Autor:
Carlos Xavier
Aula 08
12 de Janeiro de 2020
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Sumário
5. GABARITO .............................................................................................................................................. 69
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PALAVRAS INICIAIS
Oi!
Hoje estudaremos a gestão de compras nas organizações e seus principais subtópicos associados.
Abraço e bons estudos!
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1. ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS
Quando, no nosso dia-a-dia, precisamos de comida
para casa, vamos ao supermercado. Se precisamos
de remédios, vamos à farmácia. A compra de um
eletrodoméstico, por sua vez, implica uma ida a
lojas especializadas.
Note que, para cada tipo de material a ser
comprado, procuramos um tipo de fornecedor
diferente – a mesma coisa acontece na organização.
Apesar dessa similaridade, são as diferenças que
prevalecem entre as compras que nós realizamos e
as compras realizadas pela organização: esta última
requer, normalmente, que se siga um rito formal de compras. Precisa ainda de um fornecimento contínuo
de materiais das mais diversas naturezas, e não tão facilmente encontráveis num supermercado ou numa
farmácia. Mais que isso: as quantidades compradas podem ser enormes, necessitando de um contato
direto com fabricantes e distribuidores para comprar na quantidade certa, qualidade certa e no tempo
certo.
A realização das compras dos materiais que serão necessárias para o funcionamento da organização é
tipicamente função da administração de materiais. O que se percebe, na prática organizacional é que a
atividade de compras é fundamental para o sucesso da organização, especialmente se considerarmos que
as empresas chegam a gastar mais de 50% do seu valor total de vendas com matérias primas, componentes
e suprimentos. Com isso, economizar nas compras pode representar uma grande alavancagem nos lucros
da organização.
Assim como no setor privado, a realização de compras de materiais também é uma atividade crucial para o
setor público. Imagine que, por um erro de compras, um hospital pode deixar de fazer cirurgias por falta de
material. Pode também não ter remédios ou até materiais de limpeza para pequenos ferimentos.
Você pode estar pensando:
- Mas Carlos, fazer compras é algo fácil. É só procurar na internet um fornecedor, ligar e fazer um pedido...
Bem, quando você quer comprar algo simples, do dia a dia, em pequena quantidade, pode até ser assim.
Mas, e para comprar uma máquina de ressonância magnética de última geração, isso funciona? E para
comprar não apenas uma vacina, mas centenas de milhares de vacinas, será que você encontra com
facilidade na internet?
- Não, você não encontra!
O problema vai além: para evitar corrupção e desvio de recursos públicos, a Administração Pública precisa
cumprir um conjunto enorme de requisitos legais da Lei de Licitações, mas isso também implica em um
prazo mais longo e um processo mais complicado de compras. Sem dúvidas, é preciso muito cuidado e
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atenção na administração de compras do setor público, para que o interesse público seja atendido e, ao
mesmo tempo, não haja qualquer desvio.
Devemos entender que a compra é apenas uma pequena parte da supply chain (cadeia de suprimentos que
vai do primeiro fornecedor, até o último cliente). Ela é uma atividade da logística de materiais de entrada
na organização (logística inbound), permitindo a entrada de insumos para o seu funcionamento.
Seja no setor público ou no privado, a atividade de compras tenta equilibrar diferentes variáveis que
influenciam umas nas outras:
1. Rapidez no atendimento da Requisição de Materiais (prazo): a administração de compras busca
atender às demandas de materiais o mais rapidamente possível, sejam demandas normais
(programadas) ou em emergência (não-programadas). Apesar disso, é preciso cuidado para que isso
não signifique a compra de produtos mais caros (pouca economicidade, por conta da pressa) ou a
compra de produtos com qualidade inferior).
2. Economicidade (preço) e condições de pagamento: as compras precisam ser precedidas de uma
busca de preços no mercado, para que não se pague mais do que o necessário para a aquisição de
um determinado bem ou serviço. Apesar disso, a necessidade de comprar um produto mais barato
precisa ser equilibrada com o cuidado para que isso não signifique uma qualidade inferior do
produto, ou mesmo um processo de compra que dure anos. Não adianta comprar a caneta mais
barata do mercado se ela não funciona. Não adianta comprar a máquina de última geração a um
bom preço, se sua entrega demorar 20 anos e a máquina só chegar e for instalada quando for
obsoleta.
3. Qualidade técnica do produto (qualidade): O produto adquirido deve ter a melhor qualidade
técnica possível, atendendo aos requisitos especificados na requisição de materiais. Com base
nesses requisitos, é preciso buscar um fornecimento célere e com o preço mais econômico possível
dentro de uma relação ganha-ganha com os fornecedores.
É preciso buscar o estabelecimento de uma relação “ganha-ganha” (que seja boa tanto
para o fornecedor quanto para a organização), já que a organização precisa de
fornecimento contínuo e, caso o seu ganho signifique uma perda para o fornecedor, pode
ser que ele não esteja lá de novo quando ela precisar...
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Quando eu vou para uma praia mais deserta e encontro um barzinho perdido, mais
simples, por exemplo, não gosto de negociar preço: quero que o barzinho ainda esteja ali
quando eu quiser voltar por lá...
(EBSERH/Analista Administrativo) A realização de uma compra sob o critério de menor preço pode
restringir a negociação com fornecedores quanto ao prazo de entrega e à forma de pagamento.
