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1.

(Ufpr 2017)

O raio da roda de uma bicicleta é de 35 cm. No centro da roda há uma engrenagem cujo raio é
de 4 cm. Essa engrenagem, por meio de uma corrente, é acionada por outra engrenagem com
raio de 8 cm, movimentada pelo pedal da bicicleta. Um ciclista desloca-se fazendo uso dessa
bicicleta, sendo gastos 2 s a cada três voltas do pedal. Assim, determine:

(Obs.: represente a constante pi apenas por π. Não é necessário substituir o seu valor
numérico nos cálculos.)

a) A velocidade angular da engrenagem do pedal, em radianos por segundo.


b) O valor absoluto da velocidade linear de um dos elos da corrente que liga a engrenagem do
pedal à engrenagem do centro da roda.
c) A distância percorrida pela bicicleta se o ciclista mantiver a velocidade constante, nas
condições citadas no enunciado do problema, durante 5 minutos.

2. (Fatec 2017) Em um jogo de futebol, o goleiro, para aproveitar um contra-ataque, arremessa


a bola no sentido do campo adversário. Ela percorre, então, uma trajetória parabólica,
conforme representado na figura, em 4 segundos.

Desprezando a resistência do are com base nas informações apresentadas, podemos concluir

que os módulos da velocidade V, de lançamento, e da velocidade VH, na altura máxima, são,
em metros por segundos, iguais a, respectivamente,

Dados:
sen β  0,8;
cos β  0,6.
a) 15 e 25.
b) 15 e 50.
c) 25 e 15.
d) 25 e 25.
e) 25 e 50.
3. (Epcar (Afa) 2017) Em feiras livres ainda é comum encontrar balanças mecânicas, cujo
funcionamento é baseado no equilíbrio de corpos extensos. Na figura a seguir tem-se a
representação de uma dessas balanças, constituída basicamente de uma régua metálica
homogênea de massa desprezível, um ponto de apoio, um prato fixo em uma extremidade da
régua e um cursor que pode se movimentar desde o ponto de apoio até a outra extremidade da
régua. A distância do centro do prato ao ponto de apoio é de 10 cm. O cursor tem massa igual
a 0,5 kg. Quando o prato está vazio, a régua fica em equilíbrio na horizontal com o cursor a
4 cm do apoio.

Colocando 1kg sobre o prato, a régua ficará em equilíbrio na horizontal se o cursor estiver a
uma distância do apoio, em cm, igual a
a) 18
b) 20
c) 22
d) 24

4. (Unicamp 2016) Anemômetros são instrumentos usados para medir a velocidade do vento.
A sua construção mais conhecida é a proposta por Robinson em 1846, que consiste em um
rotor com quatro conchas hemisféricas presas por hastes, conforme figura abaixo. Em um
anemômetro de Robinson ideal, a velocidade do vento é dada pela velocidade linear das
conchas. Um anemômetro em que a distância entre as conchas e o centro de rotação é
r  25 cm, em um dia cuja velocidade do vento é v  18 km / h, teria uma frequência de
rotação de

Se necessário, considere π  3.
a) 3 rpm.
b) 200 rpm.
c) 720 rpm.
d) 1200 rpm.
5. (Espcex (Aman) 2016) Um projétil é lançado obliquamente, a partir de um solo plano e
horizontal, com uma velocidade que forma com a horizontal um ângulo α e atinge a altura
máxima de 8,45 m.
Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m / s,
pode-se afirmar que o alcance horizontal do lançamento é:

Dados:
intensidade da aceleração da gravidade g  10 m / s2
despreze a resistência do ar
a) 11,7 m
b) 17,5 m
c) 19,4 m
d) 23,4 m
e) 30,4 m

6. (Pucpr 2016) Durante um jogo de futebol, um goleiro chuta uma bola fazendo um ângulo de
30 com relação ao solo horizontal. Durante a trajetória, a bola alcança uma altura máxima de
5,0 m. Considerando que o ar não interfere no movimento da bola, qual a velocidade que a
bola adquiriu logo após sair do contato do pé do goleiro?
Use g  10 m s2 .

a) 5 m s.
b) 10 m s.
c) 20 m s.
d) 25 m s.
e) 50 m s.

7. (Uern 2015) Dois exaustores eólicos instalados no telhado de um galpão se encontram em


movimento circular uniforme com frequências iguais a 2,0Hz e 2,5Hz. A diferença entre os
períodos desses dois movimentos é igual a
a) 0,1s.
b) 0,3 s.
c) 0,5 s.
d) 0,6 s.

