1000066-94 2017 8 26 0477 PDF

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao
Paulo, protocolado em 10/01/2017 às 10:21 , sob o número 10000669420178260477.

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE

DIREITO DA ___.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA
GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F642C2.
TRAMITAÇAO PREFERENCIAL – IDOSA
EULINA MUNIZ VARJAO, brasileira, divorciada, beneficiaria de

assistência perante o INSS (menos de 01 salario mínimo), portadora
do RG n.º 29.205.914-0 SSP/SP e do CPF n.º 269.257.885-68,
residente e domiciliada na Rua Carminio Montuori, n.º 33, Cep:
02.883-140, São Paulo/SP, por intermédio de seu Advogado e
bastante procurador (procuração em anexo - doc. 01), com escritório
profissional sito à Av. Presidente Castelo Branco, nº 1990, Ap. 260,
Bairro Guilhermina, PRaia Grande/SP, onde recebe notificações e
intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência propor
AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE NULIDADE INTEGRAL

DO CONTRATO E COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face de SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, brasileira,

estado civil não sabido, auxiliar de enfermagem, portadora do RG n.º
18.542.356-5 SSP/SP e do CPF n.º 076.259.278-81, residente e
domiciliada na Av. Deputado CANTIDIO SAMPAIO, n.º 4822 Bl. 7, AP
34 - VL SOUZA - SAO PAULO - SP – 02.860-001, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos.
1 - PRELIMINAR:
A autora opta pela designação de audiência prévia de conciliação,
nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015;
2 - Benefícios da justiça gratuita (CPC/2015, art. 98, caput)

Figura no polo ativo desta querela cidadã, que vive com um
beneficio assistencial, não sendo aposentada, com idade avançada,
tendo o mínimo para sua mantença, comprovando seu estado de
deficiência financeira.
A Autora, verdadeiramente, não tem condições de arcar com as

despesas do processo, uma vez que são insuficientes seus
recursos financeiros para pagar todas as despesas processuais,
inclusive o recolhimento das custas iniciais.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 10/01/2017 às 10:21 , sob o número 10000669420178260477.
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DOS FATOS
A Sr.ª Eulina é conhecida da Sr.ª Suely a vários anos, por morar de

frente a instituição medica que fica nas proximidades de sua
residência. Nas ultimas semanas, a ré sabendo que a autora é
proprietária de um imóvel situado nesta cidade de PRAIA
GRANDE/SP, Edifício Comercial Michelle, Av. Presidente Kennedy, n.º
6644, sala 411, no 4.º andar, Matricula: 123.916, manifestou
interesse em adquirir o imóvel, chegaram no valor de R$ 120.000,00
(cento e Vinte Mil Reais), em parcela única, mediante escritura
Publica.
Ocorre que, houve a assinatura da ultima via do CONTRATO, no dia

21 de Dezembro de 2016 e reconhecimento de firma por
SEMELHANÇA (e não por VERDADE) na data de 23 de Dezembro de
2016, elaborado tao somente pela REQUERIDA, não sabendo a
REQUERENTE o que continha nas demais paginas, onde sequer
RUBRICOU.
Aguardando a escritura, para fins de receber os valores, FOI

surpreendida, com a notícia que havia trocado as fechaduras do
apartamento, data de 06 de Janeiro de 2017, bem como modificada a
titularidade perante a ADMINISTRADORA de CONDOMINIO,
especificamente: empresa PREMIUM, boleto anexo, na data de 07 de
Janeiro de 2017. Com o fim de tirar satisfações acerca das
ILEGALIDADES e ARBITRARIEDADES cometidas pela Sr. Suely, a
mesma não atendeu mais os telefonemas, tendo a convicção que foi
vitima de GOLPE, muito mal arquitetado, vez que não passou
escritura, não efetuou assinatura de PROCURAÇÃO publica, sequer
RECEBEU qualquer valor e não tendo assinado RECIBO e nem as
primeiras vias do contrato, vem perante o judiciário obter a
declaração de nulidade, bem como tutela antecipada, para fins de
garantir a posse e propriedade do imóvel.
DO DIREITO
A relação jurídica avençada destoa dos termos do contrato, cujo qual

somente foi assinada a ultima folha, sem testemunhas e sem rubricas
nas demais paginas, sem ao mesmo que houvesse comprovante de
deposito ou recibo de pagamento.
O Novo Código Civil Brasileiro, em seus artigos, assim estabelece:
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
"Art. 166 - É nulo o negócio jurídico quando:

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I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito impossível ou indeterminado seu objeto;
III - o motivo, determinante comum a ambas as partes for ilícito;
IV - não se revestir de forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade;
VI - tiver por objeto fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167 - é nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que dissimulou se
válido for na substância e na forma.
§ 1º - Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais

realmente se conferem ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão condição ou cláusula não verdadeiras":
Portanto, devidamente fundamentada esta ação, pois, as

circunstâncias dos fatos demonstram claramente que a intenção da
requerida era lesar a requerente.
Evidente que os Princípios de Direito e acima de tudo a Justiça, não

pode permitir que tais atos prevaleçam na sociedade atual.
TUTELA PROVISÓRIA DE NATUREZA ANTECIPADA DE

URGÊNCIA
O fumus boni iuris está caracterizado ante ao contrato irregular
juntado nos autos e obtido perante a ADMINISTRADORA DE
CONDOMINIOS, onde sequer uma via lhe foi fornecidada pela
“compradora”.
Já o periculum in mora encontra-se identificado no risco à
propriedade, ate porque já houve troca da fechadura e a RÉ
diligenciou na ADMINISTRADORA com contrato ILEGAL e transferiu a
titularidade.
Sendo assim, nos moldes do artigo 300 do Novo CPC, pretende a

autora a antecipação da tutela, para ver desde já garantido a posse
e propriedade de seu imóvel. Tal medida é de caráter urgente, pois
a inércia poderá ocasionar prejuízos irreversíveis para a propriedade
da requerente, lembrando que houve fraude perante Administradora
e modificação da fechadura da porta do imóvel.
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DOS PEDIDOS
Ex Positis, a Autora, requer que Vossa Excelência receba a presente ação

julgando-a procedente para os fins de:
1 - A concessão da tutela antecipada de urgência tendo em vista a
verossimilhança das alegações, que é extraída dos fatos narrados e das
provas que acompanham a presente ação, bem como o fundado receio de
dano irreparável diante do risco a sua propriedade, requer, nos termos dos
arts. 294, 297, 300, 536 e 537 do Código de Processo Civil, digne-se
Vossa Excelência de antecipar a tutela ora requerida, obrigando a ré a se
abster de adentrar no imóvel, sob pena de multa diária a ser determinada
por vossa Excelência e ainda oficiar a ADMINISTRADORA para fins de
alterar a titularidade do condomínio para a REQUERENTE;
2 - Determinar a citação da requerida, para querendo contestem esta ação

no prazo legal, sob pena de confissão e revelia;
3 - Que, contestada ou não, seja a presente ação julgada totalmente

procedente para fins de ser declarada a nulidade de todos os atos,
principalmente, da transferência perante a ADMNISTRADORA PREMIUM,
restabelecendo-se a propriedade e a posse do imóvel a Autora.
4 - Que seja condenada a requerida no pagamento das custas processuais e

honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o valor final e
atualizado da causa.
5 - Na instrução, protestam pela produção de todas as provas em direito

admitidas, especialmente, o depoimento da Requerida sob pena de
confissão, provas testemunhais, documentais e periciais.
6 - A requerente, requer os benefícios da assistência judiciária, na forma do

previsto na Lei 1060/50 e a Constituição da Republica, face não dispor de
rendimentos para arcar com ônus processuais.
7 - A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do

art. 319, VII, do CPC/2015;
Dá-se à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem Mil Reais).
Nesses Termos, Pede Deferimento.
Praia Grande, 10 de Janeiro de 2017.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR
OAB/SP: 369.832
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA de Praia Grande
FORO DE PRAIA GRANDE
2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101, . - Vila Mirim
CEP: 11705-090 - Praia Grande - SP
Telefone: (13) 3471-1200 - E-mail: praiagde2cv@tjsp.jus.br
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DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Classe – Assunto: Procedimento Comum - Obrigações
Requerente: Eulina Muniz Varjao
Requerido: Suely Aparecida Cyriaco Santos
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CHRISTIANO RODRIGO GOMES DE FREITAS, liberado nos autos em 11/01/2017 às 10:03 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Renato Zanela Pandin e Cruz Gandini
Vistos.
Indefiro à autora os benefícios da assistência judiciária gratuita.

O Estado prestará assistência jurídica integral gratuita aos que comprovem
insuficiência de recursos (artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal).
Embora tenha alegado, a autora nada demonstrou sobre a indisponibilidade de
meios para arcar com as despesas do processo, conforme determina a Constituição.
Conforme consta nos autos, a autora reside na Capital/SP e é proprietária do
imóvel objeto dos autos, localizado em área nobre da comarca. Supõe-se que não se enquadra na
situação dos necessitados a que se refere o art. 98, do CPC, e que certamente o pagamento das
custas judiciais não há de prejudicar seu sustento ou de sua família.
Ademais, embora a contratação de advogado particular para patrocínio da causa
não impeça a concessão do benefício, é bem certo que àqueles reconhecidamente pobres, que
possuem situação econômica que não lhes permite pagar as custas do processo, o próprio Estado
proporciona mecanismos de assistência judiciária gratuita através das Defensorias Públicas ou dos
convênios por ela firmados.
Nem se argumente ser bastante e suficiente a simples declaração de insuficiência
financeira para ser merecedor da assistência judiciária gratuita.
Logo, impõe-se o indeferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita.
No prazo de quinze dias, sob pena de indeferimento, a autora deverá apresentar
emenda à inicial para recolher as custas de distribuição (custas iniciais, taxa de mandato e
despesas com citação).
Int.
Praia Grande, 10 de janeiro de 2017.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME

IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 12/01/2017 às 09:26 , sob o número WPGE17700012393
fls. 21
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA

2.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE – SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F72EFF.
Processo Eletrônico nº 000066-94.2017.8.26.0477
EULINA MUNIZ VARJAO, já qualificada nos autos da Ação de Indenização

por Dano Moral, que move contra, Suely Aparecida Cyriaco Santos, vem,
respeitosamente, a Vossa Excelência, requerer a RECONSIDERAÇÃO do
respeitado despacho de fls. 20, uma vez que a Autora em sua limitação
financeira encontra-se atualmente:
É BENEFICIARIA DE AUXILIO ASSISTENCIAL, inferior a 01 salario
mínimo, conforme demonstrado;
Possui realmente o objeto desta demanda, porém é um KITÃO, avaliado em no
máximo R$ 120.000,00, conforme demonstrado em contrato jungido aos autos;
Mora em São Paulo/SP, onde depende de seus filhos para a complementação
da mantença, até porque carece de demais cuidados, ante a idade já
avançada;
O causídico que esta te amparando NÃO COBROU nenhum valor atinente a

honorários, cujo qual ficou sensibilizado com a historia demonstrada.
Ressalta, por fim que este é o único imóvel da requerente, cujo qual estava
indo a venda para pagar dividas, não declara bens perante a receita federal e
não aufere renda suficiente para sua mantença, dependendo de seus filhos
para complementação. Certo está que a Autor, não dispõe de recursos, nem
possibilidades financeiras, para arcar com as custas, não conseguindo
atualmente adimplir suas dívidas e contas pessoais.
Nestes termos, requer a concessão da Assistência Judiciária Gratuita a Autora/

Requerente, por ser pessoa necessitada e postula os benefícios dispostos no
inciso LXXIV, do artigo 5º, da Constituição Federal, c.c a Lei nº 1.060/50, nos
termos da recente redação do art. 98 e seguintes do CPCivil /2015.
Pede e Espera Deferimento.
Praia Grande , 12 de Janeiro de 2.017.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR OAB/ SP sob o nº 369.832

.
fls. 22
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

DA 2.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE –
SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F8B9A7.
TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - IDOSA
EULINA MUNIZ VARJAO, já qualificada nos autos da Ação

Ordinária Declaratória de Nulidade Integral do Contrato e pedido de
Tutela Antecipada que move contra, Suely Aparecida Cyriaco
Santos, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, JUNTAR e ao
final Requerer:
Comprovante de recolhimento das custas processuais, taxa de
mandato e ainda verba para efetivar a citação da Ré.
Ante o exposto, Requer:

A recepção das custas, analisando a medida antecipatória, para fins
de resguardar o patrimônio da suplicante.
Praia Grande , 17 de Janeiro de 2.017.
OAB/ SP sob o nº 369.832

fls. 23
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 17/01/2017 às 10:12 , sob o número WPGE17700023107 .
fls. 24
fls. 25
fls. 26
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 17/01/2017 às 10:12 , sob o número WPGE17700023107 .
fls. 27
fls. 28
fls. 29

COMARCA DE PRAIA GRANDE
2ª VARA CÍVEL
DESPACHO
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Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Christiano Rodrigo Gomes de Freitas
Vistos.
Fls. 21: mantenho a decisão de lfs. 20, por seus próprios fundamentos.
Int.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 30

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F981EB.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Fls. 22/28: recebo como emenda.

Ausente, por ora, prova inequívoca da alegada nulidade, INDEFIRO a tutela de
urgência postulada, sendo mais razoável que se aguarde a instauração do contraditório para que a
situação seja melhor aclarada.
Designo audiência de conciliação (CPC, art. 320) para o próximo dia 26 de abril
de 2017, às 10:30 horas.
Fica a parte autora intimada na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré (CPC, art. 334, parte final).
Ficam as partes cientes de que o comparecimento, acompanhado de advogados, é
obrigatório e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa (CPC, art. 334, § 8º). As partes, no entanto, podem constituir representantes
por meio de procuração específica, como poderes para negociar e transigir (CPC, art. 334, § 10).
Em não havendo autocomposição, o prazo para contestação, de 15 (quinze) dias
(CPC, art. 335, caput), terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de
conciliação (CPC, art. 335, I).
Se a parte ré não ofertar contestação, será considerada revel e presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (CPC, art. 344).
Int.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
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Foro de Praia Grande Emitido em: 23/01/2017 17:28

Certidão - Processo 1000066-94.2017.8.26.0477 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código FB6248.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0004/2017, foi disponibilizado no Diário da
Justiça Eletrônico em 20/01/2017. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data
acima mencionada.
Advogado
Noe Borges da Cunha Junior (OAB 100546/MG)
Teor do ato: "Vistos.Indefiro à autora os benefícios da assistência judiciária gratuita.O Estado prestará
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FABIO MOUZINHO DA SILVA, liberado nos autos em 23/01/2017 às 17:28 .
assistência jurídica integral gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos (artigo 5º, LXXIV da
Constituição Federal).Embora tenha alegado, a autora nada demonstrou sobre a indisponibilidade de meios
para arcar com as despesas do processo, conforme determina a Constituição. Conforme consta nos autos, a
autora reside na Capital/SP e é proprietária do imóvel objeto dos autos, localizado em área nobre da comarca.
Supõe-se que não se enquadra na situação dos necessitados a que se refere o art. 98, do CPC, e que
certamente o pagamento das custas judiciais não há de prejudicar seu sustento ou de sua família. Ademais,
embora a contratação de advogado particular para patrocínio da causa não impeça a concessão do benefício,
é bem certo que àqueles reconhecidamente pobres, que possuem situação econômica que não lhes permite
pagar as custas do processo, o próprio Estado proporciona mecanismos de assistência judiciária gratuita
através das Defensorias Públicas ou dos convênios por ela firmados.Nem se argumente ser bastante e
suficiente a simples declaração de insuficiência financeira para ser merecedor da assistência judiciária
gratuita.Logo, impõe-se o indeferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita. No prazo de quinze
dias, sob pena de indeferimento, a autora deverá apresentar emenda à inicial para recolher as custas de
distribuição (custas iniciais, taxa de mandato e despesas com citação).Int."
Fabio Mouzinho da Silva

Escrevente Técnico Judiciário
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2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101 - Praia Grande-SP - CEP 11705-090
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CARTA - CITAÇÃO E INTIMAÇÃO – AUDIÊNCIA CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO RITO COMUM – PROCESSO
DIGITAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código FBC2CA.
Processo Digital nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Data da Audiência: 26/04/2017 às 10:30h - sala 1º Andar - s/n
Destinatário:
Suely Aparecida Cyriaco Santos
Deputado Cantidio Sampaio, 4822, Bloco 7 - Apto 34, Jardim Brasília
São Paulo-SP
CEP 02860-001
Pela presente, comunico que perante este Juízo tramita a ação em epígrafe, da qual fica Vossa Senhoria CITADO(A) de todo o conteúdo
da petição inicial e da decisão disponibilizadas na internet, bem como INTIMADO(A) para a audiência de conciliação/mediação acima
mencionada.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ARACI GARCIA ERNANDES, liberado nos autos em 24/01/2017 às 16:12 .
ADVERTÊNCIAS: 1- O recibo que acompanha esta carta valerá como comprovante que esta citação se efetivou. 2- O não
comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será
sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. As
partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos (art. 334, §§ 8º e 9º do CPC). 3- O réu poderá oferecer
contestação NO PRAZO DE 15 DIAS úteis contados: a) da audiência supra, caso não haja autocomposição; b) do protocolo do pedido
de cancelamento da audiência apresentado pelo réu (art. 335, I, II do CPC). 4- Se o réu não contestar a ação será considerado revel e
presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344 do CPC). 5- Este processo tramita eletronicamente. A
visualização da petição inicial, dos documentos e da decisão que determina a citação (art. 250, II e V, do CPC) poderá ocorrer mediante
acesso ao sítio do Tribunal de Justiça de São Paulo, na internet, no endereço abaixo indicado, sendo considerado vista pessoal (art. 9º, § 1º,
da Lei Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação. Petições, procurações, contestação etc, devem ser trazidos ao Juízo por
peticionamento eletrônico. 6. Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC, fica
vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC. Praia Grande, 24 de janeiro de 2017. Ana Beatriz Moschetta - Escrevente
Técnico Judiciário.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código FC1DFC.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 21: mantenho a decisão de lfs. 20, por seus próprios fundamentos.Int."

fls. 34

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código FDE7E5.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 22/28: recebo como emenda.Ausente, por ora, prova inequívoca da alegada
nulidade, INDEFIRO a tutela de urgência postulada, sendo mais razoável que se aguarde a instauração do
contraditório para que a situação seja melhor aclarada.Designo audiência de conciliação (CPC, art. 320) para
o próximo dia 26 de abril de 2017, às 10:30 horas.Fica a parte autora intimada na pessoa de seu advogado
(CPC, art. 334, § 3º).Cite-se e intime-se a parte ré (CPC, art. 334, parte final).Ficam as partes cientes de que o
comparecimento, acompanhado de advogados, é obrigatório e que a ausência injustificada caracteriza ato
atentatório à dignidade da justiça a ser sancionado com multa (CPC, art. 334, § 8º). As partes, no entanto,
podem constituir representantes por meio de procuração específica, como poderes para negociar e transigir
(CPC, art. 334, § 10).Em não havendo autocomposição, o prazo para contestação, de 15 (quinze) dias (CPC,
art. 335, caput), terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (CPC, art. 335,
I).Se a parte ré não ofertar contestação, será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formuladas pela parte autora (CPC, art. 344).Int."

fls. 35
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALEXANDRE MACIEL SETTA, liberado nos autos em 04/02/2017 às 07:09 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 101AFCA.
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Comarca de Praia Grande
CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
E CIDADANIA DE PRAIA GRANDE - SP
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 12BE4A9.
TERMO DE SESSÃO CÍVEL – CONCILIAÇÃO INFRUTÍFERA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLAUDIA PEREIRA MORATO HOLLOWAY ESCOBAR, liberado nos autos em 26/04/2017 às 16:16 .
Reclamação nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Classe - Assunto Procedimento Comum - Obrigações
Requerente: Eulina Muniz Varjao - CPF: 269.257.885-68, RG: 2992059140
acompanhado do patrono Dr. Noé Borges da Cunha Júnior – OAB/SP
369.832
Requerido: Suely Aparecida Cyriaco Santos - CPF: 076.259.278-81, RG: 18542356 (
ausente) representado pelo patrono Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara –
OAB/SP 355.218
Data da sessão: 26/04/2017 às 10:30h
Aos 26/04/2017 às 10:30h, nesta cidade, na sala de audiências do Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania, foi aberta a Sessão de Tentativa de Conciliação, nos autos do expediente e
entre as partes supra referidas, com meu acompanhamento, Conciliadora Chyara Flores Berti,
devidamente credenciado(a) junto ao Conselho Nacional da Justiça, segundo resolução 125/2010,
de acordo com a Lei de Mediação nº13.140/2015, foi instalada a sessão de conciliação, nos autos
entre os envolvidos acima qualificados. Presentes as partes acima qualificadas. O patrono da
requerida protesta pela juntada de procuração no prazo para defesa. INICIADOS OS
TRABALHOS, proposta a conciliação, esta restou INFRUTÍFERA. Pelo MM. Juiz de Direito
foi determinado que se aguardasse o decurso de prazo para contestação e após conclusos. NADA
MAIS, lido e achado conforme, é devidamente assinado pelas partes.
Praia Grande, 26 de abril de 2017.
Conciliador(a):
Eulina Muniz Varjão
Advogado:
Suely Aparecida Cyriaco Santos ( ausente)
Advogado:
fls. 37
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 12:46 , sob o número WPGE17700560889
fls. 38
EXCELÊNTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA

CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE / SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1354402.
Processo n° 1000066-94.2017.8.26.0477
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL
SUELY APARECIDA CYRIACO, brasileira, casada, auxiliar de enfermagem,

portadora da cédula de identidade RG nº 18.542.356-5-SSP/SP, e do CPF nº
076.259.278-81, residente e domiciliada na Av. deputado Cândido Sampaio nº 4822 -
bloco 7º - apto 34 - São Paulo/SP– CEP 02860-001, vem por seu advogado que este
subscreve nos autos do processo em epígrafe que lhe move EULINA MUNOZ
VARJÃO, vem perante Vossa Excelência, oferecer sua CONTESTAÇÃO, conforme
demonstração dos fatos e direitos a seguir expostos:
BREVE RELATO DA AÇÃO PROPOSTA
Trata-se de uma ação Declaratória de Nulidade integral do contrato de compra e

venda movida pela Requerente em face da Requerida para tentar cancelar um contrato
legítimo de compra venda, formalizados entre as partes no dia 21 de Dezembro de 2016
sobre um apartamento localizado na Av. Presidente Kennedy nº 6.644, sala 411– Praia
Grande/SP.
A Requerente alega em sua breve inicial, ser conhecida da Requerida por morar
nas proximidades do hospital que a Requerida trabalha, e que recebeu uma oferta de
R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), há serem pagos em uma única parcela mediante
escritura pública.
.
fls. 39
Assim, a Requerente afirma que no dia 21 de Dezembro de 2016 assinou o

contrato de compra e venda sem conhecer as condições de R$ 100.000,00 (cem mil
reais) a serem pagos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a título de sinal e principio de
pagamento e mensais de R$ 500,00 (quinhentos reais), e que não tinha conhecimento
das demais clausulas do contrato.
Bem como, alega ser inocente e vitima de um golpe sofrida pela requerida, por
ter trocado as chaves e do imóvel e consequentemente a posse direta, alterando a
titularidade na cobrança de condomínio junto a Administradora, luz e IPTU.
Importante destacar que a Requerente é capaz e está em suas perfeitas condições

metais.
Como restará demonstrado a seguir a referida ação não deve prosperar.
Esta a breve síntese do necessário.
DA DEFESA DE MÉRITO
Como a Requerente não apresentou a verdade dos fatos em sua breve inicial,
vem a Requerida esclarecer a Vossa Excelência o que realmente aconteceu e
consequentemente Requerer total improcedência da demanda.
A Requerida é enfermeira do Hospital Geral de Taipas e na ocasião dos fatos,

apenas conhecia a Requerente pelos atendimentos realizados no hospital.
Assim, em meados de Novembro de 2016 a Requerida encontrou a Requerente

nas proximidades do Hospital, e em uma curta conversa a Requerente ofereceu seu
apartamento na praia para locação ou venda. Porém sem interesse da Requerida a
mesma não mostrou interesse.
.
fls. 40
Após algumas semanas, em um novo encontro, a Requerente novamente ofertou

seu apartamento para Requerida, porém desta vez havia informado que precisava de
pelo menos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) de sinal para entregar ao seu filho, uma vez
que lhe havia prometido esta quantia quando vendesse o imóvel, e parcelar a diferença
do valor em parcelas de R$ 500,00 (quinhentos reais) até completar a quantia de
R$100.000,00 (cem mil reais), pois sabia que o apartamento havia um problema de
documentação e que seria suportado pelo comprador.
Interessada pela possibilidade de compra, a Requerida visitou o apartamento

duas vezes junto com a Requerida para conhecer as dependências do apartamento,
estado de conservação e conhecer a sindica.
Assim, após conversar com seu filho sobre a possibilidade de compra do

apartamento, a Requerida utilizou o dinheiro guardado da pensão alimentícia de seu
filho e repassou para Requerente como sinal e principio de pagamento, conforme dois
recibos em anexo: um com firma reconhecida, porém com a data errada e o outro com o
mesmo valor de sinal sem o reconhecimento de firma, porém com a data correta.
Após formalizarem o contrato de compra e venda com clausulas de

irretratabilidade e irrevogabilidade, com o preço de R$ 1000.000,00 (cem mil reais),
sendo pagos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) de sinal e principio de pagamento e o
restante, ou seja, R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) há serem pagos em 160 (cento e
sessenta) parcelas de R$ 500,00 (quinhentos reais), com o vencimento da primeira
parcela no dia 10 de Fevereiro de 2017.
Há de se ressaltar MM Juiz, conforme contrato a Requerente poderia realizar a

tradição da entrega das chaves até o dia 31 de Janeiro de 2017.
Contudo, no dia 02 de janeiro de 2017 a Requerente antecipou o prazo

concedido e entregou a posse do imóvel com a tradição da entrega das chaves, controle
remoto do portão da garagem, conta de condomínio para a Requerida pagar (doc em
anexo), ficha de autorização para alugar o apartamento para temporada, cópia do IPTU
do ano de 2016, cópia da matrícula do imóvel, cópia da escritura e a cópia do
regulamento interno do condomínio, conforme documentos em anexo.
.
fls. 41
No dia seguinte, ou seja, no dia 03 de Janeiro de 2017, a Requerida foi até o

apartamento para limpar, trocar os segredos das chaves, apresentar uma cópia do
contrato de compra e venda para à síndica, pedir a substituição da cobrança do
condomínio e verificar como estavam às contas de água e luz.
No dia 05 de Janeiro de 2017, para enorme frustação da Requerida e sem
nenhum motivo plausível, a Requerente e seu filho de nome Devanir foram até o
Hospital Geral de Taipas, local de trabalho da Requerida, e ambos, dispararam diversas
ofensas na recepção na presença de todos que estavam presentes, ofendendo-a de
golpista, estelionatária safada, etc...
Atordoada com o que estava acontecendo, a Requerida pediu licença para sua
chefa e foi até a delegacia para lavrar o boletim de ocorrência, dos crimes de difamação
e calunia, conforme boletim em anexo.
Sem conseguir retornar ao trabalhar por estar abalada emocionalmente, a

Requerida foi obrigada a passar por consultas junto a um médico psiquiatra, conforme
receituário e remédios tarja preta em anexo para tentar se acalmar.
No dia 07 de Janeiro de 2017, o filho da Requerente enviou uma mensagem

pelo aplicativo “whatsapp” informando que haviam invadido o apartamento e trocado as
chaves da porta, conforme cópia da conversa em anexo.
Desesperada a Requerida entrou em contado novamente com a síndica e a

mesma confirmou que a Requerente e seu filho estavam na posse do apartamento, bem
como pretendia colocar o imóvel para locação de temporada.
Assim, a posse forçada da Requerente no apartamento, ocasionou o ESBULHO

POSSESSÓRIO, conforme determinação do artigo 558 do Código de Processo Civil:
“Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de

posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for
proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho
afirmado na petição inicial”.
.
fls. 42
Sem alternativas, a Requerida foi obrigada a pedir socorro ao Judiciário e

requerer a Reintegração de Posse conforme processo número 1011483-
11.2017.8.26.0100 em trâmite perante a 4ª Vara Cível do Foro Regional da Nossa
Senhora do Ó/SP.
Após o início do processo, o MM Juiz requereu audiência de justificativa para o
dia 04/04/2017, conforme despacho em anexo.
Portanto, no dia 04 de Abril de 2017 na audiência de justificativa a Requerida e

a Requerente conversaram e a conciliação restou infrutífera, bem como os autos foram
remetidos a um juízo da Comarca da Praia Grande, conforme termo de audiência em
anexo.
Ao mesmo tempo, a Requerente sabendo que a Requerida iria tomar

providências jurídicas, iniciou a referida demanda para tentar ludibriar Vossa
Excelência e ficar com a posse dos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pagos pela Requerida
na assinatura do contrato de compra e venda.
Vêm oportunamente depositar em juízo às 04 (quatro) primeiras parcelas do

contrato de compra e venda, ou seja, o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), conforme
guia em anexo.
DO PEDIDO E REQUERIMENTO
Requer, seja julgado improcedente o pedido formulado pela Requerente,

impondo-se condenação ao pagamento da custa processual e honorário advocatício.
Protesta por todos os meios de provas em direito admitidos, notadamente,

documental, pericial e depoimento pessoal, e testemunhal, em especial testemunhas a
serem arroladas oportunamente.
Por último sem prejuízo da prova testemunhal, requer a concessão de prazo para
juntada aos autos, mídia de CD com gravação de conversas entre a Requerente e a
Requerida, para a devida comprovação dos fatos aqui narrados.
Termos em que
Pede Deferimento
OAB/SP – 355.218
Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara
______________________________
São Paulo, 15 de Maio de 2017.
Requerida na Av. Itaberaba nº 2.787 – D – Freguesia do Ó/SP – CEP: 02739-000.
Informa Também que as intimações deverão ser encaminhadas ao patrono da
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 12:46 , sob o número WPGE17700560889 .
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 12:46 , sob o número WPGE17700560889 .
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135440B.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135440C.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135440D.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135441A.
fls. 72
fls. 73
fls. 74
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135441C.
fls. 75
fls. 76
fls. 77
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 135441F.
fls. 78
fls. 79
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fls. 81
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.::MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE ... http://www.praiagrande.sp.gov.br/servicos/sefin/imobiliario/boleto_rec.asp
.
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Município da Estância Lançamento

Notificação Recibo
2.05.06.020.002.7411-2
Balneária de Praia Grande
Município da
Estância
Secretaria de Finanças Ano Base Exercício Nr.do Carnê Emissão
Balneária de Praia
Grande 2017 2017 1171695 01
Estado de São Paulo
Imposto Predial e Territ. Urb. e Taxas de Serv. Urb.
Brasil
Local do Imóvel Inscrição Atual Alíquota

EDIFICIO COMERCIAL MICHELLE SALA 411 180.184.001 1,56
Logradouro Nr.Oficial
AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY 6646
Contribuinte Área do Terreno Testada
8,99 0,37
Possuidor Área Construída Valor Imposto
39,97 720,35
Vlr. Venal Terreno TSU - A

4.778,72 212,44
Vlr. Venal Constr. TSU - B
41.397,63 0,00
Vlr. Venal Total TSU - C
46.176,35 0,00
CIP
OBSERVAÇÕES
0,00
- Já Incluso desconto de Bom Pagador nos valores à pagar. Total
- CERTIDÃO NEGATIVA E/OU LEVANTAMENTO DE DÉBITOS NA INTERNET. (Imp.+Taxas)
- 932,35
MUNCÍPIO DA ESTANCIA BALNEÁRIA

DE PRAIA GRANDE MUNCÍPIO DA ESTANCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE - IPTU 2017
IPTU 2017
Local do Pagamento Local do Pagamento Parcela
PAGÁVEL SOMENTE NOS BANCOS
PAGÁVEL SOMENTE NOS BANCOS CONVENIADOS Única
CONVENIADOS
Código do
Inscrição Cadastral Parcela Nosso Numero Valor Data Vencimento
Município
2.05.06.020.002.7411-2 Única 0001826423 3475 R$ 841,84 30/1/2017
Exercicio Ano Base
2017 2017 Responsável/CPF/CNPJ
Responsável/CPF/CNPJ Proprietário:
Proprietário:
-APOS O VENCIMENTO RETIRAR 2º VIA ATUALIZADA NO SITE
Nosso Numero Código do Município -www.praiagrande.sp.gov.br

SERVIÇOS ON LINE
0001826423 3475
-JÁ INCLUSO DESCONTO DE 5%
Valor Data de Vencimento -Já Incluso desconto de Bom Pagador nos valores à pagar.
R$ 841,84 30/1/2017
-SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO.
Autenticação Mecânica no Verso
Bancos Conveniados:
816600000086 418434752014 701301001015 700018264239
Banco do Brasil
Caixa Econômica Federal
Itaú
Santander
1 de 7 19/01/2017 10:12
.
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IPTU 2017
PAGÁVEL SOMENTE NOS BANCOS CONVENIADOS 01
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 01 0001826424 3475 R$ 73,84 30/1/2017
Exercicio Ano Base
Responsável/CPF/CNPJ
Proprietário:
Proprietário:
Nosso Numero Código do Município

www.praiagrande.sp.gov.br
0001826424 3475 SERVIÇOS ON LINE
-Já Incluso desconto de Bom Pagador nos valores à pagar.
Valor Data de Vencimento
R$ 73,84 30/1/2017 -SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO.
Bancos Conveniados:
816300000006 738434752015 701301001015 700018264247
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 02 0001826425 3475 R$ 73,84 12/2/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816100000008 738434752015 702121001011 700018264254
Banco do Brasil
Itaú
Santander
2 de 7 19/01/2017 10:12
.
fls. 89
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 03 0001826426 3475 R$ 73,84 12/3/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816800000001 738434752015 703121001019 700018264262
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 04 0001826427 3475 R$ 73,84 12/4/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816500000004 738434752015 704121001017 700018264270
Banco do Brasil
Itaú
Santander
3 de 7 19/01/2017 10:12
.
fls. 90
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 05 0001826428 3475 R$ 73,84 12/5/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816200000007 738434752015 705121001014 700018264288
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 06 0001826429 3475 R$ 73,84 12/6/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816900000000 738434752015 706121001012 700018264296
Banco do Brasil
Itaú
Santander
4 de 7 19/01/2017 10:12
.
fls. 91
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 07 0001826430 3475 R$ 73,84 12/7/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816600000003 738434752015 707121001010 700018264304
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 08 0001826431 3475 R$ 73,84 12/8/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816300000006 738434752015 708121001018 700018264312
Banco do Brasil
Itaú
Santander
5 de 7 19/01/2017 10:12
.
fls. 92
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 09 0001826432 3475 R$ 73,84 12/9/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816000000009 738434752015 709121001016 700018264320
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 10 0001826433 3475 R$ 73,84 12/10/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816500000004 738434752015 710121001014 700018264338
Banco do Brasil
Itaú
Santander
6 de 7 19/01/2017 10:12
.
fls. 93
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 11 0001826434 3475 R$ 73,84 12/11/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816200000007 738434752015 711121001012 700018264346
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 12 0001826435 3475 R$ 73,84 12/12/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816800000001 738434752015 712121001010 700018264353
Banco do Brasil
Itaú
Santander
7 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 94
fls. 95
fls. 96
92
Este documento
Este documentoé cópia
foi liberado
do original,
nos assinado
autos em digitalmente
08/05/2017 poràs
PAULO
16:06,HENRIQUE
é cópia doOLIVEIRA
original assinado
GANDARAdigitalmente
e Tribunal depor
Justica
FERNANDA
do Estado ANIELLE
de Sao Paulo,
TALONprotocolado
GERMANOem 16/05/2017
BETTING.às 12:46 , sob o número WPGE17700560889 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1011483-11.2017.8.26.0100
informee ocódigo
processo
E6D637.
1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1354429.
.
fls. 97

DA 2.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE –
SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1359AD7.
TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - IDOSA

Santos, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, MANIFESTAR
sobre a CONTESTAÇÃO e documentos de fls. 38/96 e ao final
Requerer:
A autora refuta os termos da contestação integralmente,

reitera os fatos, fundamentos e provas constantes com a
inicial, vez que a documentação juntada com tal
impugnação vem somente a corroborar com a tese exposta
na petição inicial, conforme vejamos:
O documentos de fls. 46 á 48, “contrato de compra e venda”, não
consta o visto/aquiescência das partes no contrato e tal
reconhecimento é por semelhança e não por VERDADE.
O RECIBO de fls. 49, tem pelo menos 03 GRAFIAS

diferentes, onde consta que “EULINA” paga para “EULINA”
e não tem sintonia com o “contrato” e sim tangente a IPTU,
CONDOMNIO, LUZ, “cessionária????” e datado de 20 de
Janeiro de 2016, novamente sem nexo.
.
fls. 98
Ás fls. 51, nova tentativa de fraude, vez que a frase “a título de sinal de
pagamento” está em campo errado (campo destinado ao valor por
extenso) e agora a data diverge do RECIBO anterior de fls. 49.
Necessário indagar, PORQUE REDIGIR 02 RECIBOS? Porque tais
recibos estão errados??
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1359AD7.
Dona Eulina se compromete a restituir as parcelas
condominiais e do IPTU, pagas pela RÉ, indevidamente,
sem seu consentimento, fls. 71 e 86, bem como IPTU fls. 82
e 95.
A ocorrência de fls. 72/73, não tem o condão de sustentar nenhuma

tese da CONTESTAÇÃO.
O documento de fls. 81, realente é de autoria do filho da Sr.ª
Eulina, onde assistindo o sofrimento de sua genitora, bem
como vendo a possibilidade de sua mãe ser enganada, aviou
mensagem para o Advogado da Sueli, onde o qual juntou ao
processo tal foto.