Comentário:
A gestão de compras realmente precisa equilibrar diferentes variáveis que impactam umas nas outras,
incluindo: prazo de entrega, preço e condições de pagamento, qualidade.
Como a questão menciona alguns exemplos que se incluem entre os principais possíveis, está correta.
GABARITO: Certo.
Vamos seguir com o assunto, fazendo uma análise da estrutura de compras em uma organização.
As compras organizacionais, nos dias de hoje, devem ser consideradas função estratégica para geração de
impacto no negócio; por isso foi cunhado o termo “strategic sourcing” para se referir a esta visão
“estratégica”.
Para otimizar o processo de compras, é comum que as mesmas sejam centralizadas na organização em um
setor de compras. Neste mesmo sentido, também é possível a centralização por meio da criação de uma
“central de compras” para obter ganhos ainda maiores, trabalhando para diferentes organizações ao
mesmo tempo (por exemplo, uma central de compras de materiais hospitalares para todos os hospitais
públicos de um Estado).
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Centralização Descentralização
• Melhor planejamento;
• Ganhos de economias de escala no
volume;
• Redução dos custos de pedido (menos
• Maior agilidade nas compras e rapidez no
pedidos e menos compradores
atendimento das Requisições de
contratados);
Vantagens Materiais;
• Maior especialização dos compradores;
• Acesso direto ao usuário do material;
• Melhor controle de compras, estoques e
• Mais flexibilidade.
custos;
• Evita disparidade de preços entre
diferentes compradores e compra em
duplicidade.
• Produtos podem ser adquiridos por
preços superiores (perdas de economia de
• Mais lento e menos ágil; escala);
• Menos flexível; • Os custos de pedido tendem a ser maiores
Desvantagens • Mais distante do dia-a-dia; (vários funcionários comprando, em vez
• Pode ter dificuldades com demandas de um só);
urgentes. • Pode gerar disparidade de preços entre os
diferentes compradores comprando o
mesmo produto.
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A centralização costuma funcionar melhor quando há estabilidade nas compras, materiais utilizados e
níveis de estoque. A descentralização costuma funcionar melhor quando há necessidade de maior
flexibilidade em um ambiente mais turbulento, e/ou com descentralização territorial.
Outro aspecto interessante de se saber é quais setores/seções costumam ser criados em uma área de
compras. As variações são imensas, mas é comum que haja setores associados aos principais processos de
compras, incluindo:
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• Contratos;
• Expedição;
• Avaliação de fornecedores;
• Cadastro;
• Compras;
• Transporte;
• Comunicação com os requisitantes (feedback);
• Etc.
O comprador é a pessoa que opera todo o processo de compras, tendo responsabilidades que podem
impactar enormemente o sucesso da organização, aumentando drasticamente a sua margem de lucro (ou
diminuindo, caso o trabalho não seja bem feito).
Quando você vai comprar alguma coisa, o que você precisa ter para ser um bom comprador?
Conhecimento sobre o produto que vai comprar? Dominar técnicas de negociação? Agir com ética?
Tudo o que é importante para que você seja um bom comprador de produtos para a sua família também é
fundamental para que a organização tenha um bom comprador.
Alguns pontos do comportamento de um bom comprador incluem:
• Agir com ética, não recebendo vantagens indevidas de fornecedores atuais ou potenciais para
privilegiá-los;
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O comprador pode ter que ocupar diferentes perfis profissionais dentro da organização, destacando-se as
seguintes funções:
• Chefe de compras: chefe do setor, responsável por negociações acima de um determinado valor;
• Comprador de materiais diversos: realiza as atividades de compras para os mais diversos materiais,
com conhecimentos amplos sobre condições de mercado e negociação;
• Comprador técnico: comprador de materiais com especificações técnicas precisas, que exigem um
conhecimento profundo do material, sua fabricação, etc.
• Comprador de matéria prima: em constante ligação com a área de produção, deve identificar
claramente as matérias primas a serem compradas e as necessidades de entrega, para que a
produção siga funcionando;
• Auxiliar de compras: realiza tarefas administrativas burocráticas associadas ao processo de
compras, auxiliando os compradores;
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Como já vimos, a atividade de compras é crucial para o bom funcionamento de uma organização, seja do
setor público ou privado.
Sabendo disso, é fundamental que façamos uma síntese dos principais objetivos dessa área, considerando
o que dizem os mais diversos autores e interpretações necessárias para que você faça uma boa prova.
Desta forma, podemos dizer que os objetivos principais da atividade de compras de uma organização
passam por:
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É comum que se tenha dúvida sobre o que é um cliente interno e um cliente externo, por
isso eu esclareço desde já.
Clientes internos: são pessoas, órgãos ou processos internos à própria organização, que
recebem o produto de um processo anterior para seu uso. Por exemplo: o processo
produtivo é cliente do processo de compras, que providencia matérias-primas para a
produção. O processo de finanças é cliente do processo de compras quando este
providencia a compra de Papel A4 para impressão de relatórios financeiros.
Para a realização dos diferentes objetivos de compras, é necessário que diferentes atividades sejam
desempenhadas, destacando-se:
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A organização pode decidir por firmar contratos de fornecimento de longo prazo, nos
quais o fornecedor se compromete com entregas regulares de determinados produtos e
serviços em certas condições, mas convenciona-se que um pedido de compra
formalizado, contendo as condições de fornecimento e pagamento, além das
especificações do material ou serviço, já é considerado um contrato formal, caso o
fornecedor acate o pedido.
