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Resumos DF I
Direito Fiscal I
A. PRINCÍPIOS JURÍDICOS
É constituído por duas vertentes: a vertente formal divisão vertical dos poderes
tributários – 165º/1/i) CRP; e a vertente material – princípio da tipicidade fiscal – 163º/2
CRP.
Formalmente, garante-se o princípio “no taxation without representation”, ou
seja, que os impostos são consentidos por quem os suporta, através da repartição dos
poderes de tributação entre a Assembleia da República, o Governo e as Regiões
Autónomas. Materialmente, obedecem-se a exigências de densificação da lei fiscal, no
que respeita aos elementos essenciais dos impostos.
Quanto à vertente formal, integra na reserva relativa de competência legislativa
da AR a matéria de criação de impostos e sistema fiscal – 103º/2 e 165º/1i) CRP.
Tratando-se de reserva relativa, admite-se que o exercício do poder legislativo possa
Os sistemas fiscais dos diferentes países raramente coincidem entre si, pelo que
é possível que um mesmo rendimento internacional venha a ser tributado no Estado de
origem e no Estado de residência (dupla tributação) ou a não ser tributado em nenhum
deles (tributação zero). As duas situações são ameaças à eficiente afetação internacional
de recursos e ao crescimento económico internacional. Para a sua resolução existem
vários mecanismos a que os Estados podem recorrer, eliminando ou atenuando a dupla
tributação, designadamente o método de isenção, o metodo do crédito de imposto e o
método de dedução.
Se não existir uma convenção internacional para a eliminação da dupla
tributação entre Portugal e outro país, são aplicadas, em sede de IRS, as regras
constantes do art 81º CIRS, que consagra o método de imputação ou de crédito de
imposto. Desta forma, deduz-se em Portugal o valor do imposto pago no outro Estado
até ao limite do imposto que seria pago em Portugal por aquele mesmo rendimento.
1. Tipos de impostos
a. Reais ou pessoais
c. Diretos ou indiretos
A distinção entre impostos diretos e indiretos pode ser feita com base em dois
critérios: o da relação jurídica base do imposto (coincide com a distinção entre impostos
periódicos e de obrigação única) e o da repercussão económica.
O critério da repercussão económica questiona se o valor do imposto é (IVA,
IEC e IS) ou não (IRS, IRC, IMI e IMT) repercutido no adquirente final do bem/serviço.
São impostos indiretos aqueles em que o suportador económico do imposto não se
identifica com o sujeito passivo do mesmo, estando a repercussão económica
legalmente prevista. É uma técnica empregada sobretudo nos impostos sobre o consumo,
em que a capacidade contributiva que se pretende tributar é a do consumidor final, na
esfera do qual vai ocorrer o desfalque patrimonial, através do fenómeno da repercussão
económica.
1. juros compensatórios
Estão previstos no art 35º LGT e são pagos à AT pelo sujeito passivo quando
ocorra um atraso na liquidação imputável ao sujeito psssivo; ou quando este, também
por facto a si imputável, recebe um reembolso superior ao devido. O objetivo é reparar
o dano sofrido pela AT que se viu privada de uma receita que lhe era devida, por facto
imputável ao contribuinte.
2. juros de mora
Estão previstos no art 44º e 102º/2 LGT e 86º/1 CPPT, podendo ser pagos quer
pela AT ao contribuinte, quer por este à AT, quando haja falta de pagamento da dívida
tributária – 84º e 85º/2 CPPT.
3. juros indemnizatórios
Estão previstos nos art 43º LGT e 61º CPPT e são pagos pela AT ao sujeito
passivo para o ressarcir pelo pagamento indevido de prestação tributária.
1. Responsabilidade Tributária
fica com um direito de crédito sobre o sujeito passivo e demais responsáveis solidários
– 23º/6 LGT.
