VIZINHANÇA
Outubro/2020
1. Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................... 3
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente trabalho tem como objetivo avaliar os impactos causados no
meio ambiente urbano em decorrência da implantação de um empreendimento
denominados CONDOMÍNIO JARDIM DA SERRA, localizado junto ao Município
de Canela/RS. Será implantado com acesso na Rua Godofredo Raymundo, com
acesso principal no encontro com a Rua do Xaxim, Bairro Vila do Cedro.
De acordo com Castello (2008), cabe ao arquiteto lançar o seu olhar ao
entorno, investigar a paisagem urbana que cerca o local onde será desenvolvido
o projeto de urbanização da gleba que, em última instância, vai se inserir naquele
ambiente, qualificando-o ou não. Com isso não está querendo comprometer a
urbanização com o que já está posto, obrigando-a a acompanhar tendências de
crescimento, padrões morfológicos, organização funcional e condições sócio-
econômicas prevalentes. Todas essas condições podem, e até devem, em
certas circunstâncias, ser negadas e substituídas por direcionamentos
totalmente diversos, mas sempre com base em análises criteriosas de uma
realidade a ser identificada, conhecida, descrita e avaliada, para então
eventualmente, ser descartada.
Este estudo tem como finalidade básica identificar os impactos gerados
pelo empreendimento e seus reflexos na qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades. Neste sentido, foram analisados os
projetos, plantas, relatórios e memoriais técnicos já protocolados na Prefeitura
Municipal de Canela e também materiais fornecidos pelo empreendedor. Ainda
nesta linha, no intuito de se apurar e haver melhor banco de dados e referências
para elaboração deste estudo aplicou-se sobre o empreendimento parâmetros
para estimativa do número de veículos dos futuros moradores, demanda por
transporte público, como forma de balizamento da situação atual e situação
futura após ocupação pelos moradores e outros frequentadores. Outra forma de
análise foi a observatória do local, empregando também conversas com
residentes do entorno próximo e futuros investidores da região.
Por meio deste apanhado de informações foi possível trazer para o
momento presente os futuros impactos sobre o entorno do empreendimento,
bem como as medidas necessárias para propiciar a mitigação dos efeitos
negativos e inclusive incrementar os efeitos positivos sobre o meio. Este trabalho
buscou analisar todas as formas relevantes de impacto de vizinhança que o
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empreendimento possa provocar, desde os impactos permanentes, como a
alteração da paisagem, aos temporários, que se aplicam principalmente durante
a fase de instalação (obras).
Este estudo foi elaborado a pedido da Incorporadora Novalternativa Ltda
e restringe-se ao limite da área do imóvel e da sua área de vizinhança. Ressalta-
se que a responsabilidade técnica deste trabalho é aplicável aos fatos e
condições descritos no período de seu desenvolvimento.
2. METODOLOGIA DE TRABALHO
A análise dos trabalhos técnicos desenvolvidos pelo interessado e
aprovados pelos órgãos competentes, o levantamento de dados em campo e
ainda as fontes institucionais de pesquisa de dados como IBGE/ SIGES,
Prefeitura Municipal de Canela formarão o corpo de informação para a análise
objetiva dos dados.
O método se resumirá na apresentação de um diagnóstico com
ramificações focada na questão humana e sua integração aos equipamentos
públicos de saúde, educação e transporte disponíveis no entorno, em
consideração ao fato deste empreendimento atender pessoas também
dependentes destes serviços. Quanto a equipamentos de lazer, por se tratar de
um condomínio privado, este receberá equipamentos próprios e de uso exclusivo
do condomínio.
O local e entorno foram objetos de pesquisas indiretas através de
publicações e literatura específicas, e diretas por meio de vistorias ao imóvel e
entorno na busca principalmente de estabelecimento de relação “mais próxima”
entre os profissionais e os fatores envolvidos. Desta forma, a utilização atual do
local e do bairro passa a ser caracterizada de forma mais assertiva a alcançar
os reais problemas e favorece a equipe de trabalho na tomada de decisão e
elaboração do estudo. A importância da vistoria in loco é tamanha, pois extrapola
os limites estabelecidos pela legislação específica e, por consequência, traz para
o poder público informações, principalmente nos dias de hoje, que na prática
passam desapercebidas no cotidiano das cidades.
Este trabalho relacionará o empreendimento nas fases de instalação e
operação, sua inserção municipal e local e adequação ao meio físico, biótico e
socioeconômico existente. Em continuidade ao diagnóstico, são analisados
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todos os temas relacionados com as possibilidades de impactos previstos com
a implantação do empreendimento e posteriormente se efetua a valoração dos
temas. Informações técnicas e maiores detalhamentos serão apresentados nas
etapas seguintes de aprovação para a Prefeitura Municipal de Canela, nas
etapas de Licença Prévia, Licença de Instalação e Aprovação de Projeto de
Parcelamento de Solo.