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decorado todos os detalhes (já que diferentes autores podem falar em diferentes ciclos), com base nos
seguintes passos (ARNOLD, 2015, p.193-196):
1. Receber e analisar as requisições de compras: as requisições de compras têm início com a
requisição de material feita pelo setor interessado ao almoxarifado, que pode emitir um aviso para
o setor de compras (requisição de compras). Outra possibilidade comum é uma compra
extemporânea de algum produto ou serviço requerida diretamente pela área interessada. As
informações mínimas que devem constar são: requisitante, especificação do material, quantidade e
unidade de medida, data e local de entrega, outras informações necessárias.
2. Seleção de fornecedores e realizar cotações: é preciso estar sempre procurando novos
fornecedores para a organização, além de realizar cotações para verificar se as condições ofertadas
são as melhores. Com base nisso é que se verifica se o fornecedor em potencial poderá ou não se
tornar um fornecedor real da organização.
3. Determinar o preço correto: cabe ao setor de compras negociar preço e conseguir chegar à melhor
condição de compra, determinando qual o preço aceitável para aquele produto no mercado, dados
os fornecedores em potencial que estão disponíveis e o ponto de equilíbrio da organização.
4. Emissão dos pedidos de compras: trata-se da preparação do pedido e assunção do compromisso
de compra com o fornecedor, para que ele entregue a mercadoria desejada no local certo e na hora
certa. É preciso atentar para a geração de cópias do pedido para controle pelos diferentes setores
da organização, como o financeiro, contábil, almoxarifado de recepção de materiais, etc.
5. Acompanhamento dos prazos para entrega: cabe à atividade de compra acompanhar o
fornecimento para que os produtos realmente sejam entregues quando desejado.
6. Recepção e aceitação de mercadoria: o setor de recepção deve receber o material de acordo com a
especificação emitida pelo setor de compras. Quando o material for recebido, seja em acordo ou
desacordo com as condições propostas, o setor de compras deve ser notificado.
7. Aprovação da fatura para pagamento: cabe ao setor de compras a conferência da fatura em
relação ao que havia sido combinado com o fornecedor. Só após a conferência é que a fatura deve
ser enviada ao setor financeiro, para pagamento.
Vejamos uma outra versão do ciclo de compras, para que você entenda melhor que tipo de diferenças
interpretativas podem aparecer. Para isso, conheçamos o ciclo de compras apresentado por Chiavenato
(2005, p. 102-111):
1. Análise das OCs recebidas: trata-se da análise das ordens de compras recebidas para conhecer as
especificações dos materiais requisitados, suas quantidades e momentos nos quais o fornecimento
será necessário. Segundo Chiavenato 2005, p.104): “nessa primeira etapa, o órgão de compras
planeja as suas atividades de modo a atender às OCs recebidas e providenciar as compras. Para
facilitar as futuras cotações e propostas de fornecedores, o órgão de compras deve manter um
fichário ou banco de dados sobre os possíveis materiais necessários à empresa. Para cada material
deve haver um fichário dos fornecedores, quantidades compradas, preços, condições de
pagamento, prazos de entrega etc. Esse histórico de cada compra permitirá facilitar a pesquisa e
seleção de futuros fornecedores”.
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Para reforçar ainda mais essa ideia de diferentes ciclos e etapas, mas que dizem coisas muito parecidas,
gostaria de apresentar as etapas do processo de compra, segundo Viana (2013, p.177)*:
*Observação importante: para que você saiba o quão bagunçado o negócio é, e o quanto não vale a pena
sair memorizando esses modelos (mas conhecê-los para interpretar questões é fundamental), o próprio
Viana, no mesmo livro, fala em outras etapas de compras, organizadas de outra forma... Como você já
entendeu bem o assunto, não precisamos vê-las aqui.
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Além de tudo isso, é importante que você conheça o significado da expressão “lead time” na atividade de
compras: trata-se do tempo decorrido entre o início do ciclo de compras e o seu final, ou seja, entre a
identificação da demanda de compra / o start do processo e a entrega do material no almoxarifado
recebedor.
A administração de compras deve buscar agilizar seus processos internos e encontrar fornecedores que
possuam um tempo de entrega adequado às necessidades da organização.
Note que apesar do ciclo de compras de Chiavenato (2005) ser diferente do de Arnold (2015), e estes, por
sua vez, serem diferentes das etapas de compras de Viana (2013), de forma geral as atividades de um se
encontram no outro. Para efeitos de prova, o fundamental é que você interprete com base nos modelos
apresentados!
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(TRE-MT/TJAA) Sabendo que administração de compras é uma atividade de fundamental importância para
o suprimento das necessidades de materiais de uma instituição, assinale a opção correta.
a) A existência de um fluxo contínuo de suprimento de materiais é suficiente para garantir que os objetivos
de um departamento de compras sejam alcançados.
b)A centralização do processo de compras garante a negociação de melhores preços, a redução do tempo
necessário para a aquisição de materiais e a facilidade de diálogo entre compradores e fornecedores
c)Prazo, quantidade e qualidade dos materiais são parâmetros inerentes ao suprimento de materiais no
setor industrial, mas que não se aplicam à administração de materiais em instituições públicas.
d)Pesquisas de mercado, análises de custos e investigações de fontes de fornecimento são atividades
típicas do departamento de compras; outras atividades, entretanto, podem ser partilhadas com outros
setores da instituição.
e)A qualificação dos compradores é de grande importância no processo de gestão de materiais, embora
esses profissionais não interfiram no processo decisório de compras.
