorjeta de 10% que deve ser paga ao garçom se a conta
for de:
a) R$ 30,00? R$ 3,00 b) R$ 85,00? R$ 8,50 c) R$ 77,00? R$ 7,70
A professora Gelsa explicou ainda que, sabendo calcular 10%, fica mais
fácil calcular outras porcentagens. Ela deu exemplos na lousa. Veja:
100 1 100 10
200 2 200 20
30
300 3 300
40
400 4 400
50
500 5 500
100
1 000 10 1 000
2. Em seu caderno, copie e complete o quadro com os valores que ainda não
foram indicados:
40 4 8
50 5 10
hora de exercitar
60 6 12
100 10 20
200 20 40
600 60 120
100 10 50
200 20 100
600 60 300
2. Para calcular 25% de dado valor, Jonas calcula primeiro 50% e, depois, di-
vide o resultado por 2. Calcule os valores que ainda não foram indicados
no quadro.
Número 50% 25%
12 6 3
50 25 12,5
60 30 15
100 50 25
OUTROS CÁLCULOS
200 100 50
1. Para cada figura desenhada abaixo, devem ser apresentados dois registros:
um fracionário e um porcentual. Responda em seu caderno o registro que
está faltando em cada caso:
25%
b) 1
4
1
c) 20% 5
d) 1
10 10%
D
C 20% de 300 25
G
D 25% de 100 80
B
E 40% de 100 50
E
F 50% de 300 40
F
G 100% de 80 150
shutterstock/Anna
Chelnokova
shutterstock/pumpuija
Boneca
Preço R$ 25,00
Desconto 20% Jogo de tabuleiro
Preço R$ 60,00
R$ 5,00 – R$ 20,00 Desconto 15%
R$ 9,00 – R$ 51,00
Luís Fonseca
shutterstock/imagedb.com
Carro de
controle remoto
Preço R$ 30,00
Desconto 30% Bola
Preço R$ 18,00
R$ 9,00 – R$ 21,00 Desconto 10%
R$ 1,80 – R$ 16,20
2. A loja Melhores Preços planejou uma venda especial: quem comprar à vista
tem desconto. Observe o quadro abaixo. Em seu caderno, calcule o que
está faltando para completar esse quadro. Depois, use uma calculadora e
R$ 120,00 R$ 1 080,00
descubra como utilizá-la para calcular porcentagens. R$ 100,00 R$ 400,00
R$ 135,00 R$ 765,00
R$ 160,00 R$ 640,00
PROMOÇÕES NAS LOJAS
Preço
Preço % de Desconto
Produto com
normal desconto em reais
desconto
Rosas 15%
shutterstock/Shebeko
Tubos de diferentes cremes dentais.
Delícia
10%
Sorridente
Refrescante 15%
40%
Bom hálito
15%
Branquinho
A PESQUISA SOBRE CREME DENTAL
20%
CJT/Zapt
cenoura
alface
alho
tomate
Pilha de caixas
cheias de peixes
recém-capturados.
Total
Toneladas %
Brasil 843 376,50 100
Norte 225 911,00 26,8
Nordeste 219 614,50 26,0
Sudeste 155 130,00 18,4
Sul 215 860,00 25,6
A PESCA ARTESANAL
a) Qual é a região que mais contribuiu para a pesca industrial em 2000? Norte
b) Qual é o percentual de contribuição da região Norte? 26,8%
c) E das regiões Nordeste e Sul? Da região Nordeste, 26,0% e da região Sul, 25,6%.
OS BARQUINHOS DE ARIEL
shutterstock/M.
Unal Ozmen
RESOLVENDO PROBLEMAS
Sorvete na
casquinha.
Sorvete no copinho.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R
Soma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Número de
0 1 2 3
casos
4 5 6 5 4 3 2 1
3. Agora, pense novamente no jogo e diga qual pode ser uma boa disposição
das peças, para que haja maior chance de vencer.
4. Veja como Jonas organizou suas peças. Analise se a estratégia de jogo dele
Sim, pois esses números têm maior chance de
é interessante e justifique sua resposta. ocorrer.
Ilustrações: CJT/Zapt
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R
A
análise do JOGO
5. Repita o jogo com seu colega, observando que um de vocês vai usar a es-
tratégia de Jonas e o outro vai distribuir suas peças, colocando pelo menos
uma em cada casa de 2 a 12.
a) Quem tem mais chance de ganhar o jogo? Quem usar a estratégia de Jonas.
b) É possível que o jogador que não vai usar a estratégia de Jonas venha a
ganhar o jogo? Sim.
254 duzentos e cinquenta e quatro
O dado DE ANA
Ana colou figurinhas nas faces de um cubo. Faça como ela, monte um
cubo como esse usando o modelo abaixo.
Ilustrações: Luciana L.
Vannucchi de Farias
Depois de montar o cubo, jogue-o e observe a face que ficar virada para
cima quando ele cair (no chão ou na carteira). Copie em seu caderno o quadro
a seguir e marque um × no quadrinho se nessa face há uma boneca, uma flor
ou um animal, prestando atenção a cada lançamento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Boneca
Flor
Animal
2. Em seu caderno, responda qual tipo de face saiu mais vezes no seu lança-
mento: a de boneca, a de flor ou a de animais? Ados
resposta depende dos resultados obti-
nos lançamentos.
Ilustrações: Luciana L.
Vannucchi de Farias
uuCopie o quadro a seguir em seu caderno. Lance seu dado e marque com
um × os resultados obtidos em cada lançamento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Carro
Avião
O dado DE JONAS
Fotografias: Museu
de Valores/Banco
Central do Brasil
1. Observe os registros de Jonas e Ariel.
Coroa Cara
Lançamentos de Ariel
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Cara × × × × × × × × ×
Coroa × × × × × ×
Lançamentos de Jonas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Cara × × × × ×
Coroa × × × × × × × × × ×
As quantidades obtidas para cara e coroa por cada uma das
CARA OU COROA?
O que você pode dizer deles? crianças não são iguais, assim como diferem de uma criança para
outra.
2. Depois de se divertirem com as moedas, Jonas fez uma proposta. Cada
um lança 20 vezes uma moeda para cima. Se nas duas moedas caírem
coroa, você ganha 10 pontos. Se isso não acontecer, eu ganho 10 pontos.
Ariel ficou pensando na proposta do irmão. Você acha que ela deve aceitar?
Por quê? Sim, porque os dois têm a mesma chance de que as situações propostas aconteçam.
258 duzentos e cinquenta e oito
PESCADORES E SUAS HISTÓRIAS
Seu Anderson tem três amigos pescadores: Zeca, Pedro e Lino.
Eles estão sempre conversando sobre suas pescarias, mas também gos-
tam de falar de outros assuntos. Leia a conversa dos três.
Vou continuar
Ah, eu já ouvi falar que a pensando sobre isso.
chance de ganhar em um Vocês ainda não me
jogo de cara ou coroa é convenceram.
50%. Será que é por isso?
Em seu caderno, faça uma lista com alguns resultados que permitirão ao
Há várias possibilidades como, por exemplo, 2 lu- o
corredor continuar na disputa pelo título. gar, 2 lugar e 4 lugar; 1 lugar, 2 lugar e 3 lugar.
o o o o o
2. Pedro prefere o futebol. Ele sabe que para chegar às finais do campeonato
regional, seu time (o Bola de Ouro Futebol Clube) precisa obter 6 pontos
nas três próximas partidas com o Azulão, o Juventude e o Desportivo. A
vitória vale 3 pontos e o empate vale 2 pontos. Derrota não conta ponto.
Em seu caderno:
Duas vitórias e uma derrota ou duas vitórias e um empate ou três empates, entre outros.
a) indique alguns casos em que o time de Pedro pode chegar às finais.
b) indique alguns casos em que o Bola de Ouro será desclassificado.
Três derrotas ou um empate e duas derrotas ou dois empates e uma derrota.
Em seu caderno, formule questões que possam ser respondidas com base
nos dados apresentados. Resposta pessoal.
260 duzentos e sessenta
A PESCARIA DOS TRÊS AMIGOS
Ao voltarem da pescaria, Zeca, Pedro e Lino colocam os peixes em
grandes caixas para guardar em congeladores. Hoje eles pescaram três
tipos de peixe: tainhas, badejos e cações. De cada tipo de peixe, havia pei-
xes pequenos e médios.
shutterstock/topora
Comprimento
Peixe Peso máximo
máximo
Anchova 1,5 m 20 kg
Badejo 1m 90 kg
Cação 1,5 m 40 kg
CONVERSA DE PESCADOR
Cavala 1,5 m 30 kg
Dourado 2m 25 kg
Garoupa 1m 60 kg
Ilustrações: CJT/Zapt
derno: Com quais dos moldes apresentados a seguir é
possível construir um prisma? Por quê? Escreva em seu
caderno. A, C, D e E. Não é possível construir um prisma com o molde B porque
haverá uma sobreposição das duas bases, que são os pentágonos.
A
D
B
E
PLANIFICAÇÕES DE UM PRISMA
CJT/Zapt
figura 1 figura 2
figura 3 figura 4
A figura 1 apresenta uma bolinha, a figura 2, um pentágono com 5 bolinhas e, nas figuras seguintes são
acrescentados pentágonos.
b) Quantas bolinhas a figura 2 tem a mais que a figura 1? 4
e) Você acha que pode dizer quantas bolinhas a figura 5 tem a mais que a
figura 4? Quantas são? Sim. 13 bolinhas a mais.
Operação A B C D
2,35 + 8,12 20 10 ×
18 12
9,35 – 2,15 6 7 ×
8 9
10,87 – 1,25 7 8 9 10
×
Resultado Operações
0,6 1 – 0,4 ×
1 + 0,2 0,5 + 0,7
1,1 0,1 + 1 ×
0,8 – 0,3 0,5 + 0,2
8. O valor de 1 de 0,8 é:
2
a) 0,4 × b) 4 c) 0,04
10. Que número devo adicionar a 0,35 para obter 1 inteiro? 0,65
11. Que número devo adicionar a 1,2 para obter 10? 8,8
14. Comprei uma camisa em uma liquidação que oferecia 50% de desconto.
Paguei 37 reais e cinquenta centavos. Qual era o preço da camisa antes da
liquidação? 75 reais.
10% de 80 12 1% de 10
25% de 16 16 20% de 60
20% de 50 10 20% de 70
50% de 22 1 25% de 88
20 20% de 200 31
4 25% de 80 22
14 50% de 140 40
70 50% de 62 8
• Modo de jogar:
ùùCada participante sorteia 6 cartelas. Decide-se quem vai começar.
ùùO primeiro participante coloca uma de suas cartelas sobre a mesa e
quem tiver a cartela que faz par com ela coloca-a ao lado da cartela
mostrada pelo primeiro participante.
ùùPor exemplo:
Divirta-se
ùùO jogo prossegue até que todas as cartelas tenham seus pares.
duzentos e sessenta e sete 267
Glossário
A
CJT/Zapt
15%
Branquinho
20%
gráfico de setores
M
Metro: unidade de medida de com-
primento. O quilômetro (km) corres- Perímetro: medida do contorno de
ponde a mil metros (m) e o centímetro uma figura plana que pode ser poligo-
(cm) corresponde à centésima parte nal, circular etc.
do metro. O milímetro corresponde à Pirâmide: poliedro que se caracteriza
milésima parte do metro.
por ter faces laterais triangulares que
Multiplicação: operação representa- se encontram em um mesmo vértice.
da pelo símbolo × e que tem como
Ilustrações: CJT/Zapt
termos os fatores e como resultado o
produto.
N
Números naturais: são números pirâmide de pirâmide de
como 0, 1, 2, 3, ... Eles são utilizados base pentagonal base hexagonal
CJT/Zapt
Q
quadriláteros
Quadrado: paralelogramo que tem
quatro lados de mesma medida e
quatro ângulos retos.
pentágonos
S
Subtração: é representada pelo sím-
bolo – que tem como termos o mi-
nuendo e o subtraendo e como resul-
Glossário
T
Tabela: representação com os dados
duzentos e setenta e um 271
Sugestões de Leitura
PROFESSOR
NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
50
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ano
Profa Célia Maria Carolino Pires
Mestra em Matemática e Doutora em Educação. Professora Titular da PUC/SP e pesquisadora, atuando no Programa de Estudos
Pós Graduados em Educação Matemática da PUC/SP. Da equipe de coordenação e elaboração dos PCN do Ensino Fundamental e da
EJA, no MEC. Assessora de Secretarias estaduais, municipais e escolas particulares, em Projetos de Organização Curricular
e Formação de Professores.
2a edição
São Paulo
2014
273
Sumário
Parte Comum
1. Apresentação da coleção..................................................................................... 275
2. A Matemática como direito de crianças e jovens............................................. 275
3. Concepções adotadas........................................................................................... 276
4. Eixos de conteúdo................................................................................................. 277
4.1 Sobre os números naturais e o Sistema de Numeração Decimal .............................. 278
4.2 Sobre as operações com números naturais ............................................................ 285
4.3 Sobre os diferentes tipos de cálculos .................................................................... 286
4.4 Sobre Espaço e Forma ......................................................................................... 289
4.5 Sobre Tratamento da Informação........................................................................... 293
4.6 Sobre Grandezas e Medidas................................................................................. 294
4.7 Sobre o pensamento algébrico.............................................................................. 296
4.8 Sobre números racionais...................................................................................... 297
5. Questões metodológicas...................................................................................... 299
5.1 Sobre resolução de problemas e atividades de investigação..................................... 299
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo tecnologias ........................................ 300
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de Matemática...................................... 301
6. Avaliação da aprendizagem................................................................................. 301
7. Referências para consulta dos professores........................................................ 303
7.1 Referências bibliográficas ...................................................................................... 303
7.2 Documentos oficiais .............................................................................................. 305
7.3 Site na Internet..................................................................................................... 306
7.4 Instituições e entidades ........................................................................................ 306
Parte Específica
Unidade 1................................................................................................................... 308
Unidade 2................................................................................................................... 317
Unidade 3................................................................................................................... 325
Unidade 4................................................................................................................... 333
Unidade 5................................................................................................................... 342
Unidade 6................................................................................................................... 350
Unidade 7................................................................................................................... 355
Unidade 8................................................................................................................... 361
274
Par te comum
1. Apresentação da coleção
“Nosso livro de Matemática” é o título da coleção elaborada para
o componente curricular “Matemática”, composta de livros para os quar-
tos e quintos anos do Ensino Fundamental, em um total de quatro livros,
dois para alunos e dois para professores. Baseia-se em em orientações
curriculares e didáticas pautadas por estudos e pesquisas na área de
Educação Matemática e em práticas docentes constituídas no espaço
das salas de aula, que mostram bom potencial para a aprendizagem dos
alunos.
Os livros para alunos são organizados em 8 unidades, nas quais vão
sendo abordados os blocos de conteúdos relativos aos eixos de conteúdo,
por meio de sequências de atividades, desafios e jogos. Os manuais para
professores têm uma parte comum e uma parte específica para cada ano.
Na parte comum são apresentados fundamentos teóricos, orientações
para a avaliação da aprendizagem e indicações para a formação do pro-
fessor. Na parte específica estão reunidos, unidade a unidade, objetivos,
conteúdos e orientações para o desenvolvimento das atividades propos-
tas com sugestões de atividades complementares.
275
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental começa um percurso que
será seguido pelos alunos e que precisa levar em conta os objetivos ge-
rais que se pretende sejam alcançados ao final dessa etapa da escola-
ridade. Sendo assim, é importante retomar e reafirmar esses objetivos
gerais, a saber:
Fonte: BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1998.
3. Concepções adotadas
A coleção “Nosso livro de Matemática” busca apoiar-se em algumas
concepções sobre ensinar e aprender Matemática nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, em que se destacam os seguintes pressupostos:
276
As crianças podem aprender melhor quando são estimuladas a explorar situações
1 diversificadas de aprendizagem, que façam sentido para elas e em que possam mo-
bilizar conhecimentos prévios, formular hipóteses e comprová-las ou reconstruí-las.
4. Eixos de conteúdo
A coleção “Nosso Livro de Matemática” organiza-se em torno da
articulação entre os seguintes eixos de conteúdo:
As crianças
podem aprender
Números e melhor quando
operações são estimuladas
a explorar
Introdução situações
Espaço e ao diversificadas de
forma pensamento aprendizagem,
algébrico que façam
sentido para
elas e em que
possam mobilizar
conhecimentos
Grandezas Tratamento prévios, formular
e da hipóteses e
medidas informação comprová-las ou
reconstruí-las.
277
Na sequência, apresentamos algumas reflexões sobre a abordagem
de cada um desses eixos.
1 Delia Lerner e Patricia Sadovsky são educadoras argentinas responsáveis por estudos
divulgados especialmente no livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas,
organizado por Cecilia Parra e Irma Saiz (1996).
278
dos adultos, nem sempre elas estabelecem uma correspondência entre
cada objeto da coleção que estão contando e a sequência numérica oral.
E a contagem na escola? Será que ela é bastante explorada nas salas
de aula? Embora não seja possível generalizar a resposta, as atividades
com lápis e papel costumam ser muito mais frequentes do que as ativi-
dades orais, como as que envolvem contagens.
Para Gérard Vergnaud2 (1994), ao enunciar a sequência numérica, a
criança pode situar-se em dois níveis diferentes, do ponto de vista cog-
nitivo:
a) o nível da simples recitação em que diz as palavras (um, dois, três, ...)
que sabe que devem se suceder e, frequentemente, pode se enganar.
E, mesmo que saiba recitar, sem enganos, a sequência dos primeiros
números não significa que ela saiba contar uma quantidade de obje-
tos.
b) o nível da contagem propriamente dita, que implica fazer acompa-
nhar a recitação da sequência numérica com gestos da mão e de mo-
vimentos dos olhos que mostram que a criança estabelece correspon-
Outra
dência entre o conjunto contado e a sequência numérica oral.
situação muito
interessante de
Outra situação muito interessante de ser observada é a denominada ser observada é
“sobrecontagem”, relacionada à memorização da sequência numérica a denominada
natural, a partir de certo número diferente de 1. “sobrecontagem”,
Gray e Tall (1994) observaram que a aprendizagem da adição de relacionada à
3 + 4, por exemplo, se dá por meio de crescente sofisticação do conheci- memorização
da sequência
mento até chegar àquilo que chamaram “compressão”.
numérica natural,
No primeiro nível, nomeado de “conta-todos”, a criança usa três a partir de certo
procedimentos simples de contagem de objetos físicos, falando “um” ao número diferente
começar cada contagem. Assim, conta 3 objetos (falando 1, 2, 3), conta de 1.
4 objetos (falando 1, 2, 3, 4) e, em seguida, conta 7 objetos (falando 1, 2,
3..., 7).
No segundo nível, nomeado de “conta-ambos”, a criança usa so-
mente dois procedimentos de contagem: uma contagem simples de 3
objetos (falando 1, 2, 3) e, então, uma “sobrecontagem” para os 4 objetos
seguintes (falando 4, 5, 6, 7).
No terceiro, chamado “sobrecontagem”, Gray e Tall consideram que
ocorre um processo de contagem mais sofisticado envolvendo um só
procedimento: a criança conta diretamente 4 objetos (falando 4, 5, 6, 7)
sem proceder à contagem dos 3 primeiros objetos (ou a fala 1, 2, 3).
279
Um quarto nível corresponde àquele em que a “sobrecontagem” é
realizada escolhendo o maior, ou seja, é feita uma “sobrecontagem” mais
curta. A criança inicia a contagem de 7 objetos, falando 5, 6, 7, sem pro-
ceder à contagem dos 4 objetos (ou a fala 1, 2, 3, 4). Quando calcula, por
exemplo, 1 + 9, percebe que é mais adequado pensar em 9 e adicionar 1.
No quinto nível, denominado “fato derivado”, a soma exigida deriva
de outros fatos conhecidos (por exemplo, 3 + 4 correspondem a um a
menos que 4 + 4, que são 8, portanto, o resultado é 7).
No sexto nível, denominado “fato conhecido”, a criança busca sim-
plesmente uma informação já memorizada (3 + 4 são 7).
Lerner e Sadovsky (1996) consideram que as crianças constroem
hipóteses de escritas numéricas com base nas regularidades que obser-
vam. Essas autoras realizaram entrevistas com crianças de 5 a 8 anos,
sob dois enfoques. O primeiro, centrado na comparação de escritas
numéricas. O segundo, centrado na escrita numérica produzida pelas
crianças.
As pesquisadoras descreveram diversos critérios usados pelas
As referências crianças para comparação entre dois números. Descobriram que, quan-
apresentadas do a escrita do número e sua denominação oral eram conhecidas, a com-
mostram a paração era feita considerando as posições ocupadas na sequência nu-
importância
mérica natural.
de prestarmos
Em nossas investigações com crianças de 6 a 7 anos, de escolas
atenção em
como as crianças públicas, observamos argumentos interessantes e distintos:
pensam,
argumentam e 12 é maior que 6 porque ele a gente fala depois do 6, quando
procedem, se conta (Larissa, 6 anos).
desejamos ajudá- 12 é maior porque tem mais números atrás dele, porque 6 para
las na construção
baixo tem menos atrás dele (Daniel, 7 anos).
de suas
12 é maior que 6 porque 12 são dois seis (Tiago, 7 anos).
aprendizagens,
fazendo boas
perguntas e boas As referências apresentadas mostram a importância de prestarmos
intervenções. atenção em como as crianças pensam, argumentam e procedem, se de-
sejamos ajudá-las na construção de suas aprendizagens, fazendo boas
perguntas e boas intervenções.
Aproveitar situações-problema para a utilização de números é uma
interessante estratégia que, além de propiciar boas situações de apren-
dizagem para as crianças, também permite ao professor identificar pro-
cedimentos dos alunos diante dos desafios numéricos. Nessas situações-
-problema, em que os alunos podem mostrar como utilizam os números
para resolvê-las, destacam-se diferentes objetivos, que aparecem exem-
plificados no quadro a seguir:
280
• Comparar as coleções A e B do ponto de vista da quantidade.