2. Substituição Tributária
A substituição tributária (20º/1 LGT) pode ser total (retenção na fonte a título
definitivo – 71º/1 CIRS e 94º/3 CIRC) ou parcial (retenção na fonte a título de
pagamento por conta do imposto devido a final – 98º e 99º CIRS e 94º/1 CIRC).
A substituição tributária total abrange tanto a obrigação de imposto como a
generalidade das obrigações acessórias. De acordo com o art 20º LGT, a prestação
tributária é exigida a pessoa diferente do contribuinte, sendo efetivada através do
mecanismo de retenção na fonte com caráter definitivo do imposto devido. Nos termos
do art 34º LGT, o substituto tem a obrigação de deduzir parcelas do rendimento pago ou
posto à disposição do sujeito passivo, para depois fazer a sua entrega à AF.
Na substituição parcial, o terceiro é obrigado a efetuar retenções na fonte a título
de pagamento por conta de imposto devido a final. Ele coloca à disposição do
contribuinte um determinado montante/rendimento, mas este ainda tem de cumprir a
generalidade das obrigações fiscais acessórias.
A responsabilidade tributária em caso de substituição está prevista no art 28º
LGT. O nº 1 inclui as substituições total e parcial, em que o substituto é responsável
pelas importâncias retidas e não entregues aos cofres do Estado, ficando o sujeito
passivo desonerado de qualquer responsabilidade no seu pagamento.
O nº 2 aplica-se às substituições parciais, cabendo ao substituído a
responsabilidade originária pelo imposto devido e ao substituto a responsabilidade
subsidiária. Porque a obrigação de pagar o imposto recai, desde logo, sobre o
substituído, que fica ainda sujeito aos juros compensatórios, de modo a compensar a AT
que ficou privada de uma receita que lhe pertencia.
O nº 3 refere-se aos casos de retenção a título definitivo em que o substituo nada
retém ou retém menos do que deveria. Aqui, o substituído é responsável subsidiário, já
que é completamente substituído.
E. PROCEDIMENTOS TRIBUTÁRIOS
No art 87º LGT estão vários falsos casos de avaliação indireta. Nas
manifestações de fortuna não é impossível determinar por métodos diretos; o que se
pretende é definir uma maior matéria tributável, porque se desconfia da declarada (se
fosse real, o contribuinte nunca poderia ter feito aquela manifestação de fortuna). Em
bom rigor, a correção da matéria coletável com base no rendimento padrão não
consubstancia um caso de avaliação indireta da matéria coletável e sim uma tributação
de um rendimento presumivelmente ocultado. As manifestações de fortuna estão
tratadas no art 89º-A.
Há lugar a avaliação indireta da matéria coletável quando falte a declaração de
rendimentos e o contribuinte evidencie as manifestações de fortuna constantes do art
89º-A/4 OU quando o rendimento líquido declarado mostre uma desproporção superior
a 30% para menos, em relação ao rendimento padrão resultante dessa tabela.
O rendimento padrão é aquele que a AT considera que deve existir para que o
contribuinte consiga fazer aquela operação (que consubstancia uma manifestação de
fortuna). Se o rendimento declarado não atingir 30% deste rendimento padrão, a AT
presume que o sujeito passivo está a ocultar rendimentos. E de acordo com o nº 3 do art
89º-A, cabe ao contribuinte o ónus da prova, isto é, a comprovação de que
correspondem à realidade os rendimentos declarados e de que é outra a fonte das
manifestações de fortuna, rendimentos que não esteja obrigado a declarar (como uma
herança ou doação).
Se o sujeito passivo não fizer esta prova, prevê o nº 4 que se considerará como
rendimento tributável em sede de IRS, a enquadrar na categoria G (incrementos
patrimoniais) o rendimento padrão enunciado na tabela do nº 4. Contudo, caso hajam
indícios fundados de acordo com os critérios previstos no art 90º, a AT pode fixar um
rendimento superior a esse rendimento padrão.
