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35-64 ]
Alexandra Aragão
Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
1. Introdução
A União Europeia tem desempenhado um papel importante na
promoção da implementação dos chamados “pilares” da Convenção
de Aarhus[1], relativa ao acesso à informação (primeiro pilar), à par-
ticipação pública (segundo pilar) e ao acesso à justiça em matéria
ambiental (terceiro pilar).
[1]
«Convenção da UNECE sobre o ção para ratificação pela Resolução da implementation_guide.html, que não
Acesso à Informação, a Participação do Assembleia da República n.º 11/2003, tem força obrigatória, nem o alcance
Público e o Acesso à Justiça no Domínio de 19/12/2002, ratificada pelo De- normativo das disposições da Conven-
do Ambiente» (http://www.unece.org/ creto do Presidente da República n.º ção de Aarhus, conforme decidido pelo
fileadmin/DAM/env/pp/documents/ 9/2003, de 25/02, publicados no Tribunal de Justiça da União Europeia
cep43e.pdf ). Tendo sido adotada Diário da República, I Série-A, n.º 47, (TJUE), no Processo C-182/10, Solvay
em 25/6/1998, entrou em vigor em de 25/2/2003, entrando em vigor em e O., n.º 27 (http://curia.europa.eu/
30/10/2001, após ratificação por 16 Portugal em 10/9/2003. Com inte- juris/document/document.jsf?text=&
Estados membros da CEE/ONU e pela resse explicativo, cfr. o Guia de Aplica- docid=119510&pageIndex=0&docla
União Europeia. Portugal é Parte da ção da Convenção de Aarhus, 2.ª ed., ng=PT&mode=lst&dir=&occ=first
mesma Convenção, mediante a aprova- 2014 (http://www.unece.org/env/pp/ &part=1&cid=430738).
[ 36 ] Revista do Ministério Público 151 : Julho : Setembro 2017