Os temas que serão abordados neste trabalho são os estabelecidos pela
Lei Municipal nº 32/2012, Plano Diretor Municipal de Canela, de 19 de junho de
2012, artigo 119, Parágrafo I, com respaldo pela Lei no. 10257/2001, Estatuto da
Cidade, assim descrito:
Art. 119. Estão sujeitos à elaboração de EIV, para aprovação dos
respectivos projetos e o consequente licenciamento das obras, os seguintes
empreendimentos e atividades:
(...) VIII – Parcelamento de Solo na forma de loteamentos (abertos ou
fechados) e condomínio de lotes por unidades autônomas, com mais de 50
unidades.
Art. 120. O EIV analisará os efeitos positivos e negativos do novo
empreendimento ou atividade, quanto à “qualidade de vida da população”,
levando em consideração obrigatoriamente os seguintes aspectos:
I - Conforto, tranquilidade, segurança e bem - estar da população;
II - Valorização ou desvalorização imobiliária;
III - Adensamento populacional;
IV - Uso e ocupação do solo;
V - Geração e ou aumento de tráfego;
VI - Demanda por transporte público;
VII - Equipamentos urbanos e comunitários;
VIII - Ventilação e iluminação, no entorno, e níveis sonoros;
IX - Paisagem urbana, patrimônio natural, cultural e turístico;
X - Outros elementos que, por ventura, venham interferir no entorno do
empreendimento, por definição do SIGES.
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serranas nos costumes e necessidades do seu tempo. O vapor da recente
revolução industrial movimenta trens e serrarias, ampliando a capacidade de
trabalho, riqueza e conforto da população, no ciclo da madeira – primeiro ciclo
de desenvolvimento da cidade (MOURA, 2014).
A área do imóvel pertenceu a família Mentz por inúmeros anos, a qual é
ainda proprietária de grande parte das glebas no entorno. Uma delas é o parque
das Sequóias, atrativo turístico da cidade de Canela com 70 anos de história.
4. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
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Responsável pelo levantamento do meio biótico
Profissional: Darwin Dias Fagundes
Formação: Biólogo - CRBio 110321-03D
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Figura 1 – Histórico de movimentação do novo protocolo do Estudo de Viabilidade, efetuado
em 05 de agosto de 2020.
7. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O acesso principal a área do empreendimento está localizado na Rua
Godofredo Raymundo, no encontro com a Rua do Xaxim, Bairro Vila do Cedro,
na cidade de Canela/RS.
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Figura 2 – Localização da gleba em relação da cidade
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os serviços correspondentes realizados e custeados, segundo regulamento
interno próprio, pelos próprios moradores, representados através da associação
de proprietários legalmente constituída.
Uma forma simples de situar adequadamente a gleba é medir a sua
distância efetiva ao centro da cidade, por exemplo, ou estabelecer um percurso
a um ponto de referência largamente conhecido; são maneiras bem objetivas de
dar visibilidade e definir o grau de acessibilidade a área a ser loteada, comenta
Castello (2008).
A gleba está localizada com acesso principal ao lado do Parque das
Sequóias, no bairro Vila do Cedro. Está distante da Catedral de Pedra (centro)
em torno de 2,5km. Possui divisa norte com o Bairro Chacrão e Sesi, e divisa
oeste com o bairro Vila do Cedro. A sul e a leste não se encontram zonas de uso
urbano. A sul, após o entroncamento com a Rua do Xaxim, se tem acesso ao
Morro Pelado, Morro Queimado e Morro Dedão.
Rua do Xaxim
Acesso à gleba
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Figura 4 –Demarcação do percurso da Catedral de Pedra (centro) até a gleba
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A matrícula 22.675 tem a finalidade de dar acesso a área. Os lotes se
encontram em sua totalidade dispostos na matrícula 22.617. Posteriormente elas
serão unificadas.
8. DEFINIÇÕES DE PROJETO
De acordo com o IBGE, Canela possui uma área territorial (2019) de
253,704 km², uma população estimada em 2020 de 45.488 habitantes e uma
densidade demográfica (2010) de 154,58 hab/km². Estes são dados relevantes
para avaliação da população fixa e residente na cidade, visto que, durante o ano
todo Canela recebe visitantes pois sua economia é movimentada
predominantemente pelo turismo.
Como já mencionado, a gleba se localiza com acesso principal pela Rua
Godofredo Raymundo e acesso secundário de serviço pela rua Gustavo Müller.
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Figura 7 – Marcação do trajeto dos acessos à gleba.
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O empreendimento se denominará Condomínio Jardim da Serra. Ele foi
projetado com a intenção de ser uma opção de terreno para essa classe de
população intermediária, ou seja, esta mesma denominada anteriormente como
“C”. É uma oportunidade de uma família que possui menor renda e tenha a
possibilidade de adquirir um lote disponível de ser edificado, com valores
acessíveis ao seu padrão de vida, dentro de um condomínio fechado, com a
infraestrura de água, luz, esgoto e lazer gerida em formato privativo. A gleba
possuirá cercamento, controle de acessos, áreas de lazer urbanizadas,
pavimentação diferenciada de ruas e passeios, arborização urbana, entre outros
itens característicos da cidade de Canela. Toda essa infraestrutura foi pensada
em formato de baixo custo de manutenção, sendo administrada de forma
simplificada para um valor condominial reduzido e acessível a todos.