• Organizar uma coleção B que deve ter tantos elementos quanto outra coleção A.
• Organizar uma coleção B que deve ter o triplo de elementos que outra coleção A.
• Registrar dados (número de pontos obtidos em um jogo) em certa ordem (crescente ou
decrescente).
• Identificar quantas casas é preciso avançar ou retroceder para chegar a uma determi-
nada casa, em um jogo de deslocamento sobre uma pista graduada.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que será obtido, se as duas forem
reunidas.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma
delas, para que tenha tantos elementos quanto a outra.
• Dada uma coleção, dividi-la em partes, de modo que todas tenham a mesma quantidade.
• Dada uma coleção, reparti-la em subcoleções que tenham certo número de objetos.
• Realizar trocas de objetos de valor diferente.
281
uu
Tamanho da escrita
Hoje sabemos que as crianças indicam qual é o maior número de
uma listagem, mesmo sem conhecer as regras do Sistema de Numera-
Hoje sabemos
que as crianças ção Decimal. Observam a quantidade de algarismos presentes em sua
indicam qual é escrita e afirmam, por exemplo, que 845 é maior que 98 porque tem mais
o maior número “números”.
de uma listagem, As crianças dizem que “quanto maior é a quantidade de algarismos
mesmo sem de um número, maior o número”.
conhecer as
Esse critério de comparação, elaborado com base na interação com
regras do Sistema
a numeração escrita, funciona mesmo se a criança não tiver conheci-
de Numeração
Decimal. mento do “nome” dos números que está comparando.
Observam a
quantidade
de algarismos uu
O primeiro é quem manda
presentes em sua
escrita e afirmam, Ao compararem os números 68 e 86, as crianças afirmam que o 86 é
por exemplo, que maior porque o 8, que vem primeiro, é maior que 6. Comparando números
845 é maior que com a mesma quantidade de algarismos, respondem que “o maior é aque-
98 porque tem le que começa com o número maior, pois o primeiro é quem manda”.
mais “números Elas, contudo, ainda não percebem que o “primeiro é quem manda”
porque representa agrupamentos de 10, se o número tiver dois algaris-
mos, ou agrupamentos de 100, se o número tiver três algarismos etc.
Embora as crianças ainda não conheçam agrupamentos, elas iden-
tificam que a posição do algarismo no número cumpre um papel impor-
tante no sistema de numeração, ou seja, o valor que um algarismo re-
presenta depende do lugar em que está localizado em relação aos outros
algarismos na composição de um número.
uu
Escrita associada à fala
Alguns alunos recorrem à justaposição de escritas para escrever nú-
meros, organizando-as de acordo com a fala. Assim, muitas vezes, o nú-
mero 546, podem ser apresentado como 500406 ou 50046.
Para justificar suas produções, as crianças afirmam que “escrevem
do jeito que a professora fala”.
Quando a criança faz a escrita numérica em correspondência com a
numeração falada, escreve os números de forma não convencional. Para
ela, não é fácil aceitar que uma coisa não coincide sempre com a outra.
No entanto, apropria-se, de modo progressivo, da escrita convencional
dos números dos quais anteriormente fazia apenas a correspondência
com a numeração falada.
282
Reprodução
Reprodução
Números ditados a Milena: Números ditados a Daniel:
13; 31; 54; 45; 100; 131; 200; 254; 1 000; 14; 41; 53; 35; 100; 153; 290; 1 000; 1 005;
108; 200. 1 010; 1 200; 1 300; 1 309.
uu
Contradições
As hipóteses das crianças podem levá-las a situações contraditó-
rias. De um lado, elas supõem que a numeração escrita se relaciona es-
treitamente com a numeração falada. De outro, sabem que, em nosso
sistema de numeração, a quantidade de algarismos está relacionada “ao
tamanho” do número.
De fato, se a criança escreve 3 000 300 40 5 (três mil, trezentos e qua-
renta e cinco), ela utiliza mais algarismos do que para escrever 3 000 e
conclui que é maior que 3 000, pois “quanto mais algarismos, maior é o
número”.
Quando compara 3 000 com 4 000, afirma que 4 000 é maior que
3 000, pois “o primeiro é quem manda”.
Se ela pensa assim, há uma contradição na comparação de
3 000 300 40 5 com 4 000: se o primeiro se escreve com mais algaris-
mos, como pode ser menor do que 4 000? A exploração dessa contradição
constitui um importante espaço para intervenção do professor.
283
Quando as crianças comparam suas escritas numéricas, estabele-
cem relações novas, refletem sobre as respostas possíveis e os procedi-
mentos utilizados, validando ou não determinadas escritas.
É no decorrer desse processo que começam a perceber as regula-
ridades do Sistema de Numeração Decimal. Essas regularidades apare-
cem como justificativas para respostas e procedimentos que elas usam,
ou como descobertas favorecidas pela intervenção do professor, a fim de
A análise das se tornar possível a generalização de determinados procedimentos, ou
regularidades da
ainda, a elaboração de outros mais econômicos.
escrita numérica
A análise das regularidades da escrita numérica é, sem dúvida, um
é, sem dúvida,
um fator de fator de compreensão das leis do Sistema de Numeração Decimal por
compreensão das parte da criança, e o professor tem papel fundamental nesse sentido, à
leis do Sistema medida que colabora e promove a reflexão sobre as suas produções.
de Numeração No trabalho com o Sistema de Numeração Decimal o uso de alguns
Decimal por recursos didáticos mostram-se muito interessantes. Vamos destacar al-
parte da criança,
guns deles.
e o professor
tem papel
fundamental uu
Quadros numéricos
nesse sentido, São um recurso importante para a compreensão de regularidades
à medida que
observáveis pelas crianças como, por exemplo, no quadro a seguir, o fato
colabora e
de que em cada coluna, nas escritas de cada número, o “primeiro” vai
promove a
reflexão sobre as aumentando de um em um e o “segundo” permanece sempre o mesmo.
suas produções. Já em cada linha, é o “primeiro” que permanece igual (exceto na última
coluna) e o segundo vai aumentando de um em um.
Os quadros numéricos podem aparecer incompletos, propondo-se
às crianças o desafio de descobrir números que estão ocultos por cartelas
coloridas.
CJT/Zapt
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
20 21 22 29 30
30 31 32 39 40
40 41 42 49 50
50 51 52 58 59 60
60 61 62 65 69 70
70 71 72 75 76 78 79 80
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
284
À medida que as crianças avançam em seus conhecimentos, as ativi-
dades com os quadros numéricos também devem ser mais desafiadoras,
com o uso de escritas com três ou quatro ordens. O importante é que o
recurso seja utilizado sempre por meio de atividades problematizadoras.
uu
Cartelas sobrepostas
O fato de descobrirmos que as crianças se apoiam na fala para pro-
duzir escritas numéricas (como, por exemplo, registrar 300 40 5 para in-
dicar 345) mostra a importância de trabalhar com cartelas sobrepostas,
nas quais elas podem observar o “ocultamento” dos zeros nas escritas
dos números.
Essas cartelas são simples de serem confeccionadas e cada aluno
pode ter seu jogo de cartelas, com as quais vai representar os números
que o professor ditar.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 200 30 0 40 0 50 0
6 00 700 800 900
Assim, por exemplo, se o número ditado for 345, as crianças podem Em atividades
sobrepor as cartelas e obter a escrita do número ditado: como os jogos de
trilha, os bingos
300 40 5 numéricos e
outros tantos
recursos que
Em atividades como os jogos de trilha, os bingos numéricos e outros
podem ser
tantos recursos que podem ser utilizados, a construção de escritas nu-
utilizados, a
méricas pode ser feita pelas crianças de forma bastante significativa e construção
apoiada em seus conhecimentos prévios e hipóteses. de escritas
numéricas pode
4.2 Sobre as operações com números naturais ser feita pelas
crianças de
No tocante ao trabalho com as operações, estudos como os do pes- forma bastante
quisador Vergnaud trazem muitas contribuições para a sala de aula. Es- significativa e
sas pesquisas revelam que a dificuldade de um problema não está dire- apoiada em seus
tamente relacionada à operação envolvida na resolução. Nem sempre os conhecimentos
prévios e
problemas possíveis de serem resolvidos por meio de uma adição são
hipóteses
mais fáceis do que os que são resolvidos por subtração.
285
Os estudos desse pesquisador sugerem o trabalho articulado entre
problemas aditivos e subtrativos, pois fazem parte de um mesmo campo
conceitual, denominado campo aditivo. Da mesma forma, os problemas
de multiplicação e divisão, que compõem o campo multiplicativo, devem
ser tratados de maneira conjunta. Em sua “Teoria dos campos conceitu-
ais”, Vergnaud destaca a importância de focalizar um conjunto de pro-
blemas que explorem a adição e a subtração e também a multiplicação
e a divisão, com base em um campo mais amplo de significados do que
tem sido usualmente realizado. No quadro abaixo, resumimos esses dois
campos:
286
Problema
Cálculo requerido
Estimativa
287
Desse modo, treina-se a resolução de determinados tipos de pro-
blema, associa-se a escolha das operações a algumas palavras-chave e
cria-se uma dependência da criança em relação à orientação do profes-
sor (ou das palavras-chave) para a escolha da operação.
Hoje se sabe que, quando estimuladas a resolver problemas pelo uso
de procedimentos pessoais, as crianças mostram autonomia e criativi-
dade e, além disso, a sua compreensão do que está em jogo e de como o
professor pode fazer intervenções para ajudá-las a melhorar seus conhe-
cimentos.
Nos exemplos mostrados a seguir, observa-se com facilidade que
uma boa compreensão dos significados em jogo permite às crianças en-
contrar os resultados, usando procedimentos e registros pessoais:
Marcos tinha 78 figurinhas e ganhou 45 de seu tio. Quantas figurinhas ele tem agora?
Reprodução
288
Reprodução
Assim, da mesma forma pela qual as crianças devem ser incenti-
vadas a resolver problemas por meio de estratégias pessoais, também
é fundamental, no trabalho com as operações, estimular a criação de
procedimentos de cálculo pelo uso de estratégias e recursos pessoais.
Na figura abaixo, estão transcritos registros de alunos de 8 anos (2o ano)
que calculam fazendo decomposições das escritas numéricas e mos-
trando boa compreensão das regras do Sistema de Numeração Decimal.
Nesta coleção, buscamos criar situações em que as crianças usem
Nesta coleção,
procedimentos pessoais e, só depois, passem a utilizar algoritmos con-
buscamos criar
vencionais, compreendendo-os e não os realizando mecanicamente.
situações em que
as crianças usem
4.4 Sobre Espaço e Forma procedimentos
pessoais e, só
Quando se fala em ensino de Geometria, tão importante quanto o
depois, passem
estudo das figuras e seus formatos é o estudo das relações espaciais, que a utilizar
envolvem procedimentos como localização, orientação, movimentação algoritmos
no espaço e delimitação de regiões. Assim, um dos objetivos principais convencionais,
do ensino de geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental é fazer compreendendo-
com que os alunos aprendam a representar sua posição e seus desloca- os e não os
realizando
mentos no espaço, a estabelecer pontos de referência, a compreender
mecanicamente.
termos como esquerda, direita, distância, deslocamento, acima, abaixo,
ao lado, na frente, atrás, perto. Para propor atividades com essa finalida-
de, é importante questionar então: Como as crianças estabelecem rela-
ções espaciais e como as representam?
Estudos sobre a construção do espaço pela criança destacam que
a estruturação espacial se inicia, desde muito cedo, pela constituição
de um sistema de coordenadas relativo ao seu próprio corpo. É a fase
chamada egocêntrica, durante a qual, para se orientar, a criança é inca-
paz de considerar qualquer outro elemento, que não o seu próprio corpo,
como ponto de referência. Aos poucos, ela toma consciência de que os
diferentes aspectos sob os quais os objetos se apresentam para ela são
perfis de uma mesma coisa, ou seja, ela gradualmente toma consciência
dos movimentos de seu próprio corpo, de seu deslocamento.
289
Essa capacidade de deslocar-se mentalmente e de perceber o espa-
ço de diferentes pontos de vista é condição necessária à coordenação
espacial e nesse processo está a origem das noções de direção, sentido,
distância, ângulo e muitas outras essenciais à construção do pensamen-
to geométrico.
Em um primeiro momento, o espaço se apresenta para a criança de
forma essencialmente prática: ela constrói suas primeiras noções espa-
ciais por meio dos sentidos e dos movimentos.
Esse espaço percebido pela criança — espaço perceptivo, em que o
conhecimento dos objetos resulta de um contato direto com eles — lhe
Nos anos
iniciais do Ensino
possibilitará a construção de um espaço representativo — em que ela é,
Fundamental por exemplo, capaz de evocar os objetos em sua ausência.
é essencial a Pode-se então dizer que a Geometria parte do mundo sensível e o
realização de estrutura no mundo geométrico — dos volumes, das superfícies, das li-
atividades em nhas e dos pontos.
que o aluno A questão que se pode levantar, então, é: como passar do espaço
seja estimulado
perceptivo ao espaço representativo?
a progredir na
capacidade de
Pode-se dizer que é multiplicando suas experiências sobre os obje-
estabelecer tos do espaço em que vive que a criança vai construir seus conhecimen-
pontos de tos relativos à localização, à orientação, que lhe permitirão penetrar no
referência em domínio da representação dos objetos. Assim, é o aspecto experimental
seu entorno, que colocará em relação o espaço sensível e o geométrico. De um lado,
para efeito de a experimentação permite explicar o que se passa no espaço sensível e,
localização.
de outro, possibilita o trabalho sobre as representações dos objetos do
espaço geométrico.
A localização é apontada como um fator fundamental de apreensão
do espaço e está ligada inicialmente à necessidade de levar em conta
a orientação. Para localizar-se no espaço, é preciso começar pelo seu
próprio corpo. O conhecimento do corpo procede do conhecimento do
espaço e, ao mesmo tempo, o torna possível.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é essencial a realização
de atividades em que o aluno seja estimulado a progredir na capacida-
de de estabelecer pontos de referência em seu entorno, para efeito de
localização. Isso pode ser feito por meio de atividades em que o aluno se
situe no espaço, desloque-se nele, dê e receba instruções de localização,
compreenda e utilize termos como esquerda, direita, giro, distância, des-
locamento, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, perto.
Outro trabalho rico que deve ser explorado é o de construção de
itinerários, com base em instruções dadas. É interessante que os alunos
relatem oralmente como é o trajeto do lugar onde moram até a escola, de-
senhem o itinerário que fazem, sempre dando pontos de referência. Esse
290
trabalho de localização pode ser aprofundado por meio de atividades que
mostram a possibilidade de utilizar malhas, diagramas, tabelas e mapas.
Entre as contribuições teóricas sobre o assunto, uma delas é a de
Piaget (1993), que destaca que a orientação espacial da criança começa
a se constituir a partir de seu próprio corpo. A lateralização – que implica
a escolha de uma das duas mãos – é um primeiro passo.
No entanto, essa “lateralização” precisa evoluir, pois a “esquerda” de
uma pessoa que está de frente para a criança coincide com a “direita”
dela. Quando isso acontece, podemos dizer que a criança conhece sua
lateralidade. O que propicia a passagem da “lateralização” ao conheci-
mento da “lateralidade” é a orientação no espaço. Para efetuar um ato
qualquer (como segurar um copo e beber água, por exemplo), não é ne-
cessário que a criança saiba se está se servindo da mão direita ou da es-
querda, mas para localizar-se, esse conhecimento passa a ser necessário.
Com relação às figuras tridimensionais e bidimensionais, também
é importante destacar que as crianças fazem representações de objetos, Com relação
inicialmente pela visualização que têm deles e, aos poucos, buscando às figuras
representar propriedades da figura que vão descobrindo nesses objetos. tridimensionais e
Esse processo evolui de modo mais interessante à medida que o profes- bidimensionais,
sor oferece situações em que elas podem explorar essas figuras. também é
importante
Ideias sobre o tema podem ser discutidas usando um dos modelos
destacar que as
mais conhecidos para a análise da constituição do pensamento geomé-
crianças fazem
trico, aquele criado por Pierre Marie Van Hiele e sua esposa Dina Van representações
Hiele-Geldof, que tomaram por base as dificuldades apresentadas por de objetos,
seus alunos do curso secundário na Holanda, em 1950. O modelo Van inicialmente pela
Hiele contém cinco níveis de compreensão denominados “visualiza- visualização que
ção”, “análise”, “dedução informal”, “dedução formal” e “rigor” e sugere têm deles e, aos
uma progressão dos alunos, enquanto eles aprendem Geometria. Em- poucos, buscando
bora existam críticas a modelos como esse pelo fato de esses níveis não representar
propriedades
serem tão estanques e estarem sujeitos a maior ou menor estimulação
da figura que
das crianças por situações que envolvem a experimentação do espaço
vão descobrindo
e das figuras, eles nos ajudam a pensar em sequências didáticas para o nesses objetos.
ensino da Geometria. Analisaremos apenas os três primeiros níveis, por
sua maior relação com as características de alunos da faixa etária que
estamos estudando.
291
bal. Os alunos reconhecem, por exemplo, que latinhas de refrigerante
têm formato semelhante porque são arredondadas. Percebem que uma
latinha, um lápis, um tronco de árvore, um cabo de vassoura também
se parecem no formato. E podem aprender que esses objetos têm o for-
mato de uma figura chamada “cilindro”. Do mesmo modo reconhecem
similaridades entre objetos que são esféricos, ou cônicos, ou cúbicos, ou
piramidais, sempre levando em conta seu formato como um todo. E os
reproduzem por meio de desenhos.
(2) Análise
Com base em suas observações e experimentações proporcionadas
por atividades que o professor lhes propõe, os alunos começam a anali-
sar características das figuras e a identificar propriedades de cada uma
delas. As propriedades emergentes dessa análise são usadas para con-
ceituar classes de figuras geométricas. Passam a reconhecer as figuras
Nos anos não apenas por sua aparência global, mas também por suas partes. Iden-
iniciais, uma tificam, por exemplo, que os cones “têm um bico e uma parte redonda,
atividade embaixo”. O cilindro “não tem bico e tem duas partes redondas”. No en-
geométrica tanto, ainda não estabelecem relações entre propriedades, inter-relações
importante é a entre as figuras e definições ainda não são entendidas.
observação de
similaridades
(3) Dedução Informal
e diferenças
Os alunos podem estabelecer inter-relações entre propriedades de
entre formas
uma figura como, por exemplo, que há corpos redondos e que há polie-
tridimensionais,
dros. Que entre os poliedros, há vários tipos de prismas e vários tipos de
por meio da
pirâmides. Assim como podem deduzir propriedades de uma figura e
manipulação, da
construção e da
também podem reconhecer classes de figuras (a dos poliedros, a das pi-
representação
râmides, a dos prismas) e inclusão de classes (toda pirâmide é um polie-
de objetos dro). As definições passam a ser mais significativas. Os alunos iniciam-
de diferentes -se na argumentação informal, usando resultados obtidos empiricamen-
formas. te com maior frequência. Algumas provas formais podem ser deduzidas,
mas os alunos não veem como a lógica poderia ser alterada nem como
construir uma prova partindo de premissas diferentes ou não familiares.
Embora essa organização em níveis sofra algumas críticas, espe-
cialmente porque a aprendizagem das crianças não ocorre de maneira
tão linear, o fato é que ela nos ajuda a compreender como as crianças
constroem seus conhecimentos sobre as figuras geométricas e a planejar
atividades. Nos anos iniciais, uma atividade geométrica importante é a
observação de similaridade e diferenças entre figuras tridimensionais,
por meio da manipulação, da construção e da representação de objetos
de diferentes formatos.
292
Nesta coleção, as atividades de Espaço e Forma privilegiam a reso-
lução de problemas geométricos em que a nomenclatura e as proprieda-
des das figuras vão sendo apresentadas em função da necessidade e não
como foco principal do trabalho.
Com relação à nomenclatura e definições, convém destacar que na
literatura matemática há referências a ambiguidades para alguns termos
geométricos. Destacamos um trecho que evidencia essa questão:
“A superfície esférica (ou simplesmente esfera) de centro O e
raio R é o conjunto dos pontos do espaço cuja distância a O é igual
a R. A esfera é o análogo tridimensional do círculo, inclusive na am-
biguidade de terminologia: a palavra esfera tanto pode ser usada
para se referir à superfície esférica quanto ao sólido por ela deter-
minado.” LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E. E MORGADO, A. C. A
Matemática no Ensino Médio, Coleção do professor de Matemática, Sociedade
Brasileira de Matemática, 1999. p. 220.
Da mesma forma, há uma ambiguidade de terminologia na palavra
Nesta coleção,
círculo, que pode ser usada para se referir à circunferência ou à circun-
as atividades de
ferência e à região interna a ela.
Espaço e Forma
Consideramos não haver, do ponto de vista didático, sentido em fa- privilegiam
zer distinção entre termos como esfera e região esférica, círculo e cir- a resolução
cunferência, polígono e região por ele delimitada para alunos dos anos de problemas
iniciais do Ensino Fundamental. geométricos
Assim, ao utilizarmos a palavra círculo, podemos estar nos referindo em que a
nomenclatura e
ao contorno ou ao contorno com a região interna e o contexto permitirá
as propriedades
que se faça a distinção. das figuras
Seguindo essa mesma linha, nesta coleção, vamos usar as denomi- vão sendo
nações de figuras poligonais tanto em referência ao contorno como em apresentadas
relação ao contorno com a região por ele delimitada. em função da
necessidade e
não como foco
4.5 Sobre Tratamento da Informação
principal do
Tratamento da Informação, um dos eixos de conteúdo do Ensino trabalho.
fundamental, deve-se à importância de trabalhar ideias básicas de esta-
tística, de combinatória e de probabilidade por sua presença marcante
no mundo atual, de um modo compatível com a possibilidade de com-
preensão das crianças.