8. (Fuvest 2015) Uma criança com uma bola nas mãos está sentada em um “gira‐gira” que
roda com velocidade angular constante e frequência f  0,25 Hz.
a) Considerando que a distância da bola ao centro do “gira‐gira” é 2 m, determine os módulos
 
da velocidade V T e da aceleração a da bola, em relação ao chão.

Num certo instante, a criança arremessa a bola horizontalmente em direção ao centro do “gira‐

gira”, com velocidade VR de módulo 4 m / s, em relação a si.

Determine, para um instante imediatamente após o lançamento,



b) o módulo da velocidade U da bola em relação ao chão;
 
c) o ângulo θ entre as direções das velocidades U e VR da bola.

Note e adote:
π3

9. (Upf 2015) Na Copa do Mundo de 2014, alguns gols foram marcados a partir de cobranças
de falta. Nessa situação, considere que um jogador bate uma falta de modo que a velocidade
inicial da bola forma um ângulo de 45 com o plano do gramado. Depois de 2 s de voo no
ponto mais alto de sua trajetória, a bola bate na parte superior da trave, que está a 2,4 m do
plano do gramado. Considerando g  10 m / s2 e desprezando os efeitos do atrito com o ar,
pode-se dizer que a distância, em metros, do ponto onde foi batida a falta até a trave, é de,
aproximadamente:
a) 22
b) 32
c) 42
d) 52
e) 62

10. (Mackenzie 2015)

Uma cancela manual é constituída de uma barra homogênea AB de comprimento L  2,40 m


e massa M  10,0kg, está articulada no ponto O, onde o atrito é desprezível. A força F tem
direção vertical e sentido descendente, como mostra a figura acima.

Considerando a aceleração da gravidade g  10,0 m / s2 , a intensidade da força mínima que se


deve aplicar em A para iniciar o movimento de subida da cancela é
a) 150 N
b) 175 N
c) 200 N
d) 125 N
e) 100 N

11. (Enem 2015) Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de
arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele
propôs que fizessem a medição da massa da barra utilizando esses objetos. Para isso, os
alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguida apoiaram-
na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até
atingir a situação de equilíbrio.

Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?


a) 3,00 kg
b) 3,75 kg
c) 5,00 kg
d) 6,00 kg
e) 15,00 kg

12. (Unicamp 2014) As máquinas cortadeiras e colheitadeiras de cana-de-açúcar podem


substituir dezenas de trabalhadores rurais, o que pode alterar de forma significativa a relação
de trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina ilustrada na figura
abaixo gira em movimento circular uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade de um
ponto extremo P da pá vale

(Considere π  3. )

a) 9 m/s.
b) 15 m/s.
c) 18 m/s.
d) 60 m/s.

13. (Upf 2014) Uma barra metálica homogênea, de 2,0 m de comprimento e 10 N de peso,
está presa por um cabo resistente. A barra mantém dois blocos em equilíbrio, conforme mostra
a figura abaixo. Sendo d  0,5 m e o peso do bloco A, PA  100 N, é correto afirmar que o
peso do bloco B, em N, é:
a) 45
b) 30
c) 60
d) 6
e) 55

14- No decorrer da história, o homem tem empregado princípios físicos para facilitar
suas atividades cotidianas como, por exemplo, o uso de alavancas para reduzir seu
esforço, o que implicou a construção de guindastes e outros tipos de máquinas.
Considere o esquema abaixo, no qual uma pessoa exerce uma força de 50 N
perpendicular à barra.

Na outra extremidade da barra, há um bloco de 10 Kg cujo centro de massa


encontra-se a 1m do ponto de apoio da barra.

Verifique se o sistema estará em equilíbrio e caso não esteja em equilíbrio,


calcule a força necessária para equilibrar o sistema.

15- A figura abaixo mostra uma barra homogênea de peso 10 N e de comprimento 10


m que está apoiada sobre um suporte distante de 3,0 m da sua extremidade esquerda.
Pendura-se um bloco de massa m = 2,0 kg na extremidade esquerda da barra e
coloca-se um bloco de massa M = 4,0 kg sobre a barra do lado direito ao suporte.
Calcule o valor de D, para que a barra esteja em equilíbrio.

