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B. C. Deiró
Diafragma é o sistema que controla a abertura por onde entra a luz que vai impressionar
o filme das câmeras analógicas, ou o sensor da digitais, para produzir a imagem.
Quando maior a abertura, mais luz entra, e vice-versa. Daí, as lentes dotadas de grandes
aberturas serem denominadas "lentes luminosas". Essas lentes favorecem quem se
dedica a fotos em ambientes fechados, nem sempre claros o suficiente: elas permitem
entrar o máximo possível da pouca luz disponível, evitando fotos escuras.
B. C. Deiró
Os valores da velocidade são indicados por segundos, como 1s, 2s, 30s, etc.
Ou em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s, 1/125s, 1/250s, 1/500s,
1/1000s, 1/2000s.
Velozes, câmeras top de linha passam de 1/4000s, 1/8000s.
Quanto mais alto o número ou fator, maiores as chances, também, de se evitar imagens
tremidas ou borradas, frequentes ao fotografar sob pouca luz, sem flash e com assunto
em movimento. Ao elevar a sensibilidade, a captura será mais rápida, e menor o risco
da câmera ou o assunto se mover durante o registro. Daí chamarmos de "lentes rápidas"
as que ostentam altos fatores, e de "lentas" as que se limitam a números modestos.
Atualmente, a escala ISO da grande maioria de digitais atinge o fator 1600 e muitas já
passam do 3200. Porém, quando o objetivo for conseguir imagens límpidas, livres de
granulação, recomenda-se fotografar em ambientes adequadamente iluminados que
permitam reduzir a sensibilidade.
Exposição em câmeras digitais
Conhecer o que é exposição é fundamental para que o dono de uma câmera digital
consiga tirar fotos cada vez melhores.
A exposição significa controlar o total de luz que penetra na câmera digital. Ela é
determinada por três elementos: a sensibilidade ISO do filme, a abertura do diafragma e
a velocidade do obturador
O conceito de esposição é bem fácil de ser compreendido quando se entende como uma
câmera digital tira fotos.
• a velocidade do obturador;
• a abertura do obturador, ou F/Stop;
É esse o motivo porque a fotografia tanto é uma ciência quanto uma arte.
Note como 5000K produz aproximadamente uma luz neutra, enquanto 3000K e 9000K
produzem espectros luz que estão deslocados e contém mais comprimentos de onda na
região do laranja e azul, respectivamente. Conforme a temperatura de cor aumenta, a
distribuição de cores se torna mais fria. Isso pode não parecer muito intuitivo, mas vem
do fato que comprimentos de onda mais curtos contém mais energia.
Por que a temperatura de cor é uma descrição útil da luz para os fotógrafos, se eles
nunca lidam com corpos negros de verdade? Felizmente, as fontes de luz como a luz do
dia e lâmpadas de tungstênio produzem distribuições de luz muito parecidas com
corpos negros, apesar de outras fontes como luzes fluorescentes e a maioria dos outros
tipos de iluminação seja bem diferente. Já que os fotógrafos nunca usam o termo
temperatura de cor para se referir a um corpo negro de verdade, o termo mais correto
seria "temperatura de cor correlata" de um corpo negro de cor similar. A seguinte tabela
é um guia de correlação entre algumas temperaturas de cor e algumas fontes comum de
luz:
Temperatura
Fonte de Luz
de Cor
5000-5500 K Flash
Já que algumas fontes de luz não se assemelham a corpos negros, o balanço de branco
utiliza uma outra variável além da temperatura de cor: o desvio verde-magenta. Ajustar
esse desvio normalmente é desnecessário sob a luz do sol, mas a luz fluorescente e
outros tipos de luz artificial podem precisar de um grande ajuste verde-magenta para
que o resultado final da imagem seja aceitável.
vasta gama.
A descrição e símbolos para os balanços de branco listados são apenas estimativas para
a luz sob a qual funcionam melhor. Na verdade, "nublado" pode gerar melhores
resultados do que "luz do dia" dependendo de fatores no qual a foto é realizada tais
como horário e altitude (mesmo o céu estando aberto). Em geral, se a imagem aparece
muito 'fria' na pré-visualização da tela LCD da câmera, você pode diminuir a
temperatura de cor selecionando um símbolo mais abaixo da lista anterior. Se a imagem
continuar muito fria (ou quente se você estiver indo na outra direção), você sempre
pode utilizar um valor de temperatura em Kelvin.