A recepção da impugnação a CONTESTAÇÃO, pugnando pela
DESIGNAÇÃO DE AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO,
para fins de que haja desfecho do processo.
Praia Grande , 16 de Maio de 2.017.
OAB/ SP sob o nº 369.832

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 14:06 , sob o número 10071297320178260477.
fls. 99
EXCELÊNTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CÍVEL

DA COMARCA DE PRAIA GRANDE / SP.
Distribuição em apenso aos Autos nº 1000066-94.2017.8.26.0477
Indenização por danos morais
SUELY APARECIDA CYRIACO, brasileira, casada, auxiliar de enfermagem,

portadora da cédula de identidade RG nº 18.542.356-5-SSP/SP, e do CPF nº 076.259.278-
81, residente e domiciliada na Av. deputado Cândido Sampaio nº 4822 - bloco 7º - apto 34 -
São Paulo/SP– CEP 02860-001, vem à presença de V. Exa., por seu advogado infra-
assinado, propor
RECONVENÇÃO EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E

MORAIS
em face de EULINA MUNOZ VARJÃO, brasileira, divorciada, do lar, portadora da

cédula de identidade RG. n° 29.205.914-0 e do CPF/MF n° 269.257.885-68 residente e
domiciliada na Rua Carmino Montuori n° 33 São Paulo/SP – CEP: 02883-140, pelos
motivos que passa a expor:
fls. 100
DOS FATOS
Na ação Declaratória de Nulidade proposta pela Reconvinda, a Reconvinte
contestou a demanda apresentando todas as provas necessários para comprovar a
veracidade dos fatos, portanto, pretende pleitear à presente para ser ressarcida dos danos
matérias e morais suportados, conforme narrativa dos fatos abaixo:
Os danos morais iniciaram no dia 05 de Janeiro de 2017, quando a Reconvida

juntamente com seu filho maior de idade entrataram no Hospital Geral de Taipas, local de
trabalho da Reconvinte, e ambos, dispararam diversas ofensas na recepção na presença de
todos que estavam presentes, pacientes e funcionários, chamando-a de golpista,
estelionatária safada entre outros, conforme Boletim de Ocorrência em anexo.
Por não estar presente no momento das agressões verbais no Hospital, a

Reconvinda, juntamente com seu filho ficaram ligando e enviando mensagens para o
celular da Reconvinte ameaçando e insultando, conforme conversar em áudio do aplicativo
“Whatsapp “ a serem acostadas nos autos por mídia de CD.
Sem conseguir retornar ao trabalho por estar abalada emocionalmente e ficar

sofredo ameaças por telefone, a Reconvinte foi obrigada a passar por consultas junto a um
médico psiquiatra, conforme receituário e compras dos remédios tarja preta em anexo.
Logo nos dois dias seguintes, ou seja, no dia 07/01/2017 o filho da Reconvinda
enviou uma mensagem de texto bem agressiva informando que haviam invadido o
apartamento efetuando as trocas das chaves, bem como havia espalhando boatos negativos
da Reconvinte, conforme cópia da conversa em anexo.
Após alguns dias sem a posse do imóvel, a Reconvinte foi obrigada a ingressar com
a ação de reintegração de posse conforme processo número 1011483-11.2017.8.26.0100
perante a 4ª Vara Cível do Foro Regional da Nossa Senhora do Ó/SP, suportando assim,
fls. 101
gastos com contratação de advogado conforme tabela de honorários da OAB/SP e custas

processuais.
Por final, o dano mais prejudicial à Reconvinte foi de ser humilhada perante seus
colegas de trabalho e por ofenças disparadas pela Reconvinda e seu filho, seguindo a
sensação de ser enganada por pagar R$ 20.000,00 (vinte mil reais) de sinal, pegar as chaves
do imóvel e na sequência sofrer com a perda da posse.
Acarretando assim danos a serem reparados pela Reconvinda à Reconvente

conforme determinação da legislação:
Conforme preceitua o artigo 186 do Código Civil o seguinte:
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou

imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito."
Bem como Preceitua o artigo 927 do Código Civil o seguinte:
“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Neste particular, o jurista Antonio Chaves diz:
"Dano moral é a dor resultante da violação de um bem

juridicamente tutelado sem repercussão patrimonial. Seja a dor
física - dor - sensação como denomina Carpenter - nascida de
uma lesão material; seja dor moral - dor - sensação - de causa
material." TRATADO DE DIREITO CIVIL. Vol. III, São Paulo,
Revista dos Tribunais, p. 573,1985.
Também entendendo que a reparação do dano moral não mais deve ser questionada,
ensina o mestre Wilson Melo da Silva, em sua obra “O Dano Moral e sua reparação”, pág
46:
“A mais moderna e prefeita doutrina estabelece como regra a
reparação do dano moral . Dois são os modos por que é possível
obter-se a reparação civil: a restituição das coisas ao estado
anterior, e a reparação pecuniária quando o direito lesado
seja de natureza não reintegrável. E a ofensa causada por um
dano moral não é suscetível de reparação no primeiro sentido,
fls. 102
mas o é no de reparação pecuniária...tem simplesmente vista

dar à pessoa lesada uma satisfação, que lhe é devida por uma
sensação dolorosa que sofreu: a prestação tem, neste caso, a
função meramente satisfatória.”
De acordo, com a tese aqui desenvolvida segue entendimento jurisprudencial, que
peço vênia para transcrever:
“O direito à indenização surge sempre que o dano resulte da
atuação do agente, seja ela voluntária ou não. Quando existe
intenção deliberada de ofender o direito, ou de ocasionar prejuízo
a outrem, há dolo, isto é, pleno conhecimento do mal e do direito
propósito de o praticar. Se não houve esse intento deliberado, mas
o prejuízo veio a surgir por imprudência ou negligência existe
culpa.”(TJSC – Ac, Unân. 3ª.Câm.ci.23.2.88 – Ap.28048 –
Sombrio).
Isto posto, verifica-se então, que a legislação, doutrina e jurisprudência fornecem o

amparo à existência do dano moral, e à sua reparabilidade, ou seja, havendo dano, deve
haver a correspondente indenização.
Assim, deve ser considerado responsável a Reconvinda pela má fé em tentar

ludibriar a Reconvinte, bem como pretende mudar os fatos e se beneficiar com o sinal pago
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Nobre Julgador, o Dano Moral advém da grande carga de “stress”, dor e sofrimento,
bem como ficou totalmente desnorteada com o grande abalo psicológico.
DA RECONVENÇÃO
Conforme determina o Artigo 343 do Código de Processo Civil, a Requerida pode

Reconvir no mesmo processo, toda vez que a Reconvenção seja conexa com a ação
principal ou com fundamento da defesa.
Com a intenção de modificar os fatos, a Reconvinda praticou litigância de má fé

conforme os artigos 79 a 81 do Código de Processo Civil:
“Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de

má-fé como autor, réu ou interveniente.
fls. 103
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

II - alterar a verdade dos fatos;
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante
de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento
e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a
indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu e
arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas
que efetuou.”
Isto posto verifica-se, então, que a legislação fornece o amparo à existência do dano
material e moral, e à sua reparabilidade, ou seja, havendo dano, deve haver a
correspondente indenização
Desta forma a Reconvinte pleiteia a Reconvenção para reparação dos danos

materiais sofridos e sobre a litigância da má-fé.
DO PEDIDO E REQUERIMENTO
Assim, deve ser considerada responsável a Reconvinda pelos danos materiais e

morais sofridos e arcar com o pagamento de multa na litigância de má fé, uma vez que
modificou a verdade dos fatos para tentar se beneficiar financeiramente.
Conforme tabela abaixo descrita a Reconvinte demonstra os valores dos danos

materiais e morais sofridos:
A- Aluguel mensal, do dia 07/01/2017 (data do esbulho possessório) até o dia

07/02/2017, na proporção de R$ 50,00 (cinquenta reais) o dia locado....R$ 1.500,00
B- Aluguel 07/03/2017..................................................................................R$ 1.500,00
C- Aluguel 07/04/2017..................................................................................R$ 1.500,00
D- Aluguel 07/05/2017..................................................................................R$ 1.500,00
E- Acerto de 09 dias.....................................................................................R$ 450,00
F- Despesas com remédios – cloridade de bupropiona................................R$ 120,00
G- Despesas com remédios – clonazepam.....................................................R$ 19,80
H- Despesas com condomínio do imóvel – Dezembro de 2016...................R$ 174,64
I- Despesas com condomínio do imóvel – Janeiro de 2017........................R$ 164,64
J- Despesas com condomínio do imóvel – Fevereiro de 2017....................R$ 164,64
K- Despesas com condomínio do imóvel – Março de 2017.........................R$ 164,64
L- Despesas com IPTU – 1ª parcela 2017....................................................R$ 73,84
M- Despesas com IPTU – 2ª parcela 2017....................................................R$ 73,84
fls. 104
N- Despesas com IPTU – 3ª parcela 2017....................................................R$ 73,84

O- Despesas com IPTU – 4ª parcela 2017....................................................R$ 73,84
P- Despesas com conta de luz......................................................................R$ 32,80
Q- Contratação de advogado particular........................................................R$ 4.000,00
R- Multa decorrente a litigância de má-fé em 10% da inicial.......................R$ 1.000,00
Sub Total..................................................................................................R$ 12.586,52
S- Danos morais suportados na proporção de 50 salários mínimos..............R$ 46.850,00
Total........................................................................................................R$ 59.436,52
Requer, seja julgado PROCEDENTE a referida reconvenção, para condenar a

Reconvinda ao pagamento dos danos materiais, morais e a condenação da multa prevista
no artigo 81 do Código de Processo Civil em R$ 59.288,84 (cinquenta e nove mil
duzentos e oitenta e oito reais e oitenta e quatro centavos), devidamente atualizado até o
efetivo pagamento, acrescido de juros, custas processuais e honorários advocatícios,
tornando definitiva a Reintegração de posse para Reconvinte.
Requer a intimação da Reconvinda para contestar a presente reconvenção no prazo

legal, sob pena de revelia.
Pretende-se provar o alegado por meio de todos os meios de provas em direito

admitidos, especialmente pela produção de prova documental, testemunhal, perícia e
inspeção judicial, depoimento pessoal da Ré sob pena de confissão, caso não compareça,
ou, comparecendo, se negue a depor Informa que as intimações deverão ser encaminhadas
na Av. Itaberaba nº 2.787 – D – Freguesia do Ó/SP – CEP: 02739-000.
Dá-se à causa o valor de R$ 59.288,84 (cinquenta e nove mil duzentos e oitenta e

oito reais e oitenta e quatro centavos), para efeito de alçada.
Termos em que
Pede Deferimento
_______________________________
OAB/SP – 355.218
fls. 105
fls. 106
fls. 107
fls. 108
fls. 109
fls. 110
fls. 111
fls. 112
fls. 113
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 14:06 , sob o número 10071297320178260477.
fls. 114
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566A1.
fls. 115
fls. 116
fls. 117
fls. 118
Município da Estância Lançamento

Notificação Recibo
2.05.06.020.002.7411-2
Balneária de Praia Grande
Município da
Estância
Secretaria de Finanças Ano Base Exercício Nr.do Carnê Emissão
Balneária de Praia
Grande 2017 2017 1171695 01
Estado de São Paulo
Imposto Predial e Territ. Urb. e Taxas de Serv. Urb.
Brasil
Local do Imóvel Inscrição Atual Alíquota

EDIFICIO COMERCIAL MICHELLE SALA 411 180.184.001 1,56
Logradouro Nr.Oficial
AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY 6646
Contribuinte Área do Terreno Testada
8,99 0,37
Possuidor Área Construída Valor Imposto
39,97 720,35
Vlr. Venal Terreno TSU - A

4.778,72 212,44
Vlr. Venal Constr. TSU - B
41.397,63 0,00
Vlr. Venal Total TSU - C
46.176,35 0,00
CIP
OBSERVAÇÕES
0,00
- Já Incluso desconto de Bom Pagador nos valores à pagar. Total
- CERTIDÃO NEGATIVA E/OU LEVANTAMENTO DE DÉBITOS NA INTERNET. (Imp.+Taxas)
- 932,35

IPTU 2017
PAGÁVEL SOMENTE NOS BANCOS CONVENIADOS Única
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 Única 0001826423 3475 R$ 841,84 30/1/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:
Nosso Numero Código do Município -www.praiagrande.sp.gov.br

SERVIÇOS ON LINE
0001826423 3475
-JÁ INCLUSO DESCONTO DE 5%
Valor Data de Vencimento -Já Incluso desconto de Bom Pagador nos valores à pagar.
R$ 841,84 30/1/2017
-SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO.
Bancos Conveniados:
816600000086 418434752014 701301001015 700018264239
Banco do Brasil
Itaú
Santander
1 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 119
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 01 0001826424 3475 R$ 73,84 30/1/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816300000006 738434752015 701301001015 700018264247
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 02 0001826425 3475 R$ 73,84 12/2/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816100000008 738434752015 702121001011 700018264254
Banco do Brasil
Itaú
Santander
2 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 120
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 03 0001826426 3475 R$ 73,84 12/3/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816800000001 738434752015 703121001019 700018264262
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 04 0001826427 3475 R$ 73,84 12/4/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816500000004 738434752015 704121001017 700018264270
Banco do Brasil
Itaú
Santander
3 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 121
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 05 0001826428 3475 R$ 73,84 12/5/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816200000007 738434752015 705121001014 700018264288
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 06 0001826429 3475 R$ 73,84 12/6/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816900000000 738434752015 706121001012 700018264296
Banco do Brasil
Itaú
Santander
4 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 122
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 07 0001826430 3475 R$ 73,84 12/7/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816600000003 738434752015 707121001010 700018264304
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 08 0001826431 3475 R$ 73,84 12/8/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816300000006 738434752015 708121001018 700018264312
Banco do Brasil
Itaú
Santander
5 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 123
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 09 0001826432 3475 R$ 73,84 12/9/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816000000009 738434752015 709121001016 700018264320
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 10 0001826433 3475 R$ 73,84 12/10/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816500000004 738434752015 710121001014 700018264338
Banco do Brasil
Itaú
Santander
6 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 124
IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 11 0001826434 3475 R$ 73,84 12/11/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816200000007 738434752015 711121001012 700018264346
Banco do Brasil
Itaú
Santander

IPTU 2017
CONVENIADOS
Código do
Município
2.05.06.020.002.7411-2 12 0001826435 3475 R$ 73,84 12/12/2017
Exercicio Ano Base
Proprietário:

Bancos Conveniados:
816800000001 738434752015 712121001010 700018264353
Banco do Brasil
Itaú
Santander
7 de 7 19/01/2017 10:12
fls. 125
fls. 126
fls. 127
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566AA.
fls. 128
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566AA.
fls. 129
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566AB.
fls. 130
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 16/05/2017 às 14:06 , sob o número 10071297320178260477.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566AD.
fls. 131
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13566B0.
fls. 132
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fls. 134
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fls. 136
fls. 137
fls. 138
fls. 139
fls. 140

2ª VARA CÍVEL
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENATO ZANELA PANDIN E CRUZ GANDINI, liberado nos autos em 18/05/2017 às 12:23 .
Vistos.
Fls. 38/43: defiro o depósito em cartório, no prazo de cinco dias, de mídia

contendo a gravação de conversas entre as partes, conforme indicado em fls. 42.
Fls. 97/98: ciente.
Fls. 99/104: No prazo de quinze dias, sob pena de indeferimento da inicial, a ré
reconvinte deverá providenciar o recolhimento das custas de distribuição (custas iniciais, taxa de
mandato e despesas com citação).
Int.
Praia Grande, 17 de maio de 2017.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 141

2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101, ., Vila Mirim - CEP
11705-090, Fone: (13) 3471-1200, Praia Grande-SP - E-mail:
praiagde2cv@tjsp.jus.br
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13BA001.
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1000066-94.2017.8.26.0477

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SERGIO ANTONIO DOS SANTOS JUNIOR, liberado nos autos em 26/05/2017 às 12:42 .
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que o advogado Paulo Henrique de Oliveira Gândara,

OAB/SP. 355218 compareceu em cartório e entregou duas mídias (CD's).
Certifico mais que as mídias foram guardadas em pasta própria do cartório.
Nada Mais. Praia Grande, 26 de maio de 2017. Eu, ___, Sérgio Antonio dos
Santos Júnior, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 142

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 13D2875.
acima mencionada.
Advogado
Paulo Henrique Oliveira Gândara (OAB 355218/SP)
Teor do ato: "Vistos.Fls. 38/43: defiro o depósito em cartório, no prazo de cinco dias, de mídia contendo
a gravação de conversas entre as partes, conforme indicado em fls. 42.Fls. 97/98: ciente.Fls. 99/104: No prazo
de quinze dias, sob pena de indeferimento da inicial, a ré reconvinte deverá providenciar o recolhimento das
custas de distribuição (custas iniciais, taxa de mandato e despesas com citação).Int."

.
fls. 143
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2.ª VARA

CIVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE/SP.
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjao, já qualificada nos autos em apreço, por seu

Advogado infra-assinado, vem perante Vossa Excelência, Juntar,
Manifestar e ao final Requerer:
A suplicante noticiou perante o Ministério Publico de São Paulo, conforme

n. de expediência 38.0002.0002134/2017 – n.º de remessa à 4.ª
Seccional: 109.483/17, PEDIDO DE INSTAURAÇÃO DE INQUERITO
POLICIAL N.º 327/17, protocolado em 06/06/2017. Arquivos anexos,
com o fim de compor o feito, especificamente PROVA DOCUMENTAL.
Há menções de arquivos neste pedido, cujos quais estão na forma de

DVD, onde suplica vênia para fins de compor o feito e melhor elucidar
toda a dinâmica do cerne deste processo.
A recepção desta manifestação e do arquivo do PLEITO DE

INSTAURAÇÃO DE INQUERITO POLICIAL;
Que seja DEFERIDA a juntada de mídia no cartório do juízo, para

fins de que tais arquivos componham o feito.
Praia Grande, 07 de Junho de 2017.
Noe Borges da Cunha Junior – OAB/SP 369.832

fls. 144
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14314BB.
fls. 165
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fls. 168
fls. 169
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fls. 173
fls. 174
fls. 175
fls. 176
fls. 177
fls. 178
fls. 179
fls. 180
fls. 181
fls. 182
fls. 183
fls. 184
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14314BD.
fls. 185
fls. 186
fls. 187
fls. 188
fls. 189
fls. 190
fls. 191
fls. 192
fls. 193
fls. 194
fls. 195
fls. 196
fls. 197
fls. 198
fls. 199
fls. 200
fls. 201
fls. 202
fls. 203
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14314BF.
fls. 204
fls. 205
fls. 206
fls. 207
fls. 208
fls. 209
fls. 210
fls. 211
fls. 212
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fls. 218
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fls. 220
fls. 221
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.
fls. 223
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CÍVEL

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14606DD.
PROCESSON. 1000066-94.2017.8.26.0477
SUELY APARECIDA CYRIACO, Reconvinte, devidamente qualificada nos

autos do processo em epigrafe, que move em face da EULINA MUNOZ VARJÃO,
vem respeitosamente na presença de V. Exa., conforme R. despacho emendar a inicial.
Conforme R. despacho, vem a Autora emendar a inicial para constar apresentar

os recolhimento das custas de distribuição:
A- Custa inicial
B- Taxa de mandato
C- Despesa com citação
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 12 de Junho de 2017.
__________________________________________
DR. PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GÂNDARA
OAB/SP N° 355.218
Guia de Recolhimento http://www45.bb.com.br/fmc/frm/fw0707314_2.jsp
.
fls. 224
Guia de Recolhimento Nº Pedido 2017061211151801

Poder Judiciário – Tribunal de Justiça
Fundo Especial de Despesa - FEDTJ
Nome RG CPF CNPJ
SUELY APARECIDA CYRIACO 18.542.356-5 076.259.278-81
Nº do processo Unidade CEP
1000066-94.2017.8.26 PRAIA GRANDE 02883-104
Endereço Código
Rua Carmino Montuori n° 33 120-1
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14606DF.
Histórico Valor
2° VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE / SP. Autos nº 1000066-94.2017.8.26.0477
15,50
Reconvente - SUELY APARECIDA CYRIACO Reconvinda - EULINA MUNOZ VARJÃO
Total
15,50
O Tribunal de justiça não se responsabiliza pela qualidade da cópia extraída de peça pouco legível.
Importante: evitem amassar, dobrar ou perfurar as contas, para não danificar o código de barras.
Mod. 0.70.731-4 - Nov/16 - SISBB 16323 - ass
1ª Via – Unidade geradora do serviço, 2ª via – Contribuinte e 3ª via – Banco
868600000001 155051174000 112010000763 259278818016
Corte aqui.
Nome RG CPF CNPJ
1000066-94.2017.8.26 PRAIA GRANDE 02883-104
Endereço Código
Histórico Valor
15,50
Total
15,50
Mod. 0.70.731-4 - Nov/16 - SISBB 16323 - ass
868600000001 155051174000 112010000763 259278818016
Corte aqui.
Nome RG CPF CNPJ
1000066-94.2017.8.26 PRAIA GRANDE 02883-104
Endereço Código
Histórico Valor
15,50
Total
15,50
Mod. 0.70.731-4 - Nov/16 - SISBB 16323 - ass
1 de 2 12/06/2017 11:16
2 de 2
Guia de Recolhimento
868600000001 155051174000 112010000763 259278818016

fls. 225
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14606DF.
12/06/2017 11:16
http://www45.bb.com.br/fmc/frm/fw0707314_2.jsp
.
fls. 226
85870000005-7 92880185111-1 70590267181-8 52120170712-2
Governo do Estado de São Paulo DARE-SP

Secretaria da Fazenda
Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais Documento Principal
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 14606E1.
01 - Nome / Razão Social 07 - Data de Vencimento
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS 12/07/2017
02 - Endereço Av. deputado Cândido Sampaio nº 4822 - bloco 7º - apto 34 08 - Valor Total
R$ 592,88
03 - CNPJ Base / CPF 04 - Telefone 05 - Quantidade de Documentos Detalhe 09 - Número do DARE
076.259.278-81 (11)3924-3619 1
06 - Observações Comarca/Foro: Praia Grande, Cód. Foro: 477, Natureza da Ação: Procedimento Comum, Autor: SUELY
170590267181521
APARECIDA CYRIACO SANTOS, Réu: EULINA MUNOZ VARJÃO
Emissão: 12/06/2017
10 - Autenticação Mecânica Via do Banco
01 - Código de Receita - Descrição da 02 - Código Tipo de Serviço -

Receita Descrição do Serviço
Governo do Estado de São Paulo
DARE-SP
DOCUMENTO Custas - judiciárias 1123001 Petição Inicial - 230-6
170590267181521-0001
DETALHE 230-6 pertencentes ao Estado,
referentes a atos judiciais
15 - Nome / Razão Social 03 - Data de Vencimento 06 - Inscrição na Dívida 09 -Valor da Receita 12 - Acréscimo
ou Nº Etiqueta Financeiro
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS 12/07/2017 592,88

16 - Endereço Av. deputado Cândido Sampaio nº 4822 - bloco 7º - 04 - CNPJ ou CPF ou 07 - Referência 10 - Juros de Mora 13 - Honorários
apto 34 Sao Paulo SP Renavam Advocatícios
076.259.278-81
18 - Nº do Documento 17 - Observações Comarca/Foro: Praia Grande, Cód. Foro: 477, 05 - Insc. Estadual / Cód. 08 - Nº AIIM / Nº 11 - Multa de Mora ou 14 - Valor Total
Detalhe Natureza da Ação: Procedimento Comum, Autor: SUELY APARECIDA Município / Nº Declaração Controle / Nº do Parc. / por Infração
CYRIACO SANTOS, Réu: EULINA MUNOZ VARJÃO Nº da Notif.
170590267181521-0001
592,88
Emissão: 12/06/2017
85870000005-7 92880185111-1 70590267181-8 52120170712-2

DARE-SP
R$ 592,88
076.259.278-81 (11)3924-3619 1
170590267181521
Emissão: 12/06/2017
10 - Autenticação Mecânica Via do Contribuinte
.
fls. 227
85820000000-7 18740185111-9 70590267181-8 54720170712-6
Governo do Estado de São Paulo DARE-SP

R$ 18,74
076.259.278-81 (11)3924-3619 1
170590267181547
Emissão: 12/06/2017
10 - Autenticação Mecânica Via do Banco
01 - Código de Receita - Descrição da 02 - Código Tipo de Serviço -

Receita Descrição do Serviço
DARE-SP
DOCUMENTO Extra-Orçamentária e 1130401 Taxa de Mandato (Procuração ou
170590267181547-0001
DETALHE 304-9 Anulação de Despesa -
carteira de previdência
Subestabelecimento) - 304-9
dos advogados de São Pa

15 - Nome / Razão Social 03 - Data de Vencimento 06 - Inscrição na Dívida 09 -Valor da Receita 12 - Acréscimo
ou Nº Etiqueta Financeiro
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS 12/07/2017 18,74

16 - Endereço Av. deputado Cândido Sampaio nº 4822 - bloco 7º - 04 - CNPJ ou CPF ou 07 - Referência 10 - Juros de Mora 13 - Honorários
apto 34 Sao Paulo SP Renavam Advocatícios
076.259.278-81
18 - Nº do Documento 17 - Observações Comarca/Foro: Praia Grande, Cód. Foro: 477, 05 - Insc. Estadual / Cód. 08 - Nº AIIM / Nº 11 - Multa de Mora ou 14 - Valor Total
Detalhe Natureza da Ação: Procedimento Comum, Autor: SUELY APARECIDA Município / Nº Declaração Controle / Nº do Parc. / por Infração
CYRIACO SANTOS, Réu: EULINA MUNOZ VARJÃO Nº da Notif.
170590267181547-0001
18,74
Emissão: 12/06/2017
85820000000-7 18740185111-9 70590267181-8 54720170712-6

DARE-SP
R$ 18,74
076.259.278-81 (11)3924-3619 1
170590267181547
Emissão: 12/06/2017
10 - Autenticação Mecânica Via do Contribuinte
.
fls. 228
SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL
12/06/2017 - AUTO-ATENDIMENTO - 11.22.12
6844606844
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
CLIENTE: PAULO H OLIVEIRA GANDARA

AGENCIA: 6844-6 CONTA: 9.466-8
================================================
Convenio SEFAZ/SP-AMBIENTEPAG
Codigo de Barras 85820000000-7 18740185111-9
70590267181-8 54720170712-6
Banco 001
Data do pagamento 12/06/2017
Nr de controle- Dare-SP 170590267181547
Valor Total 18,74
------------------------------------------------
COMPROVANTE DE PAGAMENTO EMITIDO DE ACORDO COM A
PORTARIA CAT 126 DE 16/09/2011 E AUTORIZADO PELO
PROCESSO SF 38-9078843/2001.
================================================
DOCUMENTO: 061201
AUTENTICACAO SISBB:
B.73F.3C7.7F4.248.FDE
.
fls. 229
6844606844

================================================
Convenio SEFAZ/SP-AMBIENTEPAG
Codigo de Barras 85870000005-7 92880185111-1
70590267181-8 52120170712-2
Banco 001
Nr de controle- Dare-SP 170590267181521
Valor Total 592,88
------------------------------------------------
COMPROVANTE DE PAGAMENTO EMITIDO DE ACORDO COM A
PORTARIA CAT 126 DE 16/09/2011 E AUTORIZADO PELO
PROCESSO SF 38-9078843/2001.
================================================
DOCUMENTO: 061202
AUTENTICACAO SISBB:
D.450.7E5.2BA.373.5CE
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 12/06/2017 às 12:05 , sob o número WPGE17700699690
fls. 230
6844606844

================================================
Convenio TJSP - CUSTAS FEDTJ
Codigo de Barras 86860000000-1 15505117400-0
11201000076-3 25927881801-6
Valor Total 15,50
================================================
DOCUMENTO: 061203
AUTENTICACAO SISBB:
2.53D.808.FA3.25B.297
.
fls. 231

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 163BD26.
PROCESSON. 1000066-94.2017.8.26.0477
SUELY APARECIDA CYRIACO, Requerida, devidamente qualificada nos

autos do processo em epigrafe, que move em face da EULINA MUNOZ VARJÃO,
vem respeitosamente na presença de V. Exa., informar o que segue:
Conforme contrato de compra e venda já acostado aos autos, vem à Requerida

anexar à guia e o comprovante de pagamento de uma parcela de R$ 500,00 (quinhentos
reais).
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 17 de Julho de 2017.
__________________________________________
OAB/SP N° 355.218
fls. 232
fls. 233
fls. 234

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 17A92A0.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Fls. 143/222: manifeste-se a ré, no prazo de quinze dias, sobre os documentos

apresentados pela autora.
Diante do depósito de mídia em cartório, defiro a obtenção de cópia pela autora,
mediante a apresentação de mídia gravável diretamente na Serventia.
Fls. 223/230: recebo como emenda. Manifeste-se a autora-reconvinda sobre a
reconvenção, no prazo de quinze dias.
Fls. 231/233: ciência à autora sobre o depósito efetuado pela ré, ficando facultada
manifestação, no prazo de quinze dias.
Int.
Praia Grande, 23 de agosto de 2017.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 235

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 17BF12C.
acima mencionada.
Advogado
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANOEL HENRIQUE RODRIGUES, liberado nos autos em 25/08/2017 às 12:53 .
Teor do ato: "Vistos.Fls. 143/222: manifeste-se a ré, no prazo de quinze dias, sobre os documentos
apresentados pela autora.Diante do depósito de mídia em cartório, defiro a obtenção de cópia pela autora,
mediante a apresentação de mídia gravável diretamente na Serventia.Fls. 223/230: recebo como emenda.
Manifeste-se a autora-reconvinda sobre a reconvenção, no prazo de quinze dias.Fls. 231/233: ciência à autora
sobre o depósito efetuado pela ré, ficando facultada manifestação, no prazo de quinze dias.Int."
Praia Grande, 25 de agosto de 2017.
Manoel Henrique Rodrigues

.
fls. 236

DA 2.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1812EE8.

Santos, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, MANIFESTAR
RECONVENÇÃO de fls. 99/104 e MANIFESTAÇÃO sobre
deposito efetuado pela RÉ de fls. 231/233 e ao final Requerer:
INICIALMENTE SOBRE A RECONVENÇÃO APRESENTADA ÁS
FLS. 99/104, a autora REFUTA todo o teor, reconhece que alguns
pagamentos foram realizados pela RÉ, sem que tivesse sido
autorizada, quais sejam: fls. 113, 127/128, 134, 137/139, nenhum
outro foi pago. DEVENDO A RECONVENÇÃO SER JULGADA
IMPROCEDENTE.
Por fim, atinente a petição de fls. 231 (juntada de único deposito), cujo
qual teria o condão de tentar consolidar a tese da RÉ, não prospera
por não ter havido contratação e nem o pagamento de hipotética
“entrada de R$ 20.000,00”.

