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GESTÃO PÚBLICA (Roberto Kanaane)

1. Abordagem da racionalidade, na formulação de política públicas:


a. Racionalidade econômica: economia.
b. Racionalidade político-sistêmica: acordo.
c. Racionalidade responsável: debate.
2. Indicadores que fazem parte da avalição de programas:
a. Indicadores de eficiência: custo e benefício.
b. Indicadores de eficácia: metas e tempo.
c. Indicadores de efetividade: resultados e objetivo.
3. GINI – Parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de renda e que estabelece uma
relação entre o que seria uma perfeita distribuição de renda e o que se tem na realidade.
4. Novo perfil do gestor público – capaz de operar na fronteira entre a técnica e a política.
5. Direito público e direito privado:
a. Direito público: regula as relações do Estado.
b. Direito privado: regula as relações entre particulares.
6. Princípio da tutela: fiscaliza o cumprimento das normas e das leis.
7. Princípio da autotutela: controle da administração sobre seus próprios atos.
8. Perspectiva estratégica: missão, visão de futuro e os valores.
a. Missão: razão de ser da organização.
b. Visão: como a organização quer ser reconhecida no futuro.
c. Valores: vetores que influenciam e determinam o comportamento e a conduta.
9. Caracterização das partes envolvidas:
a. Share_holders: acionistas e autoridades superiores (presidente, governador, prefeito).
b. Stake_holders: atingidos pelas ações da organização e dos sistema (empresas privadas,
fornecedores, cidadão-cliente, funcionários).
10. Elementos diagnosticados nos perfis de clima organizacional: preceitos, tecnologia e caráter.
11. Análise swot (força, fraqueza, oportunidade e ameaça): fatores internos e externos, com avaliação do
desempenho organizacional, a partir de seus indicadores de eficiência, eficácia, efetividade e
qualidade. Se analisa as oportunidades existentes (condições favoráveis do mercado), identifica as
possíveis ameaças (situações externas) que possam influenciar negativamente.
12. Auditoria de financeira para operacional:
a. Economicidade: gastar menos.
b. Eficiência: gastar bem.
c. Efetividade: gastar sabiamente.
13. Alicerces da gestão pública: relações éticas, conformidade em todas as suas dimensões, transparência,
prestação responsável de contas.
14. Modelo de planejamento e gestão:
a. Modelo weberiano: prioriza o controle de processos.
b. Modelo gerencial: prioriza o desempenho e resultados.
15. O objetivo central da reforma gerencial é concentrar o gestor público em suas funções estratégicas,
delegando a produção dos bens e serviços públicos para o setor privado ou terceiro setor.
16. Metodologia de plano diretor:
a. O diagnóstico é a etapa inicial do Plano Diretor.
b. O planejamento estratégico nas organizações públicas tem como foco a missão, visão e
metas a serem atingidas.
17. Variáveis comportamentais do gestor público: motivação, liderança, comunicação, trabalho em
equipe, gestão de conflitos e de reuniões.
18. Tipos de líderes:
a. Transacionais: esclarecem os requisitos dos papeis e tarefas.
b. Transformacionais: transcendem seus próprios interesses.
c. Carismáticos: influenciam pelo modelo de liderança heroica e extraordinária.
d. Visionários: criam e articulam uma visão do futuro.
19. Padrões de comportamento, conforme a variação da necessidade:
a. Causado: por estímulos internos ou externos.
b. Motivado: não aleatório.
c. Orientado para objetivos: algo que nos leva a um ponto a ser atingido.
20. O principal papel do gestor é saber transformar informação em conhecimento.
21. Comunicação vertical:
a. Ascendente – destinada aos executivos.
b. Descendente – dos executivos aos demais níveis hierárquicos.
22. Comunicação horizontal: estabelecida entre os pares do mesmo nível.
23. Escutar vai mais além do que o simples ouvir; envolve interesse, prestar atenção, refletir, aplicar.
24. Conhecimento:
a. Tácito – aquele que está dentro da mente da pessoa.
b. Explícito – aquele que se expressa nos relacionamentos socioprofissionais.
25. A gestão do Conhecimento é o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação
dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização.
26. Pilares que sustentam a gestão do conhecimento no cenário público: análise, descoberta, captação,
reformulação, valorização e disseminação de conhecimentos.
27. O segredo da era do conhecimento é sintetizar as informações e transformá-las em conhecimento e
diferencial competitivo.
28. Cidadão 2.0 (segunda geração da internet) – indivíduos que buscam comodidade e conveniência, que
