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Jesus, pelo seu modo de ser e pela sua pregação, tocou a vida bem no fundo. Ele
conheceu a miséria, a dor, a perseguição, a solidão...
Jesus assume a tal ponto a indigência e a fragilidade do ser, que aqueles que o
encontram e o escutam reconhecem de imediato estar diante de um homem
profundamente humano.
N’Ele não há arrogância, não há ressentimento, não há amargura em sua conduta.
N’Ele não há lamúrias pelo que acontece na vida. Não há obsessão pelos resultados ou pelo sucesso.
Nenhuma de suas ações deixa transparecer a idéia de triunfo, da vitória, do homem vencedor...
Jesus foi um dissidente do poder, da fama... Na realidade, Jesus sempre fez o que decidia fazer, sem se
preocupar jamais em corresponder às expectativas alimentadas pelos outros a seu respeito.
O lado humano de Jesus não se deixou sufocar pela cobrança dos outros ou pela
necessidade de ser um exemplo. Jesus toma suas decisões sem preocupar-se em
parecer “virtuoso” aos olhos dos outros.
Seu comportamento não se regia pelo que os outros consideravam “correto e
adequado”.
Jesus teve a coragem de ser Ele mesmo, de fazer as coisas que Ele acreditava
fazer. Não imitava ninguém e não buscava a aprovação das autoridades.
Sua visão de vida não o afasta da realidade; manteve-se sempre em contato com a fragilidade da
existência. Sentou-se à mesa com pecadores e misturou-se com prostitutas; voltou-se para aqueles pelos
quais as pessoas não nutriam qualquer interesse: os pobres, os oprimidos, os excluídos...
Sua preocupação com o destino dos miseráveis causou escândalo nos observantes da Lei, nos guardiões
da pureza das crenças e costumes judaicos.