O STA tem entendido que pode haver uma justificação parcial da origem do
rendimento que permitiu realizar os negócios qualificados como manifestações de
fortuna, nomeadamente através de empréstimos bancários. Estas justificações parciais
não afastam a aplicação do regime jurídico das manifestações de fortuna. Mas são tidas
em conta na fixação do acréscimo patrimonial não justificado, a não ser que a
justificação parcial constitua uma fraude à lei. E aqui surgem divergências na doutrina
abonos de família;
subsídios de refeição;
contribuições da entidade patronal para seguros de vida;
fundos de pensões;
regimes complementares de segurança social;
benefícios imputáveis à utilização e fruição de realizações de utilidade
social e de lazer mantidas pela entidade patronal;
despesa por esta suportadas com ações de formação profissional dos
trabalhadores;
ajudas de custo na parte em que não excedam os limites legais – 2º/3d);
verbas atribuídas ao trabalhador para despesas de deslocação, viagens ou
representação.
Deduções específicas
Aplicada esta taxa, temos a coleta. Depois, procede-se às deduções (78º e sgs):
ao imposto liquidado subtrai-se um valor fixo por cada membro do agregado familiar e
os valores resultantes da aplicação de percentagens fixadas por lei ao montante de cada
um desses tipos de despesas.
Nos casos práticos pode ser-nos pedido para enquadrar os factos tributários no âmbito das
normas de incidência dos impostos a que respeitem.
No que diz respeito ao IMI: incide sobre o valor patrimonial tributável dos prédios rústicos e
urbanos situados no território português (1º/1 CIMI). O imposto é devido pelo proprietário do prédio
em 31 de dezembro do ano a que o mesmo respeitar (8º).
No que diz respeito ao IS: incide sobre todos os atos, contratos ou documentos, títulos,
papéis e outros factos ou situações jurídicas previstos na Tabela Geral, incluindo as transmissões
gratuitas de bens (1º/1). É pago pelos titulares do interesse económico (3º). Há, porém, isenções
previstas no art 6º.
Quanto ao IMT: incide sobre as transmissões onerosas de imóveis (1º) previstas nos arts 2º e
3º. O IMT é devido pelos adquirentes dos bens imóveis.
Quanto ao IRS: incide sobre o valor anual dos rendimentos das categorias previstas no art 1º,
depois de efetuadas as correspondentes deduções e abatimentos. Ficam sujeitas a IRS as pessoas
singulares que residam em território português e as que, não residindo, obtenham aqui rendimentos
(13º).
Quanto ao IVA: incide sobre as transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas
em território nacional, a título oneroso, as importações de bens e as operações intracomunitárias
definidas no RIVATI (1º). Os sujeitos passivos são todos aqueles previstos no art 2º.
Reclamação graciosa
Perante um ato tributário ilegal, o sujeito pode optar entre deduzir reclamação
graciosa no prazo de 120 dias (70º CPPT) ou por impugnar judicialmente no prazo de
três meses (102º CPPT). Mas o contribuinte pode reclamar e, antes de decidida a
reclamação pela AT, impugnar judicialmente, e neste caso será o tribunal a responder à
reclamação.
Fazendo apenas a reclamação, pode haver uma de duas decisões: a confirmação
da liquidação ou um indeferimento (expresso ou tácito).
Mas o sujeito passivo não pode impugnar e depois reclamar com os mesmos
fundamentos. Mas poderá fazê-lo, desde que com fundamentos diferentes: e aqui a
reclamação sobe e é decidida pelo tribunal. É uma forma de ampliação dos fundamentos.
Art 111º CPPT, nº 3 e sgs.
De acordo com o art 77º do CPPT, está previsto o agravamento da coleta para os
casos em que a reclamação graciosa é usada indevidamente. Nos casos em que esta não
seja condição de impugnação judicial e não existam motivos que razoavelmente a
fundamentem, a entidade competente para a decisão aplicará um agravamento graduado
até % da coleta objeto do pedido, o qual será liquidado adicionalmente, a título de
custas, pelo orgão periférico local do domicílio ou sede do reclamante, da situação dos
bens ou da liquidação. No caso de reclamação graciosa obrigatória (nº 2), o
agravamento só é exigível caso tenha sido julgada improcedente a impugnação judicial
deduzida pelo reclamante. O agravamento previsto no nº 1 e no nº 2 podem ser objeto
de impugnação autónoma com fundamento na injustiça da decisão condenatória.
