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Celso Januário José
Universidade Save
Massinga
2020
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Celso Januário José
Universidade Save
Massinga
2020
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Índice Pag .
CAPÍTULO I.........................................................................................................................5
1.1 Introdução........................................................................................................................5
1.4. Justificativa.....................................................................................................................6
1.5. Problematização.............................................................................................................7
1.6. Hipóteses........................................................................................................................7
1.7. Objectivos.......................................................................................................................7
1.7.1 Geral.............................................................................................................................7
1.7.2. Específicos...................................................................................................................7
CAPITULO II........................................................................................................................8
2. Metodologia.......................................................................................................................8
2.4.1. Questionário................................................................................................................9
CAPÍTULO III....................................................................................................................11
3.1.2. Prevenção..................................................................................................................11
3.1.3. Erosão........................................................................................................................11
3.2. Causas...........................................................................................................................12
3.3.1. Clima.........................................................................................................................12
3.3.2. Solo............................................................................................................................13
3.3.3. Topografia.................................................................................................................13
3.4.4. Ravina........................................................................................................................16
4. Prevenção da Erosão.......................................................................................................17
5. Controle Urbano..............................................................................................................17
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CAPÍTULO IV....................................................................................................................19
6.2.1. Vegetação..................................................................................................................19
6.2.2. Clima.........................................................................................................................19
6.2.3. Precipitação...............................................................................................................20
6.2.4. Solos..........................................................................................................................20
CAPÍTULO V.....................................................................................................................21
8. Orçamento.......................................................................................................................21
9.Conclusão.........................................................................................................................22
10.Bibliografia.....................................................................................................................23
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CAPÍTULO I
1.1 Introdução
A prática da vegetação, juntamente com recursos da tecnologia, além de ser uma medida
extremamente importante contra acções erosivas em áreas urbanas e rurais, é o factor
primordial para a prevenção e contenção de Erosão e preservação do solo em encostas do
meio ambiente, aumentou-se o grau de impacto ambiental modificando a estrutura inicial do
solo.
Este crescente desenvolvimento, tem provocado novos pontos de alagamento, que provêm da
crescente impermeabilização do solo através do aumento significativo do volume pluvial e
diminuição do amortecimento das quedas de água, aumentando o volume da vazão. Para isto,
há necessidade de aplicação de uma série de medidas, entre elas, aplicação do projecto de
técnicas de drenagem e arruamentos que possibilitam o controlo de erosão através do
escoamento mais rápido e eficaz.
Neste sentido, este trabalho visa apresentar medidas preventivas para estabelecer melhorias
na estabilidade da Erosão e propondo técnicas correctivas. Sistemas de drenagem e medidas
de conservação do solo estão sendo utilizados utilizado por empresas responsáveis pela
conservação da rodovia, com objectivo de obter bom desempenho e melhoria na qualidade
da absorção da água.
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1.4. Justificativa
A Erosão é o resultado do impacto sobre as propriedades físicas do solo que degrada o meio
ambiente. Observa-se uma inadequação do uso do solo em relação a acção do Homem ao
meio ambiente no que diz respeito aos impactos negativos e precisamos ou há necessidade
de minimizar.
A Erosão situa-se entre os mais sérios problemas que o Homem vem enfrentando na
actualidade, principalmente pelo aumento constante e progressivo das áreas atingidas, sejam
elas urbanas ou rurais, além das alterações nos recursos hídricos. A maior parte do território
desordenado onde causa impactos negativos através de escoamento superficial, transportes
seja da água ou do próprio solo dando origem a Erosão.
1.5. Problematização
1.6. Hipóteses
A prevenção da Erosão começa a partir da ocupação ordenada dos territórios nas zonas
urbanas, tanto nas rurais permitindo a passagem de valas de drenagem e a preservação da
natureza com a realização de reflorestamento de áreas devastadas como o plantio de árvores,
arruamentos e pavimentação.
1.7. Objectivos
1.7.1 Geral
1.7.2. Específicos
CAPITULO II
2. Metodologia
É sabido que toda e qualquer classificação se fazem mediante algum critério. Com relação às
pesquisas, é usual a classificação com base em seus objectivos gerais. Assim, é possível
classificar as pesquisas em três grandes grupos: exploratórias, descritivas e explicativas
(GIL, 2002).
Estas pesquisas têm como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas
têm como objectivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu
planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais
variados aspectos relativos ao facto estudado (GIL, 2002).
O projecto de pesquisa tem como população o Bairro 21 de Abril, constituídos por todos
indivíduos do bairro seja Chefe do Bairro, cidadãos e estudantes.
2.4.1. Questionário
Quanto ao tipo de dados optamos por dados quantitativos de acordo coma realidade e
medição do instrumento de colecta de dados que é o questionário, nas perguntas feitas aos
cidadãos do bairro em estudo e experiências sobre a Erosão, aos indivíduos questionados
dando uma representatividade discreta ou anonimato.