A recepção da manifestação sobre a RECONVENÇÃO de fls. 99/104 e
ainda do deposito de fls. 231/233.
Praia Grande , 16 de Maio de 2.017.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR OAB/ SP nº 369.832

.
fls. 237

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 18A2AFC.
PROCESSON. 1000066-94.2017.8.26.0477

autos do processo em epigrafe, que lhe move EULINA MUNOZ VARJÃO, vem
respeitosamente na presença de V. Exa., conforme R. despacho manifestar-se dos
documentos 143/222.
Primeiramente, antes de discutir o mérito das fls. 143/222, vem a Requerida

informar à Vossa Excelência que a demanda se trada de AÇÃO ORDINÁRIA
DECLARATÓRIA DE NULIDADE INTEGRAL DO CONTRATO E COM PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA movida pela Requerente em face da Requerida na esfera
cível para tentar declarar nulo o contrato de compra e venda firmado entre as partes.
A princípio, nas fls. 143/222 anexadas pela Requerente refere-se a um

procedimento criminal, porém a petição anexada está confusa e desconexa.
Ademais, a Requerente vem Requerer a Vossa Excelência antes de discutir o

mérito, ter vistas aos documentos anexados pela Requerida em cartório para assegurar o
direito do contraditório, conforme determinação do Artigo 329 do Código de processo
Civil:
“Artigo 329: O autor poderá:

I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,
independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa
de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório
Termos em que
Pede Deferimento
OAB/SP N° 355.218
__________________________________________
São Paulo, 19 de Setembro de 2017.
15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.”
mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de
fls. 238
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 18A2AFC.
fls. 239

2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101, ., Vila Mirim - CEP 11705-090,
Fone: (13) 3471-1200, Praia Grande-SP - E-mail: praiagde2cv@tjsp.jus.br
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 18F8F3C.
ATO ORDINATÓRIO

CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC,

preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s)
seguinte(s) ato(s) ordinatório(s): Sobre a contestação, diga a
ré reconvinte, no prazo legal. Nada Mais. Praia Grande, 28
de setembro de 2017. Eu, ___, ARACI GARCIA ERNANDES,
Escrivã Judicial II.
fls. 240

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 19169FB.
acima mencionada.
Advogado
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANOEL HENRIQUE RODRIGUES, liberado nos autos em 02/10/2017 às 12:22 .
Teor do ato: "Sobre a contestação, diga a ré reconvinte, no prazo legal."
Praia Grande, 2 de outubro de 2017.
Manoel Henrique Rodrigues

.
fls. 241

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 19D8C55.
Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477
Indenização por danos morais
SUELY APARECIDA CYRIACO, Reconvinte devidamente qualificada nos

autos do processo em epigrafe, que move em face da Reconvinda EULINA
MUNOZ VARJÃO, vem na presença de V. Exa., por seu Advogado que essa
subscreve, apresentar à RÉPLICA pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
Em sede de defesa nas fls. 236, a Reconvinda alega refutar todo o teor da
reconvenção, conforme parágrafo abaixo:
Há de se ressaltar MM Juiz, a AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FATOS

ALEGADOS NA PETIÇÃO INICIAL, são tidos como aceitos, portanto, nota-se,
que os fatos alegados pela reconvente na inicial estão dispensandos de dilação
probatória conforme artigo 374, incisos III do Código de Processo Civil.
.
fls. 242
E ainda pelo Princípio da Concentração dos Atos na Contestação conforme

determinao artigo 336 do Código de Processo Civil:
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 19D8C55.
Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa,
expondo as razões de fato e de direito com que impugnao pedido do autor e
especificando as provas que pretende produzir, pois, se assim não o fizer, torna-
se fato incontroverso, logo, dispensa-se dilação probatória
Ante o exposto e reiterando os termos contidos na exordial, espera a

Reconvinte, seja a ação julgada a ação TOTALMENTE procedente, condenando a
Reconvinda em custas, despesas processuais, honorários de advogado e
litigância de má-fé em multa de 10% sobre o valor da causa, por ser medida de
inteira justiça!
Nestes Termos
Pede Deferimento
São Paulo, 23 de Outubro de 2017.
__________________________________________
OAB/SP N° 355.218
fls. 243

2ª VARA CÍVEL
AV. DR. ROBERTO DE ALMEIDA VINHAS, 9101, Praia Grande-SP -
CEP 11705-090
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1A6787A.
DESPACHO

Vistos.
Apense-se ao processo conexo (proc. nº 1011483-11.2017.8.26.0100).

Fls. 143 : Fica autorizada a apresentação em cartório de mídia gravada, como
postulado pela autora.
Fls. 236 : A prova em mídia apresentada em cartório está à disposição das partes
para obtenção de cópia, conforme já ventilado no despacho de fls. 234.
Traga a requerida aos autos, em 10 dias, documento que demonstre a origem do
numerário que afirma ter entregue à autora como sinal e princípio de pagamento, bem como prova
de movimentação bancária da referida quantia.
Int.
Praia Grande, 07 de novembro de 2017.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
fls. 244

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1ABDE86.
CERTIDÃO

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO CARLOS ALARCON RALHADO, liberado nos autos em 14/11/2017 às 14:13 .
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que nesta data forneci cópias do CD/DVD a requerida,

Sra. Suely Aparecida Cyriaco Santos, conforme recibo abaixo. Nada Mais.
Praia Grande, 14 de novembro de 2017. Eu, ___, ANTONIO CARLOS
ALARCON RALHADO, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 245

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1ABE4F1.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Apense-se ao processo conexo (proc. nº 1011483-11.2017.8.26.0100).Fls. 143 : Fica
autorizada a apresentação em cartório de mídia gravada, como postulado pela autora.Fls. 236 : A prova em
mídia apresentada em cartório está à disposição das partes para obtenção de cópia, conforme já ventilado no
despacho de fls. 234.Traga a requerida aos autos, em 10 dias, documento que demonstre a origem do
numerário que afirma ter entregue à autora como sinal e princípio de pagamento, bem como prova de
movimentação bancária da referida quantia."

fls. 246
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1AC205E.
.
fls. 247

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1B1B82D.
PROCESSON. 1000066-94.2017.8.26.0477

autos do processo em epigrafe que lhe move EULINA MUNOZ VARJÃO, vem
respeitosamente na presença de V. Exa., conforme R. despacho de folhas 243 apresentar
os documentos em anexo.
Há de se ressaltar, conforme informado em fls. 48 a Requerida utilizou o recurso

dos R$20.000,00 (vinte mil reais) que estavam guardados no cofre de seu filho, pois o
mesmo recebe mensalmente o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), referente à pensão
alimentícia paga por seu pai BERNADO GABRIEL DE OLIVEIRA, conforme
declaração de pagamento em anexo.
Também, vem apresentar os holerites do ano de 2017 para comprovação de

rendimento.
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 24 de Novembro de 2017.
__________________________________________
OAB/SP N° 355.218
fls. 248
fls. 249
fls. 250
fls. 251
fls. 252
fls. 253
fls. 254
fls. 255
fls. 256
fls. 257
fls. 258
fls. 259
fls. 260
fls. 261
fls. 262
fls. 263
fls. 264
fls. 265
fls. 266
fls. 267
fls. 268
fls. 269
.
fls. 270
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 2.ª VARA CÍVEL PRAIA

GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1B2F049.
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, já qualificada nos autos do processo em epígrafe,

vem perante Vossa Excelência, Manifestar e ao final Requerer:
A ré não logra êxito em sua van tentativa de demonstrar a origem do numerário que
afirma ter entregue à autora como sinal e princípio de pagamento, bem como provas de
movimentação bancária da referida quantia, conforme despacho de fls. 243, senão
vejamos:
Jungiu ás fls. 247, petição alegando que os falaciosos “R$ 20.000,00” estariam guardados
no cofre de seu filho, vez que o mesmo recebe mensalmente o importe de R$ 500,00,
apontando declaração do Pai. Ás fls. 248, há uma declaração, sem que a requerida
tivesse o zelo com jungir RECIBOS do período, termo de audiência ou sentença que
instituiu tal pensionamento, bem certidão de nascimento, para fins de convalidar as
informações prestadas. DEVENDO ser considerada tal manifestação como ineficaz de
demonstrar a origem de numerário que JAMAIS existiu ou foi pagou para a AUTORA. Já
os demais comprovantes, fls. 249 á 269 são de igual teor, ineficazes de comprovar nada,
até porque a Sr.º Sueli comprometeu a efetuar depósitos judiciais no importe de R$
500,00, fls. 42, total de 04, porém não efetuou nenhum, vindo a depositar UMA ÚNICA
PARCELA, ás fls. 231, comprovando que sequer tinha condições de pagar as parcelas de
R$ 500,00. Cujo numerário a AUTORA não tem e nunca teve interesse algum.
A Recepção da manifestação, prosseguindo o feito, designando, para o célere desfecho:

AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
Termos em que, pede deferimento.
Praia Grande, 28 de Novembro de 2017.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR OAB/SP 369.832

fls. 271

2ª VARA CÍVEL
CEP 11705-090
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1B94DB4.
DESPACHO

Vistos.
Aguarde-se a estabilização da lide conexa para instrução/julgamento simultâneos.

Int.
Praia Grande, 06 de dezembro de 2017.

.
fls. 272

2.ª VARA CÍVEL PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1FA4034.
URGENCIA – URGENTÍSSIMA!!! INVASAO DO IMOVEL
Tramitação Preferencial – IDOSA
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, já qualificada nos autos do

processo em epígrafe, vem perante Vossa Excelência, Manifestar e ao
final Requerer:
A autora teve sua PROPRIEDADE INVADIDA PELA TERCEIRA VEZ,
enquanto aguarda o desfecho desta lide, desta vez, no último dia
06/04/2018, pelo Sr. ANTONIO FABIANO SANTOS PEREIRA,
brasileiro, solteiro, portador do RG: 24.939.997 SSP/SP, inscrito no
CPF: 151.733.708-90. Tal fato foi noticiado na noite do dia
09/04/2018, pela Sindica do Edifício, a senhora INES DA SILVA DE
LIMA, brasileira, portadora do RG.: 18.466.480 SSP/SP e do CPF:
107.659.428-01, residente e domiciliada na Rua Mário de Andrade,
nº 710, Cidade Ocian, Praia Grande/SP, Cep: 11.704-120, que ligou
para este Advogado, que IMEDIATAMENTE avisou a aqui
REQUERENTE, EULINA MUNIZ VARJÃO, que prontamente veio
para PRAIA GRANDE/SP, passagem de ônibus adquirida na data de
10/04/2018, ás 07h.
Quando da entrada no Edifício, este peticionante e a aqui autora

foram atendidos pelo Sr. ANTONIO FABIANO, que APRESENTOU
CONTRATO DE LOCAÇÃO, firmado no dia 07/04/2018, conforme
anexo, FIGURANDO COMO LOCADORA: SUELY APARECIDA
CYRIACO SANTOS, ré neste processo.
.
fls. 273
Foi informado ao Sr. ANTÔNIO FABIANO, por meio da

CERTIDÃO DE REGISTRO DE IMÓVEL ATUALIZADA, que
o referido imóvel é de propriedade de EULINA MUNIZ
VARJÃO, que estando presente naquele momento, declarou
desconhecer e não autorizar tal locação e ocupação. Porém,
o Sr. Antônio Fabiano negou-se a retirar-se da propriedade,
alegando que pagou à Requerida (SUELY CYRIACO), o valor
objeto da locação, isto é, R$ 1.500,00, onde tudo foi
acompanhado pela funcionária do Edifício: Sr.ª ELIANA
ALFREDO BARBOSA, CPF: 280.907.458-57.
A suplicante, de posse do Contrato fornecido pelo suposto locatário,

ligou para a Policia Militar com o fim de que uma viatura pudesse
fazer a Ocorrência, porém, foi orientada a procurar a Policia Civil. Já
na Policia Civil, o Delegado, Dr. Rodrigo, informou que seria
desnecessário, tendo em vista que já há processo e, em seu
entendimento, era o bastante, tendo em vista que a posse da
propriedade sempre esteve em poder da Requerente e o pedido
descabido liminar de “reintegração de posse” protocolado pela
Requerida no processo 1011483-11.2017.8.26.0100, foi INDEFERIDO
por Vossa Excelência, que despachou no dia 06/12/2017: “Em uma
análise sumária, condizente com este momento processual, não se vislumbra
a presença dos requisitos autorizadores da liminar pleiteada.Com efeito, há
em andamento (processo conexo em apenso) ação visando a declaração de
nulidade do negócio jurídico. Ainda não há prova segura dos termos da
negociação entre as partes, tampouco da regular entrega da posse e da
efetiva movimentação de numerário para pagamento de preço. Deste modo,
mais recomendável que se aguarde a instauração do contraditório para que
a situação seja melhor aclarada. A requerida já foi citada. Aguarde-se a
apresentação da contestação ou o decurso do prazo.”, fls. 100 dos autos em
apenso, onde figura ás mesmas partes, porém Dona Eulina como Ré
e a Suely como Autora.
Então, seguindo o entendimento do Sr. Delegado, a Requerente

deixou de instruir o feito de Ocorrência.
Há de se salientar que o imóvel encontra-se ocupado com móveis e

objetos pessoais da proprietária, podendo os mesmos serem
desviados pelo atual ocupante.
.
fls. 274

A Recepção da manifestação e dos documentos que provam a
ocupação irregular de ANTONIO FABIANO SANTOS PEREIRA, bem
como fotografia do Controle de portão, Cartão de estacionamento e
chaves do imóvel na posse da autora;
A recepção da passagem, comprovando a vinda da autora de São

Paulo para Praia Grande/SP;
Ordenar a Realização de Audiência de JUSTIFICAÇÃO com a

oitiva da Funcionaria do Edifício, Sr.ª ELIANA ALFREDO
BARBOSA, CPF: 280.907.458-57, bem como oitiva do INVASOR:
ANTONIO FABIANO SANTOS PEREIRA, CPF: 151.733.708-90,
AMBOS DEVENDO SEREM INTIMADOS NO ENDEREÇO
DO IMOVEL, bem como a intimação da partes e Advogados.
Em não sendo este o entendimento de Vossa Excelência, em sede de

DESPACHO, ordenar que a RÉ PROVIDENCIE A DESOCUPAÇÃO
DO IMOVEL ocupado por ANTONIO FABIANO SANTOS
PEREIRA, CPF: 151.733.708-90, sob pena de multa diária a
ser estipulada por Vossa Excelência, bem como ordem
Judicial para DESOCUPAÇÃO, inobstante condenação por
litigar em explicita má-fé, apropriando-se indevidamente
de valores decorrentes do imóvel e do imóvel.
Praia Grande, 10 de Abril de 2018.

OAB/SP 369.832
fls. 275
fls. 276
fls. 277
fls. 278
fls. 279
fls. 280
fls. 281

2ª VARA CÍVEL
CEP 11705-090
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1FAA351.
DESPACHO

Vistos.
Fls. 272/274 : Nesta data despachei na ação possessória conexa, onde ficou
garantida a proteção possessória à ora autora, até o julgamento da ação.
No mais, aguarde-se conforme determinado às fls. 271.
Int.

fls. 282

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1FD2186.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Aguarde-se a estabilização da lide conexa para instrução/julgamento simultâneos."

fls. 283

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 1FD218B.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Fls. 272/274 : Nesta data despachei na ação possessória conexa, onde ficou garantida a
proteção possessória à ora autora, até o julgamento da ação.No mais, aguarde-se conforme determinado às
fls. 271."

.
fls. 284

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 20E9B2E.
Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477
Reintegração / Manutenção de Posse
SUELY APARECIDA CYRIACO, Requerente devidamente qualificada nos

autos do processo em epigrafe, que move em face de EULINA MUNOZ VARJÃO,
vem na presença de V. Exa., por seu Advogado que essa subscreve, apresentar à
RÉPLICA pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
SÍNTESE DA CONTESTAÇÃO
Em sede de defesa nas fls. 80 e 81 a Requerida alega conexão com o

processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477, bem como incompetência territorial.
Há de se ressaltar MM Juiz, a AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FATOS

ALEGADOS NA PETIÇÃO INICIAL, são tidos como aceitos, portanto, nota-se,
que os fatos alegados pela requerente na inicial estão dispensados de dilação
probatória conforme artigo 374, incisos III do Código de Processo Civil.
E ainda pelo Princípio da Concentração dos atos na Contestação conforme

determinam artigo 336 do Código de Processo Civil:
.
fls. 285
“Artigo 336 do CPC: Incumbe ao réu alegar, na

contestação, toda a matéria de defesa, expondo as
razões de fato e de direito com que impugnam o pedido do
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 20E9B2E.
autor e especificando as provas que pretende produzir.”
Pois, se assim não o fizer, torna-se fato incontroverso, logo, dispensa-se

dilação probatória
Com relação à petição de fls., 103 a 105, vem informar à Vossa Excelência,
em meados do mês de Abril de 2018, circulou no hospital que a Requerente
trabalha a notícia que o filho da Requerida havia sido preso, bem como estavam
vendendo tudo.
Para evitar mais conflitos com terceiros, a Requerente foi até o imóvel e
constatou que o mesmo estava abandonado, o que de prontidão assumiu a posse
e alugou à um interessado por um período.
Há de se ressaltar MM Juiz, o processo foi distribuído no dia 10/02/2017 e

até o presente momento a Requerida vem se beneficiando da MOROSIDADE
processual, permanecendo na posse do imóvel enquando a Requerente arca com
todas suas obrigações contratuais.
Ante o exposto e reiterando os termos contidos na exordial, espera a

Requerente, seja a ação julgada a ação TOTALMENTE procedente, condenando
a Requerida em custas, despesas processuais, honorários de advogado e
litigância de má-fé em multa de 10% sobre o valor da causa, por ser medida de
inteira justiça!
Nestes Termos
Pede Deferimento

OAB/SP N° 355.218
.
fls. 286
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 2.ª

VARA CÍVEL PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 20FC39F.
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477

processo em epígrafe, vem perante Vossa Excelência, Manifestar sobre
petição de fls. 284/285 e ao final Requerer:
Excelência, a declaração da Requerida de que o filho da Requerente esteve
em algum momento preso, além de ser objeto estranho a esta ação, é
absolutamente FALSA e CALUNIOSA. O mesmo jamais cometeu qualquer
crime e não responde judicialmente por qualquer delito. Encontra-se
DESDE SEMPRE EM PLENA LIBERDADE e poderá prestar
esclarecimentos à Vossa Excelência se necessário.
De fato, a Requerente e seu filho mudaram-se de residência em São Paulo,
Capital, em outubro de 2017, por QUESTÃO DE SEGURANÇA, já que
tendo a Requerida sido presa em FLAGRANTE por furto de
eletrodoméstico no Carrefour em 2014, conforme
processo 0111417-17.2014.8.26.0050, ambos temiam retaliação por
conta da denúncia criminal feita contra a Requerida, junto ao Ministério
Público.
A mudança de endereço foi devidamente comunicada por meio de
documento protocolado junto ao 74º DP/SP, onde tramita contra a
Requerida o Inquérito Policial 327/17 por ESTELIONATO. A Requerente e
seu filho disponibilizaram às autoridades daquele distrito policial e ao
Ministério Público, todos os meios possíveis para localizá-los.
A tentativa de macular a imagem do filho da Requerente, é parte do plano
fraudulento e criminoso da Requerida que, NA AUSÊNCIA DE PROVAS de
que teria pago 20 Mil Reais à Requerente e recebido a posse do imóvel em
questão, tenta validar o conteúdo das mídias que juntou ao processo
conexo, onde durante conversas com a Requerente manipulou nitidamente
os assuntos, colocando palavras na boca da Requerente contra o filho desta,
para fazer crer que este seria uma ameaça à sua genitora e que poderia ter
se apropriado dos supostos 20 Mil Reais. Como se pode ouvir nas
gravações, mesmo sem saber que estava sendo gravada, a Requerente
negou prontamente as mentiras que a Requerida inventava contra seu
filho.
.
fls. 287
Sobre a alegação de que o imóvel objeto desta lide, ter estado em algum
momento abandonado, trata-se de mais uma mentira inventada pela
Requerida para enganar a Justiça.
Conforme cópia de contrato de locação e rescisão contratual
anexos, a propriedade estava alugada para Maria Edirani de
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 20FC39F.
Oliveira, do dia 01/04/2017, ao dia 05/04/2018. O imóvel foi
invadido pela Requerida no dia seguinte, 06/04/2018, conforme contrato
de locação onde a Requerida, absurdamente, figura como LOCADORA.
Dessa forma, a alegação de que a Requerida esteve na propriedade e a
encontrou abandonada é FALSA.
A propriedade em questão, DESDE SEMPRE, esteve unicamente em poder
da Requerente e sua posse JAMAIS foi transferida à Requerida, uma
vez que esta última nunca pagou qualquer valor pela propriedade,
sendo os recibos em seu poder produto de fraude. Não há neles
qualquer dado que a identifique como pagadora do valor
alegado.
A data do recibo datado de 10/01/2017, como "DATA CORRETA"
do suposto pagamento de 20 Mil Reais à Requerente, é
absolutamente absurda, uma vez que a Requerente estava em
Praia Grande, protocolando o processo conexo contra a
Requerente. Desde o dia 05/01/2017, a Requerente e a
Requerida não possuíam mais contato algum.
Por fim, a suposta "ausência de impugnação dos 'fatos' alegados na petição
inicial", NÃO É PROCEDENTE, uma vez que Vossa Excelência ainda não
havia estabelecido prazo para manifestação da Requerente. O processo
consta com provas suficientes que comprovam a má fé da Ré contra a
Autora.

A recepção da manifestação sobre as ilações contidas ás fls. 284/285, bem
como documentos, tudo para que possa consubstanciar o contraditório e a
ampla defesa.

Praia Grande, 08 de Abril de 2018.

OAB/SP 369.832
fls. 288
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 20FC3A1.
fls. 289
fls. 290
fls. 291
fls. 292

2ª VARA CÍVEL
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Fls. 284/285: ciente.

Fls. 286/290: manifeste-se a ré, no prazo de quinze dias sobre os documentos
apresentados pela autora.
Int.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 293

acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 284/285: ciente.Fls. 286/290: manifeste-se a ré, no prazo de quinze dias sobre
os documentos apresentados pela autora.Int."
Sérgio Antonio dos Santos Júnior

.
fls. 294

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 22A0DC9.
PROCESSON. 1000066-94.2017.8.26.0477

respeitosamente na presença de V. Exa., conforme R. despacho de folhas 292
manifestar-se dos documentos apresentados em fls. 286 a 290.
Conforme varias informações obtidas em face do filho da Requerente no

hospital, a Requerida foi confirmar como estava o seu apartamento, o que constatou
abandonado, como já informado.
Com relação à mudança de endereço da Requerente com a desculpa de estarem

com medo de retaliações por a Requerida ter sido supostamente presa em 2014 é
totalmente falsa, apenas utilizam um numero de processo para destorcerem a verdade e
tentar ofuscar o real motivo da demanda, ou seja, a venda e compra do apartamento em
questão.
Há de se ressaltar, a Requerida já possuía a posse do imóvel quando pagou a

entrada e o principio de pagamento da compra do imóvel, bem como recebeu vários
documentos no momento do pagamento, conforme informado repetidas vezes no curso
do processo.
O que atualmente a Requerente vem se beneficiando da morosidade processual e

usufruindo o apartamento.
Termos em que
Pede Deferimento
OAB/SP N° 355.218
__________________________________________
São Paulo, 13 de Junho de 2018.
fls. 295
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 22A0DC9.
fls. 296

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 27C37B1.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Juiz(a) de Direito: Dr(a). RENATO ZANELA PANDIN E CRUZ GANDINI
Vistos.
Partes legítimas e bem representadas. Sem preliminares a serem apreciadas ou

irregularidades a serem sanadas.
Presentes os pressupostos para o desenvolvimento válido e regular da relação
processual. Declaro saneados os feitos, observando-se que haverá instrução conjunta da ação
principal (Proc. Nº 1000066-94.2017.8.26.0477), reconvenção (proc. Nº
1007129-73.2017.8.26.0477.8.26.0477) e ação de reintegração de posse em apenso (proc. Nº
1011483-1.2017.8.26.0100.
Necessária dilação probatória. Defiro a produção de prova documental
complementar e testemunhal.
Para audiência de instrução, debates e julgamento designo o dia 08 de novembro
de 2018, às 14:00 horas. As partes deverão apresentar rol de testemunhas em cinco dias, nos
termos do art. 450, do CPC, sob pena de preclusão, ficando, ainda, advertidas que deverão
providenciar a intimação de suas testemunhas, conforme art. 455, do CPC.
Com vistas à celeridade processual, anoto, por oportuno, que deverão os patronos
das partes cadastrar as petições de acordo com a sua natureza (por exemplo: emenda à inicial,
pedido de liminar/antecipação de tutela, contestação, manifestação sobre a contestação, indicação
de provas, apelação, contrarrazões, pedido de bloqueio/penhora, petição de diligência em novo
endereço, impugnação entre outras), evitando o protocolo como simples petição intermediária ou
petição diversa, a fim de facilitar a triagem e, consequentemente, otimizar a tramitação dos
processos judiciais.
Int.
Praia Grande, 20 de setembro de 2018.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
.
fls. 297
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO

DA 2.ª VARA DA COMARCA DE PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 27E4F1A.
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, já qualificado nos autos, vem

perante Vossa Excelência, por seu Advogado, Juntar e ao
final Requerer:
Este causídico, por força de audiência anteriormente

designada, despacho anexo, na cidade e JALES/SP, cidade
que dista mais de 600km desta urbe, pretende a
redesignação desta audiência.
Por força desta coincidência, roga, por uma pequena

prorrogação da audiência, qual seja para o dia 07 de
Novembro/2018 ou para o dia 12 de Novembro de 2018.
A recepção da manifestação, pugnado pelo deferimento da

prorrogação da audiência, ou para o dia 07 de
Novembro/2018 ou para o dia 12 de Novembro de 2018.
Pede e espera deferimento.
Praia Grande, 24 de Setembro de 2018.
Noé Borges da Cunha Junior OAB/SP 369.832

. 14:00 . em 24/09/2018 às 07:52 , sob o número WPGE18701456792
fls. 197
298

COMARCA DE JALES
4ª VARA JUDICIAL
Rua Nove, n.º 2231, Centro, em Jales/SP - CEP 15700-018
Telefone: (17) 3632-6777 - E-mail: jales4@tjsp.jus.br
CONCLUSÃO
3C3938A.
0001420-32.2017.8.26.0297 e código 27E4F1E.
Em 11/09/2018, faço estes autos conclusos à Excelentíssima Senhora Doutora Maria Paula
Branquinho Pini, Meritíssima Juíza de Direito da Quarta Vara Judicial da Comarca de Jales/SP.
Eu, Luiz Aparecido Justo, Chefe de Seção Judiciário, M099598, digitei.
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477

DECISÃO
0001420-32.2017.8.26.0297
Sao Paulo,àsprotocolado
Processo nº:
Classe - Assunto Ação Penal - Procedimento Ordinário - Crimes de Trânsito
Autor: Justiça Pública
Réu: Alberto da Costa Moreira
14/09/2018
Juíza de Direito: Dra. Maria Paula Branquinho Pini
em de
Vistos.
Estado
autos
1-A denúncia já foi recebida a fls. 163. Citado, o réu apresentou resposta escrita à
nos do
acusação através de defensor constituído, conforme fls. 180.
de Justica
Inicialmente, quanto à necessidade de juntada de procuração, anoto que, conforme
liberado
o artigo 266 do CPP, "a constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o
Tribunal
acusado o indicar por ocasião do interrogatório". Contudo, com a modificação introduzida no
JUNIOR e PINI,
CPP, o interrogatório passou a ser o último ato de instrução (artigo 400, CPP) e tornou
BRANQUINHO
obrigatória a resposta escrita à acusação a que se refere o art. 396. Nestes termos, a
apresentação de defesa escrita demonstra a existência de procuração tácita, por aplicação
analógica do disposto no artigo 266 do CPP, razão pela qual é desnecessária a juntada da
DA CUNHA
procuração.
PAULA
2-Não é o caso de absolvição sumária, porque não se verificou a ocorrência de
BORGES
qualquer das hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal, razão pela qual torna-se
necessário o prosseguimento do feito, com a produção de provas. No mais, sem nulidades a serem por MARIA
sanadas, dou o feito por saneado.
por NOE
3-Para audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento, designo o dia 8

digitalmente
de novembro de 2018, às 09h00min.

digitalmente
4-Intimem-se e requisitem-se.
assinado
5-Torno sem efeito o quanto decidido no item 1 de fls. 191, uma vez que não foi
assinado
nomeado defensor dativo ao réu, tampouco requerida a concessão de gratuidade.

original,
Intime-se.
original,
Jales, 11 de setembro de 2018.

cópiadodo

documentoéécópia

Este documento
Processo nº 0001420-32.2017.8.26.0297 - p. 1
Este
.
24/09/2018 Portal de Serviços e-SAJ
fls. 299
NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR (Sair)
> Bem-vindo > Consultas Processuais > Consulta de Processos do 1ºGrau
Consulta de Processos do 1ºGrau
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 27E4F21.
Orientações
Processos distribuídos no mesmo dia podem ser localizados se buscados pelo número do processo, com o seu foro selecionado.
Algumas unidades dos foros listados abaixo não estão disponíveis para consulta. Para saber quais varas estão disponíveis em cada foro
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Processos baixados, em segredo de justiça ou distribuídos no mesmo dia serão apresentados somente na pesquisa pelo número do
processo.
Dados para pesquisa
Foro: Foro de Jales
Pesquisar por: OAB
OAB: 369832SP
Este processo é digital. Clique aqui para visualizar os autos.
Dados do processo
Processo: 0001420-32.2017.8.26.0297
Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Área: Criminal
Assunto: Crimes de Trânsito
Distribuição: 11/06/2018 às 17:20 - Livre
4ª Vara - Foro de Jales
Controle: 2018/000581
Dados da delegacia
Documento Número Distrito policial Município
Boletim de Ocorrência 3376/2016 1º Distrito Policial de Jales Jales-SP
Termo Circunstanciado 11/2017 1º Distrito Policial de Jales Jales-SP
Partes do processo Exibindo todas as partes. >>Exibir somente as partes principais.

Réu: Alberto da Costa Moreira
Advogado: Noe Borges da Cunha Junior
Vítima: José Antonio Marquioli Junior
Vítima: Daniela dos Santos Costa
Movimentações Exibindo 5 últimas. >>Listar todas as movimentações.
Data Movimento
19/09/2018 Decisão
Vistos. 1- Petição de fls. 198: indefiro o pedido de redesignação de audiência, por falta de amparo legal. 2-
Aguarde-se a audiência designada a fls. 197. Intime-se.
17/09/2018 Pedido de Designação/Redesignação de Audiência Juntado
Nº Protocolo: WJLS.18.70046576-3 Tipo da Petição: Pedido de Designação/Redesignação de Audiência Data:
17/09/2018 19:05
14/09/2018 Designada Audiência de Instrução, Debates e Julgamento
Instrução, Interrogatório, Debates e Julgamento Data: 08/11/2018 Hora 09:00 Local: Sala de Audiência da 4ª
Vara Judicial Situacão: Pendente
https://esaj.tjsp.jus.br/cpopg/show.do?processo.codigo=8900014MV0000&processo.foro=297&conversationId=&dadosConsulta.localPesquisa.cd… 1/2
fls. 300

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 2801DA2.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Partes legítimas e bem representadas. Sem preliminares a serem apreciadas ou
irregularidades a serem sanadas. Presentes os pressupostos para o desenvolvimento válido e regular da
relação processual. Declaro saneados os feitos, observando-se que haverá instrução conjunta da ação
principal (Proc. Nº 1000066-94.2017.8.26.0477), reconvenção (proc. Nº
1007129-73.2017.8.26.0477.8.26.0477) e ação de reintegração de posse em apenso (proc. Nº
1011483-1.2017.8.26.0100. Necessária dilação probatória. Defiro a produção de prova documental
complementar e testemunhal. Para audiência de instrução, debates e julgamento designo o dia 08 de
novembro de 2018, às 14:00 horas. As partes deverão apresentar rol de testemunhas em cinco dias, nos
termos do art. 450, do CPC, sob pena de preclusão, ficando, ainda, advertidas que deverão providenciar a
intimação de suas testemunhas, conforme art. 455, do CPC. Com vistas à celeridade processual, anoto, por
oportuno, que deverão os patronos das partes cadastrar as petições de acordo com a sua natureza (por
exemplo: emenda à inicial, pedido de liminar/antecipação de tutela, contestação, manifestação sobre a
contestação, indicação de provas, apelação, contrarrazões, pedido de bloqueio/penhora, petição de diligência
em novo endereço, impugnação entre outras), evitando o protocolo como simples petição intermediária ou
petição diversa, a fim de facilitar a triagem e, consequentemente, otimizar a tramitação dos processos
judiciais. Int."
Praia Grande, 25 de setembro de 2018.

.
fls. 301

DO FORO DE PRAIA GRANDE DA COMARCA DE SÃO PAULO
PROCESSO Nº. 1000066-94.2017.8.26.0477
Procedimento Comum

respeitosamente na presença de V. Exa., conforme R. despacho de folhas 296 apresentar
prova documental complementar e testemunhal abaixo:
Vem apresentar cartão de visita do chaveiro, ora arrolado como testemunha para
esclarecer os fatos inicialmente informados na contestação.
Também fazer provas em oitiva das testemunhas descria a baixo:
INES de tal
Síndica do EDÍFICIO COMERCIAL MICHELLI
RG e CPF desconhecido
Residente na Av. Presidente Kennedy n° 6.664 – Praia Grande/SP – Guilhermina -
CEP: 11701-490
Pertinência: indicou o chaveiro para troca dos segredos do apartamento, bem como a
zeladora estava no momento dos fatos.
BETO de tal
RG e CPF desconhecido
Estabelecido Av. Presidente Kennedy n° 10.074 – Praia Grande/SP – Maracanã –
CEP: 11705-750
Pertinência: Chaveiro que fez a troca do segredo do apartamento no dia da entrega da
posse.
JORGE JOSE DE ARAUJO BARBOSA

RG N 15.514.755-9
CPF N 065.689.928-01
CEP: 02860-001
Termos em que
Pede Deferimento
OAB/SP N° 355.218
Pertinência: Acompanhou a Requerida.