Comentário:
Vejamos cada item:
A) Errado. Não basta um fluxo contínuo de materiais. É preciso que o setor de compras mantenha os custos
de materiais baixos e a eficiência organizacional elevada.
B) Errado. A centralização gera ganhos de escala, gerando tendência a se conseguir melhores preços, mas
isso não é garantido. Além disso, perde-se flexibilidade e agilidade nas compras.
C) Errado. Prazo, quantidade e qualidade fazem parte da administração de materiais, seja no setor público
ou no privado.
D) Certo. Todas as atividades mencionadas fazem parte da área de compras, sendo algumas típicas do
comprador e outras compartilhadas. As pesquisas de mercado, análise de custos e busca de fornecedores
(típicas de quem está comprando) foram relatadas como “do setor de compras”. Ora, se o “setor de
compras” for descentralizado, haverá vários “setores” espalhados por toda a organização, realizando a
tarefa. Isso permitiria recurso, mas como um raciocínio mais amplo estaria correto, a banca manteve o
gabarito.
E) Errado. É claro que os compradores interferem no processo de compras!
GABARITO: D.
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Uma vez definido o que vai ser comprado, a organização deve buscar o fornecedor certo para a missão,
que será aquele que consegue entregar os produtos na quantidade e qualidade exigida, no tempo certo e
no local apropriado – tudo isso com um custo aceitável para a organização.
A seleção de fornecedores começa com a identificação dos fornecedores disponíveis no mercado, o que
pode ser feito por meio do contato do pessoal de vendas dos fornecedores em potencial ou por meio de
catálogos, revistas especializadas, listas telefônicas ou outras referências técnicas especializadas.
Identificados os fornecedores, a organização começa a realização de um cadastro de fornecedores, com o
objetivo de obter informações sobre o seu funcionamento, capacidade de fornecimento, idoneidade, etc. O
cadastro facilita o trabalho do comprador, uma vez que vira referência futura para realização de cotações e
novos fornecimentos. É comum que se afirme que a organização deve buscar cadastrar ao menos três
fornecedores para cada item de material, evitando limitar-se a apenas um fornecedor – o que poderia
gerar problemas de suprimento caso o fornecedor tenha alguma dificuldade (mas isso não é uma regra –
na hora da prova é preciso interpretar!!!).
No serviço público federal, o cadastro de fornecedores é feito por meio do Sistema SICAF.
Uma vez identificados os fornecedores e realizado o cadastro, a organização parte para a realização de
uma cotação e comparação das ofertas dos fornecedores. Na realização dessa atividade, diferentes fatores
irão gerar preferência por um ou outro fornecedor em potencial. Esses fatores incluem a habilidade
técnica, capacidade de produção, confiabilidade, serviço pós-venda, localização, preço, condições de
pagamento e outros fatores.
A seleção final dos fornecedores, ao fim, é feita com base na comparação exercida. Um método
comumente utilizado para isso é o “método de classificação” (específico para quando se vai escolher entre
diferentes fornecedores para um produto), que consiste em selecionar fatores de avaliação, atribuir pesos
a cada fator e notas para os fornecedores em potencial (em cada fator), gerando uma nota total para cada
um e criando uma classificação.
Os parâmetros para realização dessas comparações são os mais diversos e normalmente incluem fatores
relativos ao preço, qualidade, condições de pagamento, condições de embalagem e transporte, capacidade
de atendimento da demanda, localização geográfica, etc.
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Fonte única: há apenas um fornecedor possível para um determinado item, seja por
questões de mercado, patentes, acesso geográfico ou outros fatores.
Dias (2015, p.327) apresenta ainda uma classificação genérica e acadêmica, que requer
seu entendimento para interpretação na hora da prova, entre fornecedores
monopolistas, habituais e especiais, que transcrevo abaixo:
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Na negociação das compras é fundamental que você saiba o tipo de produto que está sendo comprado, já
que cada um deles possui especificidades que implicam uma negociação de preços com impactos
diferentes.
Caso os produtos sejam do tipo commodity (materiais não diferenciáveis como minérios e grãos de
determinadas especificações) é importante que se saiba que seus preços são fixados com base em oferta e
demanda, podendo flutuar bastante ao longo do tempo. A base para negociação se dá através da fixação
de preços futuros para compra que sejam justos para a organização e que absorvam o risco de o produto
estar barato demais para ser justificável sua venda, para o fornecedor.
Produtos padronizados, por sua vez, são produzidos por vários fornecedores e a concorrência é elevada,
sendo que os preços e condições de venda terminam sendo relativamente padronizadas no mercado, com
base em preços de catálogo. É muito difícil negociar condições diferenciadas para esses produtos, exceto
quando a compra da organização é feita em grande volume.
Itens de pequeno valor, por outro lado, podem representar um grande esforço administrativo para a
empresa, ao mesmo tempo em que representam um baixo custo de compra. Normalmente as organizações
buscam fixar contratos com grandes fornecedores de itens de pequeno valor, simplificando o processo de
realização de pedidos para diminuir o custo administrativo relacionado a novas compras.