Segundo GIL (2002) Envolve a descrição dos procedimentos a serem adoptados tanto para
análise quantitativa (p. ex.: testes de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (p. ex.:
análise de conteúdo, análise de discurso).
Para a nossa pesquisa de dados que é quantitativa recorremos a análise estatística das
respostas concordadas e discordadas dos indivíduos, seleccionadas para a correcção e suas
respectivas percentagem para a conclusão final nas medidas de mitigação.
São os métodos que possuem carácter mais geral. São responsáveis pelo raciocínio utilizado
no desenvolvimento da pesquisa, ou seja, procedimentos gerais que norteiam o
desenvolvimento das etapas fundamentais de uma pesquisa científica (GIL, 2002).
O método dedutivo é o oposto do indutivo. Ele parte de uma generalização para uma questão
particular (GIL, 2002). Para a pesquisa em estudo o método dedutivo proporciona uma
conclusão de respostas corretas sem margem de erro.
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CAPÍTULO III
3.1.2. Prevenção
3.1.3. Erosão
Erosão provém do Latim "erodere1", o termo erosão pode ser definido como um conjunto de
processos pelos quais os materiais terrosos e rochosos da crosta terrestre são degradados,
desgastados ou dissolvidos e transportados pela acção dos agentes erosivos como água,
chuva e gelo (IPT, 1989).
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Erodere é uma palavra Latina que significa degradação do solo através do transporte, deposição do material
rochoso.
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3.2. Causas
Clima
Solo
Topografia
Cobertura Vegetal
Acção Antrópica
3.3.1. Clima
A água de chuva provoca a erosão através do impacto das gotas sobre a superfície do solo,
caindo com velocidade e energia variáveis, e através da acção da enxurrada. A chuva é
reconhecidamente o principal elemento climático de importância directa no desenvolvimento
dos processos erosivos (ALMEIDA, 1995):
Volume de precipitação;
Intensidade da precipitação;
Duração da precipitação;
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Frequência da precipitação;
Variações de temperatura.
3.3.2. Solo
Estrutura
Permeabilidade
Densidade
Propriedades químicas, biológicas e mineralógicas
3.3.3. Topografia
ALMEIDA (1995) Regiões com solos arenosos que possuem baixa proporção de partículas
argilosas apresentam maior facilidade para a erosão, mesmo em pequenas enxurradas. A
ocupação desordenada do meio ambiente, a concentração de chuvas em determinados meses
do ano e as formações arenosas, são factores que contribuem na geração dos processos
erosivos.
1. Declividade
2. Comprimento de rampa
É o factor mais importante de defesa natural do solo que funciona como uma manta
protectora, evitando a desagregação das partículas de solo que é a primeira fase da erosão.
Entre os principais efeitos da cobertura vegetal destacam-se a protecção contra o impacto
directo das gotas de chuva, a dispersão e quebra da energia das águas de escoamento
superficial, o aumento da infiltração pela produção de poros no solo por acção das raízes e o
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aumento da capacidade de retenção de água pela estruturação do solo por efeito da produção
e incorporação de matéria orgânica (ALMEIDA, 1995).
SENA (2008) afirma que a acção humana é, geralmente, o principal factor desencadeado do
processo erosivo acelerado, seja ele rural ou urbano. As interferências provocadas pelas
acções de uso e ocupação do solo costumam se reflectir em desequilíbrios nos processos
naturais que ocasionam o início do processo ou potencializam processos pré-existentes.
A Erosão Laminar caracteriza-se pelo escoamento difuso das águas das chuvas. Esse tipo de
erosão retira a camada superficial do solo de maneira quase homogénea. Trata-se de um tipo
de erosão quase imperceptível quando se encontra no início, levando o solo a uma coloração
clara e ao descobrimento das raízes das árvores com o seu avanço (OLIVEIRA, 2011).
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Esse tipo de erosão é extremamente actuante em áreas de uso agrícola, onde os solos
apresentam-se desnudos em determinadas épocas do ano, antecedendo o período de plantio.
Na área urbana, também, ocorre esse tipo de processo na expansão da cidade por meio de
abertura de novos loteamentos e bairros sem infra-estrutura (OLIVEIRA, 2011).
Erosão por Escoamento: concentrado pode causar grandes incisões lineares na forma de
sulcos, ravina e voçorocas. Ela corresponde a um avançado estágio de degradação do solo,
cujo poder destrutivo local é superior ao das outras formas, e, portanto, de difícil contenção
(ibidem).
Sulcos são pequenas incisões em forma de filetes muito rasos, representados por áreas onde
ocorrem erosão laminar muito intensa. Este processo ocorre nas linhas de maior
concentração das águas de escoamento superficiais, resultando em pequenas incisões no
terreno (ALMEIDA, 1995).
3.4.4. Ravina
Ravina2 é um sulco profundo no solo provocado pela acção erosiva da água de escoamento
superficial concentrado, e que não pode ser combatida pelos métodos mais simples de
conservação de solo. Geralmente tem um formato em “V”, rectilínea, alongada e estreita.