Considere a aceleração da gravidade g = 10m / s2


Gabarito:

Resposta da questão 1:
a) Velocidade angular da engrenagem do pedal ωp :

ωp 
Tp

O período da engrenagem do pedal Tp é:


tempo 2
Tp   Tp  s
nº voltas 3
2π 2π
ωp   ωp   ωp  3 π rad s
Tp 2
s
3

b) A velocidade linear dos elos da corrente v c é dada por:


v c  ωp  Rp  v c  3 π rad s  8 cm  v c  24 π cm s

c) Para calcular a distância percorrida pela bicicleta d no intervalo de tempo dado,


necessitamos saber a velocidade da bicicleta vb , mas primeiramente temos que relacionar o
período da coroa do pedal Tp com o período da catraca Tc e com o período da roda Tb .
Rp Rc 8 cm 4 cm 1
    Tc  s
Tp Tc 2 Tc 3
s
3

Como os períodos da catraca e da roda são iguais, podemos calcular a velocidade da


bicicleta.
2π Rb 2π 35 cm
vb   vb   vb  210 π cm s  2,1 π cm s
Tb 1
s
3

Finalmente, para a distância percorrida, usamos o tempo dado em segundos:


m
d  v b t  d  2,1 π  300 s  d  630 π m
s

Resposta da questão 2:
[C]

No eixo horizontal, o movimento é uniforme com velocidade constante vH , portanto com a


distância percorrida e o tempo, podemos calculá-la.
Δs 60 m
vH   vH   vH  15 m s
Δt 4s

Com o auxílio da trigonometria e com a velocidade horizontal vH , calculamos a velocidade de


lançamento v.
v v 15 m s
cos β  H  v  H   v  25 m s
v cos β 0,6

Portanto, na ordem solicitada na questão a resposta correta é alternativa [C].

Resposta da questão 3:
[D]
Dados: mc  0,5kg; bc  4cm; bp  10cm.
Sendo g a aceleração da gravidade local, estando a régua em equilíbrio estático, o somatório
dos momentos é igual a zero. Calculando a massa do prato:
m b 0,5  4
m p g bp  mc g bc  m p  c c   m p  0,2kg.
bp 10

Colocando a massa m  1kg sobre o prato, aplicando novamente a condição de o somatório


dos momentos ser nulo, calculamos a nova distância b'c do curso ao apoio.
 m p  m b p  0,2  1  10 
 m p  m g bp  mc g b'c  b'c  mc

0,5
bc'  24cm.

Resposta da questão 4:
[B]

Dados: v  18 km/h  5 m/s; r  25 cm  0,25 m; π  3.

v 5 5 5
v  2 πr f  f    Hz   60 rpm  f  200 rpm.
2 π r 2  3  0,25 1,5 1,5

Resposta da questão 5:
[D]

Sabendo que no ponto mais alto da trajetória (ponto de altura máxima) a componente vertical
da velocidade é nula, pode-se calcular o tempo de descida do projétil.
g  t2
ΔS  hmáx  v o y 
2
10  t 2
8,45 
2
t  1,3 s

Como o tempo de descida é o mesmo da subida, então temos que o tempo total do movimento
é o dobro da descida.
Analisando somente o movimento na horizontal, podemos analisa-lo como um movimento
retilíneo uniforme (MRU). Assim,
ΔS  v x  t T
ΔS  9  2,6
ΔS  23,4 m

Resposta da questão 6:
[C]

Sabendo que na posição da altura máxima a componente vertical da velocidade é zero,


utilizando a equação de Torricelli, podemos dizer que:
v y 2  v oy2  2  a  ΔS

0  v oy 2  2  g  Hmáx

v oy 2  2  10  5
v oy  100
v oy  10 m s

Note que a aceleração neste movimento é em módulo igual a aceleração da gravidade. Porém,
a  g, devido a aceleração da gravidade, no movimento analisado, está contra o movimento.

Sabendo que o ângulo de lançamento da bola é de 30C, podemos encontrar a velocidade


inicial da bola.
v oy  v o  sen  30 
v oy 10
vo  
sen  30  12
v o  20 m s

Resposta da questão 7:
[A]

Sabendo que o período é o inverso da frequência, podemos calcular os períodos de casa um


dos exaustores e, consequentemente, a diferença entre eles.
 1 1
T1  f  2  T1  0,5 s
 1

T  1  1  T  0,4 s
 2 f2 2,5 2

Assim,
ΔT  T1  T2  0,5  0,4
ΔT  0,1 s

Resposta da questão 8:

Dados: f  0,25 Hz; r  2 m; VR  4 m/s; π  3.
a) Como se trata de movimento circular uniforme, somente há a componente centrípeta da
aceleração.
 