Já os itens por encomenda são muito específicos, sendo desenvolvidos, especificamente, para os interesses
da organização. Para eles, a negociação normalmente envolve a realização de cotações com várias fontes,
incluindo a negociação de preços específicos com o fornecedor.
Diferentes autores apontam as mais distintas classificações em termos de modalidades de compras. Para
concursos, o ideal é conhecermos as principais, que são as seguintes:
É importante você ter em mente que a organização deve buscar se utilizar de novas tecnologias da
informação e comunicação para facilitar o gerenciamento do seu processo de compras e cadeia de
suprimentos. É o uso de ferramentas e estratégias para que o processo de compras seja mais ágil, fácil e
barato para a organização.
Com as novas tecnologias aplicadas às compras e relacionamentos entre as organizações, seus
fornecedores e clientes, observa-se um grande aumento da eficiência operacional, pois os custos de
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transação são reduzidos pelo intercâmbio eletrônico, ao mesmo tempo em que os custos de armazenagem
dos fornecedores também são, já que seus armazéns ficam em locais mais distantes dos centros urbanos e,
por atender um número crescente de clientes, apresentam ganhos de economia de escala consideráveis.
É possível, entre outras coisas:
• E-business: diz respeito ao uso da tecnologia digital e internet para o funcionamento dos processos
e dos negócios.
• E-commerce: é o comércio realizado por meio de ferramentas eletrônicas e internet, sendo parte do
e-business.
• E- government: são as práticas de governo eletrônico – uso de ferramentas tecnológicas para que os
governos se relacionem melhor com seus cidadãos.
• B2B: são práticas business-to-business, ou seja, uso de tecnologias que permitem o intercâmbio
eletrônico de dados e informações de organizações para outras organizações, sendo base para
transações comerciais.
• B2C: são práticas business-to-customer, mesmo que o anterior, mas de organizações para seus
clientes/consumidores.
• B2G (ou G2B): são práticas business-to-government, mesmo que o anterior, mas de organizações
para os governos.
• B2E: são práticas business-to-employees, ou seja, das organizações para seus funcionários.
• P2P: são as tecnologias de ponta a ponta, sem intermediário (peer-to-peer).
• C2C: práticas de consumidor para consumidor.
• G2C: práticas dos governos para os consumidores/clientes.
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O lote econômico de compra (LEC), ou quantidade econômica de pedido (QEP) é a quantidade de material
que deve constar no pedido de compra da organização para equilibrar os custos do pedido, os custos de
estoques elevados e os custos de estoques reduzidos.
Seu cálculo é necessário porque custos elevados de armazenagem podem acabar com a vantagem de se
comprar em quantidade. Custos elevados de pedido, por outro lado, podem acabar com a vantagem de
realizar pequenas compras diárias. O problema vai além: estoques baixos demais podem causar perda de
clientes em picos de demanda ou paralisação da produção e desmobilização de recursos, por falta de
insumos. No final das contas, o que se busca é um meio termo no qual a organização esteja economizando
de todos os lados!
Para efeito de concurso, o melhor que temos a fazer é ir direto para a fórmula, que sugiro que você decore.
2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal).
c = custo da unidade comprada.
Note ainda que “ic” representa o custo total da armazenagem de uma unidade do material no período
considerado (algumas questões informam diretamente esse valor, já em unidades monetárias!).
Uma variação do modelo substitui “ic” por “Ca+(jp)”, onde Ca = custo de armazenagem em dinheiro, por
unidade, por período; j = taxa de juros no período, em decimal; p = preço da unidade do material. A
diferença é que essa forma destrincha o custo específico de armazenagem “Ca” do custo do capital “jp”,
que poderia estar investido no banco. Os dois são somados, pois representam dois elementos de custo do
estoque. Outra variação fala em “ip + jp” no denominador, onde i é a taxa de armazenagem, j é a taxa de
juros e p é o preço de uma unidade comprada.
De qualquer forma, as questões são fáceis de resolver – pode ter tranquilidade.
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Antes mesmo de partir para questões, é preciso atentar para os erros comuns no preenchimento dessa
fórmula, para que você possa acertar sempre:
• Todas as unidades de tempo devem estar em medida equivalente. Assim, se “A” for anual, “i”
também deverá ser anual. Se a questão falar em custo monetário total de armazenagem (ic), note
que ele também deve estar na mesma unidade de tempo que a demanda (A). CUIDADO!
• A taxa “i” é um percentual expresso em decimal. Isso significa que 50% será “0,5”, 20% será “0,2”,
1% será “0,01”, etc. CUIDADO!
Achei prudente fazer essa pequena seção para esclarecer melhor o que é o custo do pedido de compra.
Trata-se do conjunto de custos associados à realização da atividade de compra, mas que não dizem
respeito ao custo da unidade comprada. Inclui, por exemplo:
Vamos em frente...
EXEMPLO:
- Uma organização precisa de 50 metros de tecido por ano para fabricar acabamento de
seus produtos. A emissão de um pedido custa 10 reais, mas o metro do tecido comprado
custa apenas 1 real. O custo de estocagem do produto é de 10% ao ano. Qual o lote
econômico de compra?
R.: A primeira verificação que você tem que fazer é se as unidades de tempo de i e A são a
mesma. Nesse caso, sim, todas estão em “ano”.
