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CURSO TÉCNICO EM

EDIFICAÇÕES

MATÉRIA: QUALIDADE E
MEIO AMBIENTE NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

PROF.: GERLANE CARNEIRO

SLIDE 3
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental

O que é a ISO 14001???

A norma ISO 14001 é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a


identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas
práticas usuais. A ISO 14001 exige que as empresas se comprometam com a
prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como parte do ciclo normal de
gestão empresarial.
A norma é baseada no ciclo PDCA do inglês "plan-do-check-act" - planejar, fazer,
checar e agir - e utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida.
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ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental

A ISO 14001 especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental,


permitindo a uma organização formular uma política de meio ambiente e objetivos
que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos impactos
ambientais significativos. Ela se aplica aos aspectos ambientais que possam ser
controlados pela organização e sobre os quais presume-se que ela tenha influência.
Em si, ela não prescreve critérios específicos de desempenho ambiental.

Escopo

Implementar, manter e melhorar um sistema de


gestão ambiental para assegurar conformidade com a
política ambiental de uma empresa
e demonstrar tal conformidade a terceiros(sociedade,
compradores
fornecedores).
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ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental
Política ambiental
Este é o principal condutor do SGA, que estabelece a estratégia ambiental da
organização.
Deve ser adequado à natureza, escala e impactos ambientais
da organização e inclui o compromisso com a melhoria contínua,
com a prevenção da poluição e com manter-se de acordo com requisitos legais,
entre outros.
Deve também ser documentada, comunicada aos funcionários e estar
disponível ao público.
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O setor da construção civil é um dos que mais empregam no Brasil.
Em contrapartida, o setor se caracteriza como um dos que mais consomem
recursos naturais, desde a produção dos insumos utilizados até a execução
da obra e sua operação ao longo de décadas. No Brasil, apropria-se de
75% do que é extraído do meio ambiente.
Extração de calcário, para produção do
cimento
Apoderando-se dos recursos
naturais, o setor é também, entre todas
as atividades produtivas, o maior
gerador de resíduos(lixo). Segundo
Diana Scillag, diretora do CBCS –
Conselho Brasileiro de Construção
Sustentável -, de tudo o que extrai da
natureza, apenas entre 20% e 50% das
matérias-primas naturais são
realmente consumidas pela construção
civil.
Fonte: https://www.amda.org.br
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Dados revelam que o volume de resíduos gerado - entulho de construção e
demolição -, chega a ser duas vezes maior que o volume de lixo sólido urbano.
O economista e mestre em tecnologia ambiental Elcio Carelli, da empresa Obra
Limpa, afirma que 60% do total de resíduos produzidos nas cidades brasileiras têm
origem na construção civil.
Resíduos da Construção Civil

“Em São Paulo, estima-se a


geração de 17 mil toneladas/dia de
resíduos, sendo que 30% vêm da
construção formal e o restante da
informal”, diz ele.
A produção de materiais de
construção é, ainda, responsável por
poluição que ultrapassa limites
tolerados em poeira e CO2.

Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/
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O processo produtivo do cimento necessariamente gera o gás carbônico,
um dos principais causadores do efeito estufa.
Para cada tonelada de clínquer (componente básico do cimento) produzido, mais
de 600 kg de CO2 são lançados na atmosfera.

Junte-se o sedimento ambiental


da produção de outras indústrias
com o crescimento mundial da
fabricação de cimento, o resultado
é que a participação do insumo no Imagem de uma fábrica de cimento
CO2 total mais que dobrou no
período de 30 anos, entre 1950 e
1980. Outros materiais usados em
grande escala têm problemas
similares.
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Scillag afirma que “a reciclagem é prática ideal de transformação para
reduzir o volume de extração de matérias-primas, através da substituição
por resíduos reciclados, redução de áreas destinadas a aterros, redução
de energia referente ao processo de extração, além de possibilitar o
surgimento de novos negócios”.
Resíduos no canteiro de obras
Além de utilizar muitos recursos naturais, o setor da construção civil também é o
maior gerador de resíduos. Reduzir se tornou um grande desafio! Entre equilibrar a
atividade produtiva e lucrativa com o desenvolvimento sustentável consciente.
Só o volume de resíduos produzidos em São Paulo é de 17 mil toneladas por dia. E a
diretora do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Diana Scillag, explica isto o
por quê de isto acontecer.
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Segundo ela, de tudo que é extraído da natureza, apenas de 20% e 50%


das matérias-primas naturais são realmente consumidas na construção.
Os demais são resíduos gerados durante todo o processo.

