Você está na página 1de 56

O SISTEMA DE PROPRIEDADE

INTECTUAL

A Propriedade Intelectual é o resultado do


esforço intelectual em que o dono pode
reivindicar direitos exclusivos.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 1


Tipos de Propriedade Intelectual
(categorias)
l Informação
l Reputação.
l Destas categorias podemos destrinçar da seguinte
forma:
l Informação ou tecnologia
l Confidencialidade
l Patentes
l Projectos registados
l Direitos do autor

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 2


Tipos de Propriedade Intelectual
(categorias)
l Reputação ou Imagem.
l Marcas
l Nomes
l Identificadores comerciais

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 3


Propriedade Intelectual
(É soma dos direitos relativos a:)

l Obras literárias;
l Artistas e cientistas;
l Interpretações dos artistas intérpretes;
l Execuções dos artistas executantes;
l Aos fonogramas;
l Emissões de radiodifusão;
l Invenções em todos os domínios da actividade
humana;
l Descobertas cientificas;
l Desenhos e modelos industriais;

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 4


Propriedade Intelectual
(É soma dos direitos relativos a:)
l Marcas industriais;
l Marcas comerciais e de serviço;
l Firmas comerciais;
l Denominações comerciais;
l Protecção contra a concorrência desleal;
l Actividade intelectual nos domínios industrial,
cientifico, literário e artístico.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 5


Filiais principais da PI
l Propriedade industrial
l Copyright

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 6


Propriedade industrial
l Invenções;
l Marcas registadas;
l Projectos industriais;
l Denominações de origem

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 7


Copyright
l Trabalhos literários;
l Trabalhos musicais;
l Trabalhos artísticos;
l Trabalhos fotográficos
l Trabalhos audiovisuais

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 8


Patentes
l Assuntos patenteáveis
l Novidade
l Invenção

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 9


Novidade
l Uma patente é um monopólio concedido pelo governo,
da exploração de uma invenção.
l Os principais requisitos para aplicação de uma patente
condicionam-se a:
l Antes de uma candidatura dar entrada, o assunto não
deve ser conhecido no mundo;
l Antes da primeira candidatura dar entrada não deve
existir alguma revelação sobre o assunto
l NB: Nos EUA constituindo excepção, a revelação deve
ser duma forma editada. Isto é deve ter se registado
algum uso público da tal invenção.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 10
Invenção
l Para se assegurar a patente, não basta que o
conceito seja novo. Pois, apesar de ser definido de
maneiras diferentes, em muitos países a patenteação
requerer que o conceito seja inerente a uma invenção
obvia, em termos industriais. Em outras palavras,
deve existir uma revelação completa da invenção.
Isto envolve revelar a maneira de realização
industrial da invenção.
l O dono de uma patente pode licenciar sua invenção
para outros usarem, sob condições, em troca do
pagamento de Royalties. Pode também se recusar
fazer isto, e processar por danos qualquer um que
use sua invenção indevidamente.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 11
Projectos registados

l A patente cobre o conceito detrás do seu artigo e


pode cobrir aspectos tecnológicos tais como as
operações e os processos de fabricação. Enquanto
que a protecção proporcionada pelos projectos
registados é aplicável particularmente a aparência
externa do artigo.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 12


Projectos registados
l Sob o ponto de vista de propriedade intelectual, o
termo “Projecto” é confuso para a Engenharia, dado
que se pode estender desde o significado legal do
“Projecto”, que é a aparência, até as áreas como a
escolha de material, especificações técnicas ou
cálculos de dimensionamento, em que um jurista
não pode reconhecer como “Projecto”, no sentido
técnico da palavra. Por isso, usualmente o “Projecto”
abrange o conceito de estética.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 13


