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Magnéton de Bohr

É a unidade quântica de momento magnético chamado magnéton.


O momento magnético de um elétron devido ao seu momento
angular intrínsico de spin s é:

eh s s
 b
 2 
2 me

h
 2   
b h

Momento magnético devido ao spin do elétron

Apesar do calculo do momento magnético de qualquer átomo ser


um problema complicado na teoria quântica, o resultado para todo
os elétrons, de acordo com a teoria e com o experimento, é que o
momento magnético éde ordem de poucos magnétons de Bohr.
Além disso qualquer átomo tem momento angular igual a zero tem
um momento magnético resultante igual a zero.

Se todos os átomos de uma amostra de um material têm seus


momentos magnéticos alinhados, o momento magnético por
unidade de volume da amostra é o produto do número da átomos
por unidade de volume n pelo o momento magnético  de cada
átomo. Para esse caso extremo a magnetização de saturação M,
é

M S
 n
O número de átomos por unidade de vplume pode ser
derteminado a partir da massa molar M, da massa específica  do
material e do número do Avogadro N A :

n N A
(átomo / mol ) 3
 (kg / m )
M ( kg / mol )

Paramagnetismo

O paramagnetismo ocorre em materias cujos os átomos têm


momentos magnéticos permanente que interagem entre si apenas
muito fracamente, resultando em uma suscetiblidade magnética
positiva e muito pequeno x m . Quando não há campo magnético
externo, estes momentos magnéticos estão orientados
aleatoriamente. Na presença de um campo magnético externo, os
momentos magnéticos tendem a se alinhar paralelamente ao
campo, mas isso é contrabalançado pela tendêncis de os
momentos de os momentos magnéticos ficarem aleatoreamente
orientados devido a agitação térmica. O grau no qual os
momentos se alinham com o campo depende da intensidade do
campo e da temperatura. Este grau de alinhamento geralmente é
muito pequeno porque a energia do momento magnético em um
campo externo é tipicamente muito menor que a energia térmica
de um átomo do material, que é da ordem de kT, onde K é a
constante de Boltzmann e T é a temperatura absoluta.

A energia potencial de um dipolo magnético de momento  em


um campo magnético externo B é dada pela equação:

U   B cos     B

A energia potencial U min quando o momento e o campo são


paralelos (   0 ) é por tanto menor que a energia potencial U
max ,
são antiparalelos (   180 ) por 
2
quando o momento e o campo b.

Para um momento magnético tipico de 1T, a diferença nessas


energias é:

U  2  B  2(5,79 10 eV / T )(1T )  1,6 10 eV


5 4
b

A uma temperatura normal T=300K a energia térmica tipica de kT


é:
5 2
KT  (8,62 10 eV / K )(300 K )  2,59 10 eV

A qual é mais de 200 vezes maior que  b . Assim mesmo um


2

campo magnético muito forte de 1T, a maior parte dos momentos


magnéticos estará orientados aleatoriamente devido a agitção
térmica (a menos que a temperatura seja baixa).
FIGURA: GRAFICO DA MAGNETIZAÇÃO M VERUS O CAMPO MAGNÉTICO APLICADO
B apl A UMA DADA TEMPERATURA.

Em campos aplicados muito intensos, aproximadamente todos os


momentos magnéticos estarão alinhados com o campo M  M s
(para campos gerados em laboratórios, isso pode ocorrer apenas
para temperaturas muito baixas). Quando Bapl , M  0 ,
0
indicando que a orientação dos momentos é completamente
aleatória. Em campos fracos, a magnétização é aproximadamente
proporcional ao campo aplicado como indicado pela linha
pontilhada mais escura na figura. Nesta região a magnétizaçáo é
dado por:

1  B apl
3 KT M s
M

LEI DE DE CURIE


Observe que Bapl
/ KT
é a razão da energia maxima de um dipolo
em um campo magnético pela energia térmica caracteristica. O
resultado que a magnétização varia inversamente com a
temperatura absoluta foi descoberto por PIERRE CURIE e é
conhecido como lei de Curie.

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