O efeito estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte


da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela
superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os
chamados gases do efeito estufa ou gases estufa.

Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície,


não sendo libertado para o espaço.

O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem
ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta
aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.
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Atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o emprego de


certos fertilizantes, o desmatamento e o grande desperdício contemporâneo de
alimentos, que têm entre seus resultados a elevação nos níveis atmosféricos de
gases estufa, vêm intensificando de maneira importante o efeito estufa e
desestabilizando o equilíbrio energético no planeta, produzindo um fenômeno
conhecido como aquecimento global.
Foto desmatamento Amazônia(2015)
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
(PGRCC)

O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGCC) é um


documento técnico que identifica a quantidade de geração de cada tipo
de resíduos proveniente de construções, reformas, reparos, demolições
de obras civis e da preparação e escavação de terrenos.

Tem com o objetivo de estabelecer os procedimentos necessários para o manejo


e destinação ambientalmente adequados de resíduos, como tijolos, blocos
cerâmicos, concreto, solos, rochas, resinas, tintas, madeiras, compensados,
argamassa, gesso, pavimento asfáltico, tubulações, plásticos, vidros, metais, entre
outros, comumente chamados de entulhos de obras.
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
(PGRCC)

O PGRCC indica a destinação conforme a classificação de resíduos definida pela


Resolução CONAMA nº 307/2002 e alterações.

A segregação dos resíduos de construção civil deve ser feita na própria obra sob
responsabilidade do gerador, que deve garantir o adequado manejo nas etapas de
geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem,
destinação e disposição final.
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• Ter apresentado um projeto de


sistema de esgotamento sanitário
para operar em conformidade com os
padrões ambientais preconizados
pelas Resoluções CONAMA Nº
430/2011 e 357/2005 ou evidenciar a
interligação do esgoto à rede pública;

• Ter apresentado um projeto que promova o reuso da água;


• Ter apresentado um projeto que promova a eficiência energética.
Quem precisa de PGRCC?

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos


(Lei Federal nº 12.305/2010), a elaboração e a implementação do PGRCC
são obrigatórias às empresas de construção civil. A Resolução CONAMA nº
307/2002 e alterações determina a obrigatoriedade do PGRCC para os grandes
geradores, assim definidos conforme a regulamentação específica.
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O QUE É O SELO VERDE?

É uma certificação que destaca a responsabilidade ambiental das empresas em


executar suas atividades com o menor impacto ambiental possível.
Serve para dar conhecimento ao público mediante um determinado logotipo que
o empreendimento adota as melhores técnicas construtivas para o meio ambiente e
para a redução do consumo dos recursos naturais.

Em tempos de preocupação com o patrimônio ecológico que iremos deixar para


as futuras gerações, dentre os vários tipos de certificações e normas a serem
cumpridas, o Selo Verde se destaca e é uma estampa/logotipo/logomarca utilizada
para explicitar os produtos e empreendimentos concebidos de maneira sustentável,
sem a degradação de recursos naturais ou que seu uso, embalagem ou resíduo que
dele resultar não irá causar dano ambiental.
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BENEFÍCIOS

A conquista do Selo Verde significa que o empreendimento certificado


está dentro dos critérios que equilibram os pilares que norteiam a
sustentabilidade, tais como:

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE


Ter atitudes voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta, trazendo
crescimento econômico sem deixar de lado a proteção ambiental.

USO CONSCIENTE DOS RECURSOS NATURAIS


Evitar o uso indiscriminado dos recursos naturais e produzir o mínimo possível de
resíduos, reaproveitando materiais e produtos, a fim de manter o equilíbrio do
planeta.

USO DE PRÁTICAS E TÉCNICAS ADEQUADAS


Encontrar um modelo de trabalho que reduza os impactos ambientais e atenda às
necessidades do mundo atual, de forma que garanta sustentabilidade às futuras
gerações.
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Principais vantagens do selo verde

No Brasil, esse tipo de certificação pode ser conferida tanto por órgãos
governamentais – Caixa, Ministério de Minas e Energia – quanto por ONGs internacionais,
como é o caso do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e da FSC (Forest
Stewardship Council).

