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IND. E COM. DE ASFALTOS E ENGENHARIA LTDA.

Prezado Senhor

Servimo-nos deste expediente para apresentarmos, as condições gerais – técnico-


executivas observadas pela CBB IND. COM DE ASFALTOS E ENGENHARIA LTDA para
fornecimento de Emulsões Asfálticas Catiônicas destinadas a execução de PRÉ-
MISTURADOS A FRIO.

A presente exposição está assim estruturada:

1. PRÉ-MISTURADOS A FRIO: ASPECTOS GERAIS ;

2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA USINA DE PMF;

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS;

A seguir, passamos a detalhar os tópicos acima destacados.

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1. PRÉ-MISTURADO A FRIO: ASPECTOS GERAIS

CARACTERIZAÇÃO

É uma mistura preparada, em usina apropriada, calibrada com agregado graúdo


acompanhada ou não de agregado miúdo e filler a qual adicionamos emulsão asfáltica
catiônica, espalhada e compactada na pista a temperatura ambiente e nunca inferior a
10ºC e em dias não chuvosos. Sua destinação é voltada a revestimentos, base,
regularização ou reforço de pavimento.

O elevado desempenho do PRÉ-MISTURADO A FRIO é fruto, dentre outros não


menos importantes fatores, da composição da mistura de:

a. Agregados Minerais, de elevada resistência ao desgaste mecânico (Los Angeles)


e químico (Soundness Test) responde pela estruturação.

b. Emulsão Catiônica de Asfalto, de ruptura média (RM) ou ruptura lenta (RL) no


caso de PRÉ-MISTURADOS A FRIO SEMI DENSO OU DENSO, que propicie um
perfeito envolvimento ao agregado dando consistência à mistura;

c. Material de Enchimento (filler mineral), tais como cimento portland, cal


hidratada, pós calcários, etc, atua como agente melhorador da coesão da mistura;

d. Água, agente fluidificante e dispersante, assegura, corretamente proporcionado,


consistência adequada à mistura.

Basicamente, o traço da mistura para confecção do PRÉ-MISTURADO A FRIO


observa os seguintes limites:

a. Asfalto residual: 4% A 6% em relação ao peso da mistura de agregados seca,


considerada com 100%;

b. Água: em quantidade adequada para dar consistência apropriada à mistura.

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O PRÉ-MISTURADO A FRIO é obrigatoriamente usinado, podendo pois a usina ser


fixa ou móvel, o que inclui as misturas “in situ”, mas exclui as executadas com lâmina
de motoniveladora (“blade mix”) e, naturalmente, as executadas com ferramentas
manuais. Pode-se também conseguir uma dosagem e uma mistura razoável com o
uso de betoneiras embora com trabalho paciente e de muita baixa produtividade
aplicável apenas em pequenos serviços peculiares.

As usinas são do tipo “pug-mill” ou outro tipo capaz de produzir uma mistura
uniforme, devendo possuir dispositivo para umedecimento da mistura de agregados e
os silos com comportas reguláveis para que a alimentação da correia transportadora
seja controlada e contínua.
A mistura pode ser espalhada na pista por acabadora automotriz, distribuidor de
agregados ou motoniveladora.
Na compactação da mistura deve ser utilizado os rolos lisos tandem e pneumático que
permitam a calibragem de 35 psi a 120 psi.
Para PMFA, PMFsD e PMFD com h<6,0 cm o esquema usual de compactação é 02
passadas com rolo liso sem vibrar, 03 passadas com pneumático com 80 psi, 03
passadas com pneumático com 120 psi e concluindo com 02 passadas de rolo liso sem
vibrar. Para espessuras superiores a 6,0 cm teremos 02 passadas com rolo liso sem
vibrar, 04 passadas com rolo liso vibrando concluindo com 02 passadas de rolo
pneumático.

Rolo Pneumático Rolo Liso

 EMULSÕES ASFALTICAS CATIÔNICAS

Define-se emulsão como uma mistura heterogênea de dois ou mais líquidos, os


quais normalmente não se dissolvem um no outro, mas quando são mantidos em
suspensão por agitação ou, mais freqüentemente, por pequenas quantidades de
substâncias conhecidas como emulsificantes, formam uma mistura estável
(dispersão coloidal).