Com relação à estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha
a construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpre-
tar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
com frequência em seu dia-a-dia. Relativamente à combinatória, a fi-
nalidade é levar o aluno a lidar com situações-problema que envolvam
combinações, arranjos, permutações e, em especial, o princípio multipli-
293
cativo da contagem. Com relação à probabilidade, a principal finalidade
Nos cinco
é a de que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do
anos iniciais,
a proposta é a
cotidiano é de natureza aleatória e que é possível identificar prováveis
de que esses resultados desses acontecimentos. As noções de acaso e incerteza, que
assuntos sejam se manifestam intuitivamente, podem ser exploradas na escola, em situ-
trabalhados de ações nas quais o aluno realiza experimentos e pode observá-los.
modo a estimular Nos cinco anos iniciais, a proposta é a de que esses assuntos sejam
os alunos a
trabalhados de modo a estimular os alunos a fazer perguntas, a esta-
fazer perguntas,
a estabelecer
belecer relações, a construir justificativas e a desenvolver o espírito de
relações, a investigação. A pretensão, portanto, não é a de que os alunos aprendam
construir apenas a ler e a interpretar representações gráficas, mas que se tornem
justificativas e capazes de descrever e interpretar sua realidade, usando conhecimentos
a desenvolver matemáticos.
o espírito de
Entre os autores que se dedicam a trabalhos sobre a leitura e com-
investigação.
preensão de gráficos, Curcio (1987) apresenta três níveis de leitura de
gráficos, indicados a seguir:
a) “Ler os dados”: nível de compreensão que requer uma leitura literal do
gráfico; não se realiza a interpretação da informação.
b) “Ler entre os dados”: nível que inclui a interpretação e integração dos
dados do gráfico, requerendo habilidades para comparar quantidades
e o uso de outros conceitos e habilidades matemáticas.
c) “Ler além dos dados”: neste nível, o leitor realiza previsões e faz infe-
rências com base nos dados sobre informações que não estão refleti-
das diretamente no gráfico.
A comparação
de grandezas
4.6 Sobre Grandezas e Medidas
de mesma
natureza que dá O tema Grandezas e Medidas está presente em diversas situações
origem à ideia cotidianamente vivenciadas pelos alunos.
de medida e o
A comparação de grandezas de mesma natureza que dá origem à
desenvolvimento
ideia de medida e o desenvolvimento de procedimentos para o uso ade-
de procedimentos
para o uso quado de instrumentos, tais como balança, fita métrica e relógio, confe-
adequado de rem a esse tema um acentuado caráter prático.
instrumentos, tais Além disso, o tema é propício para abordar aspectos históricos da
como balança, construção de conhecimentos matemáticos.
fita métrica e
A utilização de partes do próprio corpo para medir (palmos, pés) é
relógio, conferem
uma maneira interessante a ser usada com os alunos, porque permite a
a esse tema
um acentuado reconstrução histórica de um processo em que a medição tinha como
caráter prático. referência as dimensões do corpo humano, além de destacar aspectos
curiosos como o fato de que, em determinadas civilizações, as medidas
do corpo do rei eram tomadas como padrão.
294
No mundo atual, o Sistema Internacional de Unidades fundamen-
ta-se em unidades de base como: para massa, o quilograma; para com-
primento, o metro; para tempo, o segundo; para temperatura, o kelvin;
para intensidade elétrica, o ampère etc.
É no contexto das experiências intuitivas e informais com a medi-
ção que o aluno constrói representações mentais que lhe permitem, por
exemplo, saber que comprimentos como 10, 20 ou 30 centímetros são
possíveis de visualizar em uma régua, que 1 quilo é equivalente a um
pacote pequeno de açúcar ou que 2 litros correspondem a uma garrafa
de refrigerante grande.
Essas representações mentais favorecem as estimativas e o cálculo,
evitam erros e permitem aos alunos o estabelecimento de relações entre
as unidades usuais, ainda que não tenham a compreensão plena dos Desde
muito cedo, as
sistemas de medidas.
crianças têm
Desde muito cedo, as crianças têm experiências com as marcações experiências com
do tempo (dia, noite, mês, hoje, amanhã, hora do almoço, hora da escola) as marcações
e com as medidas de massa, capacidade, temperatura etc., mas isso não do tempo (dia,
significa que tenham construído uma sólida compreensão dos atributos noite, mês, hoje,
amanhã, hora
mensuráveis de um objeto, nem que dominem procedimentos de medida.
do almoço, hora
Desse modo, é importante que, ao longo do Ensino Fundamental, da escola) e
os alunos tomem contato com diferentes situações que os levem a lidar com as medidas
com grandezas físicas, para que identifiquem que atributo será medido de massa,
capacidade,
e o que significa a medida.
temperatura
Estruturas conceituais relativas às medidas são desenvolvidas por etc., mas isso
meio de experiências em que se enfatizam aspectos, tais como: não significa
• o processo de medição é o mesmo para qualquer atributo mensurável; que tenham
construído
é necessário escolher uma unidade adequada, comparar essa unidade
uma sólida
com o objeto que se deseja medir e, finalmente, computar o número de compreensão
unidades obtidas; dos atributos
• a escolha da unidade é arbitrária, mas ela deve ser da mesma espécie mensuráveis de
um objeto, nem
do atributo que se deseja medir. Há unidades mais e menos adequa-
que dominem
das e a escolha depende do tamanho do objeto e da precisão que se procedimentos de
pretende alcançar; medida.
295
Resolvendo situações-problema, o aluno poderá perceber a grandeza
como uma propriedade de certa coleção de objetos; observará o aspecto
da “conservação” de uma grandeza, isto é, o fato de que mesmo que o
objeto mude de posição ou de formato, algo pode permanecer constante,
como, por exemplo, sua massa. Reconhecerá também que a grandeza
pode ser usada como um critério para ordenar determinada coleção de
objetos: do mais comprido para o mais curto ou do mais pesado para o
mais leve.
Finalmente, o estabelecimento da relação entre a medida de dada
grandeza e um número é um aspecto de fundamental importância, pois
é também por meio dele que o aluno ampliará seu domínio numérico.
296
4.8 Sobre números racionais
Certamente, as crianças compreendem o que significa “metade de
uma fruta, de uma folha, de uma quantia em dinheiro”, mas isso não sig-
nifica que vão lidar com facilidade com as representações dessas ideias.
A abordagem dos números racionais a ser feita no 4o e 5o anos do Ensino
Fundamental tem como objetivo principal estimular os alunos a perceber
que os números naturais, já conhecidos, são insuficientes para resolver
determinados problemas.
Desse modo, devem ser apresentadas aos alunos situações em que,
usando apenas números naturais, não conseguiriam exprimir a medida de
uma grandeza ou o resultado de uma divisão. Entretanto, não é apropriado
para essa faixa de idade explorar o assunto pretendendo esgotar todas as
suas especificidades, mas sim preparar o terreno para um estudo mais
formalizado, a partir do 6o ano do Ensino Fundamental.
Da mesma forma que os números naturais são explorados pelo seu
uso social, o que se pretende é que as crianças também se aproximem
dos números racionais, tanto em sua representação decimal como em sua
representação fracionária, pelo seu reconhecimento no contexto diário.
Com certeza, nos dias de hoje, os números racionais aparecem no
nosso cotidiano muito mais em sua representação decimal do que na for-
ma fracionária. Exemplo disso são as notações referentes ao sistema mo-
netário e aos sistemas de medidas de comprimento, capacidade e massa.
Até mesmo quando usamos a calculadora para fazer uma divisão, se te-
clarmos 1 : 2, o resultado que aparece no visor é 0,5 e não 1 .
2
Mas é certo ainda que, embora a representação decimal seja mais
utilizada no cotidiano, a compreensão da representação fracionária é tam-
bém importante para as crianças, não tanto pelo uso social, mas pela sua
potencialidade no campo da própria Matemática. Além disso, a depender
da situação envolvida, a representação 1 pode ser bem mais fácil de ser
3
compreendida pelas crianças do que 0,333..., por exemplo.
Com relação às representações decimais, Struik (1989) afirma que
essas representações usadas no sistema monetário e nos sistemas de
medidas devem ser compreendidas como um estudo integrado, dinâmi-
co e interessante. Sua aprendizagem não pode ser limitada apenas ao
estudo de mudança de vírgula de um lado para o outro, sem compreen-
são, sem manuseio, sem construção e sem os materiais utilizados diaria-
mente como embalagens, balanças, fitas métricas, enfim, ferramentas de
297
medição etc. Esse autor considera que o papel da escola não é somente
transmitir conteúdos, mas formar um cidadão capaz de viver e participar
da sociedade em que vive. Portanto, o ensino da matemática deve con-
tribuir para o desenvolvimento da capacidade de compreender e trans-
formar a realidade.
Algumas rupturas
Há que considerar ainda que, na aprendizagem sobre números racio-
nais, as crianças precisam realizar rupturas com ideias construídas para
os números naturais, além de aceitar ideias mais complexas como as que
vamos descrever na sequência.
• Cada número racional pode ser representado por diferentes (e infini-
tas) escritas fracionárias.
• Além dessas representações fracionárias, existe a possibilidade de re-
presentação na forma decimal.
• A comparação de números racionais como 1 e 1 pressupõe com-
2 3
preender, por exemplo, que, quando se divide um mesmo todo em 3
partes ou em 2 partes, a parte maior é a referente à metade e não à
terça parte. No entanto, acostumadas com a relação 3 > 2, as crianças
acabam achando que 1 é maior que 1 .
3 2
• A comparação de números racionais como 0,5 e 0,25 também traz de-
safios. Geralmente, as crianças indicam que 0,25 é maior que 0,5. Se
o critério de “tamanho” da escrita numérica era um bom indicador da
ordem de grandeza no caso dos números naturais (8 345 > 41), a com-
paração entre 0,5 e 0,25 já não obedece ao mesmo critério.
• Na sequência de números naturais, falamos em sucessor e antecessor;
para os números racionais isso não faz sentido, uma vez que entre
dois números racionais quaisquer é sempre possível encontrar outro
racional. Assim entre 0,8 e 0,9 estão números como 0,81, 0,815 ou 0,87.
298
5. Questões metodológicas
No tratamento dos diferentes eixos de conteúdo, algumas opções
de caráter metodológico se destacam nesta coleção. Vamos explicitá-las:
299
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo
tecnologias
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é muito enfatizada a uti-
lização de recursos didáticos como, por exemplo, a manipulação de ma-
teriais, nem sempre presentes na escola e apenas visualizados pelas
crianças nas páginas do livro. Cartelas numéricas, jogos de trilha, sólidos
geométricos, tangrans podem ser confeccionados pelos alunos com au-
xílio do professor, para serem utilizados na sala de aula.
Outros recursos como a calculadora podem ser uma ferramenta que
faz parte da realidade dos alunos e é uma aliada em situações cotidianas
(como no cálculo de despesas do mês de uma família ou a multa do pa-
gamento em atraso de uma conta), mas ela ainda é vista como “elemento
perigoso” nas salas de aula.
Certamente, há dois bons motivos para a escola levar o aluno à ex-
ploração dessa ferramenta: seu uso constante na nossa sociedade e as
possibilidades que as atividades com calculadora podem trazer para o
desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos e de suas estra-
Estudos
tégias em resolver problemas.
realizados por
pesquisadores
Estudos realizados por pesquisadores e especialistas indicam que
e especialistas os alunos, quando usam a calculadora para a realização de cálculos,
indicam que ficam mais atentos às relações entre os elementos envolvidos na reso-
os alunos, lução dos problemas. Por meio de atividades com calculadora, os alunos
quando usam a
têm oportunidade de reconhecer algumas propriedades das operações,
calculadora para
a realização de
testar e comprovar suas hipóteses, estabelecendo relações entre os nú-
cálculos, ficam meros indicados.
mais atentos às No entanto, cabe ao professor, antes de entrar na sala de aula, pen-
relações entre sar nas diferentes situações do uso da calculadora dentro do seu pla-
os elementos
nejamento de curso, com objetivos bem delineados, situações e enca-
envolvidos na
resolução dos
minhamento de atividades que ofereçam aos alunos a oportunidade de
problemas. enfrentar desafios, promovendo sua capacidade de resolução e busca
de estratégias.
Também nos anos iniciais algumas atividades podem ser desen-
volvidas com o uso do computador. Esse novo recurso põe à disposição
inúmeras possibilidades de aprendizagem, incentiva a busca de infor-
mações, permite a interação entre pessoas, incentiva o intercâmbio de
ideias e é um importante recurso para o ensino e aprendizagem.
Nesta coleção, priorizamos materiais simples e acessíveis, mas de
grande potencialidade para a aprendizagem dos alunos, que podem ser
complementados por outros que o professor selecionar.
300
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de
Matemática
As tarefas de leitura e escrita foram de modo tradicional atreladas
ao trabalho na área de Língua Portuguesa e não necessariamente vistas
como tarefas a serem exploradas nas demais áreas de conhecimento.
Outra ideia dominante, em especial nos anos iniciais da escolaridade,
é a de que o trabalho com a Matemática e com as demais disciplinas
apenas pode ser iniciado quando a criança está “completamente alfa-
betizada”.
Essas concepções indicam a necessidade de repensar as atividades
de leitura e escrita. Muitas vezes, nas aulas de Matemática, o professor
tem grande preocupação com o “tempo” e com o “estar abandonando
a Matemática”, ao privilegiar a leitura e interpretação dos enunciados
Muitas vezes,
de problemas e exercícios matemáticos. No entanto, esse trabalho deve nas aulas de
merecer especial atenção, para evitar discurso de que “o aluno não resol- Matemática,
ve problema porque não sabe ler”. o professor
Como sabemos, em jornais, revistas, folhetos há grande variedade tem grande
de textos com informações numéricas que podem ser trabalhados em preocupação
com o “tempo”
sala de aula.
e com o “estar
Assim, além de estimular o aluno a fazer a leitura do livro didático, é
abandonando a
importante explorar as informações matemáticas em diferentes portado- Matemática”,
res, como os mencionados acima. ao privilegiar
a leitura e
6. Avaliação da aprendizagem interpretação
dos enunciados
Para analisar o desempenho do grupo-classe ou os conhecimen- de problemas
tos prévios referentes a algum tema, é importante que os professores e exercícios
que atuam em dado período da trajetória escolar do aluno analisem matemáticos. No
que aprendizagens seriam as previstas para os anos anteriores e, desse entanto, esse
trabalho deve
modo, realizem diagnósticos que efetivamente direcionem seu trabalho.
merecer especial
Como parte integrante dos diagnósticos é fundamental ouvir os atenção, para
estudantes, perguntando-lhes como se relacionam com a Matemática, evitar discurso de
como relacionam a Matemática que aprendem na escola com a Matemá- que “o aluno não
tica do seu cotidiano, que facilidades e que dificuldades identificam no resolve problema
seu processo de aprendizagem, se conseguem ler e interpretar enuncia- porque não sabe
dos usados nas aulas de Matemática etc. ler”.
301
Aprendeu
mas Não
Nome do aluno: Amélia Aprendeu
ainda tem aprendeu o
Turma: A muito bem
algumas suficiente
dificuldades
Reconhecer unidades usuais de medida como
metro, centímetro, quilômetro, grama, miligra- ×
ma, quilograma, litro, mililitro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de compri- ×
mento como metro, centímetro e quilômetro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de massa ×
como grama, miligrama e quilograma.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de capaci- ×
dade como litro e mililitro.
Utilizar, em situações-problema, unidades
usuais de temperatura. ×
Alunos 1 2 3 4 5
Amélia S S S N N
Berenice S N N S N
Carlos S N N S N
Davi S N N S N
LEGENDA:
O aluno:
1. consegue explicitar o problema com suas palavras.
2. usa estratégias pessoais na resolução do problema ou somente resolve quan-
do identifica um algoritmo que conhece e pode ser usado.
302
3. demonstra autoconfiança.
4. espera ajuda do professor.
5. verifica se a solução é adequada ao problema.
BLANTON, M., & KAPUT, J. (2005). Characterizing a classroom practice that promotes alge-
braic reasoning. Journal for Research in Mathematics Education, 36(5), 412-446.
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PIRES, Célia Maria Carolino. Como eu ensino: números naturais e operações. São Paulo:
Melhoramentos, 2013, v. 1, 168 p.
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2000.
_____. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo: Zapt
Editora, 2012, v. 1, 320 p.
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_____. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. Brasília: FNDE, 2006.
305
7.3 Site na Internet
http://revistaescola.abril.com.br
http://taturana.com/cantigas.html
www.acordacultura.org.br
www.amoakonoya.com.br
www.arteducacao.pro.br/hist_da_arte_prebrasil.htm
www.bcb.gov.br (site do Banco Central do Brasil)
www.bibvirt.futuro.usp.br
www.escolanet.com.br
www.funarte.gov.br
www.futuro.usp.br
www.geocities.com
www.ime.usp.br/caem
www.mec.gov.br
www.monica.com.br
www.procon.sp.gov.br
www.sitededicas.com.br
306
• Faculdade de Educação. Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Compara-
da. Projeto USP/BID. Cidade Universitária
Avenida da Universidade, 308 • CEP 05508-040 • São Paulo • SP • Fone: (0XX11) 3091-
3099 • Fax: (0XX11) 3815-0297 – fe@usp.br
Publicações: Cadernos de Prática de Ensino – Série Matemática – USP
307
Par te específica
Unidade 1
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numeração Decimal para leitura e escri-
ta, comparação, ordenação e arredondamento de números naturais de qualquer ordem de
grandeza.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema compreendendo diferentes signifi-
cados das operações envolvendo números naturais.
• Resolver adições com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técnicas
operatórias convencionais e cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e controle de
resultados pelo uso do cálculo mental.
• Resolver subtrações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técni-
cas operatórias convencionais e cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e controle
de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Realizar cálculos de adição e subtração e utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita.
• Localizar um número natural na reta numérica.
• Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada por meio de ta-
belas simples.
• Descrever, interpretar e representar a posição ou a movimentação de uma pessoa ou de um
objeto no espaço e construir itinerários.
• Interpretar representações no plano cartesiano usando coordenadas.
• Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.
308
Conteúdos
• Reconhecimento de ordens e classes na escrita numérica de números.
• Leitura e produção de escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem
de grandeza pela compreensão e utilização das regras do Sistema de Numeração Decimal.
• Localização de um número natural na reta numérica.
• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema compreendendo diferen-
tes significados das operações envolvendo números naturais.
• Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser resolvidas por uma única
operação e de que diferentes operações podem resolver um mesmo problema.
• Resolução de adições e subtrações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do
uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos nelas envolvidos e
utilização de sinais convencionais (+, –, =) na escrita.
• Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o desenvolvimento
do cálculo mental e escrito.
• Desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Decisão sobre a adequação do uso do cálculo mental – exato ou aproximado – ou da técnica
operatória, em função do problema, dos números e das operações envolvidas.
• Utilização do sistema monetário brasileiro em situações-problema.
• Leitura e interpretação de informações e de dados apresentados em tabelas simples.
• Descrição, interpretação e representação da posição ou da movimentação de uma pessoa ou de
um objeto no espaço e construção de itinerários.
• Interpretação de representações no plano cartesiano usando coordenadas.
• Utilização do sistema monetário brasileiro em situações-problema.
309
em cada município, o que permite fazer projeções sobre a população para o
planejamento de saúde, de educação, de transporte e outros.
Solicite aos alunos que observem as informações constantes. Alguns
deles podem ser convidados a ler em voz alta alguns dos números e, para
isso, você pode indicar quais fazendo perguntas como: Qual era o número de
habitantes no Brasil segundo o Censo de 1872? De acordo com o Censo de
1950, qual era a população brasileira? Observe se há comentários de que os
algarismos estão separados de três em três da direita para a esquerda. E se
isso ocorrer, pergunte o porquê desse procedimento.
Para a realização da atividade 3, pergunte onde poderia ser realizada
uma pesquisa para obter dados mais recentes sobre a população brasileira.
É possível que comentem que podem ir a um site de busca ou ao site do Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que é o órgão responsável
pela realização dos censos demográficos e cujo endereço é: <http://www.
ibge.gov.br/home/>.
Em “Milhões, bilhões de pessoas”, na página 11, os alunos
são desafiados a fazer a leitura de números da ordem da centena
de milhões e é apresentado um quadro de ordens e classes. Obser-
vando os números registrados nesse quadro, eles podem refletir
sobre como se lê cada um deles, sobre quantas ordens e quantas
classes tem cada um, permitindo também que se faça a compara-
ção entre dois números, determinando qual deles é o maior.
Reproduza na lousa um quadro como o apresentado ou tenha
um cartaz afixado na classe para facilitar a memorização pelos alu-
nos das informações nele contidas. Comente com os alunos que
no Sistema de Numeração Decimal a leitura de números “gran-
des” é facilitada quando identificamos as classes e as ordens. Leia
com eles as informações apresentadas no quadro de ordens e clas-
ses e promova uma discussão com o grupo para perceberem que
ordem é a posição que cada algarismo ocupa em um número e
que as ordens são organizadas da direita para a esquerda, a partir
da ordem das unidades simples, e que classe é um grupo de três
ordens, também organizada da direita para a esquerda, e recebe
os nomes de unidades simples, de milhares, de milhões etc. Ex-
plore o fato de que para comparar dois números que têm o mesmo
número de ordens, é necessário comparar os algarismos de maior
ordem. Se forem iguais, a comparação será feita a partir dos alga-
rismos da segunda maior ordem e assim por diante.
Você pode questionar os alunos perguntando se o quadro
está completo na ilustração ou se há outras ordens e classes. So-
cialize os comentários, informando que há muitas outras (na ver-
dade, são infinitas).
Peça que resolvam as atividades que são propostas em “Or-
dens e classes”, na página 12. A utilização de um quadro como
o apresentado na atividade anterior permitirá que os alunos ela-
borem estratégias para construir os números que satisfazem as
condições estabelecidas.
310
O uso de quadros numéricos é um excelente recurso didá-
tico para que os alunos possam fazer observações sobre regu-
laridades das escritas numéricas. Em “Exercitando”, página 13,
são apresentados dois quadros numéricos. Peça aos alunos que
os completem. Solicite que respondam a questões como: O que
há em comum nas escritas dos números observando as linhas?
