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Mercado Futuro:
em que as partes assumem compromisso de compra e/ou de venda para liquida-
ção (física e/ou financeira) em data futura, contando com o ajuste diário do valor dos
contratos, que
é o mecanismo que possibilita a liquidação financeira diária de lucros e prejuízos das
posições. Essa
modalidade também possibilita a intercambialidade de posições, ou seja, o compromisso
assumido
com uma contraparte poderá ser encerrado com outra operação com qualquer
contraparte, sem a
imposição de vínculo bilateral
Mercado de Swaps:
como as opções flexíveis, são contratos negociados em balcão e registrados na
BM&FBOVESPA via sistema eletrônico. Nesse caso,
as partes trocam um índice de rentabilidade por
outro, com o intuito de fazer hedge, casar posições ativas com posições passivas, equalizar pre-
ços, arbitrar mercados ou até alavancar sua exposição ao risco.
Mercado a Termo:
semelhante ao mercado futuro, em que é assumido compromisso de compra e/
ou venda para liquidação em data futura. No mercado a termo, porém, não há ajuste diário nem in-
tercambialidade de posições, ficando as partes vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato.
Uma das condições necessárias ao perfeito funcionamento dos mercados financeiro e de capitais
é a garantia aos seus participantes de que seus ganhos serão recebidos e de que suas operações
de compra e venda serão liquidadas nas condições e no prazo estabelecidos. Isso é proporcionado,
pelas câmaras de registro, compensação e liquidação, ou clearings, mediante um sistema de com-
pensação que chama para si a responsabilidade pela liquidação dos negócios, transformando-se no
comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador, com estruturas adequadas ao geren-
ciamento de risco de todos os participantes.
Esse modelo é aplicado a três Clearings da BM&FBOVESPA - Derivativos, Câmbio e Ativos -, segundo
as características dos mercados para os quais oferecem serviços de registro, compensação e liquida-
ção de operações. Essas Clearings são consideradas sistemicamente importantes pelo Banco Central
do Brasil (Bacen), sendo por ele autorizadas e reguladas. (fonte: BM&FBOVESPA).
Conceito de Derivativos
Derivativos são ativos financeiros cujo valor resulta (deriva), integral ou parcialmente, do valor de ou-
tro ativo financeiro ou mercadoria negociados no mercado à vista, podendo ser caracterizados como
contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros.
1 - Mercado a Termo
Operação a termo é aquela emque
as partes assumemcompromissode compra e vendade
quantidade e qualidade determinadas de umativo dito real (mercadoria). São, portanto,
acordos/contratos realizados entre as partes com preço e prazo previamente definidos.
•
Prazo determinado, pactuado entre as partes – mínimo 16 e máximo de 999 dias;
•
Liquidação física e financeira diferidas;
•
Venda: somente coberta (com a existência da mercadoria/ativo);
•
Comprado: somente opera com margem de garantia de compra
Termo flexível: poder mudar as ações objetos incialmente do contrato
Preço a termo: O preço a termo é fixado na abertura do negócio e formado pelo preço a vista do
ativo mais uma taxa de juros, que varia conforme o prazo da operação. O preço do termo é definido de
acordo com três fatores preço spot ou a vista do ativo, taxa de juros no tempo e o tempo/prazo da
operação. O vendedor a termo realiza uma operação de renda fixa, com taxa de juros pré-estabelecida.
Formas de Liquidação
a. Por decurso de prazo;
b. Antecipada (antes do final do prazo): os compradores (somente eles) podem solicitar o encerra-
mento antes do decurso do prazo, mas isso não alterará o preço/valor do termo.
Garantias Exigidas
Vendedor: É exigida a cobertura, que é o depósito da totalidade dos títulos objeto da operação.
Comprador: depositar margem, que é o depósito de numerário e/ou ativos autorizados e em
valores autorizados pela BMFBovespa e CBLC.
2 - Mercado Futuros
Ajuste Diário
O ajuste diário consiste na equalização de todas as posições no mercado futuro, com base no preço
de compensação do dia, e com a consequente movimentação diária de débitos e créditos nas contas
dos clientes, de acordo com a variação negativa ou positiva no valor das posições por eles detidas.
Este mecanismo possibilita a liquidação financeira diária de lucros e prejuízos das posiçõe
Call de fechamento:
representa alternativa de definir o preço de ajuste com base no último preço praticado (no fechamento) do
mercado. O processo de fechamento de negócios tem base no registro de ofertas de
compra e venda que se cruzam, respeitando a prioridade de preço (maior preço na compra, e menor
preço na venda têm prioridade) e ordem cronológica de registro.
túnel de leilão, em geral, é mais estreito do que o túnel de rejeição. Quando atingido, causa o
acionamento de processo de leilão de forma automática. Os túneis de leilão, por representarem apri-
moramento do mecanismo de limites de oscilação intradiária, definidos no Ofício Circular 054/2001,
de 06/04/2001, vem substituí-los operacionalmente.
Veja a seguir alguns filtros de segurança (salvaguardas), utilizados pela Clearing de Derivativos da
BM&FBOVESPA, para o bom andamento dos negócio
Derivativos Agropecuários
Operações Ex-pit
Operações ex-pit constituem-se negócios realizados fora do pit de negociação, ou pre-
gão, de uma bolsa, não sofrendo in uência do mercado.
Trata-se de uma técnica avançada de hedging por meio da qual o detentor de uma posição a
futuro pode precificar a mercadoria-objeto do contrato a termo
Principais contratos agropecuários negociados na bolsa
Açúcar cristal
Boi gordo
Mini boi gordo
Milho
Café Arabica
Mini café arábica
Etanol
Soja
Contratos Financeiros
DI
Dolar
Mini Dolar
Indice
Mini Idice
3 – Mercado de Opções
É aquele em que uma parte adquire de outra o direito de comprar (opção de compra) ou de vender
(opçãode venda) oobjeto de negociação, até determinada data ou em determinada data, por preço
previamente estipulado
O comprador da opção, também chamado titular, sempre terá o direito do exercício. O vendedor
da opção, também chamado lançador, terá a obrigação do exercício caso o titular opte por exercer seu
direito
O preço de exercício é o preço pelo qual o titular exerce seu direito, ou seja, é o preço pago pelo ativo
objeto no caso de exercício de uma opção de compra, ou o preço recebido pelo ativo objeto no caso de
exercício de uma opção de venda.
Já o preço da opção é chamado prêmio e representa o valor pago pelo titular para adquirir um direito
ou, em contrapartida, o valor recebido pelo vendedor para assumir uma obrigação para com o titular.
É importante destacar que, no mercado de opções, o titular pode perder no máximo o prêmio pago,
enquanto que no futuro as perdas são ilimitadas. Entretanto para o laçador de uma opção os riscos
são ilimitados
Opção de Compra
Uma opção de compra confere ao seu titular o direito de comprar as ações-objeto, ao
preço de exercício, obedecidas as condições estabelecidas pela BM&FBOVESPA.
Opção de Venda
Uma opção de venda dá ao seu titular o direito de vender as ações-objeto, ao preço de
exercício, obedecidas as condições estabelecidas pela BM&FBOVESPA.
Valor Intrínseco:
É a diferença entre preço de exercício e preço do ativo‐objeto da opção.
Valor Extrínseco:
Porção do preço de uma opção (prêmio) que está além do valor da ação. Conheci-
do como “valor tempo” e é um prêmio de risco.
Cálculo:
Valor Intrínseco = VE(valor exercício) – VV(valor a vista) = mercado
(venda) VI da PUT = VV – VE
(compra) VI da CALL =VI - Prêmio
*Ativo Objeto
É o ativo sobre o qual a opção é lançada (ações e índices)
*Preço de Exercício
É o preço pelo qual será exercida a opção. Os preços de exercício das opções são determinados pela
Bolsa, segundo critérios por ela estabelecidos.
Exemplos:
PETRH18 – Opção de Compra sobre Petrobrás PN, com vencimento em agosto e preço de exercício
de $ 18,00 por ação.
VALEV23 – Opção de Venda sobre Vale PNA, com vencimento em outubro e preço de exercício de
$ 23,00
O Exercício da Opção
É a operação pela qual o titular de uma opção de compra exerce seu direito de comprar o lote de
ações a que se refere a opção, ao preço de exercício. Da mesma forma, o titular de uma opção de
venda exerce o seu direito de vender o lote de ações a que se refere a opção, ao preço de exercício.
O número de ações-objeto da opção e/ou o preço efetivamente pago por ação no exercício estão
sujeitos a ajustes nos casos de distribuição de dividendos, juros sobre o capital próprio, outros pro-
ventos em dinheiro, bonificações, subscrições, fracionamentos, grupamentos e reorganizações que
digam respeito à ação-objeto ou a seu emissor.