__________________________________________
Estabelecido na Av. Deputado Cantidio Sampaio nº 4.822 – Portaria – São Paulo/SP
São Paulo, 01 de Outubro de 2018.

fls. 302
fls. 303
fls. 304
.
fls. 305
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2.ª VARA CIVEL

DA COMARCA DE PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 2868BFC.
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, já qualificada nos autos em epigrafe, vem a

presença de Vossa Excelência, por seu Advogado, manifestar e ao
final Requerer:
PRIMEIRAMENTE –ELUCIDAÇÃO DOBRE OS DOCUMENTOS JÁ APRESENTADOS:
O contrato e SETE RECIBOS foram elaborados pela Requerida, sem

participação da Requerente, a partir dos documentos originais do
imóvel (Escritura e Certidão de Registro de Escritura), que de
boa-fé a Requerente entregou-lhe no dia 19/12/2016, Fls. 156.
No dia 21/12/2016, a Requerida levou à Requerente, numa praça

pública, Fls. 173 – penúltimas linhas - o que dizia ser uma
autorização para que sua advogada, DRA MARILDA, Fls. 191 –
parágrafo 1º, fizesse uma suposta pesquisa sobre o arrolamento
que o imóvel possui junto à Delegacia da Receita Federal.
Ardilosamente, para convencer a AUTORA a assinar o documento, a

RÉ mostrou-lhe um trecho que fazia menção aos 120 Mil Reais, valor
pelo qual a Requerente sempre desejou vender sua propriedade, Fls.
154, 155 e áudio 1 da pasta 1 do CD. Porém, tal valor não aparece
no atual contrato em poder da Requerida, Fls. 47 – parágrafo 1º;
Após descobrir a fraude da Requerida em 05/01/2017, a Requerente

soube por meio da enfermeira ELIANE CHRISTIANINE, que trabalha no
mesmo Hospital que a Requerida, o verdadeiro nome e endereço do
patrono da Ré, DR. PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GÂNDARA. E, através do
mesmo, pela primeira vez, a Dona Eulina soube da existência do
contrato e de um único recibo estranhamente datado de 10/01/2016.
Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara enviou por whatsapp, ao filho

da Requerente, no dia 06/01/2017, apenas cópia do recibo
estranhamente datado de 10/01/2016 (quando ainda não haviam
tratativas sobre a venda do imóvel em questão), mas não enviou
cópia do recibo datado de 10/01/2017, Fls. 157, 158, 159, 160,
.
fls. 306
161 e 162. A razão para isso é simples: Seria flagrantemente

contraditório que no dia 06/01/2017, já existisse um recibo com
data de 10/01/2017.
Obs.: Para melhor visualização dos históricos de whatsapp
mencionadas nas Fls. 157, 158, 159, 160, 161 e 162, ver cópia
colorida do referido documento presente em uma das pastas do CD
apresentado pela Requerente.
O fato é que a Requerente desconhecia o inteiro teor do documento

assinado no dia 21/12/2016, pois não o leu criteriosamente, áudio
1 pasta 1 do CD;
Embora o contrato e um dos recibos já estivessem assinados desde

o dia 21/12/2016, com suas respectivas firmas reconhecidas
desde 23/12/2016, conversas de whatsapp dos dias 29/12/2016,
30/12/2016 e 03/01/2017, Fls. 170, 171, 172 e 173, deixam claro
que nenhum valor havia sido pago pela Requerida à Requerente.
Vide áudios da pasta 1 do CD;
A data do contrato, 21/12/2016, Fls. 48, está em flagrante

contradição com as datas dos recibos, Fls. 49, 50 e 51. E as datas
dos recibos estão em contradição com a FORMA DE PAGAMENTO
descrita no contrato, Fls. 47 – primeira e segunda linhas.
Conversas de whatsapp do dia 22/12/2016, Fls. 173, deixam claro

que no dia anterior, data em que o documento contrato foi
assinado, a Requerente e a Requerida estavam e permaneceram numa
praça pública, o que inviabilizaria completamente o pagamento do
suposto valor alegado pela Requerida, já que o mesmo precisaria
ser conferido CÉDULA POR CÉDULA.
Embora questionada pela Requerente, a Requerida ardilosamente não

confirmou que o documento assinado no dia 21/12/2016, era um
contrato de compra e venda, áudios da pasta 1 do CD;
A Requerente cobrava e ainda esperava a elaboração do contrato de

compra e venda Fls. 174 - histórico de whatsapp do dia 03/01/2017;
Em conversas de whatsapp dos dias 29/12/2016, 30/12/2016 e

03/01/2017, Fls. 170, 171, 172 e 173, a Requerida AINDA PROMETIA
ATENDER AS EXPECTATIVAS DA REQUERENTE ACIMA ELENCADAS, ou seja:
a) Entregar cópia do documento que dizia ser uma autorização para
consulta documental no imóvel; b) Apresentar um contrato de compra
e venda; c) Pagar o valor combinado pela propriedade (120 Mil
Reais); d) Pagar antes do dia 10/01/2017; embora o contrato e
um primeiro recibo já estivessem assinados desde o
dia 21/12/2016, com firmas reconhecidas em 23/12/2016, o que
escancara sua má fé e fraude.
.
fls. 307
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES DOS RECIBOS:
A pedido da Requerida, a Requerente assinou no dia 21/12/2016,

além do contrato, SETE RECIBOS, embora apenas dois tenham sido
estrategicamente apresentados pela Ré. Entre os sete recibos,
havia um em branco, mas a Requerente recusou-se assiná-lo. Os dois
únicos recibos apresentados pela Requerida, foram por ela
fraudados e sofreram desvio de finalidade.
Todos os SETE RECIBOS foram assinados pela Requerente como

declaração de entrega dos talões de IPTU de 2016 (e de anos
anteriores a 2016), para que a suposta advogada da Requerida
fizesse uma consulta sobre eles, Fls. 182. É por esta razão que
os dois únicos recibos apresentados pela Requerida, Fls. 49, 50,
51, possuem diversas incoerências e contradições:
1 - Os recibos não fazem qualquer referência à Requerida como

pagadora do valor alegado;
2 - Nos recibos é a Requerente que paga para ela mesma os supostos
20 Mil Reais;
3 - Incoerentemente, os dois recibos dizem que os supostos 20 Mil
Reais foram pagos a título de sinal de pagamento REFERENTE: luz,
IPTU, condomínio . Porém, a Requerente SEMPRE esteve com todas as
contas do referido imóvel absolutamente em dia;
4 - As datas dos recibos estão em profundo desacordo com a data
do contrato, Fls. 48, e com a FORMA DE PAGAMENTO descrita no
contrato, Fls. 47 – primeira e segunda linhas;
5 - No parágrafo 3º da Fls. 40, a Requerida afirma que a data
correta do suposto pagamento (20 Mil Reais) é a do segundo recibo,
ou seja, 10/01/2017. Porém, no parágrafo 4º da Fls. 42, a Requerida
cai em contradição e afirma que os supostos 20 Mil Reais foram
pagos na assinatura do contrato de compra e venda , ou seja, em
21/12/2016;
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES DO RECIBO DATADO DE 10/01/2017:
Como já foi dito anteriormente, contradizendo o que havia dito na

Fls. 42 parágrafo 4º, na Fls. 40 parágrafo 3º, a Requerida afirma
que a data correta do suposto pagamento dos 20 Mil Reais é
10/01/2017. Porém, tal afirmação possui pelo menos SEIS
CONTRADIÇÕES:
1 - No boletim de ocorrência lavrado pela Requerida, contra a

Requerente, em 06/01/2017, Fls. 106, está registrado: Comparece
a vítima informando que adquiriu um apartamento na Praia Grande
da averiguada acima, sendo que quando da aquisição todas as
formalidades e condições de pagamentos, foram cumpridas pela
.
fls. 308
vítima . Ora, o próprio boletim lavrado pela Requerida a contradiz

e deixa claro que o recibo datado de 10/01/2017, é ideologicamente
falso;
2 – Desde o dia 29/12/2016, Fls. 166, a Requerente descartou
completamente a possibilidade de receber o valor pela venda da
sua propriedade no dia 10/01/2016, como ardilosamente desejava a
Requerida, áudios da pasta 1 do CD;
3- Conforme boletim de ocorrência lavrado pela Requerida contra a

Requerente em 06/01/2017, Fls. 106, ambas já não possuíam mais
contato algum desde o dia 05/01/2017. Mais uma prova de que o
recibo datado de 10/01/2017 é uma fraude e já estava assinado
desde 21/12/2016, com mais seis recibos, embora a Requerente nada
tivesse recebido, Fls. 166;
4 - No parágrafo 3º da Fls. 40, a Requerida afirma que a data

correta do suposto pagamento (20 Mil Reais) é a do segundo recibo,
ou seja, 10/01/2017. Porém, no parágrafo 4º da Fls. 42, a Requerida
cai em contradição e afirma que os supostos 20 Mil Reais foram
pagos na assinatura do contrato de compra e venda , ou seja, em
21/12/2016;
5 - No dia 10/01/2017, data do segundo recibo, a Requerente estava

em Praia Grande, SP, Fls. 5; Ou seja, como a Requerente tem dito,
SETE RECIBOS foram assinados como declarações de entrega dos
talões de IPTU e dois deles foram fraudados pela Requerida;
6 - As datas do primeiro e do segundo recibo, contradizem não só

a data da assinatura do contrato, 21/12/2016, bem como a FORMA
DE PAGAMENTO descrita no contrato, Fls. 47 – primeira e segunda
linhas;
7 - O segundo recibo, datado de 10/01/2017, não teve sua firma

reconhecida como aconteceu com o primeiro recibo estranhamente
datado de 10/01/2016, porque a data do reconhecimento seria
posterior à data em que a fraude foi descoberta, ou seja,
05/01/2017, Fls. 106;
8 - O numeral , presente no segundo recibo, Fls. 51, designando

o ano 0 7 , possui grafia substancialmente diferente do
numeral que designa o dia 0 no mesmo recibo, bem como é
substancialmente diferente dos numerais presentes no outro
recibo, apontando indício de fraude.
9 - Como a Requerida dizia ser assessorada por uma advogada , Fls.

190 e 191, não há como supor que as incoerências e contradições
acima elencadas, presentes nos dois recibos (além das incoerências
presentes no próprio contrato), são fruto de erro redacional. Na
.
fls. 309
verdade, os recibos são produto de fraude, sendo juntamente com o

contrato, ideologicamente falsos;
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES SOBRE O SUPOSTO PAGAMENTO DE 20 MIL:
Após ser impelida a apresentar documento que comprovasse a origem
do numerário, bem como prova da movimentação bancária da referida
quantia, Fls. 245, a Requerida alegou na Fls. 247, que os supostos
20 Mil Reais eram oriundos de pensão alimentícia do seu filho
e, contra toda lógica de rentabilidade e segurança, eram guardados
por três anos num cofre (dentro de casa), sofrendo desvalorização
monetária. Qual mãe vendo o interesse do seu filho em poupar, em
vista do futuro, lhe deixaria guardar 20 mil Reais em casa, num
cofre, por 3 anos???
Para tentar reforçar sua ilógica alegação, a Requerida apresentou
seus próprios comprovantes de rendimento, para dar a entender que
não tinha necessidade de usar o suposto dinheiro da pensão.
Todavia, conforme presente nas Fls. 169 e 170, no dia 04/03/2017,
foi feita consulta no CPF da Requerida, que revelou que a mesma
possuía desde o dia 10/04/2015, uma dívida de R$ 1.333,00, com o
Colégio Tema. Ou seja, a situação econômica da Requerida não é
tão confortável como tenta mostrar.
Além do mais, contradizendo o que foi dito na Fls. 247, no áudio
da pasta 2, da mídia juntada pela Requerente ao presente processo,
há conversa entre o filho da Requerente e o advogado da Requerida,
Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara, onde este último afirma
categoricamente aos 5 minutos e 47 segundos, que sua cliente
guardava os supostos 20 Mil Reais na POUPANÇA DO FILHO e que
possuía EXTRATOS DA OPERAÇÃO .
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES DA MÍDIA APRESENTADA PELA REQUERIDA

COMO PROVA E O RECIBO DATADO DE 0/0 / 0 7:
No último parágrafo da Fls. 42, a Requerida afirmou que teria

mídia à apresentar como prova de suas alegações. Todavia,
conforme Fls. 106, desde o dia 05/01/2017, a Requerente e a
Requerida não possuíam mais contato algum. Isso prova que o
conteúdo da mídia (que trata apenas de assuntos familiares da
Requerente, sem qualquer IMAGEM ou menção do pagamento dos
supostos 20 Mil Reais), teve seu conteúdo gravado antes do
dia 05/01/2017.
Ora, o que tal mídia poderia provar sobre o suposto pagamento de
20 Mil Reais à Requerente, se seu conteúdo é comprovadamente
anterior à data do segundo recibo datado de 10/01/2017, Fls. 51,
que é apontado pela Requerida na Fls. 40 parágrafo 3º, como data
correta do suposto pagamento de 20 Mil Reais à Requerente???
Porém, conforme Fls. 42 parágrafo 4º, a Requerida caiu em
.
fls. 310
contradição e afirmou que os supostos 20 Mil Reais foram pagos na

assinatura do contrato de compra e venda , ou seja, em
21/12/2016!!!
Outra pergunta: O que tal mídia poderia provar, se mesmo com o
contrato assinado juntamente com recibo desde 21/12/2016, com suas
respectivas firmas reconhecidas em 23/12/2016, no dia 29/12/2016,
a Requerida ainda prometia pagar o valor combinado pela
propriedade, Fls. 166?
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES SOBRE A SUPOSTA POSSE DA REQUERIDA

SOBRE O IMÓVEL QUESTÃO:
Todas as evidências de fraudes e contradições por parte da

Requerida, acima elencadas, são mais que suficientes para declarar
a nulidade do negócio jurídico entre ela e a Requerente a respeito
da propriedade em questão. Todavia, seguem abaixo mais evidências
das mentiras, fraudes e contradições da Requerida, quando alega
ter recebido posse do imóvel:
Conforme mensagens de whatsapp do dia 03/01/2017, Fls. 174, mesmo
ainda fazendo promessa de apresentar um "contrato de compra e
venda" à Requerente, que segundo a Requerida só ocorreria quando
sua suposta advogada, Dra Marilda, voltasse ao trabalho
em 05/01/2017, Fls. 174, a Requerida invadiu a propriedade da
Requerente no dia seguinte, 04/01/2017, e transferiu a
titularidade do boleto condominial e demais contas do referido
imóvel para seu nome, conforme declaração da Administradora Gomes
Martins, Fls. 176, alegando mentirosamente ter recebido posse
deste.
Ou seja, a Requerida mentia para a Requerente dizendo que ainda
teria que pegar o contrato com sua suposta advogada, Fls. 174,
quando na verdade o contrato já estava com ela desde o
dia 21/12/2016, Fls. 48, com firmas reconhecidas desde 23/12/2016,
tendo sido usado para invadir a propriedade da Requerente e trocar
a titularidade do boleto condominial e demais contas para seu
nome.
CONCLUSÃO:
Inequivocamente, fica provado por todas as evidências acima

elencadas, que a Requerente, EULINA MUNIZ VARJÃO, foi vítima de
má fé, fraude processual, litigância de má fé, danos morais e
materiais perpetrados pela Requerida, SUELY APARECIDA CYRIACO
SANTOS, que durante todo o curso do processo mentiu e se
contradisse diversas vezes, objetivando o prejuízo material da
Requerente, além de lhe causar irreparáveis danos psicológicos
por meio do seu agir criminoso. Por todas essas razões, pede a
Requerente que todos os documentos assinados por ela, em poder a
Requerida, sejam considerados nulos e sem efeito.
.
fls. 311
DO PLEITO DE PROVA EMPRESTADA:

No dia 25 de julho de 2018, foi solicitado junto ao 74º DP/SP,
onde tramita o Inquérito Policial 327/17, perícia técnica no
aparelho de celular da Requerente, EULINA MUNIZ VARJÃO, junto
ao INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO – SP. A solicitação
de perícia gerou o número de laudo 330019/2018.
A perícia foi solicitada para que se comprove que os históricos

de whatsapp (em texto e áudio), juntados pela Requerente ao
presente processo civil, são de fato oriundos de conversas entre
a Requerente e a Requerida e aconteceram entre os dias 15/12/2016
e 05/01/2017, contendo detalhes importantes sobre as negociações
da venda do imóvel em questão.
Na época das negociações, conforme registrado no boletim de

ocorrência lavrado pela Requerida em 06/01/2017, Fls. 106, o
número do seu celular era (11) 99006-0749, o mesmo que aparece
registrado no aparelho de celular da Requerente a ser
periciado.
Embora o fraudulento "contrato de compra e venda", Fls. 46, 47,

48, e um recibo estranhamente datado de 10/01/2016, Fls. 49, 50,
já estivessem assinados desde 21/12/2016, com suas respectivas
firmas reconhecidas em 23/12/2016, conversas de whatsapp entre a
Requerente e a Requerida nos dias 29/12/2016, 30/12/2016 e
03/01/2017, Fls. 170, 171, 172 e 173, apontam inúmeras
incoerências, fraudes e contradições processuais da RÉ.
Logo, necessário Oficiar o INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO

PAULO – SP., para que assim que a perícia de número de
laudo 330019/2018, ficar pronta, encaminhar resultado ás margens
deste processo.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1) Zilma Carmo de Lima, brasileira, do lar, portadora do
RG 15.912.989-8, residente e domiciliada na Rua Carmino
Montuori, 32, Vila Nova Parada, São Paulo, SP CEP.:
02883-140;
2) Maria Geiza Pontes Duarte Ferreira, brasileira,

costureira, portadora do RG 22.822.248-5, residente e
domiciliada na Rua Cedro japonês, 2 A, Vila Nova Parada,
São Paulo, SP CEP.: 02883-053;
.
fls. 312
3) Josefa Maria da Silva, brasileira, do lar, portadora do

RG.: 39.186.613-8, residente e domiciliada na Avenida
Raimundo Pereira de Magalhães, 12001, bloco I, apto 93,
Vila Nova Parada, São Paulo, SP, CEP.: 02989-095.
As testemunhas comparecerão independente de intimações, na
audiência designada na cidade de Praia Grande/SP
DOS PEDIDOS:
A RECEPÇÃO da explanação sobre os documentos já juntados nos

autos pela autora;
Que, diante da notícia do Inquérito Policial 327/17 e perícia

técnica no aparelho de celular da Requerente, junto
ao INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO – SP. Oficiar
tal instituto, para apresentar ao juízo perícia de número de
laudo 330019/2018.
A recepção do Rol de testemunhas, que comparecerão

independentemente de intimações.
Termos que Pede e Espera deferimento.
Praia Grande, 03 de Outubro de 2018.

OAB/SP – 369.832
fls. 313

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 2B64CF6.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Fls. 297/299: Diante do alegado pelo patrono da autora, tendo a audiência

mencionada sido designada em data anterior a decisão de fls. 296, retire-se de pauta.
Redesigno a audiência para o dia 29 de novembro de 2018, às 15h30min.
Fls. 301/304 e 305/315: Recebo os róis apresentados pelas partes. Anote-se.
Int.
Praia Grande, 30 de outubro de 2018.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 314

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 2CDA3FD.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Fls. 297/299: Diante do alegado pelo patrono da autora, tendo a audiência
mencionada sido designada em data anterior a decisão de fls. 296, retire-se de pauta. Redesigno a audiência
para o dia 29 de novembro de 2018, às 15h30min. Fls. 301/304 e 305/315: Recebo os róis apresentados pelas
partes. Anote-se. Com vistas à celeridade processual, anoto, por oportuno, que deverão os patronos das
partes cadastrar as petições de acordo com a sua natureza (por exemplo: emenda à inicial, pedido de
liminar/antecipação de tutela, contestação, manifestação sobre a contestação, indicação de provas, apelação,
contrarrazões, pedido de bloqueio/penhora, petição de diligência em novo endereço, impugnação entre
outras), evitando o protocolo como simples petição intermediária ou petição diversa, a fim de facilitar a triagem
e, consequentemente, otimizar a tramitação dos processos judiciais. Int."

.
fls. 315

DO FORO DE PRAIA GRANDE DA COMARCA DE SÃO PAULO
URGENTE
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 32A180D.
PROCESSO Nº. 1000066-94.2017.8.26.0477
Procedimento Comum

respeitosamente na presença de V. Exa., informar e requerer o que segue:
Vem a Requerida informar que esta tendo dificuldade em localizar a testemunha

arroladas em fls. 301 e 302, razão pela qual, requer a expedição de intimação conforme
determinação do artigo 455 parágrafo 4º inciso I do Código de Processo Civil.
Assim, vem apresentar o recolhimento de 01 (umas) taxa de intimação postal

(código 120-1, guia FEDTJ) para Sra. INES, Síndica do EDÍFICIO COMERCIAL
MICHELLI, Residente na Av. Presidente Kennedy n° 6.664 – Praia Grande/SP –
Guilhermina - CEP: 11701-490.
O Sr. BETO, chaveiro, recebeu corretamente a carta de intimação e

comparecerá na audiência remarcada para o dia 29 de Novembro de 2018.
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 13 de Novembro de 2018.
__________________________________________
OAB/SP N° 355.218
fls. 316
https://www2.correios.com.br/sistemas/rastreamento/newprint.cfm
.
fls. 317
DY435851830BR
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram
recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.
Objeto entregue ao destinatário
30/10/2018 15:22 PRAIA GRANDE / SP
30/10/2018
15:22
PRAIA
GRANDE / SP
30/10/2018
12:09
Objeto saiu para entrega ao destinatário
PRAIA
GRANDE / SP
29/10/2018 Objeto encaminhado
22:57 de Unidade de Tratamento em SAO PAULO / SP para Unidade de Distribuição em
SAO PAULO / SP SANTOS / SP
18:16 de Agência dos Correios em SAO PAULO / SP para Unidade de Tratamento em
SAO PAULO / SP SAO PAULO / SP
29/10/2018
17:20 Objeto postado
SAO PAULO / SP
1 of 2 13/11/2018 12:31
2 of 2
fls. 318
13/11/2018 12:31
.
fls. 319
DY435851843BR
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram
recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 32A181C.
09/11/2018 14:28 SAO PAULO / SP
09/11/2018
14:28 Objeto entregue ao destinatário
SAO PAULO / SP
09/11/2018
10:52 Objeto saiu para entrega ao destinatário
SAO PAULO / SP
05:25 de Unidade de Tratamento em SAO PAULO / SP para Unidade de Tratamento em
17:24
de Unidade de Distribuição em PRAIA GRANDE / SP para Unidade de Tratamento
PRAIA GRANDE /
SP em SAO PAULO / SP
05/11/2018
12:41 A entrega não pode ser efetuada - Endereço incorreto
PRAIA Objeto será devolvido ao remetente
GRANDE / SP
05/11/2018
12:29
Objeto saiu para entrega ao destinatário
PRAIA
GRANDE / SP
17:36
de Unidade de Distribuição em PRAIA GRANDE / SP para Unidade de Distribuição
PRAIA GRANDE /
SP em PRAIA GRANDE / SP
31/10/2018
15:50 A entrega não pode ser efetuada - Endereço incorreto
PRAIA Objeto sujeito a atraso na entrega ou a devolução ao remetente
GRANDE / SP
22:54 de Unidade de Tratamento em SAO PAULO / SP para Unidade de Distribuição em
SAO PAULO / SP PRAIA GRANDE / SP
18:16 de Agência dos Correios em SAO PAULO / SP para Unidade de Tratamento em
29/10/2018
17:20 Objeto postado
SAO PAULO / SP
1 of 2 13/11/2018 12:31
2 of 2
fls. 320
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 32A181C.
13/11/2018 12:31
fls. 321
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 32A181E.
fls. 322
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 32A181E.
Guia de Recolhimento http://www45.bb.com.br/fmc/frm/fw0707314_2.jsp
.
fls. 323

Nome RG CPF CNPJ
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS 18.542.356-5 076.259.278-81
10000669420178260477 2a vara civel praia grande /sp 11701490
Endereço Código
A. Presidente Kennedy nº 6.664 - Praia Grande /SP 120-1
Histórico Valor
processo n 1000066-94.2017.8.26.0477 Requerida SUELY APARECIDA CYRIACO Requerente EULINA
21,95
MUNOZ VARJÃO AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL
Total
21,95
Mod. 0.70.731-4 - Out/17 - SISBB 17284 - feso
868700000003 219551174009 112010000763 259278815017
Corte aqui.
Nome RG CPF CNPJ
Endereço Código
Histórico Valor
21,95
Total
21,95
868700000003 219551174009 112010000763 259278815017
Corte aqui.
Nome RG CPF CNPJ
Endereço Código
Histórico Valor
21,95
Total
21,95
868700000003 219551174009 112010000763 259278815017
1 of 2 13/11/2018 13:10
2 of 2
Guia de Recolhimento
fls. 324
13/11/2018 13:10
http://www45.bb.com.br/fmc/frm/fw0707314_2.jsp
.
fls. 325
6844606844
COMPROVANTE DE AGENDAMENTO

================================================
Convenio TJSP - CUSTAS FEDTJ
Codigo de Barras 86870000000-3 21955117400-9
11201000076-3 25927881501-7
Valor Total 21,95
================================================
DOCUMENTO: 112201
Pagamento agendado.
A quitacao efetiva desse debito dependera da
existencia de saldo na sua conta corrente as
23:45H DA DATA ESCOLHIDA PARA O PAGAMENTO.
O comprovante definitivo somente sera emitido
apos a quitacao.
================================================
Voce pode realizar saques de ate R$ 1.500,00 em
Lotericas e caixas eletronicos compartilhados
com a Caixa, sem pagar mais por isso.
fls. 326

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 33392BA.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Fls. 315/325: Indefiro, vez que o endereço informado às fls. 315 retornou com a
informação de "não existe o nº indicado", conforme se observa às fls. 322. Cabe à parte enviar
para o endereço correto da testemunha a comunicação acerca da audiência.
No mais, aguarde-se a audiência designada.
Int.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
.
fls. 327
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 2.ª

VARA CÍVEL PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 336DE67.
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477

processo em epígrafe, vem perante Vossa Excelência, Juntar LAUDO
PERICIAL e TERMO DE DEGRAVAÇÃO, conforme mencionada sua
existência ás fls. 312 e ao final Requerer:
Excelência, conforme já ventilado, seguem como “provas emprestadas”
cópias do LAUDO PERICIAL 330.019/2018 - realizado pelo INSTITUTO
DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO - e do TERMO DE
DEGRAVAÇÃO - elaborado pelo 74º DP/SP, onde tramita o I.P 327/17,
contra a Ré, por ESTELIONATO. Os dois documentos comprovam que as
mensagens de whatsapp degravadas, são oriundas de conversas que a
Requerente manteve através de seu aparelho de telefonia celular, com o
número (11) 99006-0749, que no período das tratativas sobre a venda do
imóvel em questão, pertenceu à Requerida, conforme Boletim de
Ocorrência por esta lavrado em 06/01/2017, Fls. 106. Enquanto o LAUDO
PERICIAL do INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA versa sobre mensagens
de whatsapp “ESCRITAS”, o TERMO DE DEGRAVAÇÃO do 74º DP/SP,
versa sobre CINCO mensagens de whatsapp em “ÁUDIO” do dia
29/12/2016. As degravações de 29/12/2016 a 05/01/2017, possuem
conteúdo central na comprovação de que a Requerente foi vítima de má fé
e fraude por parte da Ré. Porém, todas as demais mensagens trocadas
entre a Requerente e a Requerida no período das tratativas sobre a venda
do imóvel em questão que vai de 15/12/2016 a 05/01/2017, continuam
preservadas no aparelho de celular da Requerente, podendo ser
apresentadas caso necessário.
CONTEÚDO DOS ÁUDIOS DE WHATSAPP DE 29/12/2016 CONFORME

TERMO DE DEGRAVAÇÃO DO 74º DP/SP (OITO DIAS APÓS O
CONTRATO FRAUDULENTO TER SIDO ASSINADO): - Por TRÊS
VEZES, a Requerente afirma que a Requerida havia dito que o documento
assinado em 21/12/2016, NÃO ERA um contrato de compra e venda; - Por
DUAS VEZES, a Requerente questiona o teor e finalidade do documento
assinado em 21/12/2016; - Por DUAS VEZES, a Requerente pede cópia do
.
fls. 328
documento, pois JAMAIS o recebeu; - Por DUAS VEZES, a Requerente

faz menção aos 120 MIL REAIS (valor pelo qual ofertava sua
propriedade), e que não como aparece no contrato fraudulento em poder
da Requerida, com firma reconhecida desde 23/12/2016, sem o
conhecimento e consentimento da Requerente; - Por UMA VEZ, a
Requerente rechaça receber (os 120 MIL REAIS) em 10/01/2017, como
desejava a Requerida, embora esta última já tivesse secretamente um
recibo fraudado com firma reconhecida desde 23/12/2016; - Nas
degravações dos áudios 4 e 5, fica evidente que a Requerente esperava
receber os 120 Mil Reais À VISTA e que não transferiria a escritura do
imóvel para a Requerida antes que tal valor fosse-lhe pago, o que deixa
claro que a suposta posse do imóvel que a Ré alegada ter recebido em
02/01/2017, Fls. 40 parágrafos 5º e 6º, jamais aconteceu.
RESPOSTAS DA REQUERIDA À REQUERENTE SOBRE OS FATOS

ACIMA ELENCADOS CONFORME DEGRAVAÇÃO DO LAUDO
PERICIAL DO INSTITUTO DE CRIMINALISTICA DE SP - Págs. 2 e 3: 2 -
29/12/2016 às 06h59: Mesmo questionada pela Requerente,
ardilosamente a Ré NÃO CONFIRMOU que o documento assinado em
21/12/2016, era um contrato de compra e venda, embora as firmas do
mesmo já estivessem reconhecidas desde 23/12/2016, juntamente com
um recibo; - 29/12/2016 às 07h02: A Ré promete entregar cópia do
documento à Requerente, deixando claro que NÃO O HAVIA
ENTREGUE, o que escancara sua falta de transparência e má fé; -
29/12/2016 às 07h13: A Ré promete pagar os 120 MIL REAIS
mencionados pela Requerente, embora o contrato com firma reconhecida
desde 23/12/2016, diga que a propriedade havia sido vendida por apenas
100 mil Reais PARCELADOS, e que o suposto pagamento de 20 Mil Reais
como “sinal de entrada”, teria ocorrido no “ato da assinatura”, Fls. 42
parágrafo 4º, ou seja, em 21/12/2017. No entanto, como veremos abaixo,
em flagrante contradição, na Fls. 40 parágrafo 3º, a Ré disse que a “data
correta” do suposto pagamento, ocorreu em 10/01/2017, quando ambas já
não possuíam mais contato algum, conforme Fls. 05 e Fls. 106.
Continuação... Em mensagem enviada pela Requerente no dia
29/12/2016 às 07h06 - pág. 2 do LAUDO PERICIAL – esta diz à Ré:
“Você falou que pagaria dia 10... Não pode.” Resposta da Ré em
29/12/2016 às 07h13 – pág. 3 LAUDO PERICIAL: “Pago antes”. Ora, por
que mesmo já tendo um contrato e um recibo com firmas reconhecidas
desde 23/12/2016, em 29/12/2016 a Requerida ainda fazia promessas de
pagar os 120 Mil Reais e insistia para que a Requerente aceitasse recebe-
los apenas em 10/01/2017??? A explicação está na data do próprio recibo
com firma reconhecida em 23/12/2016! Obs.: A Requerente entregou
TODOS os talões de IPTU à Requerida (mensagem de 30/12/2016 às
08h54 – LAUDO PERICIAL pág. 5), assinando posteriormente SETE
RECIBOS como declarações de entrega, para que também fosse feita uma
suposta consulta sobre os mesmos. Entre os recibos havia um em branco
.
fls. 329
que não foi assinado. A Requerida então fraudou dois dos recibos já
assinados pela Requerente. É por essa razão que os recibos apresentados
pela Ré enunciam erroneamente: “Recebi da Sra Eulina Muniz Varjão” e
logo abaixo fazem referência a “IPTU”, condomínio e luz, que também
haviam sido entregues, uma vez que a Requerida dava convictas garantias
de que compraria a propriedade, MESMO ANTES DE VISITÁ-LA,
conforme Fls. 182. O fato é que o recibo com firma reconhecida em
23/12/2016, tem como data 10/01/2016. O “DIA” e o “MÊS” são
exatamente os sugeridos pela Requerida, porém, o “ANO” do recibo é
contraditório, 2016. Portanto, a Requerida desejava que a Requerente
aceitasse receber o valor que pedia por sua propriedade apenas em
10/01/2017, para validar cronologicamente o segundo recibo que já estava
fraudado por ela. Todavia, conforme Boletim Lavrado pela própria Ré,
Fls. 106, ela e a Requerente já não possuíam mais contato algum desde
05/01/2017, o que escancara a fraude do recibo datado de 10/01/2017
como “data correta”, Fls. 40 parágrafo 3º. 3 O próprio boletim lavrado
pela Ré em 06/01/2017, contradiz a versão de que o recibo datado de
10/01/2017, é a data correta do suposto pagamento de 20 Mil Reais:
“Comparece a vítima informando que adquiriu um apartamento na Praia
Grande da averiguada acima, sendo que quando da aquisição todas as
formalidades e condições de pagamentos, foram cumpridas pela vítima”.
O contrato assinado em 21/12/2016, também contradiz o recibo datado de
10/01/2017. Nele está escrito que os supostos 20 Mil foram “pagos no ato
da assinatura”, ou seja, em 21/12/2016, Fls. 42 parágrafo 4º. Porém,
mensagem de whatsapp preservada no aparelho de celular da Requerente
datada de 22/12/2016 - também presente na pág. 4 do documento da
pasta 0 do CD - um dia após ter assinado o contrato, fica claro que a
Requerente não havia recebido absolutamente nada no dia anterior: “com
esse dinheiro que VOU receber de você...”. Ao que a Requerida responde:
“OK”. Os recibos dizem que os supostos 20 Mil Reais foram pagos “a
título de sinal de pagamento” referente a luz, IPTU e condomínio. Porém,
como a Requerente já explicado à Requerida logo no início das tratativas,
não havia qualquer pendência com o IPTU, Fls. 181. As contas de luz e o
condomínio também estavam em dia.
OBSERVAÇÕES.: A) Conforme TERMO DE DEGRAVAÇÃO, no dia

29/12/2016, a Requerente havia questionado a Ré “que documento era
aquele”. E, por TRÊS VEZES, disse que a Requerida havia dito que o
mesmo NÃO ERA um contrato de compra e venda. Porém, no dia
seguinte, 30/12/2016, logo cedo, às 08h30 (LAUDO PERICIAL - pág. 4),
a Requerente enviou mensagem à Requerida, cobrando novamente o
documento, chamando-o de “cópia de compra e venda”. Conforme
mensagem de 30/12/2016 às 08h40 – pág. 5 do LAUDO PERICIAL - A
Requerente era induzida a crer que o documento assinado em
21/12/2016, era uma “autorização” para que fosse feita uma “consulta”
sobre o arrolamento que o referido imóvel possui junto à Delegacia da
.
fls. 330
Receita Federal. Após a suposta “consulta”, um contrato de compra e

venda seria feito. Todavia, após ter sido enfaticamente questionada pela
Requerente na manhã de 29/12/2016, sobre o teor e finalidade do
documento assinado em 21/12/2016 (conforme TERMO DE
DEGRAVAÇÃO DO 74º DP/SP), a Requerida foi até a casa da Requerente
naquele mesmo dia, após o trabalho, afim de garantir que seus planos
fraudulentos não fossem descobertos, antes que tivesse êxito. A Requerida
disse à Requerente que sua “advogada” estava de férias e só voltaria a
trabalhar dia 04/01/2017 (Mensagem de 03/01/2017 às 21h36 – LAUDO
PERICIAL pág. 9), mas que já havia feito a suposta consulta sobre
arrolamento, que estava “tudo ok” e que para “não perderem tempo”
(uma vez que a transferência da escritura do imóvel já havia sido
agendada para 04/01/2017, conforme áudio 4 do TERMO DE
DEGRAVAÇÃO e mensagens de texto de 30/12/2016 às 08h59 e
04/01/2017 às 12h16, presentes no LAUDO PERICIAL), o documento
assinado em 21/12/2016, serviria como contrato de compra e venda, pois
constava informações do imóvel, das partes, bem como o “valor” da
propriedade, uma vez que foi elaborado a partir da escritura original do
imóvel que a Requerente entregou-lhe por duas vezes, conforme
mensagem de 30/12/2016 às 08h54 – LAUDO PERICIAL pág. 5. 4 É por
essa razão que a Requerente passa a se referir ao documento assinado em
21/12/2016 como “contrato de compra e venda”, conforme mensagens de
29/12/2016 às 06h59 e 10h25; 30/12/2016 às 08h31; 03/01/2017 às
21h34, presentes no LAUDO PERICIAL, embora jamais o tivesse lido ou
recebido cópia do mesmo. B) Ainda faz-se necessário esclarecer outro
ponto: Em mensagem enviada pela Requerida em 04/01/2017 às 10h26,
pág. 14 do LAUDO PERICIAL, esta diz: “já comprei”. Ao que a Requerente
pondera às 12h16: “minha advogada disse que você está correta em
partes”, pois conforme continuação da mensagem, para efetivar a compra
seria necessário “um contrato” ou “cheque administrativo”, e a
Requerente não possuía nenhum dos dois. Como já foi dito, a Requerida
dava convictas garantias de que compraria a propriedade MESMO ANTES
DE VISITÁ-LA, conforme Fls. 182. Tal mensagem está preservada no
aparelho de celular da Requerente. Portanto, a Requerente não estranhou
quando a Ré disse “já comprei [o imóvel]”, pois assim falava com
frequência. POR FIM, no dia 05/01/2017, às 12h23 - Pág. 16 do LAUDO
PERICIAL -, tendo seus planos fraudulentos descobertos, a Requerida
inventou inúmeras mentiras, dentre elas, que a Requerente já havia
recebido o contrato e rasgado. Todavia, analisando as conversas do
TERMO DE GRAVAÇÃO e do LAUDO PERICIAL, se conclui facilmente
que no dia 04/01/2017, a Requerente propôs um contrato de compra e
venda, justamente porque jamais havia recebido um.
OUTRAS EVIDÊNCIAS DE MÁ FÉ E CONTRADIÇÕES DA REQUERIDA

Em mensagem de 29/12/2016 às 07h03 – LAUDO PERICIAL pág. 2 - fica
claro que se a Requerida tivesse que pagar algum valor pela propriedade,
.
fls. 331
o faria por via bancária, por óbvias razões de segurança e garantia

jurídica. Desde o dia 21/12/2016 às 20h36, a Requerente já havia enviado
à Requerida foto do seu cartão de Banco Bradesco e o número do seu CPF,
para que fosse feito o depósito dos 120 Mil Reais. Conforme mensagem
preservada no aparelho de celular da Requerente, bem como na página 54
do documento que encontra-se na Pasta 0 do CD. A Requerida havia
proposto à Requerente que o contrato só fosse pego após voltarem do
cartório de Praia Grande, quando a Escritura já estaria em seu nome e a
Requerente nada mais pudesse fazer quando descobrisse que havia sido
lesada – LAUDO PERICIAL pág. 9 - Mensagens de 03/01/2017 às 21h34 e
21h38. Durante toda a negociação, a Ré mentia e agia sem transparência
para com a Requerente. Dizia ter uma “advogada”, conforme se vê no
LAUDO PERICIAL nos dias 29/12/2016 às 10h27; 30/12/2016 às 08h59;
03/01/2017 das 21h34 até 21h37; 04/01/2017 às 10h02. Todavia, logo
após seu plano fraudulento ser descoberto, passou a dizer que tinha um
advogado: Mensagens de 05/01/2017 às 12h23 e 12h53, LAUDO
PERICIAL págs. 17 e 18. A Ré não é uma pessoa ingênua. Muito pelo
contrário. Possui histórico criminoso, tendo sido presa em FLAGRANTE
em 2014, por ter tentado roubar um televisor do Hipermercado Carrefour,
conforme processo criminal 0111417-17.2014.8.26.0050. O que mostra
sua audácia e coragem para praticar delitos, sempre se aproveitando de
sua profissão de enfermeira, para mentir e enganar as pessoas, afim de ter
êxito em seus planos criminosos.

