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30/07/2019 1.

5 - Incerteza do Tipo B - Incerteza de Medição | Portal Action

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1.5 - INCERTEZA DO TIPO B
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Para uma estimativa de uma grandeza de entrada , que não tenha sido obtida de observações repetidas, a
variância estimada ou a incerteza padrão é avaliada pelo julgamento especí co baseado em todas as
informações disponíveis na variabilidade de . No conjunto destas informações, incluímos:

a) Informações prévias de medição;


   

b) Experiência ou conhecimento geral do comportamento e propriedades dos instrumentos e materiais


relevantes;

c) Especi cações do fabricante;

d) Informações de certi cados de calibração e outras especi cações;

e) Incerteza transmitida pelas informações de referências obtidas de manuais.

Por conveniência, e avaliados desta maneira são chamados de Variância Tipo B e Incerteza Padrão
Tipo B, respectivamente.

O propósito de usar várias informações disponíveis para a avaliação da incerteza padrão do Tipo B é para buscar
um discernimento baseado na experiência e nos conhecimentos gerais, e é uma habilidade que pode ser obtida
com a prática. É reconhecido que uma avaliação da incerteza pelo Tipo B pode ser tanto con ável quanto a do
Tipo A, especialmente na situação em que a avaliação do Tipo A é baseada na comparação de pequenos números
de observações estatisticamente independentes (ISO GUM, 2008 (/1004-referências-bibliográ cas#isogum)).

A seguir, são apresentados 4 suposições disponíveis para as grandezas de entradas de in uência , para a
avaliação da incerteza padrão Tipo B.

Caso 1
Se a estimativa é retirada da especi cação do fabricante, certi cados de calibração, manuais ou outras fontes,
sua incerteza padrão é simplesmente o valor citado dividido pelo multiplicador.

Exemplo 1.5.1
Voltando ao exemplo 1.3.2 (/910-13-avaliação-da-incerteza-padrão#ex132) o certi cado de calibração a rma
que a massa padrão com valor nominal de 10kg de classe M1 tem como incerteza para o nível de con ança
com k = 2.

A incerteza da massa padrão, é então

A incerteza de não necessariamente é relatada como um múltiplo de um desvio padrão, como abordado acima.
Em vez disso, podemos encontrar uma declaração que a incerteza declarada possui 90%, 95%  ou 99% de nível de
con ança.

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Salvo indicação contrária, poderá assumir que uma distribuição normal (ou t-Student) será utilizada para o cálculo
da incerteza declarada, e a incerteza padrão pode ser encontrada dividindo-se a incerteza declarada por um
fator k, apropriado da distribuição normal.
   
 

Exemplo 1.5.2
 

Um certi cado de calibração a rma que a resistência de um resistor padrão de valor nominal é
a 23ºC e com incerteza de , de nindo um intervalo com nível de signi cância de 99%.

A incerteza padrão é dada por

Neste caso, utilizamos a tabela da distribuição Normal para determinar o valor de k.

Exemplo 1.5.3
Voltando ao exemplo 1.3.4 (/910-13-avalia%C3%A7%C3%A3o-da-incerteza-padr%C3%A3o#bloco).

A incerteza padrão obtemos de cada bloco é obtido dividindo a incerteza expandida pelo fator k. Assim

Exemplo 1.5.4
Voltando ao exemplo 1.3.3 (/910-13-avaliação-da-incerteza-padrão#area)

A incerteza expandida do paquímetro, de nida no certi cado de calibração do mesmo, é de  0,02 com fator de
abrangência k=2. Desta forma, a incerteza herdada do equipamento é de

Caso 2
 

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Em alguns casos, pode ser possível estimar somente os limites (limite superior e  inferior ) para , por
exemplo, quando a grandeza de in uência é a variação da temperatura. Neste caso, consideramos que a
probabilidade de que o valor de se encontre dentro do intervalo até , para todo propósito prático, é igual
a 1 e a probabilidade que    
esteja fora deste intervalo é essencialmente zero. Se não há conhecimento 
especí co sobre a possibilidade do valor estar dentro do intervalo, pode-se somente admitir que, é igualmente
provável encontrá-lo por toda parte, dentro do intervalo (uma distribuição uniforme ou retangular).

Logo é o ponto médio do intervalo, onde:

, cuja variância associada é dada por

Se a diferença entre os limites , é representada por , ou seja, os limites são simétricos, então a
equação para variância será

Exemplo 1.5.5
Um manual estabelece que o valor do coe ciente linear de expansão térmica de um bloco padrão de aço é
determinado por e que o "erro'' neste valor não deve exceder . Baseado
nesta informação limitada, é razoável assumir que o
coe ciente de expansão térmica pertença ao intervalo: até , com
probabilidade 1. A incerteza padrão do coe ciente de expansão térmica é dado por

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Caso 3
Os limites superiores e inferiores para uma grandeza de entrada podem não ser simétricos, ou seja,
se o limite inferior é escrito como e o limite superior como , então . Neste
   
caso, não é o centro do intervalo e a distribuição de probabilidade de não pode ser uniforme.
Entretanto, pode não existir informação su ciente  para escolher uma distribuição apropriada e diferentes
modelos conduzirão para diferentes expressões para a variância.