Opção de Compra
Aquisição – Titular da opção
Ao se decidir pela compra de uma opção, o aplicador espera beneficiar-se de uma elevação do preço
da ação-objeto, com a consequente valorização do prêmio da opção.
Pensando assim, e levando em conta seus objetivos de atuação no mercado, o aplicador pode:
1- Utilizar opções de compra para obter maior retorno, ou seja, alavancar seus ganhos
Como o prêmio de uma opção é sensivelmente menor do que o preço da ação-objeto a que se refe-re, uma
determinada quantia em dinheiro pode comprar certo número de opções correspondentesa uma
quantidade de ações muito maior do que a que seria possível adquirir no mercado à vista.
O lançador coberto pode fechar sua posição (veja adiante o texto sobre fechamento de posição) e
desta forma encerrar a obrigação assumida, liberando suas ações para a venda imediata ou para a
espera de maior valorização da ação-objeto
Ao adquirir uma opção de venda, o aplicador procura se beneficiar da queda no preço à vista da
ação-objeto e, por extensão, da valorização do prêmio da opção. Com isso ele pode:
Conceito
Swap pode ser definido como um contrato de derivativo por meio do qual as partes pactuam uma
troca de fluxos de caixa relativos a uma operação em um determinado período futuro sem que haja
a troca do principal. Portanto, duas partes trocam um índice de rentabilidade por outro.
Na operação de swap, a dívida em si não troca de lugar, mas apenas o custo total dos
juros a serem pagos é que o fazem. Não se trocam os ativos, somente as rentabilidades
dos mesmos
Imposto de Renda dos Derivativos
Mercado de Opções
Fato Gerador
Auferir ganho líquido na negociação ou no exercício da opção.
art. 45 da IN 1.022/2010
Base de Cálculo
A base de cálculo do imposto de renda é o ganho líquido auferido nas seguintes hipóteses:
1. Na negociação da opção
Pelo resultado positivo apurado no encerramento de opções da
mesma série. (art. 49, I, da IN 1.022/2010)
2. Nas operações de exercício da opção
2.1. Titular da opção de compra.
art. 49, II, “a”, da IN 1.022/2010) Pela diferença positiva entre o
valor da venda à vista do ativo na data do exercício da opção e o preço de exercício, acrescido do
valor do prêmio.
2.2. Lançador da opção de compra.
(art. 49, II, “b”, da IN 1.022/2010) Pela diferença positiva
entre o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o custo de aquisição do ativo
objeto do exercício.
2.3. Titular de opção de venda
(art. 49, II, “c”, da IN 1.022/2010) Pela diferença positiva entre o
preço de exercício da opção e o valor da compra à vista do ativo, acrescido do valor do prêmio.
2.4. Lançador da opção de venda
(art. 49, II, “d”, da IN 1.022/2010) Pela diferença positiva entre o
preço da venda à vista do ativo na data do exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o
preço de exercício da opção.
3. Observações
3.1.
Não ocorrendo a venda à vista do ativo na data do exercício da opção, o ativo terá como
custo de aquisição o preço de exercício da opção, acrescido ou deduzido do valor do prêmio, no
caso de titular de opção de compra e lançador da opção de venda, respectivamente. (art. 49, §1º,
da IN 1.022/2010)
3.2.
Para efeito de apuração do ganho líquido, o custo de aquisição dos ativos negociados nos
mercados de opções, bem como os valores recebidos pelo lançador da opção, serão calculados
pela média ponderada dos valores unitários pagos ou recebidos. (art. 49, §2º, da IN 1.022/2010)
3.3.
Não havendo encerramento ou exercício da opção, o valor do prêmio constituirá ganho para
o lançador e perda para o titular, na data do vencimento da opção. (art. 49, § 3º, da IN 1.022/2010)
art. 49 da IN 1.022/2010
Alíquota
15%
art. 46 da IN 1.022/2010
Regime
Tributação definitiva.
art. 55, II, da IN 1.022/2010
Recolhimento
Apurado em períodos mensais e pago, pelo investidor, até o último dia útil do mês subsequente
ao da apuração. (código DARF 6015)
art. 45, § 4º, da IN 25/01
Responsabilidade pelo Recolhimento
Do contribuinte.
art. 45, § 4º, da IN 1.022/2010
Compensação de Perdas
Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos líquidos, as perdas
incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou nos meses
subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados a vista, de opções, futuro e a termo,
exceto no caso de perdas em operações de
day trade
, que somente serão compensadas com
ganhos auferidos em operações da mesma espécie.
art. 53 da IN 1.022/2010
Isenção
Não há.
Retenção (Antecipação do Imposto)
Há incidência do imposto de renda retido na fonte à alíquota de 0,005% sobre o resultado, se positivo,
da soma algébrica dos prêmios pagos e recebidos nomesmo dia, sendo a instituição intermediadora
que receber diretamente a ordemdo cliente responsável pela retenção. O imposto retido na fonte
poderá ser (i) deduzido do imposto sobre ganhos líquidos apurados nomês; (ii) compensado com
o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados nos meses subsequentes; (iii) compensado na
declaração de ajuste anual se, após a dedução de que tratamos itens I e II, houver saldo de imposto
retido; (iv) compensado como imposto devido sobre o ganho de capital na alienação de ações.
O imposto de renda retido na fonte deve ser recolhido até o terceiro dia útil da semana subsequente à data da retenção. (código
DARF 5557)
art. 52 da IN 1.022/2010
Mercado à Termo
Fato Gerador
Auferir ganho líquido na negociação/liquidação de contratos a termo
art. 45 da IN 1.022/2010
Base de Cálculo
Comprador
: resultado positivo entre o preço de venda das ações na data da liquidação do
contrato menos o preço nele estabelecido.
Vendedor descoberto
: resultado positivo entre o preço estabelecido no contrato a termo e o
preço da compra a vista do ativo para a liquidação daquele contrato.
Vendedor coberto:
o resultado positivo entre o preço estabelecido no contrato a termo e o
custo médio de aquisição do ativo, exceto na hipótese de operação conjugada a que se refere a
alínea “b” do inciso I do caput do artigo 38 da IN 1.022/2010.
art. 51 da IN 1.022/2010
Em qualquer hipótese, admite-se a dedução das despesas necessárias incorridas na realização
das operações (§ 3º, art. 45, IN 1.022/2010).
Alíquota
15%
art. 46 da IN 1.022/2010
Regime
Tributação definitiva.
art. 55, II, da IN 1.022/2010
Recolhimento
Apurado em períodos mensais e pago, pelo investidor, até o último dia útil do mês subseqüente.
(código DARF 6015)
art. 45, § 4º, da IN 1.022/2010
Responsabilidade pelo Recolhimento
Do contribuinte.
art. 45, § 4º, da IN 1.022/2010
Compensação de Perdas
Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos líquidos, as perdas
incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou nos meses
subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados a vista, de opções, futuro e a termo,
exceto no caso de perdas em operações de day trade, que somente serão compensadas com
ganhos auferidos em operações da mesma espécie.
art. 53 da IN 1.022/2010
Isenção
Não há.
Retenção
(Antecipação do
Imposto)
Há incidência do imposto de renda retido na fonte à alíquota de 0,005% sobre (i) quando houver
a previsão de entrega do ativo objeto na data do seu vencimento, a diferença, se positiva,
entre o preço a termo e o preço a vista na data da liquidação; e (ii) nos casos de operação com
liquidação exclusivamente financeira, o valor da liquidação financeira previsto no contrato,
sendo a instituição intermediadora que receber diretamente a ordem do cliente responsável pela
retenção.
O imposto retido na fonte poderá ser (i) deduzido do imposto sobre ganhos líquidos apurados
no mês; (ii) compensado com o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados nos meses
subsequentes; (iii) compensado na declaração de ajuste anual se, após a dedução de que tratam
os itens I e II, houver saldo de imposto retido; e (iv) compensado com o imposto devido sobre o
ganho de capital na alienação de ações.
O imposto de renda retido na fonte deve ser recolhido até o terceiro dia útil da semana
subsequente à data da retenção. (código DARF 5557)
art. 52 da IN 1.022/2010
Mercado Futuro
Resultado positivo da soma algébrica dos ajustes diários apurados entre a data da abertura e a de
encerramento da operação. A apuração do imposto devido, portanto, ocorrerá somente no venci-
mento do contrato ou da sua liquidação antecipada.