De acordo com o Plano Diretor Municipal de Canela, a gleba está
localizadas em 3 Zonas: ZPR1, ZPR3 e ZE.
De acordo com o Plano Diretor Municipal, Art. 75, item IX, o número
máximo permitido de unidades autônomas de terreno é de 478 lotes para a área
total da gleba de 172.341,33m².
Foi projetado 293 lotes com dimensões de áreas privativas entre 180m² e
250m². Algumas poucas unidades possuem acima de 300m² devido a geometria
do terreno. Os terrenos possuem testadas voltadas para as ruas que variam de
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9 metros a 15 metros ou mais. As ruas foram projetadas com 13 metros, sendo
9 metros para faixa de rolamento e 2 metros de calçada em cada lado.
Para frações ideais de área comum temos 53.977,23 m² dividido em 293
lotes. A área média para cada lote de área comum é de 184,22m², ou seja, o
menor lote terá em torno de 364,22m² de área total (180m² de área
privativa+184,22m² de área comum).
As construções estão projetadas para em torno de 70m² a 100m² como
Taxa de Ocupação, seguindo parâmetros do Plano Diretor Municipal, Anexo 5 –
ZPR3 (Taxa de Ocupação de 40% e Índice de Aproveitamento de 1,2). Avaliando
como base a área privativa do terreno, as edificações em sua totalidade se
resumirão a casas com no máximo 2 pavimentos. Segue abaixo uma previsão
de distribuição de áreas construídas dentro de uma quadra do Condomínio
Jardim da Serra.
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Exemplificando, para o Lote 12 da Quadra 03 temos uma área de terreno
de 209m². O terreno possui 10,45 metros de frente por 20 metros de fundo.
Calculando a taxa de ocupação, podemos usar em projeção no lote uma área de
83,60 metros. Já o índice de aproveitamento permite no máximo 250,80m².
Conclui-se que, a possibilidade de construir se limita a uma edificação com área
construída máxima intermediária, dentro dos mesmos padrões das edificações
do entorno próximo.
Conforme interesse de permuta demonstrado pelo Poder Público
Municipal, o projeto será implantado no formato de Condomínio por Unidades
Autônomas. Desta forma a doação de Área Institucional será efetuada fora do
perímetro do empreendimento na totalidade de 10% da área total da gleba.
De acordo com a Lei Complementar no. 32/2012, Art. 75, item X, o
percentual de áreas públicas pode ser de 25% no caso de doação de Área
Institucional fora da área do empreendimento. Quanto a área verde, esta será
doada e urbanizada pelo empreendedor dentro do perímetro do condomínio,
totalizando 15% da área total da gleba. Ressalta-se que, na gleba existem
43.807,47m² de área de preservação ambiental (APP), ou seja, teremos um total
de áreas livres com vegetação urbanizadas e preservadas privativas aos
condôminos de 69.659,72m².
9. CARACTERIZAÇÃO DA VIZINHANÇA
A avaliação do entorno sempre se dá por observação direta, de acordo
com Castello (2008), apoiada por informações documentais, mapas e dados
estatísticos.
O acesso principal a região da gleba ocorre pela Rua Curt Mentz,
pavimentada com asfalto, terrenos amplos com edificações consolidadas.
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Figura 10 – Rua Curt Mentz, acesso a gleba a partir do centro.
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Após este novo empreendimento, ainda na Rua Godofredo Raymundo,
observa-se uma via não pavimentada, sem passeio/ calçada, mas com
edificações novas, em bom estado de conservação. Este formato ocorre até o
acesso ao Parque das Sequóias. (Trecho 1, ver Figura 16)
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Figura 13 – Rua Godofredo Raymundo, logo após acesso ao Parque das Sequóias
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Figura 15 – Rua Do Xaxim, observa-se lixo depositado próximo a via.
Figura 16 – Demarcação dos trechos na Rua Godofredo Raymundo, acesso principal a gleba
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Figura 17 – Acesso secundário a gleba pela Rua Gustavo Müller, Bairro Chacrão.
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prejudicial ao bairro a longo prazo. O empreendimento, por ser loteamento de
uso privado, receberá cercamento em todo o seu perímetro. No local haverá um
portão de acesso restrito, fazendo o barramento e controle.
Figura 19 – Rua Gustavo Müller, próximo ao acesso secundário. Observa-se rua estreita, sem
passeio pavimentado, edificações próximas umas das outras.