As eventuais questões de prova que vierem a cobrar isso utilizarão numerações simples
para que você possa fazer as operações matemáticas sem grandes problemas. O foco será
sempre sobre seu conhecimento do assunto e sobre sua capacidade de raciocínio lógico-
matemático, e não sobre sua capacidade de fazer contas complexas sem auxílio de uma
calculadora.
(TRF3/AJAA/2016) Decidir por estocar um item requer avaliar sua importância no que tange a
representatividade econômica para a instituição e a demanda do usuário final. Esta avaliação pode ser
efetuada utilizando-se a técnica do lote econômico de compra. Em uma situação hipotética, certa SKU tem
utilização anual de 8.000 unidades, a um custo unitário de R$ 20,00. Sabendo-se que o custo do pedido é
de R$ 50,00 e o custo de ocupação de estoque compreende a 30%, o lote econômico de compra para esta
SKU corresponde a
a) 250 unidades.
b) 365 unidades.
c) 65 unidades.
d) 120 unidades.
e) 435 unidades.
Comentário:
Questão difícil. Além de lembrar da fórmula, você teria que ter uma boa capacidade matemática.
Vamos relembrar a fórmula do LEC:
2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde,
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GABARITO: B.
2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
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Onde,
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades = 1000/ano
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro = R$10,00
ic = custo do estoque por unidade/período = R$2,00.
Assim.:
LEC = raiz quadrada de (2*1000*10/2) = raiz quadrada de 10000 = 100.
GABARITO: A.
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Administração de compras
Compras faz parte da atividade de gestão de materiais. Seja no setor público ou no privado, a atividade de
compras tenta equilibrar diferentes variáveis que influenciam umas nas outras:
1. Rapidez no atendimento da Requisição de Materiais (prazo);
2. Economicidade (preço) e condições de pagamento;
3. Qualidade técnica do produto (qualidade).
Centralização Descentralização
• Melhor planejamento;
• Ganhos de economias de escala no
volume;
• Redução dos custos de pedido (menos
• Maior agilidade nas compras e rapidez no
pedidos e menos compradores
atendimento das Requisições de
contratados);
Vantagens Materiais;
• Maior especialização dos compradores;
• Acesso direto ao usuário do material;
• Melhor controle de compras, estoques e
• Mais flexibilidade.
custos;
• Evita disparidade de preços entre
diferentes compradores e compra em
duplicidade.
• Produtos podem ser adquiridos por
• Mais lento e menos ágil;
preços superiores (perdas de economia de
• Menos flexível;
escala);
Desvantagens • Mais distante do dia-a-dia;
• Os custos de pedido tendem a ser maiores
• Pode ter dificuldades com demandas
(vários funcionários comprando, em vez
urgentes.
de um só);
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Perfil do comprador
Alguns pontos do comportamento de um bom comprador incluem:
• Agir com ética, não recebendo vantagens indevidas de fornecedores atuais ou potenciais para
privilegiá-los;
• Capacidade de negociação para que os melhores interesses da organização sejam atingidos;
• Domínio das informações técnicas dos produtos a serem comprados, assim como das condições de
fabricação e de mercado para aquele material;
• Boa interlocução com outros setores da organização, para entender melhor as necessidades dos
clientes internos;
• Ter iniciativa para resolver eventuais problemas nos processos de compra;
• Ter alinhamento com a cultura organizacional;
• Capacidade de manter sigilo sobre as transações e relacionamentos de fornecimento existentes
entre a organização e seus fornecedores;
• Etc.
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Para a realização dos diferentes objetivos de compras, é necessário que diferentes atividades sejam
desempenhadas, destacando-se:
Vejamos outra versão do ciclo de compras, para que você entenda melhor que tipo de diferenças
interpretativas podem aparecer. Para isso, conheçamos o ciclo de compras apresentado por Chiavenato
(2005, p. 102-111):
1. Análise das OCs recebidas;
2. Pesquisa e seleção de fornecedores;
3. Negociação com o fornecedor selecionado;
4. Acompanhamento do pedido (follow-up);
5. Controle e recebimento do material comprado.
Para reforçar ainda mais essa ideia de diferentes ciclos e etapas, mas que dizem coisas muito parecidas,
gostaria de apresentar as etapas do processo de compra, segundo Viana (2013, p.177)*:
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• Fonte única: há apenas um fornecedor possível para um determinado item, seja por questões de
mercado, patentes, acesso geográfico ou outros fatores.
• Fonte simples: há vários fornecedores disponíveis para um item, mas a organização escolhe
estrategicamente que o item seja fornecido por apenas um fornecedor, criando uma parceria de
longo prazo compatível com as práticas de gestão da qualidade total (TQM).
• Fonte múltipla: há vários fornecedores disponíveis no mercado para um dado item, e a organização
opta por se utilizar de vários deles para realizar suas compras, buscando gerar competição para ter
preços mais baixos, melhores serviços e continuidade no fornecimento.
• Fornecimento monopolista;
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• Fornecedores habituais;
• Fornecedores especiais.
Modalidades de compras
Diferentes autores apontam as mais distintas classificações em termos de modalidades de compras. Para
concursos, o ideal é conhecermos as principais, que são as seguintes:
o Compras informais.
• De acordo com a recorrência
o Compras inéditas (novas);
o Recompras rotineiras (diretas);
o Recompras modificadas.
O que cai, na prática, é a compreensão de diferentes termos, por isso organizei uma relação de termos que
você tem que conhecer, uma espécie de “minidicionário” para a prova:
• E-business: diz respeito ao uso da tecnologia digital e internet para o funcionamento dos processos
e dos negócios.