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As emulsões são preparadas em um equipamento denominado moinho coloidal,


onde o asfalto líquido (aquecido) é disperso no meio aquoso por cisalhamento em
gotículas de 1 a 5 µm que são envolvidas pelo emulsificante, formando uma
emulsão estável. As emulsões asfálticas são asfaltos diluídos que utilizam-se da
água como diluente. Por meio de um processo físico-químico, o asfalto é disperso
na água formando um produto estável que pode ser empregado em serviços de
pavimentação à temperatura ambiente.

Seguindo os competentes procedimentos de projeto, dosagem, usinagem e


distribuição aliados a ponderação das particularidades da logística e ambiência da
intervenção, asseguram ao PRÉ-MISTURADO A FRIO, sob os mais diversos
enfoques, das seguintes finalidades:

a. Camadas drenantes, na forma de regularização, base ou binder;

b. De regularização e reforço estrutural, devendo serem examinadas as condições de


drenagem;

c. Eliminação da “aquaplanagem” (hidroplanagem) e do “spray”, elevando a


segurança do tráfego, particularmente de veículos leves;

d. Inibidor de trincas de reflexão, provenientes de trincas e juntas de camadas


subjacentes tais como CAUQ, PMQ, etc;

RECONHECIMENTO DAS CONDIÇÕES LOCAIS PARA APLICAÇÃO DE PRÉ-


MISTURADO A FRIO:

Como primeiro passo dos procedimentos de projeto e dosagem, julga-se


indispensável avaliar a compatibilidade da solução de PRÉ-MISTURADO A FRIO com
as razões que determinaram a seleção deste tipo de pavimento, bem como as
expectativas de desempenho estabelecidas pelo cliente/contratante.

Ela deve ser apreciada em conjunto com os resultados da inspeção efetuada ao longo
da área sobre a qual será aplicado o PRÉ-MISTURADO A FRIO.

Deverão ser compulsadas as informações climatológicas locais para o reconhecimento


do regime de chuvas, temperaturas, horas de insolação, umidade relativa do ar. O
tráfego, igualmente, deverá ser alvo de análise para identificar volume e composição,
horas de pico, etc. Outros detalhes não menos importantes a serem levantados:
características geométricas (plani-altimétricas) do traçado e alternativas de
deslocamento do fluxo de veículos.

As informações que resultarão do reconhecimento acima permitirão não só orientar o


desenvolvimento do projeto e dosagem — definição da espessura, faixa
granulométrica, etc — mas, também, aconselhar a adoção de procedimentos
executivos específicos.
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AGREGADOS

É fundamental em qualquer tipo de mistura asfáltica que os agregados sejam britados


no mínimo em uma face e que possuam granulometria adequada ao projeto do traço.
Os ensaios recomendados são:

a) Sanidade: Avalia a resistência do agregado a desintegração pela ação do tempo.


Está relacionado ao grau de alteração da rocha. Consiste em cinco ciclos de imersão
em solução de sulfato de sódio por 16 horas e secagem em estufa por um período de
8 horas. A perda é determinada na peneira cuja malha é metade da malha original
antes de submetido aos ciclos. (DNER/DNIT-ME 89 perda inferior a 12%)

b) Absorção: é a capacidade do agregado graúdo tem de reter água em seus poros


permeáveis. Agregados muito porosos não devem ser utilizados para serviços de
pavimentação pois absorvem uma grande quantidade de água, mascarando resultados
de ensaios dos controles tecnológicos, tais como densidade e teor de CAP.

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c) Abrasão Los Angeles: Avalia a resitência do agregado graúdo ao desgaste por


abrasão no cilindro “Los Angeles”, contendo esferas metálicas. O desgaste é função da
porcentagem de material que passa na peneira nº 12, após 500 rotações no tambor.
(DNER/DNIT-ME 035 desgaste igual ou inferior a 40%)

d) Índice de Lameralidade: Está relacionada com a forma do agregado. Partículas


longas tendem a ter resistência ao cisalhamento menor, e facilidade de quebra
durante a rolagem. Os basaltos, diabásio e quartzo tendem a forma lamelar.
(DNER/DNIT-086 índice de forma superior a 0,5)

e) Equivalente de areia: Determina a qualidade do material, relacionado a


quantidade de material granular com a quantidade de argila ou impurezas. O ensaio
consiste em relacionar a altura da coluna em suspensão na proveta após a imersão da
amostra em solução padronizada e a altura da coluna após 20 minutos. Quanto maior
a altura da coluna sedimentada mais argiloso ou contaminado é o agregado.
(DNER/DNIT-ME 054 igual ou superior a 55%)