LIVRO
O procedimento de reclamação graciosa (administrativa) visa a anulação total
ou parcial dos atos tributários por iniciativa do contribuinte, substitutos e responsáveis
(art 68º/1 CPPT). Este fica, contudo, impedido de deduzir reclamação graciosa no caso
de, com o mesmo fundamento, ter apresentado impugnação judicial. Isto é, se o
contribuinte tiver já optado pela via contenciosa então não faz sentido correr, ao
mesmo tempo e com o mesmo fundamento, procedimento gracioso – 68º/2 CPPT. Este
procedimento está isento de custas.
A reclamação graciosa pode ser deduzida com fundamento em qualquer
ilegalidade, designadamente: errónea qualificação e quantificação dos rendimentos,
lucros, valores patrimoniais e outros factos tributários; incompetência; ausência ou
vício da fundamentação legalmente exigida; preterição de outras formalidades legais
(70º/1 e 99º CPPT).
Recurso Hierárquico
O sujeito passivo pode impugnar e depois recorrer, desde que o recurso tenha
um objecto diferente, sendo o mesmo neste caso também apenso ao processo de
impugnação judicial (art. 111.º/4 e 5 CPPT) .
O sujeito não pode propor AAdministrativa (pedido de impugnação do acto
administrativo) relativamente à decisão do recurso se já tiver deduzido impugnação
judicial com o mesmo objecto (art. 76.º/2 CPPT) (entende-se que o objecto é o mesmo
quando a decisão do recurso hierárquico comportar a apreciação da legalidade do acto
de liquidação).
LIVRO
Tal como resulta do disposto nos artigos 80º LGT e 66º/1 e 2 do CPPT, as
decisões dos orgaos da administração tributária são sucetíveis de recurso hierárquico.
Estes são dirigidos ao mais elevado superior hierárquico do autor do ato e são
interpostos perante o autor do ato recorrido, devendo ser observado o prazo de 30 dias
a contar da notificação do ato em causa.
O autor do ato recorrido pode revogá-lo, total ou parcialmente, no prazo de 15
dias (66º/4 CPPT). Dentro deste prazo, e caso não haja revogação total do ato por
parte do seu autor, o recurso hierárquico deve subir, acompanhado do processo a que
respeite o ato recorrido – 66º/3 CPPT.
Os recursos hierárquicos são decididos no prazo máximo de 60 dias – 66º/5
CPPT.
Os recursos hierárquicos têm, em princípio, natureza facultativa e efeito
meramente devolutivo – 80º LGT e 67º/1 CPPT. No caso de a lei lhe atribuir efeito
suspensivo, este cinge-se à parte da decisão contestada – 67º/2 CPPT.
A decisão sobre o recurso hierárquico é passível de recurso contencioso, salvo
se de tal decisão já tiver sido deduzida impugnação judicial com o mesmo objeto –
76º/2 CPPT. Salvo prazo especial fixado em lei, a impugnação judicial da decisão de
indeferimento do recurso hierárquico deve ser feita no prazo de 3 meses. Se o
fundamento for a nulidade, a impugnação pode ser deduzida a todo o tempo.