O que há em comum nas escritas dos números observando as
colunas?
A atividade 3 tem o objetivo de que os alunos identifiquem o
intervalo em que cada número da cartela se encontra. Assim, por
exemplo, eles devem identificar 312 245 como um número que
se encontra no intervalo de 100 000 a 999 999. Promova a leitura
dos números escritos nas cartelas e pergunte se a quantidade de
algarismos, ou seja, a quantidade de ordens permite identificar o
intervalo em que o número se encontra. Questione: Pense em um
número formado por 5 ordens. Em que intervalo ele se encontra? Os alunos
devem identificar como sendo um número de 10 000 a 99 999.
As atividades constantes de “Para você resolver”, na página 14, têm o
objetivo de que os alunos se apropriem de características e propriedades do
Sistema de Numeração Decimal, realizem a leitura e a escrita de números de
qualquer ordem de grandeza e identifiquem o valor posicional de cada alga-
rismo em um número. Tenha o quadro de ordens e classes exposto na sala
de aula ou o reproduza na lousa para consulta dos alunos como apoio para a
realização das atividades. Para escrever o número dois milhões e oitocentos
mil usando somente algarismos, você pode perguntar: Aonde vou localizar o
algarismo 2 no quadro de ordens e classes? Eles devem perceber que esse
algarismo deve ser inserido na unidade de milhão.
“Arredondamentos”, na página 15, apresenta atividades para explorar os
arredondamentos de números para as dezenas inteiras mais próximas e para
as centenas inteiras mais próximas. Após a leitura e discussão do texto intro-
dutório, peça aos alunos que observem o exemplo que consta da atividade 1,
em que o número considerado é 126 e as dezenas inteiras mais próximos são
120 e 130. Ou seja, 126 é maior que 120 e menor que 130 e está
mais próximo de 130 do que de 120. E se quisermos considerar
as centenas inteiras mais próximas de 126? Neste caso, são 100
e 200 e o número 126 está mais próximo de 100 do que de 200.
Podem surgir comentários de que, no dia a dia, ao fazermos
compras no mercado, por exemplo, consideramos os valores dos
produtos fazendo arredondamentos “para mais”, para não correr
o risco de gastar mais do que o dinheiro que temos.
Você pode iniciar as atividades de “Nossas maiores cida-
des”, na página 16, com uma conversa sobre os estados do Brasil
e as siglas utilizadas. Sugira que eles digam o nome de alguns
estados e as respectivas siglas, que você pode escrever na lousa.
Pergunte por que em muitos casos as siglas correspondem às
duas primeiras letras do nome e em alguns não. Por que será que
isso acontece, por exemplo, com Paraná, cuja sigla é PR? Se não
311
surgirem comentários, pergunte qual é a sigla do Pará, que é PA.
E o Rio Grande do Sul, cuja sigla é RS, enquanto o Rio Grande
do Norte apresenta a sigla RN? Promova uma leitura comparti-
lhada do texto introdutório e explore com o grupo a tabela para
garantir a compreensão das informações para que respondam às
questões propostas. Peça a alguns alunos que leiam em voz alta
... da tabela e esses números que estão escritos com algarismos e
palavras. Socialize os resultados.
As atividades que estão propostas em “Cada um com seu
cálculo”, na página 17, têm o objetivo de explorar a proprieda-
de associativa da adição e cálculos com subtrações. Você pode
propor uma leitura compartilhada do texto introdutório e dos di-
álogos da ilustração com a discussão dos procedimentos realiza-
dos pelas três crianças e solicitar que analisem vantagens e des-
vantagens desses procedimentos. Comente que o procedimento
pode ser realizado sempre que tivermos de realizar uma adição com três ou
mais parcelas. Pergunte: Caso fosse você a realizar esses cálculos, qual dos
procedimentos você usaria? Por quê?
Proponha que realizem as atividades 1 e 2 e socialize os procedimentos
e os resultados. Verifique se surgem outros procedimentos como a utilização
da decomposição de um ou mais números e socialize-os.
Comente com os alunos que, na atividade 3, é solicitado um resultado
aproximado e que, para isso, é possível fazer arredondamentos. Proponha que
comentem como poderiam fazer para resolver o item a: 25 456 + 35 578 e dis-
cuta com todo o grupo. Nesse item, é possível calcular 25 000 + 35 000 e o valor
obtido será 60 000. Você pode questionar: E os valores 456 + 578 que não foram
considerados a partir do arredondamento? Veja que são próximos de 1 000 (500
+ 600). Ou seja, o resultado está próximo de 61 000. Entre as opções que estão
apresentadas, 40 000, 60 000 e 80 000, o resultado é próximo de 60 000.
Peça aos alunos que leiam o enunciado da atividade 1 da pá-
gina 18, “Conferindo”, e que observem a ilustração, promovendo
uma discussão a partir dos comentários realizados. As atividades
têm o objetivo de explorar a equivalência entre as adições e as
subtrações, como: Por que 845 – 132 = 713? Porque 713 + 132 =
845 e vice-versa.
Proponha aos alunos que resolvam as atividades 2 e 3 em
que é proposto que utilizem uma técnica operatória convencional
e o cálculo mental. Eles devem fazer uso da equivalência entre a
adição e a subtração para conferir os resultados.
Leia com os alunos o texto introdutório de “Nomes espe-
ciais”, na página 19, e verifique se identificam cada um dos ter-
mos de uma adição ou de uma subtração. Peça que preencham
os quadros e acompanhe os procedimentos de cálculo utilizados.
Peça a alguns alunos que expliquem como pensaram e como pro-
cederam. Para encontrar o resultado de 3 208 – 1 106, eles podem utilizar uma
subtração, porém podem também fazer uso de adição, determinando o nú-
mero que adicionado a 1 106 gere 3 208.
312
Você pode iniciar “Cálculos dos alunos”, na página 20, per-
guntando aos alunos que sugestões eles têm para realizar 35 + 99
mentalmente. Em seguida, discuta com o grupo os procedimen-
tos utilizados pelas quatro crianças para encontrar o resultado
da adição 35 + 99. Proponha que resolvam a atividade 2 e peça a
alguns alunos que apresentem os procedimentos adotados para
determinar o resultado de cada uma das adições e, assim, am-
pliar o repertório do grupo em estratégias de cálculo mental.
As atividades da página 21, “Técnicas operatórias”, explo-
ram o cálculo escrito por meio de técnicas operatórias conven-
cionais ou algoritmos da adição e da subtração. Analise com os
alunos cada um dos cálculos efetuados na atividade 1. Para cada
um deles, convide um aluno para reproduzi-lo na lousa e expli-
car, oralmente, os passos que foram adotados para a obtenção do
resultado. Pergunte se ele faria do mesmo modo ou se utilizaria
outro procedimento e qual seria. Solicite que resolvam os cálculos de adições
propostos na atividade 2 e socialize os resultados e os procedimentos.
Na atividade 3, são realizados cálculos de subtrações em que em B e em
C são necessárias trocas. Analise com o grupo cada um dos cálculos efetua-
dos e, posteriormente, solicite que resolvam a atividade 4.
Subtrações em que os minuendos são centenas ou milhares
inteiros apresentam uma dificuldade maior para serem resolvi-
das pela técnica operatória convencional, em função de inúmeras
trocas que precisam ser realizadas e isso é abordado em “Uma
ótima solução”, na página 22. O procedimento para realizar, por
exemplo: 1 000 – 627, poderá ser bastante facilitado se subtrair-
mos uma unidade do minuendo. Dessa forma, o resultado obtido
nessa nova subtração: 999 – 627 é uma unidade menor que o da
subtração original. Assim, obtido o resultado parcial, 372, adicio-
namos uma unidade a ele, determinando o valor procurado que é
373. Você pode propor inicialmente que os alunos resolvam sub-
trações, como: 36 – 14 e 35 – 14, 48 – 21 e 47 – 21, 86 – 22 e 85
– 22, e solicitar que comparem os restos. Eles devem observar o
que aconteceu com os restos ao subtrair, em uma das subtrações,
uma unidade do minuendo.
3 6 3 5
– 1 4 – 1 4
2 2 2 1
Nas duas subtrações, ao diminuir o minuendo em uma unidade, o
resultado também é diminuído em uma unidade.
A atividade 2 propõe que as subtrações sejam realizadas utilizan-
do-se o procedimento apresentado anteriormente, em que, para rea-
lizar determinada subtração em que o minuendo apresenta unidades
de milhar inteiras, pode-se facilitar o procedimento ao subtrair uma
unidade do minuendo e acrescentar uma unidade ao resto obtido para
determinar o resultado procurado.
313
Na página 23, “A sugestão de Pedro”, volta-se a explo-
rar o algoritmo da subtração, em que o minuendo é uma uni-
dade de milhar completa, ao propor a realização do cálculo
para determinar o resultado de 1 000 – 627. Desta vez, é pro-
posto que haja a subtração de uma unidade no minuen-
do e uma unidade no subtraendo e, assim, o resto, obtido
em 999 – 626, coincide com o resto da subtração que se de-
sejava realizar. Como na atividade anterior, você pode pro-
por inicialmente que os alunos resolvam subtrações, como:
57 – 23 e 56 – 22, 48 – 21 e 47 – 20, 89 – 34 e 88 – 33, e solicitar
que observem o que aconteceu com os restos ao subtrair uma
unidade do minuendo e uma unidade do subtraendo.
5 7 5 6
– 2 3 – 2 2
3 4 3 4
Solicite que resolvam a atividade 2 e socialize os resultados
e procedimentos.
As atividades 3 e 4 exploram situações que envolvem adições e sub-
trações, utilizando os termos matemáticos utilizados como: parcelas, soma,
minuendo, subtraendo e resto. Para cada uma delas, proponha que leiam o
enunciado, verifiquem quais dados são fornecidos, o que é solicitado e se há
informações apresentadas no enunciado que não serão utilizadas na reso-
lução. A partir da estratégia que estabelecerem do resultado determinado,
solicite que validem esse resultado, ou seja, que analisem se a resposta faz
sentido.
Em “A reta numérica”, na página 24, são apresentadas atividades para
representar um número natural na reta numérica. Na construção da reta
numérica, é importante que os alunos observem que a distância entre dois
números consecutivos é sempre a mesma. Essa distância é estabelecida
pelo construtor da reta numérica: pode ser de 1 centímetro, de 2 centíme-
tros ou outra medida. Pode-se optar por, na construção da reta, não serem
registrados números consecutivos, mas os intervalos entre os números de-
vem ser os mesmos e obedecer a uma mesma distância para o intervalo.
Assim, pode-se marcar de 10 em 10, de 20 em 20, ou outro intervalo que
seja conveniente.
0 1 2 3 4 5
0 10 20 30 40 50
Você pode solicitar aos alunos que leiam o texto e perguntar o que obser-
vam na representação. Proponha que eles resolvam as outras atividades. No
item a da atividade 2, você pode perguntar: Os números estão marcados de
1 em 1, de 10 em 10 ou de outra forma? As distâncias utilizadas na marcação
314
são iguais? Há a marcação de 50 em 50 e eles devem observar
que a distância de 0 a 50 é a mesma que as de 50 a 100, de 100 a
150 e assim por diante.
Antes de iniciar as atividades que estão propostas em “Re-
tas numéricas e cálculos”, na página 25, discuta com eles o que
acontece com os números quando olhamos da esquerda para a
direita. Os números vão aumentar, ou seja, os vemos em ordem
crescente. Por outro lado, se olharmos para os números da direita
para a esquerda, haverá diminuição e os observamos em ordem
decrescente.
Proponha uma conversa sobre o “Sistema monetário”, pági-
na 26. Você pode fazer perguntas sobre as cédulas e as moedas:
valores e reconhecimento. Quais são as cédulas existentes no
nosso sistema monetário? E quais são as moedas? Há alguma
moeda que, de modo geral, não encontramos em circulação? É
provável que citem as moedas com valor de um centavo. A partir de uma
leitura compartilhada do texto apresentado, solicite que respondam às ques-
tões propostas e socialize os resultados.
As atividades propostas nas duas páginas seguintes têm o objetivo de
que os alunos reconheçam as cédulas e seus valores e são exploradas situa-
ções para que relacionem produtos com seus preços. Proponha que leiam e
escrevam valores em reais e explore o significado da vírgula, por exemplo, na
escrita: R$ 2,50. Questione: Qual o significado do 2 nessa escrita? E do 50? A
vírgula separa a parte inteira do valor em reais e da parte não inteira, no caso,
os cinquenta centavos.
Em “Juntando economias”, na página 29, você pode propor aos alunos
que contem e determinem quanto cada um dos amigos tem e o valor total
de cada dupla para, então, responderem às questões propostas. Socialize os
comentários e os resultados.
O desenvolvimento do pensamento geométrico será explorado em
“Utilizando o metrô”, página 31 e outras, na leitura de um mapa ou de um
croqui, na localização ou na movimentação de uma pessoa ou objeto no es-
paço e em situações para fornecer indicações sobre movimen-
tações utilizando terminologia apropriada como virar à direita,
virar à esquerda, ir em frente etc.
Pergunte se sabem o que é um metrô, se alguém já andou
de metrô e explore os cuidados que devemos ter e o respeito
aos demais usuários como, por exemplo, deixar a esquerda li-
vre em escadas, aguardar as pessoas saírem do trem ou vagão
para depois entrar, não tentar entrar ou sair após o sinal sonoro
e dar lugar para as pessoas de mais idade sentarem. O mapa
mostra parte da rede de metrôs na cidade de São Paulo e são
apresentadas três linhas que são a Azul, a Vermelha e a Verde.
Proponha que observam a representação de parte da malha do
metrô paulistano e pergunte se identificam em quais estações
pode haver o translado de uma linha para outra, visto que não
há uma legenda para permitir o reconhecimento dos símbolos.
315
Se estiver utilizando a Linha Azul, há possibilidade de acessar
a Linha Verde ou na estação Paraíso ou na estação Ana Rosa.
Ainda utilizando a Linha Azul, é possível se transferir para a
linha Vermelha na estação Sé.
Você pode iniciar as atividades de “Ir e vir na grande metró-
pole”, na página 32, solicitando que explorem o mapa. Pergunte
sobre os símbolos existentes e qual o significado das setas. Elas
se referem ao sentido permitido para o tráfego de veículos.
Em “Jorge, o taxista”, na página 33, a atividade tem o ob-
jetivo de proporcionar aos alunos a interpretação da localização
de um prédio ou de um objeto em mapa, assim como de fornecer
indicações de como é possível movimentar-se em determinado
espaço. Pergunte: Quais termos podem ser utilizados para dar
indicações? A partir da observação do desenvolvimento e dos
procedimentos e dos termos que foram utilizados pelos alunos,
socialize os resultados.
Nas atividades da página 35, “Cidades planejadas”, os
alunos vão trabalhar com a localização de um objeto ou de uma
pessoa em uma malha quadriculada que apresenta coordena-
das. Na horizontal, as indicações estão feitas com letras mi-
núsculas e, na vertical, com números. Peça que leiam o texto
e observem a ilustração. Faça perguntas do tipo: Como você
pode indicar a posição do ponto H? Os alunos devem verificar
que o ponto H é o cruzamento da linha vertical que parte da
indicação da letra e com a linha que parte do número 6. Assim,
é possível indicar o ponto H a partir das coordenadas (e, 6). Em
seguida, peça que resolvam a atividade e socialize os resulta-
dos e comentários.
Solicite aos alunos que resolvam individualmente as ativida-
des da seção “Desafios” e, na socialização, promova uma discus-
são de procedimentos e incentive-os a estimar os resultados dos
cálculos numéricos antes de realizar as operações.
A seção “Divirta-se” apresenta o jogo “Compro o selo!”.
Solicite que leiam os procedimentos e faça perguntas para ga-
rantir que houve o entendimento das regras. Estipule um tem-
po para que eles joguem e circule pelos grupos, observando se
realizam cálculo mental ou outro procedimento para obter a
adição, salientando, neste caso, que a regra é fazer as adições
mentalmente.
Ao encerrar a Unidade, é importante que você faça um le-
vantamento das expectativas que foram propostas e das apren-
dizagens dos alunos que puderam ser observadas e identifique
o que ainda precisa ser retomado ou ser mais aprofundado, para
o planejamento das situações didáticas a serem encaminhadas
para o seu grupo de alunos.
316
Unidade 2
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numeração Decimal para leitura e escrita, com-
paração, ordenação e arredondamento de números naturais de qualquer ordem de grandeza.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes signi-
ficados das operações envolvendo números naturais.
• Resolver adições com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técnicas
operatórias convencionais e cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e controle de
resultados pelo uso do cálculo mental.
• Resolver subtrações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técni-
cas operatórias convencionais e cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e controle
de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Utilizar unidades usuais de tempo em situações-problema.
• Utilizar unidades usuais de comprimento em situações-problema.
• Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada por meio de ta-
belas simples.
• Construir tabelas para apresentar dados coletados ou obtidos em textos jornalísticos.
• Reconhecer similaridades e diferenças entre cones, cilindros e esferas.
Conteúdos
• Reconhecimento de ordens e classes na escrita numérica de números.
• Leitura e produção de escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem
de grandeza pela compreensão e utilização das regras do Sistema de Numeração Decimal.
317
• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo diferen-
tes significados das operações envolvendo números naturais.
• Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser resolvidas por uma única
operação e de que diferentes operações podem resolver um mesmo problema.
• Resolução de adições e subtrações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do
uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos nelas envolvidos.
• Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o desenvolvimento
dos cálculos mental e escrito.
• Decisão sobre a adequação do uso do cálculo mental – exato ou aproximado – ou da técnica
operatória, em função do problema, dos números e das operações envolvidas.
• Reconhecimento e utilização de unidades usuais de tempo.
• Resolução de situações-problema que envolvem o significado de unidades de medida de com-
primento como metro, centímetro, milímetro e quilômetro.
• Leitura e interpretação de informações e de dados apresentados em tabelas simples.
• Organização de dados recolhidos em pesquisas sob forma de tabelas.
• Reconhecimento de similaridades e de diferenças entre cones, cilindros e esferas.
318
reformulem em função dos comentários realizados e dos cálculos
efetuados. Comente também sobre as duas formas de escrita dos
números: a utilização do ponto para a visualização das diferentes
classes ou de um espaço entre os algarismos de uma classe para
outra.
Em “Leitura de tabelas”, na página 43, há uma tabela sim-
ples em que são apresentados dados sobre a população de cada
região brasileira de acordo com a projeção estatística elaborada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Solicite aos alunos que observem a ilustração que apresenta
o mapa do Brasil com as indicações das diferentes regiões, po-
rém sem os nomes dos estados. Pergunte se identificam em qual
região eles estão e se localizam o estado em que moram. E quais
são os estados vizinhos. Explore com os alunos o título da tabela,
a fonte e peça que façam a leitura dos números. Para isso, você
pode dizer o nome de uma região e solicitar que eles leiam o número relativo
à população e não necessariamente na ordem em que aparecem para veri-
ficar se entendem a estrutura da tabela: em cada linha, na primeira coluna,
está indicada a região e, na segunda, o número de habitantes. Solicite que
respondam às questões e promova a socialização das respostas.
O valor posicional dos algarismos, uma das características do Sistema
de Numeração Decimal, é explorado nas atividades da página 44. Retome
com o grupo a importância de reconhecer em um número o valor de cada um
dos algarismos. Assim, no número 4 321, o algarismo 4 tem valor de 4 unida-
des de milhar, ou seja, 4 000, e o algarismo 3 ocupa a ordem das centenas e
vale 300.
Na atividade 5, são considerados os algarismos de 1 a 9 (não é proposta
a utilização do algarismo zero) e é solicitado que determinem a quantidade
de números que podem ser escritos com dois algarismos havendo a possi-
bilidade de repetição de um algarismo no número. Verifique as estratégias
utilizadas pelos alunos que podem, por exemplo, considerar que de 10 a 99
há 90 números e devem ser desconsideradas as dezenas inteiras que são 10,
20, ... e 90. Portanto há 90 – 9 números na condição estabelecida
pelo enunciado. Outra possibilidade é identificar que a situação
poderia ser resolvida por uma multiplicação em que há nove pos-
sibilidades na escolha do algarismo das dezenas e 9 possibilida-
des para o algarismo das unidades, chegando a 9 × 9, ou seja, 81
possibilidades.
Em “Uma observação importante”, na página 45, é discu-
tida a situação de que, por exemplo, no número 4 217 o alga-
rismo das unidades é 7 e isso não significa que o número tem
apenas sete unidades. Esse número tem quatro mil, duzentas
e dezessete unidades. Da mesma forma, o algarismo das de-
zenas é 1 e esse número não apresenta apenas uma dezena.
Nesse número, há quatrocentas e vinte e uma dezenas. Obser-
ve que 4 217 pode ser decomposto em 4 210 + 7, e 4 210 corres-
pondem a 421 × 10, ou seja, há 421 dezenas. O algarismo das
319
centenas é 2, e há quarenta e duas centenas em 4 217 (4 217 =
= 4 200 + 17 e 4 200 = 42 × 100). Finalmente, o algarismo das
unidades de milhar é 4, e há quatro unidades de milhar nesse
número, que correspondem a 4 000.
“Uma região e seus números”, na página 46, apresenta infor-
mações sobre a região Sudeste e sobre a população dos estados
que a compõem organizados em uma tabela simples. O mapa do
Brasil mostra os quatro estados dessa região. Peça aos alunos que
leiam o texto e observem as informações que constam da tabe-
la. Verifique se há dúvidas e observe se, para responder ao item
b, fazem arredondamentos dos números ou se operam com eles
como apresentados. Na socialização, garanta a discussão de pro-
cedimentos e explore um que poderia ser utilizado com arredon-
damentos como, por exemplo: 21 milhões, 4 milhões e 17 milhões,
que totalizam 42 milhões, valor inferior à população de São Paulo.
Comente que todos os arredondamentos foram feitos para valores maiores
e, portanto, o valor atribuído às populações dos três estados é menor que 42
milhões.