Fato Gerador
Auferir ganho líquido na negociação/liquidação de contratos futuros.
art. 45 da IN 1.022/2010
Base de Cálculo
Resultado positivo da soma algébrica dos ajustes diários apurados na liquidação dos contratos
ou na cessão ou encerramento da posição em cada mês, admitindo-se a dedução das despesas
necessárias incorridas na realização das operações.
art. 50 da IN 1.022/2010
art. 45, § 3º, da IN 1.022/2010
Alíquota
15%
art.46 da IN 1.022/2010
Regime
Tributação definitiva.
art. 55, II, da IN 1.022/2010
Recolhimento
Apurado em períodos mensais e pago, pelo investidor, até o último dia útil do mês
subsequente. (código DARF 6015)
art. 45, § 4º, da IN 1.022/2010
Responsabilidade pelo Recolhimento
Do contribuinte.
art. 45, § 4º, da IN 1.022/2010
Compensação de Perdas
Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos líquidos, as perdas
incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou nos meses
subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados a vista, de opções, futuro ou a
termo, exceto no caso de perdas em operações de day trade, que somente serão compensadas
com ganhos auferidos em operações da mesma espécie.
art. 53 da IN 1.022/2010
Isenção
Não há.
Retenção (Antecipação do Imposto)
Há incidência do imposto de renda retido na fonte à alíquota de 0,005% sobre a soma
algébrica dos ajustes diários, se positiva, apurada por ocasião do encerramento da posição,
antecipadamente ou no seu vencimento, sendo a instituição intermediadora que receber
diretamente a ordem do cliente responsável pela retenção. O imposto retido na fonte poderá
ser (i) deduzido do imposto sobre ganhos líquidos apurados no mês; (ii) compensado com o
imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados nos meses subsequentes; (iii) compensado
na declaração de ajuste anual se, após a dedução de que tratam os itens I e II, houver saldo de
imposto retido; e (iv) compensado com o imposto devido sobre o ganho de capital na alienação
de ações.
O imposto de renda retido na fonte deve ser recolhido até o terceiro dia útil da semana
subsequente à data da retenção. (código DARF 5557)
art. 52 da IN 1.022/2010
Swap
Fato Gerador
Auferir rendimentos em operações de swap.
art. 40 da IN 1.022/2010
Base de Cálculo
Resultado positivo na liquidação ou cessão do contrato podendo ser considerados como custo da
operação os valores pagos a título de cobertura (prêmio) contra eventuais perdas incorridas em
operações de swap.
art. 40, §§ 1º e 5º, da IN 1.022/2010
Alíquota
•
Aplicações até 180 dias: 22,5%;
•
Aplicações de 181 a 360 dias: 20%;
•
Aplicações de 361 a 720 dias: 17,5%;
•
Aplicações acima de 720 dias: 15%.
art. 37 da IN 1.022/2010
Regime
Tributação definitiva.
art. 55, II, da IN 1.022/2010
Retenção e Recolhimento
O imposto será retido pela pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento, na data da
liquidação ou da cessão do contrato e
r
ecolhido até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de
ocorrência dos fatos geradores. (código DARF 5273)
art. 40, §§ 2º e 9º, da IN 1.022/2010
Compensação de Perdas
Não é permitida a de compensação de perdas incorridas em operações de swap com os ganhos
líquidos obtidos em outras operações de renda variável.
art. 40, § 3º, da IN 1.022/2010
Isenção
Não há
Matemática Financeira
Juros (j):
valor expresso em dinheiro (por exemplo, em reais) referente a um determinado capital e
para um determinado período.
Desconto
desconto
Em finanças, chama-se a diferença entre o Valor Nominal de um título (Valor Futuro -“VF”)
e o Valor Presente ou Atual (“VP”) deste mesmo título
Portanto, define-se desconto como sendo o abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o pago
mento de um título ou quando o mesmo é resgatado antes de seu vencimento
Valor futuro:
também conhecido como “montante”, valor a ser pago ou retirado no final de um período n de acordo com uma
determinada taxa;
Valor atual:
é o valor que será pago antes do seu vencimento;
Valor principal:
corresponde ao capital inicial, é aquele valor que é aplicado (investimento) ou
emprestado (operação de crédito);
DESCONTO RACIONAL
Conhecido também como desconto “por dentro” é a diferença entre o valor nominal e o valor atual
Esse valor atual é calculado com base na definição do valor montante dos juros simples.
OValor Presente Líquido (VPL), tambémconhecido por Valor Atual Líquido (VAL), é utilizado para
calcular a atratividade de investimentos.
Na prática trata-se em trazer para o presente, ou seja, para o tempo em que se iniciou o projeto todas as
despesas e receitas de capital esperados, a uma determinada taxa de juros que reflita os juros de mercado
Segundo CASAROTTO FILHO (1994) este método normalmente é utilizado nas análises de investi-
mentos isolados, que envolvam o curto prazo ou que tenham baixo número de períodos.
a taxa interna de retorno de um investimento é a taxa de juros para a qual o valor presente dos
recebimentos resultantes do projeto é exatamente igual ao valor presente dos desembolsos, ou seja, é a
obtenção de uma taxa de juros que zere o valor presente do fluxo de caixa. Assim o critério para a decisão
de investimento com base na TIR é aceitar um projeto de investimento se o custo de oportunidade do
capital for menor do que a taxa interna de retorno.
define taxa interna de retorno como aquela que torna o valor dos lucros futuros equivalente ao valor dos
gastos realizados com o projeto
Fundos Investimentos
O fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio,
destinado à aplicação em títulos e valores mobiliários, bem como em quaisquer outros ativos disponíveis
no mercado financeiro e de capitais, observadas as disposições desta Instrução.
O fundo será regido pelo regulamente, devendo divulgar suas principais características ao público
através de um prospecto elaborado.
O principal risco dos fundos de renda fixa é a variação da taxa de juros doméstica ou de
índice de preços, ou ambos. (Risco de Mercado)
prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e prazo médio da
carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias
Os títulos privados deverão ter seu emissor classificado na categoria baixo risco de crédito
ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País.
Fundos Referenciados
devem identificar em sua denominação o seu indicador de desempenho, em função da estrutura dos
ativos financeiros integrantes das respectivas carteiras, desde que atendidas, cumulativamente, as
seguintes condições:
Tenham 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado,
isolada ou cumulativamente, por:
Estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira seja composta por
ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do
indicador de desempenho (“benchmark”) escolhido;
Os fundos classificados como “Dívida Externa” deverão aplicar, no mínimo, 80% (oitenta
por cento) de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de
responsabilidade da União, sendo permitida a aplicação de até 20% (vinte por cento) do
patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados no mercado internacional.
Fundos Cambiais
Os fundos classificados como “Cambial” deverão possuir, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao
fator de risco que dá nome à classe.
Fundos de Ações
Os fundos classificados como “Ações” deverão possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete
por cento) da carteira em ações admitidas à negociação no mercado à vista de bolsa de
valores ou entidade do mercado de balcão organizado.
Fundos Multimercados:
•
admitir a utilização de títulos e valores mobiliários na integralização e resgate de cotas, com o es-
tabelecimento de critérios detalhados e precisos para adoção desses procedimentos, atendidas
ainda, quando existirem, as correspondentes obrigações fiscais;
•
dispensar a elaboração de prospecto, assegurando que as informações previstas nos incisos III, VI
e XI do art. 40 estejam contempladas no regulamento;
•
cobrar taxas de administração e de performance, conforme estabelecido em seu regulamento; e
•
estabelecer prazos para conversão de cota e para pagamento dos resgates diferentes daqueles
previstos nesta Instrução.
Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimônio do fundo poderão ser mantidos em depósitos à
vista ou aplicados em:
•
títulos públicos federais;
•
títulos de renda fixa de emissão de instituição financeira;
•
operações compromissadas, de acordo com a regulação específica do Conselho Monetário Na-
cional - CMN.
Fundos Exclusivos
Os fundos classificados como “Exclusivos” são aqueles constituídos para receber aplicações exclusi-
vamente de um único cotista.
1º - Somente investidores qualificados poderão ser cotistas de fundos exclusivos.
2º - Os fundos classificados como “Previdenciários” são os fundos exclusivos constituídos para rece-
ber aplicações exclusivamente de Fundos de Investimentos e Fundos de Aposentadoria Programada
Individual – FAPI, planos de previdência complementar aberta (PGBL e VGBL), de seguros de vida
com cobertura por sobrevivência e de entidades fechadas de previdência privada.
Fundos Restritos
São aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo restrito e específico de cotistas ,
normalmente os membros de uma única família, empresa ou grupo econômico
Aspectos Operacionais - Conversão de Cotas - Aplicação e Resgate
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e serão
escriturais e nominativas.
O valor da cota do dia é resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do
fundo, apurados, ambos, no encerramento do dia, assim entendido, o horário de fechamento dos mer-
cados em que o fundo atue .
As cotas do fundo conferirão iguais direitos e obrigações aos cotistas. A qualidade de cotista caracteriza-
se pela inscrição do nome do titular no registro de cotistas do fundo.
