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DOENTE CRÍTICO
(INTER-HOSPITALAR)
Decisão
c
A decisão de transportar um doente crítico é um acto médico. Como
tal, a responsabilidade é, não só do médico que assiste o doente, mas
também do chefe de equipa e do director de serviço.
Planeamento
c
O planeamento da acção é feito pela equipa médica e de
enfermagem do serviço ou unidade referente, e tomará em
consideração os seguintes problemas: Coordenação,
Comunicação, Estabilização, Equipa, Equipamento, Transporte e
Documentação.
Proactivamente, deve ser equacionado o risco de possíveis
acidentes e tomadas medidas para a respectiva prevenção,
especialmente nas fases de maior risco:
c
- nos primeiros 5 minutos do transporte;
c
- na passagem do doente;
c
-no transporte prolongado (> 30 minutos).
Efectivação
UESTÕES ÉTICAS
c
As instituições são responsáveis pela organização dos meios
necessários, para que o transporte de doentes se coadune com as
normas de boa prática médica vigentes, salvaguardando-se a
necessidade de contacto prévio com o serviço/instituição de destino,
de forma a garantir condições de acolhimento idênticas às de que o
doente era alvo, no momento da transferência.
ü5-09-ü009
TRANSPORTE
TRANSPORTESECUNDÁRIO
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
INTRA-HOSPITALAR DEDE DOENTES
DE DOENTES CRÍTICOSDOENTES
CRÍTICOS
CRÍTICOS
Equipamento
AMonitorizaçãoquedurante
acompanha
principal indicação o transporte
para o doente de um doente crítico
transferência
centre
c hospitais é a inexistência de recursos (humanos e
Nível
Medicações
1 - Obrigatório
técnicos), no adicionais
hospital de queorigem,
possamparaser administradas,
tratar ou dar
ccontinuidade ao tratamento
intermitentemente, de acordoiniciado.
com prescrição médica;
cc Frequência cardíaca
cOs hospitais
Não devem
é de excluir a promover a existência
possibilidade de um conjunto
de transporte secundário
de Pressão
equipamento,
arterial
em (não
queinvasiva)
se inclui uma mala
para a realização de exames complementares, não de transporte,
c
desejavelmente
disponíveis no local,deonde
no hospital se realiza o maior número de
origem.
transportes
Pressão intra-hospitalares.
da via aéreaA carga (nos da maladoentes
de transporteventilados
deve estar em condições de ser utilizada em qualquer altura
mecanicamente)
c
Capnografia (nos doentes ventilados mecanicamente).
TRANSPORTE
TRANSPORTESECUNDÁRIO DE DOENTES
INTRA-HOSPITALAR CRÍTICOS
DE DOENTES
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR DOENTES DE
cCRÍTICOS
CRÍTICOS
Ac decisão de transferência de um doente com estas
características
Monitorização pressupõe que houve avaliação dos
durante o transporte
benefícios
c e riscos inerentes ao transporte.
cNota: Em qualquer
Nível ü - Fortemente ponto
recomendado do trajecto,
Odevem
risco estar
contínuadisponíveis
de transporte
Medição envolve
da duas
pressão uminvasiva
aspirador
componentes:
arterial o risco e
(em
clínico, que depende
doentes potencialmentedos factores que afectam
instáveis)emergência a fisiologia
um carro de (com
cárdio-respiratória
ECG com detecçãoe a fiabilidade da monitorização - efeitos
de arritmias
desfibrilhador,
das num mudanças
c vibrações e das possíveis tempode temperatura
médio de -e
oquatro
risco de minutos.
deslocação
Nível 3 - Ideal (aceleração -desaceleração, risco
(em doentes seleccionados pelo seu estado de
colisão,
clínico) todos eles elevando-se, significativamente, com a
velocidade).