Se tudo isso falhar e a imagem ainda não tiver um balanço de branco correto quando
inspecionada no computador, você pode modificar os ajustes de balanço de cor do
programa de edição de imagens que estiver utilizando para remover predominâncias de
cores indesejadas. Alternativamente, você pode utilizar a ferramenta de "Níveis" (ou
Levels em inglês) e, com o conta-gotas cinza definir um novo balanço de branco. Esses
métodos devem ser evitados pois reduzem drasticamente a profundidade de bits da
imagem original.
Uma referência neutra normalmente é usada para projetos onde a cor é um componente
crítico, ou pra situações onde já se sabe que haverá problemas com o balanço de
brancos. Referências neutras podem ou ser partes da cena (se você tiver sorte de captar
uma), ou um objeto que você leva consigo. Abaixo vemos um exemplo de uma
referência oportuna numa cena que poderia ter se tornado azul demais caso ela não
estivesse lá.
Referências portáteis pré-fabricadas são bem mais precisas já que sempre pode-se achar
que uma referência numa cena é neutra, mas ela não ser. Cartões de referência neutros
especiais para a fotografia podem ser bem caros e difíceis de encontrar, mas também é
possível criar um em casa que é razoavelmente aceitável. Uma referência cinza ideal é
alguma coisa que reflete todas as cores do espectro da mesma forma e pode fazer isso
consistentemente sob uma vasta gama de temperaturas de cor. Um exemplo de uma
referência cinza é mostrado abaixo:
Uma material comum e que pode ser encontrado em casa para ser usado como
referência são as partes de dentro de lacres de potes como os da batata Pringles. Esses
materiais são baratos e razoavelmente precisos, apesar de referências específicas para
fotografia serem, obviamente, melhores. Aparatos como esse podem ser utilizados para
medir tanto a temperatura de cor incidente como a refletida do objeto sendo iluminado.
A maioria das referências medem a luz refletida, mas existem aparelhos, como um
medidor de balanço de branco ou "ExpoDisc" que pode medir a luz incidente (e pode
obter resultados mais precisos).
Muito cuidado deve ser tomado quando uma referência é utilizada e a imagem gerada
contém muito ruído, já que clicar numa região aparentemente cinza pode, na verdade,
significar clicar em uma região com pixels coloridos com o ruído:
Pouco Ruído
Muito Ruído
(Cinza suave e sem
(Manchas de cor)
cor)
Se for suportado pelo seu programa de edição, a melhor solução em um caso como esse
é balancear a sua imagem utilizando um conta-gotas 'sampleado', ou que usa como base
uma média de alguns pixels e não um só.
Certos sujeitos criam problemas para o aparato de balanço de branco automático das
câmeras -- mesmo sob condições normais de luz do dia. Um exemplo é o de uma
imagem que contém uma abundância de elementos que são de cores demasiado quentes
ou frias. A imagem abaixo ilustra uma situação onde o sujeito é predominantemente
vermelho, e assim a câmera acha que há uma predominância indevida dessa cor
causada por uma fonte de luz quente. A câmera então tenta compensar esse fato para
que a cor média da imagem seja mais próxima de um tom mais neutro, mas ao fazer
isso introduz um tom azul indesejado nas pedras. Algumas câmeras digitais são mais
suscetíveis a isso do que outras.
(O balanço de branco personalizado foi feito usando um cartão de cinza 18% como
referência neutra.)
Em luz mista
Nota: nem todas as câmeras utilizam uma "Bayer array", mas essa é, de
longe, a configuração mais comum para os sensores. O sensor "Foveon"
usado nas Sigma SD9 e SD10 captura as três cores primárias em cada um
dos pixels. As câmeras da Sony capturam quatro cores numa disposição
similar a de "Bayer": vermelho, verde, azul e 'esmeralda'.
"Bayer demosaicing"
Artefatos de 'demosaicing'
Imagens com detalhes muito pequenos (na mesma escala do limite de
resolução do sensor) podem, as vezes, enganar o algoritmo de
'demosaicing', produzindo um resultado com um aspecto não muito
realista. O artefato que aparece mais comumente é chamado de moiré
(pronuncia-se 'moar-ei'), que pode se apresentar como um padrão que se
repete, uma disposição de cor ou ainda arranjos de pixels que se parecem
com um estranho 'labirinto'.
Duas fotos diferentes são mostradas na imagem acima, cada uma com um
grau de magnificação. Note o aparecimento do moiré em todos os quatro
quadrados na imagem de baixo, bem como no terceiro quadrado da
primeira imagem (repare nas linhas diagonais muito sutis). Ambos os
padrões que se parecem a labirintos e as disposições coloridas podem ser
vistos no terceiro quadrado da versão diminuída. Esses artefatos
dependem tanto do tipo de textura da imagem original quanto do software
utilizado para tratar a imagem capturada.
Conjuntos de Microlentes