Projectos registados
l Na prática, a protecção dos projectos registados é
similar àquela proporcionada pela Patente e é
baseada na legislação aplicável em cada país. O
processo de registo de projectos, é também similar
ao do registo de patente e envolve o pagamento de
taxas estatutárias, a investigação do projecto, por
entidades competentes, com vista a determinação
de diferenças em relação aos projectos já existentes
e tomada de decisão para o registo para um
determinado período de vida, durante o qual
podem ser pagas as taxas de renovação, caso seja
necessário. O período de protecção para os
projectos é usualmente mais curto que para a
patente, sendo geralmente de 15 anos.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 14


Projectos registados
l Além disso, para o registo de um determinado
projecto deve-se preparar as diferentes vistas do
artigos projectados, podendo ser apresentadas em
forma de desenhos ou de fotografia. Geralmente a
apresentação de desenhos é legalmente obrigatório.
E importa referir que, o registo do projecto protege
apenas as partes do artigo indicadas como sendo
novas. Isto deve ser cuidadosamente considerado,
porque significa que é necessário se caracterizar
detalhadamente as feições que proporcionam a nova
aparência do artigo assegurando a sua diferenciação
dos outros do mesmo género.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 15


Projectos registados
l O aspecto mais importante na protecção de projectos
é a funcionalidade. Uma nova feição de um artigo
não pode ser protegida separadamente da sua
função. Isto implica que a aparência de um artigo
não é dissociável da sua funcionalidade, ou das
partes complementares, desse mesmo artigo. Este é
o chamado “Problema da chave e da fechadura” na
propriedade intelectual.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 16


Direitos do autor
l Durante muitos anos os Direitos do Autor foram
considerados como sendo um tipo de protecção mais
apropriado para artistas e escritores e de ter muito
pouco a ver com o comércio e com a indústria,
exceptuando-se aqueles ramos directamente
dedicadas à exploração da arte, como as industrias
editorial, musical e cinematográfica. Contudo, os
direitos do autor constituem a única forma de
protecção para muitos aspectos do comércio e da
indústria, principalmente no campo publicitário.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 17


Direitos do autor
l Na prática, os Direitos do Autor protegem a
expressão usada num determinado trabalho, que é
distinta da teoria ou do conceito detrás dela. Sendo
assim, os Direitos do Autor protegem basicamente
os trabalhos de qualquer tipo de cópia, quer seja de
um trabalho artístico, literário ou técnico. Isto
implica que os Direitos do Autor devem proteger
qualquer tipo de trabalho que contém informação e
que se encontra numa forma definitiva e
permanente.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 18


Direitos do autor
l Para a Engenharia, os Direitos do Autor protegem
especialmente projectos técnicos, no que diz respeito
a estética, conteúdo e a organização da informação,
tais como manuais, tabelas técnicas, artigos técnico-
científicos e qualquer outra forma de apresentação
de informação em que existe um distinto esforço
para a sua compilação.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 19


Direitos do autor
l Além disso, um documento, ou qualquer outro
material protegido por Direitos de Autor necessita de
ser publicado ou, de outra maneira, posto ao
domínio público. Pois, se um dado trabalho nunca
foi publicado, torna-se difícil de ser protegido contra
as alegadas cópias fraudulentas.
l Deste modo, para evidenciar os Direitos do autor é
necessário demonstrar o seguinte:
l A posse;
l A existência de cópia, isto implica a existência da
original; e
l A alegada violação.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 20


Direitos do autor
l Por isso, é sempre útil identificar os trabalhos que não
podem ser postos livremente à disposição do público com
um sinal de protecção dos direitos do autor. O sinal
internacionalmente mais aplicado para trabalhos
publicados é apresentado abaixo.
l Sinal de protecção de direitos de autor - © ou ®
l Por exemplo, Para um trabalho cujos direitos do autor
pertencem à empresa Moçambique Editora, o sinal da sua
protecção seria o seguinte: ©Moçambique Editora, 2009

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 21


Direitos do autor
l As outras formas de trabalhos, tais como projectos,
em que é necessário que sejam mantidos
confidenciais são geralmente usadas as seguintes
composições de palavras: “Direitos Reservados”.
l Os Direitos do Autor protegem os trabalhos contra a
reprodução de trabalhos cujos direitos subsistem.
Geralmente, uma vez o produto se encontre no
mercado, não existe nenhuma infracção de direitos
meramente por vende-lo.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 22


Direitos do Autor

l Assim, os actos restritos pelos Direitos do


Autor de um trabalho técnico ou artístico são:
l A simples cópia;
l A emissão de cópias para o público;
l A transmissão;
l A exibição pública; ou
l A adaptação (tradução, resumo).

