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Treinamento de pais
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área, notadamente pelo efeito social e clínico oferecem aos pais algumas estratégias de con-
dos resultados apresentados (McMahon, duta que favoreçam a promoção de um desen-
1999; Del Prette e Del Prette 2005; Pinheiro et volvimento mais adaptativo, de seus filhos
al., 2006; Gresham, 2009). com dificuldades de comportamento.
Esse programa tem sido utilizado para As práticas educativas parentais, asso-
abordar vários problemas infantis, tendo por ciados às características pessoais da criança,
objetivo: promover competências funcionais contribuem para a formação do perfil funcio-
em crianças autistas e com dificuldades de nal do filho, podendo reduzir ou ampliar os
aprendizagem (Maurice, 1996; Leaf e McEa- problemas comportamentais apresentados
chin, 1999; Dessen e Silva, 2004; Christopher- (Del Prette e Del Prette, 2001; Gomide, 2006).
sen e Mortweet, 2002; Lansky, 1991; Matson, Baumrind (1971, apud Papalia e Olds, 2000,
Mahan e LoVullo, 2009); reduzir problemas p. 230), a partir da análise de presença ou au-
comportamentais a partir da promoção de sência de padrões de controle, associados à
um maior repertório de habilidades sociais presença ou à ausência de envolvimento com
(Michelson et al., 1983; Pinheiro et al., 2006); a criança, estabelece os estilos parentais que
promover facilitadores para adesão a regras orientam o estilo educacional adotado pelos
no círculo vicioso do mau comportamento pais. Além disso, considera os seguintes fato-
(Barr e Parret, 2001; Hartman, Stage e res moderadores que podem atuar para favo-
Webster‑Stratton, 2003; Pinheiro, Del Prette e recer um curso de desenvolvimento satisfató-
Del Prette, 2009); tratar problemas comporta- rio: a estrutura familiar, as características
mentais de crianças com transtorno de déficit temperamentais e o repertório de habilidades
de atenção/hiperatividade (TDA/H) (Anasto- sociais dos próprios pais.
poulos, Shelton e Barkley, 2005; Kaminski et É consenso na literatura os efeitos do re-
al., 2008). pertório de habilidades sociais educativas pa-
Este capítulo propõe‑se a apresentar in- rentais na orientação comportamental dos fi-
formação teórica e empírica sobre o treina- lhos (Michelson et al., 1983). Gresham (2009)
mento de pais e, em seguida, apresentar exem- define as habilidades sociais como uma classe
plos de programas de intervenção. específica de comportamentos que um indiví-
duo emite para completar com sucesso uma
tarefa social. As habilidades sociais educativas
Fundamentos são aquelas intencionalmente voltadas para a
teóricos e empíricos promoção do desenvolvimento e da aprendi-
zagem do outro em situação formal ou infor-
Os problemas de comportamento na infância mal. O déficit nas habilidades socioeducativas
constituem uma queixa frequente em serviços parentais reflete um déficit na condução de
de saúde mental e são multideterminados um processo de ensino‑aprendizagem confi-
(Webster‑Stratton 2003). O repertório com- gurado pela não utilização de recursos mais
portamental da criança é resultante de fatores indicados para determinada situação.
genéticos, ambientais e psicossociais; ele não Ao identificar problemas comporta-
só é influenciado, como também influencia o mentais dos filhos e buscar por orientação
comportamento dos pais (Bandura, 1977; profissional, os treinamentos de pais têm
Bronfenbrenner, 2002). Essa inter‑relação, sido indicados com muita frequência. Em
amplamente estudada na literatura nacional e seus variados formatos – palestras psicoedu-
internacional, tem destacado a importância cativas, programas de orientação/treinamen-
do papel dos pais, do ambiente familiar, dos to individual e programas estruturados para
cuidadores e da escola no processo de orienta- serem trabalhados em grupo –, os programas
ção aos filhos. O reconhecimento da impor- de treinamento de pais abordam uma diver-
tância da família tem estimulado o desenvol- sidade de problemas de comportamento in-
vimento de programas específicos que fantil.
gias de tratamento adequadas e analisar a se- percepção que os pais têm dos compor-
quência de resultados (Martin e Pear, 2009). tamentos do filho.