A cota corresponde a menor fração do patrimônio de um fundo de investimento. Sempre que algum
investidor aportar recursos o fará adquirindo um determinado número de cotas, de acordo com o
valor da cota naquela data.
Cota de Abertura
Como o próprio nome sugere, é aquela que já é conhecida no início do dia. Seu cálculo é feito com
base no valor do PL do fundo no dia anterior , acrescido da taxa do CDI. A cota de abertura é reco-
mendada apenas para fundos pouco voláteis como Curto Prazo, Referenciados e Renda Fixa não
Longo Prazo.
Cota de Fechamento
A cota de fechamento é calculada levando-se em conta o valor do PL do próprio dia. Uma das
vantagens é que ela reflete mais fielmente o PL do fundo, evitando distorções na aplicação ou resgate
do fundo. Mas tem uma desvantagem; o resultado exato da sua aplicação o investidor sempre saberá
somente no dia seguinte
A cota de fundo aberto não pode ser objeto de cessão ou transferência, salvo por decisão judicial,
execução de garantia ou sucessão universal. A cota de fundo fechado pode ser transferida, mediante
termo de cessão e transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, ou através de bolsa de
valores ou entidade de balcão organizado em que as cotas do fundo sejam admitidas à negociação.
Política de Investimento
Definição
O prospecto deve conter todas as informações relevantes para o investidor relativas à política de
Investimento do fundo e aos riscos envolvidos.
O prospecto deve conter, em linguagem clara e acessível ao público alvo do fundo, informações
sobre os seguintes tópicos, assim como quaisquer outras informações consideradas relevantes como:
Gestão Ativa
A gestão ativa refere-se ao fato do gestor atuar ativamente na montagem da carteira de ações do
Fundo. O gestor do fundo ativo, portanto, busca obter desempenho superior ao seu benchmark
Gestão Passiva
Na gestão passiva o gestor estabelece como estratégia a formação de uma carteira de ações
igual ou semelhante a carteira teórica de algum índice de ações Um fundo passivo, portanto, busca
apenas acompanhar o seu benchmark
Assembleia Geral
Compete privativamente à assembleia geral de cotistas deliberar sobre:
•
as demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador;
•
a substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do fundo;
•
a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do fundo;
•
o aumento da taxa de administração;
•
a alteração da política de investimento do fundo;
•
a emissão de novas cotas, no fundo fechado;
•
a amortização de cotas, caso não esteja prevista no regulamento; e
•
a alteração do regulamento.
Além do serviço obrigatório de auditoria independente (art. 84), o administrador poderá contratar,
em nome do fundo, com terceiros devidamente habilitados e autorizados, os seguintes serviços,
com a exclusão de quaisquer outros não listados:
•
a gestão da carteira do fundo;
•
a consultoria de investimentos;
•
as atividades de tesouraria, de controle e processamento dos títulos e valores mobiliários;
•
a distribuição de cotas;
•
a escrituração da emissão e resgate de cotas;
•
custódia de títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros; e
•
classificação de risco por agência especializada constituída no País.
Informações Periódicas
Imposto de Renda
As cotas do fundo devem ser admitidas à negociação no mercado secundário, por intermédio de
bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado.
O FII deverá manter, no mínimo, 75% do patrimônio investido permanentemente em ativos imobiliários.
Entende-se por empresas emergentes as companhias que apresentem faturamento líquido anual in-
ferior a R$100.000.000,00 (cemmilhões)
O Fundo terá prazo máximo de duração de 10 (dez) anos , contados a partir da data da autorização
para funcionamento pela Comissão de Valores Mobiliários.
O prazo de duração será prorrogável, uma única vez, por até mais 5 (cinco) anos
, por aprovação da maioria das quotas emitidas, emAssembleia Geral especialmente convocada com esta finalidade.
Somente poderão investir no fundo investidores qualificados, nos termos da regulamentação editada
pela CVM relativamente aos fundos de investimento em títulos e valores mobiliários, comvalor mínimo
de subscrição de R$ 100.000,00 (cemmil reais).
A presente Instrução dispõe sobre normas gerais que regem a constituição, a administração, o funcio-
namento e a divulgação de informações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC e
de Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FICFIDC
FIC-FIDIC: uma comunhão de recursos que destina no mínimo 95% (noventa e cinco por cento)
do respectivo patrimônio líquido para a aplicação em cotas de FIDC;
terão valor mínimo para realização de aplicações de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais)
Mercado de Capitais
Renda Variável
São considerados instrumentos de renda variável aqueles ativos cujos rendimentos não são conhecidos ou
não podem ser previamente determinados pois dependem de eventos futuros
mercado primário, onde as ações e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira vez e os
recursos financeiros da venda dos ativos são direcionados para o caixa da companhia.
Oferta Primária:
é caracterizada quando a empresa está oferecendo novas ações ao mercado
Oferta Secundária:
esta modalidade é caracteriza pela disponibilização de ações já existentes
Road Show
A partir da comunicação ao mercado, levanta‐se as intenções de investimento junto ao público (poten-
ciais investidores como grandes investidores, fundos, etc.) em processo conhecido como
road‐show
.
Due Dilligence
O coordenador líder junto com especialistas (advogados e auditores) analisam e definem o estado
atual e perspectivas da empresa, bem como os riscos associados a sua atividade.
Underwriting de Ações
Underwriting Firme:
Se compromete a vender todas as ações da empresa e as que não conseguir vender ela compra e mantem
em sua carteira.
.
Melhor Esforço ou “Best-Effort Underwriting”:
Vai fazer de tudos para vender o máximo de ações nas melhores condições possíveis em uma quantidade
de tempo determinado.
Block Trade:
oferta de um grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com coloca-
ção junto ao público através da Bolsa de Valores ou Mercado de Balcão.
Mercado secundário
Os investidores que adquiriram títulos ou valores mobiliários no mercado primário podem revendê-los
no chamado mercado secundário, onde ocorre a compra e venda desses ativos entre os investidores.
É um ambiente administrado por instituições autor reguladoras que propiciam sistemas informatizados e
regras para a negociação de títulos e valores mobiliários. No mercado de balcão os valores mobiliários são
negociados entre as instituições financeiras sem local físico definido, por meios eletrônicos ou por telefone
“Organizado”, é dado este nome por ter um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários
interligado com todas as instituições financeiras do pais. Não tem estrutura física
Todas as instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários podem ser membros do
mercado de balcão organizado. Para se tornar membro precisa cumprir todos os requisitos necessários.
O mercado de balcão organizado pode admitir à negociação somente as ações de companhias abertas com
registro para negociação em mercado de balcão organizado. As debêntures de emissão de companhias
abertas podem ser negociadas simultaneamente em bolsa de valores e mercado de balcão
organizado desde que cumpram os requisitos de ambos os mercados.
antes de ter seus títulos negociados no mercado primário, a companhia deverá requerer o registro
de companhia aberta junto à CVM e neste momento deverá especificar onde seus títulos serão
negociados no mercado secundário: se em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.
Bolsa de valores
Sistema CBLC
A CBLC é um sistema que tem como objeto social a prestação de serviços de compensação e liquida
ção física e financeira de operações realizadas nos mercados à vista e à prazo da Bolsa de Valores
de São Paulo (BMFBOVESPA) e de outros mercados, bem como a administração do sistema de
custódia de títulos e de valores mobiliários.
Deverá utilizar seus recursos próprios para executar ordens de compra e de venda para
investidores interessados no ativo em que for credenciado. Esses investidores podem ser seus
clientes ou clientes de outro intermediário financeiro autorizado a operar no mercado
Ações
A ação é a fração negociável em que se divide o capital social de uma sociedade anônima, repre-
sentativa dos direitos e obrigações do acionista.
Tipos de Ações
•
Ações Ordinárias:
tem por principal característica conferir o direito de voto a seus titulares;
•
Ações Preferenciais:
não dão direito de voto nas Assembleias, apresentando, entretanto, salvo raras exceções, outras vantagens,
como: recebimento de dividendos e reembolso de capital
Quanto à Forma:
•
Ações Nominativas
são aquelas emitidas em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas;
•
Ações Escriturais:
são ações nominativas, cujo controle da posição dos titulares é feito por instituições financeiras
especificamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM para a prestação do serviço de
ações escriturais.
Proventos e Direitos sobre Ações
As ações conferem a seus titulares os seguintes direitos:
•
Dividendos;
É a parcela do lucro distribuída em dinheiro aos acionistas de companhias abertas. O investidor recebe livre
de IR.
O investido tem direito a receber um dividendo obrigatório em que a parcela mínima de dividendo
estabelecida pela mesma lei é de 25% do lucro total do período.