A recepção do LAUDO PERICIAL e TERMO DE DEGRAVAÇÃO, bem
como explanações pertinentes.
Concessão de prazo para a ré manifestar, quando dos MEMORIAIS

FINAIS.


OAB/SP 369.832
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 336DE6B.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 336DE6B.
fls. 355

2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101, ., Vila Mirim - CEP 11705-090, Fone: (13) 3471-1200,
Praia Grande-SP - E-mail: praiagde2cv@tjsp.jus.br
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO, DEBATES E JULGAMENTO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 3378BA5.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Classe - Assunto Procedimento Comum - Obrigações
Requerente(s): Eulina Muniz Varjao
Requerido(s): Suely Aparecida Cyriaco Santos
Data da audiência: 29/11/2018 às 15:30h
Aos 29 de novembro de 2018, às 15:30h, na sala de audiências da 2ª Vara Cível,

do Foro de Praia Grande, Comarca de Praia Grande, Estado de São Paulo, sob a presidência do(a)
MM. Juiz(a) de Direito Dr(a). Valéria Pinheiro Vieira, comigo ao final nomeado, foi aberta a
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VALERIA PINHEIRO VIEIRA, liberado nos autos em 29/11/2018 às 16:18 .
audiência de instrução e julgamento, nos autos da ação entre as partes em epígrafe. Cumpridas as
formalidades legais e apregoadas as partes, compareceram o(a) autor(a), acompanhado(a) de
advogado, Dr(a). Noé Borges da Cunha Júnior, OAB/MG 100546, bem como o(s) requerido(s),
acompanhado(s) de advogado, Dr(a). Paulo Henrique Oliveira Gândara, OAB/SP 355218.
Compareceram ainda 03 (três) testemunhas do autor, Sra. Zilma Carmo de Lima, CPF
044.602.258-67, RG 159129898, filho(a) de Miguel Carmo de Lima e de Alaide Maria de Lima,
residente na Rua Carnino Monteouro, 32, Sra. Maria Geiza Pontes Duarte Ferreira, RG
22822248-5, filho(a) de Geraldo Gsinho Moreira Duarte e de Maria Zilda Pontes Duarte,
residente na Rua Cedro Japonês, 2-A, Taipas e Sra. Josefa Maria da Silva, CPF 116.852.318-45,
RG 39186613-8, filho(a) de Manoel Joaquim da Silva e de Josefa Rufina da Silva, residente na
Av Raimundo Pereira, 12111, Bl 1, apto 93, bem como 02 (duas) testemunhas do réu, Sr.
Roberto Carlos de Melo, CPF 294.136.368-85, RG 29932623, filho(a) de Benedito Schimidt de
Melo e de Maria Jose Nogueira de Melo, residente na Avenida Presidente Kennedy, 10.074,
Maracana e Sr. Jorge José de Araujo Barbosa, CPF 065.689.928-01, RG 15514755-9, filho(a)
de José de Araujo Barbosa e de Maria das Dores Barbosa, residente na Rua Antonio de Cabrezul,
47, São Paulo.*******************************************************************
INICIADOS OS TRABALHOS, restou infrutífera a proposta de conciliação. A seguir, foram
colhidos os depoimentos das testemunhas do autor: Maria Geiza e Josefa, dispensada a oitiva da
testemunha Zilma e o depoimento da testemunha Roberto, do réu, dispensada a oitiva da
testemunha Jorge José. Nos termos do art. 460 do CPC e do art. 149 das NSCGJ, os
depoimentos foram gravados na íntegra em mídia digital. Fica consignado que as partes
estão autorizadas a terem contato com o registro das gravações, sendo desnecessária a
realização de transcrição, por força de Lei. A presente gravação serve como prova em
processos judiciais e ficará arquivada em Cartório. A seguir, Pelo MM. Juiz: Não havendo
mais provas a serem produzidas dou por encerrada a instrução e converto os debates orais em
memoriais, concedendo prazo comum de cinco dias para manifestação das partes, por se tratar de
processo digital. Traslade-se cópia do presente termos para a reconvenção nº 1007129-73.2017 e
para a ação de reintegração de posse em apenso nº 1011483-11.2017.8.26.0100. A seguir a ata foi
eletronicamente assinada pelo(a) MM Juiz(a), após a conferência de seu conteúdo e concordância
pelas partes e advogados e, nos termos do art. 1.269 das NSCGJ, a cópia do presente termo foi
eletronicamente disponibilizada aos presentes. Os presentes saem intimados. Nada Mais. Eu, Ana
Beatriz Moschetta, Escrevente Técnico Judiciário, digitei.
fls. 356

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 33B7AA6.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Fls. 315/325: Indefiro, vez que o endereço informado às fls. 315 retornou com a
informação de "não existe o nº indicado", conforme se observa às fls. 322. Cabe à parte enviar para o
endereço correto da testemunha a comunicação acerca da audiência. No mais, aguarde-se a audiência
designada. Com vistas à celeridade processual, anoto, por oportuno, que deverão os patronos das partes
cadastrar as petições de acordo com a sua natureza (por exemplo: emenda à inicial, pedido de

.
fls. 357
1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 2.ª VARA CÍVEL

PRAIA GRANDE/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 33DAB4B.
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477 Tramitação Preferencial – IDOSA
Eulina Muniz Varjão, já qualificada nos autos do processo em

epígrafe, por seu Advogado, vem perante Vossa Excelência, na forma do art.
364, § 2º, da Legislação Adjetiva Civil, oferecer, no prazo fixado por Vossa
Excelência, os presentes
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ESCRITOS,
nos quais, da apreciação ao quadro fático e probatório inserto, pede-se o que

se segue.
INICIALMENTE
Excelência, por meio deste, a Requerente provará DOCUMENTALMENTE pelo

menos 23 mentiras, fraudes e contradições processuais da Ré sobre o
“contrato”, sobre os “recibos”, sobre os supostos “20 Mil Reais” e sobre a
suposta “posse do imóvel” que mentirosamente alega ter recebido,
ensejando o pedido INICIAL, NULIDADE DO CONTRATO.
É importante ressaltar que embora este seja um processo civil, seu pano de
fundo é criminal. Não se trata apenas de mero erro do negócio jurídico, mas de
um crime. Crime de ESTELIONATO, perpetrado pela Ré, contra a Requerente,
devidamente denunciado no Inquérito 327/17, Fls. 144 a 222.
Conforme processo criminal 0111417-17.2014.8.26.0050, a Ré já possui
histórico criminoso, tendo sido presa em FLAGRANTE por ter tentado furtar um
televisor no Hipermercado Carrefour em 2014. O que mostra o tamanho da
sua audácia para cometer delitos.
Preocupada com sua segurança pessoal e familiar, diante do histórico
criminoso da Requerida, a Requerente resolveu mudar-se de residência em
São Paulo, Capital, comunicando o M.P e o 74DP/SP, Fls. 286 parágrafos 3º e
4º.
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL, Fls.
332 a 352, foram elaborados a pedido do 74º DP/SP, onde tramita o I.P 327/17,
e versam sobre o conteúdo central das mensagens de whatsapp extraídas do
.
fls. 358
2
celular da Requerente, de 29/12/2016 a 05/01/2017, que comprovam que a

mesma foi vítima de má fé por parte da Ré.
O LAUDO PERICIAL dá sequência imediata ao conteúdo do TERMO DE
DEGRAVAÇÃO.
Os dois documentos mostram que as mensagens de whatsapp degravadas são
oriundas de conversas que a Requerente manteve através de seu aparelho de
telefonia celular com o número (11) 99006-0749, que no período das tratativas
sobre a venda do imóvel em questão, pertenceu à Requerida, conforme
Boletim de Ocorrência por esta lavrado em 06/01/2017, Fls. 106.
BREVE RESUMO DOS FATOS
Como já informado nas Fls. 145 e 146, no dia 21/12/2016, data que o
documento (“contrato”) foi assinado, a Requerente e a Requerida, que moram
em São Paulo, Capital, estavam numa praça pública, conforme ratificado pelas
testemunhas MARIA GEIZA PONTES DUARTE e JOSEFA MARIA DA SILVA,
Fls. 355, bem como registrado nas penúltimas linhas da Fls. 173, o que
inviabilizaria completamente o suposto pagamento dos 20 Mil Reais alegados
pela Ré na Fls. 42 parágrafo 4º, já que precisariam ser conferidos cédula por
cédula.
Vale lembrar que, diferentemente do que disse na Fls. 42 parágrafo 4º, que os
supostos 20 Mil Reais teriam sido “pagos no ato da assinatura contratual”,
ou seja, em 21/12/2016 - na Fls. 40 parágrafo 3º, a Ré havia dado outra
versão: Disse que “a data correta” do suposto pagamento seria 10/01/2017, o
que contradiz flagrantemente o contrato e o fato de que, desde 05/01/2016, a
Ré e a Requerente já não possuíam mais contato, conforme boletim de
ocorrência lavrado pela Ré em 06/01/2017, Fls. 106.
O fato é que, no dia 21/12/2016, a Ré pediu que a Requerente assinasse

“papéis” e sete recibos dizendo ser “autorizações” para que sua advogada
fizesse uma suposta pesquisa sobre o arrolamento que o imóvel possui junto à
Delegacia da Receita Federal, bem como sobre os talões de IPTU, Fls. 337 -
mensagem de 30/12/2016 às 08h40. Mas, era mentira!
Mesmo com o arrolamento, a Requerente ofertava sua propriedade em Praia

Grande, SP, por 120 Mil Reais à vista, conforme Fls. 154, 155.
Porém, com a última folha do documento assinada pela Requerente, a Ré deu

origem a um contrato fraudulento, mudando o valor do imóvel e a forma de
pagamento, Fls. 46, 47 e 48. Todavia, como fica evidente na Fls. 353, a
Requerente ofertava sua propriedade à Ré por 120 Mil Reais. E, resposta da
Ré na Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h02 - e mensagens seguintes
- confirmam que ela tinha ciência do valor.
.
fls. 359
3
Já que não conseguiu que a Requerente distraidamente assinasse um recibo

em branco que estava entre os demais, a Ré fraudou e desviou a finalidade de
dois, Fls. 49, 50, 51. As datas dos recibos estão em desacordo com a data do
contrato e com o que a Ré disse na Fls. 42 parágrafo 4º.
Os recibos, Fls. 49,50, 51, também são contraditórios porque descrevem que é
a Requerente que paga para si mesma os supostos 20 Mil Reais. Os recibos
não possuem qualquer dado que identifique a Ré como pagadora do valor
alegado. Outro detalhe importante é que os recibos dizem que os supostos 20
Mil Reais são referentes ao pagamento de “luz”, “IPTU” e “condomínio”. Porém,
a Requerente já havia deixado claro à Ré que o imóvel não possuía dívidas,
conforme Fls. 168.
O documento (contrato) e os sete recibos foram fraudulentamente elaborados

pela Ré, sem participação da Requerente, a partir dos documentos originais do
imóvel que, de boa fé, a Requerente entregou-lhe em 19/12/2016, Fls. 156, na
esperança de que sua propriedade seria comprada, já que mesmo antes de
visitar o imóvel, a Ré ardilosamente dava PLENAS GARANTIAS de que o
compraria, conforme Fls. 182.
Para convencer a Requerente a assinar o documento que dizia ser uma

“autorização”, a Requerida mostrou-lhe astutamente um trecho que fazia
menção aos 120 Mil Reais, conforme Fls. 353 - áudios 1 e 2. Porém, tal valor
não aparece no contrato fraudulento em poder da Requerida, Fls. 47 –
parágrafo 1º.
No dia 05/01/2017, às 12h23 – Fls. 348 - tendo seus planos fraudulentos

descobertos, a Requerida inventou que a Requerente já havia recebido o
contrato e rasgado. Todavia, analisando o TERMO DE GRAVAÇÃO, Fls. 353,
354, e LAUDO PERICIAL, Fls. 332 a 354, se conclui facilmente que no dia
04/01/2017, às 06h25, Fls. 343, a Requerente propôs um contrato de
compra e venda justamente porque JAMAIS havia recebido um.
Após descobrir a fraude da Requerida, a Requerente soube por meio da
enfermeira ELIANE CHRISTIANINE, que trabalha no mesmo Hospital que a
Ré, o verdadeiro nome e endereço do seu patrono, DR. PAULO HENRIQUE
OLIVEIRA GÂNDARA. E, através do mesmo, pela primeira vez, a Requerente
teve acesso ao contrato e a um único recibo estranhamente datado de
10/01/2016, Fls. 157 a 162. Posteriormente, a Ré usou processualmente cópia
de documentos e contas do imóvel para alegar mentirosamente ter recebido
posse do mesmo, já que não possui qualquer documento formalizando a
posse, nem extratos de movimentação bancária dos supostos 20 Mil Reais que
alega ter pago à Requerente.
CONTRADIÇÕES E INCOERÊNCIAS DO CONTRATO FRAUDULENTO FLS.

46, 47 e 48
Embora a Ré já tivesse um contrato e um recibo fraudulentos com firmas
reconhecidas desde 23/12/2016, Fls. 46 a 50; o TERMO DE DEGRAVAÇÃO,
Fls. 353 e 354, mostra que no dia 29/12/2016:
.
fls. 360
4
1) - Por TRÊS VEZES, a Requerente afirma que a Ré havia dito que o

documento assinado em 21/12/2016, NÃO ERA um contrato de compra e
venda;
2) - Por DUAS VEZES, a Requerente questiona o teor e finalidade do
documento assinado em 21/12/2016;
3) - Por DUAS VEZES, a Requerente pede cópia do documento, pois JAMAIS
o recebeu;
4) - Por DUAS VEZES, a Requerente faz menção aos 120 MIL REAIS, valor
pelo qual ofertava sua propriedade, mas tal valor não aparece no contrato
fraudulento em poder da Requerida;
5) - Por UMA VEZ, a Requerente rechaça receber (os 120 MIL REAIS) em
10/01/2017, como desejava a Requerida, embora esta última já tivesse
secretamente um recibo fraudado com firma reconhecida desde 23/12/2016;
6) - Nos áudios 4 e 5, Fls. 354, fica evidente que a Requerente esperava
receber os 120 Mil Reais À VISTA e que não transferiria a escritura do imóvel
antes que tal valor fosse-lhe pago, o que deixa claro que a suposta posse do
imóvel que a Ré alegada mentirosamente ter recebido em 02/01/2017, Fls. 40
parágrafos 5º e 6º, jamais aconteceu.
AS RESPOSTAS DA RÉ SOBRE OS FATOS ACIMA ELENCADOS,

CONFORME “LAUDO PERICIAL DO INSTITUTO DE CRIMINALISTICA”, Fls.
334 a 341, ESCANCARAM SUA MÁ FÉ CONTRA A REQUERENTE:
- 29/12/2016 às 06h59: Mesmo questionada pela Requerente, ardilosamente a
Ré NÃO CONFIRMOU que o documento assinado em 21/12/2016, era um
contrato de compra e venda, embora as firmas do mesmo já estivessem
reconhecidas desde 23/12/2016, juntamente com um recibo, Fls. 46 a 50;
- 29/12/2016 às 07h02: A Ré promete entregar cópia do documento à
Requerente, deixando claro que NÃO HAVIA ENTREGUE, o que escancara
sua falta de transparência e má fé;
- 29/12/2016 às 07h13: A Ré promete pagar os 120 MIL REAIS mencionados
pela Requerente, embora o contrato com firma reconhecida desde 23/12/2016,
diga que a propriedade havia sido vendida por apenas 100 mil Reais - final da
Fls. 46 e início da Fls. 47;
Portanto, como a Requerente poderia ter entregue a posse do seu imóvel em
02/01/2017, como alega mentirosamente a Ré, no último parágrafo da Fls. 40,
se a Requerente ainda esperava o pagamento do valor de 120 Mil Reais e
cobrava um contrato de compra e venda???
A data do contrato fraudulento, 21/12/2016, Fls. 48, está em flagrante
contradição com as datas dos recibos, “10/01/2016” e “10/01/2017”, Fls. 49, 50
.
fls. 361
5
e 51. E as datas dos recibos estão em contradição com a data de pagamento

descrita no contrato, Fls. 47 – primeira e segunda linhas.
OBSERVAÇÕES:
A) Conforme TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, no dia 29/12/2016, a
Requerente havia questionado a Ré “que documento era aquele”. E, por TRÊS
VEZES, afirmou que a Requerida havia dito que o mesmo NÃO ERA um
contrato de compra e venda. Porém, no dia seguinte, 30/12/2016, logo cedo, às
08h30, Fls. 336, a Requerente enviou mensagem à Requerida, cobrando
novamente o documento, chamando-o de “cópia de compra e venda”.
Como dito acima, a Requerente era induzida a crer que o documento assinado
em 21/12/2016, era uma “autorização” para que fosse feita uma “consulta”
sobre o arrolamento que o referido imóvel possui junto à Delegacia da Receita
Federal. Após a suposta “consulta”, um contrato de compra e venda seria feito.
Todavia, após ter sido enfaticamente questionada pela Requerente na manhã
de 29/12/2016, sobre o teor e finalidade do documento assinado em
21/12/2016, Fls. 353, a Ré foi até a casa da Requerente naquele mesmo dia,
após o trabalho, afim de garantir que seus planos fraudulentos não fossem
descobertos.
A Ré disse à Requerente que sua “advogada” estava entrando de férias e só
voltaria a trabalhar dia 04/01/2017, Fls. 341 - mensagem de 03/01/2017 às
21h36 - mas que já havia feito a suposta consulta sobre arrolamento, que
estava “tudo ok” e que para “não perderem tempo” (uma vez que a
transferência da escritura do imóvel já havia sido agendada para
04/01/2017 - Fls. 354, áudio 4 - e Fls. 338, mensagem de 30/12/2016 às
08h59), o documento assinado em 21/12/2016, serviria como contrato de
compra e venda, pois constava informações do imóvel, das partes, bem como o
“valor” da propriedade, uma vez que foi elaborado a partir da escritura original
do imóvel que a Requerente entregou-lhe - Fls. 337, mensagem de 30/12/2016
às 08h54.
É por essa razão que a Requerente passa a se referir ao documento assinado
em 21/12/2016, como “contrato de compra e venda”, embora jamais o tivesse
lido ou recebido cópia do mesmo, conforme Fls. 353, 354.
Se a Requerente realmente soubesse que havia assinado um contrato de
compra e venda em 21/12/2016, não questionaria a Ré oito dias depois,
conforme Fls. 353. As respostas da Ré, corroboram para esse entendimento
Fls. 334 a 341.
B) Após ser questionada pela Requerente em 29/12/2016, Fls. 353,
estrategicamente a Ré envia-lhe mensagem em 04/01/2017, às 10h26, Fls.
346, dizendo: “já comprei”. Ao que a Requerente pondera às 12h16: “minha
advogada disse que você está correta em partes”, pois conforme
continuação da mensagem, para efetivar a compra, seria necessário “um
.
fls. 362
6
contrato” ou “cheque administrativo”, e a Requerente não havia recebido

nenhum dos dois.
Como já foi dito, para iludir a Requerente, a Ré dava convictas garantias de
que compraria a propriedade MESMO ANTES DE VISITÁ-LA, conforme Fls.
182. Portanto, a Requerente não estranhou quando a Ré disse “já comprei”,
pois assim falava com frequência.
CONTRADIÇÕES DO RECIBO DATADO DE 10/01/2017 FLS. 51

Como já citado acima, no mesmo dia em que assinou o documento (“contrato”)
em 21/12/2016, Fls. 46, 47 e 48, a Requerente também assinou SETE
RECIBOS como declarações de entrega dos talões de IPTU, para que fosse
feita uma suposta consulta sobre os mesmos. Havia um recibo em branco que
não foi assinado. Dois recibos foram fraudados pela Ré e sofreram desvio de
finalidade. O fato é que a Requerente jamais recebeu qualquer valor
monetário por sua propriedade em Praia Grande, SP.
Ao contrário do disse na Fls. 42 parágrafo 4º, que os supostos 20 Mil Reais
teriam sido pagos “no ato da assinatura do contrato”, na Fls. 40 parágrafo
3º, a Ré havia dito que “a data correta” do suposto pagamento de 20 Mil
Reais seria 10/01/2017, como aparece no recibo da Fls. 51. Entretanto, tal
afirmação possui diversas contradições:
1- No boletim de ocorrência lavrado pela Ré em 06/01/2017, Fls. 106, está

registrado: “Comparece a vítima informando que adquiriu um apartamento na
Praia Grande da averiguada acima, sendo que quando da aquisição todas as
formalidades e condições de pagamentos, foram cumpridas pela
vítima”. Logo, o recibo datado de 10/01/2017, é ideologicamente falso;
2- O boletim de ocorrência lavrado pela Ré em 06/01/2017, Fls. 106, também

deixa claro que ambas já não possuíam mais contato desde 05/01/2017. Mais
uma prova de que o recibo datado de 10/01/2017, é fraudulento;
3 – Conforme Fls. 334, desde 29/12/2016, às 07h06, a Requerente já havia

descartado completamente a possibilidade de receber o valor pela venda da
sua propriedade em 10/01/2016. Ao que a Ré responde às 07h13: “Pago
antes”, conforme Fls. 335. Logo, o recibo datado de 10/01/2017, é fraudulento;
4 – Conforme Fls. 5, no dia 10/01/2017, a Requerente estava em Praia Grande,
SP. Logo, o recibo datado de 10/01/2017, é produto de fraude;
5- Os dois recibos fraudados pela Ré, Fls. 49,50,51, enunciam absurdamente

que a Requerente paga para si mesma os supostos 20 Mil Reais. E dizem que
o valor seria “a título de sinal de pagamento” referente a “luz”, “IPTU” e
“condomínio”. Todavia, desde o início, a Requerente havia deixado claro que
não havia pendência alguma, Fls. 168.
.
fls. 363
7
6 – Portanto, a Ré insistia para que a Requerente aceitasse receber o valor de

venda da sua propriedade apenas em 10/01/2017 - conforme mensagem de
29/12/2016 às 07h06, Fls. 334 - para validar cronologicamente o recibo datado
de 10/01/2017, que já estava fraudado por ela.
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES DO SUPOSTO PAGAMENTO DOS 20
MIL REAIS
Após ser impelida pelo Juízo a apresentar documento que compre ORIGEM
DO NUMERÁRIO, bem como EXTRATO DA MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA da
quantia que mentirosamente diz ter pago à Requerente, Fls. 245, a Ré alegou
que os supostos 20 Mil Reais eram oriundos de “pensão alimentícia” do seu
filho, no valor de 500,00 reais mensais, Fls. 248. Segundo a Ré, o dinheiro era
supostamente guardado “num cofre”, Fls. 247.
Todavia, no áudio da pasta 2, da mídia juntada pela Requerente ao presente
processo, há amistosa conversa entre o filho da Requerente e o advogado da
Requerida, Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara, onde este último afirma
CATEGORICAMENTE aos 5 minutos e 47 segundos, que sua cliente guardava
os supostos 20 Mil Reais na “POUPANÇA DO FILHO” e que
possuía “EXTRATOS DA OPERAÇÃO”.
Para que uma pensão alimentícia de 500,00 reais mensais, chegue ao

montante de 20 Mil Reais, são necessários TRÊS ANOS E QUATRO MESES,
o que vai contra toda lógica de segurança e rentabilidade de quem quer
“poupar”, uma vez que o dinheiro sofreria significativa desvalorização
monetária.
Para tentar respaldar sua ilógica alegação, a Requerida apresentou seus
próprios comprovantes de rendimento para dar a entender que não tinha
necessidade de usar o suposto dinheiro da pensão. Todavia, conforme
presente nas Fls. 169 e 170, no dia 04/03/2017, foi feita uma consulta no CPF
da Requerida, revelando que a mesma possuía desde 10/04/2015, dívida de
R$ 1.333,00 com o Colégio Tema. Ou seja, a situação econômica da Ré não é
tão confortável como tenta mostrar, para enganar a Justiça.
Em mensagem de 29/12/2016 às 07h03, Fls. 334 – fica claro que se a

Requerida tivesse que pagar algum valor pela propriedade, o faria por via
bancária, por óbvias razões de segurança e garantia jurídica.
Desde o dia 21/12/2016 às 20h36, a Requerente já havia enviado à Requerida
foto do seu cartão de Banco Bradesco e o número do seu CPF, para que fosse
feito o depósito dos 120 Mil Reais. Conforme mensagem preservada no
aparelho de celular da Requerente, bem como na página 54 do documento que
encontra-se na Pasta 0 do CD.
.
fls. 364
8
REFUTAÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL E DA SUPOSTA POSSE DA

PROPRIEDADE POR PARTE DA RÉ:
A Ré alegou mentirosamente no final da Fls. 40 e início da Fls. 41, que teria
recebido posse “adiantada” do imóvel em 02/01/2017, entrando na propriedade
no dia seguinte, 03/01/2017. A testemunha da Ré, Fls. 355, mentiu dizendo que
fez as vezes de “chaveiro” e que a Requerente estava presente no momento da
suposta posse. Porém, tanto a versão da Ré, quanto da sua testemunha,
estão cheias de incoerências e contradições:
1) - Ao analisar os conteúdos do TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353,354, e
do LAUDO PERICIAL, Fls. 332 a 352, verifica-se que não havia motivo para
que a Requerente entregasse a posse do seu imóvel à Ré, já que ainda
esperava os 120 Mil Reais que pedia por sua propriedade, bem como
aguardava um contrato;
2) – Conforme mensagem de 03/01/2017, às 09h04, Fls. 340, a Requerente,
que reside em São Paulo, Capital, disse à Ré naquele dia, estar indo ao bairro
paulistano da “Lapa”. E, às 21h34, do mesmo dia, Fls. 340, cobrou novamente
“contrato de compra e venda”. Logo, a Requerente não foi até Praia Grande
com a Ré, nem deu-lhe posse do seu imóvel, já que ainda aguardava um
contrato e o pagamento dos 120 Mil Reais que pedia por sua propriedade, Fls.
353 e 354.
3) - Conforme registrado no áudio 4, Fls. 354, a Requerente havia deixado
claro que sem o dinheiro e sem cópia de um contrato, a transferência da
escritura prevista para 04/01/2017, Fls. 338 - mensagem de 30/12/2016 às
08h59, seria desmarcada. O que prova que a posse do imóvel jamais foi dada
a Ré.
4) - No dia que a Ré alega ter entrado na propriedade para efetivar a posse,
03/01/2017, o imóvel estava locado para o senhor ALEX PÉRSICO e família
desde 31/12/2016, Fls. 178. A Requerente havia pedido que ALEX deixasse as
chaves debaixo da porta e o controle do portão sobre a mesa, pois no dia
06/01/2017, a propriedade seria alugada para KÁTIA BARBOSA DOS
SANTOS ALMEIDA e família, conforme Fls. 37. Todavia, a locatária enviou
mensagem à Requerente dizendo que a chave fornecida não abria a porta, Fls.
179. Foi quando pela primeira vez, a Requerente se deu conta da invasão da
sua propriedade pela Ré, retomando-a em 07/01/2017, Fls. 167.
5) – Mentirosamente, a testemunha da Ré disse que a Requerente estava
presente no momento da suposta posse e que o mesmo teria feito as vezes de
chaveiro. Ora, se a Requerente estivesse presente, por que seria necessário
que sua testemunha agisse como chaveiro para abrir a porta? Em nenhum
momento processual a Ré havia dito que a Requerente estava presente no
momento da suposta posse - final da Fls. 40 e início da Fls. 41.
6) - Cadê a PROVA DOCUMENTAL da suposta posse???
.
fls. 365
9
7) - Na ausência de documento que comprove sua suposta posse sobre a

propriedade da Requerente, a Ré anexou cópia da escritura, contas de luz,
boleto de condomínio, chaves e controle remoto da garagem, Fls. Porém, como
já foi dito, ANTES MESMO DE CONHECER O IMÓVEL, a Ré ardilosamente
dava PLENAS garantias de que o compraria, que a fez a Requerente de boa fé
dar-lhe acesso aos documentos e contas da propriedade, conforme Fls. 182.
8) - Nas Fls. 68, 69, 70, a Ré apresentou fotos como se fossem do dia da
suposta posse do imóvel. A Requerente não aparece nas imagens. Porém, na
verdade, as fotos são de quando a Ré visitou a propriedade pela primeira vez,
em 19/12/2016, apenas para conhecê-la, Fls. 195. Para melhor visualização do
período da foto, ver pasta 28 do CD depositado pela Requerente.
9) – Em mensagem de 05/01/2017, às 12h10, Fls. 347, tão logo a Requerente
soube do agir fraudulento da Ré, a interpelou.
Portanto, fica evidente que a Ré e sua testemunha mentiram. O que houve foi
INVASÃO da propriedade, a exemplo do que ocorreu em 06/04/2018, Fls. 272.
INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES DA MÍDIA APRESENTADA PELA RÉ
No último parágrafo da Fls. 42, a Ré afirmou que teria mídia à apresentar como
“prova” de suas alegações. Todavia, conforme Fls. 106, desde 05/01/2017, ela
a Requerente já não possuíam mais contato algum. Isso mostra que o
conteúdo da mídia (que trata apenas de assuntos familiares da Requerente,
sem fazer qualquer menção ao pagamento dos supostos 20 Mil Reais), teve
seu conteúdo gravado antes de 05/01/2017.
Ora, o que tal mídia poderia provar sobre o suposto pagamento de 20 Mil Reais
à Requerente, se seu conteúdo é comprovadamente anterior à data do
segundo recibo datado de 10/01/2017, Fls. 51, que é apontado pela Ré na Fls.
40 parágrafo 3º, como “data correta” do suposto pagamento???
Outra pergunta: O que tal mídia poderia provar, se mesmo com o contrato e um
recibo fraudulentos com firmas reconhecidas desde 23/12/2016, no dia
29/12/2016 às 07h06 e 07h13, Fls.332 e 333, a Requerida ainda prometia
pagar os 120 Mil Reais mencionados na Fls. 353?
OUTRAS EVIDÊNCIAS DE MENTIRAS E MÁ FÉ DA REQUERIDA
A Requerida havia proposto à Requerente, que o contrato só fosse pego após

voltarem do cartório de Praia Grande, quando a Escritura já estaria em seu
nome e a Requerente nada mais pudesse fazer quando descobrisse que havia
sido lesada, Fls. 341 - Mensagens de 03/01/2017 às 21h34 e 21h36, 21h37 e
21h38.
Durante toda a negociação, a Ré mentia e agia sem transparência para com a
Requerente. Dizia ter uma “advogada”, Fls. 335 às 10h27; Fls. 338 às 08h59;
.
fls. 366
10
Fls. 341 das 21h34 até 21h37; Fls. 346 às 10h02. Todavia, logo após seu plano
fraudulento ser descoberto, passou a dizer que tinha um advogado: Fls. 348
às 12h23 e Fls. 349.
Para enganar a justiça, passando-se por vítima, quando na verdade é algoz, a
Ré alegou mentirosamente na Fls. 41 parágrafos 2º, 3º e 4º, ter sido ofendida
pela Requerente e pelo filho desta, na “presença de funcionários” do
Hospital onde trabalha, a ponto de ter ficado “atordoada com o que ESTAVA
ACONTECENDO” e “pediu licença e foi até a delegacia lavrar boletim de
ocorrência”, conforme Fls. 106. Acontece que no B.O, a Ré disse que estava
“ausente”. Logo, trata-se de mais uma mentira para enganar a Justiça.
Dando continuidade às suas falácias, na Fls. 41 parágrafo 4º, a Ré disse que
não conseguiu voltar ao trabalho, por ter ficado “abalada”, passando a tomar
remédios de “tarja preta”, conforme Fls. 74 a 80. Porém, conforme imagens das
Fls. 210 a 213 (vide data das fotos presentes nas págs. 47,48,49,50 e 51, do
documento da pasta 0 do CD depositado pela Requerente), no mesmo período
em que diz ter estado “abalada”, ela aparece descontraída, tomando cerveja ao
lado de amigas, o que é contraindicado para quem faz uso de drogas
controladas. Ou seja, tudo não passa de mentira para enganar a Justiça.
Outro artificio ardilosamente usado pela Ré, para confundir a Justiça, foi
protocolar um pedido descabido de “reintegração de posse”, só após 35 dias
dos fatos ocorridos, quando foi notificada do processo aberto pela Requerente
contra ela. Mesmo com o judiciário em recesso, a Requerente tomou medidas
judicias em apenas cinco dias, após descobrir a fraude da Ré, Fls. 1.
EM ARREMATE
POSTO ISSO, a parte Autora expressa o desejo que Vossa Excelência se

digne de:
a) tendo em vista que a Ré não logrou êxito em demonstrar fato extintivo ou

impeditivo, torna-se inescusável que os pedidos sejam JULGADOS
PROCEDENTES e, em conta disso, seja DECLARADO NULO O CONTRATO,
, bem assim ao pagamento custas e honorários advocatícios.
Respeitosamente, pede deferimento.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR OAB/SP 369.832

.
fls. 367
1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 2.ª VARA

CÍVEL PRAIA GRANDE/SP.
Processo nº. 1000066-94.2017.8.26.0477 Tramitação
Preferencial – IDOSA
Eulina Muniz Varjão, já

qualificada nos autos do processo em epígrafe, por seu
Advogado, vem perante Vossa Excelência, manifestar e ao
final Requerer:
Excelência, conforme Fls. 355, no dia 29 de novembro de

2018, foi realizada "AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO", sob presidência da MM. Juíza de Direito
Civil, Dra. Valéria Pinheiro Vieira, que, encerrando os
trabalhos, concedeu às partes prazo comum de CINCO DIAS
para ALEGAÇÕES FINAIS. A Requerente manifestou-se no
prazo determinado, porém, a Ré não.
Ressalta-se que a Ré não deixou de manifestar-se apenas

sobre "ALEGAÇÕES FINAIS DE PRAXE PROCESSUAL"; mas, sobre
provas novas apresentadas pela Requerente no final da
referida AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, a saber: O
TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353, 354 e o "LAUDO PERICIAL",
Fls. 332 a 352.
Os dois documentos mostram que as mensagens de whatsapp

degravadas são oriundas de conversas que a Requerente
manteve através de seu aparelho de telefonia celular com
o número (11) 99006-0749, que no período das tratativas
sobre a venda do imóvel em questão, pertenceu à
Requerida, conforme Boletim de Ocorrência por esta
lavrado em 06/01/2017, Fls. 106.
.
fls. 368
2
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO e o LAUDO PERICIAL são provas

emprestadas e foram elaborados a pedido do 74º DP/SP,
onde tramita o I.P 327/17, versando sobre o conteúdo
central das mensagens de whatsapp extraídas do celular da
Requerente de 29/12/2016 a 05/01/2017, que comprovam que
a mesma foi vítima de má fé e fraude por parte da Ré, já
que mesmo esta última possuindo um contrato e um recibo
fraudulentos com firmas reconhecidas desde 23/12/2016, no
dia 29/12/2016 (e dias seguintes), ainda fazia promessa
de: a) Pagar os 120 Mil Reais mencionados pela
Requerente, Fls. 353; b) Além de ter mentido sobre a
finalidade do documento assinado em 21/12/2016, Fls. 353,
dizendo que o mesmo NÃO ERA um contrato de compra e
venda, mas, uma "autorização" para que fosse feita uma
suposta consulta no imóvel em questão, prometendo
entregar-lhe cópia do documento, algo que jamais cumpriu,
o que prova que a Requerente foi vítima de má fé e fraude
por parte da Ré, conforme detalhadamente descrito nas
ALEGAÇÕES FINAIS peticionadas pela
Requerente.
 Certificação do prazo da RÉ em apresentar Memoriais

finais e manifestar sobre LAUDO PERICIAL
330.019/2018 - realizado pelo INSTITUTO DE
CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO - e do TERMO DE
DEGRAVAÇÃO - elaborado pelo 74º DP/SP, onde tramita
o I.P 327/17.
 O sentenciamento do feito, ante até mesmo a
prioridade concedida a AUTORA – IDOSA.