Não existe um instrumento ou uma bateria 4. Multimodaliti Treatment Study
padrão que atenda a todo e qualquer objetivo (MTA – SNAP – IV – Mattos et al.,
de avaliação (Forehand et al., 2000). 2006) ou Questionário sucedânio do
O papel do clínico inicia com a coleta de SNAP III: apresenta um escore quanti-
dados objetiva e segura, utilizando tantas fon- tativo da gravidade dos sintomas com-
tes quantas sejam necessárias para possibilitar portamentais da criança e pode ser res-
o melhor conhecimento sobre o funciona- pondido pelos pais e professores.
mento da criança, dos pais e seu efeito na
inter‑relação familiar e social mais ampla. Vá- Um dos principais modelos utilizados
rios instrumentos têm sido apresentados na atualmente em neuropsicologia do desenvol-
literatura da área, objetivando contribuir para vimento é a análise funcional do comporta-
o processo diagnóstico e de avaliação nos pro- mento ou o esquema S:R ÞC, derivado dos
gramas de intervenção comportamental. princípios operantes da aprendizagem descri-
Nos programas de treinamento dos pais tos por Skinner (2000). É importante que os
em grupo, os instrumentos eleitos devem al- pais transformem‑se em peritos no que diz
cançar um conhecimento geral do funciona- respeito à problemática apresentada por seus
mento dos participantes e avaliar, o mais de- filhos. Barkley (2002) denomina de paterni-
talhadamente possível, os comportamentos dade científica quando os pais admitem, tal
‑alvo de intervenção. A entrevista clínica ini- como os cientistas, sua incerteza a respeito de
cial subsidia a estruturação do programa e algum assunto, procurando o máximo de in-
auxilia na condução dos passos. Nos progra- formações sobre ele.
mas apresentados a seguir, foram vários os
instrumentos utilizados para avaliação, tais
como: Exemplos de
programas de intervenção
• entrevista semiestruturada com foco
na percepção dos pais em relação aos Um programa desenvolvido em grupo
problemas de comportamento do
filho; Este programa foi desenvolvido em grupo e
• questionários de autorelato. dele participaram 32 mães e dois pais. Foi es-
truturado para trabalhar, em 11 encontros se-
1. Questionário de Situações Domésti- manais de 90 minutos, o manejo comporta-
cas (QSD – Barkley, 1997): tem como mental dos filhos e as habilidades sociais
objetivo identificar as diferentes situa- educativas dos pais. Após o encerramento de
ções nas quais a criança apresenta pro- cada grupo, foi possível obter indicadores
blemas em casa, com indicação da quantitativos e qualitativos sobre os efeitos da
quantidade e da gravidade dos com- intervenção. A estrutura do programa, cuja
portamentos desafiantes, opositivos e sequência está apresentada na Tabela 20.1, foi
agressivos. desenvolvida a partir de uma revisão biblio-
2. Inventário de Comportamentos Im- gráfica da área de problemas de comporta-
portunos (ICI – Barkley, 1997): quanti- mento infantil (ver Pinheiro et al., 2006); Pi-
fica a frequência de comportamentos nheiro, Del Prette e Del Prette, 2009).
inadequados (agressividade, desobedi- Os resultados quantitativos estão apre-
ência a regras, etc.) apresentado pela sentados na Tabela 20.2. Uma estimativa dos
criança, conforme indicação dos pais. efeitos do treinamento foi analisada por meio
3. Child Behavior Checklist (CBCL – do método proposto por Kazis, Anderson e
Achenback, 1991): objetiva avaliar a Meenan (1989). Os resultados, obtidos atra-
Tabela 20.1 Sequência do programa de treinamento em habilidades sociais educativas para pais
de crianças em trajetória de risco
(continua)
Tabela 20.1 Sequência do programa de treinamento em habilidades sociais educativas para pais
de crianças em trajetória de risco
Tabela 20.1 Sequência do programa de treinamento em habilidades sociais educativas para pais
de crianças em trajetória de risco
Tabela 20.2 Dados descritivos e inferenciais dos resultados obtidos no comportamento das
crianças, conforme avaliação feita pelos pais
Pré‑Treino Pós‑Treino
Média DP Média DP t gl P
• Soma de comportamentos
inoportunos 32,22 19,183 24,03 14,252 3,222 31 0,003
Questionário de
situações domésticas 7,63 3,705 5,56 3,311 3,535 32 0,001
Gravidade média 5,40 1,884 4,35 1,894 2,874 31 0,007
contatos para avaliação, as queixas da mãe es- reunião com a escola foi realizada para avaliar
tavam relacionadas ao não atendimento às re- o efeito do trabalho no contexto escolar. Os
gras e à dificuldade de controle do comporta- pais responderam novamente aos questioná-
mento do filho em diversas situações sociais. rios após três meses de trabalhos. Os resulta-
Ela relatava grande preocupação com a vida dos do programa estão apresentados na Tabe-
escolar do filho cujo desempenho estava cada la 20.4.