Entre as principais vantagens ambientais, sociais e econômicas dos selos verdes estão:
Diminuição de custos operacionais na obra;
Melhor qualidade de vida do usuário;
Agregar valor no preço de venda e gerar mais satisfação para o cliente;
Marketing espontâneo para as empresas responsáveis;
Redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção;
Inclusão social e aumento do senso coletivo;
Maior conscientização ambiental de trabalhadores e usuários.
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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ADESÃO

• Estar com a Licença de Instalação (LI) válida e com as condicionantes atendidas


(quando couber, conforme município);
• Comprovar não ter sido advertido de qualquer não conformidade ambiental;

• Ter o Cadastro no IBAMA (Instrução Normativa IBAMA Nº 6 DE


15/03/2013 (Federal);
• Implantar o Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
(PGRCC);
• Canteiro de obras com baixo impacto ambiental: Qualidade sanitária;
• Consumo de energia;
• Consumo de água;
• Saúde e bem estar do trabalhador;
• Emissão de ruído;
• Emissão de material particulado;
• Transtornos no trânsito;
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Gestão dos resíduos sólidos

• Comprovar a utilização de material pétreo, argila ou areia por meio da Licença


Ambiental do fornecedor;
• Estar em conformidade na vistoria de "Organização e Limpeza".
• Evidenciar a utilização de reuso e materiais reciclados na obra;
Prática socioambiental;
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Gestão de resíduos sólidos na Construção Civil

A importância da correta gestão de resíduos na construção civil fica


evidente diante desta informação: o volume de entulho gerado pelo
setor é duas vez maior que o volume de resíduos sólidos urbanos.

Para agravar o problema, grande parte desses resíduos de construção e demolição


não são destinados corretamente. Você já deve ter visto caliça disposta de forma
irregular nas vias públicas, não é mesmo?
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Gestão de resíduos sólidos na Construção Civil

Por incrível que pareça, 90% desses resíduos poderia ser reciclado! Imagine a
enorme economia que isso geraria para o setor, além da preservação dos recursos
naturais.

No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010, dispõe sobre a


gestão dos resíduos na construção civil. Da mesma forma, a Resolução nº 307 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 2002, prevê obrigações para
tanto para o gerador quanto para os municípios.
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Gerador e municípios

Os resíduos da construção civil são aqueles gerados nas construções,


reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis.

Essa definição é estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A legislação prevê que gerador e municípios implantem planos de


gerenciamento de resíduos da construção civil.

O objetivo principal é a não geração, seguida da redução, reutilização, reciclagem e


destinação final.
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Gerador e municípios
Classificação dos Resíduos

A Resolução CONAMA Nº 307 estabelece uma classificação para os resíduos


sólidos da construção civil.
Veja:
• Classe A – são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras


de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meio-fio etc.) produzidas nos canteiros de obras;
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• Classe D – são resíduos perigosos oriundos do processo de construção.



Exemplo: tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais
à saúde
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros. Também estão incluídos telhas e demais
objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos
à saúde.
*As embalagens de tintas usadas na construção civil são submetidas a
sistema de logística reversa, conforme requisitos da Lei nº 12.305/2010, que
contemple a destinação ambientalmente adequados dos resíduos de tintas presentes
nas embalagens.

Gestão de resíduos da construção civil – Destinação


Confira como cada resíduo, de acordo com sua classe, deve ser destinado:.
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Resíduos de Classe A

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou


encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo
dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;
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Resíduos de Classe B
Deverão ser reutilizados,
reciclados ou
encaminhados a áreas de
armazenamento
temporário, sendo
dispostos de modo a
permitir a sua
utilização ou reciclagem
futura.
Resíduos de Gesso
Classe C
Deverão ser
armazenados,
transportados e
destinados em
conformidade
com as normas
técnicas
específicas
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Resíduos de Classe D
Deverão ser armazenados,
transportados, reutilizados e
destinados em conformidade
com as normas técnicas
específicas. Os resíduos
nocivos à saúde, como aqueles
que contêm amianto, foram
incluídos nesta Classe pela
Resolução nº 348/2004.
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Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Resolução nº 307 do Conama


estabelecem a elaboração e a implantação, pelos geradores, do Plano de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC).

Trata-se de um procedimento fundamental para a correta gestão de resíduos da


construção civil.

Esses planos serão elaborados pelos grandes geradores e deverão estabelecer os


procedimentos para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos
resíduos.