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principais de acesso aos bairros, como as que seguem a partir do Parque do
Lago, observa-se um comercio de médio porte, o que se desenvolveu devido a
via ser pavimentada e de maior fluxo. Porém a característica visual das
construções, (mais próximas umas das outras, com recuos entre edificações
reduzidos) prevalece as mesmas. Observa-se edificações de boa qualidade,
porém mais humildes, diferente do que é encontrado no centro da cidade, por
exemplo, onde há mais edifícios com características e acabamentos de alto
padrão. Pontualmente há edifícios de mais de 1 pavimento ou edificação com
alturas maiores. Pequenos comércios de bairro como mini mercados, salões de
beleza, oficinas mecânicas, etc. se encontram distribuídos aleatoriamente em
todos os locais, pode ser observado em demarcações na planta que segue.
Existem também, de forma pontual, vazios de terrenos sem edificação dentro e
fora dos lotes, vazios de terrenos que impossibilitam a construção por desnível
ou vegetação, no meio ou permeando as quadras.
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Figura 22 – Ruas Palace Hotel, nas proximidades das Ruínas do Cassino
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Figura 24 – Delegacia de polícia próxima ao Parque do Lago
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Figura 26 – Acesso ao Parque das Sequóias
Comércios mais desenvolvidos, com áreas de construção e terrenos
maiores se encontram em ruas de acesso aos bairros, as quais possuem
maiores larguras sendo vias centrais que distribuem o fluxo de veículos e
pedestres as demais vias.
Na região estão sendo implantados alguns outros empreendimentos
similares, os quais, além de também enobrecer a região, serão influência direta
na valorização imobiliária.
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O levantamento de uso do solo e equipamentos existentes é,
basicamente, a descrição do que existe em volta do terreno, explica Castello
(2008). Esse tipo de levantamento em que se interessa conhecer aqueles
elementos estruturais que, potencialmente, irão interferir no funcionamento do
loteamento, condicionando ou apoiando sua implantação. A melhor forma de
proceder a esse exame é o mapeamento temático, com a elaboração de uma
síntese onde aparecem, marcados em planta, aqueles elementos significativos,
tais como equipamentos de porte, concentrações de usos específicos, espaços
abertos, distribuição das tipologias habitacionais e localização hierarquizada dos
acessos e conexões viárias.
Segue mapeamento aéreo com uma síntese das áreas de influência do
entorno.
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Figura 28 – Planta com demarcação das características e elementos do entorno em um raio de influência direta de 1000metros e influência indireta de 2000 metros
28
As condições socioeconômicas, observáveis no cotidiano, são passíveis
de avaliação e, até certo ponto, de mensuração. Podem ser especializadas
informações sobre o trabalho e a ocupação das pessoas, sobre a sua mobilidade
e condições de migração e ainda dados relativos a características das moradias
e da infraestrutura urbana (Castello, 2008). O autor orienta que, a localização de
equipamento escolar, por exemplo, influencia diretamente no nível de
escolaridade do seu entorno. Dados estatísticos disponibilizados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são particularmente úteis. Com
estes dados é possível inferir o grau de concentração da ocupação existente, por
exemplo. Uma informação relevante e já descrita anteriormente na
caracterização do público alvo do empreendimento é a média de salário mensal
dos trabalhadores formais da cidade de Canela, feita pelo IBGE em 2018, sendo
de 2,5 salários mínimos.
A qualidade ambiental do local será mensurada e avaliada, tanto no
estado presente quanto em fases de implantação, e será apresentada
detalhadamente nas etapas de Licença Prévia e Licença de Instalação. O que
pode ser avaliado no presente estudo, é que, devido as faixas de aglomerações
de edificações, adensadas e sem afastamentos adequados umas entre as
outras, há o comprometimento da ventilação e da iluminação, alterando o
microclima, a insolação e a circulação de ventos, prejudicando as condições de
conforto ambiental e ampliando o consumo energético. Condições de de
infraestrutura urbana serão descritas no próximo capítulo.
Segundo Castello (2008), a vegetação existente no terreno deve ser
criteriosamente investigada visando à identificação de massas vegetais
relevantes, tais como espécies imunes ao corte, resquícios de matas nativas ou
massas vegetais de proteção de corpos hídricos. Essa é uma atividade que não
pode deixar dúvidas, exige a participação ativa de profissional especializado, a
quem o urbanista deve recorrer para uma avaliação correta e objetiva do
potencial verde da área.
O que já foi descrito anteriormente e pode ser verificado até o momento é
que a gleba possui 25,40% de sua área total de Áreas de Preservação
Permanente e será reservado mais 15% para áreas recreativas e verdes de uso
dos condôminos. Observa-se grande parte da gleba é desprovida de vegetação
e esta parcela é que foi utilizada para abertura de ruas e distribuição dos lotes.
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Não pode ser ignorado o fato que, durante as obras o local sofrerá impactos com
máquinas pesadas, ruídos, movimentações de terra entre outras necessidades.
Esse impacto afetará tanto a gleba diretamente como o entorno próximo e as
vias de acesso. Porém isso se dará de forma temporária e com
acompanhamentos e supervisão de profissionais habilitados, minimizando
qualquer perturbação.