vez mais baixo. Preocupava‑se também com o Foi agendada uma sessão com o pai, que
efetivo controle de outros comportamentos, vinha participando do programa apenas res-
pois, naquele momento, ele só cumpria or- pondendo aos questionários e seguindo as
dens em negociação com jogos de videogame. orientações recebidas através da mãe. As difi-
Vale dizer que os jogos que o filho “exigia” em culdades encontradas pelo pai no manejo do
negociação eram aqueles que os pais não per- comportamento do filho também haviam re-
mitiam por ser extremamente violentos. Mui- duzido significativamente. Programou‑se um
tas vezes, a mãe via‑se obrigada a ceder para intervalo de 30 dias entre as sessões e a reava-
que o filho atendesse a idas de rotina ao médi- liação. Os relatos indicaram que a mudança
co, ao dentista, e assim por diante. de comportamento aindase mantinha.
Em determinadas ocasiões, quando a Aproximadamente 90 dias após a última
mãe recorria ao pai para contribuir na solução sessão, no contato telefônico para assinatura
de um conflito com o filho, sua preocupação do termo de consentimento para esta apre-
era transferida pela “maneira rígida e agressiva sentação, as palavras da mãe foram as seguin-
com que o pai tratava o filho”. Nos contatos tes: “Estamos chegando da aula de natação.
para avaliação, a criança apresentou bom voca- Paulo hoje pode fazer natação. É difícil acredi-
bulário, assim como um bom comportamento tar como hoje ele atende às orientações dos
frente ao seguimento de regras e aos recursos professores”.
para a solução de conflitos. Ao desempenhar Na Tabela 20.3 estão relacionadas as
atividades semelhantes na presença da mãe, principais estratégias utilizadas no programa
ficou evidente a intolerância e a agressividade desenvolvido com os pais de Paulo.
do Paulo. Durante a avaliação, ela se mostrou A Tabela 20.4 apresenta os resultados do
excessivamente preocupada com a postura do Questionário de Situações Domésticas. O má-
filho. Uma entrevista com a escola foi realizada ximo de pontuação que se poderia obter seria
para conhecer os comportamentos de Paulo 144 pontos em nível de dificuldade. O núme-
também naquele contexto. ro maior de pontos representa um número
Os pais responderam ao Questionário maior de dificuldade. Espera‑se que, ao final
de Situação Doméstica de Barkley (1997) ao do programa, o número de dificuldade en-
iniciar o PTP. Quantificaram também, no contrada seja menor que o inicial.
mesmo formato do QSD, outros comporta-
mentos que identificaram como queixa em si-
tuações de rotina familiar. Os trabalhos ini- Um programa em andamento
ciaram após uma análise funcional de
determinados comportamentos que pode- Um projeto de reabilitação neuropsicológica
riam estar contribuindo mais fortemente para desenvolvido no Laboratório de Neuropsico-
o estresse familiar. logia do Desenvolvimento (LND) da UFMG,
O programa de intervenção, que teve intitulado “Intervenção neuropsicológica e
duração de quatro meses, foi desenvolvido treinamento de pais de crianças com dificul-
basicamente com a mãe e alguns passos com a dade na aprendizagem da matemática”, estu-
professora. Após as sessões nas quais foram dará os efeitos de procedimentos de interven-
trabalhadas “Ordens efetivas” e “Economia de ção neuropsicológica no processo de
fichas”, foi possível identificar alguns ajustes aprendizagem da matemática e do treinamen-
no comportamento do Paulo. Uma segunda to de pais no comportamento das crianças.
Tabela 20.5 Sequência do programa desenvolvido com pais de crianças com dificuldades de
aprendizagem da matemática
(continua)
Tabela 20.5 Sequência do programa desenvolvido com pais de crianças com dificuldades de
aprendizagem da matemática
durante processo, cada passo para trabalhar sucesso na tentativa de oferecer métodos cada
queixa específica. Por exemplo, a queixa ini- vez mais efetivos para uma melhor qualidade
cial estava relacionada com a oposição. de vida.
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