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 23


O SISTEMA DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL
l 1. A protecção dos direitos relativos à propriedade
industrial, considerado o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e económico do País, se
efectua mediante:
l Concessão de patentes de invenção e de modelo de
utilidade;
l Concessão de registo de desenho industrial;
l Concessão de registo de marca;
l Repressão às falsas indicações geográficas; e
l Repressão à concorrência desleal.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 24


O SISTEMA DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL
l O Copyright é um direito, onde o autor
obtém, por um período limitado de tempo,
certos direitos exclusivos sobre os seus
trabalhos.
l O Copyright protege somente uma expressão
original de um autor. Não é extensível a
ideias, sistemas ou factos incluídos num
trabalho protegido, e também não é
extensível a material existente que o autor
incluiu no trabalho.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 25
CONCESSÃO DE PATENTE

l Uma PATENTE é sempre um determinado direito


sobre um conceito técnico, obtido nos termos da lei,
para um determinado número limitado de anos.
Usualmente é necessário pagar regularmente as
taxas correspondentes para a sua manutenção

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 26


PATENTES

l As PATENTES generalizam-se em três títulos


nomeadamente:
l Assuntos patenteáveis;
l Novidade; e
l Invenção

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 27


ASSUNTOS PATENTEAVEIS
l Um assunto só pode ser patenteável apenas se for
industrialmente aplicável e com base nisto, excluem-
se as seguintes situações:
l Descobertas simples: é aplicável em situações em
que é descoberto o fundamento de um certo método.
Se como resultado da aplicação do tal método nada
muda, então não é invenção, é uma simples
descoberta.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 28


ASSUNTOS PATENTEAVEIS
l Programas computacionais: geralmente os
programas computacionais não são patenteáveis,
por isso a sua protecção é assegurada através de
sistemas de operação que podem incluir programas
ou outros sistemas.
l Produtos químicos: modernamente, já há muitos
países que estão a alterar a sua legislação com
vista a conceder protecção essencialmente aos
produtos farmacêuticos.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 29


O Sigilo Profissional
& sua Natureza
l A Informação Confidencial duma empresa é, pela
definição, aquela que não pode ser revelada para a
maior parte dos trabalhadores dessa empresa e para
a sociedade em geral. Pelo contrário, os detentores
da Informação Confidencial procuram manter os
seus conhecimentos especiais fora das mãos dos
seus competidores, através de meios civis e/ou
comerciais, que incluem o uso de acordos de
confidencialidade ou de não revelação.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 30


O Sigilo Profissional
& sua Natureza
l Geralmente, em troca da oportunidade de promoção,
ou de manutenção do seu emprego, o trabalhador é
forçado a assinar um acordo para não revelar toda
informação classificada como confidencial pelo
empregador. Por vezes, o empregador pode ser
também forçado a assinar um acordo que confere
posses ao seu empregado de toda sua produção
intelectual ao longo do seu emprego. Assim, a
violação do acordo implica a aplicação de
penalização financeira ou outra natureza de sanções,
concebidas para desencorajar ao empregado a
abandonar o emprego, previamente acordado.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 31
O Sigilo Profissional
& sua Natureza
l Deste modo, a protecção da Informação Confidencial
pode, em princípio, se estender indefinidamente e,
neste respeito, oferece uma larga vantagem em
comparação com a protecção de patente que tem
uma vida especialmente definida. Contudo, a grande
desvantagem daquela protecção é que é
relativamente fácil de se perder. Por exemplo, a
Informação Confidencial não pode proteger a firma
contra a Engenharia Reversa (pernicioso), enquanto
que uma patente pode.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 32


