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Catálogo é um instrumento de
Catalogação comunicação e de informação
Ponto de acesso
Físico
Finalidade Descrever Aspectos estabelecer Recuperação
Intelectual
Pessoas,
LCH; Assuntos Entidades,
Tesauros; Títulos
Controle de
Vocabulário
Cabeçalho
Pontos de
Acesso
Dados de localização
Representação temática
Campbell, J.W.P.A. Biblioteca: uma história mundial. Trad. Thais
Rocha. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2015.
Campbell, J.W.P.A. Biblioteca: uma história mundial. Trad. Thais Rocha. São Paulo: Edições SESC
São Paulo, 2015.
Período Antigo Catálogos antigos até o ano 1.100
As primeiras linhas do
texto. Na época as
obras careciam de
título.
Existência maior de tabletes
Egípcios escreviam sobre papiros, de menor durabilidade.
Sabe-se da existência de bibliotecas porém não se conservam muitas evidências. Identificou-se habitações destinadas
a guardar livros.
Mey, E. S. A.; Silveira, N. C. Catalogação no Plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
Período Antigo Bibliotecas famosas:
Alexandria e Pérgamo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%ADmaco
Calímaco tomando nota
http://www.revistaair.net/AIR18AlvaroCordon.htm
Antiguidade (Idade Média) – Século XIV - XVII
Catálogos → inventários das coleções (livro de tombo),
organizados em códices (forma de livro)
Catálogo do Colégio de Sorbona, 1290 e o Catálogo da Biblioteca de Saint-
Emmeran, 1347 – Catálogos Famosos.
Convento St. Martin, em Dover
(Inglaterra), de 1389.
Primeiro catálogo considerado como tal.
1410 – 1412, Catálogo compilado por Amplonius Ratnick,
de Berka (Alemanha).
Inovação com o uso de remissivas (registros que eram
remetidos a outros)
Final do Séc. 15 – Johann Trithein – elabora bibliografia
em ordem cronológica → índice alfabético de autor
Aconselha:
Classificação por autores;
A catalogação seja realizada por pessoa de certa cultura;
Estabelece normas obrigatórias para o cabeçalho de autor;
Normas para acesso ao documento e sua localização;
Define a forma do catálogo: Ficha
Intenção:
Objetivo de garantir uniformidade na catalogação;
Criar um catálogo coletivo;
Indicar um conhecimento exato de todos os livros que existiam nos nas bibliotecas.
1751 – Diderot & D´Alambert →Termo Bibliotecário
O catálogo deve ser visto como um todo. O livro procurado por uma pessoa não é
na maioria das vezes, o objeto de seu interesse, mas a obra nele contida; esta obra
pode ser encontrada em outras edições, traduções e versões, publicada sob
diferentes nomes do autor e diferentes títulos e, consequente, para servir bem ao
usuário, o catálogo deve ser planejado para revelar todas as edições, versões,
etc das obras, bem como outras obras geneticamente relacionadas ás que
existem na biblioteca.
Fiuza, M. M. Funções e desenvolvimento do catálogo: uma visão retrospectiva. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG,
Belo Horizonte, v. 9, n.2, p.139-159, 1980.
Regras de Panizzi 1841 – Museu Britânico
Influenciaram todos os outros códigos de catalogação
Principais características
a) Valorização da página de rosto
b) Introdução do conceito de autoria coletiva (ainda vago e impreciso)
c) Escolha do cabeçalho de entrada de um autor, de acordo com a forma
encontrada na página de rosto (acatando sempre a vontade do autor)
a) Prenome, quando preferido, seguido pelo sobrenome;
b) Título, no caso de obras anônimas, seguido pelo nome do autor
quando identificado;
c) Pseudônimo, mesmo quando o nome verdadeiro fosse descoberto;
d) Sobrenome de família, para autores pertencentes à nobreza.
Adota cabeçalhos formais como entradas principais; Congresso para anais, atas e
relatórios de eventos; Academias para publicações de sociedades culturais; Publicações
periódicas para jornais, revistas, etc.
Influência nos códigos da Europa e América, assim como na
91 regras de Panizzi Bodleiana – Universidade de Cambridge. Instituiu a percepção de
que os códigos são instrumentos de consulta do catalogador, de
uso familiar e diário no trabalho.