Os empreendimentos que necessitam de licenciamento ambiental deverão ter


seus PGRCC analisados dentro do processo de licenciamento, junto ao órgão
ambiental.
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Confira as etapas que devem ser contempladas pelo PGRCC, de acordo
com a Resolução nº 307:

1 – Caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os


resíduos;

2 – Triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou


ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitando
as classes dos resíduos;

3 – Acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a


geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja
possível, as condições de reutilização e de reciclagem;

4- Transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas


anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte
de resíduos;

5 – Destinação: deverá ser prevista de acordo com a classificação de cada


resíduos.
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Gestão de resíduos na construção civil – reutilização e
reciclagem

De acordo com a legislação, o princípio da reutilização e reciclagem deve nortear


toda a obra de construção. Dessa forma, os materiais que seriam descartados,
gerando perdas financeiras e ambientais, podem ser reinseridos na construção.

Os materiais que não podem ser reutilizados de forma direta na obra, mas são
recicláveis, podem ser reciclados dentro da própria obra ou fora do canteiro.
Infelizmente, o segmento de reciclagem de resíduos da construção civil no Brasil é
incipiente. Mas o tema vem sendo pesquisado em países como EUA, Holanda, Japão,
Bélgica, França e Alemanha. Essa informação é da Associação Brasileira para
Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon).

Veja, conforme informado pela entidade, como cada matéria-prima pode ser
reciclada:

Areia: produção de argamassa de assentamentos, blocos e tijolos de vedação;


Pedrisco: fabricação de artefatos de concreto, como mesas e bancos de praça, pisos
intertravados, manilhas de esgoto;
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Brita: obras de drenagem e produção de concretos não-
estruturais;
Bica corrida: base e sub-base de pavimentação, reforço e
subleito de pavimentos e regularização de vias não-
pavimentadas;
Rachão: obras de pavimentação, drenagem e terraplanagem.

Remoção dos resíduos do canteiro

A coleta e remoção dos resíduos do canteiro de obras devem ser realizadas por
transportadores licenciadas. O serviço deverá ser controlado mediante o
preenchimento do Controle de Transporte de Resíduo. Trata-se de uma ficha com
os dados do gerador, tipo e quantidade de resíduo, dados do transportador e dados
do local de destinação final.

O gerador deve guardar uma via deste documento assinado pelo transportador
e destinatário dos resíduos. Será sua garantia de que destinou adequadamente os
resíduos.
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Conclusão
As normas para gestão de resíduos na construção civil são
fundamentais para o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Como setor da economia que mais gera resíduos sólidos, a construção civil
necessita investir no correto gerenciamento de todo o ciclo produtivo.
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Na pratica como funciona a implementação das praticas


de meio ambiente no canteiro de obras????

Do mesmo modo citado na implementação da qualidade mostrado nos slides 1 e


2
• Contrata-se um especialista ou uma empresa de consultoria, ou técnico com
experiência na área,
• Cria o escopo(alvo, propósito, finalidade),
• a documentação (processo documentado),
• Cria-se os formulários de controle/vistoria,
• Treina os funcionários
• Começa a executar em campo(dentro da obra),
• Depois de implementado(executado em obra) faz-se uma auditoria
interna(uma conferência de todos os itens de meio ambiente implementados
por amostragem),
• Em seguida a auditoria externa com um órgão certificador. Se estiver tudo em
conformidade com a exigência da norma para selo verde a empresa recebe a
certificação ambiental.
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Exercício de fixação 4
1-O que é a norma ISO 14001?
2- O que a norma ISO 14001 exige das empresas?
3- O que é a Política de gestão ambiental e o que ela
Especifica?
4- Quantos por cento de insumos é extraído da natureza para atender
o setor da Construção civil e quantos por cento de fato é realmente
aproveitado?
5- Qual o maior gerador de gás carbônico na construção Civil? Explique
porque?
6 – O que é o efeito Estufa? Explique como acontece:
7 – Quais as principais atividades humanas que elevam a emissão e
que elevam os níveis atmosféricos de gás carbônico?
8- O que é o PGRCC e qual o seu objetivo?
9- O que é o Selo Verde e qual a importância dele?
10- Quais os benefícios de se ter o selo verde?
11-Fale sobre a importância da gestão de resíduos na construção civil:
12- Fale sobre as principais meios para se trabalhar com a gestão de
resíduos na construção civil, quais as práticas podem ser adotadas?
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BIBLIOGRAFIA:

Acesso em 10/05/18

http://ima.al.gov.br/seloverde/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa
https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/gerenciamento-de-
residuos/plano-de-gerenciamento-de-residuos-da-construcao-civil/
http://blog.metroform.com.br/selo-verde
https://www.sienge.com.br/blog/impactos-ambientais-causados-pela-construcao-civil/

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