Os primeiros cuidados devem ser tomados no britador, controlando as malhas das


peneiras, a decapagem.
Na estocagem deve-se evitar pilhas muito altas, principalmente com materiais já
misturados, uma vez que o material de maior granulometria no exterior da pilha
tende a rolar, acumulando-se na parte parte inferior. Cuidar para que a carregadeira
não incorpore material argiloso ao estoque de material quando do carregamento.
Utilizar a carregadeira para homogeneizar a umidade do material sempre que suceder
um período chuvoso, e quando abastecer os silos de agregados, ter o cuidado para
evitar a contaminação de um silo para outro.

A seleção da faixa granulométrica a ser observada pela mistura de agregados


pétreos e material de enchimento (filler) deverá ser compatível com os objetivos a
serem alcançados pela aplicação do PRÉ-MISTURADO A FRIO. Os PMFAs são
adequados para camadas de ligação, regularização, base e binder com N < 10 7 e de
revestimento com N < 2 x 10 6 sem problemas de fadiga ou estabilidade, quando bem
dosados e executados. Os revestimentos necessitam sempre de uma capa selante.
Deve-se usar para agregado mais graúdos a RM-2C e para agregados de menor
diâmetro a RM-1C.
Os PMFsD tem, de um modo geral, as mesmas aplicações e restrições dos
PMFAs,sendo geralmente mais trabalháveis pois contêm agregado miúdo (areia ou
pó-de-pedra). Normalmente precisam também de capa selante e a RM-1C é
praticamente a única empregada.
Os PMFDs são praticamente usados apenas em camadas de rolamento, devendo-se
verificar tanto a fadiga quanto a estabilidade, podendo-se ir até N < 10 7 não
necessitando de capa selante. A emulsão utilizada é a RL-1C adequada para
envolvimento de partículas finas.
A abertura ao tráfego deverá ocorrer somente após a completa ruptura da emulsão
asfáltica e a mistura ter atingido a coesão necessária. Mesmo em condições
totalmente favoráveis, não se recomenda a abertura ao tráfego antes de completado
os serviços de compactação da camada e, mesmo assim, com controle da velocidade
dos veículos. Além dos equipamentos já recomendados, a confecção de PMF, exige a
utilização de outros equipamentos auxiliares, tais como:
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a. Caminhão pipa para atender as operações de preparo e limpeza da


superfície a ser pavimentada/recuperada;

b. Carregadeira de pneus para o abastecimento dos silos de agregados;

c. Caminhão espargidor de betume para a execução da imprimação e pintura


de ligação;

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d. Tanque para estocagem da emulsão asfáltica;

e. Vassoura mecânica tracionada por trator de pneus;

f. Compressor de ar.

Além de ferramentas manuais — pás, vassouras, rodos, carrinho de mão, etc. — a


equipe de execução deverá contar com dispositivos de sinalização e de orientação ao
tráfego dos usuários: placas, cavaletes, cones, etc. Quando da confecção em vias
urbanas, é indispensável prever a confecção de tampas de madeira para vedar as
bocas de lobo, caixas coletoras e demais dispositivos instalados ao longo do trajeto,
evitando manobras desnecessárias dos equipamentos, ou obstrução — pelo
carreamento da massa asfáltica — dos dispositivos de drenagem.
A usinagem, mistura e aplicação só deve ser implementada após a certificação da
reunião de todas — sem qualquer exceção – as condições fundamentais e
acessórias que assegurem, antes mesmo da derramagem do trabalho, a expectativa
de amplo sucesso do processo executivo e resultem num produto final com todas as
qualidades e desempenho inerentes a sua concepção e destinação.
Todos os materiais — agregados pétreos, filler e ligante — deverão ser
adequadamente caracterizados a luz das especificações pertinentes para compor a
mistura destinada a confecção do PRÉ-MISTURADO A FRIO.