• E-commerce: é o comércio realizado por meio de ferramentas eletrônicas e internet, sendo parte do
e-business.
• E- government: são as práticas de governo eletrônico – uso de ferramentas tecnológicas para que os
governos se relacionem melhor com seus cidadãos.
• B2B: são práticas business-to-business, ou seja, uso de tecnologias que permitem o intercâmbio
eletrônico de dados e informações de organizações para outras organizações, sendo base para
transações comerciais.
• B2C: são práticas business-to-customer, mesmo que o anterior, mas de organizações para seus
clientes/consumidores.
• B2G (ou G2B): são práticas business-to-government, mesmo que o anterior, mas de organizações
para os governos.
• B2E: são práticas business-to-employees, ou seja, das organizações para seus funcionários.
• P2P: são as tecnologias de ponta a ponta, sem intermediário (peer-to-peer).
• C2C: práticas de consumidor para consumidor.
• G2C: práticas dos governos para os consumidores/clientes.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal).
c = custo da unidade comprada.
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3. QUESTÕES COMENTADAS
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Comentário:
Vejamos cada item:
A) Errado. Não basta um fluxo contínuo de materiais. É preciso que o setor de compras mantenha os custos
de materiais baixos e a eficiência organizacional elevada.
B) Errado. A centralização gera ganhos de escala, gerando tendência a se conseguir melhores preços, mas
isso não é garantido. Além disso, perde-se flexibilidade e agilidade nas compras.
C) Errado. Prazo, quantidade e qualidade fazem parte da administração de materiais, seja no setor público
ou no privado.
D) Certo. Todas as atividades mencionadas fazem parte da área de compras, sendo algumas típicas do
comprador e outras compartilhadas. As pesquisas de mercado, análise de custos e busca de fornecedores
(típicas de quem está comprando) foram relatadas como “do setor de compras”. Ora, se o “setor de
compras” for descentralizado, haverá vários “setores” espalhados por toda a organização, realizando a
tarefa. Isso permitiria recurso, mas como um raciocínio mais amplo estaria correto, a banca manteve o
gabarito.
E) Errado. É claro que os compradores interferem no processo de compras!
GABARITO: D.
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Certamente haveria espaço para recorrer dessa questão, pois alguém poderia interpretar que o foco do
órgão é o suprimento de materiais para dentro da organização (orientado para dentro), com base na
interação com fornecedores, mas a banca não entendeu desse jeito.
Pessoalmente, prefiro a interpretação dada pela banca.
GABARITO: Certo.
13. (FCC/TRF3/AJAA/2016) Decidir por estocar um item requer avaliar sua importância no que tange
a representatividade econômica para a instituição e a demanda do usuário final. Esta avaliação pode ser
efetuada utilizando-se a técnica do lote econômico de compra. Em uma situação hipotética, certa SKU
tem utilização anual de 8.000 unidades, a um custo unitário de R$ 20,00. Sabendo-se que o custo do
pedido é de R$ 50,00 e o custo de ocupação de estoque compreende a 30%, o lote econômico de compra
para esta SKU corresponde a
a) 250 unidades.
b) 365 unidades.
c) 65 unidades.
d) 120 unidades.
e) 435 unidades.
Comentário:
Questão difícil. Além de lembrar da fórmula, você teria que ter uma boa capacidade matemática.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde,
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades = 8.000
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro = R$50,00
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal) = 30% = 0,3
c = custo da unidade comprada = R$20,00
GABARITO: B.
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d) errada. A recepção é feita pelo setor de recepção, que faz a contagem do material. Amostras vão para o
setor técnico avaliar tecnicamente e o setor de compras confere se tudo o que as outras áreas informaram
está de acordo com o que está na fatura e no pedido.
e) a aceitação ou devolução do produto é feita pela recepção/almoxarifado em conjunto com a área
técnica e setor de compras. Consigo entender porque o examinador considerou errado.
É possível argumentar para todo lado nessa questão, mas o fato é que a banca manteve o gabarito como
letra C e não anulou a questão.
GABARITO considerado: C.
• Consumo = 20.000/ano.
2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde,
LEC = Lote Econômico de Compra.
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• Consumo = 1.000/ano.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde,
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades = 1000/ano
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro = R$10,00
ic = custo do estoque por unidade/período = R$2,00.
Assim.:
LEC = raiz quadrada de (2*1000*10/2) = raiz quadrada de 10000 = 100.
GABARITO: A.
• Consumo = 4.000/ano.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde,
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades = 4000/ano
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro = R$10,00
ic = custo do estoque por unidade/período = R$2,00.
Assim.:
LEC = raiz quadrada de (2*4000*10/2) = raiz quadrada de 40000 = 200.
GABARITO: A.
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Para tanto, uma das ferramentas disponíveis para auxiliar na determinação das quantidades é o cálculo
do lote econômico de compras (LEC), representado pela equação:
Onde:
Co = custo do pedido
Ci = taxa anual de manutenção de estoques
D = Volume de vendas anuais
U = Custo unitário do produto
O uso do LEC fundamenta-se em alguns pressupostos, dentre esses o de que
a) a demanda do item é atendida parcialmente.
b) a interação entre os itens de estoque é um fator determinante.
c) o lote deve ser otimizado mediante processamento de, no mínimo, três itens.
d) os estoques em trânsito são considerados para a quantificação do pedido.
e) os custos com a preparação de pedidos e os custos de armazenagem de estoques são constantes e
conhecidos.