“Turismo na região Sudeste”, na página 47, comenta sobre a importância
do turismo para essa região e traz informações sobre o Cristo Redentor relati-
vamente à massa, popularmente chamada de peso, e às dimensões de alguns
componentes dessa estátua, no Rio de Janeiro. Peça aos alunos que leiam
o texto e discuta as informações, fazendo perguntas como, por exemplo: A
inauguração do Cristo Redentor tem mais de um século? Por quê? Peça que
estimem para responder. Não é necessário que obtenham o valor exato. Qual
a relação entre as unidades de massa tonelada e quilograma? Uma tonelada
é equivalente a um mil quilogramas (1 ton = 1 000 kg). Peça que relacionem a
altura da cabeça da estátua com algum elemento da sala de aula ou da escola
para terem ideia do que representam 3,75 m. Você pode perguntar qual é
aproximadamente a altura da porta da sala de aula. De modo geral, as portas
têm em torno de 2,10 m. Assim, questione: Essa parte da estátua tem medida
de altura próxima da medida da porta? Mede duas vezes a altura da porta?
Solicite que resolvam as atividades e socialize os resultados.
Para o desenvolvimento das atividades propostas em “Me-
didas de comprimento”, na página 48, tenha fitas métricas para
manuseio e exploração dos alunos com o objetivo de identificar
as unidades de medida de comprimento como o metro, o centí-
metro e o milímetro. Proponha uma leitura compartilhada das in-
formações apresentadas e discuta as relações existentes entre 1
metro e 1 centímetro e entre 1 centímetro e 1 milímetro. Comente
também sobre a relação entre 1 quilômetro e 1 metro. Solicite que
resolvam as atividades e socialize os resultados.
Na página 49, “Medidas de massa” explora as unidades de
medida mais utilizadas e as relações existentes entre algumas
delas como entre o quilograma e o grama, o grama e o centigra-
ma e o grama e o miligrama. Solicite que resolvam as atividades
e socialize os resultados. É interessante que haja na sala de aula
320
objetos ou pacotes em que se saiba a massa e outros em que
não se tem o “peso” para que possam ser comparados como, por
exemplo: um pacote de café de 500 gramas e um caderno ou o
livro. Você pode fazer perguntas como: Qual dos dois é mais pe-
sado? Quanto deve pesar o caderno? Se houver uma balança, é
possível fazer a medição da massa após essa comparação e obter
o valor.
Na página 50, “Região Norte” traz informações sobre as po-
pulações dos estados organizados em uma tabela simples. Para
o desenvolvimento das atividades propostas na página seguinte,
“Proteger a floresta”, você pode fazer uma leitura compartilha-
da do texto e perguntar: Alguém sabe me dizer o que significa
quilômetro quadrado? Vocês já estudaram o metro quadrado, e
um metro quadrado corresponde à superfície de um quadrado de
um metro de lado, então, o que precisamos ter para imaginar o
que seria um quilômetro quadrado? Você pode comentar que se tivermos um
quadrado de um quilômetro de lado, a superfície desse quadrado (a região
interna) terá a área de um quilômetro quadrado, que podemos escrever como
1 km². Indague qual o significado do símbolo %. Peça que observem o gráfico,
que é um gráfico de colunas. Comente que em um gráfico de colunas há a re-
presentação de uma série de dados por meio de retângulos que são dispostos
verticalmente, ou seja, em colunas. Esses retângulos têm a mesma medida
das larguras e as alturas são proporcionais aos respectivos dados. Pergunte
que informações estão representadas no eixo horizontal, que são os anos de
1988 a 2012, e quais as informações representadas no eixo vertical, que são a
quantidade de quilômetros quadrados desmatados por ano. A escala no eixo
vertical está construída de 5 000 em 5 000. O que podemos concluir a partir
da observação do gráfico? Por exemplo, que, no período apresentado, 1995 foi
o ano em que houve a maior área de desmatamento. Que, a partir de 2008,
embora continuasse a haver desmatamento, ele foi reduzido a cada ano. Em
2012, o desmatamento foi inferior a 5 000 km².
Representações de números naturais em retas numéricas voltam a ser
exploradas em “As tarefas escolares de Maíra”, na página 52, as-
sim como atividades envolvendo a observação de padrões em
construções de sequências numéricas.
Para resolver as atividades 1 e 2, os alunos precisam identifi-
car a distância utilizada entre duas marcas consecutivas. Na ati-
vidade 1, essa distância é fornecida e é igual a 10. Isso permitirá
determinar os números associados às letras A, B, C e D indica-
das na reta. Na atividade 2, em função das indicações existentes,
é possível observar que a distância é igual a 100. Na atividade
3, nos itens a e b, são fornecidos os três primeiros números de
uma sequência construída a partir de um padrão (ou regra) a ser
identificada para permitir que sejam descobertos os seis núme-
ros seguintes. Verifique se observam se os números apresentados
estão em ordem crescente ou em ordem decrescente e que regu-
laridade ou padrão está sendo mantido. Pode surgir comentário,
321
no item a, no sentido de que os números estão crescendo e termi-
nam em 1, em 6 e, portanto, o seguinte terminará em 1 e será 111
e, assim, será possível identificar os próximos. Há a possibilidade
de que observem que os números estão crescendo a partir de se
adicionar 5 a cada um deles e como duas adições de 5 geram 10,
de dois em dois, o algarismo das unidades se repete.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 53, “Pequenos
municípios”, e observem as informações que constam da tabela.
Verifique se conhecem as siglas dos estados e se sabem a re-
gião à qual pertence cada estado, para que possam responder
às questões que apresentam situações do campo aditivo. Para a
resolução de um problema, um quesito importante, sem dúvida,
é compreender a situação em questão. Assim, para os alunos,
tão importante como resolver um problema é aprender a anali-
sar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo o
que está em jogo. Para auxiliá-los nesse processo, você pode fazer perguntas
como:
– Que informações são conhecidas? Ou seja, quais são os dados?
– O que se deseja saber? Ou qual é a pergunta a ser respondida?
– As informações são suficientes?
– Há informações que não precisarão ser usadas?
– Que estratégia você vai utilizar? Por que você pretende utilizá-la?
– A resposta encontrada é válida, faz sentido?
Circule pela sala de aula para observar como procedem para responder
às questões e socialize os procedimentos e os comentários que considerar
interessantes para a ampliação do repertório dos alunos.
“Da floresta à Região Nordeste”, na página 54, são apresentadas infor-
mações sobre as populações dos estados dessa região e sobre a temperatura.
Faça perguntas sobre a temperatura na cidade em que estão e pergunte como
leem, por exemplo, 20 oC. Comente que grau Celsius ou grau centígrados é
uma unidade para medir temperatura e que a escala construída por Celsius
teve como referências o valor zero, associado ao ponto de congelamento da
água, e o valor cem, associado ao ponto de evaporação.
Leia com os alunos o texto e o enunciado da atividade 1 da
página 55, “Paisagens maravilhosas”. Em seguida, solicite que
elaborem uma tabela com os dados que forem obtidos a partir das
situações apresentadas no texto, que são do campo aditivo com
o significado de comparação. Dê um tempo para que eles pen-
sem na organização da tabela e faça perguntas como: Que dados
devem constar da tabela? Espera-se que respondam que são as
cidades e suas populações. Você pode perguntar, então: Quantas
colunas deve ter a tabela? Quantas linhas são necessárias? Após
a resolução, socialize os resultados. Verifique se os alunos atri-
buíram um título para a tabela. Em caso negativo, pergunte que
título poderia ser dado.
Em “Voando pelo nosso país”, na página 56, o texto apresen-
ta números escritos com algarismos e palavras e situações que
322
exploram unidades de medida de tempo como hora e minuto.
Promova a leitura dos números, solicite que os escrevam usando
somente algarismos e faça perguntas como: Quantas horas há
em um dia? Quantos minutos há em uma hora?
Verifique os procedimentos utilizados para a resolução e so-
cialize os que possam proporcionar ampliação no repertório dos
alunos quanto à resolução de problemas.
As atividades propostas em “Controle do tempo” e “Mais so-
bre o tempo” (nas páginas 57 e58) apresentam unidades de medi-
da de tempo como hora e minuto e semana, mês, bimestre e vá-
rias outras. Solicite que resolvam os problemas da página 57 e so-
cialize procedimentos e respostas. Na página 58, peça que façam
a leitura das unidades de medida de tempo escritas nas cartelas.
Explore oralmente a sequência dos meses do ano e quantos dias
há em cada um dos meses. Pergunte o que significa ano bissexto
e se o ano em curso é bissexto. Você pode fazer questionamentos como: Em
um ano bissexto e em um ano que não é bissexto há diferença na quantida-
de de dias do primeiro semestre? E do segundo semestre? Para determinar
a quantidade de dias do primeiro semestre de um ano não bissexto, você
poderia relacionar na lousa os meses e o número de dias e perguntar: Como
podemos calcular mentalmente a quantidade de dias do primeiro semestre?
Será necessário realizar a adição seguinte: 31 + 28 + + 31 + 30 + 31 + 30.
Observe se, por exemplo, verificam que as três primeiras parcelas re-
sultam em 90 (30 + 1 + 28 + 1 + 30), ao decompor 31 em 30 + 1, e que as três
últimas resultam em 91 (30 + 30 + 1 + 30) e que, no total, teremos 181 dias. É
possível que possam fazer 6 × 30 (considerando cada parcela com 30), e, em
seguida, adicionem 3 (há três parcelas de 31) e subtraiam 2 (uma parcela é
igual a 28). Assim, obterão 180 + 3 – 1, que também resulta em 181.
A atividade da página 59, “O dia solar”, explora unidades para medir o
tempo como a hora, o minuto e o segundo. Peça que leiam o texto e ques-
tione como deve ter sido obtida a informação de que uma hora corresponde
a 3 600 segundos. Eles devem observar que em uma hora há 60 minutos e
que cada minuto tem 60 segundos. Portanto, em uma hora há 60
× 60 segundos, que são 3 600 segundos. Solicite que observem
a ilustração do relógio digital e pergunte sobre o significado de
cada um dos números registrados que são as horas, os minutos
e os segundos.
Na atividade 2, é proposto que os alunos observem o regis-
tro de relógios digitais informando as horas e os minutos e que
identifiquem regularidades na sequência apresentada para que
descubram os valores a serem determinados.
Em “As belezas do Pantanal”, na página 61, são apresenta-
das informações sobre essa região e sobre sua fauna, explorando
unidades de massa como o quilograma e de comprimento como
o metro. Após a leitura do texto, pergunte aos alunos como po-
demos fazer a leitura de 2,10 metros, Essa escrita nos permite
afirmar que há 2 metros e 10 centímetros, pois 2,10 significam
323
dois inteiros e 10 centésimos e o centímetro é a centésima parte
do metro, pois 1 metro corresponde a 100 centímetros e, dessa
forma, 1 centímetro corresponde à centésima parte do metro.
Nas páginas 62 e 63, são apresentadas situações para explo-
rar a grandeza temperatura e a unidade de medida graus Celsius
ou centígrados. Solicite que leiam o texto e resolvam as ativida-
des propostas. Pergunte se algum aluno sabe dizer em que tem-
peratura se considera que uma pessoa está com febre.
“Agora vamos à Região Sul” e “Cachoeiras, cascatas e cata-
ratas”, nas páginas 64 e 65, têm o objetivo de explorar a leitura e
interpretação de dados apresentados em tabelas, a comparação
de números e situações que envolvem medidas de temperatura
e de comprimento.
Nas páginas 66 e 67, são exploradas figuras geométricas es-
paciais como os corpos redondos: cilindro, cone e esfera e figuras
geométricas planas como o círculo para o desenvolvimento do pensamento
geométrico. No círculo são apresentadas situações para a determinação da
medida do raio em que está mostrada a posição do centro. Explore mais uma
vez com o grupo a régua e as unidades de medida de comprimento nela iden-
tificadas como o centímetro e o milímetro.
Solicite aos alunos que resolvam individualmente as atividades da seção
“Desafios” e, na socialização, promova uma discussão de procedimentos e
incentive-os a estimar os resultados dos cálculos numéricos antes de realizar
as operações.
A seção “Divirta-se” apresenta um jogo que explora distâncias expres-
sas em quilômetros e situações do campo aditivo. Estipule o tempo para que
eles joguem e circule pelos grupos. Observe se fazem uso do cálculo mental
ou outro procedimento e como fazem o registro dos resultados.
Encerrada a Unidade, verifique as expectativas que foram propostas e
faça um balanço das aprendizagens, para identificar o que ainda precisa ser
retomado ou mais aprofundado, para o planejamento das situações didáticas
a serem propostas para os alunos.
324
Unidade 3
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes signi-
ficados das operações envolvendo números naturais.
• Resolver multiplicações com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso de
técnicas operatórias convencionais e do cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e
controle de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Resolver divisões com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso de técnicas
operatórias convencionais e do cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e controle de
resultados pelo uso do cálculo mental.
• Utilizar unidades usuais de comprimento e de massa em situações-problema.
• Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada, por meio de ta-
belas simples e de dupla entrada.
• Resolver situações-problema em que os dados são apresentados por meio de gráficos de colunas.
• Reconhecer polígonos e seus elementos: lados, ângulos e vértices.
• Resolver multiplicações com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso de
técnicas operatórias convencionais e do cálculo mental, e utilizar estratégias de verificação e
controle de resultados pelo uso do cálculo mental.
Conteúdos
• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo diferen-
tes significados das operações envolvendo números naturais.
325
• Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser resolvidas por uma única
operação e de que diferentes operações podem resolver um mesmo problema.
• Resolução de multiplicações e de divisões com números naturais, por meio de estratégias pes-
soais e do uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
• Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o desenvolvimento
dos cálculos mental e escrito.
• Desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Resolução de situações-problema, que envolvem medidas de massa como o grama e o quilo-
grama.
• Resolução de situações-problema, que envolvem relações entre diferentes unidades de medida
de comprimento.
• Leitura e interpretação de informações e de dados apresentados em tabelas simples, em tabelas
de dupla entrada e em gráficos de colunas.
• Organização de dados recolhidos em pesquisas sob a forma de tabelas ou gráficos.
• Reconhecimento de polígonos e de seus elementos: lados, vértices e ângulos.
326
cer, retome a importância de que eles observem a escala utilizada e de que a
passagem para cada linha acima significa 10 votos e não apenas um.
Esportes preferidos
150
Acréscimo de 10 votos
140 de uma linha para outra,
130 ou seja, Mergulho obte-
Quantidade de votos
120
110 ve 30 votos a mais que
100 Mountain bike.
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Canoagem Mergulho Mountain bike Rapel
327
te do Grupo A? Quantas vitórias o Brasil obteve nessa fase da
competição? O que representa a sigla SG? O que significa Saldo
de Gols? É a diferença entre o número de gols marcados e o nú-
mero de gols sofridos. Qual foi o saldo de gols do Brasil nessa fase?
Qual foi o saldo de gols da seleção de Camarões? O que significa
o sinal “–” (menos) na frente do 8? A seleção de Camarões marcou
1 gol e sofreu 9, portanto teve um saldo negativo de 8 gols.
Ao responderem ao item b, pode surgir a resposta 12, que
pode ter sido obtida ao adicionar a quantidade de jogos de cada
time (3). Se isso acontecer, aguarde as respostas ao item c e
questione: A resposta do item c nos informa que jogos aconte-
ceram e verificamos que foram 6. Uma das respostas deve estar
incorreta: a do item b ou a do item c. Solicite que reflitam. Eles
devem observar que, caso tenham chegado ao resultado 12, no
item b, poderiam ter dividido esse valor por 2, visto que cada
jogo foi considerado 2 vezes, uma vez que essa coluna da tabela contabiliza
1 jogo do Brasil contra a Croácia, porém também contabiliza 1 jogo da Cro-
ácia contra o Brasil. O mesmo jogo aparece duas vezes. Isso acontece com
todos os jogos.
“A compra de uniformes”, na página 78, apresenta atividades que explo-
ram situações do campo multiplicativo relativas à proporcionalidade, com ex-
ceção da atividade 2, que é do campo aditivo, com o significado de composi-
ção com os dados apresentados em uma tabela simples. Proponha aos alunos
que resolvam as questões e circule pela classe para observar se identificam
que os valores da tabela são para uma unidade do item e quais os procedi-
mentos utilizados, para garantir, na socialização, apresentações de estraté-
gias que possam ampliar o repertório dos alunos na resolução de problemas.
Na atividade 3, por exemplo, discuta com o grupo se, em função dos nú-
meros apresentados, há a necessidade de determinar o preço de uma touca
para depois encontrar o preço de 6, visto que foi fornecido o preço de 3 tou-
cas. Assim, se três toucas custam 33 reais, seis toucas custarão duas vezes
mais, ou seja, 66 reais.
Em “Preços de chuteiras”, na página 79, as atividades ex-
ploram situações do campo multiplicativo com o significado de
comparação e são feitas a partir das palavras duas vezes, dobro,
metade, terça parte. Verifique se os alunos utilizam a multiplica-
ção ou a divisão para obterem os resultados ou se utilizam outros
procedimentos.
Em “Alimentação dos atletas, na página 80, apresentam-se
atividades que exploram unidades de medida de massa, como o
quilograma e o grama e suas conversões. Trabalha-se também
com o sistema monetário. Você pode solicitar aos alunos que
leiam o texto de abertura e resolvam a atividade 1. Proponha que
eles façam os cálculos mentalmente. Observe se os alunos per-
cebem por exemplo, que para saber o preço de 10 kg de arroz
basta multiplicar 14 por dois, visto que R$ 14,00 é o preço de 5kg
e não de 1kg de arroz. Antes de propor que façam a atividade 2,
328
você pode questioná-los, fazendo perguntas como: Quantas por-
ções de 100 gramas são necessárias para formar um quilogra-
ma? E para formar dois quilogramas? Para realizar a atividade
3, eles precisarão de informações apresentadas na atividade 2.
Peça que leiam a atividade 3 e pergunte: De que informações vo-
cês precisam para responder à questão proposta? Quais dessas
informações não podem ser obtidas no enunciado da atividade?
Onde podemos encontrá-las?
As atividades de “As combinações de Mariana”, na página
81, apresentam situações do campo multiplicativo com o signifi-
cado de combinatória. Faça uma leitura compartilhada do texto e
solicite que resolvam as atividades propostas. Em seguida, você
pode fazer perguntas como: E se Mariana ganhasse cinco shorts
e quatro camisetas, de quantas maneiras diferentes ela poderia
vestir-se combinando um short e uma camiseta? Observe se uti-
lizam esquemas ou desenhos para responder à questão proposta
ou se associam a multiplicação como uma possibilidade de resolução, ao efe-
tuar 5 × 4.
A seção “Bom de bola e bom na escola”, na página 82, apresenta os
termos matemáticos: fatores e produto associados a uma multiplicação e os
termos: dividendo, divisor, quociente e resto associados a uma divisão. Faça
perguntas para verificar se os alunos interpretam corretamente as informa-
ções do texto e os termos matemáticos e se observam que há uma equiva-
lência entre a divisão e a multiplicação por meio de exemplos: Se cinco vezes
nove são quarenta e cinco, qual o resultado da divisão de quarenta e cinco
por nove? E o resultado da divisão de quarenta e cinco por cinco? Peça que
resolvam as atividades e verifique como procederam para realizar os cálculos.
Discuta com o grupo os procedimentos que foram utilizados.
Os cálculos de multiplicações e de divisões podem ficar facilitados pelo
conhecimento das propriedades que os envolvem ou por “regularidades” ou
“dicas” observadas em diversos cálculos. Relativamente à multiplicação, te-
mos as propriedades: comutativa e associativa e a propriedade distributiva
da multiplicação em relação à adição. Encaminhe uma leitura
compartilhada do texto da página 83, “Conhecendo proprieda-
des”, e proponha outras situações para que possam observar e
verificar outras maneiras para resolver, que facilitam os cálculos,
como, por exemplo: Ao realizar a operação 2 × 18 × 5, podemos
fazer os cálculos na ordem em que estão apresentados e, assim,
calcular 2 × 18, que é igual a 36, e, em seguida, efetuar 36 × 5.
Por outro lado, pode-se calcular 2 × 5, que é igual a 10, para, en-
tão, calcular 10 × 18, fazendo uso das propriedades comutativa e
associativa. Desta forma, o cálculo fica facilitado em função dos
números envolvidos nas multiplicações. Proponha que realizem
as atividades das páginas 83 e 84 e promova uma discussão so-
bre os procedimentos utilizados.
A configuração retangular, como um dos significados asso-
ciados à multiplicação, é explorada em atividades das páginas
329
85, 86 e 87, assim como a utilização de técnica operatória con-
vencional ou algoritmo para o cálculo de multiplicações. Solicite
aos alunos que resolvam as atividades da página 85, após lerem o
texto introdutório. Na atividade 2, caso os alunos obtenham o re-
sultado por meio de contagem ou pela adição de parcelas iguais,
peça que retornem ao enunciado e verifiquem que deve ser con-
firmada a afirmação feita por Lucas e, para isso, eles devem rea-
lizar a multiplicação e comparar com o resultado obtido por meio
de outro procedimento.
Na página 86, é explorada a propriedade distributiva da mul-
tiplicação em relação à adição, por meio de figuras retangulares
desenhadas em malhas quadriculadas. Após a realização e a so-
cialização da atividade proposta, pergunte como eles aplicaram
os conhecimentos para encontrar o resultado das operações: 18
× 7 e 23 × 6.
Na página 87, a aplicação da decomposição de figuras retangulares faci-
litará a compreensão de técnica operatória convencional para a obtenção do
resultado de uma multiplicação, por ser possível relacionar o procedimento
de cada passo do cálculo com as repartições feitas na figura.
Uma técnica operatória convencional para a resolução de multiplicações
está contemplada nas atividades da página 88, “Agora é com você”. Solicite
aos alunos que realizem as atividades 1, 2 e 3, porém faça a socialização dos
procedimentos e dos resultados após cada item, para que eventuais dúvidas
possam ser sanadas e o conhecimento produzido possa colaborar para a re-
solução dos demais itens.
