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Brasília
Abril de 2008
DEDICATÓRIA
A Deus, pois sem ele nada faria sentido, e sem ele nada existiria.
Ao meu cão Lully, pelo amor, afeto, lealdade e pelos ensinamentos que
inspiram toda essa trajetória, e me ensinaram a amar e respeitar os animais, e
enxergá-los com os olhos do coração.
Àos meus queridos amigos Tiago Carpi, Mariza Papa, Camila Guimarães e
Eleonora Erbesdobler pelo carinho, companheirismo, por nossas conquistas
juntas e pelo apoio e compreensão nos momentos mais difíceis na realização
deste trabalho.
Ao Sr. Raul Gonzalez Acosta pelo apoio e palavras amigas que jamais
esquecerei.
Aos animais por serem o sentido que moveu toda minha fé e determinação
para trabalhar em prol da conservação e buscar uma vida melhor para eles e
consequentemente para nós.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS............................................................................................1
RESUMO.............................................................................................................2
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2.REVISÃO DA LITERATURA.............................................................................4
2.1.Características de cervídeos.........................................................................4
2.3. Estresse........................................................................................................6
2.6.Recintos.......................................................................................................12
2.6.1.Cercas.......................................................................................................13
2.6.2.Vegetação.................................................................................................14
2.6.3.Áreas de contenção..................................................................................14
2.6.4.Cambiamento............................................................................................16
2.6.5.Corredores de Manejo..............................................................................17
2.6.6.Bretes de contenção.................................................................................17
2.6.7. Solarium...................................................................................................17
3.Captura...........................................................................................................18
4. Armadilhas.....................................................................................................23
4.1. Cevas..........................................................................................................23
4.2. Currais........................................................................................................24
5. Contenção......................................................................................................24
5.1.2.Uso de cordas...........................................................................................25
6.Contenção química.........................................................................................28
6.1.1. Diazepam.................................................................................................29
6.1.2.Midazolam.................................................................................................30
6.2. Neurolépticos..............................................................................................31
6.2.1.1.Acepromazina........................................................................................32
6.2.1.2. Azaperone.............................................................................................33
6.2.2.1.Haloperidol.............................................................................................34
7. Associação de drogas....................................................................................41
8. Antagonistas..................................................................................................44
8.3. Flumazenil...................................................................................................45
9. Zarabatanas...................................................................................................46
10. Dardos.........................................................................................................47
13. Discussão....................................................................................................50
14. Conclusões..................................................................................................52
15. Bibliografia...................................................................................................53
Lista de figuras
Página
2.3. Estresse
2.6. Recintos
2.6.1. Cercas
A cerca deve ter entre 1,80 e 2,20 metros de altura, mesmo para as
espécies de menor tamanho, para que os animais tentem pular. O material
ideal a ser utilizado é a tela de alambrado, que oferece bastante resistência
sem possibilidade de ferir o animal (Fradrich, H., 1987).
2.6.2. Vegetação
A baia poderá ser utilizada, além do abrigo normal aos animais, para:
2.6.4.Cambiamento
Desta maneira, esse tipo de contenção deve ser utilizado apenas para
procedimentos rápidos, como vacinações, teste de tuberculina, coleta de
sangue, vermifugação e tratamento de ectoparasitos (Duarte, J.M.B., 1997).
2.6.7. Solarium
3. Captura
Os cervídeos são animais reconhecidamente sensíveis aos efeitos do
estresse, sendo comum advirem acidentes traumáticos, sérios problemas
cardío-respiratórios e notadamente distúrbios metabólicos graves, como a
acidose e a miopatia de captura ( Fowler, 1986).
1. Ela será segura para quem vai manejar o animal? (animais silvestres
podem infringir graves, às vezes fatais, injúrias);
2. Ela proverá o máximo de segurança para o animal?
3. O método de captura será totalmente viável de ser implantado?
4. Constante observação e atenção podem ser dadas ao animal até ele
estar plenamente recuperado dos efeitos da captura física ou química?
Uma vez que esses fatores tenham sido previamente analisados, então
uma técnica adequada pode ser selecionada (Duarte, J.M.B., 1997).
O comprimento total pode ser de 30 até 300 metros ou mais, mas redes
contínuas com mais de 80 metros devem ser evitadas, simplesmente pelo peso
e volume excessivo que elas representam, difíceis de transportar.
O animal pode ser conduzido até a rede por pessoas a pé, no caso dos
animais em cativeiro (Charity et al., 1989).
