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problema?
Os relacionamentos tóxicos podem ser amorosos, amizades ou até mesmo familiares. Eles
destroem toda a auto estima, deixam a pessoa confusa.
Nem sempre a agressão é clara, muitos momentos são ruins, marcados por agressões verbais e
muitas vezes físicas mas existe uma “compensação”, o agressor costuma compensar a pessoa
agredida com atenção redobrada, presentes e promessas de mudança em certos momentos, o
que a leva para um estado de confusão, sem saber se é bom ou ruim.
A pessoa agredida realmente acredita que ela é a causadora de tudo aquilo, o processo é
lento, começam com algumas frases que diminuem a auto estima aos poucos até o momento
em que a pessoa fica completamente controlada pelo agressor.
Algumas frases comuns que podem te ajudar a identificar esse tipo de relacionamento:
Você não tem capacidade para conseguir fazer isso sem a minha ajuda.
Eu não quero que você saia com aqueles seus amigos /amigas.
Em uma relação tóxica os dois estão doentes, mas tem formas diferente de se expressar,
ambos precisam de ajuda, quem sofre a agressão é o que busca ajuda primeiro e o agressor é o
que se mantém mais tempo sem ver que necessita de ajuda para mudar esse padrão.
Mas existem algumas formas de lidar com a situação, desde que ela não tenha chegado ao
limite.
A decisão de se afastar do agressor é o que qualquer pessoa fora do relacionamento diria para
realmente sair do problema, mas existem sentimentos e nem sempre a pessoa está pronta e
forte emocionalmente, psicologicamente e fisicamente para tomar essa decisão.
O primeiro ponto a trabalhar com a pessoa que sofre a agressão é a reconstrução da auto
estima, ajudando a se impor nas situações, colocado limites para a relação e entendendo o
porquê está nessa situação.
Existe a possibilidade de transformar uma relação tóxica em uma relação saudável, mas isso
demanda disposição, autoconhecimento, escolhas, técnicas terapêuticas e ajuda psicológica.
O perfil do agressor é de quem domina a situação ou relação, mas ele também pode repetir
padrões que viveu na infância, pode ter sido agredido na infância ou ter visto muitas
agressões.
Com tudo isso temos algumas formas de trabalhar terapeuticamente, fortalecer a parte
agredida trazendo a visão correta do que ela está vivendo, dando a ela a oportunidade de
enxergar a cena de uma forma mais ampla.
Para que ela perceba se não está repetindo padrões se não está reproduzindo
relacionamentos familiares, ou até mesmo buscando padrões de segurança que viveu na
infância.