•
Juros sobre Capital Próprio
São proventos pagos em dinheiro, assim como os dividendos, sendo, porém dedutíveis do
lucro tributável da empresa. O investidor paga (na fonte) imposto de renda de 15%
•
Bonificações;
Através de bonificações as empresas distribuem gratuitamente novas ações a seus acionistas.(Aqui a
empresa distribui de forma gratuita)
•
Subscrições de novas emissões de ações.
É o ato de adquirir novas ações emitidas em decorrência de aumento de capital da Companhia.(Aqui é o
direto de adquirir novas ações, ou seja, comprar)
Direito de Subscrição
Os direitos de subscrição conferem aos seus detentores a possibilidade de exercer o direito de compra de
novas ações e podem ser negociados no mercado, isoladamente das ações
Importante: Inplits e Splits alteram a quantidade de ações que o investidor possui mas não seu valor
financeiro
Tag Along
O Tag Along concede aos investidores minoritários, na Cia de capital aberto, o direito de receber o
mesmo valor ou, no mínimo, 80% do valor recebido pelos controladores na venda do controle da
empresa.
Novo Mercado
Empresas que se comprometem voluntariamente a a praticar boas práticas de governança corporativa
A principal característica do Novo Mercado é a existência de somente ações ordinárias e com 100%
De Tag Along.
Bovespa Mais
idealizado para empresas que desejam acessar o mercado de forma gradual, esse
segmento tem como objetivo fomentar o crescimento de pequenas e médias empresas
via mercado de capitais. As negociações são realizadas no mercado de balcão
organizado e as operações são mais flexíveis
Tipos de Ordem BM&FBovespa
I.
Ordem Administrada
é aquela que especifica somente a quantidade e as características dos ativos a serem comprados ou vendidos,
cabendo ao Intermediário, a seu critério, determinar o momento e o Sistema de Negociação em que ela será
executada;
II. Ordem Casada
é aquela cuja execução está vinculada à execução de outra Ordem do mesmo Comitente, podendo ser emitida
com ou sem limite de preço;
III. Ordem Discricionária
é aquela dada por administrador de carteira ou por quem quer que represente mais de um Comitente, cabendo
ao emitente estabelecer as condições de execução e, no prazo estabelecido neste regulamento, indicar os nomes
dos clientes finais a serem especificados, atribuindo-lhes os negócios realizados;
IV. Ordem Limitada:
é aquela a ser executada somente ao preço igual ou melhor do que o indicado pelo cliente;
V. Ordem a Mercado
é aquela que especifica somente a quantidade e as características dos Ativos ou Contratos, sem que seja fixado
o preço, devendo-se executá-la a partir do momento
em que for recebida;
VI. Ordem Monitorada
é aquela em que o Comitente, em tempo real, decide e determina ao Intermediário as condições de execução;
VII. Ordem“Stop”:
é aquela em que se indica o preço a partir do qual ela deverá ser executada.
After Market
O after Bovespa, também conhecido como “pregão noturno” nada mais é do que um horário extra
de funcionamento da bolsa. Ele possibilita a investidores que não têm como acompanhar o mercado
durante o horário comercial, investir na bolsa neste horário extra.
Mercado Fracionário
No mercado fracionário são negociadas quantidades inferiores aos lotes padrão estabelecidos. Portanto,
neste mercado podem ser negociadas pequenas quantidades em múltiplos de apenas 1 ação.
Índices Bursáteis
Os índices de Bolsas de Valores procuram medir a lucratividade média de uma carteira de ações, num
Determinado período de tempo
Índice Bovespa
A função do Ibovespa é ser um indicador de desempenho médio das cotações das ações
negociadas na BM&FBOVESPA.
O número de ações que compõem esta carteira se altera quadrimestralmente em função da participação
relativa de cada ação nos últimos 12 meses, atualmente em torno de 70 papéis.
IBrX
é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e volume negociado na
Bovespa nos últimos 12 meses.
*Participação em 70% dos pregões em 12 meses.
IBrX – 50
adota os mesmos critérios do índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior
liquidez.
*Participação em 80% dos pregões em 12 meses.
ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial:
ferramenta para análise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o
aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na
justiça social e na governança corporativa.
Tipos de DR’s
ADR’s (American Depositary Receipts):
recibos sobre ações de empresas brasileiras ou de outras nacionalidades negociados no mercado
americano; São empresas brasileiras ou de outros países negociados no Down Jones
Tributação
Day trade 20%
Operações +1 um dia 15%
Cobrança: no resgaste
Responsável por recolher o IR: o próprio investidor via DARF
Debentures
Valores mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazos que asseguram a seus de-
tentores (debenturistas) direito de crédito contra a companhia emissora
Emissores
Sociedades por Ações (S.A.), de capital fechado ou aberto. As emissões públicas somente podem ser
realizadas por cias de capital aberto.
Tipos de Emissão
•
Emissão Pública:
direcionada ao público em geral, feita por companhia aberta com registro na CVM;
•
EmissãoPrivada:
voltada a um grupo restrito de investidores, não sendo necessário o registro na CVM.
Prazo
Deve estar definido na escritura, mas o prazo mínimo é de 12 meses e não há prazo máximo pois
uma companhia pode emitir títulos perpétuos (sem vencimento).
Formas de Emissão
Nominativa:
registro e controle das transferências são realizados pela companhia emissora no Livro de
Registro de Debêntures Nominativas. Precificação do mercado;
****o registro e o controle são feitos pela própria emissora das debentures . O mercado
precifica.
Escritural:
custódia e escrituração são feitas por instituição financeira autorizada pela CVM. Preço
registrado pela empresa
**** uma instituição financeira fica responsável pela custódia (controle) e a escrituração
(emissão).
Garantias das Debentures
Real
garantida por bens integrantes do ativo da companhia emissora ou de terceiros
(hipoteca, penhor ou anticrese)
Flutuante
assegura privilégio geral sobre o ativo da emissora, mas não impede a
negociação dos bens que compõem este ativo
Subordinada:
oferece preferência somente para os acionistas.
Taxa TR ou TJLP
TBF
Taxa flutuante
Coeficiente de correção de títulos públicos, índice de preços e variação
cambial
2- Prêmios
Tem como base a variação da receita ou do lucro da companhia emissora
Tipos de debentures
Conversibilidade:
Debêntures conversíveis podem ser trocadas por ações da companhia emissora, conforme estiver definido
na escritura. As debêntures simples serão resgatadas normalmente ao final do prazo pactuado.
Permutabilidade:
a escritura de emissão pode conter cláusulas prevendo a permuta por outros ativos ou por ações de
emissão de terceiros. (Pode se trocar por prédios da empresa, maquinários, terras, ou ações de outras
empresa que a empresa emissora possuir)
Repactuação:
a escritura de emissão pode prever este mecanismo, permitindo a adequação das condições do título às
vigentes no mercado. (Adequar seus títulos, periodicamente, às condições vigentes no mercado.)
SND
Principal sistema de custódia, registro e liquidação financeira das operações com debêntures no
Brasil, englobando mais de 98% das debêntures registradas.
Notas Promissórias
A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu
nascimento são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor (devedor), criador
da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador, que é o credor do
título.
Caso a nota promissória não seja paga em seu vencimento poderá ser protestada
, como ainda será possível ao beneficiário efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação cambial
Prazo da NP:
Rentabilidade:
pré-fixada ou pós- fixada; estabelecida pelo emissor.
Política Monetária
Representa a atuação do governo e das autoridades monetárias para controlar a liquidez da
economia, com um efeito mais direto na quantidade de moeda em circulação, na disponibilidade de
crédito e na taxa de juros praticada na economia.
a taxa de redesconto;
Política de Renda
O principal objetivo da Política de Renda é a redistribuição de renda entre a população de um país
e a justiça social, com um efeito direto no nível de preços
Política Fiscal
A Política Fiscal representa o conjunto de medidas com o objetivo de equilibrar os gastos e as recei-
tas dos governos.
Expansionista e Contracionista.
Na Expansionista o Governo visa principalmente elevar a demanda através de seus gastos e do seu déficit
de forma a estimular a economia. O maior problema gerado por essa política é a inflação. Já na política
Contracionista a meta é reduzir a demanda agregada para controlar a inflação.
Política Cambial
Com relação à Política Cambial ou Política Externa, o objetivo do Governo é equilibrar suas contas
externas e principalmente a taxa de câmbio do país
Índices de Preços
Os índices de preços são números agregados que refletem os preços de uma dada cesta de produtos
A oscilação de um determinado índice representa a variação média dos preços dos produtos dessa
cesta.
IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo
O objetivo do IPCA é calcular as variações dos custos com os gastos de famílias com rendimento
monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.
O IPCA vem sendo utilizado como índice oficial do governo no regime de metas de inflação desde
julho/99.
