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JACAREÍ/SP
2017
THAÍS BARCELOS DORNELLAS
JACAREÍ/SP
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
4 CONCLUSÃO.................................................................................................. 16
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 18
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1 INTRODUÇÃO
2.1 Concessão
Para a concessão da aposentadoria especial do deficiente por tempo de
contribuição, é necessário que o segurado seja submetido a perícia médica e
funcional (art. 4º da LC 142/2013), a fim de constatar sua deficiência e o grau
correspondente, entre leve, moderado e grave, de forma que:
a) Deficiência Leve: aposenta-se com 33 anos de tempo de contribuição,
se homem, e 28 anos, se mulher;
b) Deficiência moderada: aposenta-se com 29 anos de tempo de
contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher;
c) Deficiência grave: aposenta-se com 25 anos de tempo de contribuição,
se homem, e 20 anos, se mulher.
Tratando-se de aposentadoria especial do deficiente por idade, não é
necessário determinar qual o grau de deficiência do segurado. Aposenta-se com 60
anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, cumprida a carência
mínima de 15 anos de contribuição, comprovada deficiência durante este período.
Para que seja constatada a deficiência, a análise do segurado deve ser
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Desta forma,
apesar da perícia ter caráter quantitativo, respeita-se a dignidade da pessoa
humana, garantindo a toda e qualquer pessoa o atendimento do artigo 201, §1º da
Constituição Federal.
Atualmente, a avaliação dos segurados é disciplinada pela Portaria
Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº 1, de 27 de janeiro de 2014. Foi
através de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência
Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da
União que se definiu o prazo mínimo de 2 anos da persistência das dificuldades para
configurar deficiência.
KERTZMAN (2016, p.417) ainda ressalta que o segurado em gozo de
benefício deverá ser submetido, a qualquer tempo, por perícia própria para avaliação
do grau de deficiência, a critério do INSS. Observa-se que essa avaliação tem a
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4 CONCLUSÃO
ANEXO I
TABELA IFBrA
IF-BR 3 anos 4 anos 5 anos
1. Domínio Sensorial
1.1 Observar 100 100 100
1.2 Ouvir 100 100 100
Pontuação do Domínio Sensorial 25-100 25-100 25-100
2.Domínio Comunicação
2.1 Comunicar-se / Recepção de mensagens 50 100 100
2.2 Comunicar-se / Produção de mensagens 50 100 100
2.3 Conversar 50 100 100
REFERÊNCIAS
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito
Previdenciário. Rio de Janeiro/RJ: Editora Forense, 2017