Comentário:
Questão interpretativa, considerando a fórmula tradicional do LEC (verdade seja dita, troca as letras, mas
as variáveis são as mesmas).
A interpretação é bem direta: se eu não souber os valores de tudo que está ali, e se tudo o que está ali não
for constante, a fórmula não serve de nada.
Assim, a resposta possível está apenas na letra E.
GABARITO: E
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Comentário:
Questão para enlouquecer o candidato, na linha de várias questões da Cesgranrio – o padrão da banca é
enlouquecedor.
Nela, pede-se que o candidato identifique as compras como uma atividade relacionada a uma das
alternativas, que são:
a) negócio central da organização – errado.
b) a própria empresa – não faz o menor sentido.
c) logística de entrada (é a resposta)
d) logística de saída – seria a distribuição de produto acabado.
e) gestão de recursos humanos – não tem nada a ver com o conteúdo.
GABARITO: C.
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c) industry 4.0
d) compliance
e) accountability
Comentário:
A versão “bombada” do departamento de compras é a atividade/área de “procurement”, incluindo tudo
isso que a questão comentou.
No mais, os outros termos fogem um pouco ao conteúdo:
b) é a cadeia de suprimentos de uma organização
c) é uma expressão que significa a quarta revolução industrial, por meio de uso de internet das coisas,
computação em nuvem, sistemas cibernéticos, etc.
d) área da gestão que trata do cumprimento de normas, regulamentos, políticas, diretrizes e padrões.
e) responsabilização dos gestores.
GABARITO: A.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
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Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal).
c = custo da unidade comprada.
Note que “AS” refere-se ao custo de pedido para a demanda existente total e “ic” refere-se ao custo de
armazenagem para cada unidade comprada.
GABARITO: B.
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a) errado. O controle de estoques é feito pela área de materiais – mas na função de gestão de estoques e
armazenagem, e não pela gestão de compras.
b) certo. A função de compras busca obter mercadorias e serviços ao menor custo possível. Vai além: isso
deve ser feito no prazo correto, na qualidade especificada, de maneira ética, etc.
c) errado. A garantia da qualidade do produto (recebido) é feita pelo setor de qualidade de organização. O
setor de compras encaminha amostras para que o setor de qualidade ateste a qualidade dos produtos,
para que o setor de compras autorize o almoxarifado a receber o material.
d) errado. Normalmente o setor de compras não se relaciona com os clientes, mas sim com os
fornecedores.
e) errado. O setor de compras se utiliza das especificações feitas pelo setor de materiais, engenharia, área
técnica, etc. Pode ainda utilizar-se das especificações constantes na requisição de material (RM). De
qualquer forma, não é o setor de compras quem prepara as especificações.
GABARITO: B.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
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Assim:
2AS = 2 x 160 x 100 = 32.000
Ic = 20
32.000/20 = 1.600
GABARITO: A
2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal).
c = custo da unidade comprada.
Quais os custos associados? O custo de emitir um pedido (ou seja, de obter novos estoques) e o curso de
manter o estoque em armazém, conforme alternativa E.
GABARITO: E.
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2𝐴𝑆
𝐿𝐸𝐶 = √
𝑖𝑐
Onde:
LEC = Lote Econômico de Compra.
A = demanda do material por período, em unidades.
S = custo para emitir um pedido, em dinheiro.
i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal).
c = custo da unidade comprada.
Percebe-se, deste modo, que as variáveis envolvidas estão relacionadas apenas na alternativa E.
GABARITO: E.
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4. LISTA DE QUESTÕES
13. (FCC/TRF3/AJAA/2016) Decidir por estocar um item requer avaliar sua importância no que tange
a representatividade econômica para a instituição e a demanda do usuário final. Esta avaliação pode ser
efetuada utilizando-se a técnica do lote econômico de compra. Em uma situação hipotética, certa SKU
tem utilização anual de 8.000 unidades, a um custo unitário de R$ 20,00. Sabendo-se que o custo do
pedido é de R$ 50,00 e o custo de ocupação de estoque compreende a 30%, o lote econômico de compra
para esta SKU corresponde a
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a) 250 unidades.
b) 365 unidades.
c) 65 unidades.
d) 120 unidades.
e) 435 unidades.
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c) 500 unidades;
d) 750 unidades;
e) 1200 unidades.
c) 250 unidades;
d) 400 unidades;
e) 420 unidades.
Onde:
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Co = custo do pedido
Ci = taxa anual de manutenção de estoques
D = Volume de vendas anuais
U = Custo unitário do produto
O uso do LEC fundamenta-se em alguns pressupostos, dentre esses o de que
a) a demanda do item é atendida parcialmente.
b) a interação entre os itens de estoque é um fator determinante.
c) o lote deve ser otimizado mediante processamento de, no mínimo, três itens.
d) os estoques em trânsito são considerados para a quantificação do pedido.
e) os custos com a preparação de pedidos e os custos de armazenagem de estoques são constantes e
conhecidos.
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6.BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
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VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. Ed. 16 reimpr. São Paulo: Atlas,
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Arquivologia e Recursos Materiais p/ PG-DF (Técnico Jurídico - Apoio Administrativo) - Pós-Edital
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