VT  2 π f r  2  3  0,25  2  VT  3 m/s.
 2
 VT 32 
a    a  4,5 m/s2 .
r 2

 

b) A figura mostra a velocidade resultante U da bola num ponto qualquer da trajetória.

U2  VT2  VR2  32  42  U  5 m/s.

VR 4
c) cos θ    0,8  θ  arccos0,8.
U 5
Resposta da questão 9:
[A]

Lançamento oblíquo

Não utilizando-se a informação errônea de que o ponto mais alto da trajetória é 2,4 m, chega-
se a resposta do problema.

g
No eixo vertical y, a equação da posição com o tempo é dada por: y  y0  v 0y  t   t 2
2
Substituindo-se os valores fornecidos e sabendo que y0  0
10 2 2,4  20
2,4  0  v 0y  2   2  v 0y   11,2 m / s
2 2

Como o ângulo de lançamento é de 45, v 0y  v 0x

Então a distância horizontal x é dada por: x  x0  v 0x  t

Fazendo as substituições, tem-se: x  0  11,2  2  x  22,4 m

Correspondendo, portanto a alternativa [A]. (mas a questão poderia ter outra resposta usando-
se a informação dada no problema).

Observação: Questão de lançamento oblíquo com sério problema de enunciado, pois dá


margem a interpretação errada por parte do estudante e, portanto na minha opinião esta
questão deveria ser anulada.
O fato de mencionar que 2,4 m é o ponto mais alto da trajetória poderia dar margem à
seguinte interpretação:

No ponto mais alto da trajetória, a velocidade no eixo vertical é nula e obedece a seguinte
equação: v y  v 0y  gt

Substituindo os valores: 0  v 0y  10  2  v 0y  20 m / s

E sabendo que v 0x  v 0y devido ao ângulo de 45, podemos calcular a distância no eixo


horizontal com a equação: x  x0  v 0x  t

Substituindo os valores: x  0  20  2  40 m (incorrendo em um erro decorrente da informação


do enunciado dar margem à dúvidas de interpretação).

Por outro lado, usando-se v 0y  11,2 m / s, podemos descobrir qual foi a altura máxima com o
tempo de subida:
v y  v 0y  gt
11,2
0  11,2  10t  t sub   1,12 s
10

E agora calcular a altura máxima real


g
y  y 0  v 0y  t   t 2
2
10
y  0  11,2  1,12   1,122  y  6,27 m
2

Logo, a informação fornecida no enunciado é equivocada e trás confusão para a resolução


correta da questão. A bola antes de bater no travessão está na descendente, ou seja, já
passou do ponto de altura máxima. Sendo assim, não se trata de uma boa questão para ser
utilizada a menos que se façam correções no texto da mesma.

Resposta da questão 10:


[C]

Na iminência de iniciar movimento de rotação, o somatório dos momentos das forças


mostradas é nulo.

Então, em relação ao ponto O, o momento do peso da barra, agindo no seu centro é, em



módulo, igual ao momento da força F. Assim:

F  0,4   P  0,8   F  2 P  2  100   F  200 N.

Resposta da questão 11:


[E]
 
Na barra agem as três forças mostradas na figura: peso do saco arroz (Pa ), o peso da barra (Pb ), agindo

no centro de gravidade pois a barra é homogênea e a normal (N), no ponto de apoio.
Adotando o polo no ponto de apoio, chamando de u o comprimento de cada divisão e fazendo
o somatório dos momentos, temos:

M P  M P  mb g  u   ma g  3 u  mb  3  5  m b  15 kg.
b a

Resposta da questão 12:


[C]

Dados: f = 300 rpm = 5 Hz; π = 3; R = 60 cm = 0,6 m.

A velocidade linear do ponto P é:


v  ω R  2 f R  2  3  5  0,6 
v  18 m/s.

Resposta da questão 13:


[B]

Dados: L = 2 m; P = 10 N; d = 0,5 m; PA = 100 N.

A figura mostra as dimensões relevantes para a resolução da questão.

Como a barra está em equilíbrio, em ralação ao ponto O, o somatório dos momentos em


sentido anti-horário é igual ao somatório dos momentos em sentido horário.
M PB  MP  M PA  PB  1,5   10  0,5   100  0,5   1,5 PA  45 

PA  30 N.

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