Autoria conjunta: no caso de dois autores se encabeça para ambos, seguindo a ordem de aparição
no livro. Se há mais de dois autores, por aquele que aparece nomeado em primeiro.
Autoria desconhecida ou incerta: no caso de obras anônimas ou de autoria desconhecida o ponto
de acesso será o título na seguinte ordem de prioridade: 1) nome da persona; 2)nome da entidade ou
instituição; 3) nome do lugar; 4)outros nomes próprios; 5) primeiro nome; e 6) primeira palavra do
título que não seja artigo. Escolha entre diferentes nomes: no caso de autores que mudem seus
nomes o cabeçalho se realizara sob o nome primitivo ou de origem, anexando a palavra “depois” e
o subsequente nome adotado.
Entidades:
Sociedade: o ponto de acesso de sociedades e instituições não oficiais se faz sob o nome do país, se
forem de caráter nacional. Em outros casos, sob o nome da cidade onde seja a sede. Entretanto,
organizações internacionais, firmas comerciais, ordens religiosas recebem ponto de acesso direto
sob o nome.
Instituições: o ponto de acesso sob o nome do estado, cidade a que pertençam. Os museus,
bibliotecas, observatórios etc. Incluso se têm caráter nacional, o ponto de acesso será sob o nome do
lugar em que está localizado.
Publicações governamentais: o ponto de acesso será sob o nome do estado, cidade e onde tenha a
sede da entidade.
Charles Coffin Jewett
O catálogo representa avanço importante para a catalogação dos EUA por não
ser um catálogo classificado.
Em excursão à Europa, para comprar livros, se reúne com Panizzi e Edward
Edwards para aprender sobre as 91 regras.
Segundo Lehnus: “é o primeiro elo da cadeia começa com Sir Anthony Panizzi
que conhecia Edward Edwards, também do Museu Britânico, e Jewett que
neste momento era bibliotecário da Universidade Brown”.
Sistema no qual intenta reunir informações sobre coleções existentes nas bibliotecas norte-
americanas e compartilhá-las pelo processo de estereotipia.
Charles Ammi Cutter
▪ Seu "The New Catalogue of College Library Harvard“, indica que adotaria um
catálogo de fichas, e não de livro impresso, como de costume.
▪ Ordem alfabética pelo autor indicando: livros e panfletos, todas as memórias
e transações da sociedades científicas e em periódicos.
▪ Acrescenta: A necessidade de um catálogo de assuntos que não admite
dúvidas.
▪ Entra em território no qual nem Panizzi ou Jewett pisaram.
▪ A experiências em Harvard e o processo de criação do catálogo
forneceram excelente aprendizado em biblioteconomia.
Charles Ammi Cutter Tabela de codificação de nomes, em parceria
com Sanborn.
Para atingir tais objetivos, o catálogo deve contar com os seguintes meios:
Seymour Lubetzki
Lubetzky, S. Writings on the classical art of cataloging. Compiled and edited by Elaine Svenonius, Dorothy McGarry.
Englewoog: Libraries Unlimited, 2001.
Seymour Lubetzky
Entradas Secundárias;
Representação descritiva Ponto de Acesso
Mey, Eliane Serrão Alves. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995
Códigos, Debates e Padrões
Norte-americana Influência:
Publicados em duas versões Cutter
Panizzi
Inglesa Instruções Prussiana
Garrido Arilla, Maria Rosa. Teoria e história de la catalogación de documentos. Madrid: Síntesis, 1996.
Código da Vaticana Representa corrente européia
de catalogação do início do
Séc. XX.
Considerado como o mais significativo esforço realizado até hoje para sintetizar as
práticas européias e norte-americanas em termos de catalogação. Garrido Arillo, 1996
Predominante. Deve haver regras e deve haver definições para governar cada
ponto que surge e deve haver uma autoridade para estabelecer questões.
Muitas decisões são arbitrárias, outras introduzidas por razões históricas e aceitos e
perpetuados sem compreensão do porque a regra foi feita – situação que torna a prática
de catalogação apenas uma técnica.
https://pt.slideshare.net/Modesto