O Sigilo Profissional
& sua Natureza
l Além disso, a protecção efectiva da Informação
Confidencial possibilita um monopólio perpétuo
(interminável) do segredo comercial, pois o seu prazo
não expira como o da patente ou da marca registada.
Entretanto, a inexistência de uma protecção
legalmente formal, significa que uma terceira parte
não é impedida de obter toda informação secreta,
independentemente do método usado. Por isso, uma
das maneiras consideradas eficazes na preservação
da Informação Confidencial é o sigilo profissional por
parte dos profissionais.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 33


O Sigilo Profissional
& sua Natureza
l Desde modo, todo profissional, especialmente o
Engenheiro, deve guardar sigilo sobre o que saiba
em razão das suas funções, cabendo-lhe a
responsabilidade de não revelar a informação ou os
conhecimentos partilhados entre ele e o seu
empregador que, pela sua natureza, não podem ser
revelados a terceiros. Neste contexto, o Sigilo
Profissional é, pela natureza, inerente a profissão.
Por isso, impõe-se o seu respeito mesmo após a
rescisão do mandato, salvo graves ameaças ao
direito à vida e à honra, porém sempre restrito ao
interesse da causa.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 34
Controle da informação confidencial
l O controle da Informação Confidencial, é um aspecto
extremamente importante, pois este envolve muitos
outros aspectos incluindo os inerentes à integridade
geral da empresa ou, dependendo dos casos, à
Segurança Nacional. Deste modo, em termos gerais é
sempre recomendável que todos os trabalhadores
sejam especificamente consciencializados sobre as
suas responsabilidades de manter confidencial a
Informação Confidencial da empresa. Na prática, o
problema de controlo da Informação Confidencial de
uma empresa deve ser considerado em quatro áreas:

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 35


Controle da informação confidencial
l Acesso – Para assegurar o controle de Informação
Confidencial deve-se fazer a diferenciação, por
classe de trabalhadores, em termos de acesso à
certos tipos de informação da companhia. No caso
do material distribuído para diferentes classes de
empregados, as distribuições devem ser feitas
cuidadosamente e os receptores devem ser
seleccionados com base no princípio do “need-to-
know”. E, caso seja apropriado, os sectores devem
ser divididos em secções com acesso controlado e,
no que diz respeito à liberdade de movimentação
na empresa, o pessoal deve ser classificado em
diferentes níveis.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 36


Controle da informação confidencial
l Cópia ou multiplicação – Os empregados devem
ser desencorajados a fazer cópias ou multiplicação
de documentos confidenciais. Por isso, a criação de
facilidades de cópias ou multiplicação de
documentos numa empresa deve ser
cuidadosamente analisada, tanto sob o ponto de
vista da sua necessidade, como, e sobretudo, sob o
ponto de vista dos possíveis problemas a ela
associada.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 37


Controle da informação confidencial
l Sendo assim, deve-se fazer um controle
rigoroso dos documentos confidenciais em
circulação, pois nunca se deve crer que todo o
documento depois de ser usado será
destruído, a não ser que existam mecanismos
estabelecidos de recolha e destruição. E o uso
do correio electrónico (e-mail) deve ser
desencorajado para a circulação de todo tipo
de informação confidencial.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 38
Controle da informação
confidencial
l Relação entre o empregador e o empregado – A
relação existente entre o empregado e o
empregador, em matérias de Sigilo Profissional,
geralmente é de acordo com os preceitos de um
eventual acordo que obriga ao empregado a manter
confidencial certa informação sobre o negócio do
seu empregador. Durante o emprego, a
manutenção da confidencialidade de certa
informação, por parte do empregado, geralmente
não constitui nenhum problema. Os problemas
geralmente surgem quando um empregado deixa a
empresa. Pois, neste caso, geralmente não existem
obrigações que podem ser impostas a um ex-
trabalhador.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 39
Controle da informação confidencial
l Impedimento da utilização da informação fora
da empresa – A manutenção da confidencialidade
de informação, por parte do empregado, é
geralmente garantida de acordo com os preceitos
de um acordo que obriga ao empregado a não
revelar a Informação Confidencial da sua empresa.
Entretanto, enquanto se considere relativamente
fácil fazer cumprir esse tipo de acordo enquanto o
empregado continuar na empresa, o mesmo não
pode ser considerado quando ele parte para outros
empregos.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 40