Desta forma, sendo o público alvo semelhante ao que se encontra no
entorno da gleba, havendo um conhecimento da renda média da população e
trabalhando com valores dos imóveis acessíveis a eles, tendo equipamentos
urbanos nas proximidades que oferecem segurança, saúde e educação, novos
empreendimentos sendo implantados em condições similares, conclui-se que
não há probabilidade de formação de um cinturão de pobreza nas imediações.
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restritivo para residencial, necessitando de uma velocidade de circulação dos
veículos mais baixa, por segurança. Possuirão 13 metros de largura total, sendo
2 metros de passeio em cada lateral e 9 metros de caixa para circulação de
veículos. Tanto a via quanto os passeios serão pavimentados com blocos de
concreto intertravados, material que permite a permeabilidade do solo,
auxiliando na drenagem das águas pluviais.
Quanto a malha urbana existe no entorno, haverá aumento da demanda
com maior fluxo dos novos moradores na região. Isso pode ser confirmado pois
o empreendimento possui o mesmo público alvo que já reside no local e não
oferecerá emprego direto ou possibilidade de desenvolvimento de alguma
atividade comercial devido ao seu uso restritivo a residêncial, levando os seus
usuários a fazê-lo em local distinto. As principais ruas de acesso ao bairro já
possuem locais específicos de comércios, havendo também estrutura física para
receber essa nova demanda. Ao mesmo tempo que a população aumenta
transformando fisicamente o local, ela também contribui para a criação de novas
atividades comerciais pois essa demanda também vai aumentar, movimentando
financeiramente e criando-se novas oportunidades de negócios.
Indiretamente haverá indução da conformação do bairro, mas isso
ocorrerá de forma positiva por se tratar de um condomínio com regramentos de
construção e usos. Será preservado o embelezamento com integração da
natureza em áreas públicas e exigido o mesmo para as edificações que irão ser
executadas pelos novos moradores. Esse regramento é se suma importância
para padronização da qualidade futura do empreendimento e será proposto na
apresentação do Projeto de Parcelamento de Solo.
O sistema de abastecimento de água foi avaliado pela concessionária
CORSAN em 06 de outubro de 2020, onde a mesma forneceu o seguinte
atestado:
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Figura 29 – Atestado de Pressão fornecido pela CORSAN
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para preservação do curso d'água de acordo com a Resolução CONSEMA
355/2017. Este tratamento, além de solucionar as novas demandas, aumentará
a capacidade que hoje já é necessária para a região. O projeto e execução será
elaborado por profissional e empresa qualificada.
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Hoje está em fase construção a ampliação da capacidade de tratamento
do esgoto desta região da cidade. A rede dos novos empreendimentos passará
pela Rua Gustavo Müller e fará a ligação neste novo local.
Figura 32 – Rua Gustavo Müller, onde será interligado o esgoto na estação de tratamento.
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ETE Chacrão
ETE em construção
Previsão da
ligação dos
empreendimentos
na ETE em
construção
Figura 34 – Planta de localização da nova Estação de Tratamento de Esgoto.
Área de Preservação
Ambiental
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Por se tratar de um condomínio fechado de lotes, a população que será
gerada não está prevista o uso regular usar as áreas de lazer públicas
disponíveis no entorno, e sim as privadas que serão executadas dentro da área
do condomínio. Serão implantados pista de caminhada, ciclovia, espaço pet,
estares contemplativos, entre outros.
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Figura 36 – Rua Godofredo Raymundo com piquetes indicando possível programação para
pavimentação.
Proposta de trecho
de rua a ser
pavimentado
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comunidade local e tem total capacidade de absorver a nova demanda criada
pelo empreendimento. De qualquer forma, foi proposto a Prefeitura Municipal de
Canela no Estudo de Viabilidade a doação da Área de Uso Institucional (10%)
de acordo com exigências no Plano Diretor Municipal, fora da área do
empreendimento, ou seu equivalente em obras sociais a serem definidas pela
municipalidade.
De acordo com informações recolhidas da população local, hoje a área se
encontra com dificuldades no tratamento público do esgoto cloacal. Existem 2
estações de tratamento as quais conseguem com dificuldades absorver a
demanda da rede coletora existente e suas interligações aos lotes. O
empreendimento fará parte, juntamente com um grupo de outros investidores,
na adequação desta necessidade, colaborando para a construção de rede
própria e independente de coleta e readequando as estações existentes para
essa nova demanda bem como para as necessidades dos bairros que ali estão
também conectados.
Figura 38 – Estação de Tratamento de esgoto que está sendo construída para absorver os
novos empreendimentos e também suprir a necessidade dos bairros no entorno próximo.