A outra parte da equipe, pelo menos duas pessoas para cada veado,
deve se posicionar atrás da rede, para conter o animal imediatamente após sua
queda, para evitar que ele se machuque tentando escapar. Animais tem um
apurado sentido de olfato que parece ser exacerbado durante a captura. O
cervídeo deve ser vendado tão logo se tenha acesso a ele, além de atado com
peias e cintas de couro enquanto se fazem os procedimentos necessários, que
podem ser pesagem, marcação, medições e coletas de material (Clark &
Jessup, 1992). Cervídeos de maneira geral suportam bem curtos períodos de
contenção física; se um manuseio ou transporte mais prolongado precisa ser
feito, anestesia completa deve ser feita (Duarte, J.M.B., 1997).
3.1.2 Rede de Armação Rápida
4. Armadilhas.
4.1. Cevas
4.2.Currais
5. Contenção
Estas podem ser do tipo “de espera”, jogadas com a mão, ou ainda sob
a forma de grandes puçás. Tais redes devem ser resistentes (polipropileno, fio
3/16”a 1/4"), largas e compridas o suficiente para cobrir (ensacar) o animal.
Normalmente são usadas logo após uma saída por onde o animal passa
sempre, ou ao longo da cerca do recinto (Karsten, 1974). Em cervídeo
pequenos, como o veado-catingueiro, é frequente e eficiente o uso dos puçás
grandes:operados por um tratador ágil, procura-se dar ao animal a impressão
que o caminho está livre, mas assim que o cervo tenta escapar coloca-se a
rede na sua frente com um movimento rápido. Esse método envolve riscos
para todos, pois implica em contenção manual (Duarte, J.M.B., 1997).
Harthoorn (1976) sugere uma série de atributos ideais aos quais uma
droga ou uma associação de drogas deveriam preencher o mais amplamente
possível. Baseado nisso, o profissional da área pode melhor escolher o agente
ou a mistura que mais se adapta à sua rotina de trabalho. Os atributos são:
Com base no exposto acima, e uma vez escolhido o melhor agente para
uma determinada situação, devemos calcular com extremo cuidado as
quantidades a serem injetadas, seja por qual via for (Duarte, J.M.B., 1997).
-------------------------------------------------------------- = dose em ml
Concentração (mg/ml)
Todos os dados relativos à sedação ou anestesia deverão ser anotados
em fichas próprias, para que estes dados possam ser utilizados em contenções
futuras (Dias, J.L.C. et al., 2006).
6.2.Neurolépticos
• Alteração de comportamento
• Indiferença do animal às condições ambientais.
• Aumento da tolerância à presença humana.
• Redução de atitudes agressivas e dominantes.
• Redução de auto-injúrias.
Antagonistas: Não existe nenhum específico (Fowler, 1978; Hall & Clarke,
1987).
Esta amina terciária pertencente à série das butirofenonas tem tido uso
mais freqüente em suínos domésticos como um sedativo ou pré-anestésico.
Quando aplicado sozinho, tem efeitos evidentes após 15 min, com um pico
aos 30 min, durando em cerca de 2 a 6 horas, às vezes podendo ter efeito
residual de até 36 horas. Em cervídeos, o azaperone sozinho não tem potência
suficiente para exercer um marcado efeito sedativo, mas, quando associado,
tem mostrado eficiência em reduzir os efeitos adversos no sistema cárdio-
circulatório causados pelos opiáceos, junto com os quais foi empregado com
sucesso na imbilização de mamíferos selvagens africanos. Esta droga tem
demonstrado suprimir a resposta ejaculatória usual à estimulação elétrica,
portanto deve ser evitada em procedimentos para o estudo de parâmetros
reprodutivos. (Young, 1973; Jones, 1983).
6.3.2.CITRATO DE CARFENTANIL
7.Associações de drogas
10.1.Cloridrato de Ioimbina
Doses: podem variar desde 0, 125 mg/Kg até 0,9 mg/Kg. Como média temos
usado com bom resultado, a dose de 0,3 a 0,5 mg/Kg.
Animais que costumam dissipar calor através do suor podem ter problemas
com a hipertemia. Proteger a pupila dilatada da luz solar direta, para evitar
danos à retina. Em ruminantes, a atropina pode causar engrossamento da
saliva, que pode obstruir as vias aéreas superiores.
9.Zarabatanas
10. Dardos
12.Projetores remotos
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Palmer Chemical and Equipament CO., Inc., P.O. Box 867, Douglasville, GA
30133. Cap-Chur® equipament.