OAB/SP 369.832
.
fls. 369
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CÍVEL DO

FORO DE PRAIA GRANDE DA COMARCA DE SÃO PAULO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 343FB90.
PROCESSO Nº. 1000066-94.2017.8.26.0477
Procedimento Comum
SUELY APARECIDA CYRIACO, Requerida devidamente qualificada nos autos do

processo em epigrafe, que lhe move EULINA MUNOZ VARJÃO, vem respeitosamente na
presença de V. Exa., por seu Advogado que esse subscreve, apresentar ALEGAÇÕES FINAIS
por Memoriais pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
BREVE RESUMO
A Requerente vendou para Requerida um imóvel comercial Edifício Comercial

Michelle, Av. Presidente Kennedy, n.º 6644, sala 411, no 4.º andar, Matricula: 123.916 sob o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) sendo R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a título de sinal e
principio de pagamento, mais R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) parcelados em R$ 500,00
(quinhentos reais) mensais, com início da primeira parcela no dia 10 de Fevereiro de 2017,
conforme contrato de compra e venda devidamente assinado e reconhecido, já anexado nos
autos.
Porém MM Juiz, a Requerente ajuizou a presente AÇÃO em face da Requerida com o

intuito de declara nulo o contrato de compra venda, sob a fraquíssima alegação de que não
sabia o que estava assinando, bem como a gravíssima acusação que não recebeu o sinal e
principio de pagamento em moeda corrente o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
.
fls. 370
Após esse fato, ou seja, em 07 de Janeiro de 2017 a Requerente arrombou a porta do

apartamento e vem utilizando à posse clandestina do imóvel até então.
DAS ALEGAÇÕES FINAIS
Após audiência de instrução e julgamento, foram ouvidas 03 (três) testemunhas, onde

duas delas por parte da Requerente não estavam presentes na negociação nem ao menos
conheciam o apartamento ou endereço.
Ocorre MM Juiz, após a tradição da entrega das chaves conforme declaração da

testemunha, chaveiro “BETO”, a Requerente ainda assim insiste na alegação de que não
recebeu os R$ 20.000,00 (vinte mil reais), bem como invadiu o apartamento, estando na posse
do mesmo até a presente data.
Há de se ressaltar, a Requerente vem usufruindo o apartamento, e auferindo renda

locando para temporada, enquanto a Requerida vem sofrendo com a morosidade processual e
com os pagamentos em juízo das parcelas do contrato de compra e venda.
É de extrema facilidade demonstrar a veracidade nos fatos narrados pela Requerida,

pois estão anexadas todas as provas documentais, bem como a principal, o contrato de compra
e venda devidamente assinado e reconhecido firma.
Há de se ressaltar MM Juiz, os documentos anexados pela requerente fora da petição

inicial, bem como uma suposta pericia feita no celular da Requerente sem a concordância do R.
Juízo, não traz qualquer informação nova no processo, ao contrario a verdadeira conversa entre
as partes por meio do aplicativo “whatsapp” já foram anexadas nos autos pela Requerida, bem
como vídeo e áudios.
Assim, vem requerer a improcedência da referida demanda, para que seja devolvida a
posse do apartamento para Requerida, condenando a Requerente conforme pedidos na
reconvenção e ação de Reintegração de posse em apenso.
Nestes termos
Pede Deferimento.
OAB/SP n° 355.218
São Paulo, 12 de Dezembro de 2018.
fls. 371
fls. 372

2ª VARA CÍVEL
DECLARAÇÃO

NÚMERO *
D E C L A R O , para os devidos fins que o(a) Sr(a). Jorge Jose
de Araujo Barbosa - R.G. Nº 15.514.755-9, CPF 065.689.928-01, esteve presente na sala de
audiências deste juízo, para:
( ) apresentação do adolescente;
( ) manifestar-se nos autos;
(X) testemunhar nos autos;
( ) outros.
TENDO CHEGADO ÀS 15:00 HORAS, E DISPENSADO(A) ÀS 16:15 horas.
Praia Grande, 29 de novembro de 2018

.
fls. 373
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível da

Comarca de Praia Grande/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 345553E.
Autos Nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, por seu procurador infra-assinado, nos autos da

AÇÃO JUDICIAL, vem à presença de Vossa Excelência, expor e
requerer o que se segue:
1. Conforme contido no termo de audiência de fls. 355, assim a
Magistrada que presidiu a audiência discorreu: “...dou por encerrada a
instrução e converto os debates orais em memoriais, concedendo
prazo comum de cinco dias para manifestação das partes, por se
tratar de processo digital.” Dentro do prazo legal a autora manifestou,
fls. 267/366, e ainda á fls. 367/368, pedindo para que o feito fosse
concluso para o sentenciamento, porém, mais que tardio, vem,
novamente a ré, tumultuar o processo, aviando “alegações finais” ás fls.
369/371.
2. No entanto, verifica-se que a Requerida, fora do prazo legal
estipulado, apresentou suas alegações finais na data 12/12/2018, de
modo flagrantemente intempestivo, restando precluso seu direito de
praticar o ato, nos termos do artigo 223 do Código de Processo Civil.
Pelo exposto, REQUER:

Seja desentranhada a petição de fls. 369/371, uma vez demonstrada a
flagrante intempestividade da peça apresentada pela Requerida.
Termos que Pede deferimento.
OAB/SP 369.832
fls. 374

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 368068E.
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SUSELY SANCHES LUCHETTI RODRIGUES DE JESUS, liberado nos autos em 01/02/2019 às 17:44 .
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que, em cumprimento ao determinado às fls. 355,

trasladei cópia do Termo de Audiência de fls. 355 para a reconvenção nº
1007129-73.2017 e para a ação de reintegração de posse em apenso nº
1011483-11.2017. Nada Mais. Praia Grande, 01 de fevereiro de 2019. Eu,
___, Susely Sanches Luchetti Rodrigues de Jesus, Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 375

2ª VARA CÍVEL
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Remetam-se os autos ao Dr. Leonardo Grecco, Juiz Auxiliar desta Comarca.
Int.
Praia Grande, 05 de fevereiro de 2019.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
fls. 376

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 374BC63.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Termo de Audiência - Conciliação, Instrução, Debates e Julgamento"

fls. 377

acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Remetam-se os autos ao Dr. Leonardo Grecco, Juiz Auxiliar desta Comarca. Int."

fls. 378

2ª VARA CÍVEL
AV. DR. ROBERTO DE ALMEIDA VINHAS, 9101, Praia Grande - SP -
CEP 11705-090
SENTENÇA

Classe - Assunto Procedimento Comum Cível - Obrigações
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Leonardo Grecco
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEONARDO GRECCO, liberado nos autos em 01/03/2019 às 12:57 .
Vistos.
EULINA MUNIZ VARJAO ingressou com ação declaratória de

nulidade de contrato c/c pedido de tutela de urgência em face de SUELY
APARECIDA CYRIACO SANTOS, todos qualificados nos autos. Em síntese, diz a Sr.ª
Eulina ser conhecida da Sr.ª Suely a vários anos, por morar de frente a instituição médica
que fica nas proximidades de sua residência. Nas últimas semanas, a ré sabendo que a
autora é proprietária de um imóvel situado nesta cidade de PRAIA GRANDE/SP, Edifício
Comercial Michelle, Av. Presidente Kennedy, n.º 6644, sala 411, no 4.º andar, Matricula:
123.916, manifestou interesse em adquirir o imóvel e chegaram no valor de R$ 120.000,00,
em parcela única, mediante escritura pública. Ocorre que, houve a assinatura da última via
do CONTRATO, no dia 21 de Dezembro de 2016 e reconhecimento de firma por
semelhança, na data de 23 de Dezembro de 2016, elaborado tão somente pela ré, não
sabendo a autora o que continha nas demais páginas, onde sequer rubricou. Aguardando a
escritura, para fins de receber os valores, foi surpreendida, com a notícia que havia trocado
as fechaduras do apartamento, data de 06 de Janeiro de 2017, bem como modificada a
titularidade perante a Administradora do Condomínio, especificamente: empresa
PREMIUM. Alega que foi vítima de um golpe, vez que não passou escritura, não efetuou
assinatura de procuração, sequer recebeu qualquer valor e não assinou recibo e nem as
primeiras vias do contrato. Por isso, pede a declaração de nulidade do contrato, bem como
tutela antecipada, para fins de garantir a posse e propriedade do imóvel (fls. 01-04).
Instruíram a exordial os documentos de fls. 05-19.
Os benefícios da gratuidade da justiça foram indeferidos à autora (fl. 20).
As custas e despesas de ingresso foram recolhidas nas fls. 22-28.
O pedido de tutela de urgência foi indeferido (fl. 30).
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 1
fls. 379

2ª VARA CÍVEL
CEP 11705-090
Em sessão de conciliação (fl. 37), o acordo entre as partes restou infrutífero.
Citada, a ré ofertou contestação (fls. 38-43), no bojo da qual, em síntese,

pede a improcedência do pedido inicial. Juntou documentos (fls. 44-96).
Sobreveio réplica (fls. 97-98).
Reconvenção ofertada nas fls. 99-104, na qual, em síntese, a ré reconvinte

pede a condenação da autora reconvinda ao pagamento de danos materiais e morais. Juntou
documentos (fls. 105-139).
Foi deferido o depósito de mídia em Cartório pela ré (fl. 140).
Houve manifestação da autora com a juntada de documentos (fls. 143-222).
A ré reconvinte procedeu ao recolhimento das custas de distribuição (fls.

223-230).
Contestação à reconvenção (fl. 236).
Manifestação da ré (fls. 237-238).
Réplica à reconvenção (fls. 241-242).
Foi determinado que os autos conexos (proc. nº

1011483-11.2017.8.26.0100) fossem apensados a estes (fl. 243).
Manifestação da ré com documentos (fls. 247-269) e da autora (fls. 270,

272-280 e 286-291).
O presente feito foi saneado, bem como os autos da ação de reintegração de

posse em apenso; a produção de prova documental complementar e oral foi deferida e
houve a designação de audiência de instrução e julgamento (fls. 296 c/c 313).
A autora juntou laudo pericial e termo de degravação referente aos autos do

inquérito policial que tramita contra a ré, por estelionato (fls. 327-354).
Em audiência, o acordo entre as partes restou infrutífero. Em seguida, foi

dispensada a oitiva das testemunhas Zilma (da autora) e de Jorge José (da ré), após, foram
ouvidas duas testemunhas da autora, Maria Geiza e Josefa e uma da testemunha da ré,
Roberto Carlos, conforme gravação audiovisual. Não havendo outras provas a serem
produzidas, a instrução processual foi encerrada e os debates orais foram convertidos em
memoriais.
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 2
fls. 380

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Memoriais escritos ofertados pela autora e ré nas fls. 357-388 e 369-371,
respectivamente.
Em apenso a ora ré Suely ingressou com ação de reintegração de posse c/c

perdas e danos e pedido liminar em face da ora autora Eulina (processo n. 1011483-11),
sob o fundamento de que teria sofrido esbulho (fls. 01-60, daqueles autos).
O pedido liminar foi indeferido (fl. 100).
É o relatório.
Fundamento. Decido.
Anoto que o presente feito será simultaneamente julgado com os autos
em apenso sob o nº de ordem 219/2017 (ação de reintegração de posse).
Trata-se de ação de conhecimento, na qual a autora requer a declaração de

nulidade de negócio jurídico (instrumento particular de cessão e transferência de direitos
fls. 15-17), sob a alegação de que fraudulosamente a ré elaborou tal documento, posto que
a autora não recebeu quaisquer valores referentes à tal transação, tampouco assinou recibo
e rubricou as demais folhas.
Sustenta, ainda, a autora que tão somente assinou a última folha do

instrumento particular, o qual sequer contou com a presença de testemunhas, não podendo
ser considerado um contrato válido entre as partes, já que seu teor foi alterado pela ré,
sobretudo, o montante que as partes estavam em tratativas.
A ré, por sua vez, insurge-se contra os fatos articulados pela autora,
invocando a validade da avença entre as partes e, em sede de reconvenção, diz que a autora
reconvinda lhe causou danos, de modo que pugna pelo pagamento de danos materiais e
morais.
Pois bem.
O pedido inicial é procedente, porém, o reconvencional é improcedente.
Com efeito, a fraude perpetrada pela demandada é clara, não havendo o que
se falar no suposto pagamento pela ré do valor de R$ 20.000,00 (fls. 49-51), como sinal, à
autora, como quer fazer, bem como de eventual transmissão de posse do bem imóvel ora
debatido a si.
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 3
fls. 381

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CEP 11705-090
Necessário salientar que no plano da validade do negócio jurídico se
encontram incluídas as hipóteses de nulidades (artigos 166, e 167, do Código Civil), mas
também as anulabilidades (artigo 171, do Código Civil).
Assim, tanto as nulidades como as anulabilidades são espécies de um

gênero, o da invalidade do negócio jurídico.
A nulidade viola interesses públicos, ao passo que a anulabilidade refere-se

a vício menos grave, atingindo interesses particulares.
Exatamente o que ocorreu no presente caso, no qual a ré simulou ser o

instrumento particular copiado nas fls. 15-17, firmado na data de 21 de dezembro de 2016,
um contrato de compra e venda, com firmas reconhecidas, sem proceder ao pagamento do
quanto devido, de modo que a transmissão de eventuais direitos à demandada deu-se de
forma simulada, pois, em nenhum momento, a intenção verdadeira seria naquele momento
a de transferir os direitos da autora à ré sobre tal bem, até porque o valor que lá constou
não foi aquele realmente combinado entre as partes.
Da análise detida dos autos, denota-se que a autora foi induzida a crer que
tal instrumento particular era uma “autorização” para que fosse feita pesquisa do bem junto
à Delegacia da Receita Federal e que após a suposta “consulta”, um contrato de compra e
venda seria elaborado.
De mais a mais, ficou evidente nos autos que a autora esperava receber o
valor de R$ 120.000,00, referente ao bem, à vista, e que não iria transferir a escritura de
compra e venda antes do pagamento.
Não é crível que a parte autora tenha percebido no dia 21.12.2016 a quantia
de R$ 20.000,00, como alega a parte ré, já que ambas firmaram o “contrato” em uma praça
pública (fls. 145-146 c/c fl. 173), o que inviabilizaria, sem dúvida alguma, a conferência de
cédula por cédula.
Assim, a nulidade de um negócio jurídico é consequência de violação de

preceitos de ordem pública, que atingem a formação do próprio negócio.
E devido à gravidade do vício, nosso ordenamento civil determina que o

negócio jurídico nulo não produza efeitos, motivo pelo qual, pode ser reconhecido,
inclusive, de ofício, pelo Juiz, conforme previsão expressa do artigo 168, do Código Civil.
Além disso, o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem

tampouco pode ser convalidado (artigo. 169, do Código Civil), não incidindo, com relação
a ele, prazo prescricional.
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 4
fls. 382

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Como bem ensina Clóvis Bevilacqua, a simulação é “a declaração enganosa
de vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente indicado” (in Theoria Geral
do Direito Civil, SP: Red Livros, 1999, p. 294)
Na simulação há a aparência de um negócio jurídico que, na verdade, não

existe, ocultando o negócio verdadeiramente desejado.
E o artigo 167, do Código Civil é expresso em apontar a nulidade do ato

negocial simulado.
Assim, da prova documental encartada nos autos, sobretudo, as de fls.

144-222 e 332-354 e da prova oral consistente na oitiva das testemunhas da autora, as
quais corroboraram de forma uníssona os fatos articulados na inicial, o negócio jurídico
consubstanciado no instrumento particular juntado nas fls. 15-17, que cedeu e transferiu à
ré os direitos e obrigações sobre o imóvel lá descrito é nulo de pleno direito, por
caracterizar-se como ato simulado.
Conforme as lições de Caio Mário da Silva Pereira, "consiste a simulação

em celebrar-se um ato, que tem aparência normal, mas que, na verdade, não visa ao efeito
que juridicamente devia produzir. Como em todo negócio jurídico, há aqui uma declaração
de vontade, mas enganosa"(in Instituições de Direito Civi", Ed. Forense, 4ª Ed., vol. I, p..
458)
Ainda segundo o mesmo autor, a simulação ainda pode ser absoluta ou

relativa: absoluta, quando "o agente aparentemente quer, mas na realidade não quer; a
declaração de vontade deveria produzir um resultado, mas o agente não pretende resultado
nenhum"; relativa" porque à declaração de vontade deve seguir-se um resultado,
efetivamente querido pelo agente, porém diferente do que é o resultado normal do negócio
jurídico. O agente faz a emissão de vontade, e quer que produza efeitos; mas é uma
declaração de vontade enganosa, porque a consequência jurídica em mira é diversa daquela
que seria a regularmente consequente ao ato."
Por fim, Caio Mário distingue a simulação inocente, da maliciosa, definindo

a primeira como sendo aquela em que se faz "uma declaração que não traz prejuízo a quem
quer que seja", e que é "tolerada pelo direito"; e a segunda como aquela em que "há
intenção de prejudicar a terceiros, ou de violar disposição de lei, e, como expressão da
malícia ou da má-fé do agente, inquina de defeito o ato negocial." (ob. cit., p.. 460).
No caso dos autos, analisando-se as provas, chega-se à conclusão de que

houve simulação absoluta e maliciosa, em conformidade com a classificação acima
apontada.
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 5
fls. 383

2ª VARA CÍVEL
CEP 11705-090
Logo, diante do reconhecimento de simulação, necessária a declaração de
nulidade do instrumento particular de fls. 15-17 e todas as consequências jurídicas dele
decorrentes.
Por fim, observo que nosso ordenamento jurídico pátrio repele práticas
incompatíveis com o postulado ético-jurídico da lealdade processual.
Claro, pois o processo não pode ser manipulado de forma a viabilizar o

abuso de direito, que vai de encontro ao dever de probidade imposto à observância das
partes no processo.
Tal comportamento, caracterizado como litigância de má-fé deve ser
repelido pelo julgador, com a finalidade de afastar a prática que descaracterize a essência
ética a ser observada no processo.
A postura adotada pela ré neste feito qualifica-se como prática totalmente

incompatível com o postulado ético-jurídico da lealdade processual, e caracteriza ato de
litigância maliciosa, o que legitima a imposição de multa, por alterar a verdade dos fatos
(artigo 80, II, do Código de Processo Civil).
E a multa constante do artigo 81, do Código de Processo Civil deve ser

aplicada em seu grau máximo, de nove por cento sobre o valor atualizado da causa, em
favor da autora e indenização no montante equivalente a cinco por cento sobre o valor da
causa.
Assim, dentro do cenário acima delineado, de rigor a improcedência do

pedido reconvencional, inexistindo qualquer dever de indenizar da autora reconvinda,
como pugna a ré reconvinte.
Outrossim, descumpriu a ré reconvinte os ditames previstos nos art. 373,

inciso I, do CPC.
Da mesma forma, de rigor a improcedência do pedido formulado nos autos

em apenso, consistente na reintegração de posse.
A procedência da ação de reintegração de posse está condicionada ao

preenchimento dos requisitos específicos previstos no art. 561 do CPC, quais sejam: a
prova da posse (inciso I), da turbação (inciso II), a data da turbação (inciso III) e a
continuação da posse (inciso IV).
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 6
fls. 384

2ª VARA CÍVEL
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Em tema de ação de reintegração de posse, é ônus do autor da ação a
comprovação de posse anterior, como o esbulho praticado pelo réu (CPC, art. 561, I e II).
Importante asseverar, de início, que a ação de reintegração de posse limita-

se à apuração da melhor posse, não implicando, dessa forma, qualquer consideração acerca
do domínio, cuja via processual adequada é a petitória. (REsp 1025921/RO, Rel. Ministro
MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/04/2010, DJe 27/04/2010).
Estabelece o art. 561 do Código de Processo Civil competir ao autor da ação

possessória a comprovação dos seguintes requisitos: a posse; a turbação ou esbulho pela
parte ré; a data da turbação ou do esbulho e a perda da posse.
Essa a lição de Arnaldo Rizzardo: “A proteção no caso de esbulho vem
garantida nos dispositivos antes citados art. 926 do Código de Processo Civil e art. 1.210
do Código Civil (art. 499 do Código Civil revogado) (...) Três pressupostos sobressaem: a)
deverá o possuidor esbulhado ter exercido uma posse anterior; b) a ocorrência de esbulho
da posse que alguém provoca; c) a perda da posse em razão do esbulho”.
Com efeito, ao que se extrai dos autos, a ré Suely não exerceu a posse em
relação ao imóvel descrito na exordial, pelo contrário, sequer restou configurada qualquer
transmissão de direitos sobre tal bem a ela.
Ante a ausência de posse da citada ré sobre o imóvel descrito na exordial,

prejudicados os demais requisitos (turbação, data da turbação e continuação da posse), pois
não há como existir turbação à posse que é inexistente.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para o fim

de: 1. Declarar a nulidade do negócio jurídico firmado nas fls. 15-17, consistente na
cessão e transferência dos direitos sobre o imóvel lá descrito à ré, por tratar-se de ato
simulado e 2. Em decorrência da declaração de nulidade do negócio jurídico acima
indicado, declaro, também, a nulidade de todos os atos jurídicos produzidos em razão
da simulação que determinou tal cessão e transferência. Outrossim, condeno a ré ao
pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios, que
arbitro em vinte por cento do valor da causa. Ainda, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido reconvencional, forte no art. 487, inciso I, do CPC e, por conseguinte, condeno
a ré reconvinte ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários
advocatícios que arbitro em 20% sobre o valor da causa (fl. 104). Por fim, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido formulado nos autos da ação de reintegração de posse,
em apenso, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC. Condeno a ré ao pagamento das
custas, despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 20% sobre o
valor da causa (fl. 77, daqueles autos). Outrossim, condeno a ré, por litigância de má-
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 7
fls. 385

2ª VARA CÍVEL
CEP 11705-090
fé, ao pagamento de indenização à autora no valor equivalente a 5% do valor da
causa, além de multa equivalente a 9% do mesmo valor, nos termos do art. 81, caput,
do Código de Processo Civil.
No mais, translade-se cópia da presente decisão aos autos em apenso

(ação de reintegração de posse).
Oportunamente, cumpridas as formalidades de estilo, ao arquivo.
P..I.C.
1000066-94.2017.8.26.0477 - lauda 8
fls. 386

acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para o fim de: 1. Declarar a
nulidade do negócio jurídico firmado nas fls. 15-17, consistente na cessão e transferência dos direitos sobre o
imóvel lá descrito à ré, por tratar-se de ato simulado e 2. Em decorrência da declaração de nulidade do
negócio jurídico acima indicado, declaro, também, a nulidade de todos os atos jurídicos produzidos em razão
da simulação que determinou tal cessão e transferência. Outrossim, condeno a ré ao pagamento das custas e
despesas processuais, além dos honorários advocatícios, que arbitro em vinte por cento do valor da causa.
Ainda, JULGO IMPROCEDENTE o pedido reconvencional, forte no art. 487, inciso I, do CPC e, por
conseguinte, condeno a ré reconvinte ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários
advocatícios que arbitro em 20% sobre o valor da causa (fl. 104). Por fim, JULGO IMPROCEDENTE o pedido
formulado nos autos da ação de reintegração de posse, em apenso, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC.
Condeno a ré ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 20%
sobre o valor da causa (fl. 77, daqueles autos). Outrossim, condeno a ré, por litigância de má-fé, ao
pagamento de indenização à autora no valor equivalente a 5% do valor da causa, além de multa equivalente a
9% do mesmo valor, nos termos do art. 81, caput, do Código de Processo Civil."
Praia Grande, 12 de março de 2019.

.
fls. 387
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL

DA COMARCA DE PRAIA GRANDE
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 38F9891.
Processo n° 1000066-94.2017.8.26.0477
Procedimento comum – nulidade de documento
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, Embargante devidamente

qualificada nos autos do processo em epigrafe, que lhe move EULINA MUNIZ
VARJÃO vêm respeitosamente à presença de V. Exa., conforme Sentença em fls., 378
a 385, publicado no DJE no dia 13/03/2019, e com fundamento no artigo 1.022 inciso I
do Código de Processo Civil, apresentar tempestivamente, EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, pelos fatos e motivos a seguir exposto:
OBJETO DESTE RECURSO
É obter o esclarecimento da Sentença disponibilizada no dia 13/03/2019

proferida nos seguintes termos fls., 378 a 385 :
“...Necessário salientar que no plano da validade do negócio jurídico

se encontram incluídas as hipóteses de nulidades (artigos 166, e 167,
do Código Civil), mas também as anulabilidades (artigo 171, do
Código Civil).
Assim, tanto as nulidades como as anulabilidades são
espécies de um gênero, o da invalidade do negócio jurídico.
A nulidade viola interesses públicos, ao passo que a
anulabilidade refere-se a vício menos grave, atingindo interesses
particulares.
Exatamente o que ocorreu no presente caso, no qual a ré
simulou ser o instrumento particular copiado nas fls. 15-17, firmado
na data de 21 de dezembro de 2016,um contrato de compra e venda,
com firmas reconhecidas, sem proceder ao pagamento do quanto
devido, de modo que a transmissão de eventuais direitos à demandada
deu-se de forma simulada, pois, em nenhum momento, a intenção
verdadeira seria naquele momento a de transferir os direitos da autora
.
fls. 388
à ré sobre tal bem, até porque o valor que lá constou não foi aquele
realmente combinado entre as partes.
Da análise detida dos autos, denota-se que a autora foi
induzida a crer que tal instrumento particular era uma “autorização”
para que fosse feita pesquisa do bem junto à Delegacia da Receita
Federal e que após a suposta “consulta”, um contrato de compra e
venda seria elaborado.
De mais a mais, ficou evidente nos autos que a autora
esperava receber o valor de R$ 120.000,00, referente ao bem, à vista, e
que não iria transferir a escritura de compra e venda antes do
pagamento.
Não é crível que a parte autora tenha percebido no dia
21.12.2016 a quantia de R$ 20.000,00, como alega a parte ré, já
que ambas firmaram o “contrato” em uma praça pública (fls. 145-
146 c/c fl. 173), o que inviabilizaria, sem dúvida alguma, a
conferência de cédula por cédula.
Assim, a nulidade de um negócio jurídico é consequência de
violação de preceitos de ordem pública, que atingem a formação do
próprio negócio...”
Isto porque, “data vênia”, certamente de forma involuntária, a decisão, precisa

ser esclarecida posto que haja “CONTRADISSÃO” tendo em vista que o ato da
assinatura do contrato de compra e venda, juntamente com o pagamento de R$
20.000,00 (vinte mil reais) FOI REALIZADO NA CASA DA EMBARGADA, e não
em uma praça pública como informado na Sentença, se não vejamos:
No dia 21 de Dezembro de 2016, a Embargante estava na casa da falecida mãe

da Embargada (uma das casas do terreno), pois a mesma não queria que seu filho
presenciasse a venda do imóvel, bem como, o recebimento dos R$ 20.000,00 (vinte mil
reais) em moeda corrente.
Para melhor elucidar, vem a Embargante descrever o local do imóvel que

firmaram o compromisso, na entrada, um portão social de ferro na cor verde, após, um
corredor com aproximadamente 10 metros até chegar a uma escada à direita com
aproximadamente 07 (sete) degraus. Ao entrar no imóvel, na cozinha, formalizaram a
leitura do contrato de compra e venda, bem como a contagem do dinheiro. Há de se
ressaltar, a irmã da Embargada estava presente na negociação e ainda fez um café, pois
a Embargada informou que não sabia fazer.
As informações apresentadas em fls. 145-146-173 foram retiradas do Boletim de

Ocorrência formalizado pela Embargada, por ser uma alegação unilateral não tem o
devido valor.
.
fls. 389
Por tais razões, Requer sejam Reconhecidos e Providos os presentes Embargos

de Declaração, no sentido de corrigir e sanar á CONTRADISSÃO apontada na
sentença, e bem assim, corrigir o erro material.
Nos termos do artigo 1.023 §2º do Código de Processo Civil, a intimação da
Embargada, na pessoa de sua advogada, para responder no prazo legal de 05 (cinco)
dias, tendo em vista que o eventual acolhimento implicará na alteração do dispositivo.
Por derradeiro, que Vossa Excelência se digne em acolher os embargos dando-

lhes provimento para corrigir o erro Material.
Nestes Termos
Pede Deferimento
São Paulo, 20 de Março de 2019.
_______________________________
OAB/SP – 355.218
fls. 390

2ª VARA CÍVEL
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 9101, ., Vila Mirim - CEP 11705-090,
Fone: (13) 3471-1200, Praia Grande-SP - E-mail: praiagde2cv@tjsp.jus.br
DECISÃO

Classe - Assunto Procedimento Comum Cível - Obrigações
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Leonardo Grecco
Vistos.
Conheço dos embargos de declaração porque tempestivos.
No mérito, deixo de acolhê-los, por inexistir omissão, obscuridade ou contradição na
sentença embargada, sendo nítida a pretensão dos embargantes, de modificar o julgado.
Já decidiu o Superior Tribunal de Justiça que:
“Art. 535: 3b. “Não pode ser conhecido recurso que, sob o rótulo de embargos
declaratórios, pretende substituir a decisão recorrida por outra. Os embargos declaratórios são
apelos de integração não de substituição”(STJ-1ª Turma, REsp 15.774-0-SP-EDcl. Rel. Min.
Humberto Gomes de Barros, j. 25.10.93, não conheceram, v.u. DJU 22.11.93, p. 24.895, 2ª col.,
em.).” (“in” Theotônio Negrão, CPC, 28ª edição, p. 427).
Destarte, REJEITO os Embargos de Declaração.
Permanece inalterada, pois, a sentença embargada.
Int.
Praia Grande, 25 de março de 2019.

fls. 391

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 39B767F.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Conheço dos embargos de declaração porque tempestivos. No mérito, deixo de
acolhê-los, por inexistir omissão, obscuridade ou contradição na sentença embargada, sendo nítida a
pretensão dos embargantes, de modificar o julgado. Já decidiu o Superior Tribunal de Justiça que: "Art. 535:
3b. "Não pode ser conhecido recurso que, sob o rótulo de embargos declaratórios, pretende substituir a
decisão recorrida por outra. Os embargos declaratórios são apelos de integração não de substituição"(STJ-1ª
Turma, REsp 15.774-0-SP-EDcl. Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 25.10.93, não conheceram, v.u. DJU
22.11.93, p. 24.895, 2ª col., em.)." ("in" Theotônio Negrão, CPC, 28ª edição, p. 427). Destarte, REJEITO os
Embargos de Declaração. Permanece inalterada, pois, a sentença embargada. Int."