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Um ponto que não deve ser ignorado, como já citado anteriormente, é o
impacto que as obras irão causar tanto diretamente na gleba quanto na região
do entorno. É uma situação que não há como evitar de ocorrer, porém a mesma
pode ser executada com cautela e respeito, tanto aos moradores quanto ao meio
ambiente. Serão priorizados trabalhos com movimentação de terra, caminhões
e máquinas pesadas em horários comerciais, onde há menor número de pessoas
em suas residências. Serão utilizadas vias de menor fluxo de veículos, para não
atrapalhar o trânsito local, bem como prejudicar o comercio. Será utilizado placas
e sinalizadores quando os serviços forem ocorrer, assim a população fica alerta
e tem o conhecimento para a segurança de todos.
Em relação a parte ambiental, será feito o monitoramento dos resíduos,
controle de preservação e cuidados com a flora e fauna, programas de
transplante e replantio de espécies, entre outros cuidados que serão descritos
nas Licenças Ambientais a serem aprovadas pelo Poder Público Municipal.
Estes monitoramentos e análises serão efetuadas por profissionais capacitados
e habilitados.
11.1. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
Os estudos identificaram que a implantação do Condomínio Jardim da
Serra trará importantes benefícios ao meio sócio econômico local, em
contrapartida há ocorrência de impactos negativos sobre o meio físico e biótico,
os quais, de acordo com sua natureza poderão ser evitados, minimizados, ou
mesmo compensados de acordo com seu potencial.
A responsabilidade associada a construção do empreendimento, bem
como as medidas preventivas compensatórias serão da Incorporadora
Novalternativa, que acompanhará através de corpo técnico qualificado as
atividades necessárias ao bom andamento da atividade.
Desse modo, a avaliação dos impactos negativos e positivos do
empreendimento foi elaborado levando em consideração os meios
socioeconômico, biótico e físico.
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A implantação e posterior ocupação do Condomínio Jardim da Serra
deverá auxiliar na redução do índice de permeabilidade e recarga freática da
região, uma vez que será composto por construções residenciais de alvenaria.
Medidas mitigadoras
A redução do índice de permeabilidade local é inevitável, porém a gleba
possui área de 172.341,33m², desse total teremos 43.787,47 m² de área de
preservação permanente e 25.852,25 m² de área verde, ou seja,
aproximadamente 40% da gleba será mantida sem qualquer impermeabilização.
Além disso, o arruamento e os passeios serão pavimentados com blocos
de concreto intertravados, material que permite a permeabilidade do solo,
auxiliando na drenagem das águas pluviais.
Medidas mitigadoras
Como medidas associadas a mitigação deste impacto sugerimos:
- Transporte de materiais em veículos apropriados para a finalidade,
contendo cobertura adequada e proteção;
- O rodado dos veículos de transporte deverá estar limpo, sem torrões de
barro agregados, para movimentação nas vias públicas, externas ao
condomínio;
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- Em caso de ocorrência de perdas de materiais em vias públicas a
retirada deverá ocorrer imediatamente após sua identificação.
Medidas mitigadoras:
Como medidas mitigadoras desse impacto indicamos:
- Instalação de banheiro químico no canteiro de obras;
- Instalação de sistema de tratamento local composto por caixa de
gordura, fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro;
- Acúmulo em caixas e posterior coleta e destinação para tratamento por
empresa habilitada;
- Investir em parceria com o poder público na implantação de sistema de
coleta e tratamento de esgoto na região onde o empreendimento está inserido;
- Caso a rede de esgoto tenha sido implantada, ligação a rede pública da
CORSAN.
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(papel, plástico, metal, vidro, gesso), Classe C - Sem tecnologia de reciclagem
definida e Classe D - Perigosos.
O empreendimento compreende um condomínio fechado composto por
lotes individuais, desse modo a principal tipologia de resíduos a ser gerada
durante sua instalação é aqueles classificados como Classe A - Inertes, os quais
se dispostos irregularmente podem comprometer a qualidade de recursos
hídricos.
As atividades associadas ao canteiro de obras promoverão a geração de
resíduos com características domiciliar (resíduos sanitários, orgânicos e de
embalagens alimentícias) podendo ser recolhidos pela coleta regular municipal.
Medidas mitigadoras
O gerenciamento dos resíduos associados as obras de implantação do
empreendimento, deverão seguir as diretrizes estabelecidas no Plano de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) a ser elaborado e
executados por profissional habilitado na etapa de solicitação de Licença de
Instalação para o condomínio. O PGRCC deverá ser elaborado seguindo as
instruções estabelecidas pela Resolução Conama 307/2002, que estabelece
entre outros que os resíduos devem ser armazenados em baias distintas para
posterior destinação adequada.
O canteiro de obras deverá implantar procedimentos de coleta seletiva e
dispor de lixeiras devidamente identificadas em conformidade com a Resolução
CONAMA 275/2001, bem como promover campanha de educação ambiental
associada.
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médio a avançado, 19% de vegetação em estágio médio e 11% de vegetação
em estágio inicial.