Na página 90, “As bolas de frescobol”, apresentam-se procedimentos
para encontrar o quociente e o resto de uma divisão. Peça aos alunos que
leiam o enunciado. Você pode fazer registros na lousa das etapas da divisão
que estão sendo descritas por Paulo no texto. Solicite que interpretem o es-
quema apresentado na atividade 1, em que 287 bolas de frescobol devem ser
guardadas em duas caixas, com a mesma quantidade de bolas em cada uma.
Verifique se eles compreendem cada parte da representação. Faça perguntas
como: O que representam os dois números cem nos quadrinhos e
o número oitenta e sete escrito no quadrinho seguinte? E os dois
números quarenta escritos nos quadrinhos? Eles devem identifi-
car que 287 está sendo repartido em dois compartimentos, com a
mesma quantidade em cada um deles, em algumas etapas.
Peça que observem o procedimento indicado na atividade
2 e verifique se fazem relação com a representação da atividade
1. Neste caso, é feita a divisão de 8 247 por 2 e as etapas regis-
tradas no esquema são: inicia-se colocando 4 000 em cada célula
e, dos 8 247, sobram 247. São colocados 100 em cada célula e
sobram 47, e assim por diante, até serem colocados 4 000 + 100 +
+ 20 + 3 em cada, ou seja, 4 123 em cada uma e restou 1.
Na página 91, “Usando o esquema”, as atividades têm o ob-
jetivo de fazer com que os alunos se familiarizem com o esquema
sugerido na atividade anterior. Após a realização da atividade,
330
verifique se os alunos identificam a possibilidade de resolver a di-
visão de 3 000 por 4, de 3 795 por 3 e de 887 por 4. Comente com os
alunos sobre essa possibilidade e pergunte, em cada caso, como
obter o quociente e o resto de cada uma das divisões.
Em “Outro registro”, na página 92, está apresentada a divisão
de 287 por 2 realizada por meio de técnica operatória convencional
conhecida como “método americano”. Peça aos alunos que com-
parem o esquema utilizado na página 90 para realizar essa divisão
e este, para observarem a correspondência entre os passos utili-
zados. A diferença está na forma do registro. Explore com o grupo
a nomenclatura relativa aos termos de uma divisão que são o di-
videndo, o divisor, o quociente e o resto. Solicite que resolvam as
atividades 2 e 3 com o apoio da calculadora para que observem
regularidades em divisões em que no dividendo há um número em
que o algarismo das unidades é zero e o divisor é 10 e em divisões
em que no dividendo há um número em que os algarismos da unidade e da de-
zena são iguais a zero e o divisor é 100. Isso permitirá ampliar o repertório dos
alunos para a resolução de divisões por meio de cálculo mental.
Você pode iniciar as atividades da página 93, “As figuras de Joana”, so-
licitando que observem os desenhos e comentem similaridades e diferenças
entre eles. Ao final, comente sobre as similaridades observadas nas figuras A,
B, E e I, que são fechadas, formadas por segmentos de retas, e simples. Elas
são denominadas polígonos.
Nesta coleção, as atividades de Espaço e forma privilegiam a resolução
de problemas geométricos em que a nomenclatura e as propriedades das
figuras vão sendo apresentadas em função da necessidade e não como foco
principal do trabalho. Com relação à nomenclatura e às definições, convém
destacar que, na literatura matemática, há referências a ambiguidades para
alguns termos geométricos. Consideramos não haver, do ponto de vista didá-
tico, sentido em fazer distinção entre termos como esfera e região esférica,
círculo e circunferência, polígono e região por ele delimitada, para os alunos
dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
331
Assim, ao utilizarmos a palavra polígono nas atividades que
serão apresentadas, poderemos estar nos referindo ao contorno
ou ao contorno com a região por ele delimitada.
Em “Polígonos e seus elementos”, na página 94, as ativida-
des exploram os elementos que constituem um polígono como
vértices, ângulos e lados. O preenchimento do quadro na ativida-
de 2 propicia aos alunos a formulação de uma conjectura de que,
em todo polígono, o número de lados, de vértices e de ângulos é o
mesmo. Essa conjectura, a partir de três exemplos, é válida para
todo polígono.
Na página 95, “Polígonos e seus ângulos internos”, a partir
de uma dobradura em que é construído um ângulo reto, são pro-
postas atividades para que os alunos reconheçam ângulos retos.
Lembre-se que os ângulos podem ser classificados em função de
sua medida em: ângulos agudos (que são os ângulos cuja medida
é menor que a de um ângulo reto), ângulos retos e ângulos obtusos (que são
os ângulos cuja medida é maior que a de um ângulo reto).
A composição e a decomposição de figuras propiciam aos alunos o desen-
volvimento do pensamento geométrico. Na página 96, as atividades exploram
a construção de figuras com o uso do Tangram, um quebra-cabeça de origem
chinesa. Você pode iniciar a atividade explorando com o grupo o formato de
cada uma das sete peças, as relações entre as medidas dos lados por meio
de comparações dos ângulos, e o paralelismo de lados nos dois quadriláteros.
Cite os nomes que podem ser atribuídos aos quadriláteros, por apresentarem
dois pares de lados paralelos: ambos são paralelogramos. No entanto, um deles
ainda tem os quatro lados de mesma medida e os ângulos retos e é, portanto,
um quadrado. Peça que construam as figuras que estão apresentadas nos de-
senhos e respondam às perguntas propostas. Socialize as soluções.
Na página 97, a atividade tem o objetivo de explorar medi-
das de comprimento e as unidades metro, centímetro e milímetro
a partir do desenho de uma quadra de esportes.
Solicite aos alunos que resolvam as atividades da seção “De-
safios” individualmente. Acompanhe os trabalhos para verificar
se compreendem os enunciados e o que está sendo solicitado,
fazendo as intervenções necessárias. Em seguida, peça para que
discutam em duplas se mantêm ou se reformulam as resoluções
encontradas, e, finalmente, promova a socialização das estraté-
gias que contribuam para o aumento do repertório dos alunos.
A seção “Divirta-se” apresenta atividades que proporcionam
uma investigação com base em construções que podem ser fei-
tas com palitos. Providencie palitos para que eles possam cons-
truir as figuras.
Ao encerrar a Unidade, é importante que você faça uma
verificação das expectativas que foram propostas e das aprendizagens para
identificar o que ainda deve ser retomado ou aprofundado, para o planeja-
mento das situações didáticas a serem propostas para o seu grupo..
332
Unidade 4
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numeração Decimal, para leitura e escrita de
números naturais de qualquer ordem de grandeza e de números naturais escritos de forma
abreviada.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes signi-
ficados das operações envolvendo números naturais.
• Resolver adições, subtrações, multiplicações e divisões com números naturais por meio de es-
tratégias pessoais e do uso de técnicas operatórias convencionais e pelo uso do cálculo mental.
Utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental.
• Reconhecer similaridades e diferenças entre prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas.
• Identificar elementos como faces, vértices e arestas de um poliedro.
• Explorar planificações de alguns poliedros como pirâmides e prismas.
• Identificar similaridades e diferenças entre polígonos, considerando o número de lados e de
ângulos.
• Utilizar unidades usuais de massa como o quilograma, o grama, o miligrama e a tonelada em
situações-problema.
• Utilizar unidades usuais de capacidade como o litro e o mililitro e compreender as relações
entre elas.
• Identificar padrões em sequências de figuras.
333
Conteúdos
• Leitura e produção de escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem
de grandeza pela compreensão e utilização das regras do Sistema de Numeração Decimal.
• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo diferen-
tes significados das operações envolvendo números naturais.
• Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser resolvidas por uma única
operação e de que diferentes operações podem resolver um mesmo problema.
• Resolução de adições, subtrações, multiplicações e divisões com números naturais por meio
de estratégias pessoais e do uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos
processos nelas envolvidos.
• Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o desenvolvimento
do cálculo mental e escrito.
• Decisão sobre a adequação do uso do cálculo mental – exato ou aproximado – ou da técnica
operatória, em função do problema, dos números e das operações envolvidas.
• Reconhecimento de similaridades e diferenças entre corpos redondos, como a esfera, o cone e
o cilindro em situações que envolvam descrições orais, exploração de figuras e representações.
• Reconhecimento de similaridades e diferenças entre poliedros (como os prismas e as pirâmi-
des) e identificação de elementos como faces, vértices e arestas.
• Composição e decomposição de figuras tridimensionais, identificando diferentes possibilidades.
• Exploração de planificações de algumas figuras tridimensionais.
• Identificação de figuras poligonais nas superfícies planas das figuras tridimensionais.
• Resolução de situações-problema que envolvam medidas de massa.
• Transformação de unidades de capacidade como litro e mililitro.
• Identificação de padrões em sequências de figuras.
334
Solicite que analisem os quadros e explore as unidades de
medida de massa como o quilograma e o grama e as unidades
de capacidade como o litro e o mililitro e as relações entre essas
unidades. Observe as estratégias que utilizam para responder ao
item d, em que foi fornecido o preço de 5 kg de arroz, R$ 14,50, e
é solicitado o preço de 1 kg. No item e é solicitado o preço de 1 kg
de feijão e há a informação de que 2 kg de feijão custam R$ 7,90.
Nesse item, há a possibilidade de que decomponham o valor 7,90
em 6,00 + 1,00 + 0,90 e realizem a divisão de cada parcela por 2,
determinando 3,00 + 0,50 + 0,45, que resultam em R$ 3,95. Você
pode apresentar a resolução a partir de 7,90 = 8,00 – 0,10. E, a
partir dessa construção, determinar a metade de 8 reais e a meta-
de de 10 centavos, obtendo 4 reais menos 5 centavos, resultando
em R$ 3,95.
Para determinar o preço de 1 kg de arroz, é possível obter
o resultado da divisão de R$ 14,50 por 5, decompondo 14,50 em
10,00 + 4,00 + 0,50. A divisão de cada parcela por 5 resultará em
2,00 + 0,80 + 0,10, ou seja, R$ 2,90.
As atividades da página 105 exploram a escrita de números
com algarismos e palavras. Solicite que os alunos leiam o texto
e explore com o grupo o quadro de ordens e classes. Peça que
observem, no caso de 26,5 milhões, onde foi posicionado o alga-
rismo 6. O algarismo 6 é da ordem das unidades de milhão e, a
partir da localização desse algarismo, são posicionados os outros
algarismos e, assim, temos que 26,5 milhões são escritos como
26 500 000.
As atividades que constam de “Ordem crescente e decres-
cente”, na página 107, têm o objetivo de realizar comparações
de números naturais, escrevê-los em ordem crescente ou de-
crescente e fazer uso dos sinais > (maior) e < (menor). Explore
com o grupo o fato de que para comparar dois números que têm
o mesmo número de ordens, basta comparar os algarismos de
maior ordem. Se forem iguais, a comparação será feita a partir
dos algarismos da segunda maior ordem e assim por diante. Co-
mente sobre ordem crescente e ordem decrescente e pergunte
se conhecem algum símbolo matemático que indique que um
número é maior que outro. Leia com eles o texto, explore os
símbolos > (maior) e < (menor) e peça que resolvam as questões
propostas.
As atividades que fazem parte de “Decomposições”, na
página 108, exploram a composição e a decomposição de nú-
meros, já estudadas em anos anteriores e que serão retomadas
e aprofundadas. Peça a um aluno que leia o texto de abertura
que apresenta a decomposição do número 7 894 nas unida-
des das diversas ordens. Você pode comentar que um núme-
ro pode ser decomposto de diferentes maneiras, mas que esta:
7 894 = 7 000 + 800 + 90 + 4 permite identificar o valor posicional
335
de cada algarismo. Solicite que resolvam as atividades, que serão socializa-
das com o grupo.
A atividade 4 propõe que os alunos escrevam um número que é maior
que 5 000 e menor que 16 000 em que o algarismo 3 vale 3 000 e o algarismo 7
vale 70. Os alunos devem verificar que o número solicitado pode ter 4 algaris-
mos ou 5 algarismos. Como ele deve ser maior que 5 000, não pode ser forma-
do por apenas 4 algarismos, porque, nessas condições, a unidade de milhar
deveria ser 3, o que faria com que o número não satisfizesse a condição de ser
maior que 5 000. Assim, é um número com 5 algarismos:
3 7
Discuta com o grupo que outras informações são fornecidas para que
possam completar o número. Há a condição de que o número seja menor
que 16 000 e, dessa forma, o algarismo da ordem das dezenas de milhar
será 1.
1 3 7
Há várias possibilidades para completar o número visto que
os algarismos da centena e da unidade podem ser quaisquer. As-
sim, podem ser dados como respostas, entre outros, 13 572, 13
874, ...
As situações-problema apresentadas em “A venda do seu
Carlito”, na página 109, são do campo aditivo em seus diferentes
significados: composição, comparação e transformação. Solicite
que, ao resolvê-las, utilizem procedimentos pessoais ou façam
uso de técnicas operatórias convencionais. Na socialização, ga-
ranta a apresentação de diferentes estratégias para ampliação do
repertório do grupo.
Na página 110, também são propostas situações-problema
do campo aditivo com o significado de transformação. Na ativi-
dade 1, item a, são fornecidos: o estado inicial e o estado final e
336
é solicitada a transformação; no item b, há a transformação e o
estado final e é solicitado o estado inicial.
Solicite que resolvam um item, discuta com o grupo as es-
tratégias utilizadas para, então, dar continuidade à resolução do
item seguinte.
As atividades da página 112 são do campo multiplicativo
com os significados de proporcionalidade, de configuração retan-
gular e de combinatória. Há atividades que também exploram o
campo aditivo.
Retome com o grupo a nomenclatura matemática relativa
aos termos de multiplicações e de divisões que estão apresenta-
das no quadro.
As atividades que são propostas em “Na barraca de dona Ta-
tiana”, na página 114, têm os dados organizados em uma tabela
simples. Inicie lendo com os alunos o texto apresentado e explore
as informações da tabela. Você pode fazer perguntas como: Qual
é o título da tabela? Que informação ela apresenta para o tomate?
Que legume teve 19 votos?
Ao final de cada atividade resolvida, promova a socialização,
pedindo a alguns alunos que apresentem suas resoluções e per-
gunte aos demais se validam os resultados e procedimentos ou
se fazem alterações e por quê. No item c, da atividade, 2 solicita-
-se que os dados sejam apresentados em ordem decrescente. No
item d, pede-se a construção de um gráfico de barras com os da-
dos que constam da tabela. Discuta com os alunos, após a cons-
trução da tabela e do gráfico, em qual das representações é mais
fácil obter os dados.
Na página 115 é apresentado um gráfico de barras. Solicite
que observem a representação e comente que em um gráfico de
barras há a representação de uma série de dados por meio de
retângulos que são dispostos horizontalmente, ou seja, em bar-
337
ras. Esses retângulos têm a mesma medida de altura e as bases
são proporcionais aos respectivos dados. Eles devem observar
que a escala horizontal foi construída de 5 em 5. Você pode fazer
perguntas como: O que está representado no eixo horizontal? E
no eixo vertical? Para garantir que houve a compreensão sobre a
leitura do gráfico, pergunte também, por exemplo, quantos votos
a fruta abacate recebeu. Peça que respondam às questões pro-
postas e socialize os resultados.
A atividade 2 propõe que seja feita uma pesquisa na sala de
aula. Discuta com os alunos como podem proceder para fazer a
coleta das informações e como devem organizar os dados para
que possam, em seguida, construir uma tabela, transcrever as
informações e construir um gráfico de barras. Ao final da ativida-
de, discuta com o grupo as vantagens e as desvantagens de cada
representação.
As atividades da página 117 apresentam situações para o
desenvolvimento do pensamento geométrico explorando corpos
redondos como o cilindro, o cone e a esfera e as planificações de
um cilindro e de um cone. A esfera é um sólido que não é possível
planificar. Tenha sólidos geométricos em exposição no ambiente
da sala de aula para que os alunos os manuseiem e observem os
elementos que os compõem, assim como objetos com formatos
desses sólidos para que façam relações, observando similarida-
des e diferenças.
Em “As caixas decoradas”, página 118, o objetivo das ativi-
dades é que os alunos identifiquem figuras espaciais que podem
ser construídas a partir das planificações que estão desenhadas.
É importante que você tenha na sala de aula diferentes moldes,
inclusive os das atividades, para que, após a realização, os alu-
nos possam construir as figuras para validar seus desenhos ou
reformulá-los. Após a confecção dos desenhos, solicite que os
observem e comentem sobre características comuns e sobre di-
ferenças entre eles.
A exploração e a manipulação dos sólidos é proposta em
anos anteriores ao ano em curso, porém esses são procedimen-
tos bastante importantes para que os alunos se apropriem de ca-
racterísticas dessas figuras, observem similaridades e diferenças
e relacionem as figuras espaciais com as figuras planas que as
compõem. As planificações, ao serem montadas, formarão pirâ-
mides e prismas que são classificados como poliedros, figuras es-
paciais formadas somente por polígonos.
As atividades da página 119, “Pirâmides e prismas”, têm o
objetivo de que os alunos identifiquem essas figuras espaciais
e se apropriem da terminologia matemática de seus elementos,
como vértices, arestas e faces. Solicite aos alunos que observem
as ilustrações apresentadas na atividade 1 e preencham a tabela
com o número de vértices, faces e arestas de cada figura. Tenha
338
os sólidos na sala de aula para que possam validar suas respostas
ou reformulá-las.
O preenchimento da tabela propicia aos alunos fazerem con-
jecturas como, por exemplo, de que o número de vértices e de
faces das pirâmides é igual. Isso é verdadeiro para qualquer pi-
râmide. Solicite, por exemplo, após resolverem a atividade 2, que
imaginem uma pirâmide cuja base é um hexágono, ou seja, uma
pirâmide de base hexagonal e pergunte: Quantas faces tem essa
pirâmide? E quantos vértices?
Na página 120, as atividades são propostas para explorar di-
ferentes planificações de cubos. É importante dispor de moldes
na sala de aula como os apresentados para que os alunos possam
validar ou não suas opiniões. Solicite que eles imaginem a mon-
tagem das figuras a partir dos moldes e façam comentários. Eles
devem observar que para ser possível montar uma caixa cúbica,
o molde deve ter seis quadrados. A partir dessa observação, o
molde J será descartado. No entanto, um molde que é formado
por seis quadrados de mesmo tamanho não necessariamente
permite a montagem de uma caixa cúbica, como o C.
Em “Medidas de massa”, na página 122, as atividades ex-
ploram as unidades de massa quilograma, grama e miligrama e
também a tonelada, as relações entre o quilograma e o grama,
entre o grama e o miligrama e entre o quilograma e a tonelada.
Em “Hora de fazer economia”, na página 123, são apresen-
tadas situações para que os alunos analisem o preço e a quan-
tidade do produto em duas embalagens com massas diferen-
tes. Eles devem decidir qual das compras apresenta um preço
menor relativamente à quantidade. Explore com os alunos a
relação entre o quilograma e o grama: 1 quilograma é igual a
1 000 gramas. Você pode fazer perguntas como: De quantas em-
balagens de 250 g eu preciso para ter 1 kg? E se a embalagem for de 200 g,
quantas dessas embalagens são necessárias para completar 1 kg?
339
Na página 124 são exploradas unidades de medida de capa-
cidade e as relações entre elas como o litro e o mililitro.
Um gráfico de barras em que no eixo horizontal há a marca-
ção de vinte em vinte faz parte de “O conselho de Bruno” (página
125). Solicite que leiam o texto, observem o gráfico e respondam
às questões. Pergunte se para responder aos itens a e d eles têm
certeza dos valores e se são valores aproximados e por quê. Eles
devem observar que o fato de a escala ser de vinte em vinte faz
com que não tenhamos certeza de alguns valores e, por isso, te-
remos valores aproximados.
Comente que no dia a dia, muitas vezes, vamos fazer uma
compra e o caixa não tem as moedas ou as cédulas para nos
dar o troco e precisa solicitar uma troca de valores. Ao fazer
um pagamento, há pessoas que já “facilitam o troco”. Pergunte:
Alguém já ouviu essa expressão? O que significa? Alguém pode
dar um exemplo para uma situação que já aconteceu com você?
Solicite que resolvam as atividades apresentadas em “Ajuda no
troco”, página 126, e, sempre que possível, façam os cálculos
mentalmente. Socialize procedimentos que considerar interes-
santes para a ampliação do repertório dos alunos e também os
resultados.
Na página 127, são apresentadas situações que exploram o
sistema monetário. Discuta com o grupo a importância da lei-
tura, da identificação dos dados e se eles são necessários para
responder ao que é solicitado. Peça que resolvam as atividades e
socialize procedimentos e resultados.
Em “Um varal na aula de Arte”, na página 128, as atividades
têm por objetivo o desenvolvimento do pensamento algébrico.
Em contextos figurativos, são propostas atividades para que os
alunos procurem e observem padrões em sequências, que con-
duzirão à elaboração de conjecturas e, muitas vezes, a generali-
zações, que são a base do pensamento algébrico.
340
Solicite aos alunos que leiam o texto e observem a ilustra-
ção. Pergunte se observam padrões utilizados nos procedimentos
para a colocação dos desenhos no varal construído pela professora
Penha. A observação de padrões permitirá que os alunos possam
fazer considerações sobre o que acontecerá na continuidade, ou
seja, elaborem generalizações. Eles devem perceber que há uma
relação entre o número de prendedores utilizados e o número de
trabalhos pendurados. O número de prendedores é uma unidade
a mais que o número de trabalhos pendurados.
Em “Os desenhos de Alexandre”, na página 129, a ativida-
de também tem o objetivo do desenvolvimento do pensamento
algébrico em um contexto que apresenta figuras de triângulos.
Os alunos devem observar as três figuras, identificar o padrão
de construção e analisar se esse padrão foi utilizado no desenho
da quarta figura para, então, desenhar a quinta figura segundo o
mesmo padrão de construção.
