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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFANOR

DISCIPLINA DE MÁQUINAS HIDRÁULICAS

BRANDON LIMA DA SILVA


FERNANDO MATHEUS MARQUES MOTTA
FRANCISCO KELLYSON MIRANDA
MARCELO ARAÚJO
MARCOS PAULO XAVIER NASCIMENTO
THALES RAJAN

MEMORIAL DE CÁCULO DE UMA BOMBA DE COMBUSTÍVEL DE UM


VEÍCULO AUTOMOTIVO DE MOTOR 1.5 L TURBO

Fortaleza
Escopo

O presente projeto se aplica em um veículo automotivo de motor de 1.5 L


turbo, com potência de 173 cv. Iremos realizar o cálculo da potência da bomba
de combustível e indicar a bomba ideal para o projeto solicitado. Ao fazer a
seguinte análise de dados, conseguimos extrair o seguinte:

D = diâmetro do tubo = 0,05 m


A = área = 0,01963 m²
Lt = comprimento do tubo = 4 m
ρ = massa específica do fluido = 715 kg/m³
μ = viscosidade do fluido = 0,0006 N.s/m²

V = velocidade de escoamento do fluido no tubo = 2,895 x 10 −6 m/s

Portanto, com os seguintes dados conseguimos chegar no número de


Reynolds e selecionar se ele se aplica em um regime laminar ou turbulento.
Lembrando que esse valor caso seja menor que 2000 ele é laminar, se for
entre 2000 e 2400 ele estará na zona de transição e acima de 2400 ele será
um escoamento turbulento.
Com o número de Reynolds conseguimos encontrar e calcular seu fluxo
laminar e então realizaremos a perda localizada e calcular a perda de carga
do sistema. Com todos esses dados, conseguimos então chegar na potência
desejada e então escolher o tipo de bomba para nosso sistema.

Metodologia

Todos os nossos cálculos e estudo de caso são para fins acadêmicos.


Alguns dados, devido à falta de instrumentação necessária, não conseguimos
ser tão precisos, como por exemplo o comprimento do tubo, onde medimos a
distância do tanque até o motor, que ficou em 3,35 m e acrescentamos as
curvas, arredondando para 4 m. O cálculo da vazão realizamos através do site
da Fuel Tech, onde precisamos preencher uma planilha com potência do
motor em cv, a quantidade de bicos injetores, o tipo de motor, se era turbo ou
aspirado, o tipo de combustível e a capacidade utilizada dos bicos injetores,
que a recomendada é 80%.
Resultados
Após preencher os dados a planilha calcula automaticamente a vazão em
cc/min, precisando apenas converter para m³/s.

A vazão então ficou em 341 cc/min, convertido em vazão: 5,68x10 −8 m³/s.


Com esse dado e os apresentados no escopo podemos calcular o número de
Reynolds.

Re = 1,72 x 10 −1

Como explicado anteriormente, por ser menor que 2000, ele se torna um
regime de escoamento laminar.
Com isso seu fluxo laminar é calculado por:

f = 64 / Re = 3,71 x 10².

A perda de carga localizada vai ser caracterizada pela seguinte tabela:

ACESSÓRIOS QUANTIDADE FATOR TOTAL


CURVAS 90° 6 0,6 3,6
CURVAS 45° 9 0,2 1,8
VÁL. DE RETENÇÃO 1 3 3
TOTAL 8,4
Fonte: autor.

Portanto, a perda de carga localizada ficou:

F = 1,49 x 10³

Portanto, a perda de carga do sistema encontramos:

J = 1,28 x 10 −9 m
Alterando-se a eficiência do motor que influenciará na vazão temos a
seguinte tabela:
Eficiência VAZÃO Altura Veloc. Número Perda de
motor (m³/s) (m) (m/s) de Carga
(%) Reynolds (m)
80 5,68x10-8 4 2,895x10-6 0,172 1,28x10-9
90 5,05x10-6 4 2,57x10-4 15,3 1,01x10-5
100 4,53x10-6 4 2,31x10-4 13,8 8,11x10-6
Fonte: autor

A Bomba tem nominalmente sua pressão de operação entre 500kPa e


550kPa (5,10 – 5,61 kgf/cm², 72,5 – 79,8 psi).
1.000 ∙ 5,68𝐸 −8 ∙ 4
𝑁=
75 ∙ 0,8
Potência = 3,786x10-6 cv ou 2,78 W
Pressão = ±525kPa

Conclusão
Com base nos cálculo desenvolvidos concluímos que a bomba para o
projeto, é necessário ser uma multiponto, com pressão de trabalho entre 500
KPa e 550 KPa, com potência de 2,78 W. Mais precisamente a que iremos
utilizar para este projeto é uma bomba da fabricante Bosch de referência 0
580 314 706.

Encerramento
Após todos os testes e cálculos encerramos o presente projeto, onde
tivemos um resultado esperado que a velocidade no sistema é mínima,
podendo ser desconsiderado a tubulação, pois o fluxo é desenvolvido muito
mais pela pressão no sistema do que pela potência gerada na bomba.
Desenho Técnico

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