IPG-M
É medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e registra a inflação de preços desde matérias-
primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais
IGP-10
O IGP-10 (Índice Geral de Preços 10) é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que
mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 11 (onze) do mês anterior e
10 (dez) do mês de referência.
Os IGPs são compostos pelos índices IPA (Índice de Preços por Atacado), o IPC
(Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC (Ínice Nacional de Custos da Construção).
Y=C+I+G+X–M
Onde:
C= consumo privado
I = investimento
G= gastos do governo
X= exportações
M = importações
Países com mais empresas nacionais fora e pouca empresa estrangeira em seu
território = RLEE Negativo(recebem pouco dinheiro de fora
Produção Industrial
Calculado pelo IBGE, mede o total da produção física de bens em determinado mês em diversas regiões
do país. Abrange bens de consumo (duráveis e não duráveis), bens intermediários e bens de capital.
Nível de Desemprego
Também é calculado pelo IBGE e mede o total de pessoas desempregadas como percentagem da
PEA (População Economicamente Ativa). Com abrangência nacional, esse é o índice de desemprego
oficial do Brasil.
Indicadores do Setor Externo
Balança Comercial
A Balança Comercial mensura o resultado das transações de bens entre o Brasil e o resto do mundo
O resultado líquido da diferença entre exportações menos as importações é o saldo da balança
comercial
Transações Correntes
Mede o resultado de todas as nossas transações com o exterior, tanto de bens quanto de serviços.
É, na prática, a soma dos saldos da balança comercial e da balança de serviços.
TC = BC + BS
Saldos negativos na conta corrente têm de ser financiados, pois indicam que o país
gastou mais do que recebeu do exterior.
Transferências Unilaterais
Contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações feitas entre residentes no Brasil e
Residentes no exterior
CC = BC+ BS + TU
Formulas
Dívida Externa
Total dos passivos externos tanto privados quanto públicos
Indicadores Fiscais
Resultado de toda a arrecadação de tributos e contribuições federais de um mês medidos pela STN
(Secretaria do Tesouro Nacional) e Receita Federal.
Mais importantes:
Resultado Primário
Engloba todas as esferas do governo: Gov Central, estados, municípios e estatais.O resultado primário
representa o total das arrecadações de impostos e contribuições menos os gastos destes mesmos órgãos,
sem levar em conta as despesas e receitas financeiras. Quando as receitas excedem
as despesas fala-se em superávit primário e, quando as despesas superam as receitas fala-se em
déficit primário
Resultado Nominal
É a soma do resultado primário como resultado do pagamento e recebimento de juros. Como o Brasil é um
pagador líquido de juros, fala-se que o resultado nominal é o resultado primário mais os gastos com juros. Se
a soma dos dois for positiva, fala-se em superávit nominal e se negativa, fala-se em déficit nominal.
Taxa de Juros
O governo controla a taxa de juros através do depósito compulsório, das operações com títulos
públicos e das taxas de redesconto.
A taxa de juros pode ser a expressão de tudo aquilo que pode ser acrescido ao valor principal, podendo
ser pós-fixada no caso do percentual ser atrelado a uma taxa futura ou pré-fixada caso a taxa
seja fixada no momento da transação.
Taxa Nominal
Denomina-se taxa de juros nominal, a taxa contratada que irá atualizar certa aplicação financeira ou
dívida, sem descontada a inflação
Taxa Real
A taxa de juros real, por sua vez, é a taxa nominal descontada da variação da inflação no mesmo
Período. A taxa real expurga, portanto, o efeito da inflação sobre os juros pagos ou recebidos.
FORMUALAS
M = P(1 + in). – formula para achar o montante final sabendo a taxa nominal
(1 + in) = (1+ir). (1 + if) – fórmula para descobrir a taxa real descontada com a inflação
M – montante
P- capital
In - taxa nominal
If – taxa inflação
Ir –taxa de juros real
Taxa Referencial - TR
Taxa referencial de juros calculada e divulgada diariamente pelo BACEN. É a taxa que define o rendi-
mento das Cadernetas de Poupança e dos empréstimos do Crédito Rural e do SFH (Sistema
Financeiro de Habitação). É usada, também, como referência de vários contratos, entre eles os de
pagamento a prazo e de seguros em geral.
***É apurada com base na TBF (Taxa Básica Financeira).
Prime Rate
Taxa de juros básica utilizada por bancos comerciais norte-americanos em empréstimos para clientes
preferenciais.
Por sua vez, os agentes autônomos de investimento podem constituir pessoa jurídica para o exercício
da sua atividade.
tenha sido aprovada em exame técnico específico para agente autônomo de investimento, organizado
por entidade certificadora autorizada pela CVM (ANCORD);
não esteja inabilitada ou suspensa para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais
entidades autorizadas a funcionar pela CVM, pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP ou pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC;
não tenha sido condenada criminalmente por crimes contra o sistema financeiro nacional ou outros,
ressalvada a hipótese de reabilitação; e
não esteja impedida de administrar seus bens ou deles dispor em razão de decisão judicial
Sejam constituídas como sociedades simples, adotando qualquer uma das formas permitidas para tal
de acordo com a legislação em vigor;
Tenha como objeto social exclusivo o exercício da atividade de agente autônomo de investimento;
Tenha como sócios unicamente agentes autônomos autorizados pela CVM e a eles seja atribuído, com
exclusividade, o exercício das atividades, sendo todos os sócios responsáveis perante a CVM pelas
atividades da sociedade;
Um mesmo Agente Autônomo Pessoa Natural não poderá ser sócio de mais de um Agente Autônomo
Pessoa Jurídica
Suspensão da Autorização
A ANCORD poderá, por solicitação do Agente Autônomo Pessoa Natural, suspender a autorização para o
exercício de sua atividade por um período contínuo de até 12 (doze) meses, não renovável, mediante a
apresentação de:
comprovante de sua retirada da sociedade de agentes autônomos de investimento de que seja sócio, se
for o caso; e
Cancelamento da Autorização
A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento pode ser cancelada:
se, em razão de fato superveniente devidamente comprovado, ficar evidenciado que a pessoa
autorizada pela CVM não mais atende a quaisquer dos requisitos e condições estabelecidos para a
concessão da autorização; e
A instituição contratante deverá conservar à disposição da CVM, enquanto vigorar o contrato, e pelo
prazo de 5 (cinco) anos a partir de sua rescisão, todos os documentos relacionados à contratação e à
prestação de serviços de cada agente autônomo por ela contratado.
Normas de Conduta
O agente autônomo de investimento deve observar as seguintes regras de conduta:
empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo
costuma dispensar à administração de seus próprios negócios;
abster-se da prática de atos que possam ferir a relação fiduciária entre investidores e a
instituição intermediária à qual estiver vinculado; e
zelar pelo sigilo de informações confidenciais a que tenha acesso no exercício de sua função.
Práticas Vedadas
É vedado ao agente autônomo de investimento:
receber ou entregar a investidores, por qualquer razão, numerário, títulos ou valores mobiliários, ou
quaisquer outros valores, que devem ser movimentados através de instituições financeiras ou
integrantes do sistema de distribuição;
contratar com investidores a prestação de serviços ou realizar ainda que a título gratuito:
– análise ou consultoria de valores mobiliários; e
– administração de carteira de títulos e valores mobiliários,
delegar a terceiros, total ou parcialmente, a execução dos serviços que constituam objeto do contrato
celebrado com a instituição intermediária;
a utilização de expressões que dificultem a natureza do vínculo existente, como “parceira”, “asso
ciada” ou “afiliada”;
manter contrato de prestação de serviços com mais de uma instituição do sistema de distribui ção de
valores mobiliários;
usar senhas ou assinaturas eletrônicas de uso exclusivo do cliente para transmissão de ordens
por meio de sistema eletrônico; e
confeccionar e enviar para os clientes extratos contendo informações sobre operações realizadas
e posições em aberto.
Constituem infração grave, para efeito do disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 6.385, de 1976:
o exercício da atividade de agente autônomo de investimento por pessoa não autorizada ou autorizada
com base em declaração ou documentos falsos;
aconselhar clientes da instituição intermediária à qual o agente autônomo esteja vinculado a realizar
negócio com a finalidade de obter, para si ou para outrem, vantagem indevida.
Sujeitam-se à multa cominatória diária de R$ 200,00 (duzentos reais), incidente a partir do dia
seguinte ao término do prazo estabelecido para o cumprimento da obrigação, e sem prejuízo da aplicação
das penalidades previstas no art. 11 da Lei nº 6.385, de 1976:, O agente autônomo de investimento que:
Integridade
Um Agente Autônomo de Investimento (AAI) deve oferecer e proporcionar serviços com integridade,
devendo ser considerado por seus clientes como uma pessoa merecedora de confiança plena.