Na ausência de tais informações, uma simples aproximação é

que corresponde a variância da distribuição retangular com comprimento .

Exemplo 1.5.6
Caso o exemplo anterior referente ao coe ciente de expansão térmica especi que tal
que o menor valor possível seja e que o maior valor possível seja de . Neste
caso,  e .

Logo, a incerteza padrão é determinada por

Exemplo 1.5.7
  Voltando ao Exemplo 1.3.2 (/910-13-avalia%C3%A7%C3%A3o-da-incerteza-padr%C3%A3o#ex132) da
calibração da massa padrão, vamos estimar as incertezas padrão do Tipo B.

Símbolo Fonte de Incerteza Limites Distribuição Incerteza

Massa Padrão 30 mg Normal 15 mg

Deriva (drift) massa


15 mg Retangular 8,66 mg
padrão

Linearidade do
10 mg Retangular 5,77 mg
comparador

Ab Efeito do ar 10 mg Retangular 5,77 mg

Exemplo 1.5.8
Voltando ao exemplo 1.3.3 (/910-13-avalia%C3%A7%C3%A3o-da-incerteza-padr%C3%A3o#area)
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A resolução do paquímetro segue uma distribuição retangular com base dada pela própria resolução que é de
0,01 mm. Assim, a incerteza devido a resolução é 

   

Caso 4
Nos casos acima não temos informação sobre os valor da grandeza , apenas que ela se encontra dentro dos
limites especicados. Por isso, assumimos que os valores da grandeza são equiprováveis dentro destes limites, e
que tem probabilidade zero de estar fora destes limites. Muitas vezes é mais realista assumirmos que valores
perto dos limites especi cados são menos prováveis do que valores próximos ao centro. Neste caso, é razoável
trocarmos a distribuição triangular. Assumindo uma distribuição triangular para a grandeza , obtemos como
média com incerteza associada .
 

Assim,

‹ 1.4 - Incerteza do Tipo A (/incerteza-de-medicao/14- acima 1.6 - Incerteza Padrão combinada › (/incerteza-de-
incerteza-do-tipo) (/incerteza- medicao/16-incerteza-padrao-combinada)
de-
medicao/fundamentos-
do-
calculo-
de-
incerteza-
em-
medicao)

INCERTEZA DE MEDIÇÃO (/INCERTEZA-DE-MEDICAO)


1 - Fundamentos do Cálculo de Incerteza em Medição (/incerteza-de-medicao/fundamentos-do-calculo-de-incerteza-em-medicao)
1 - Fundamentos do Cálculo de Incerteza em Medição (/incerteza-de-medicao/fundamentos-do-calculo-de-incerteza-em-medicao)

1.1 - Erros, Efeitos e Correções (/incerteza-de-medicao/11-erros-efeitos-e-correcoes)


1.2 - Incerteza de Medição (/incerteza-de-medicao/12-incerteza-de-medicao)
1.3 - Avaliação da Incerteza Padrão (/incerteza-de-medicao/13-avaliacao-da-incerteza-padrao)
1.4 - Incerteza do Tipo A (/incerteza-de-medicao/14-incerteza-do-tipo)
1.5 - Incerteza do Tipo B (/incerteza-de-medicao/15-incerteza-do-tipo-b)
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1.6 - Incerteza Padrão combinada (/incerteza-de-medicao/16-incerteza-padrao-combinada)


1.7 - Incerteza Expandida (/incerteza-de-medicao/17-incerteza-expandida)
1.8 - Expressão do Resultado da Medição (/incerteza-de-medicao/18-expressao-do-resultado-da-medicao)
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1.9 - Teste de Valor Extremo (Grubbs) (/incerteza-de-medicao/19-teste-de-valor-extremo-grubbs)
1.10 - Comparação entre Sistemas de Medição (/incerteza-de-medicao/110-comparacao-entre-sistemas-de-medicao)
2 - Análise e interpretação do Certificado de Calibração (/incerteza-de-medicao/analise-e-interpretacao-do-certificado-de-calibracao)
3 - Aplicações do Cálculo de Incerteza em Calibrações (/incerteza-de-medicao/aplicacoes-do-calculo-de-incerteza-em-calibracoes)
4 - Aplicações do Cálculo de Incerteza em Ensaios (/incerteza-de-medicao/aplicacoes-do-calculo-de-incerteza-em-ensaios)
5 - Parâmetros Característicos de um Sistema de Medição (/incerteza-de-medicao/parametros-caracteristicos-de-um-sistema-de-medicao)
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