Recomenda-se, igualmente, o reconhecimento de capacidade fabril de cada


fornecedor, a luz dos consumos teóricos e do porte do tratamento a ser realizado,
como medida cautelar para evitar o risco de descontinuidades nos suprimentos.
A regularidade qualitativa de cada fornecedor, distâncias transporte das
fontes — principalmente dos agregados pétreos — em relação ao local de
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usinagem, a qualidade da mistura de agregados — caso a composição granulométrica


venha a exigir a utilização de mais de um tipo, etc., são requisitos a serem
apreciados ainda na fase de projeto e dosagem.

Para consecução do objetivo acima, é importante realizar a checagem de todos os


componentes do processo, através dos respectivos requisitos estabelecidos nas
especificações de serviço, procedimentos executivos e demais princípios da boa
técnica, a saber:

a. Materiais (qualidade e suprimentos):


 Agregados pétreos;
 Emulsão asfáltica;
 Filler mineral;
 Água;

b. Equipamentos/instalações/ferramentas:
 Usina misturadora;
 Caminhão pipa;
 Caminhão espargidor de asfalto;
 Carregadeira de pneus;
 Rolo pneumático autopropulsado, de pressão variável,
 Rolo liso vibratório
 Trator de pneus;
 Vassoura mecânica;
 Compressor de ar;
 Tancagem para emulsão;
 Depósito de agregados pétreos;
 Ferramentas manuais (pás, rastéis, carrinho de mão, colher de pedrisco,
vassouras manuais, etc.);
 Dispositivos de sinalização (diurna e noturna) e de canalização do tráfego, etc.;
c. Mão-de-obra (especializada e não especializada) em qualidade e quantidade
adequadas, inclusive a infra-estrutura necessária para proporcionar boas e
seguras condições de trabalho;
d. Vistoria final da superfície a ser revestida, bem como de outras
particularidades (tráfego, existência de obstáculo, etc.) envolvidas que
devem ser consideradas no planejamento executivo dos trabalhos. Igualmente, a
realização de vistoria preliminar, com bastante antecedência à final, é
indispensável para que, tempestivamente, sejam executadas as correções
necessárias de forma a assegurar as condições ideais requeridas;

e. Reconhecimento e avaliação das condições climáticas locais , inclusive para


estabelecer medidas emergenciais voltadas a minimização dos efeitos de
imprevisibilidades climáticas;

f. Avaliação de riscos ambientais e medidas para conjurá-los , não só no local


de aplicação mas, também, em toda a abrangência da obra (locais de estocagem
de materiais, transportes dos insumos, descartes dos rejeitos/refúgios, etc).
Recomenda-se, igualmente, que todos os insumos utilizados disponham das

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competentes licenças ambientais, tanto em termos de produção como de aplicação


sendo, portanto, ecologicamente corretos.

NORMAS, ESPECIFICAÇÕES E DEMAIS DOCUMENTOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS

A Especificação de Serviço DNER-ES 317/97 (adiante reproduzida na íntegra)


estabelece a sistemática a ser empregada na confecção e aplicação do PRÉ-
MISTURADO A FRIO.
Para o entendimento da referida Norma deverão ser consultados os documentos
seguintes:

a. DNER-ME 002/94: Emulsão asfáltica - carga da partícula;

b. DNER-ME 004/94: Materiais betuminosos - determinação da viscosidade “Saybolt-


Furol” a alta temperatura;

c. DNER-ME 005/94: Emulsão asfáltica - determinação da peneiração;

d. DNER-ME 006/94: Emulsão asfáltica - determinação da sedimentação;

e. DNER-ME 035/94: Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”;

f. DNER-ME 053/94: Misturas Betuminosas – porcentagem de betume;

g. DNER-ME 054/94: Equivalente de areia;

h. DNER-ME 059/94: Emulsão asfáltica - determinação da resistência à água


(adesividade);

i. DNER-ME 063/94: Emulsões asfálticas catiônicas - determinação da


desemulsibilidade;

j. DNER-ME 083/94: Agregados - análise granulométrica;

k. DNER-ME 086/94: Agregado - determinação do índice de forma;


l. DNER-ME 107/94: Misturas betuminosas a frio, com emulsão asfáltica – ensaio
Marshall;;
m. DNER-EM 369/97: Emulsões asfálticas catiônicas;

n. DNER-ES 279/97: Caminhos de serviço;

o. DNER-PRO 164/94: Calibração e controle de sistemas de medidores de


irregularidade de superfície de pavimento (Sistemas Integradores IPR/USP e
Maysmeter);

p. DNER-PRO 182: Medição da irregularidade de superfície do pavimento com Sistema