Ao decidir o que é correto e justo, o AAI deve atuar com integridade, como condição essencial.
Competência
O AAI deve prestar serviços aos clientes de maneira competente, mantendo os necessários conhecimentos
e habilidades para continuar a fazê-lo nas atividades em que estiver envolvido
Profissionalismo
É importante que o AAI coopere com outros profissionais para melhorar a qualidade dos serviços e
manter a imagem pública da profissão.
Confidencialidade
Um profissional não deve revelar nenhuma informação confidencial do cliente sem o seu específico conhecimento, a
menos que em resposta a qualquer procedimento judicial, inclusive, mas não limitado a defender-se contra acusações
de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o profissional o cliente
Probidade
O AAI deve realizar os serviços de maneira íntegra e justa para os clientes, diretores e sócios, devendo
revelar conflitos de interesses surgidos em razão da prestação dos serviços.
Diligência
Diligência é a prestação de serviços realizada em um prazo adequado ao normalmente demandado para
sua execução. Diligência também pressupõe um planejamento adequado e sua supervisão.
Conhecimento do cliente
O AAI deve tomar todas as medidas para conhecer os clientes e suas necessidades, devendo
especialmente: documentar e confirmar a verdadeira identidade dos clientes com quem mantenha
qualquer tipo de relação profissional e qualquer informação nova também
Conceito de Crime de Lavagem ou
Ocultação de Bens, Direitos e Valores
Segundo o COAF, lavagem de dinheiro é: primeiro, o distanciamento dos fundos de sua origem,
evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização do
dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de
lavagem e poder ser considerado “limpo”.
Multa Pecuniária
ao dobro do valor da operação;
ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou
ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou
transfere;
utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores que sabe serem provenientes
de qualquer dos crimes antecedentes;
participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal ou
secundária é dirigida à prática de crimes e infrações penais.
Além dos bancos e demais instituições financeiras, devem combater a lavagem de dinheiro
empresas e instituições que trabalham com a comercialização de joias, metais preciosos e
obras de arte.
Etapas no Processo de Lavagem de Dinheiro
1-Colocação
Objetivando ocultar sua origem, os criminosos procura movimentar o dinheiro em países com regras mais
permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por meio de
depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens.
2-Ocultação
O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações
sobre a origem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os
ativos para contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou
realizando depósitos em contas “fantasmas”.
3-Integração
Os criminosos procuram fazer com que os ativos sejam incorporados formalmente ao sistema econômico.
Troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de grande valor.
Utilização de cartão de crédito em valor não compatível com a capacidade financeira do usuário.
identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das
autoridades competentes;
deverão atender, no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas pelo
COAF, que se processarão em segredo de justiça.
***Os cadastros e registros deverão ser conservados durante o período mínimo de
cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo
este que poderá ser ampliado pela autoridade competente
Comunicação ao Bacen
De acordo com a circular 2852/98, carta-circular 2826/98 e a complementação da carta-circular
3098/03, as instituições financeiras deverão comunicar ao Banco Central:
As operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo, e m um
mesmo mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$
10.000.000,00 (dez milhões)
Depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou
superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), independentemente de serem suspeitas ou não.
Toda operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10.000.000,00 (dez milhões)
deve ficar registrada no Banco. A operação que for igual ou acima desse valor e SUSPEITA deve ser
reportada ao BACEN, através do Sisbacen.
Para os clientes permanentes, devem deixar registrado a compatibilidades de seus recurso, origem e
beneficiários
TED
DOC
Cheques
Todos acima de R$ 1.000,00 (mil reais)
primeiro, uma esfera normativa, que congrega os órgãos normativos e de supervisão; e segundo, a
esfera operativa, que é constituída por instituições financeiras, administradoras de consórcios,
demais instituições autorizadas a funcionar ou operar pelo Banco Central do Brasil, en tidades auxiliares e
empresas regulamentadas e fiscalizadas por outras autoridades supervisoras
Subsistema Normativo
O subsistema normativo é constituído por:
•
órgãos normativos,
responsáveis pelo estabelecimento de políticas e normas aplicáveis ao SFN; e
•
entidades supervisoras,
responsáveis pela execução das políticas e normas estabelecidas pelos órgãos normativos, bem como pela
fiscalização das instituições participantes do SFN.
Os
órgãos normativos do SFN
•
Conselho Monetário Nacional (CMN),
que é órgão responsável pela definição das diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial;
•
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),
que é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; e
•
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC),
que é o órgão responsável pela regulação do regime de previdência complementar operado pelas entidades
fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).
É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir
o poder de compra da moeda nacional
•
manter as reservas internacionais em nível adequado;
•
estimular a formação de poupança;
•
zelar pela estabilidade; e
•
promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
•
emitir papel-moeda e moeda metálica;
•
executar os serviços do meio circulante;
•
receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
•
realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
•
regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
•
efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
•
exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras;
•
autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
•
estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras;
•
vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o
fluxo de capitais estrangeiros no país
Competências da CVM
Compete à Comissão de Valores Mobiliários:
•
emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;
•
negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
•
negociação e intermediação no mercado de derivativos;
•
organização, funcionamento e operações das Bolsas de Valores;
•
organização, funcionamento e operações das Bolsa de Mercadorias e Futuros;
•
administração de carteiras e custodias de valores mobiliários;
•
auditoria das companhias abertas;
•
serviços de consultor e analista de valores mobiliários.
Poder de Polícia
A CVM também tem “poder de polícia” no sentido do definido pelo artigo 78 do Código Tributário
Nacional, segundo o qual esse poder é “atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a obtenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes da concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”
É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime
especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e
patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência
de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e
autonomia financeira e orçamentária.
Atribuições
Dentre as funções do CNSP estão:
•
regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades
subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas;
•
fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização
e resseguro
•
estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
•
prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades
de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das
respectivas operações; e
•
disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de correto
(BSM) atua na fiscalização do mercado de valores mobiliários, cuja integridade busca fortalecer. A
BSM foi desenhada à luz dos melhores padrões internacionais de supervisão e fiscalização privada dos
mercados de bolsa; e dos marcos de excelência regulatória pública dos mercados de valores mobiliários,
mundialmente reconhecidos Desta maneira, a BSM atua como órgão auxiliar da CVM no que concerne à
regulação dos mercados
da bolsa.
Em suma, as responsabilidades da BSM são:
•
fiscalizar e supervisionar os participantes do mercado e a própria BM&FBOVESPA;
•
identificar violações à legislação e à regulamentação vigentes, condições anormais de negociação ou
comportamentos que possam colocar em risco a regularidade de funcionamento, a transparência e a
credibilidade do mercado;
•
instaurar e conduzir processos administrativos disciplinares; penalizar os que cometem
irregularidades; e
•
administrar o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP)
O MRP, Administrado pela BSM, trata-se de um ágil meio de cobertura dos prejuízos
sofridos por investidores em razão de ações ou omissões dos intermediários
Um dos múltiplos instrumentos que permitem que a BSM possa cumprir suas funções de autor regulação
é a administração do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos,
Instituições e Intermediadores Financeiros
Públicas
•
Federais:
constituídas com sede no país, com controle direto ou indireto pela União;
•
Estaduais:
instituições cuja maioria do capital votante seja detida, de forma direta ou indireta, por um ou mais estados da
federação.
Privadas
•
Nacionais:
caracterizadas pelo fato de a maioria do capital votante ser de titularidade de pessoas
físicas e/ou jurídicas domiciliadas e residentes no Brasil;
•
Nacionais com participação estrangeira:
instituições que tenham direta e/ou indiretamente, participação estrangeira superiora 10% e até 50% de seu
capital votante;
•
Nacionais com controle estrangeiro:
instituições cuja maioria do capital votante tenha, direta ou indiretamente, controle estrangeiro;
•
Estrangeiras:
filiais instaladas no Brasil de bancos com sede no exterior.
Bancos Comerciais
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal
proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o
comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral
Esses bancos podem: descontar títulos, realizar operações de abertura de crédito simples ou em
conta corrente, realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio
internacional, captar depósitos à vista e a prazo, emitir CDB e RDB, efetuar cobrança de títulos,
arrecadar tributos e
tarifas públicas, realizar empréstimos para giro da atividade produtiva (capital de giro, salários, etc.), obter
recursos junto a instituições oficiais para repasse aos clientes, obter recursos externos para repasses, efetuar
apresentação de serviços diretamente ou em convênio com outras instituições
Bancos de Investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de
participação societária
Captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fun dos de
investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de
giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos
interfinanceiros e repasses de empréstimos externos
O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma
delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento e ser organizado sob a
forma de sociedade anônima.
