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Índice

Introdução...................................................................................................................................2

1. A origem do número óvulos amadurecem ao longo de toda a sua vida fértil em comparação
com o total aproximado de espermatozóides em uma única ejaculação: 300 milhões...............3

2. Gravidez tubária......................................................................................................................4

3. Toxoplasma Gondii.................................................................................................................4

5. Folheto embrionário................................................................................................................6

Bibliografia.................................................................................................................................8

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Introdução

Este trabalho tem por objectivo a resolução do questionário referente a cadeira de Zoologia,
onde faz-se a descrição dos conteúdos relacionados com a origem do número óvulos
amadurecem ao longo de toda a sua vida fértil em comparação com o total aproximado de
espermatozóides em uma única ejaculação: 300 milhões, a diferença entre o óvulo da galinha
e da vaca, Toxoplasma Gondii e Gravidez tubária.

O trabalho tem extrema importância porque a zoologia é o estudo dos animais, mas, de uma
forma mais detalhada, que muitas vezes envolve o conhecimento em biologia celular,
anatomia, evolução, genética, dentre outros campos biológicos.

Para a concretização deste trabalho foi necessária a consulta do manual de Zoologia, seguida
de síntese e interpretação.

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Resolução de questionário

1. A origem do número óvulos amadurecem ao longo de toda a sua vida fértil em


comparação com o total aproximado de espermatozóides em uma única ejaculação: 300
milhões

Considerando que a menarca ocorre a partir dos 12 anos, importa salientar que ela surge
porque os ovários das mulheres começam a produzir hormônios a partir do início da
puberdade. A primeira menstruação é apenas uma das muitas alterações que o corpo da
mulher sofre por influência hormonal ao longo da adolescência (Papavero, 1994).

O surgimento da menstruação marca o início da vida fértil da mulher, apesar da primeira


menstruação em si não estar necessariamente associada a uma ovulação. A primeira
menstruação pode ocorrer exclusivamente por acção do estrogênio sobre o endométrio, que é
o tecido que recobre a parede interna do útero. Após a menarca, porém, a tendência é que a
menina comece a ovular, inicialmente de forma irregular, o que se traduz por ciclos
menstruais também irregulares, e, posteriormente, com o passar dos anos, de forma mais
regular e previsível.

Por sua vez, a menopausa ocorre por volta dos cinquenta anos, que ao se calcular quantos
óvulos amadurecem ao longo de toda a sua vida fértil: dá cerca de 456. Este número surge a
partir da subtracção da idade de menopausa e a idade da menarca, por sua vez multiplica-se
por 12.

Ou seja, (50-12=38) – o 38 corresponde ao número de anos em que o organismo da mulher


produziu óvulos, de seguida (38x12=456), o número 12 representa os meses. Neste âmbito, o
número 456 surge a partir dos meses em que os óvulos foram formados, porque o organismo
da mulher produz normalmente um óvulo por mês.

Fazendo uma relação com o total aproximado de espermatozóides em uma única ejaculação:
300 milhões. Para começar, é importante explicar que o processo de formação dos
espermatozóides é diferente da criação dos óvulos. Duzentos milhões de espermatozoides:
essa é a quantidade média produzida pelos testículos diariamente. O processo para chegar a
esse número, no entanto, é um pouco mais extenso, levando 64 dias até o fechamento de um
ciclo completo. Já a ejaculação é processo pelo qual esses milhões de espermatozóides são
liberados.

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2. Gravidez tubária

Possíveis causas de uma gravidez ectópica podem ser:

 Infecção. Se uma das trompas de falópio estiver infeccionada, ela pode ficar
inteiramente ou parcialmente fechada, assim, o óvulo fertilizado não consegue ir para
o útero.
 Tecido cicatricial. O óvulo pode ter dificuldade de passar pela trompa de falópio se o
tecido cicatricial de uma infecção ou cirurgia estiver bloqueando o caminho.
 O formato das trompas de falópio. Às vezes, se o formato das trompas de falópio for
diferente, devido a um crescimento fora do comum ou defeito congênito, o óvulo
fertilizado pode ter dificuldades para passar para o útero.