Integradores – IPR/USP - Maysmeter;

q. DNER-PRO 277/97: Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;

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r. ABNT NBR-6568 : Emulsões asfálticas- resíduo por evaporação e destilação;

s. ABNT NBR-6300: Emulsão asfáltica – determinação da resistência a água;

CONTROLES, VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Um ajuste de dosagem dos componentes do PRÉ-MISTURADO A FRIO poderá ser


feito nas condições de campo, antes do início do serviço.
Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório obedecendo à metodologia
indicada pelo DNER.
O controle de qualidade do ligante betuminoso constará do seguinte:

a) Para todo o carregamento que chegar à obra:


 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004);
 01 ensaio de resíduo (ABNT NBR-6568);
 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005);
 01 ensaio de carga de partícula (DNER-ME 002);

b) Com freqüência variável: 01 ensaio de sedimentação (DNER-ME 006), 01 ensaio


de desemulsibilidade (DNER-ME 063) e 01 ensaio de destilação (ABNT NBR-6568)
para cada 100t.

O controle de qualidade dos agregados por jornada de 8 horas de trabalho


constará do seguinte:
 ensaios de granulometria de cada agregado, (DNER-ME 083);
 ensaio de adesividade, (DNER-ME 079 e DNER-ME 059);
 ensaio de equivalente de areia, (DNER-ME 054);
 ensaio de desgaste Los Angeles quando houver variação da natureza do material
(DNER-ME 035);
 ensaio de durabilidade quando houver variação da natureza do material (DNER-ME
086);
A Usina de PRÉ-MISTURADO A FRIO deve ser calibrada no início dos serviços
através da execução de segmentos experimentais. As verificações a serem efetuadas
são as seguintes:

 Consistência da mistura espalhada;


 Atendimento do projeto da mistura;
 Quantidade e velocidades de aplicação e compactação para proporcionar o
acabamento desejado.

Se ao final destas três verificações em segmentos experimentais os


resultados esperados não forem alcançados, deve ser revisto todo o processo
de calibração do equipamento.

A quantidade de ligante betuminoso deverá ser determinada através da retirada


de amostras aleatórias em cada segmento de aplicação, fazendo-se a extração de
betume. A porcentagem de ligante residual poderá variar, no máximo +/- 0,3% da
fixada no projeto.

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O controle da graduação da mistura de agregados é feito através da análise


granulométrica da mistura de agregados provenientes do ensaio de extração do item
anterior. As tolerâncias são dadas no traço fixado no projeto.

O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle de quantidade


do ligante betuminoso e granulometria do PRÉ-MISTURADO A FRIO será definido
pelo Executante, em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa
qualidade, conforme a Tabela seguinte:

Tabela de Amostragem Variável


n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador  = risco do executante
O número mínimo de determinações para cada segmento é de 5.

A superfície acabada é verificada visualmente devendo se apresentar desempenada


e com o mesmo aspecto e textura obtidos nos segmentos experimentais. A
verificação dos alinhamentos do eixo e bordos nas diversas seções
correspondentes às estacas da locação é feita à trena. Os desvios verificados não
deverão exceder +/- 5cm.
O revestimento acabado, deverá apresentar VRD, Valor de Resistência a
Derrapagem, superior a 55, medido com auxílio do Pêndulo Britânico SRT
(Método HD 15/87 e HD 36/87 Bristish Standard).( Item provisoriamente
suspenso)

Para o controle da quantidade de ligante betuminoso e granulometria da mistura em


que são especificadas faixas de valores máximos e mínimos, deverá ser
verificada a condição seguinte:

X - ks < valor mínimo de projeto ou X + ks > valor máximo de projeto =>


rejeita-se o serviço;

X - ks > valor mínimo de projeto ou X + ks > valor máximo de


projeto => aceita-se o serviço.

