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Índice
Índice_________________________________________________________________1
Introdução_____________________________________________________________2
1- Direito Fiscal_________________________________________________________3
4- A aplicação da lei_____________________________________________________7
Conclusão_____________________________________________________________9
Bibliografia___________________________________________________________10
Juvenalcardoso2631@gmail.com
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Introdução
O presente trabalho apresentado foi feito no âmbito da disciplina de Documentação e
Legislação Comercial, do 2º ano do ensino médio do curso de contabilidade, e é
subordinado ao tema: A interpretação, Integração, Aplicação da Lei Fiscal no Tempo e
no Espaço. Para uma melhor dissertação do tema, serviu-nos de auxílio informações
contidas em sites, livros e documentos digitais, que estavam a nossa disposição.
Objectivos:
Apreender o conceito de Direito Fiscal;
Identificar os tipos de normas fiscais;
Compreender as regras de interpretação das normas fiscais, em função da sua
natureza pública e o fim financeiro;
Compreender a que se deve a integração das normais fiscais;
Conhecer o princípio que vigora a aplicação da norma fiscal no espaço;
Conhecer os sub-principios do princípio que vigora a aplicação das normas
fiscais no tempo e no espaço.
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1- O Direito Fiscal
Direito fiscal é o ramo do Direito tributário que disciplina o sector das receitas
coactivas unilaterais, isto é, é Direito dos Impostos. Em suma, o direito fiscal diz
respeito única e exclusivamente aos impostos.
O Direito Fiscal está contido no Direito Tributário, que por sua vez está contido no
Direito Financeiro. O Direito Financeiro contém o Direito Tributário, que por sua vez
contém o Direito Fiscal.
O direito Fiscal é autónomo. Tem leis próprias, tem um conjunto de diplomas que lhe
conferem autonomia. Não quer isto dizer, que não vá aos outros direitos buscar as
suas normas para exercer com plenitude as suas funções. O Direito Fiscal é um Direito
por si só não funciona, precisa de absorver a informação dos outros direitos para
exercer convenientemente as suas normas.
As matérias que são objecto de direito fiscal (obrigação de pagar o imposto, o direito
de exigir o seu pagamento, a determinação do montante devido, a fiscalização do
cumprimento das obrigações fiscais por parte dos contribuintes, bem como as sanções
aplicáveis pelo seu não cumprimento) também são matérias objecto de outros ramos
do direito:
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Direito Fiscal VS Direito Internacional Público: Cada vez mais existem matérias
de natureza fiscal que são estabelecidas a nível internacional através da
celebração de convenções internacionais nas quais Portugal participou ou a
elas aderiu mais tarde.
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A incidência negativa pode confundir-se com a isenção, todavia são coisas distintas. Na
incidência negativa, o legislador afasta desde logo a tributação (artigo 12º do Código
do IRS) enquanto que na isenção, determinada categoria está sujeita a imposto, mas se
se verificar determinadas circunstâncias previstas na lei ficam isentas do imposto.
(Normalmente as isenções vêem previstas no código dos benefícios fiscais)
Toda a norma precisa de interpretação por mais claro que seja seu texto. No entanto, a
análise superficial das normas, ainda que clara, incorre no risco de entender certas
normas apenas no sentido imediato de suas dizeres, sem analisar o contexto em que
se encontra o texto, suas conexões históricas, suas finalidades, entre outros aspectos
relevantes.
Ex: uma placa com os dizeres “proibida a entrada usando sungas, biquínis e similares.”
Apesar de clara, o sentido irá variar de acordo com o contexto.
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Segundo o jurista Hugo de Brito Machado, “Sempre que uma norma fiscal utilizar um
conceito próprio de outro ramo do direito, é esse o sentido que se lhe deve atribuir, a
não ser que a lei diga o contrário”.