“Agora é a vez de Guilherme”, página 130, apresenta uma
sequência de três figuras. Solicite que os alunos a observem e
comentem se identificam um padrão de construção. Eles devem
identificar uma relação entre a ordem da figura e a quantidade de
círculos vermelhos e azuis desenhados. Dessa forma, eles podem
concluir que, por exemplo, na figura 5, há cinco círculos verme-
lhos, dez círculos azuis e um círculo verde, sendo possível deter-
minar o total de círculos sem desenhar a figura. Verifique se eles
respondem à atividade 3 sem precisar desenhar a figura 10.
Para realizarem a atividade 4, verifique se os alunos relacio-
nam a sequência numérica: 4, 7, 10, 13, ..., com a sequência de
figuras e a quantidade de círculos em cada uma: 4, 7, 10, 13, ..., .
Dessa forma, eles podem responder que, na sequência numérica,
o termo de ordem 10 coincide com a quantidade de círculos de-
senhados na figura 10, ou seja, 31.
Proponha aos alunos que resolvam individualmente as ativi-
dades da seção “Desafios” e, na socialização, peça a alguns que
resolvam no quadro. Os demais devem validar ou não os proce-
dimentos e os resultados. Se não validarem, solicite que apresen-
tem uma solução que será analisada pelo grupo.
A seção “Divirta-se” apresenta um Sudoku. Antes de iniciar
a atividade, pergunte se os alunos conhecem esse passatempo.
Em caso positivo, peça a um dos alunos que o conhece que ex-
plique os procedimentos que devem ser adotados. Em seguida,
peça que leiam as instruções e que o resolvam em duplas. Circule
pela classe para observar as interações que ocorrem entre as du-
plas e esclareça as regras a serem usadas, se necessário.
Encerrada a Unidade, faça uma verificação das expectativas
que foram propostas e das aprendizagens para identificar o que
ainda deve ser retomado ou aprofundado, para o planejamento
das situações didáticas a serem propostas para o seu grupo..
341
Unidade 5
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Reconhecer e fazer leitura de números racionais no contexto diário, na representação decimal.
• Comparar números racionais de uso frequente na representação decimal.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema em diferentes significados do campo aditi-
vo, envolvendo números racionais escritos na forma decimal.
• Calcular o resultado de adição e subtração de números racionais na forma decimal por meio de
estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.
• Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada por meio de ta-
belas simples, tabelas de dupla entrada ou em gráficos de barras.
• Construir tabelas para apresentar dados coletados.
• Calcular o perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas ou não.
• Identificar similaridades e diferenças entre quadriláteros a partir do paralelismo de seus lados e
das medidas dos ângulos, classificando-os em trapézios, paralelogramos, retângulos, losangos
e quadrados.
• Identificar padrões em sequências de figuras geométricas.
Conteúdos
• Reconhecimento de que os números naturais são insuficientes para resolver determinados pro-
blemas.
• Reconhecimento e utilização de números racionais no contexto diário, identificando sua repre-
sentação decimal, sua leitura e sua escrita.
342
• Extensão das regras do sistema de numeração decimal e formulação de hipóteses sobre a gran-
deza numérica para compreensão, leitura e representação dos números racionais na forma de-
cimal.
• Comparação de números racionais representados na forma decimal.
• Leitura e interpretação de dados apresentados em tabelas simples, em tabelas de dupla entrada
e em gráficos de barras.
• Cálculo de perímetro de polígonos e de figuras não poligonais.
• Identificação de padrões em sequências de figuras geométricas.
343
Luiz Augusto Ribeiro
METAL PLÁSTICO PAPEL VIDROS
Faça a leitura do texto e peça aos alunos que observem os dados que
estão organizados em uma tabela simples. Pergunte, por exemplo, que quan-
tidade de vidro foi coletada nesse município. Verifique se eles observam que
as informações sobre as quantidades estão expressas em toneladas. Assim,
houve a coleta de 190 toneladas de vidro. Solicite que respondam às questões
e socialize os resultados.
O estudo sobre os números racionais tem início no texto
apresentado em “O que significa 1,3 kg?”, na página 139, que
explora situações em que os números naturais: 0, 1, 2, 3, ..., não
são suficientes para expressar valores como um número maior
que 1, porém menor que 2, como no exemplo da média de lixo
produzida por cada brasileiro em um dia, que é 1,3 kg. Proponha
que a leitura do texto seja feita por um aluno, em voz alta, e que
o grupo acompanhe. Uma sugestão é que você vá anotando na
lousa os números que aparecem com suas respectivas unidades,
para discuti-los coletivamente. Aproveite para comentar o termo
metade que aparece em “metade do bolo”. Faça perguntas como:
O que significam: 1,65 metro, 56,5 kg e 2,5 L? Esses números
são naturais? Por quê? Peça que descrevam situações em que se
usam números com representações com vírgula como R$ 285,75.
Comente que os alunos vêm estudando os números naturais,
mas que nem todas as situações do cotidiano podem ser resolvi-
das ou expressas utilizando apenas esses números. Dê prosse-
guimento à leitura do texto da página 140, “As explicações”, em
que são apresentados números racionais associados a medidas.
Os números racionais estão expressos em suas representações
decimais. Peça que realizem a atividade 1 e socialize as respos-
tas. Você pode elaborar uma lista na lousa com os exemplos for-
necidos pelos alunos e, coletivamente, promover uma discussão
sobre as informações.
Tenha na sala de aula trenas e fitas métricas ou desenhe uma
fita métrica em um cartaz, que pode ser afixado na parede, para
que os alunos possam obter suas alturas para a realização da ati-
vidade 2. Pergunte como poderiam organizar os dados coletados
para a elaboração da tabela. Comente que a proposta é de que os
dados devem ser apresentados em ordem decrescente, ou seja,
do maior para o menor. Elabore, com a participação dos alunos,
uma tabela na lousa e, com base nas informações coletadas, peça
que cada grupo faça o preenchimento.
344
Peça que leiam o texto da página 141 e verifique se obser-
vam que o quadro apresentado é uma ampliação do quadro co-
nhecido de ordens e de classes. Retome as noções de ordens e
de classes vistas anteriormente e comente que foram inseridas,
à direita, colunas relativas à parte decimal, como os décimos, os
centésimos e os milésimos. Solicite que observem como estão
posicionados os algarismos do número 85,5 no quadro. Esclareça
que o número racional escrito na representação decimal é com-
posto por uma parte inteira, que está escrita antes da vírgula, e
uma parte não inteira, escrita após a vírgula.
Comente as ordens da parte decimal. No número 85,5, o al-
garismo 5 após a vírgula ocupa a posição dos décimos, e esse nú-
mero pode ser lido como oitenta e cinco inteiros e cinco décimos.
No número 69,004, a parte não inteira ocupa até a “casa” dos
milésimos e lê-se: sessenta e nove inteiros e quatro milésimos.
Na atividade 1, peça que leiam os números e observe se os
escrevem por extenso corretamente.
Em “Ordenando”, na página 142, as atividades têm o obje-
tivo de comparar números racionais expressos na representação
decimal. A atividade 1 apresenta os “pesos” de quatro meninas
organizados em uma tabela simples. Solicite aos alunos que ana-
lisem as informações e faça perguntas como: Quem é mais pe-
sada, Andréa ou Carla? E entre Andréa e Ester, quem é a mais
pesada? Verifique se eles reconhecem que o número maior tem a
maior parte inteira.
Nas atividades 2 e 3, propõe-se que comparem números ra-
cionais expressos na representação decimal e não há associação
dos números com medidas. Na atividade 2, todos os números
têm zero na parte inteira. Verifique então que hipóteses os alunos
formulam para comparar os números e as socialize, assim como
os comentários. Na atividade 3, os números apresentam o alga-
rismo 2 ou o algarismo 3 na parte inteira. Assim, é provável que
formulem a hipótese de que todos os que têm 3 na parte inteira
são maiores que os que têm 2 na parte inteira. E como comparar
2,7 e 2,777 ou 2,7 e 2,17? Observe se utilizam uma hipótese, que
é válida nos números naturais, no sentido de que, quanto maior
a quantidade de algarismos, maior o número. Se compararem 2,7
e 2,777 com base nessa hipótese, concluirão que 2,777 é maior
que 2,7. Você pode perguntar: Qual número é maior: 2,7 ou 2,666?
Na página 143, as atividades propostas são do campo adi-
tivo com os significados de transformação e de comparação, ex-
plorando os números racionais em sua representação decimal.
Proponha que leiam o enunciado de cada item da atividade 1
e solicite que, primeiramente, façam estimativas dos resultados
para, em seguida, utilizar um procedimento para determinar o re-
sultado exato. A conferência dos resultados obtidos pode ser feita
com o auxílio da calculadora. Questione-os: Os resultados obtidos
345
são próximos ou iguais aos resultados estimados? Caso utilizem
técnica operatória convencional, discuta como eles localizam a
vírgula no processo e pergunte o porquê do procedimento.
Na socialização, peça que alguns alunos resolvam as situa-
ções na lousa e expliquem os procedimentos utilizados. O grupo
deve validar ou não os procedimentos e os resultados obtidos.
“Descobertas de Luísa”, na página 144, apresenta atividades
com o objetivo de que os alunos observem regularidades ao efe-
tuar a divisão de um número por 10, por 100 e por 1 000. As divi-
sões devem ser realizadas com o uso da calculadora. Providencie
calculadoras para o grupo e, após a realização de cada atividade,
socialize os resultados, peça que os observem, pergunte se há
relação entre o dividendo e o quociente, que é o resultado da
divisão, e qual é essa relação em uma divisão em que o divisor
é 10. Eles devem observar que houve o aparecimento da vírgula
entre o algarismo das dezenas e o algarismo das unidades. Utilize o mesmo
procedimento para as atividades 2 e 3.
As atividades que constam de “Denominações especiais”, na página
145, exploram unidades de medida de comprimento, de capacidade e de
massa e relacionam as unidades-padrão como o metro, o litro e o grama com
suas décimas, centésimas e milésimas partes. Promova uma leitura compar-
tilhada das cartelas e do quadro e solicite que resolvam as questões. Discuta
com o grupo o significado de 1 metro e meio. Verifique se não associam 1
metro e meio com 1,30 m (30, de trinta minutos, correspondente a meia hora).
Caso isso ocorra, você pode questionar, por exemplo, o que quer dizer 1 metro
e meio. É provável que afirmem que é 1 metro e metade do metro. Pergunte,
então: Quantos centímetros há em 1 metro? E em meio metro? Então, como
se escreve, usando algarismos, 1 metro e meio: 1,30 m ou 1,50 m?
Em “Medir e registrar” na página 146, explore com o grupo a utilização
da régua como instrumento para medir comprimentos e solicite que locali-
zem, na régua, um comprimento de um centímetro e de um milímetro e a
relação entre eles: 1 cm = 10 mm. Peça que meçam o comprimento de cada
fita e socialize os resultados.
Faça uma leitura compartilhada do diálogo entre Paulo e
a professora Isabel, apresentado em “Cálculos de adição”, que
se encontra na página 147. Pergunte como eles poderiam pro-
ceder para encontrar o resultado de R$ 2,75 + R$ 3,50. Valorize
os procedimentos pessoais, porém solicite a um aluno que tenha
resolvido essa adição por meio de uma técnica operatória con-
vencional o faça na lousa e pergunte aos demais se eles validam
o procedimento e, em caso negativo, como procederiam. Solicite
que resolvam as adições apresentadas na atividade 2 e socialize
os procedimentos e os resultados.
Cálculos envolvendo subtrações e situações-problema são
apresentados na página 149. Reproduza a subtração 54,9 – 25,6
que foi realizada por meio de uma técnica operatória convencio-
nal. Discuta com o grupo como foram posicionados os algaris-
346
mos, o efeito da vírgula nesse procedimento e explore a troca de
5 dezenas para 4 dezenas e 10 unidades. Solicite que resolvam as
atividades e socialize os procedimentos e os resultados.
Situações do campo aditivo exploradas em contexto de me-
didas de massa estão em “De olho na balança”, na página 150.
Proponha aos alunos que, após lerem o enunciado, identifiquem
os dados e verifiquem se é possível responder às questões pro-
postas com as informações fornecidas. Peça que estimem o resul-
tado por meio de cálculo mental e determinem o valor exato por
procedimentos pessoais ou por técnica operatória convencional.
O estudo dos perímetros tem início em “É hora de pedalar”,
na página 151. Você pode propor uma leitura compartilhada do
texto introdutório e solicitar que observem o polígono desenhado
na atividade 1. Faça perguntas como: Quantos lados tem esse
polígono? Que informações vocês podem obter analisando o de-
senho desse polígono? Peça que respondam à questão proposta: Quantos
metros eles percorreram ao completar uma volta de bicicleta no circuito?
Não foi utilizado o termo perímetro. Você pode comentar, após a socializa-
ção do resultado, que eles obtiveram a medida do contorno dessa figura e
que, em Matemática, essa medida é chamada perímetro. Na atividade 2,
há a representação de polígonos em uma malha quadriculada. Certifique-se
de que os alunos compreenderam, após a leitura do enunciado, que um lado
do quadradinho equivale a 10 metros. Peça para verificarem, na figura, a in-
formação do texto de que a ciclovia Marítima tem 240 metros. Pergunte como
eles podem fazer essa verificação. É possível que surjam comentários de que
podem contar os lados dos quadradinhos que compõem a ciclovia e multipli-
car o resultado por 10, uma vez que cada lado do quadradinho mede 10 me-
tros; há a possibilidade de que, ao contar os lados dos quadradinhos, eles o
façam de 10 em 10, considerando a medida de 10 metros. Socialize os comen-
tários. Na atividade 3, peça que façam os desenhos em papel quadriculado de
três projetos de uma ciclovia em formato retangular cujo comprimento seja
de 320 metros. Verifique como estabelecem um valor para a medida do lado
de cada quadradinho. Você pode fazer comentários como: Vocês
vão estabelecer a medida de cada lado do quadradinho, então,
vocês devem descobrir qual pode ser essa medida. Podem surgir
comentários de que cada lado valerá 1 metro, 2 metros, 5 metros
ou outros valores. Comente que podem considerar qualquer uma
dessas medidas. Qual a vantagem de considerar, por exemplo,
cada quadradinho medindo 1 metro? Há desvantagens? Quais?
Ao final, discuta com eles que o fato de as ciclovias serem de for-
mato retangular e terem 320 metros de comprimento não signifi-
ca necessariamente que todos os alunos tenham feito retângulos
com as mesmas medidas. Faça uma exposição dos desenhos. O
problema apresenta diversas possibilidades de solução, inclusive
um formato quadrado de 80 metros de lado. Retome com o grupo
que o quadrado apresenta lados opostos paralelos e quatro ângu-
los retos e, portanto, é um retângulo.
347
As atividades da página 152 exploram o conceito de perí-
metro como a medida do contorno de uma figura e há perímetros
de figuras poligonais, assim como há perímetros de figuras cir-
culares e de outras figuras fechadas. Proponha que realizem as
atividades e, ao fazer a socialização, garanta a apresentação de
procedimentos diferentes, com estratégias pessoais de resolução
e de cálculo, e também com a utilização de técnicas operatórias
convencionais.
Explore com os alunos situações em que eles precisam de-
terminar os perímetros de figuras poligonais e de figuras circu-
lares que podem ser desenhadas no chão da sala de aula ou em
outro espaço que houver na escola. Em seguida, proponha que
realizem as atividades das páginas 153 e 154. Verifique se enten-
dem o que é o diâmetro de um círculo e se observam, na ativida-
de 1 da página 155, “Perímetro de figuras circulares”, que o valor
encontrado para o perímetro é próximo do triplo do comprimento
do diâmetro; é um pouco maior que o triplo. Se não observarem
essa relação, proponha, oralmente, que calculem o triplo de cada
um dos diâmetros e pergunte: Em cada caso, obtivemos um valor
próximo do valor encontrado para o perímetro? Essa observação
permitirá que eles estabeleçam estimativas para o valor dos perí-
metros das figuras apresentadas na atividade 2.
Um gráfico de barras explorando informações sobre as emis-
sões de gás carbônico, expressas em milhões de toneladas por
ano, de sete países e a leitura e a interpretação dos dados que es-
tão explícitos no gráfico, e outros que podem ser obtidos a partir
de dados nele representados, estão em “A poluição ambiental”,
na página 156. Peça aos alunos que leiam o texto de introdução
da atividade e observem o gráfico. Pergunte, por exemplo, qual a
quantidade de gás carbônico emitida por ano pela Austrália. Se
comentarem que é de 300 toneladas, retome a leitura do título
do gráfico e pergunte qual o significado de constar no título que
é a emissão em milhões de toneladas. Assim, a Austrália emite
300 milhões de toneladas de gás carbônico por ano.
Em “Projetos de ciclovias”, na página 157, há atividade que
explora características de trapézios. Com relação à nomenclatu-
ra e às definições, convém destacar que, na literatura matemá-
tica, há referências a ambiguidades para alguns termos e defi-
nições geométricos, como por exemplo, a definição de trapézio.
Nesta coleção, consideramos o trapézio como um quadrilátero
que tem pelo menos um par de lados paralelos. O objetivo das
atividades é de que os alunos identifiquem diferenças e simila-
ridades entre quadriláteros e os classifiquem a partir do parale-
lismo entre lados. Os alunos devem observar os diferentes qua-
driláteros desenhados e identificar os lados que são paralelos.
Nessa figura que foi desenhada por Jonas isso acontece? Então,
essa figura é um paralelogramo. Isso não significa que ela não
348
seja um retângulo, pois ela apresenta uma característica que é a
de ter quatro ângulos retos. Essas considerações são abordadas
em “Retângulos”, na página 158. Na página 159, são apresen-
tados os quadriláteros que têm dois pares de lados paralelos e
que têm todos os lados de mesma medida. Eles são chamados
de losangos.
Assim, comente com o grupo que tanto os losangos quan-
to os retângulos são paralelogramos. Para que um paralelogramo
seja um retângulo, ele deve ter todos os ângulos retos e para que
seja um losango deve ter todos os lados de mesma medida. E
quando o paralelogramo tiver todos os ângulos retos e também os
lados de mesma medida, como ele pode ser classificado? Ele será
chamado de quadrado.
Para o desenvolvimento do pensamento algébrico, as ati-
vidades propostas em “Desenhando hexágonos”, na página
160, têm o objetivo de que os alunos identifiquem padrões na
sequência de figuras para construção da figura seguinte e que
observem regularidades relativas ao perímetro de cada uma de-
las. Assim, poderão observar que a sequência de figuras fornece
uma sequência numérica relativa aos perímetros que é 12, 20,
28, ..., ou seja, cada valor é igual ao anterior acrescido de 8. Des-
sa forma, eles podem determinar o perímetro da próxima figura,
mesmo sem desenhá-la, ao verificar que em cada polígono a ser
construído, serão acrescidos 4 lados e, como cada lado mede 2
cm, haverá um acréscimo de 8 cm no perímetro.
A proposta em “As cartelas”, na página 161, é explorar o cál-
culo mental e observar números em sua representação decimal
que, quando adicionados, geram um número natural. Assim, por
exemplo, 0,1 + 0,9 = 1,0 é um número racional, mas também é o
número natural 1. Você pode fazer perguntas, para que os alunos
se apropriem da regra do jogo: Se eu virar a cartela 0,3, que outra
cartela eu deveria virar para, na soma, obter um número natural?
Tanto poderia ser a cartela 0,7, pois 0,3 + 0,7 = 1 quanto a cartela
1,7, em que 0,3 + 1,7 = 2.
Ao propor a resolução das atividades da seção “Desafios”,
estipule um tempo para cada uma e promova a socialização. Cir-
cule pela classe para observar os procedimentos utilizados e es-
colher estratégias interessantes que permitam a ampliação do re-
pertório dos alunos na resolução de problemas no cálculo mental
e nas técnicas operatórias convencionais.
A seção “Divirta-se” tem como proposta, em um jogo, a ex-
ploração de divisões de números de 1 a 40 por 4 e a determinação
do resto.
Faça uma verificação das expectativas que foram propostas
e das aprendizagens para, encerrada a Unidade, identificar o que
ainda deve ser retomado ou aprofundado, para o planejamento
das situações didáticas a serem propostas para o seu grupo..
349
Unidade 6
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Reconhecer e fazer leitura de números racionais no contexto diário nas representações fracio-
nária e decimal.
• Explorar diferentes significados das frações em situações-problema: parte-todo, quociente e razão.
• Comparar números racionais de uso frequente nas representações fracionária e decimal.
• Identificar frações equivalentes.
• Escrever números racionais de uso frequente nas representações fracionária e decimal.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados da
adição e subtração, envolvendo números racionais escritos na forma decimal.
• Calcular o resultado de adições e subtrações de números racionais na forma decimal por meio
de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.
• Ler e interpretar informações apresentadas em gráficos de linhas.
Conteúdos
• Reconhecimento e utilização de números racionais no contexto diário, identificando suas repre-
sentações (fracionária e decimal), sua leitura e sua escrita.
• Comparação de números racionais representados na forma decimal.
• Leitura e escrita de representações fracionárias de uso frequente.
• Reconhecimento de que os números racionais admitem diferentes (infinitas) representações na
forma fracionária.
• Comparação e ordenação de números racionais representados na forma decimal.
350
• Exploração dos diferentes significados das frações em situações-problema: parte-todo, quo-
ciente e razão.
• Leitura e interpretação de informações apresentadas em gráficos de linhas.
351
dezas contínuas como em 3 de um bolo. São exploradas também situações
8
com grandezas discretas, ao interpretar 7 de uma bandeja com brigadeiros
20
com o significado de parte-todo. Socialize os comentários e os resultados.
Em “Folhas de papel”, na página 175, as situações apresen-
tadas exploram outro significado do número racional que é o de
quociente, em que a fração é interpretada como a divisão de um
número natural por outro. Nessas situações, a interpretação não é
a mesma do significado de parte-todo, porque é diferente dividir
duas folhas de papel em três partes e considerar duas dessas par-
tes em relação à folha inteira e dividir duas folhas de papel para
três pessoas, embora nos dois casos haja a mesma representação,
2 . Outra situação com esse significado, o do quociente, pode ser
3
vista ao dividir igualmente 5 laranjas para 4 pessoas e indicar a
fração que cabe a cada uma das pessoas, que, neste caso, é 5 .