Sendo:  Xi Onde:
X = n Xi - valores individuais
X - média da amostra
2 S - desvio padrão da amostra
 X
S = K - k - coeficiente tabelado em função do
n - 1
número de determinações

n - número de determinações

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Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os


resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.

MANEJO AMBIENTAL

A preservação do meio ambiente nos serviços de PRÉ-MISTURADO A FRIO


envolve a obtenção e aplicação de agregado pétreo, estoque e aplicação de
material betuminoso além da instalação de usina misturadora. Deve-se
adotar os cuidados seguintes:

a. Vedada à instalação de depósitos de material betuminoso próximos a


curso d’água.

b. Vedado, também, o refugo de materiais já utilizados na faixa de domínio e


áreas lindeiras adjacentes, ou qualquer outro causador de prejuízo
ambiental.
Na desmobilização desta atividade, removidos os depósitos de ligante e efetuada a
limpeza do canteiro de obras, recompõe-se a área afetada pelas atividades da
construção.

2- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA USINA DE PMF:

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Rua João Bettega, 3500 (parte) - Santa Amélia - CEP 81.350-000 - Curitiba - Paraná
Fone/Fax: (0**41) 245-0123 - Central de Vendas: (0**41) 245-0075 - Fax Vendas: (0**41) 288-2060
CGC 82.381.815/0001-22 - Insc. Est. 13701249-96
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A usina deverá estar equipada com misturador tipo Pug-mill, com eixo duplo conjugado,
provido de palhetas reversíveis e removíveis. Deve ainda, o misturador possuir
dispositivo de descarga, de fundo ajustável e dispositivo para controlar o ciclo completo
de mistura.

Sobre a correia transportadora deverá ser adaptado dispositivo para umedecimento da


mistura de agregados. Os silos deverão dispor de comportas reguláveis e capacidade
suficiente para que a alimentação da correia transportadora seja controlada e contínua.

Depósito para Emulsão Asfáltica:


Os depósitos para a emulsão asfáltica deverão ser completamente vedados, de modo a
evitar o contato com ar, água, poeira, etc. Os tanques deverão dispor, ainda, de
dispositivos que permitam a homogeneização, circulação, aquecimento ou
resfriamento da emulsão se necessário, assim como, dotados de termômetros, com
precisão de 1°C para controle da temperatura. A capacidade dos depósitos deverá ser
sufuciente para, no mínimo, três dias de serviço.
Na ligação do depósito com o misturador da usina deverá haver sistema que possibilite o
perfeito controle da vazão do material.

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Fone/Fax: (0**41) 245-0123 - Central de Vendas: (0**41) 245-0075 - Fax Vendas: (0**41) 288-2060
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Depósito para agregados:


Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do
misturador e serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá
possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá, se necessário, um silo adequado
para o “filler” conjugado com dispositivos para sua dosagem.

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A CBB IND. COM. DE ASFALTOS E ENGENHARIA LTDA com sede no Estado do Paraná
nas cidades de Curitiba (Matriz) e Apucarana (Filial) está no mercado a mais de 30 anos e
dispõe de uma equipe técnica altamente gabaritada para apresentar-lhe as melhores
soluções em pavimentação envolvendo produtos asfálticos. Os controles tecnológicos dos
produtos por nós comercializados são rigorosos e a luz das especificações dos órgãos como
DNER/DNIT, IBP, ABNT, IPR, resultando num produto de qualidade confiável, para tanto
anexamos a todos os carregamentos um Certificado de Qualidade baseado na Especificação
de Material DNER/DNIT-EM 369/97 que contempla todos os ensaios por nós realizados, os
métodos utilizados, resultados encontrados e os limites especificados, garantindo com isso a
qualidade do produto para total segurança de nossos clientes. Não bastando isso, colocamos
ao inteiro dispor de Vossa Senhoria nosso laboratório central em Curitiba-PR estruturado
tecnicamente por profissionais e equipamentos para esclarecimentos adicionais, evoluções de
traços de misturas asfálticas, análise de agregados e assistência técnica de campo, bem
como treinamento de pessoal.

Sem mais para o momento, subscrevo-me com minhas cordiais saudações

Engº Luiz Henrique Teixeira


Cel.: (0xx41) 9994-6173
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