Cooperativas de Crédito
Singulares:
aquelas que prestam serviços financeiros de captação e de crédito apenas aos respectivos associados,
podendo receber repasses de outras instituições financeiras e realizar aplicações no mercado financeiro;
•
Centrais
prestam serviços às singulares filiadas, e são também responsáveis auxiliares por sua supervisão;
•
Confederações de cooperativas centrais:
prestam serviços a centrais e suas filiadas. Observam, além da legislação e normas gerais aplicáveis ao
sistema financeiro: a Lei Complementar nº 130,
de 17 de abril de 2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; a Lei nº 5.764, de
16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico das sociedades cooperativas; e a Resolução nº 3.859, de
27 de maio de 2010, que disciplina sua constituição e funcionamento.
Estão autorizados a realizar operações de captação por meio de depósito à vista e
a prazo (sem emissão de certificados - os RDB’s), somente a associados, por meio
de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de
ecursos no mercado financeiro
Operações Passivas:
depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos
interfinanceiros.
Operações Ativas
financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras,
produtoras e distribuidoras de material de construção.
Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio - LC
(Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários - RDB (Resolução CMN 3454, de
2007).
São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.655, de 1989)
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários - DTVM
As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a
expressão “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”.
São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.120, de 1986).
Corretoras de Câmbio
Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no
mercado de câmbio de taxas flutuantes
São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.770, de 1990).
Administração de Risco
Marcação a Mercado
A “marcação a mercado” é uma regra que obriga o fundo de investimento a divulgar diariamente o
valor exato de mercado dos títulos que compõem o fundo. Se os ativos da carteira não forem corres pondentes ao
valor de mercado, as cotas podem não estar refletindo o patrimônio real do fundo.
A marcação a mercado tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre diversos
cotistas
Rentabilidade Absoluta:
é o índice de rentabilidade apresentado por um determinado investimento num período de tempo
Rentabilidade Relativa:
é a capacidade de comparação da rentabilidade proporcionada por um determinado investimento em
relação a um benchmark (referencial)
Rentabilidade Observada
é quanto rendeu, quanto o investidor obteve de ganhos durante o período de investimento.
Normalmente o risco tem relação direta com a rentabilidade do investimento; quanto maior o risco,
maior o potencial de rentabilidade de um investimento.
Risco de Crédito
A probabilidade de o devedor não gerar fluxos de caixa suficientes para resgatar suas obrigações junto ao
credor, dentro das condições previamente combinadas (prazo, juros, periodicidade dos pagamentos, etc.).
Risco de Liquidez
Para os investidores o risco de liquidez caracteriza-se como sendo a impossibilidade de vender
um determinado ativo pelo preço e no momento desejado. Isto ocorre quando um ativo possui
um número de vendedores desproporcional (maior) ao de compradores.
Risco Operacional
O risco operacional é aquele oriundo de erros humanos, tecnológicos ou de acidentes.
Para Saunders e Cornett (2003), existem pelo menos cinco fontes de risco operacional:
•
falhas tecnológicas e deterioração de sistemas;
•
erros humanos e falhas internas;
•
disputas contratuais;
•
destruição por fogo ou outras catástrofes; e
•
fraudes externas.
Duarte Júnior (1996) divide o risco operacional em risco organizacional, risco de operações e risco
de pessoal. Segundo o autor, o primeiro refere-se à ineficiência da organização, responsabilidades
mal definidas, fraudes, fluxo de informações deficientes; o segundo diz respeito às falhas de
sistemas computadorizados, telefonia, elétricos, etc; enquanto o terceiro está relacionado a
problemas com empregados não qualificados, desmotivados ou desonestos.
A Decisão de Investimento
Alguns fatores determinam a escolha de um investimento por parte do investidor.
São eles:
Objetivo do investidor
Por objetivo entenda-se finalidade: como comprar uma casa, um carro ou outro bem. Este objetivo, no
entanto, está ligado diretamente à um prazo para realizar-se, chamado de horizonte de investimento
Horizonte de investimento,
O horizonte é um fator determinante para a escolha do investimento mais adequado.
Se o investidor tem objetivos de longo prazo, pode optar por investimentos cujo prazo de
maturação seja maior. Flutuações de curto prazo são pouco relevantes, pois o que mais importa é a
tendência de longo prazo.
Risco-retorno
Cada investidor tem uma determinada tolerância a riscos. Há investidores arrojados que suportam
altos riscos em busca de maior retorno e há também os conservadores que desejam o mínimo de risco
Diversificação.
A compra de uma variedade de papéis e títulos faz com que o risco associado a cada um desses
componentes individuais da carteira seja atenuado pelo conjunto
LCR = Estoque de ativos de alta liquidez / Saídas liquidas no prazo de até 30 dias.
Assim,
o VaR é uma medida estatística da variação máxima potencial, no valor de uma carteira de
instrumentos financeiros, dado determinado nível de probabilidade, para um intervalo de tempo
predefinido.
Duration de uma Carteira de Investimentos
Duration mede qual o prazo médio no qual o detentor do título terá recebido o pagamento total.
Túneis de Negociação
O módulo de túneis de negociação do sistema de negociação é composto de túneis de rejeição e túneis
de leilão
Os túneis de rejeição:
assim como os atuais limites de oscilação de preços, determinam a região de preços considerada aceitável
para fins de negociação.
Os túneis de leilão:
Os túneis de leilão são um aprimoramento dos limites de oscilação intradiária. acionam, na iminência de
fechamento do negócio, um leilão automático no sistema de negociação, caso o preço da operação não
pertença ao intervalo de preços definido pelo túnel.
esse novo processo aumenta a agilidade e a transparência no ambiente de negociação.
Mercado Financeiro
Open Market
É o mercado secundário privativo das instituições financeiras, onde se negociam títulos já emitidos
Anteriormente e onde ocorre a troca de recursos bancários lastreados em títulos públicos federais.
O Banco Central utiliza o open Market como instrumento de política monetária, vendendo títulos
quando há excesso de recursos e na economia e resgatando-os quando há falta de recursos e é necessário
aumentar a liquidez.
Títulos Privados
Depósitos a Prazo (CDB/RDB)
Definição
No caso do CDB, tem que ser respeitado o prazo de carência, conforme a remuneração do título.
Registro/ Negociação
Devem estar registrados na CETIP ou em outro sistema de custódia e de liquidação autorizado pelo
BC, até três dias úteis após a contratação da operação
CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro
CDIs são aplicações com prazos de 1 dia útil, com objetivo de melhorar a liquidez de uma determinada
instituição financeira e do mercado financeiro como um todo
A taxa média diária do CDI de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro (juros)
As características de um CDI são semelhantes àquelas de um CDB, porém os CDIs somente são
negociados no mercado interbancário, transferindo recursos de uma instituição financeira para
outra.
LC – Letra de Câmbio
Letra de Câmbio é um título emitido por financeiras (Sociedades de Crédito, Financiamento e
investimento), ou seja, instituições que não são classificadas como bancos
LI – Letra Imobiliária
As letras imobiliárias são promessas de pagamento emitidas pelas sociedades de crédito imobiliário, que
conferem aos seus titulares o direito ao recebimento do valor prometido, acrescido de juros e correção
monetária
Prazo
Deve ser superior a 12 (doze) meses.
LH – Letra Hipotecária
As letras hipotecárias são títulos emitidos pelas instituições financeiras autorizadas a atuar na concessão
de créditos hipotecários com o objetivo de financiar essas linhas de crédito.
As Letras Hipotecárias podem ser emitidas com taxa de juros pré-fixada ou taxa flutuante referência-
da em TR, TJLP ou TBF, no prazo mínimo de180
LF – Letra Financeira
É um título de crédito que consiste em promessa de pagamento em dinheiro, nominativo, transferível e de
livre negociação.
Letras Financeiras podem ser emitidas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de
investimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, caixas econômicas, companhias
hipotecárias e sociedades de crédito imobiliário
Prazo:
O prazo mínimo é de 24 (vinte e quatro) meses (dois anos), vedado o resgate, total ou parcial, antes
do vencimento pactuado, e com valor nominal mínimo de R$ 300 mil
Remuneração
A LF pode ter como remuneração taxa de juros pré-fixada, combinada ou não com taxas flutuantes,
Liquidez
As instituições financeiras podem adquirir LF de sua emissão, a qualquer tempo, desde que por
meio de bolsas ou de mercados organizados de balcão, para efeito de permanência em tesouraria e
venda posterior.
Alíquota
22,5% aplicações de até 180 dias
20,0% aplicações de 181 a 360 dias
17,5% aplicações de 361 até 720 dias
15,0 % aplicações acima de 720 dias
Cobrança:
no resgate
Isenções de IR:
aplicações em LH, CRI, CPR, CRA, LCA, LCI e Cadernetas de Poupança para Pessoa Física