Consequências

Em uma gravidez normal, que se desenvolve normalmente, um óvulo fertilizado passa pelas
trompas de falópio e chega ao útero, local em que se implanta e começa a crescer. No entanto,
em uma gravidez ectópica, o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, geralmente se
anexando às trompas de falópio (mas às vezes também ao ovário, cérvix, ou a outras áreas do
abdômen). Essas áreas não estão preparadas para acolher um embrião em crescimento, desta
forma, não é possível que a gravidez continue. A chance de uma gravidez ectópica ocorrer é
relativamente baixa, chegando somente a 2 por cento das gestações.

3. Toxoplasma Gondii

O ciclo do parasito se desenvolve em duas fases: sexuada ou coccidiana e assexuada. Na fase


sexuada que ocorre nas células epiteliais do Felídeo, mais precisamente no intestino delgado.
Nestes animais o ciclo possui primeiro uma fase assexuada (merogonia e endodiogenia) que
inicia ocorre quando os taquizoítas, bradizoítas ou esporozoítas penetram nas células do
epitélio intestinal e sofrem multiplicação por endodiogenia, dando origem aos merozoítos. O
conjunto destes no parasitóforo, é chamado de esquizonte ou meronte maduro, quando a
célula se rompe libera os merozoítos que irão penetrar em novas células epiteliais e se
transformarão nas formas sexuadas feminina e masculina, que são os gamontes. Estes após a
maturação, formam macrogametas (femininos) e microgametas móveis (masculinos). O
microgameta se move até o macrogameta, fecunda-o e formam o oocisto. O oocisto é liberado
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nas fezes ainda imaturo e sofre maturação no meio externo por esporogonia. Após cerca de
quatro dias, ele apresentará dois esporocistos contendo quatro esporozoítos cada (REY, 2008).

Toxoplasmose adquirida durante a gestação, por constituir uma das formas de transmissão do
parasita (transmissão vertical), apresenta especial relevância pelos danos causados ao
desenvolvimento do neonato. O risco materno, ao se adquirir a toxoplasmose durante o
período gestacional, está relacionado à prevalência na comunidade, à parasitemia adquirida,
ao número de mulheres susceptíveis (não imunizadas por infecção prévia) e à resposta imuno-
lógica materna ao T. gondii no período gestacional em que a mãe se encontra.

Transmissão do neonato ocorre pelos taquizoítas que cruzam a placenta a partir da circulação
materna durante a primoinfecção. No primeiro trimestre da gestação, essa infecção pode
acarretar lesões mais graves. No entanto, a infecção materna que ocorre no último trimestre,
embora com maior frequência, tem menor gravidade; portanto, no decorrer da gestação há um
aumento no risco de transmissão vertical e diminuição da gravidade do acometimento fetal.
Mulheres que apresentam soropositividade antes da gestação geralmente não a transmitem
para o neonato, porém, cistos teciduais em quiescência de infecção passada (antes da
gestação) podem reiniciar o ciclo de vida do parasita em gestantes imunodeprimidas e, em
casos raros, em gestantes imunocompetentes. (Papavero, 1994, p.45)

Entretanto, na literatura, há relatos de casos de infecção congênita em crianças nascidas de


mulheres que se infectaram com T. gondii antes da concepção, apresentando imunodeficiência
ou sistema imune normal. A maioria dos recém-nascidos infectados não apresenta sintomas,
outros desenvolverão sequelas após o nascimento, como coriorretinite, retardo mental e
moderada perda da audição. Em torno de 15% dos recém-nascidos infectados, as lesões
oculares são o único sinal clínico, sendo a retinocoroidite a principal lesão observada,
podendo estar acompanhada de outras alterações oculares, como iridociclite, catarata,
glaucoma, estrabismo, nistagmo e descolamento da retina.

Ainda, nos casos mais graves de infecção congênita, o recém-nascido pode apresentar
modificação do volume craniano, calcificações intracerebrais e/ou convulsões. No soro do
recém-nascido, a presença de títulos elevados de anticorpos IgG, que aumentam ou
permanecem positivos em período de até 18 meses, é indicativo de toxoplasmose congênita, já
que os que decrescem e tendem a se tornar negativos representam os anticorpos maternos de
transferência passiva.