Medidas mitigatórias
Como medidas mitigatórias para esse impacto indicamos:
- Promover o transplante dos espécimes protegidos ou imunes ao corte
presentes na área de implantação do condomínio;
- Estabelecer o supervisionamento técnico do manejo da vegetação com
o objetivo de garantir a proteção dos exemplares que serão mantidos no local;
- Implantar projeto paisagístico composto por espécies arbóreas nativas;
- Promover o plantio de espécies nativas na área verde do
empreendimento;
- Promover o adensamento da vegetação localizada na área de
preservação permanente do curso hídrico que cruza a área do empreendimento;
Medidas mitigatórias
Como medidas mitigatórias para esse impacto indicamos:
- Promover o adensamento da vegetação através do plantio de espécies
nativas na área verde do empreendimento;
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- Promover o adensamento da vegetação localizada na área de
preservação permanente do curso hídrico que cruza a área do empreendimento
de modo a promover corredores ecológicos que facilitem o deslocamento da
fauna local e permitam o acesso ao curso hídrico, além de servir como fonte
alimentar;
- As atividades de implantação do empreendimento deverão ser
monitoradas por profissional habilitado para afugentamento e se necessário
resgate da fauna;
- As equipes responsáveis pela implantação do empreendimento deverão
ser submetidas a educação ambiental com o objetivo de reconhecer a
importância da fauna local.
Medidas mitigatórias
A aplicação desse impacto deverá ser garantida da seguinte forma:
- Dar prioridade a contratação de mão de obra local desde que atenda a
qualificação profissional necessária;
- Dar publicidade a abertura de vagas de trabalho no município.
44
Quanto a geração de vibrações e ruídos perturbadores, ressaltamos que
sua observação ocorrerá principalmente durante a fase de implantação do
empreendimento. Durante a operação do condomínio, um dos objetivos é o
sossego dos moradores, desse modo ruídos e vibrações serão naturalmente
reduzidos.
Medidas mitigadoras
A alteração da qualidade do ar devido a movimentação de equipamentos
e veículos ocorrerá de forma temporária, durante as obras de implantação do
empreendimento, após sua conclusão a situação será normalizada.
As medidas mitigadoras associadas ao impacto em questão se constituem
de:
- Controle da velocidade dos veículos;
- Manutenção periódica dos veículos e equipamentos pesados, de modo
a contribuir para a redução de gases nocivos;
- Aspersão de água nos acessos e vias internas do empreendimento em
situações de estiagem ou fortes ventos.
Alteração da paisagem
A implantação do empreendimento irá alterar a paisagem natural do local,
porém a área destinada a implantação dos lotes e arruamentos já foi submetida
a uma acentuada modificação da paisagem natural, diminuindo a disponibilidade
e a variabilidade de habitats no local.
A área apresenta vegetação amplamente suprimida, onde anteriormente
havia plantio de pinus, além disso, é verificado em vários pontos a disposição
irregular de resíduos da construção civil.
Desse modo o empreendimento deverá contribuir para o crescimento e
renovação da região através do desenvolvimento urbano ordenado e
estruturado.
Medidas mitigatórias
Como medidas mitigatórias para esse impacto indicamos:
- Implantar projeto paisagístico composto por espécies arbóreas nativas;
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- Promover o plantio de espécies nativas na área verde do
empreendimento;
- Promover o adensamento da vegetação localizada na área de
preservação permanente do curso hídrico que cruza a área do empreendimento.
Risco de acidentes
A implantação do empreendimento aumentará o fluxo de veículos e
caminhões no local, além disso, acidentes associados a trabalhadores da
construção civil, são possíveis ocorrências a prevenir e mitigar.
Medidas mitigatórias
Com o objetivo de minimizar a possibilidade de ocorrência de acidentes
de trabalho, percurso ou trânsito associadas as obras de implantação do
empreendimento placas educativas e de sinalização deverão ser implantadas no
local, indicando velocidade veicular reduzida, movimentação de cargas pesadas.
Além disso, o empreendedor será responsável por fornecer e fiscalizar a correta
utilização de equipamentos de proteção adequados a atividade executada.
Medidas mitigatórias
Como medidas mitigatórias sugerimos a implantação de sinalização
adequada as normas do Código de Trânsito Brasileiro.
46
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade requerida de loteamento privado de uso residencial está de
acordo com as diretrizes do uso do solo proposto para a localidade, atendendo
a legislação vigente. Em geral, pode-se dizer que a implantação do
empreendimento ocasionará poucas interferências, gerando impactos de caráter
negativo e positivo, sobre a área de influência direta no município de Canela/
RS.
Para o desenvolvimento deste Estudo de Impacto de Vizinhança, foram
realizadas visitas in loco, para analisarmos os impactos ambientais. A partir disto,
foram levantados todos os impactos positivos e negativos, onde em cada campo
foi mostrado suas medidas mitigatórias e compensatórias, observando-se que
todos os impactos negativos são reversíveis.
Com isso, é possível afirmar que este empreendimento não causará
impacto negativo significativo, mas sim, proporcionará fatores positivos para a
comunidade local.