Medição contínua ou intermitente da pressão venosa
central
Medição da pressão da artéria pulmonar
Medição da pressão intracraniana
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TRANSPORTE SECUNDÁRIO DE DOENTES CRÍTICOS
TRANSPORTE AÉREO/HELITRANSPORTE
TRANSPORTE AÉREO/HELITRANSPORTE
TRANSPORTE DOENTE CRÍTICO: COMO EVITAR
c ccTRANSPORTE AÉREO/HELITRANSPORTE
O c. transporte aéreo/helitransporte,
São problemas como helitransporte
específicos, durante equipa(as médica
COMPLICAÇÕES
Efectivação
equipas médicas
dedicada, constitui devem
um meiopossuir formação):
eficaz para a provisão do
cc
transporte rápido até ao local mais adequado, mantendo os
São questões a considerar na activação do helitransporte:
cuidados Redução da pressão
diferenciados atmosférica
necessários com correspondente
ao doente.
cAo longo dos últimos anos, têm sido publicados, na
c diminuição na pressão parcial alveolar de oxigénio e
Oliteratura,
Serviço deosHelicópteros
riscos inerentes
deveráaoestar
transporte
disponíveldo nas
doente
ü4
Parasaturação
além das arterial de oxigénio,
vantagens óbvias, com necessidade representa
o helitransporte de FiOü
crítico. Este doente deve ser transferido em unidades de
horas
uma maismaiselevado
valia, para
quando manter
o doente necessita de um tratamento
cuidados intensivos móveis sob a supervisão de equipas
coxigenação;
diferenciado em áreas com recursos específicos e se o destino
qualificadas.
maisc O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (C.O.D.U.)
adequado não corresponde ao serviço de urgência mais
do I.N.E.M. deverá ser contactado via 11ü;
próximo. Expansão de espaços gasosos (pneumotórax,
c pneumoperitoneu, "cuff" do TET...), com necessidade de
As drenar espaços fechados
especificidades com gás, antes
do helitransporte do transporte
implicam formação(no e
caso de pneumotórax),
conhecimento ou voar
sobre fisiologia dea voo
baixa(ealtitude
o seu(no caso de
impacto nos
trauma comunicações
doentes), crâneo--encefálico). Necessidade
e segurança no voo de einsuflar "cuffs"de
nos locais
com soro em vez de ar;
aterragem.
TRANSPORTEDOENTE
TRANSPORTE AÉREO/HELITRANSPORTE
AÉREO/HELITRANSPORTE
CRÍTICO: COMO EVITAR
TRANSPORTE AÉREO/HELITRANSPORTE
cccc
São problemas
Indicações,
COMPLICAÇÕES específicos, durante
Contra-Indicações o helitransporte (as
e Segurança
Efectivação
equipas médicas devem possuir formação):
ccc
São possíveis indicações para a utilização do helitransporte:
São questões a considerar na activação do helitransporte:
Necessidade de deixar catéteres/drenos em drenagem
ccO doente crítico é transportado, na grande maioria das
aberta (nãoprevista
"clampar");
Duração
vezes, por do transporte
equipas terrestre
inexperientes, quesuperior a 1 hora;
conhecem mal o
c Cada
Locais
caso
com
é avaliado
doente erelativa
pelo
acessibilidade
o equipamento
médico de serviço
difícil
de no ou demorada;
suporte
no C.O.D.U.:
de vida que não
o
- Urgência com demora transporte terrestre
Aumento de
Transporte atéhemorragia,
local com necessidade do controlo da
longínquo.
acompanha, em ambulâncias
desejável para a prioridade clínica; com condições dei cientes,
cmesma,
- para
previsão de equipamento para infusão rápida de l
uma instituição
Necessidade hospitalarmédica
de equipas que, muitas vezes, não
e enfermagem
uidos
Sãotem e a possibilidadepara
contra-indicações de perfusão
o de aminas;
helitransporte:
condições(nível
diferenciadas para cuidados
o receber,intensivos)
correndo oe risco de ser
recursos
c disponíveis.
retransferido para outros centros
c Alterações meteorológicas;
Perturbações psiquiátricas - doentes violentos.
Poderá ser necessário (assunto a acertar com o C.O.D.U.)
transportar o doente até ao local de aterragem indicado
pelo CODU;
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TRANSPORTE DOENTE CRÍTICO: COMO EVITAR
COMPLICAÇÕES