Em função da natureza pública das normas fiscais e o fim financeiro das normas fiscais
defende-se a necessidade de haver regras específicas de interpretação das normas
fiscais. Podemos destacar duas:
A integração dá-se ( o caminho para a resolução das lacunas da lei) dá-se quando
perante uma situação concreta e depois de efectuada a interpretação das leis fiscais,
não encontramos lei alguma que se lhe aplique aquele caso, estamos perante uma
lacuna da lei. É necessário proceder à integração das normas fiscais.
Mesmo aqui, alguma doutrina actual, contesta toda a via, uma tal rejeição absoluta da
integração analógica no direito fiscal essencial, dizendo que sempre que a lei o preveja
não é proibido o recurso à analogia na integração das lacunas.
No entanto é do senso comum aceite que os aplicadores do direito (AT e juiz) estão
absolutamente proibidos por aquele artigo 3 nº 2 da CGT do recurso à analogia quanto
à integração das lacunas.
Persistindo a lacuna, e porque nada pode ficar por decidir, deve o legislador criar uma
norma, dentro do espírito do sistema para aplicar aquele caso concreto. No caso de
não se trate de elementos essenciais do imposto é possível recorrer á analogia.
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4- A aplicação da lei.
Uma das formas de fazer justiça é aplicar as leis com observação aos princípios
superiores de direito. “Reine a Justiça e pereçam os injustos.” A lei não deve ser
separada da justiça. Faz-se leis para garantir a justiça. Todavia, como aplicar a lei sem
promover injustiças?
De fato, a identificação entre justiça e lei, tomando por justo o que está expresso,
literalmente, na lei, deixa de lado os restantes planos da injustiça e da essência da
justiça.
Não se pode negar a dimensão axiológica dos princípios de direito, seria como recusar
o papel da dogmática jurídica como limite ao arbítrio legislativo. Nesse sentido,
comporta trazer a lume, a título exemplificativo, que é do conteúdo valorativo de
qualquer norma jurídica que se pode extrair a consequência da sua relevância em
termos sancionatórios.
Por sua vez, “a injustiça é igualmente o limite de validade do direito.” Até mesmo as
constituições devem se submeter ao império do direito justo, prevenção sem a qual
teríamos que aceitar o poder constituinte, posto que reformador, não submetido a
limites.
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Vigora o princípio da territorialidade, que nos diz que as normas de direito fiscal
aplicam-se aos factos ocorridos em território nacional, salvo, convenção internacional
e/ou outros elementos de conexão estabelecidos na lei.
- Território aéreo;
- Território marítimo;
- As embaixadas…
Exemplo de pergunta:
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Conclusão
Depôs de muitas pesquisas e uma abordagem rigorosa debruçada no tema “A
interpretação, Integração, Aplicação da Lei Fiscal no Tempo e no Espaço”, concluímos
que Direito fiscal é o ramo do Direito tributário que disciplina o sector das receitas
coactivas unilaterais, isto é, é Direito dos Impostos. Em suma, o direito fiscal diz
respeito única e exclusivamente aos impostos. Os tipos de norma fiscal são:
E que A integração da lei (o caminho para a resolução das lacunas da lei) dá-se quando
perante uma situação concreta e depois de efectuada a interpretação das leis fiscais,
não encontramos lei alguma que se lhe aplique aquele caso, estamos perante uma
lacuna da lei.
c) Princípio da residência;
d) Princípios da nacionalidade.
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Bibliografia
Sites:
http://kasesachimuco1.blogspot.com/p/direito-fiscal.html?m=1
http://pt.m.wikipédia.org/wiki/Direito_fiscal
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/interpretação-e-integração-da-
legislação-tributária/691338.html
http://eduardosabbag.jusbrasil.com.br/artigos/121933898/interpretacao-e-
integracao-da-legislacao-tributaria
Domingo, 12/06/2016, 8h
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lacunas-da-lei
Terça-feira, 14/06/2016, 7h
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg4FsAD/direito-fiscal-
angolano?part=2
http://embassub.blogspot.com/2010/10/sistema-fiscal-angolano.html?m=1
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Sistema-Fiscal-
Angolano/60974545.html
Documentos digitais:
Juvenalcardoso2631@gmail.com