São raras as ramificações e não chega a atingir o lençol freático. O desenvolvimento lateral
se dá pelo escoamento das águas pluviais no seu interior, provocando erosão no pé do talude
e consequentemente resultando em um deslizamento. O desenvolvimento da ravina evolui de
montante para jusante e o escoamento das águas pluviais no seu interior e nos taludes só
ocorre quando chove (ALMEIDA, 1995).
A Erosão Fluvial é causada pelas águas dos rios, principalmente na época das cheias, sendo
muitas vezes responsável pelo desmoronamento ou escorregamento das margens, que
arrastam uma grande quantidade de solo, contribuindo, assim, para a diminuição da
fertilidade agrícola, poluição e assoreamento dos cursos de água, canais, lagos e represas.
A erosão marginal, como componente da erosão fluvial, é uma variável da dinâmica dos
cursos de água, definida como o “recuo linear das margens”, devido à remoção dos
materiais do barranco (talude) pela acção fluvial (correntes, ondas) ou por forças de origem
externa (precipitação) (BANDEIRA, 2005).
Erosão Eólica é provocada pela acção do vento e será mais intensa quanto maior a sua
velocidade e a área livre de vegetação ou obstáculos naturais. A erosão eólica está mais
relacionada às grandes planícies sem cobertura vegetal. Nessas regiões, a energia cinética do
vento desloca as partículas do solo. Dependendo da força e da velocidade do vento, são
removidas as partículas mais finas (argila e silte) e, posteriormente, as partículas mais
grosseiras (areia). A distância de deposição está directamente relacionada à intensidade e à
duração do processo (ibidem).
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Ravina é um tipo de Erosão linear causada pelos canais com profundidades e comprimentos na superfície do
solo, também são denominados de voçorocas.
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4. Prevenção da Erosão
ALMEIDA (1995) Para prevenir os efeitos dos processos erosivos deve-se definir e
implantar adequadamente práticas de prevenção. Iniciado o processo erosivo, todas as
alternativas de contenção são caras e de difícil execução. Os projectos de loteamentos ou
conjuntos habitacionais devem ser concebidos a partir de um planejamento urbanístico
integrado que contemple de forma eficiente um sistema de drenagem.
5. Controle Urbano
As práticas de carácter vegetativo são aquelas em que se utiliza a vegetação para defender o
solo contra a erosão. Estas podem ser consideradas tanto práticas de prevenção quanto de
controlo ou recuperação de erosão, dependendo do estágio evolutivo da feição erosiva que se
pretende combater. Dentre as diversas práticas vegetativas, encontram-se o reflorestamento e
as pastagens (ibidem).
CAPÍTULO IV
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Distrito de Massinga está situado na zona central da província de Inhambane, tendo como
limites, a Sul o distrito de Morrumbene, a Oeste o distrito de Funhalouro, a Norte e
Nordeste o distrito de Vilankulo, e a Este o oceano Índico (MAE, 2012).
O território do Distrito de Massinga situa-se entre os paralelos 22° 39’ e 23º 31’ de latitude
sul e dos meridianos 34º 54’ e 35º 36’ de Longitude Este. É atravessado pelos paralelos 23º
de Latitude Sul e 35º de Longitude Este (MAE, 2012).
A superfície do distrito é de 7.426 km2 e a sua população está estimada em 199 mil
habitantes à data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 26,8
hab/km2, prevê-se que o distrito em 2020 venha a atingir os 211 mil habitantes (MAE,
2012).
6.2.1. Vegetação
6.2.2. Clima
O clima do distrito é dominado por zonas do tipo tropical seco, no interior, e húmido, à
medida que se caminha para a costa, com duas estações: a quente ou chuvosa que vai de
Outubro a Março e a fresca ou seca de Abril a Setembro (ibidem).
6.2.3. Precipitação
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A zona litoral, com solos acidentados e permeáveis, é favorável para a agricultura e pecuária,
apresentando temperaturas médias entre os 18° e os 30° C. A precipitação média anual na
época das chuvas (Outubro a Março) é de 1200mm, com maior incidência nos meses de
Fevereiro e Março, em que chegam a ocorrer inundações (MAE, 2012).
6.2.4. Solos
CAPÍTULO V
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Revisão da Literatura X
8. Orçamento
9.Conclusão
Para prevenir os efeitos dos processos erosivos deve-se definir e implantar adequadamente
práticas de prevenção. O controlo da Erosão, as práticas de carácter vegetativo são aquelas
em que se utiliza a vegetação para defender o solo contra a erosão. O manejo das pastagens
afecta directamente seu valor como revestimento do solo contra a erosão.
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10.Bibliografia
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4 ed. São Paulo. Atlas Editora.
2002.
IPT. Consolidação projecto de orientação para o controle à erosão no Estado de São Paulo,
1989.