participam ativamente dos processos das organizações empresariais e sociais, contribuindo e
mudando o rumo dos acontecimentos e da história.
29. Sistemas de informação em área governamentais constituem questões estratégicas, questões de
segurança e a governança do Estado.
30. Segundo a FNQ – os processos podem ser definidos como um conjunto de atividades preestabelecidas
que, executadas numa sequência, determinada, vão conduzir a um resultado esperado que assegure o
atendimento às necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas.
31. Tipos de processo: primários (cliente), de apoio (colaboram com o primário), gerenciais (coordenam).
32. Hierarquia nos processos:
a. Macroprocesso – tem mais de uma função.
b. Processo – conjunto de atividades.
c. Atividades – realizado dentro do processo.
d. Tarefas ou operações – parte específica de um trabalho, ou subconjunto de uma atividade.
33. A estrutura funcional cria barreiras dentro da organização (entre departamentos e setores); e a
organização é vertical.
34. Na gestão por processos a organização é horizontalizada e proporciona uma visão sistêmica do
trabalho, mostrando partes e o todo.
35. Mapear um processo permite racionalizá-lo, com a eliminação do desperdício, fornecendo uma
linguagem padronizada para o tratamento dos processos dentro da organização, com isso
possibilitando a tomada de decisão com uma base confiável. Tão importante quanto mapear os
processos é definir os indicadores de desempenho dos mesmos.
36. A gestão de processos tem o seu sistema de decisões baseados em dados quantitativos. A gestão
pública deve estabelecer indicadores relativos aos cidadãos-usuários.
37. Indicadores para critérios de excelência do FNQ:
a. Liderança
b. Estratégia e planos
c. Clientes
d. Sociedade
e. Informações e conhecimento
f. Pessoas
g. Recursos
h. Resultados da organização
38. Uma meta desafio é sempre mais rigorosa que a meta empresarial e vai ao encontro do conceito de
melhoria contínua.
39. Sistema kaizen (mudança + bom): sistema japonês de sucessivas pequenas melhorias.
40. Ciclo PDCA (pan, do, check e act): ciclo de Deming, usado para melhorar o desempenho dos processos.
a. Planejamento – plano.
b. Fazer ou executar – ações.
c. Verificação – verificar.
d. Ação – padronização de novos procedimentos.
41. O ciclo PDCA é uma ferramenta de controle gerencial cuja finalidade é controlar a melhoria contínua
de um processo ou do sistema de gestão inteiro de uma organização.
42. As necessidades dos cidadão-usuários devem ser traduzidas em requisitos de processo e produto,
incorporadas através dos processos principais.
43. Processos principais (fim ou primários): são aqueles que agregam valor imediatamente aos clientes.
44. Processos de apoio: são os que apoiam ou suportam os processos principais (suprimentos, tecnologia,
recursos humanos, gerenciamento da infraestrutura).
45. A FNQ prioriza atividades nas áreas de educação, mobilização, inovação e premiação.
46. Selo Verde: consumidores de madeira e produtores derivados.
47. Selo Procel: consumo de energia elétrica.
48. Sustentabilidade – quer dizer o reconhecimento de limites biofísicos colocados, incontornavelmente,
pela biosfera no processo econômico.
49. A responsabilidade socioambiental se fortalece nas esferas: social, ambiental e econômica.
50. 4Ps de marketing em gestão pública: produto, preço, praça, promoção ou publicidade.
51. Etapas do processo de diagnóstico de mercado: definição do problema e objetivos de pesquisa,
desenvolvimento do plano de pesquisas, coleta de informações, análise das informações, análise das
informações e formatação de resultados.
52. Divisão das principais pesquisas aplicadas ao setor público: imagem, satisfação de produtos e serviços,
atendimento ao cliente e prestação de serviços de campo.
53. Excelência – se traduz na total satisfação das expectativas das partes interessadas no desempenho de
uma organização. Na organização excelente esse resultado é medido, e não apenas referenciado.
54. Administração gerencial: está orientada para o cidadão; busca a obtenção de resultado; pressupõe
que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de grau de confiança limitado; serve-se da
descentralização do poder decisório; incentiva a criatividade; incentiva a inovação; utiliza o contrato;
utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.
55. A administração estratégica tem por objetivo que a organização esteja integrada no ambiente em
que atua, resultando com isso diferenciação competitiva em relação aos seus concorrentes.

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