Controle da informação confidencial
l Isto porque, nestas condições, torna-se
extremamente difícil impedir a utilização, por
terceiros, das habilidades, dos conhecimentos e da
informação que ele(a) detém. Refira-se que nestas
circunstâncias quase nada pode ser feito, pois não
se deve impedir a ninguém o direito ao emprego e à
liberdade de escolha de emprego.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 41


Obrigações do Engenheiro no âmbito
do SPI
l Na prática, geralmente as actividades dos
engenheiros estão mais ligados aos aspectos técnicos
e tecnológicos das empresas. Sendo assim, e por
inerência das sua funções, os engenheiros são
geralmente detentores de Informação Confidencial
das firmas onde trabalham. Por isso, em respeito ao
Sigilo Profissional os engenheiros são obrigados a:

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 42


Obrigações do Engenheiro no âmbito
do SPI
l Serem honestos e dignos de confiança – A
honestidade é uma componente essencial da
confiança. Sem confiança nenhuma organização
pode funcionar efectivamente. E um engenheiro
honesto é aquele que não pode revelar a
Informação Confidencial relativa aos sistemas ou
aos projectos dos sistemas, apesar de poder revelar
as suas limitações pertinentes ou os seus
problemas.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 43


Obrigações do Engenheiro no âmbito
do SPI
l Reconhecer o digno mérito à propriedade
intelectual – Os engenheiros são obrigados a
proteger a integridade da propriedade intelectual.
Especificamente, o engenheiro não deve tomar o
mérito pelos trabalhos ou pelas ideias dos outros,
mesmo nos casos em que esses trabalhos não
estão explicitamente protegidos através de
patentes ou de direitos do autor.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 44


Obrigações do Engenheiro no
âmbito do SPI
l Honrar a propriedade intelectual – As violações
dos direitos do autor, das patentes, dos segredos
comerciais ou dos termos das licenças são proibidas
pela lei. Mesmo quando o produto não é formalmente
protegido tais violações são contrárias ao
comportamento ético-deontológico da profissão de
engenheiro. Por isso, qualquer forma de cópia deve
ser feita com a devida autorização

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 45


Obrigações do Engenheiro no âmbito
do SPI
l Honrar a confidencialidade – O princípio de
honestidade estende-se às questões inerentes á
confidencialidade da informação classificada como
confidencial. Assim, sempre que um engenheiro
tiver feito explicitamente a promessa de manter a
confidencialidade duma certa informação ou,
implicitamente, quando outra igualmente
considerada confidencial estiver disponível, deve
honrar a sua promessa. A ética profissional obriga
ao engenheiro a honrar a confidencialidade dos
segredos profissionais para o seu empregador ou
cliente, a não ser que seja absolvido dessa
obrigação pela imposição legal.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 46