4
Distribua folhas retangulares já utilizadas ou folhas de re-
vistas para que os alunos realizem divisões em partes iguais de
folhas para pessoas como as propostas na atividade 1 e busquem
encontrar mais de uma solução. Solicite que mostrem como realizaram as
divisões e qual é a parte que cabe a cada pessoa em cada divisão. Questione:
Como representar a parte que cabe a cada pessoa em números?
As atividades das páginas 176 e 177 exploram frações associadas a gran-
dezas contínuas em situações com o significado de parte-todo. Verifique como
os alunos procedem, por exemplo, no item b da atividade 1, para concluir que
parte da figura corresponde ao que foi pintado de verde em relação à figu-
ra toda. Comente com os alunos que a representação fracionária é utilizada
quando o todo é dividido em partes iguais. Assim, solicite que observem os
desenhos relativos aos itens b e d. Em ambos os casos, a figura foi dividida em
duas partes, porém, não necessariamente em duas partes iguais. No item b, foi
dividida em duas partes iguais, portanto, a parte pintada de verde em relação
à figura toda pode ser expressa por 1 . Isso não ocorre no item d. Neste caso,
CJT/Zapt
2
é necessário verificar quantas são as partes pintadas de amarelo necessárias
para recobrir toda a folha. E pode ser observado que são 4. Veja ao lado:
Assim, a parte pintada de amarelo em relação à figura toda pode ser
expressa por 1 .
4
As atividades que estão propostas na página 179, em “Tiras coloridas”,
exploram a noção de equivalência entre representações fracionárias. São
Folha dividida
apresentadas várias tiras coloridas, cada uma delas dividida em uma quan-
em 4 partes.
tidade diferente de partes iguais. Observe se os alunos percebem que as
frações 1 e 2 , embora em suas escritas sejam numericamente diferentes,
2 4
representam partes iguais de um mesmo inteiro. Questione se isso também
acontece com as frações 1 e 3 . Informe que duas ou mais frações que, em-
3 9
bora possam ter escritas diferentes, representam partes iguais de um mesmo
inteiro, são chamadas frações equivalentes.
352
A atividade 2 propõe que os alunos observem, com base nas
tiras coloridas, como pode ser feita a comparação de frações que
apresentam o mesmo numerador e que utilizem símbolos mate-
máticos convenientes, como: maior >, menor < ou igual =.
As atividades da página 182, “A ideia de razão”, exploram
outro significado dos números racionais: o de razão. Temos uma
situação com o significado de razão, por exemplo, ao dizer que um
em cada três brasileiros possui um veículo e isso pode ser repre-
sentado por 1 . A escrita fracionária é utilizada como um índice
3
comparativo entre duas quantidades. Peça a um aluno que leia o
texto de abertura da página e solicite que resolvam as atividades.
Socialize os comentários e os resultados.
As atividades da página 183 retomam a noção de equivalên-
cia de representações fracionárias, ou seja, frações que, embora
possam apresentar escritas diferentes, representam a mesma par-
te de um inteiro. Peça aos alunos que observem as partes pintadas de verde
em cada um dos quadrados e que leiam o diálogo entre Pedro e a professora
Clotilde. Explore a noção de equivalência e pergunte se podem apresentar ou-
tras frações que consideram ser equivalentes. Escreva-as na lousa e peça que
expliquem por que consideram que elas são equivalentes. Pode ocorrer que,
para explicar, produzam figuras para justificar suas ideias.
Peça que façam as atividades e observe se usam esquemas gráficos ou
outro tipo de procedimento como, por exemplo, multiplicar o numerador e o
denominador de uma fração pelo mesmo número para obter a outra fração.
Reforce para os alunos que, em frações equivalentes, as representações fra-
cionárias podem ser diferentes, porém representam o mesmo número (que é
um número racional).
A seção “Diferentes representações”, na página 184, explora a corres-
pondência entre diferentes representações para um mesmo número racional.
Por exemplo, a escrita fracionária a , em que a e b são números naturais e b
b
é um número diferente de zero, pode ser identificada como a divisão de a por
b. Proponha que completem a tabela e que observem que toda representação
fracionária de um número racional tem uma correspondência, ou seja, pode
ser escrita na representação decimal. Para realizar as divisões, os alunos de-
vem fazer uso de calculadoras.
Em “Comparações”, página 185, os alunos devem observar, a partir das ati-
vidades propostas, como comparar números racionais na representação decimal
e no caso de representações fracionárias em que o numerador é igual a um. Você
pode propor uma resolução em conjunto da atividade 1 em que, após a leitura,
seja feita uma discussão com todo o grupo. Solicite que realizem a atividade 2 e,
na socialização, volte a comentar procedimentos que podem ser utilizados para
comparar números racionais na forma decimal. Verifique se compreendem que,
em todos os números da tabela expressos na representação decimal, a parte in-
teira é igual a zero e que é necessário comparar a parte decimal de cada número.
Verifique também se observam que uma hipótese válida ao comparar dois nú-
meros naturais não pode ser utilizada em relação aos números racionais que não
353
são naturais: não será maior, necessariamente, o número que tiver a
maior quantidade de algarismos, como pode ser observado com 0,2
e 0,166666666. O número 0,2 é maior que 0,166666666 e tem menos
algarismos que o outro.
As atividades da página 186 exploram os números racionais
na representação decimal. Peça que resolvam as questões, socia-
lize-as e pergunte: Os números representados na forma decimal
poderiam ter sido representados na forma fracionária? Quais de-
les? Como vocês fariam as representações? É importante que os
alunos percebam que há uma correspondência entre as diferen-
tes representações de um mesmo número racional.
A atividade 1 de “Resolvendo problemas”, página 189, apre-
senta situações do campo aditivo e do campo multiplicativo com
números racionais representados na forma decimal. Para cada
uma delas, proponha que leiam o enunciado, verifiquem os dados
fornecidos, atentem para o que é solicitado e concluam se há informações
apresentadas no enunciado que não serão utilizadas na resolução. A partir da
estratégia que estabelecerem, e após determinarem o resultado, solicite que
validem essa resposta, ou seja, que analisem se ela faz sentido.
No caso do item a, em que 4 pincéis custam R$ 48,80 e é solicitado o
preço de cada um, verifique se utilizam procedimentos pessoais. Há a pos-
sibilidade de utilizarem o seguinte procedimento: para dividir o número por
4, posso determinar a metade desse número e, em seguida, novamente a
metade. Assim, a metade de 48,80 é 24,40 e a metade desse número é 12,20.
No item b, para determinar o dobro de R$ 45,50, pode-se pensar em
decompor o número em 45 e 0,50 e determinar o dobro de cada uma das par-
celas e adicionar os resultados: 90 + 1, que é 91.
Em “Antipoluentes”, na página 191, você pode solicitar aos alunos que
leiam o enunciado da atividade 1 e a resolvam. Verifique se, durante o processo
de leitura e de análise dos dados, observam serem insuficientes as informações
do texto e que há dados apresentados na ilustração que são necessários para
responder ao que é solicitado. Você pode promover uma discussão, fazendo
perguntas como: Nas três cidades, embora o número de indústrias que tinham
equipamentos antipoluentes correspondesse a um terço do total das indús-
trias, isso significa que todas tinham o mesmo número de indústrias? Por quê?
Observe se concluem que o resultado depende do número de indústrias de
cada cidade.
Na atividade 2, pergunte como podem fazer para obter três quartos de
120. Pergunte se existe relação entre um quarto e três quartos de um mesmo
inteiro. Se necessário, explore algumas situações por meio de desenhos, por
exemplo, e verifique se identificam que três quartos são o triplo de um quarto.
A atividade 3 explora o conceito de metade. Faça a socialização, explo-
rando diferentes procedimentos.
Em “Um gráfico especial”, na página 194, são apresentadas situações para
serem resolvidas a partir da leitura e da interpretação de um gráfico de linhas.
Comente com os alunos que os gráficos de linhas podem exibir dados contínu-
os ao longo do tempo. Esses gráficos são interessantes para mostrar tendências
354
de dados apresentados em intervalos de tempo iguais. Os gráficos
de linha permitem representar séries de valores em um período
de tempo, possibilitando visualizar com facilidade flutuações dos
dados e analisar tendências. Comente também que, em um gráfico
de linhas, os pontos são unidos por segmentos de reta. Solicite que
respondam às questões e socialize os resultados.
“A doação de livros”, na página 195, também apresenta si-
tuações para serem exploradas a partir da leitura de informações
em um gráfico de linhas, em que o eixo vertical apresenta uma
escala de 100 em 100. Pergunte, por que, nesse gráfico, estão in-
dicadas as quantidades de livros recebidos em cada ano, se há
uma escala. Devem surgir comentários de que, caso não houves-
se as indicações, poderíamos fazer estimativas dos valores, ou
seja, informar valores aproximados, porém não teríamos condi-
ções de informar os valores exatos.
Proponha que as atividades da seção “Desafios” sejam resolvidas indi-
vidualmente, para, em um segundo momento, serem socializadas e possa
haver explicações de procedimentos utilizados.
A seção “Divirta-se” apresenta um jogo que explora divisões. Solicite
aos alunos que leiam as regras e simulem uma rodada para terem clareza dos
procedimentos a serem adotados. Em seguida, eles devem jogar uma partida.
Ao encerrar a Unidade, retome as expectativas que eram previstas e o
registro das dificuldades dos alunos. Verifique que aprendizagens ocorreram,
para identificar o que ainda precisa ser retomado ou mais aprofundado.
Unidade 7
355
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos de
aprendizagem:
• Reconhecer, fazer a leitura e escrever números racionais na representação decimal.
• Comparar números racionais na representação decimal.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo aditivo envolvendo números ra-
cionais escritos na forma decimal.
• Calcular o resultado de adições e subtrações de números racionais na forma decimal por meio
de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas de dupla entradas.
• Calcular perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas ou não.
• Compreender a área como a medida da superfície de uma figura plana.
• Calcular área de retângulos ou quadrados desenhados em malhas quadriculadas ou não.
• Resolver situações-problema, que envolvam o significado de unidades de medidas de superfície
como o metro quadrado (m²) e o centímetro quadrado (cm²).
• Resolver situações-problemas que envolvam temperaturas.
• Explorar ampliações e reduções de figuras pelo uso de malhas quadriculadas.
• Identificar padrões em sequências de figuras.
Conteúdos
• Leitura, escrita e reconhecimento de números racionais na representação decimal.
• Comparação de números racionais na representação decimal.
• Análise, interpretação e resolução de situações-problema do campo aditivo envolvendo núme-
ros racionais escritos na forma decimal.
• Cálculo de adições e subtrações de números racionais na forma decimal por meio de estratégias
pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.
• Leitura e interpretação de informações apresentadas em tabelas de dupla entradas.
• Cálculo de perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas ou não.
• Cálculo da área de retângulos ou quadrados desenhados em malhas quadriculadas ou não.
• Resolução de situações-problema que envolvam o significado de unidades de medidas de su-
perfície como o metro quadrado (m²) e o centímetro quadrado (cm²).
• Resolução de situações-problemas que envolvam temperaturas.
• Ampliações e reduções de figuras pelo uso de malhas quadriculadas.
• Identificação de padrões em sequências de figuras.
• Cálculo de perímetro e de área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas ou não e com-
paração de perímetros e áreas de duas figuras retangulares.
356
maior frequência. Estabeleça uma conversa a partir das respos-
tas dadas por eles para essas questões e para as perguntas que
estão propostas para serem formuladas.
Inicie a seção “A Matemática e a saúde” propondo a leitu-
ra do texto da página 202, comentando as informações e per-
guntando aos alunos como escreveriam os números citados
usando somente algarismos. Verifique se há algum termo des-
conhecido e esclareça-o. Solicite que resolvam as questões e
faça a socialização. Como proposto em atividades anteriores, a
construção de um quadro de classes e de ordens e a exposição
na sala de um mural é um bom recurso didático para que os
alunos se apropriem do valor posicional dos algarismos, bem
como para a leitura de números grandes convencionalmente,
ou seja, de acordo com as regras do Sistema de Numeração
Decimal.
Você pode solicitar aos alunos que leiam o texto da página 203, “Cuida-
dos com os dentes”. Eles devem resolver as situações apresentadas, que são
do campo multiplicativo, explorando os significados de proporcionalidade
(atividades 2 e 3), de configuração retangular (atividade 1) e de combinatória
(atividade 4). Após o tempo estipulado para a realização da atividade 2, na
socialização, pergunte se era necessário saber o preço de um vidro de vita-
mina para poder calcular o preço de seis vidros. Se a resposta for positiva,
retome com o grupo a leitura do enunciado e discuta que havia a informação
sobre o preço de três vidros de vitamina e era solicitado o preço de 6. Eles po-
deriam ter observado a relação de dobro e, portanto, ao dobrar a quantidade
de vidros, dobraria o valor a ser pago. Observe os procedimentos utilizados,
pois há a possibilidade de resolverem por meio de uma adição. Verifique se
houve alunos que utilizaram a multiplicação e, na socialização, peça que eles
exponham como fizeram.
Em “Hora de calcular”, página 204, a proposta é explorar cálculos en-
volvendo multiplicações e adições. Você pode propor uma leitura comparti-
lhada do texto e fazer uma pergunta para verificar se houve a compreensão
do procedimento a ser adotado. Como há a proposta de que a atividade seja
feita em grupos de 4 alunos, peça que se organizem e proponha que cada
um resolva duas multiplicações por técnica operatória convencional e que
um colega verifique e valide ou não os resultados. A partir da determinação
dos oito resultados necessários para a resolução da atividade 2, proponha
que, primeiramente, busquem identificar que cartelas, por exemplo, Felipe
sorteou, por meio de cálculo mental, o qual poderá ser validado também por
meio de cálculo escrito.
Para ampliar o repertório dos alunos relativamente a cálculos mentais, é
proposta uma multiplicação em que um dos fatores é 5. Pergunte como eles
poderiam fazer e socialize os comentários. Uma possibilidade para realizar
esse cálculo mentalmente é fazer a multiplicação do número por 10 e, em
seguida, dividir o resultado por 2, ou seja, determinar a metade desse núme-
ro. Dessa forma, para calcular 826 × 5, posso calcular 826 × 10 e obter 8 260.
Em seguida, determino a metade desse valor, ou seja, 4 130. Pergunte se esse
357
procedimento poderia ser feito para qualquer multiplicação em
que um dos fatores seja 5.
Em “Outros cálculos”, na página 205, são exploradas situa-
ções envolvendo divisões e apresentados cálculos realizados por
meio do “método americano”. Peça aos alunos que analisem os
registros realizados e discuta com o grupo os passos utilizados.
“A tabela de João Paulo”, na página 206, apresenta dados
em uma tabela de dupla entrada sobre altura e peso. Discuta com
o grupo que informações constam nessa representação e faça
perguntas para verificar a compreensão como, por exemplo: Qual
a altura de Janete? Qual o peso de Paula? Qual das jovens mede
1,60 m?
Proponha que realizem a atividade 2 e, para isso, verifique
como fazem a coleta dos dados necessários e como os organizam.
Para que possam calcular a média de peso dos alunos, é proposto
que a tabela apresente os dados separando os resultados relativos aos meni-
nos dos relativos às meninas. Pergunte que informações devem constar da
tabela, para que os alunos percebam que deverão estar presentes informa-
ções sobre os meninos e as meninas (nomes) e as idades e os pesos de cada
um(a). O texto informa como calcular a média, porém é necessário verificar se
compreenderam essa informação. Ao fazer o cálculo da média, podem apa-
recer diversas “casas decimais”. Caso isso ocorra, discuta com o grupo que
podem apresentar a média de peso como um número inteiro. Solicite a eles
que observem, na calculadora, o número até a primeira casa decimal e que
façam o arredondamento necessário. Discuta com eles como podem realizar
esse procedimento.
Idade e Peso de 6 colegas
Idade Altura
358
alunos devem observar quatro moldes que estão desenhados e verificar se é
possível construir pirâmides com eles. Para isso, eles devem visualizar como
seria a montagem de uma pirâmide de base hexagonal, identificar os compo-
nentes na planificação e observar se não haverá uma sobreposição de peças
(as regiões poligonais que seriam as faces dessa pirâmide). Todos os moldes
apresentam seis triângulos para a montagem das faces laterais e um hexá-
gono, a base. No entanto, no molde C, haverá uma sobreposição de dois tri-
ângulos. Portanto, não é possível construir uma pirâmide. Nos outros moldes,
há a possibilidade.
Na página 210, é apresentada uma figura espacial composta por polígo-
nos. Ela faz parte do grupo dos poliedros, como as pirâmides e os prismas.
No entanto, essa figura não é uma pirâmide e nem é um prisma. Solicite que
resolvam as atividades e socialize os resultados.
A seção “A ida ao mercado”, na página 211, explora, em atividades, a
leitura e a escrita de números racionais expressos na forma decimal, em si-
tuações do campo aditivo, que envolvem o sistema monetário. Você pode dar
início às atividades com uma conversa, perguntando se eles vão à feira ou ao
mercado com a mãe ou com outro familiar para fazer compras de verduras e
legumes. Peça que leiam em voz alta os preços dos produtos. Pergunte: Qual
deles é o mais caro? Qual deles é o mais barato? Quais deles custam menos de
cinco reais o quilograma? Considerando a cenoura e o pepino, qual tem o preço
do quilograma mais alto? Peça que resolvam as questões propostas e socialize,
indicando alguns alunos para explicarem os procedimentos utilizados
Inicie a atividade 1 da página 212, “É bom fazer economia”, com uma
conversa e pergunte se, quando vão auxiliar nas compras, verificam os pre-
ços e as quantidades contidas nas embalagens para decidir como fazer para
economizar. Questione se a embalagem maior é mais vantajosa do ponto de
vista do custo e se é sempre conveniente comprar a embalagem maior. No
dia a dia, precisamos verificar o que vamos utilizar para não desperdiçar ali-
mentos. Alguns, depois de abertos, devem ser consumidos em pouco tempo
e isso precisa ser avaliado no momento da compra.
Solicite que observem as embalagens de cada produto e os pre-
ços. Faça perguntas como: Quantas embalagens de 250 g
são necessárias para formar 500 g? Quantas embalagens de
500 g são necessárias para formar 1 kg? Peça que resolvam as
questões e discuta as vantagens e as desvantagens de cada em-
balagem em relação ao preço.
Faça uma leitura compartilhada do texto que inicia as ati-
vidades da página 213, “As compras de dona Rute”, e peça que
leiam os valores constantes da ilustração. Eles devem resolver as
questões e, para socializar, escolha alguns alunos que utilizaram
procedimentos que permitam ampliar o repertório do grupo com
relação à resolução de problemas.
Atividades para a comparação de números racionais em sua
representação decimal, e sua localização em uma reta numérica,
são apresentadas em «Exercitando», na página 214. Retome com
os alunos a leitura de números racionais na forma decimal e per-
359
gunte qual o significado de décimos e de centésimos. Um décimo
é a décima parte de um inteiro, ou seja, o inteiro foi dividido em
dez partes de mesmo tamanho e foi considerada uma dessas par-
tes. Na primeira ilustração, eles devem observar que o segmento
compreendido entre 2 e 3 foi dividido em dez partes de mesmo
comprimento. Assim, cada parte é um décimo e a posição indica-
da é a representação do número 2,3 (dois inteiros e três décimos).
Proponha uma leitura compartilhada do texto “Para calcular
a área”, na página 216, e discuta ao final o significado de um me-
tro quadrado. Proponha que construam um metro quadrado como
a professora Rute sugeriu aos seus alunos. Ao construir um qua-
drado de um metro de lado, a superfície, ou seja, a região interna
tem uma área de um metro quadrado.
Relembre com os alunos que o perímetro é a medida do
contorno de uma figura plana e que esse contorno delimita uma
superfície. Comente que a área é um número associado à medida dessa su-
perfície em função da unidade de medida utilizada. No texto da página 217,
comenta-se que cada quadradinho da malha apresenta área de um metro
quadrado e, portanto, cada lado do quadradinho mede um metro de com-
primento. Assim, uma possibilidade para calcular a área de cada uma das
superfícies consiste em contar os quadradinhos internos ao contorno de cada
figura e para determinar o perímetro, ou seja, a medida do contorno, basta
contar o número de lados de quadradinhos. Solicite que resolvam as ativida-
des e socialize os resultados e os procedimentos utilizados.
As atividades que constam de “Papéis coloridos”, na página 218, tam-
bém exploram situações para o cálculo de área e de perímetros.
Quando se fala em ampliar ou reduzir uma figura, devemos imaginar
que há uma proporção a ser mantida em todas as medidas da figura. Uma
das possibilidades de realizar ampliações ou reduções é utilizar uma malha
quadriculada e respeitar a proporcionalidade entre as medidas das figuras (a
inicial e a ampliada ou a reduzida) ou utilizar malhas em que os quadrados
tenham tamanhos diferentes. Na página 220, há um desenho de um retân-
gulo cujas medidas são 6 e 5. Uma possibilidade de ampliá-lo se-
ria desenhar retângulos com medidas 12 e 10 (dobrar cada uma
das medidas) e com medidas 18 e 15 (triplicar cada medida), por
exemplo. Observe se os alunos percebem que na figura D, que é
uma ampliação da figura A, o que dobrou foi a medida de cada
lado do retângulo e não o número total de quadradinhos.
Em “Hexágonos e triângulos”, na página 223, há atividades
para o desenvolvimento do pensamento algébrico a partir de fi-
guras para a observação de padrões de construção e percepção
de como seriam as figuras seguintes, de qual é a relação entre
quantidades de hexágonos e de triângulos existentes em uma
figura e de qual é a ordem que ela ocupa na sequência. Para essa
relação, é proposto o preenchimento de dados observados em um
quadro para que os alunos identifiquem que a sequência numé-
rica do número de polígonos em cada figura aumenta de três em
360
trê