.
fls. 392
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL

DA COMARCA DE PRAIA GRANDE
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 3B1A267.
Processo n° 1000066-94.2017.8.26.0477
Procedimento comum – nulidade de documento
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, já qualificada nos autos da

AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO, em
epígrafe, que lhe move EULINA MUNIZ VARJÃO, vem, por seu advogado,
INCONFORMADO da sentença proferida de fls. fls., 378 a 385, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do artigo 1.009 do Código de
Processo Civil, conforme razões em anexo.
Portanto, Requer que o recurso seja recebido em seus regulares efeitos

e após a intimação dos apelados para contrarrazões conforme artigo 1.010 e
1.012 do código de processo civil, que sejam os autos remetidos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para processamento e julgamento.
Termos em que,
Pede Deferimento
São Paulo, 29 de Abril de 2019.
_____________________________________
OAB/SP N° 355.218
.
fls. 393
RAZÕES DE APELAÇÃO
PROCESSO ORIGINÁRIO: 2ª VARA CÍVEL DO FORO DA PRAIA GRANDE.
Processo n° 1000066-94.2017.8.26.0477
Ação Procedimento comum – nulidade de documento
APELANTE: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS

APELADO: EULINA MUNIZ VARJÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL
EMÉRITOS JULGADORES
ÍNCLITOS JULGADORES
SÍNTESE
Trata-se de uma ação de declaratória de nulidade de negócio jurídico

pelo RITO COMUM que a Apelada moveu em face da Apelante com a
finalidade do cancelamento do contrato de compra e venda.
Após audiência infrutífera de conciliação, houve contestação e réplica, o

qual, o Juízo a quo julgou procedente o pedido da Apelada, conforme R.
Sentença:
“Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para o
fim de: 1. Declarar a nulidade do negócio jurídico firmado nas
fls. 15-17, consistente na cessão e transferência dos direitos
sobre o imóvel lá descrito à ré, por tratar-se de ato simulado e
2. Em decorrência da declaração de nulidade do negócio
jurídico acima indicado, declaro, também, a nulidade de todos
os atos jurídicos produzidos em razão da simulação que
determinou tal cessão e transferência. Outrossim, condeno a ré
ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos
honorários advocatícios, que arbitro em vinte por cento do
.
fls. 394
valor da causa. Ainda, JULGO IMPROCEDENTE o pedido

reconvencional, forte no art. 487, inciso I, do CPC e, por
conseguinte, condeno a ré reconvinte ao pagamento das
custas, despesas processuais e honorários advocatícios que
arbitro em 20% sobre o valor da causa (fl. 104). Por fim, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido formulado nos autos da ação de
reintegração de posse, em apenso, com fulcro no art. 487,
inciso I, do CPC. Condeno a ré ao pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em
20% sobre o valor da causa (fl. 77, daqueles autos). Outrossim,
condeno a ré, por litigância de má-fé, ao pagamento de
indenização à autora no valor equivalente a 5% do valor da
causa, além de multa equivalente a 9% do mesmo valor, nos
termos do art. 81, caput, do Código de Processo Civil.”
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença recorrida deve

ser reformada.
Desta forma é cabível o recurso de apelação, pois ato impugnado é uma

sentença, conforme determina o artigo 1.009 do código de processo civil, bem
como é tempestivo conforme artigo 1.003 do mesmo ordenamento jurídico.
Ressalta-se que não foram recolhidas à custa a título do preparo, tendo

em vista o pedido da gratuidade processual.
DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
A Apelante faz jus aos benefícios da justiça gratuita, conforme dispõe a

Lei nº 1060/50, por ser considerada pobre na acepção jurídica do termo, e não
possuir condições de arcar com as despesas sem prejuízo do seu próprio
sustento, conforme baixa renda em sua carteira de trabalho, assim, conforme
declaração de pobreza em anexo e cópia do imposto de renda em anexo vem
requerer o referido benefício.
DAS RAZÕES DA APELAÇÃO
A r. sentença data vênia, merece reforma.

.
fls. 395
Senão vejamos: Em 21 de Dezembro de 2016 a apelante adquiriu, por

meio de um instrumento particular de venda e compra um imóvel denominado
sala 411 localizada no quarto andar do Edifício Comercial Michelle localizado
na Av. Presidente Kennedy nº 6.664 esquina com a Rua Mario Andrade sob a
matrícula 123.916 junto ao Registro de Imóveis da Praia Grande.
Há de se ressaltar, o contrato foi confeccionado por três laudas com

suas devidas assinatura e reconhecimento por semelhança às firmas da
Apelante e da Apelada pelo cartório de notas do Jaraguá, bem como, constam
um carimbo de autenticidade da documentação no canto superior esquerdo de
cada folha, para evitar alterações de folhas, conforme constam em fls. 46 a 48.
Outro ponto de suma importância está no fato da Apelada ter ido junto
com a Apelante no cartório de notas, aonde possuía firma aberta para o
reconhecimento da firma.
Bem como, a Apelada também acompanhou a Apelante para

apresentação da sindica, troca de titularidade do imposto (IPTU) e estava
presenta na entrega das chaves, conforme depoimento do chaveiro Beto na
audiência de instrução e julgamento.
Desta maneira não há o que se alegar irregularidades no referido

contrato.
Contudo, na r. sentença de fls. 378 a 385 houve um grande erro na

decisão saneadora, pois a decisão se baseou em fatos inexistentes,
apresentadas em um documento unilateralmente produzido pela Apelada,
desprovido de força probante, frágil e contraditória ou seja, fundamentado em
um boletim de ocorrência.
O Boletim de Ocorrência foi confeccionado por relato unilateral da

Apelada, sem interferência de juízo de valor da autoridade policial, não pode
ser levado em conta em juízo para, por si só, ter a certeza dos fatos narrados.
.
fls. 396
Conforme explicação nos embargos de declaração em fls. 387 a 389 o

pagamento dos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) foi realizado na residência da
Apelada.
Há de se ressaltar, como não foram apresentados pontos controvertidos
pelo MM Juiz “a quo” na audiência, sobre sua dúvida de onde e como foi
realizado o pagamento, restou prejudicado a oitiva da testemunha dispensada
em audiência de instrução e julgamento, pois o mesmo havia acompanhado a
Apelante no pagamento realizado pela Apelada.
Assim, no dia 21 de Dezembro de 2016, a Apelante estava na casa da

falecida mãe da Apelada (uma das casas do terreno), pois a mesma não queria
que seu filho presenciasse a venda do imóvel, bem como, o recebimento dos
R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em moeda corrente.
Bem como a Apelante descreve o local do imóvel que firmaram o

compromisso de forma detalhada.
As fundamentações da r sentença foram retiradas de um Boletim de

Ocorrência formalizado pela Apelada, desta maneira, por ser uma alegação
unilateral não tem o devido valor, pois, não dado o direito do contraditório.
DOS REQUERIMENTOS
Assim, resta mais do que evidenciado neste recurso a prova inequívoca

da promessa de cessão firmada entre as partes.
Portando, nobres julgadores, evidentes os equívocos perpetrados pela

sentença, cuja reforma é necessária para prestigiar a mais ura aplicação da lei.
Sendo assim, requer a Apelante seja dado provimento ao presente

recurso para o fim de:
.
fls. 397
a) - Preliminarmente, sejam CONCECIDOS os benefícios da Justiça

Gratuita nos termos do artigo 4º da lei 1060/50 e artigo 1º da lei
7115/1983, pois a Apelante não tem condições de arcar com o
pagamento de custas e demais despesas processuais sem prejuízo
de seu próprio sustento.
b) Reformar a r decisão apelada, para o conhecimento e provimento do
presente recurso de apelação, que seja anular à r. sentença para que
seja proferida outra em seu lugar a fim de tornar válido o contrato de
compra e venda, condenando a Apelada ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios nos termos do artigo 85 do
Código de Processo civil.
Termos em que
Pede deferimento
São Paulo, 29 de Abril de 2019.
______________________________
OAB/SP: 355.218
fls. 398
fls. 399
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 3B1A26B.
fls. 400
fls. 401
fls. 402
fls. 403
fls. 404
fls. 405
fls. 406
fls. 407

2ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 3B243BE.
DESPACHO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Classe – Assunto: Procedimento Comum Cível - Obrigações
Vistos.
Petição retro: ciente quanto à apelação.

Ao apelado para contrarrazões, no prazo legal.
Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com
nossas homenagens.
Int.

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477 - p. 1
.
fls. 408
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª Vara Civil

da Comarca de Praia Grande, SP.
TRAMITAÇAO PREFERENCIAL – IDOSA, FLS. 6 a 7.
Processo Eletrônico 000066-94.2017.8.26.0477
EULINA MUNIZ VARJÃO, já qualificada nos autos da Ação

Ordinária Declaratória de Nulidade Integral do Contrato, que move
contra, SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, vem,
respeitosamente, à Vossa Excelência, apresentar
CONTRARRAZÕES ao recurso de APELAÇÃO, Fls. 392 a 406,
requerendo que após a juntada aos autos, sejam remetidos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Nesses termos pede deferimento.

OAB/ SP n.º 369.832
.
fls. 409
Excelentíssimos Senhores Desembargadores do Egrégio

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
CONTRARRAZÕES DA APELAÇÃO
TRAMITAÇAO PREFERENCIAL – IDOSA.

Processo Eletrônico de Origem: 000066-94.2017.8.26.0477
Vara de Origem: 2º Vara Civil da Comarca de Praia Grande, SP.

Apelante: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS
Apelada: EULINA MUNIZ VARJÃO
Egrégio Tribunal
Nobres Julgadores,
A Apelada moveu ação em desfavor da Apelante, requerendo nulidade do
negócio jurídico das Fls. 15 a 17, bem como das Fls. 49 a 51, pois tratam-se de
produtos de fraude fabricados pela Apelante, como será demonstrado.
Conforme Fls. 378 a 385, o Julgador de Primeiro Grau proferiu Justa Sentença
reconhecendo o inequívoco teor fraudulento e simulado do negócio jurídico das
Fls. 15 a 17, anulando-o e revogando seus efeitos. Na mesma Sentença, o
Julgador condenou a Apelante à multa e indenização em reparação da
Apelada, bem como ao pagamento de multas e honorários advocatícios, como
segue abaixo:
“Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para o fim de: 1.
Declarar a nulidade do negócio jurídico firmado nas fls. 15-17, consistente na
cessão e transferência dos direitos sobre o imóvel lá descrito à ré, por tratar-se
de ato simulado e 2. Em decorrência da declaração de nulidade do negócio
jurídico acima indicado, declaro, também, a nulidade de todos os atos jurídicos
produzidos em razão da simulação que determinou tal cessão e transferência.
Outrossim, condeno a ré ao pagamento das custas e despesas processuais,
além dos honorários advocatícios, que arbitro em vinte por cento do valor da
causa. Ainda, JULGO IMPROCEDENTE o pedido reconvencional, forte no art.
487, inciso I, do CPC e, por conseguinte, condeno a ré reconvinte ao pagamento
das custas, despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 20%
sobre o valor da causa (fl. 104). Por fim, JULGO IMPROCEDENTE o pedido
formulado nos autos da ação de reintegração de posse, em apenso, com fulcro
no art. 487, inciso I, do CPC. Condeno a ré ao pagamento das custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que arbitro em 20% sobre o valor da
causa (fl. 77, daqueles autos). Outrossim, condeno a ré, por litigância de má-fé,
.
fls. 410
ao pagamento de indenização à autora no valor equivalente a 5% do valor da

causa, além de multa equivalente a 9% do mesmo valor, nos termos do art. 81,
caput, do Código de Processo Civil”.
Da Sentença, sobreveio “Embargos de Declaração” por parte da Apelante, Fls.

387 a 389 que não foram acolhidos, Fls 390.
Por fim, a Apelante interpôs Recurso de Apelação, Fls. 392 a 406.
DAS CONTRARRAZÕES DO RECURSO:

Nobres Julgadores, a pretensão de reforma da Sentença pela Apelante, NÃO
MERECE PROSPERAR.
Por meio deste, a Apelada apontará e refutará DOCUMENTALMENTE
inúmeras mentiras, contradições e incoerências da Apelante sobre:
1 - O descabido e contraditório pedido de ASSISTÊNCIA À JUSTIÇA

GRATUITA pela Apelante, Fls. 394;
2 - Sobre sua tentativa de reformar a SENTENÇA, Fls. 378-385;
3 - Sobre a APELAÇÃO, Fls. 392 a 406, que trás em seu bojo:
3.1 - O “CONTRATO FRAUDULENTO”, Fls 16 e17;
3.2 - Os “RECIBOS FRAUDULENTOS”, Fls. 49 a 51;
3.3 - O suposto pagamento de “20 MIL REAIS” à Apelada;
3.4 – A suposta “POSSE” que a Apelante alega ter tido sobre o imóvel em
questão;
Fato é que, embora este seja um processo civil, seu pano de fundo é
CRIMINAL. Não se trata de mero erro do negócio jurídico, mas de um CRIME.
Crime de estelionato perpetrado pela Apelante, contra a Apelada, devidamente
denunciado no curso do I.P 327/17, que tramita no 74º DP/SP, Fls. 143 a 222.
A Apelante já possui histórico criminoso, tendo sido PRESA EM FLAGRANTE,
condenada em primeira e segunda instância por tentar furtar uma televisão no
Hipermercado Carrefour em 2014, conforme processo criminal 0111417-
17.2014.8.26.0050. Em 1988, conforme processo 0019481-19.1988.8.26.0050,
a Apelante também já havia sido denunciada por “apropriação indébita”.
Embora sejam fatos alheios ao presente processo, tais fatos ajudam a perceber
que a fraude perpetrada pela Apelante, contra a Apelada, não é fato isolado,
sendo parte de sua índole criminosa, como ficará aqui provado.
.
fls. 411
DAS PROVAS
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL
330.019/2018, Fls. 332 a 352, mostram que as mensagens de whatsapp
presentes nas Fls. 143 a 222, são oriundas de conversas que a Apelada
manteve através de seu aparelho de telefonia celular com o número (11)
99006-0749, que no período das tratativas sobre a venda do imóvel em
questão, pertenceu à Apelante, conforme Boletim de Ocorrência por esta
lavrado em 06/01/2017, Fls. 106-107. Então, diferentemente do que diz a
Apelante nas Fls. 395 a 396, a sentença, Fls. 378 a 385, não baseou-se em
mero “boletim de ocorrência” ou “documento unilateralmente produzido pela
Apelada...”.
Já LAUDO PERICIAL 77.987/2019, anexo, deixa claro que NÃO FOI A
APELADA QUE PREENCHEU OS CAMPOS SUPERIORES DOS RECIBOS,
FLS. 49 a 51, MAS TÃO SOMENTE OS ASSINOU. No dia 21/12/2016,
juntamente com o “contrato fraudulento”, Fls. 15 a 17, a Apelada assinou sete
recibos como declarações de entrega de talões de IPTU, por isso, os mesmos
traziam apenas o nome da Apelada, o endereço do imóvel em questão e a sigla
IPTU. Não faziam qualquer referência aos 20 Mil Reais. Havia um recibo em
branco que não foi assinado.
BREVE RESUMO DOS FATOS:

Conforme documento anexo, a Apelada, EULINA MUNIZ VARJÃO, trabalhava
semanalmente como voluntária da Igreja Evangélica Assembleia de Deus,
visitando doentes no Hospital Geral de Taipas, local onde trabalha a Apelante,
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS. Por isso, ambas se encontravam
esporadicamente nos corredores da unidade hospitalar.
A Apelada possuía permanentemente uma placa fixada no portão da sua casa

oferecendo o imóvel objeto desta lide para locação em temporadas, bem como
o divulgava para venda entre familiares, amigos, vizinhos, sites e imobiliárias,
por 120 Mil Reais, Fls. 154 a 155.
A Apelante apareceu na casa da Apelada dizendo-se interessada em comprar

um imóvel no litoral, pois gostaria de investir dinheiro recebido de sua suposta
viuvez. A Apelada disse estar oferecendo sua kitnet em Praia Grande, SP, por
120 Mil Reais. A Apelante aceitou prontamente o valor e iniciaram-se as
tratativas sobre a venda do imóvel em questão no dia 15/12/2016, Fls. 152.
No dia 21/12/2016, data que o documento “contrato” foi assinado, a Apelada e

a Apelante estavam numa praça pública, conforme ratificado pelas
testemunhas MARIA GEIZA PONTES DUARTE e JOSEFA MARIA DA SILVA,
Fls. 355, bem como registrado nas penúltimas linhas da Fls. 173*, o que
inviabilizaria completamente o suposto pagamento dos 20 Mil Reais alegados
pela Apelante na Fls. 42 parágrafo 4º, já que precisariam ser conferidos cédula
por cédula.
.
fls. 412
*Obs.: A mensagem de whatsapp presente na Fls. 173, permanece preservada

no aparelho celular da Apelada que foi periciado pelo 74º DP/SP, Fls. 353 a
354, e pelo INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 334 a 341, e poderá ser
repericiado, se necessário, para comprovar sua autenticidade e origem.
Todavia, muito mais contundente que a mensagem de whatsapp presente na
Fls. 173, são as da Fls. 353 a 354, 332 a 352, que comprovam que oito dias
após ter assinado o “contrato fraudulento” e “sete recibos” em
21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava receber 120 Mil
Reais à vista pela propriedade em questão, Fls. 353, e a Apelante
prometeu diversas vezes pagar-lhe tal valor, conforme: Fls. 334 -
mensagem de 29/12/2016 às 07h02; Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às
07h06; Fls. 335 - mensagem de 29/12/2016 às 07h13; Fls. 335 - mensagem de
29/12/2016 às 10h28; Fls. 337 - mensagem de 30/12/2016 às 08h40; Fls. 338
– mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
No dia 21/12/2016, a Apelante pediu que a Apelada assinasse “papéis” e “sete
recibos” dizendo ser “autorizações” para que sua “advogada” fizesse uma
suposta pesquisa sobre o arrolamento que o imóvel possui junto à Delegacia
da Receita Federal, bem como sobre os talões de IPTU, Fls. 337 - mensagem
de 30/12/2016 às 08h40. Todavia, era mentira!
Com a última folha do documento assinada pela Apelada, a Apelante deu

origem a um contrato fraudulento, mudando o valor do imóvel de 120 Mil Reais
à vista, Fls. 353 a 354, 334 a 341, para 100 Mil Reais parcelados, Fls. 46 a
51.
Como não conseguiu que a Apelada distraidamente assinasse um recibo em

branco que estava entre os demais, a Apelante fraudou e desviou a finalidade
de dois deles, transformando-os em recibos de valor, Fls. 49, 50, 51. As datas
dos recibos estão em desacordo com a data do contrato, Fls. 16 – 17.
Os recibos, Fls. 49 a 51, também são contraditórios porque descrevem que é a

Apelada que paga para si mesma os supostos 20 Mil Reais e não a Apelante.
Os recibos não possuem qualquer dado que identifique a Apelante como
pagadora do valor alegado. Outro detalhe importante é que os recibos dizem
que os supostos 20 Mil Reais são referentes ao pagamento de “luz”, “IPTU” e
“condomínio”. Porém, a Apelada já havia deixado claro à Apelante que o imóvel
não possuía dívidas, conforme Fls. 168.
Diferente do que diz a Apelante, Fls. 40, mesmo com o arrolamento que o
imóvel possui junto à Delegacia da Receita Federal, a Apelada ofertava sua
propriedade em sites e imobiliárias por 120 Mil Reais à vista, conforme Fls.
154 a 155, 353 a 354.
.
fls. 413
REFUTAÇÃO DA APELAÇÃO FLS. 392 a 406:
1º - FLS. 394, DIZ A APELANTE: “A Apelante faz jus aos benefícios da justiça
gratuita, conforme dispõe a Lei no 1060/50, por ser considerada pobre na
acepção jurídica do termo, e não possuir condições de arcar com as despesas
sem prejuízo do seu próprio sustento, conforme baixa renda em sua carteira de
trabalho, assim, conforme declaração de pobreza em anexo e cópia do imposto
de renda em anexo vem requerer o referido benefício.”
REFUTAÇÃO: Forte no Art. 100 do CDC, a Apelada invoca contra a Apelante
o Art. 1.007: “No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará,
quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção”, tendo por base os
fatos abaixo:
Ao ser impelida pelo Juízo a apresentar documento que comprovasse

ORIGEM, bem como EXTRATO DA MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA dos
supostos 20 Mil Reais que mentirosamente diz ter pago à Apelada, Fls. 245, a
Apelante alegou que o suposto valor (20 Mil Reais), seria oriundo de “pensão
alimentícia do seu filho”, Fls. 248.
Segundo a Apelante, seu filho receberia do pai R$ 500,00 (QUINHENTOS
REAIS) mensais e o dinheiro era supostamente guardado “num cofre”, Fls. 247,
o que vai contra lógica de segurança e rentabilidade dos moderníssimos
sistemas bancários da atualidade.
Para tentar respaldar sua ilógica alegação, a Apelante juntou nas Fls. 249 a
269, seus próprios holerites, para dar a entender que era autossuficiente
economicamente e não tinha necessidade de fazer uso da suposta
pensão alimentícia do filho, até esta acumular-se em supostos 20 Mil
Reais. Os holerites da Apelante versam sobre valores que vão de 3.000 a
4.000 Mil Reais, Fls. 249 a 269.
Ora, como a Apelante pode cinicamente alegar pobreza neste momento
processual e requerer gratuidade da Justiça, se claramente sua tentativa até
aqui era usar seus holerites, Fls. 249 a 269, para induzir a Justiça a crer que
ela possuía renda suficiente ao ponto de não precisar da suposta pensão
alimentícia do filho, até esta acumular-se nos supostos 20 Mil Reais???
Para que uma pensão alimentícia de R$ 500,00 reais mensais chegue ao
montante de 20 Mil Reais, são necessários TRÊS ANOS E QUATRO MESES.
Ora, se supostamente, por três anos e quatro meses, a Apelante não precisou
usar o dinheiro da suposta pensão, por que alega pobreza agora??? O que
aconteceu com o suposto cofre onde o dinheiro da suposta pensão era
supostamente guardado, Fls. 247???
É nítido que a juntada dos holerites nas Fls. 249-269, foi uma ardilosa tentativa
da Apelante de induzir a Justiça crer que a mesma não precisava fazer uso da
suposta pensão alimentícia de R$ 500,00 reais mensais, o que faz seu pedido
de assistência judicial gratuita ser flagrantemente contraditório com a imagem
.
fls. 414
que a Apelante apresentava de si mesma até prolação da sentença em seu

desfavor, ou seja, de uma mulher economicamente autossuficiente que não
precisou da suposta pensão alimentícia do seu filho por TRÊS ANOS E
QUATRO MESES, até acumular-se nos supostos 20 Mil Reais.
Portanto, o pedido de gratuidade da Apelante nada mais é que um “artifício
malandresco” para futuramente escapar dos pagamentos de multa e
indenização à Apelada, além de honorários advocatícios impostos pela
sentença, Fls. 378 a 385, dessa forma, NÃO MERECE ACOLHIMENTO!
Conforme Art. 1.007. “No ato de interposição do recurso, o recorrente

comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção”.
Ainda vale dizer que o documento da Fls. 398, é um mero receituário que
não tem condão para comprovar a real existência de doenças
psicossomáticas por parte da Apelante, nem que esta faz uso real dos
medicamentos, menos ainda que os mesmos comprometem sua renda, já
que há sabidamente distribuição gratuita em postos de saúde.
Conforme fotos da Apelante, extraídas do seu perfil público no facebook, que
vão de fevereiro de 2018, até de abril de 2019, a mesma aparece feliz “curtindo
sua folga”; dizendo: “que delicia viver”; fazendo alusão à cerveja “skol”;
dizendo-se “apaixonada”; ou seja, completamente diferente da imagem triste e
depressiva que quer passar processualmente para enganar a Justiça.
2º - FLS. 395-396, DIZ A APELANTE: “Contudo, na r. sentença de fls. 378 a

385 houve um grande erro na decisão saneadora, pois a decisão se baseou em
fatos inexistentes, apresentadas em um documento unilateralmente produzido
pela Apelada, desprovido de força probante, frágil e contraditória ou seja,
fundamentado em um boletim de ocorrência. O Boletim de Ocorrência foi
confeccionado por relato unilateral da Apelada, sem interferência de juízo de
valor da autoridade policial, não pode ser levado em conta em juízo para, por si
só, ter a certeza dos fatos narrados”.
REFUTAÇÃO: Diferentemente do que diz a Apelante, que exerceu pleno
direito ao contraditório como será demonstrado abaixo, a Sentença não
baseou-se em mero “boletim de ocorrência” ou “documento unilateralmente
produzido pela Apelada...”, conforme se vê nas Fls. 353 a 354, 334 a 341.
Lê-se na sentença, Fls. 382: “Assim, da prova documental encartada nos
autos, sobretudo, as de fls.144-222 e 332-354 e da prova oral consistente na
oitiva das testemunhas da autora, as quais corroboraram de forma uníssona os
fatos articulados na inicial, o negócio jurídico consubstanciado no instrumento
particular juntado nas fls. 15-17, que cedeu e transferiu à ré os direitos e
obrigações sobre o imóvel lá descrito é nulo de pleno direito, por caracterizar-
se como ato simulado.”
.
fls. 415
O teor documental das Fls. 144 a 222, foi posteriormente comprovado pelo
TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 - 354, e pelo LAUDO PERICIAL DO
INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 332 a 352, elaborados a pedido do 74º
DP/SP, onde tramita o I.P 327/17, em que a Apelante é investigada por
ESTELIONATO contra a Apelada.
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL DO
INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 332 a 352, mostram que as
mensagens de whatsapp presentes nas Fls. 143 a 222, são oriundas de
conversas que a Apelada manteve através de seu aparelho de telefonia celular
com o número (11) 99006-0749, que no período das tratativas sobre a venda
do imóvel em questão, pertenceu à Apelante, conforme Boletim de Ocorrência
por esta lavrado em 06/01/2017, Fls. 106-107.
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL, Fls.
332 a 352, comprovam que oito dias após ter assinado o “contrato
fraudulento” e “sete recibos” em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada
ainda esperava receber 120 Mil Reais à vista pela propriedade em
questão, Fls. 353, e a Apelante prometeu diversas vezes pagar-lhe tal
valor, conforme: Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h02; Fls. 334 -
30/12/2016 às 08h40; Fls. 338 – mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
O ônus da prova é de quem acusa. Então, coube a Apelada se utilizar de todos
os meios legais possíveis para produzir provas que confirmassem suas
alegações contra a Apelante.
Enquanto compete à Polícia Judiciária utilizar-se do TEOR DOCUMENTAL de
determinado inquérito para verificar possível existência de CRIMES previstos
no CPP, o mesmo TEOR DOCUMENTAL poderá ser usado na esfera civil tão
somente para verificação de erros, vícios e fraudes que possam gerar
NULIDADES, é o caso da Sentença das Fls. 378 a 385.
O fato do I.P 327/17, ainda não está concluso pela autoridade policial, é prova
de que o Julgador de primeiro grau não prolatou a sentença, Fls. 378 a 385,
influenciado por um parecer da polícia, mas tão somente no TEOR
DOCUMENTAL das Fls. 143 a 222, 353 a 354, 334 a 341, que confirmam que
a Apelada foi de fato vítima de má fé pela Apelante.
Além do mais, conforme Fls. 234, o Juiz de primeiro grau concedeu à Apelante
o direito de manifestar-se sobre o TEOR DOCUMENTAL das Fls. 143 a 222.
Na Fls. 237, a Apelante pediu acesso à mídia juntada em cartório pela Apelada
para garantir seu direito ao contraditório. Na Fls. 246, consta que a Apelante
teve acesso ao material. Porém, na Fls. 247, a Apelante limitou-se a dizer que
os supostos 20 Mil Reais eram oriundos de “pensão alimentícia do seu filho”,
sem confrontar o VASTO TEOR DOCUMENTAL das Fls. 143 a 222, que teve
amplamente acesso, incluindo mídia.
.
fls. 416
Nos memoriais, Fls. 369 a 371, a Apelante também não confrontou

efetivamente os documentos das Fls. 353 a 354, 334 a 341, que deixam claro
que oito dias após ter assinado o “contrato fraudulento” e “sete recibos”
em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava receber 120
Mil Reais à vista pela propriedade em questão, Fls. 353, e a Apelante
prometeu diversas vezes pagar-lhe tal valor, conforme: Fls. 334 -
– mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
Portanto, não houve cerceamento de defesa à Apelante, nem a sentença, Fls.
378 a 385, baseou-se em mero “boletim de ocorrência” ou “documento
unilateralmente produzido pela Apelada...”, como alega a Apelante nas Fls. 395
a 396. O que houve foi incapacidade da Apelante para rebater pontualmente as
provas contundentes apresentadas pela Apelada nas Fls. 143 a 222, que foram
corroboradas pelas Fls. 353 a 354, 334 a 341.
Diante de tudo exposto, fica patente que a sentença prolatada, Fls. 378 a 385,
NÃO DEVE SER REFORMADA, senão para condenar a testemunha da
Apelante por falso depoimento, já que faltou com a verdade.
3º - FLS. 394 – 395, DIZ A APELANTE: “DAS RAZÕES DA APELAÇÃO - A r.

sentença data vênia, merece reforma. Senão vejamos: Em 21 de Dezembro de
2016 a apelante adquiriu, por meio de um instrumento particular de venda e
compra um imóvel denominado sala 411 localizada no quarto andar do Edifício
Comercial Michelle localizado na Av. Presidente Kennedy no 6.664 esquina
com a Rua Mario Andrade sob a matrícula 123.916 junto ao Registro de
Imóveis da Praia Grande.”
REFUTAÇÃO: Como já foi dito, o TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354,
e o LAUDO PERICIAL DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 332 a 352,
comprovam que oito dias após ter assinado o “contrato fraudulento” e
“sete recibos” em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava
receber 120 Mil Reais à vista pela propriedade em questão, Fls. 353, e a
Apelante fazia-lhe seguidas promessas de pagar-lhe tal valor, Fls. 334 -
mensagem de 29/12/2016 às 07h02. Portanto, a Apelante mente quando diz
que comprou a propriedade da Apelada em 21/12/2016, Fls. 394.
4º - FLS. 395, DIZ A APELANTE: “Há de se ressaltar, o contrato foi

confeccionado por três laudas com suas devidas assinatura e reconhecimento
por semelhança às firmas da Apelante e da Apelada pelo cartório de notas do
Jaraguá, bem como, constam um carimbo de autenticidade da documentação
no canto superior esquerdo de cada folha, para evitar alterações de folhas,
conforme constam em fls. 46 a 48.”
.
fls. 417
REFUTAÇÃO: Nada impede que um documento com mais de uma lauda,

tenha as demais alteradas, se as mesmas não tiverem vistos de aquiescência,
como é o caso do contrato fraudulento, Fls. 15-17. Além do mais, conforme Fls.
353 a 354, 334 a 341, está provado que a Apelada não tinha ciência de que
havia assinado um “contrato de compra e venda” no dia 21/12/2016, e pediu
diversas vezes cópia do documento, o que jamais foi dado pela Apelante,
embora esta tenha prometido várias vezes fazê-lo, Fls. 334 a 341.
5º - FLS. 395, DIZ A APELANTE: “Outro ponto de suma importância está no

fato da Apelada ter ido junto com a Apelante no cartório de notas, aonde
possuía firma aberta para o reconhecimento da firma.”
REFUTAÇÃO: A Apelante mente quando diz que a Apelada tinha ciência de
que havia assinado um contrato de compra e venda no dia 21/12/2016, e que
estava presente no cartório para reconhecimento das assinaturas no dia
23/12/2016. Vejamos a verdade dos fatos devidamente documentada:
Embora a Apelante já tivesse um “contrato” e um “recibo” fraudulentos com
firmas reconhecidas desde 23/12/2016, Fls. 46 a 50; o TERMO DE
DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL, Fls. 334 e 335,
mostram que no dia 29/12/2016:
Fls. 353 - 29/12/2016: Por TRÊS VEZES, a Apelada afirma que a Apelante
havia dito que o documento assinado em 21/12/2016, NÃO ERA um contrato
de compra e venda;
Fls. 353 - 29/12/2016: Por DUAS VEZES, a Apelada questiona o teor e
finalidade do documento assinado em 21/12/2016;
Fls. 353 - 29/12/2016: Por DUAS VEZES, a Apelada pede cópia do documento,
pois JAMAIS o recebeu;
Fls. 353 - 29/12/2016: Por DUAS VEZES, a Apelada faz menção aos 120 MIL
REAIS, valor pelo qual ofertava sua propriedade, mas tal valor não aparece no
contrato fraudulento em poder da Apelante;
Fls. 354 - 29/12/2016: Por UMA VEZ, a Apelada rechaça receber (os 120 MIL
REAIS) em 10/01/2017, como desejava a Apelante, embora esta última já
tivesse secretamente um recibo fraudado com firma reconhecida desde
23/12/2016;
Fls. 354 - 29/12/2016: Nos áudios 4 e 5, Fls. 354, fica evidente que a Apelada
esperava receber os 120 Mil Reais À VISTA e que não transferiria a escritura
do imóvel antes que tal valor fosse-lhe pago, o que deixa claro que a suposta
posse do imóvel que a Apelante alegada mentirosamente ter recebido em
02/01/2017, Fls. 40 parágrafos 5º e 6º, jamais aconteceu.
Fls. 334 e 335 - 29/12/2016: A Apelada deixa claro que a Apelante nada lhe
havia pago por sua propriedade e rechaça a possibilidade de receber os 120
Mil Reais no dia 10/01/2017, como ardilosamente desejava a Apelante para
validar o recibo por ela fraudado, datado de 10/01/2017, Fls. 51.
.
fls. 418
AS RESPOSTAS DA APELANTE À APELADA, SOBRE OS FATOS ACIMA

ELENCADOS, Fls. 334 a 341, ESCANCARAM SUA MÁ FÉ E FRAUDE:
Fls. 334 - 29/12/2016: Mesmo questionada pela Apelada, ardilosamente a
Apelante NÃO CONFIRMOU que o documento assinado em 21/12/2016, era
um contrato de compra e venda, embora as firmas do mesmo já estivessem
reconhecidas desde 23/12/2016, juntamente com um recibo, Fls. 46 a 50;
Fls. 334 - 29/12/2016: A Apelante prometeu entregar cópia do documento à
Apelada, deixando claro que NÃO HAVIA ENTREGUE, o que escancara sua
falta de transparência, má fé e fraude;
Fls. 334 - 29/12/2016: A Apelante promete pagar os 120 MIL REAIS
mencionados pela Apelada, Fls. 353 a 354, embora o contrato com firma
reconhecida desde 23/12/2016, diga que a propriedade havia sido vendida por
apenas 100 mil Reais, final da Fls. 46 e início da Fls. 47;
Fls. 334 - 29/12/2016: A Apelante pede o número da conta bancária da
Apelada, na promessa de fazer o pagamento dos 120 Mil Reais, para depositar
os 120 Mil Reais mencionados pela Apelada, Fls. 353 a 354, o que deixa claro
que nada havia pago no dia 21/12/2016;
Fls. 335 – 29/12/2016: Por duas vezes a Apelante volta a prometer o
pagamento os 120 Mil Reais mencionados pela Apelada;
Portanto, como a Apelada poderia ter entregue a posse do seu imóvel em
02/01/2017, como alega mentirosamente a Apelante, Fls. 40, se a Apelada
ainda esperava o pagamento do valor de 120 Mil Reais à vista e cobrava um
contrato de compra e venda???
OBSERVAÇÕES:
A) Conforme TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354, no dia 29/12/2016, a
Apelada havia questionado a Apelante “que documento era aquele?”. E, por
TRÊS VEZES, afirmou que a Apelante havia dito que o mesmo NÃO ERA um
contrato de compra e venda. Porém, no dia seguinte, 30/12/2016, logo cedo, às
08h30, Fls. 336, a Apelada enviou mensagem à Apelante, cobrando novamente
o documento, chamando-o de “cópia de compra e venda”.
Como já dito, a Apelada era induzida a crer que o documento assinado em
21/12/2016, era uma “autorização” para que fosse feita uma “consulta” sobre o
arrolamento que o referido imóvel possui junto à Delegacia da Receita Federal.
Após a suposta “consulta”, um contrato de compra e venda seria feito.
Todavia, após ter sido enfaticamente questionada pela Apelada na manhã de
29/12/2016, sobre o teor e finalidade do documento assinado em 21/12/2016,
Fls. 353, a Apelante foi até a casa da Apelada naquele mesmo dia, após o
trabalho, afim de garantir que seus planos fraudulentos não fossem
descobertos.
.
fls. 419
A Apelante disse à Apelada que sua “advogada” estava entrando de férias e só

voltaria a trabalhar dia 04/01/2017, Fls. 341 - mensagem de 03/01/2017 às
21h36 - mas que já havia sido feita a suposta consulta sobre arrolamento, que
estava “tudo ok” e que para “não perderem tempo” (uma vez que a
transferência da escritura do imóvel já havia sido agendada para
04/01/2017, Fls. 354, áudio 4, e Fls. 338, mensagem de 30/12/2016, às
08h59), o documento assinado em 21/12/2016, serviria como contrato de
compra e venda, pois constava informações do imóvel, das partes, bem como o
“valor” da propriedade, uma vez que foi elaborado a partir da escritura original
do imóvel que a Apelada entregou-lhe - Fls. 337, mensagem de 30/12/2016 às
08h54.
É por essa razão que a Apelada passa a se referir ao documento assinado em
21/12/2016, como “contrato de compra e venda”, embora jamais o tivesse lido
ou recebido cópia do mesmo, conforme Fls. 353, 354.
Se a Apelada realmente soubesse que havia assinado um contrato de compra
e venda em 21/12/2016, não questionaria a Apelante oito dias depois,
conforme Fls. 353. As respostas da Apelante, corroboram inequivocamente
para esse entendimento Fls. 334 a 341.
B) Após ser questionada pela Apelada em 29/12/2016, Fls. 353,
estrategicamente a Apelante enviou-lhe mensagem em 04/01/2017, às 10h26,
Fls. 346, dizendo: “já comprei”. Ao que a Apelada pondera às 12h16: “minha
advogada disse que você está correta em partes”, pois conforme
continuação da mensagem, para efetivar a compra seria necessário “um
contrato” ou “cheque administrativo” e a Apelada não havia recebido
nenhum dos dois.
Para iludir a Apelada, a Apelante dava convictas garantias de que compraria a
propriedade MESMO ANTES DE VISITÁ-LA, conforme Fls. 182. E se oferecia
para pagar contas do imóvel: “...você me deu o comprovante do
condomínio para eu pagar luz também, eu me ofereci...”, Fls. 348,
mensagem de 05/01/2017, às 12h23.
Portanto, a Apelada não estranhou quando a Apelante disse “já comprei”, pois
assim falava com frequência para iludir e enganar.
6º - FLS. 395, DIZ A APELANTE: “Bem como, a Apelada também

acompanhou a Apelante para apresentação da sindica, troca de titularidade do
imposto (IPTU) e estava presenta na entrega das chaves, conforme
depoimento do chaveiro Beto na audiência de instrução e julgamento.”
REFUTAÇÃO: A Apelante havia mentirosamente alegado no final da Fls. 40 e
início da Fls. 41, que teria recebido posse “adiantada” do imóvel em questão
em 02/01/2017, entrando na propriedade no dia seguinte, 03/01/2017. A
testemunha da Apelante, Fls. 355, mentiu dizendo que a Apelada estava
presente no momento da suposta posse. Porém, tanto a versão da Apelante,
.
fls. 420
quanto da sua testemunha, estão cheias de incoerências e contradições.