Contrato e suas condições
palavras chaves
Em contrato, (tal como definido daqui em diante),
as palavras seguintes e as expressões, deverão
ter o significado aqui atribuído.
1. “Empregador” significa…e inclui
representantes e /ou sucessor;
2. “Contratante” significa pessoa ou dono da
firma cujo documento do concurso foi aceite
pelo Empregador e inclui sucessores do pessoal
representativo do Contratante e autorizado
para assumir.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 47
Contrato e suas condições
palavras chaves
3 “Engenheiro” significa…ou outro Engenheiro
designado de vez em quando pelo Empregador e
notificado por escrito ao Contratante para os
propósitos do contrato no lugar aludido.
4 “Representante do engenheiro” significa
(pessoa) Engenheiro residente ou assistente do
Engenheiro ou trabalhador designado de vez
em quando pelo Empregador ou pelo
Engenheiro e notificado por escrito ao
Contratante pelo Engenheiro para assumir as
funções definidas em cláusula que define as
funções e poderes do Representante do
Engenheiro.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 48
Contrato e suas condições
palavras chaves
5. “Contrato” significa as condições incluídas nos
mapas de quantidades orçamentadas,
desenhos e especificações do documento do
concurso, da aceitação por escrito dai
resultante e o acordo do contrato (se
completados).
6. “Especificações” significa especificações
referidas no documento de concurso e qualquer
modificação incluída ou acréscimos que de vez
em quando são fornecidos ou aprovados por
escrito pelo Engenheiro.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 49
Contrato e suas condições
palavras chaves
7. “Desenhos” significa desenhos referidos nas
especificações e qualquer modificação dos tais
desenhos aprovados por escrito pelo Engenheiro e
quaisquer outros desenhos que poderão de vez em
quando serem fornecidos ou aprovados pelo Engenheiro
por escrito.
8. “Documento Total do Concurso” significa o total
contido em mapas de quantidades orçamentados no dia
da aceitação do documento de concurso pelo
Contratante para o objecto do trabalho.
9. “Preço do Contrato” significa a soma escrutinada e
paga de acordo com as provisões daí em diante
contidas para a prossecução do contrato e manutenção
dos trabalhos de acordo
26/10/18
com o contrato.
Eng. Manuel da Conceicao 50
Contrato e suas condições
palavras chaves
10. “Trabalhos permanentes” significa todos
os trabalhos para serem feitos e mantidos
de acordo com o objecto do trabalho.
11. “Trabalhos temporários” significa todo o
tipo de trabalho temporário requerido no ou
acerca da execução e manutenção
completas dos trabalhos.
12. “Trabalhos” significa trabalhos
permanentes juntamente com os trabalhos
temporários.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 51
Contrato e suas condições
palavras chaves
13. “Secção” significa parte do trabalho
identificado separadamente no apêndice dos
documentos do concurso.
14. “Local de trabalho” significa o local ou outra
área no qual ou através do qual os trabalhos
são feitos e outros locais providenciados pelo
Engenheiro para o propósito do contrato.
15. “Instrumentos de trabalho” significa todo o
tipo de objectos ou coisas sejam de que
natureza, necessários para ou acerca da
execução do trabalho e sua manutenção, mas
não inclui materiais ou outras coisas
destinados para fazer parte dos trabalhos
permanentes.
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 52
Contrato e suas condições
Representante do engenheiro
l Funções e poderes do Engenheiro
Representante;
l Designação do Assistente;
l Delegação do Engenheiro;
l Referências ao Engenheiro ou seu
representante.

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 53


Contrato e suas condições
Documentos de contrato
l Mapas das quantidades;
l Desenhos;
l Especificações;
l Termos de acordo;
l Termos de contrato;
l Instruções do contrato;

26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 54


Contrato e suas condições
Partes fundamentais
l Definições e interpretações;
l Representante do Engenheiro;
l Objecto do contrato;
l Documentos do concurso;
l Obrigações gerais;
l Operários;
l Mão de obra e materiais;
l Tempo do início e demoras;
l Indemnizações e prejuízos devidos a demora da
conclusão;
l Certificação da conclusão;
26/10/18 Eng. Manuel da Conceicao 55
Contrato e suas condições
Partes fundamentais
l Manutenção e defeitos;
l Alterações, aumentos e omissões;
l Propriedade dos materiais e equipamentos;
l Medições;
l Provisões e orçamentos totais e a nomeação de
subempreiteiro;
l Certificados e pagamentos;
l Correcções e poderes;
l Frustração;
l Força maior;
l Disputas;
l Taxas;
l Metrificação
26/10/18
e condições especiais.
Eng. Manuel da Conceicao 56

Você também pode gostar