Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
O que é ?
A doença não atinge apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até
mesmo, surgir nesta fase, quadro mais frequente em mulheres.
Manifestações clínicas
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões
císticas grandes, inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e o acne
queloideano (deixa cicatrizes queloideanas após o desaparecimento da inflamação).
Acne Grau II: cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos
amarelos de pus (pústulas).
Acne Grau III: cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas,
avermelhadas e bem inflamadas (cistos).
Acne Grau IV: cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes
(acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.
Tratamento
Sendo doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser
tratada desde o começo, de modo a evitar as suas sequelas, que podem ser cicatrizes na
pele ou distúrbios emocionais, devido à importante alteração na auto-estima de jovens
acometidos pela acne.
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos
folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados
também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente
antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia
hormonal com medicações anti-androgênicas.
A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticistas devidamente capacitadas, tem
ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua
transformação em espinhas.
Em casos de acne muito grave (como a acne conglobata), ou resistente aos tratamentos
convencionais, pode ser utilizada a isotretinoína (Roacutan), medicação que pode curar
definitivamente a acne em cerca de seis a oito meses na grande maioria dos casos.
Apesar de não ter participação na causa da doença, a dieta pode ter influência no curso
da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolate, gorduras animais, amendoim e
o leite e seus derivados devem ser evitados pelos pacientes que apresentem acne e
percebam agravação dos sintomas após a ingestão dos mesmos.
O lado emocional dos pacientes não deve ser menosprezado. A desfiguração causada
pela acne mexe com a auto-estima do adolescente, que passa a evitar o contato social
com vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas. Quando necessário, deve
ser fornecido suporte psicológico.
O tratamento da acne deve ser orientado por um médico dermatologista, que é o profissional
capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. Não use remédios
indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante ao seu. Eles podem
não ser apropriados ao seu tipo de pele. A duração do tratamento é longa, geralmente
nunca é menor do que seis meses, portanto, paciência. Esclareça suas dúvidas com o
dermatologista que o acompanha, ele sempre poderá ajudá-lo.
Manifestações clínicas
Casos mais graves podem atingir áreas extensas da face, com inflamação e edema
da pele, formando placas avermelhadas e nódulos. Em alguns pacientes podem
ocorrer alterações oculares inflamatórias, como conjuntivite ou inflamação da córnea,
pálpebra e íris.
Nos homens, o quadro pode ser mais grave e a evolução da doença pode levar ao
surgimento do rinofima, quando ocorre o aumento do volume do nariz, cuja pele se
apresenta infiltrada, com os poros dilatados e com elevações na superfície.
Tratamento
A rosácea é uma doença de curso crônico e não existe um tratamento que a elimine
definitivamente, mas ela pode ser mantida sob controle. Deve-se evitar os fatores que
provocam a sua exacerbação, como: frio intenso, sol e os alimentos citados no início
do texto, caso se perceba que pioram o quadro.
A medicação inclui o uso de antibióticos por via oral até se obter a melhora, quando a
dose deve ser diminuída gradativamente. A manutenção pode ser feita com
antibióticos específicos, de uso local. Eventualmente, se houver piora das lesões,
deve ser restituída a medicação por via oral. A indicação do tratamento adequado e a
sua duração vai depender da intensidade de cada caso, devendo ser definida pelo
médico dermatologista.
Acne solar
O que é ?
A acne solar caracteriza-se por uma erupção que atinge principalmente o tronco e a
raiz dos membros superiores e que surge poucos dias após a exposição intensa
destas áreas ao sol.
Manifestações clínicas
Tratamento
Muito comum durante o verão, a acne solar pode ser evitada com a utilização de filtros
solares, de preferência aqueles em base não oleosa ("oil free"), aplicados antes e
durante a exposição ao sol.
O tratamento pode ser feito com as medicações usualmente utilizadas para tratar a
acne vulgar, como esfoliantes e antibióticos em loção ou gel, quando houver
inflamação. Mesmo sem tratamento, com o passar do tempo e evitando-se a
exposição solar, a acne solar tende a ir melhorando gradativamente.
É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição
progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos, que vão se tornando menores e
mais finos. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de
cabelo é a calvície.
Manifestações clínicas
A característica principal é a queda continuada dos cabelos com substituição por fios
cada vez mais finos e menores até a interrupção do crescimento, levando à rarefação
e ao afastamento da linha de implantação para trás.
As mulheres com níveis hormonais normais também podem ser atingidas, porém não
chegam à calvície total, apresentando um quadro de rarefação difusa dos pêlos que
também tornam-se mais finos. Geralmente as manifestações agravam-se após a
menopausa.
Tratamento
A indicação do tratamento mais apropriado vai depender de cada caso, devendo ser
feita por um médico dermatologista, pois o quadro clínico varia muito de paciente para
paciente.
Alopécia Areata
O que é?
Entre as possíveis causas, estão uma predisposição genética que seria estimulada
por fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos auto-imunes.
Manifestações clínicas
A doença se caracteriza pela queda repentina dos pêlos formando placas circulares
de alopécia ("pelada"), sem alteração da pele no local, que se apresenta sem qualquer sinal
inflamatório. Pode atingir o couro cabeludo e também outras regiões como a área da barba, supercílios,
cílios ou qualquer outra região pilosa.
A "pelada" pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de
novas lesões e evolução para a alopécia total, que atinge todo o couro cabeludo e
até mesmo para a alopécia universal, quando caem todos os pêlos do corpo. Estes
casos são de controle mais difícil.
Tratamento