Ressalta-se que o empreendimento contemplará de Área de Preservação
Ambiental, Área Verde de uso privativo aos condôminos; e doação para a
comunidade de Área Institucional fora da gleba a ser definida pela Prefeitura
Municipal. Tendo assim, a viabilidade para a implantação do mesmo.
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13. BIBLIOGRAFIA
Prefeitura Municipal de Canela, Lei Complementar no. 32 de 19 de junho
de 2012.
48
14. LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Histórico de movimentação do novo protocolo do Estudo de
Viabilidade, efetuado em 05 de agosto de 2020. ............................................... 8
Figura 2 – Localização da gleba em relação da cidade ........................... 9
Figura 3 – Ponto de acesso a gleba ...................................................... 10
Figura 4 –Demarcação do percurso da Catedral de Pedra (centro) até a
gleba ................................................................................................................ 11
Figura 5 – Lote da matrícula 22.675, acesso principal a gleba .............. 11
Figura 6 – Localização das matrículas da gleba .................................... 12
Figura 7 – Marcação do trajeto dos acessos à gleba. ........................... 13
Figura 8 – Demarcação do Zoneamento Territorial ............................... 14
Figura 9 – Distribuição sugestiva das edificações em uma quadra
projetada do Condomínio Jardim da Serra ....................................................... 15
Figura 10 – Rua Curt Mentz, acesso a gleba a partir do centro............. 17
Figura 11 – Novo empreendimento residencial chamado Mirante do Vale
......................................................................................................................... 17
Figura 12 – Acesso à Rua Godofredo Raymundo a partir da Rua Curt
Mentz ............................................................................................................... 18
Figura 13 – Rua Godofredo Raymundo, logo após acesso ao Parque das
Sequóias .......................................................................................................... 19
Figura 14 – Rua Godofredo Raymundo, alguns metros antes de chegar na
gleba ................................................................................................................ 19
Figura 15 – Rua Do Xaxim, observa-se lixo depositado próximo a via. . 20
Figura 16 – Demarcação dos trechos na Rua Godofredo Raymundo,
acesso principal a gleba ................................................................................... 20
Figura 17 – Acesso secundário a gleba pela Rua Gustavo Müller, Bairro
Chacrão. ........................................................................................................... 21
Figura 18 – Rua Tancredo Neves .......................................................... 21
Figura 19 – Rua Gustavo Müller, próximo ao acesso secundário. Observa-
se rua estreita, sem passeio pavimentado, edificações próximas umas das
outras. .............................................................................................................. 22
Figura 20 – Acesso pela Rua Gustavo Müller, acesso secundário a gleba
......................................................................................................................... 22
49
Figura 21 - Parque do Lago ................................................................... 23
Figura 22 – Ruas Palace Hotel, nas proximidades das Ruínas do Cassino
......................................................................................................................... 24
Figura 23 – Rua Godofredo Raymundo, nas proximidades das Ruínas do
Cassino ............................................................................................................ 24
Figura 24 – Delegacia de polícia próxima ao Parque do Lago .............. 25
Figura 25 – Parque do Sesi ................................................................... 25
Figura 26 – Acesso ao Parque das Sequóias ........................................ 26
Figura 27 – Futuros empreendimentos similares pertencentes a família
Mentz. Gleba localizada ao lado do Parque das Sequóias, na Rua Godofredo
Raymundo ........................................................................................................ 26
Figura 28 – Planta com demarcação das características e elementos do
entorno em um raio de influência direta de 1000metros e influência indireta de
2000 metros ..................................................................................................... 28
Figura 29 – Atestado de Pressão fornecido pela CORSAN ................... 32
Figura 30 – Estação de Tratamento de Esgoto existente em frente ao Sesi,
na rua Gustavo Müller, esquina com a Rua México ......................................... 33
Figura 31 – Estação de Tratamento de Esgoto existente no Bairro
Chacrão, na Rua Egídio Michaelsen. ............................................................... 33
Figura 32 – Rua Gustavo Müller, onde será interligado o esgoto na
estação de tratamento. ..................................................................................... 34
Figura 33 – Obras da nova Estação de Tratamento de Esgoto, localizada
em rua paralela a Rua Gustavo Müller, proximidades da ETE existente do bairro
Chacrão. ........................................................................................................... 34
Figura 34 – Planta de localização da nova Estação de Tratamento de
Esgoto. ............................................................................................................. 35
Figura 35 – Demarcação da Área de Preservação Ambiental presente
gleba ................................................................................................................ 35
Figura 36 – Rua Godofredo Raymundo com piquetes indicando possível
programação para pavimentação. .................................................................... 37
Figura 37 – Proposta de compensação dando continuidade a
pavimentação da Rua Godofredo Raymundo .................................................. 37
50
Figura 38 – Estação de Tratamento de esgoto que está sendo construída
para absorver os novos empreendimentos e também suprir a necessidade dos
bairros no entorno próximo............................................................................... 38
51
15. Anexos
ARTs e RRTs
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53