Modalidades:
1. Revisão por iniciativa da AT, no prazo de quatro anos após a liquidação, ou a
todo tempo caso o tributo ainda não tenha sido pago, com fundamento em erro
imputável aos serviços (art. 78.º/1, in fine LGT);
2. Por iniciativa do sujeito passivo, no prazo de reclamação administrativa (no
prazo de 15 dias fixado no art. 191.º, n.º 3 do CPA, ainda que alguma doutrina entenda
que vale aqui o prazo de 120 dias da reclamação graciosa);
LIVRO
Os atos tributários podem ser objeto de revisão pela entidade que os praticou,
por sua própria iniciativa ou por iniciativa do contribuinte. Quando a iniciativa seja do
contribuinte, o pedido de revisão deve ser feito dentro do prazo da reclamação
graciosa, podendo ter como fundamento qualquer ilegalidade. Caso a iniciativa
provenha da administração tributária, a revisão do ato pode ser feita, com fundamento
em erro imputável aos serviços (acordão STA de 28/11/2007), no prazo de quatro anos
após a liquidação ou a todo o tempo se o tributo ainda não tiver sido pago (78º/1 LGT).
Excecionalmente, pode o dirigente máximo do serviço autorizar a revisão da
matéria coletável, nos três anos posteriores ao do ato tributário, com fundamento em
injustiça grave ou notória, desde que o erro cometido não tenha resultado de
comportamento negligente do contribuinte – 78º/4 LGT.
LVRO
A impugnação judicial pode ter por fundamento qualquer ilegalidade,
designadamente: errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores
patrimoniais e outros factos tributários; incompetência; ausência ou vício da
fundamentação legalmente exigida; preterição de outras formalidades legias (99º
CPPT).
Execução fiscal
Cobrança coerciva das dívidas tributárias (sem prejuízo de este procedimento ser
também utilizado para cobrança de outras dívidas – art. 148.º/2 CPPT).
CRÍTICA AO 103.º/1 LGT – o processo de execução fiscal conjuga e articula
actos da AT e fases processuais aí enxertadas que são dirigidas pelos tribunais
tributários. Contudo, maior parte do procedimento decorre na AT.
LIVRO
A coercibilidade que caracteriza os tributos aponta para a necessidade de
consagração de um regime jurídico apto a garantir a cobrança coerciva dos mesmos. É
neste quadro que se insere o regime jurídico da execução fiscal.
A execução fiscal é concretizada através da penhora de bens e de direitos do
executado. No caso da penhora é posteriomente feita a respetiva venda, em ordem à
obtenção da importância em dinheiro suficiente para o pagamento da dívida exequenda
(princípio da proporcionalidade). A lei indica quais os bens que podem ser penhorados,
porque o direito do exequente à satisfação dos seus créditos não pode ser visto como
um direito absoluto. Ele colide com direitos do executado, alguns deles com expressa
consagração constitucional, como sucede com o direito à habitação.
O processo de execução fiscal visa a cobrança coerciva das dívidas – 148º/1
CPPT.
O executado poderá deduzir oposição à execução, mas apenas se tiver por base
algum dos fundamentos previstos no art 204º CPPT.
A oposição à execução deverá ser deduzida no prazo de 30 dias – 203º CPPT.
Ela é deduzida mediante apresentação de petição, junto do orgção de execução fiscal
onde pender a execução, devendo o executado, juntamente com a petição, oferecer
todos os documentos, arrolar testemunhas e requerer as demais provas – 206º CPPT.
A execução fica suspensa até à decisão do processo no caso de ter sido
constituída garantia, nos casos e termos definidos no art 169º do CPPT, ou na
eventualidade de a penhora garantir a totalidade da quantia exequenda e do acrescido.
A execução fica também suspensa desde que, após o termo do prazo de pagamento
voluntário, seja prestada garantia antes da apresentação do meio gracioso ou judicial
correspondente. Pode haver lugar ao pagamento de uma indemnização em caso de
garantia bancária ou equivalente indevidamente prestada – 171º CPPT.
O processo de execução fiscal pode extinguir-se por uma das seguintes vias: por
pagamento da quantia exequenda e do acrescido; por anulação da dívida ou do
processo; por qualquer outra forma prevista na lei – 176º/1 CPPT. A execução
extingue-se, em princípio, no prazo de um ano a contar da instauração do processo –
177º CPPT.