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A toxoplasmose congênita, assim como suas sequelas, podem ser evitadas por meio de
prevenção primária, com informações sobre as fontes de infecções, triagem sorológica pré-
natal (pela identificação da toxoplasmose gestacional o mais precocemente possível, seguida
de tratamento antimicrobiano, a fim de prevenir ou limitar a transmissão transplacentária,
diagnóstico e tratamento fetal), estratégias estas que podem ser alternativas em regiões com
prevalência baixa de infecção toxoplásmica, ou indispensáveis em regiões com elevada
prevalência.

4. Diferença entre o óvulo da galinha e da vaca

O óvulo da galinha é maior que o da vaca porque ela é uma ave que possui gestação externa,
isto é, o desenvolvimento dos seus embriões acontece fora do corpo da progenitora: dentro
dos ovos que ela bota. Para o desenvolvimento desses embriões, faz-se necessária uma fonte
de alimento que, no caso, é a gema do ovo.

Já a vaca, assim como os demais mamíferos, tem gestação interna e o embrião se alimenta do
corpo da mãe por meio da placenta.

5. Folheto embrionário

Durante o desenvolvimento embrionário, no processo de gastrulação, as células, que estão em


constante multiplicação, iniciam um processo de invaginação, no qual as células presentes na
superfície da blástula movem-se para o interior, formando camadas e um intestino primitivo.

As camadas são chamadas de folhetos embrionários germinativos. A ectoderme é a camada


mais externa, a endoderme é a mais interna, e a mesoderme é a intermediária entre elas. O
número de camadas no embrião pode variar entre os grupos de animais, o que pode ser
utilizado na sua classificação:

Diblásticos ou diploblastos: possuem apenas dois folhetos – ectoderme e endoderme.


Exemplo: Cnidários.

Triblásticos ou triploblastos: desenvolvem um terceiro folheto entre a ectoderme e a


endoderme, a mesoderme. Exemplo: Artrópodes.

Fazendo uma classificação as estruturas sublinhadas no trecho do soneto de Augusto dos


Anjos, Monólogo de uma sombra, pode-se concluir Segundo Rey (2008), que:

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 Clavicula - a clavícula forma a porção ventral da cintura escapular. É um osso longo
curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente logo acima da
primeira costela. Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e lateralmente
com o acrômio da escápula. Tem duas extremidades, duas faces e duas bordas. Quanto
a sua classificação no folheto embrionário, pode-se dizer que ela pertence a
mesoderme.
 Coração - O coração humano, assim como o de todos os mamíferos, é um órgão
musculoso formado por quatro cavidades e que apresenta como função primordial
garantir que o sangue seja enviado para todas as partes do nosso corpo. Esse órgão,
que apresenta o tamanho médio de um punho fechado, está localizado atrás do esterno
e entre os pulmões, no mediastino médio. Ele garante o bombeamento graças a
contrações rítmicas do músculo cardíaco. A sua classificação no folheto embrionário,
pode-se dizer que ela pertence endoderme.
 Vísceras - Quanto à arquitetura geral, às vísceras podem ser divididas em dois grupos:
ocas ou tubulares, que possuem cavidade no seu interior e têm paredes que são
formadas por diversas camadas, como o estômago, intestino delgado e grosso, e a
bexiga; e as vísceras sólidas, maciças e parenquimatosas, que são massas compactas
de tecidos como, por exemplo, os rins, os ovários, o fígado e o pâncreas. a sua
classificação no folheto embrionário, pode-se dizer que ela pertence endoderme.
 Músculos - Eles correspondem a cerca de 50% do peso total do nosso organismo, e a
contração dessas estruturas é responsável por diversas funções, dentre as quais
podemos destacar a movimentação. A sua classificação no folheto embrionário, pode-
se dizer que ela pertence mesoderme

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Bibliografia

Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/9350729#readmore

Papavero, N. (org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. São Paulo: EDUSP,


1994.

Rey, C. (2008). Uma introdução a zoologia. São Paulo: Edusp e Ed. Poligono.

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