Vejamos:
1) No depoimento que prestou em 02 de outubro de 2017, no 74º DP/SP, no
curso do I.P 327/17, no qual responde por ESTELIONATO, a Apelante deu
outra versão, como se vê no documento anexo “TERMO DE
DECLARAÇÕES”. Ao contrário do que havia dito no final da Fls. 40 e início da
Fls. 41, quando disse que teria recebido posse “adiantada” do imóvel em
02/01/2017, durante o depoimento em solo policial, A apelante alegou que
recebeu as chaves no dia 21/12/2016, “...após o pagamento...” dos supostos 20
Mil Reais.
Qual versão é a verdadeira??? Nenhuma!!! A Apelante JAMAIS teve posse do
imóvel, pois JAMAIS pagou qualquer valor por ele, Fls. 353 a 354 e 334 a 341.
Também é possível notar no “TERMO DE DECLARAÇÕES”, que a Apelante
inverteu a ordem dos fatos para passar-se por vítima. Disse que primeiro
ajuizou “ação de reintegração de posse” e que só depois a Apelada teria
ajuizado “ação contestando a suposta posse”. Na verdade, cinco dias após
descobrir a fraude da Apelante, a Apelada ajuizou ação, em 10/01/2017, Fls. 1.
Enquanto a apelada só ajuizou sua descabida “ação de reintegração de posse”,
trinta dias depois, em 10/02/2017.
2) - Ao analisar os conteúdos do TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 e 354,
e do LAUDO PERICIAL, Fls. 332 a 352, verifica-se que não havia motivo para
que a Apelada entregasse a posse do seu imóvel à Apelante, já que ainda
esperava os 120 Mil Reais que pedia por sua propriedade, bem como
aguardava um contrato;
3) – Conforme mensagem de 03/01/2017, às 09h04, Fls. 340, a Apelada, que
reside em São Paulo, Capital, disse à Apelante naquela data, estar indo ao
bairro paulistano da “Lapa”. E, às 21h34, do mesmo dia, Fls. 340, cobrou
novamente “contrato de compra e venda”. Logo, a Apelada não foi até Praia
Grande com a Apelante em 03/01/2017, para passar a posse sobre seu imóvel,
como disse a Apelante no final da Fls. 40 e início da Fls. 41, já que ainda
aguardava um contrato e o pagamento dos 120 Mil Reais que pedia por sua
propriedade à vista, Fls. 353 e 354.
4) - Conforme registrado no áudio 4, Fls. 354, a Apelada havia deixado claro
que sem o dinheiro e sem cópia de um contrato, a transferência da escritura
prevista para 04/01/2017, Fls. 338, seria cancelada. O que prova que a posse
do imóvel jamais foi dada a Apelante.
5) - No dia que a Apelante alega ter entrado na propriedade para efetivar a
posse, 03/01/2017, final da Fls. 40 e início da Fls. 41, o imóvel estava locado
para o senhor ALEX PÉRSICO e família desde 31/12/2016, Fls. 178. A
Apelada havia pedido que ALEX deixasse as chaves debaixo da porta e o
controle do portão sobre a mesa, pois no dia 06/01/2017, a propriedade seria
alugada para KÁTIA BARBOSA DOS SANTOS ALMEIDA e família, conforme
Fls. 37. Todavia, a locatária enviou mensagem à Apelada dizendo que a chave
.
fls. 421
fornecida não abria a porta, Fls. 179. Foi quando pela primeira vez a Apelada
se deu conta da invasão da sua propriedade pela Apelante, retomando-a em
07/01/2017, Fls. 167.
6) – Mentirosamente, a testemunha da Apelante disse que a Apelada estava
presente no momento da suposta posse e que o mesmo teria feito as vezes de
chaveiro. Ora, se a Apelada estivesse presente, por que seria necessário que
sua testemunha agisse como chaveiro para abrir a porta? Em nenhum
momento processual a Apelante havia dito que a Apelada estava presente
no momento da suposta posse - final da Fls. 40 e início da Fls. 41.
7) - Na ausência de documento que comprove sua suposta posse sobre a
propriedade da Apelada, a Apelante anexou cópia da escritura, contas de luz,
boleto de condomínio, chaves e controle remoto da garagem, Fls 116 a 138.
Porém, como já foi dito: ANTES MESMO DE CONHECER O IMÓVEL a
Apelante ardilosamente dava plenas garantias de que o compraria, Fls. 182, e
se oferecia astutamente para pagar contas da referida propriedade: “...você
me deu o comprovante do condomínio para eu pagar luz também, eu me
ofereci...”, Fls. 348, mensagem de 05/01/2017, às 12h23. Por tudo isso é que
boa fé a Apelada deu acesso aos documentos e contas do imóvel em questão
à Apelada, na esperança de que o mesmo realmente seria comprado.
8) - Nas Fls. 68 à 70, a Apelante juntou fotos como se fossem do dia da

suposta posse do imóvel. A Apelada e a “testemunha” da Apelante não
aparecem nas “imagens festivas”. As fotos, na verdade, não são do dia da
suposta posse, mas de quando a Apelante visitou a propriedade pela primeira
vez sozinha em 19/12/2016, apenas para conhecê-la, Fls. 195. Para melhor
visualização das datas das fotos, ver pasta 28 do CD depositado pela Apelada.
10) Como a Apelante dava PLENAS GARANTIAS de que compraria o imóvel
mesmo antes de visitá-lo, Fls. 182, a Apelada foi convencida pela Apelante a
agendar a transferência da escritura do imóvel para 04/01/2017, Fls. 354, áudio
4, e Fls. 338 - mensagem de 30/12/2016 às 08h59. Após fazerem o
agendamento da transferência da escritura no cartório de Praia Grande, SP, a
Apelada e a Apelante passaram no imóvel em questão, encontraram a sindica
MARIA INÊS e foi comentado com esta as negociações sobre a venda da
propriedade. Nada além disso!
11) – Como consta no LAUDO PERICIAL, Fls. 332 à 352, e no TERMO DE
DEGRAVAÇAO, Fls. 353 à 354, no dia 29/12/2016, a Apelada questionou
veementemente a Apelante sobre o teor é finalidade do documento por ela
assinado em 21/12/2016, pedindo-lhe inúmeras vezes cópia do mesmo. Se a
Apelada fez tais questionamentos bem antes da data que a Apelante alega
mentirosamente ter recebido posse do imovel, ou seja, 02/01/2016, Fls. 40 e
início da Fls. 41, isso prova que a Apelada não transferiu-lhe posse do imóvel.
Por todas as considerações acima elencadas, fica evidente que a Apelante e

sua testemunha mentiram. E o que houve foi INVASÃO da propriedade, a
exemplo do que ocorreu em 06/04/2018, Fls. 272.
.
fls. 422
7º - FLS. 396, DIZ A APELADA: “Há de se ressaltar, como não foram

apresentados pontos controvertidos pelo MM Juiz “a quo” na audiência, sobre
sua dúvida de onde e como foi realizado o pagamento, restou prejudicado a
oitiva da testemunha dispensada em audiência de instrução e julgamento, pois
o mesmo havia acompanhado a Apelante no pagamento realizado pela
Apelada”.
REFUTAÇÃO: Conforme Fls. 353 a 354, 332 a 352, oito dias após ter
assinado o “contrato fraudulento” e “sete recibos” em 21/12/2016, no dia
29/12/2016, a Apelada ainda esperava receber 120 Mil Reais à vista pela
propriedade em questão, Fls. 353, e a Apelante prometeu diversas vezes
pagar-lhe tal valor, conforme: Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h02;
Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h06; Fls. 335 - mensagem de
29/12/2016 às 07h13; Fls. 335 - mensagem de 29/12/2016 às 10h28; Fls. 337 -
mensagem de 30/12/2016 às 08h40; Fls. 338 – mensagem de 30/12/2016 às
08h59.
8º - FLS. 396, DIZ A APELADA: “Assim, no dia 21 de Dezembro de 2016, a

Apelante estava na casa da falecida mãe da Apelada (uma das casas do
terreno), pois a mesma não queria que seu filho presenciasse a venda do
imóvel, bem como, o recebimento dos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em moeda
corrente”.
REFUTAÇÃO: No dia 21/12/2016, data que o “contrato fraudulento” foi
assinado, a Apelada e a Apelante, que moram em São Paulo, Capital, estavam
numa praça pública, conforme ratificado pelas testemunhas MARIA GEIZA
PONTES DUARTE e JOSEFA MARIA DA SILVA, Fls. 355, bem como
registrado nas penúltimas linhas da Fls. 173*, o que inviabilizaria
completamente o suposto pagamento dos 20 Mil Reais alegados pela Apelante
na Fls. 42 parágrafo 4º, já que precisariam ser conferidos cédula por cédula.
*Obs.: Como já dito anteriormente, a mensagem de whatsapp presente na Fls.

173, permanece preservada no aparelho celular da Apelada que foi periciado
pelo 74º DP/SP, Fls. 353 a 354, e pelo INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls.
334 a 341, e poderá ser repericiado, se necessário, para comprovar sua
autenticidade e origem. Todavia, muito mais contundente que a mensagem de
whatsapp presente na Fls. 173, são as da Fls. 353 a 354, 332 a 352, que
comprovam que oito dias após ter assinado o “contrato fraudulento” e
“sete recibos” em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava
Apelante prometeu diversas vezes pagar-lhe tal valor, conforme: Fls. 334 -
– mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
.
fls. 423
O fato é que, no dia 21/12/2016, a Apelante pediu que a Apelada assinasse

“papéis” e “sete recibos” dizendo ser “autorizações” para que sua “advogada”
fizesse uma suposta pesquisa sobre o arrolamento que o imóvel possui junto à
Delegacia da Receita Federal, bem como sobre os talões de IPTU, Fls. 337 -
mensagem de 30/12/2016 às 08h40. Porém, era mentira!
Para convencer a Apelada a assinar o “contrato” que dizia ser apenas uma
“autorização”, a Apelante mostrou-lhe astutamente um trecho que fazia menção
aos 120 Mil Reais, conforme Fls. 353 - áudios 1 e 2. Porém, tal valor não
aparece no contrato fraudulento, Fls. 47 – parágrafo 1º.
Vale lembrar que, diferentemente do que disse na Fls. 42 parágrafo 4º, que os
supostos 20 Mil Reais teriam sido “pagos no ato da assinatura contratual”,
ou seja, em 21/12/2016, na Fls. 40 parágrafo 3º, a Apelante havia dado outra
versão: Disse que “a data correta” do suposto pagamento seria 10/01/2017, o
que contradiz flagrantemente o contrato e o fato de que, desde 05/01/2016, a
Apelante e a Apelada já não possuíam mais contato, conforme boletim de
ocorrência lavrado pela Ré em 06/01/2017, Fls. 106 e 107.
Fato é que, com a última folha do documento assinada pela Apelada, a

Apelante deu origem a um contrato fraudulento, mudando o valor do imóvel de
120 Mil Reais à vista, para 100 Mil Reais parcelados, Fls. 46, 47 e 48.
Todavia, conforme TERMO DE DEGRAVAÇÃO, Fls. 353 a 354, e LAUDO
PERICIAL, Fls. 334 a 341, oito dias após ter assinado o “contrato fraudulento”
e “sete recibos” em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava
Apelante fazia-lhe seguidas promessas de pagar-lhe tal valor, Fls. 334 -
mensagem de 29/12/2016 às 07h02.
O documento “contrato” e os “sete recibos” foram fraudulentamente elaborados
pela Apelante, sem participação da Apelada, a partir dos documentos originais
do imóvel que, de boa fé, a Apelada entregou-lhe em 19/12/2016, Fls. 156, na
esperança de que sua propriedade seria comprada, já que mesmo antes de
visitar o imóvel, a Apelante ardilosamente dava PLENAS GARANTIAS de que
o compraria, conforme Fls. 182; bem como se oferecia astutamente para pagar
contas da referida propriedade: “...você me deu o comprovante do
condomínio para eu pagar luz também, eu me ofereci...”, Fls. 348,
mensagem de 05/01/2017, às 12h23.
No dia 05/01/2017, às 12h23, Fls. 348, tendo seus planos fraudulentos

descobertos, a Apelante inventou que a Apelada já havia recebido o contrato e
rasgado. Todavia, analisando o TERMO DE GRAVAÇÃO, Fls. 353, 354, e
LAUDO PERICIAL, Fls. 332 a 354, conclui-se facilmente que no dia
04/01/2017, às 06h25, Fls. 343, a Apelada propôs um “contrato de compra
e venda” à Apelante, justamente porque JAMAIS havia recebido um. Em
sua concepção, os documentos assinados numa praça em 21/12/2016, Fls.
173, era apenas uma autorização para que fosse realizada uma suposta
consulta sobre o imóvel.
.
fls. 424
Após descobrir a fraude da Apelante, a Apelada soube por meio da enfermeira

ELIANE CHRISTIANINE, que trabalha no mesmo Hospital que a Apelante, o
verdadeiro nome e endereço do seu patrono, DR. PAULO HENRIQUE
OLIVEIRA GÂNDARA. E, através do mesmo, pela primeira vez, a Apelada teve
acesso ao “contrato” e a um único recibo estranhamente datado de 10/01/2016,
Fls. 157 a 162.
Diferentemente do que diz a Apelante, Fls. 40, mesmo com o arrolamento

que o imóvel possui junto à Delegacia da Receita Federal, a Apelada
ofertava sua propriedade em sites e imobiliárias por 120 Mil Reais à vista,
conforme Fls. 154 a 155, 353 a 354. Portanto, a forma de pagamento descrita
no “contrato”, Fls. 47, não corresponde ao que ambas haviam acordado. Isso
explica o motivo da Apelante não ter deixado cópia do documento com a
Apelada e nunca ter cumprido suas promessas de entregar-lhe cópia do
mesmo, Fls. 353-354, 334-338.
A multa de 2% em caso de atraso no pagamento das parcelas, Fls. 47, é

atípica e deixa clara a intenção da Apelante em blindar-se em caso de
inadimplência. Como consta aos 8 min e 43 seg. do áudio 1 da pasta 2 do CD
depositado pela Apelada, o advogado da Apelante, Dr. Paulo Henrique Oliveira
Gândara, disse que foi sua cliente que estipulou tal percentual de multa no
contrato.
Fato é que, até o presente momento, a Apelante pagou apenas 4 (quatro)

parcelas em conta judicial. Porém, durante audiência de instrução e julgamento
realizada em 29/11/2018, seu advogado mentiu dizendo que sua cliente já
havia pagado 11 (ONZE) Mil Reais em parcelas. É nítida a tentativa da
Apelante em querer enganar a Justiça.
O próprio contrato estabelece que o inadimplemento provoca a rescisão do

mesmo, Fls. 47.
9º - TAMBÉM DISSE MENTIROSAMENTE A APELANTE NA FLS. 396:

“Assim, no dia 21 de Dezembro de 2016, a Apelante estava na casa da falecida
mãe da Apelada (uma das casas do terreno), pois a mesma não queria que
seu filho presenciasse a venda do imóvel, bem como, o recebimento dos
R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em moeda corrente”.
REFUTAÇÃO: Quando revelou seu golpe contra a Apelada no dia 05/01/2017,
a Apelante havia dito o oposto: “... o acordo para pagamento de 20 mil de
entrada que seu filho queria o dinheiro...”, Fls. 348, mensagem de
05/01/2017, às 12h23. Como se pode ver, a Apelante mente, muda de versão,
cai constantemente em contradição, em sua tentativa frenética de enganar a
Justiça.
10º - AINDA SOBRE AS FLS. 396: “Assim, no dia 21 de Dezembro de 2016, a

Apelante estava na casa da falecida mãe da Apelada (uma das casas do
.
fls. 425
terreno), pois a mesma não queria que seu filho presenciasse a venda do
imóvel, bem como, o recebimento dos R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em
moeda corrente”.
REFUTAÇÃO: Como já foi mencionado anteriormente, após ser impelida pelo
Juízo a apresentar documento que compre ORIGEM DO NUMERÁRIO, bem
como EXTRATO DA MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA da quantia que
mentirosamente diz ter pago à Requerente, Fls. 245, a Apelante alegou que os
supostos 20 Mil Reais seriam oriundos de “pensão alimentícia” do seu filho e
apresentou declaração do suposto pai do jovem declarando pagar 500,00
(QUINHENTOS REAIS) mensais, Fls. 248. Segundo a Apelante, o dinheiro era
supostamente guardado “num cofre”, Fls. 247.
Todavia, no áudio 1 da pasta 2, da mídia juntada pela Apelada ao presente
processo, há amistosa conversa entre seu filho e o advogado da Apelante, Dr.
Paulo Henrique Oliveira Gândara, onde este último afirma
CATEGORICAMENTE aos 5 minutos e 47 segundos, que sua cliente guardava
os supostos 20 Mil Reais na “POUPANÇA DO FILHO” e que
possuía “EXTRATOS DA OPERAÇÃO”.
Para que uma pensão alimentícia de 500,00 reais mensais, chegue ao

montante de 20 Mil Reais, são necessários TRÊS ANOS E QUATRO MESES,
o que vai contra toda lógica de segurança e rentabilidade de quem quer
“poupar”, uma vez que o dinheiro sofreria significativa desvalorização
monetária.
Para tentar respaldar sua ilógica alegação, a Apelante apresentou seus
próprios holerites, para dar a entender que não tinha necessidade de usar a
suposta “pensão alimentícia”. Todavia, conforme presente nas Fls. 169 e 170,
no dia 04/03/2017, foi feita consulta no CPF da Apelante, revelando que a
mesma possuía desde 10/04/2015, dívida de R$ 1.333,00 com o Colégio
Tema. Ou seja, a situação econômica da Apelante não é tão confortável como
tenta mostrar para enganar a Justiça.
Em mensagem de 29/12/2016 às 07h03, Fls. 334 – fica claro que se a

Requerida tivesse que pagar algum valor pela propriedade, o faria por via
bancária, por óbvias razões de segurança e garantia jurídica.
Desde o dia 21/12/2016 às 20h36, a Requerente já havia enviado à Requerida
foto do seu cartão de Banco Bradesco e o número do seu CPF, para que fosse
feito o depósito dos 120 Mil Reais. Conforme mensagem preservada no
aparelho de celular da Requerente, bem como na página 54 do documento que
encontra-se na Pasta 0 do CD.
11º - FLS. 396, DIZ A APELADA: “...a Apelante descreve o local do imóvel que
firmaram o compromisso de forma detalhada”.
REFUTAÇÃO: Em sua insistente tentativa de enganar a Justiça, a Apelante
descreve detalhes do quintal onde estão as casas da Apelada e da sua falecida
.
fls. 426
mãe. Porém, não há qualquer relevância nisso. A própria Apelada já havia dito
que a Apelante esteve em sua residência para pegar a Escritura e Certidão
originais do imóvel em questão, que depois voltou para devolvê-las, Fls. 145,
156, 337. Como trata-se de um mesmo quintal, a Apelante visitou a casa da
irmã da Apelada. Nada além disso. Jamais houve pagamento de qualquer
valor, como está cabalmente provado ao longo deste documento,
especialmente nas Fls. 353 a 354, 334 a 341.
CONTRADIÇÕES E INCOERÊNCIAS DOS RECIBOS, Fls. 49 a

51:
É imprescindível ouvir o que o próprio advogado da Apelante, Dr. Paulo
Henrique Oliveira Gândara, DISSE ENFATICAMENTE CONTRA O RECIBO
da Fls. 49 a 50, no áudio 1, da pasta 2, da mídia juntada pela Apelada ao
presente processo. Recibo que agora ele quer defender como “prova”, mas que
classificou como: “horrível”, “cheio de erros”, “contraditório” e “sem
valor”.
Conforme Fls. 145 e 146, a Apelada assinou no dia 21/12/2016, além do
“contrato fraudulento”, sete recibos como declarações de entrega dos
talões de IPTU, pois a Apelante ardilosamente dizia que sua “advogada”
precisaria fazer uma consulta sobre os mesmos, Fls. 337.
Conforme LAUDO PERICIAL DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA,
77.987/2019, anexo, NÃO FOI A APELADA QUE PREENCHEU OS CAMPOS
SUPERIORES DOS RECIBOS, FLS. 49 a 51, MAS TÃO SOMENTE OS
ASSINOU. Quando assinados em 21/12/2016, juntamente com o “contrato”, os
sete recibos traziam apenas o nome da Apelada, o endereço do imóvel em
questão e a sigla IPTU. Não faziam qualquer referência aos 20 Mil Reais. Havia
um recibo em branco que não foi assinado.
Posteriormente, a Apelante fraudou e desviou a finalidade de dois recibos,
transformando-os em recibo de valor, acrescentando em numeral e extenso, os
20 Mil Reais; que conforme Fls. 353 a 354, 334 a 341, além de não fazerem
parte do acordo, JAMAIS FORAM PAGOS, pois conforme as referidas folhas
(353 a 354, 334 a 341), oito dias após ter assinado o “contrato
fraudulento” e “sete recibos” em 21/12/2016, no dia 29/12/2016, a Apelada
ainda esperava receber 120 Mil Reais à vista pela propriedade em
questão, Fls. 353, e a Apelante prometeu diversas vezes pagar-lhe tal
valor, conforme: Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h02; Fls. 334 -
30/12/2016 às 08h40; Fls. 338 – mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
Fica provado então que os recibos, Fls. 49 a 51, foram assinados pela Apelada
como declarações de entrega dos talões de IPTU de 2016 (e de anos
anteriores a 2016), para que a suposta “advogada” da Apelante fizesse uma
consulta sobre eles, Fls. 182, e não como recibo de valor. É por esta razão que
.
fls. 427
os dois únicos recibos apresentados pela Apelante, Fls. 49 a 51, possuem

diversas incoerências e contradições:
1º - Os recibos não fazem qualquer referência à Apelante como pagadora do
valor alegado;
2º - Nos recibos, é a Apelada que paga para si mesma os supostos 20 Mil
Reais (EULINA paga para EULINA);
3º - Incoerentemente, os dois recibos enunciam que os supostos 20 Mil Reais
foram pagos “a título de sinal de pagamento REFERENTE: luz, IPTU,
condomínio”. Porém, a Apelada SEMPRE esteve com todas as contas do
referido imóvel absolutamente em dia e deixou isso claro à Apelante, Fls. 168;
4º - As datas dos recibos estão em desacordo com a data do contrato, Fls. 48,
e com a “FORMA DE PAGAMENTO” descrita no contrato, Fls. 47;
5º - No parágrafo 3º da Fls. 40, a Apelante afirmou que a “data correta” do
suposto pagamento de 20 Mil Reais, é a do segundo recibo, ou seja,
10/01/2017. Porém, no parágrafo 4º da Fls. 42, a Apelante caiu em contradição
e afirmou que os supostos 20 Mil Reais foram pagos “na assinatura do
contrato de compra e venda”, ou seja, em 21/12/2016;
6º - Conforme Fls. 334, a Apelante ardilosamente tentava convencer a Apelada
a esperar até o dia 10/01/2017, para receber o pagamento dos 120 Mil Reais
que esta pedia por sua propriedade. O objetivo da Apelante era validar
cronologicamente o recibo fraudado datado de 10/01/2017, Fls. 51, pois, o
recibo das Fls. 49 a 50, possui data contraditória, já que as tratativas sobre a
venda do imóvel em questão ainda não haviam iniciado em 10/01/2016.
Inclusive, conforme áudio 1 da pasta 2 da mídia juntada pela Apelada ao
presente processo, o filho da Apelada chegou a questionar o advogado da
Apelante, Dr. Paulo Henrique Oliveira Gândara, sobre a absurda data do recibo
das Fls. 49 – 50, motivo que levou o patrono da Apelante a apresentar o recibo
da Fls. 51, como “DATA CORRETA” do suposto pagamento de 20 Mil Reais,
Fls. 40 parágrafo 3º, o que contradiz a data do contrato, Fls. 15 a 17, e o que a
Apelante disse na Fls. 396.
OUTRAS EVIDÊNCIAS DE MENTIRAS E MÁ FÉ DA APELANTE:
1º - A Apelante havia proposto à Apelada que um contrato só fosse pego após

voltarem do cartório de Praia Grande, quando a Escritura já estaria em seu
nome e a Apelada nada mais pudesse fazer quando descobrisse que havia
sido lesada, Fls. 341 - Mensagens de 03/01/2017 às 21h34 e 21h36, 21h37 e
21h38.
2º - Durante toda a negociação sobre a venda do imóvel em questão, a
Apelante mentia e agia sem transparência para com a Apelada. Dizia ter uma
“advogada”, Fls. 335 às 10h27; Fls. 338 às 08h59; Fls. 341 das 21h34 até
21h37; Fls. 346 às 10h02. Todavia, logo após seu plano fraudulento ser
.
fls. 428
descoberto, passou a dizer que tinha um advogado: Fls. 348 às 12h23 e Fls.
349.
3º - Para enganar a justiça, passando-se por vítima, quando na verdade é
algoz, a Apelante alegou mentirosamente na Fls. 41 parágrafos 2º, 3º e 4º, ter
sido ofendida pela Apelada e pelo filho desta na “presença de funcionários”
do Hospital onde trabalha, a ponto de ter ficado “atordoada com o que
ESTAVA ACONTECENDO” e “pediu licença e foi até a delegacia lavrar
boletim de ocorrência”, conforme Fls. 106. Porém, lê-se no B.O, que a
Apelante disse que estava “AUSENTE”. Ou seja, trata-se de mais uma de
suas mentiras para enganar a Justiça.
Dando continuidade às suas falácias, na Fls. 41 parágrafo 4º, a Apelante disse
que não conseguiu voltar ao trabalho por ter ficado “abalada”, passando a
tomar remédios de “tarja preta”, conforme Fls. 74 a 80. Porém, conforme
imagens das Fls. 210 a 213 (vide data das fotos presentes nas págs.
47,48,49,50 e 51, do documento da pasta 0 do CD depositado pela
Requerente), no mesmo período em que diz ter estado “abalada”, a Apelante
aparece descontraída, tomando cerveja ao lado de amigas, o que é
contraindicado para quem faz uso de drogas controladas. Ou seja, tudo não
passa de mentira para enganar a Justiça.
4º - Outro artificio ardilosamente usado pela Apelante para confundir a Justiça,
foi protocolar um pedido descabido de “reintegração de posse”, só 35 dias após
os fatos ocorridos, quando foi notificada do processo aberto pela Apelada
contra ela. Mesmo com o judiciário em recesso, a Apelada tomou medidas
judicias em apenas cinco dias, após descobrir a fraude da Apelante, Fls. 1.
Fato incontestável é que se a Apelada tivesse à má fé que a Apelante tenta lhe
imputar, teria vendido a referida propriedade a terceiros no curso do presente
processo, deixando o ônus a quem comprasse. Porém, diante da retidão ética
e moral que sempre norteou sua vida, prefere aguardar o desfecho judicial.
DOS REQUERIMENTOS:
1) Diante de tudo exposto, pede que a sentença prolatada nas Fls. 378 a
385, sequer NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, onde o Douto
Relator, monocraticamente, decida, ante a falta do PREPARO, pois este
não é o momento processual de pedir gratuidade. Forte no Art. 100 do
CDC, a Apelada invoca contra a Apelante o Art. 1.007: “No ato de
interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido
pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de
remessa e de retorno, sob pena de deserção”, com base nas Fls. 249
a 269, uma vez que a Apelante juntou seus holerites, para dar a
entender que não tinha necessidade econômica de fazer uso da
suposta pensão alimentícia do filho, até esta acumular-se em
supostos 20 Mil Reais. Os holerites da Apelante versam sobre valores
que vão de 3.000 a 4.000 Mil Reais, Fls. 249 a 269;
.
fls. 429
2) Em sendo ultrapassada, pelo Douto Relator, em Julgamento colegiado,

NÃO SEJA REFORMADA tal sentença, mantendo-a em sua totalidade,
inclusive afastando a gratuidade, conforme fundamento no item anterior;
3) A Apelante requerer TRAMITAÇAO PREFERENCIAL, por ser IDOSA
nos Termos da Lei, conforme documentos acostados, Fls. 6 a 7.
Nesses termos pede deferimento.

OAB/ SP sob o no 369.832
JUNTADA DE DOCUMENTOS COM ESPECIFICAÇÕES:

Carteiras da Apelada de membro da IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA
DE DEUS e de quando fazia trabalho voluntário de visitas aos doentes no
HOSPITAL GERAL DE TAIPAS, onde trabalha a Apelante, ocasião em que
esporadicamente encontravam-se nos corredores da referida unidade
hospitalar.
fls. 430
HAVIAM SIDO PAGAS ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA, FLS. 378 A 385.
11 MIL REAIS DAS PARCELAS PREVISTAS NO CONTRATO
FRAUDULENTO, FLS. 15 A 17. PORÉM, COMO SE VÊ ABAIXO, APENAS 4
PARA ENGANAR O JUÍZO, A APELANTE MENTIU DIZENDO JÁ TER PAGO
DURANTE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO EM 29/11/2018,
fls. 431
.
fls. 432
No documento “TERMO DE DECLARAÇÕES”, a Apelante havia dito que a
suposta posse do imóvel e o recebimento das chaves, teria ocorrido no dia
21/12/2016, “...após o pagamento...” dos supostos 20 Mil Reais. Porém, no final
da Fls. 40 e início da Fls. 41, a Apelante havia dado outra versão: de que teria
recebido a suposta posse em 02/01/2017. Nenhuma das versões é verdadeira,
conforme Fls. 353 a 354, 334 a 341.
Também é possível notar no “TERMO DE DECLARAÇÕES” que a Apelante
inverte ardilosamente a ordem dos fatos para passar-se por vítima. Disse que
primeiro ajuizou “ação de reintegração de posse” e que só depois a Apelada
teria ajuizado “ação contestando”. Na verdade, a Apelada ajuizou ação em
10/01/2017, Fls.1. Enquanto a apelada só o fez trinta dias depois, em
10/02/2017
fls. 433
fls. 434
que fosse feita suposta consulta sobre os mesmos:
51, MAS TÃO SOMENTE OS ASSINOU, quando foi levada a crer que eram
QUE PREENCHEU OS CAMPOS SUPERIORES DOS RECIBOS, FLS. 49 a
Conforme LAUDO PERICIAL 77.987/2019, abaixo, NÃO FOI A APELADA
tão somente “DECLARAÇÕES DE ENTREGA DOS TALÕES DE IPTU”, para

fls. 435
fls. 436
fls. 437
fls. 438
.
fls. 439
As fotos abaixo, conforme link: https://www.facebook.com/suely.cyriaco.71 ,

foram extraídas do PERFIL PÚBLICO da Apelante no facebook e mostram que
de fevereiro de 2018, até abril de 2019, a Apelada aparece feliz “curtindo sua
folga”; dizendo “que delicia viver”; fazendo alusão à cerveja “skol”; dizendo-
se “apaixonada”; ou seja, completamente diferente da imagem triste e
depressiva que quer passar para enganar a Justiça na Fls. 398. “Skol” e
antidepressivos, não combinam!!!
fls. 440
fls. 441
fls. 442
fls. 443
fls. 444
fls. 445
fls. 446

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código 3BDB0B2.
acima mencionada.
Advogado
Teor do ato: "Vistos. Petição retro: ciente quanto à apelação. Ao apelado para contrarrazões, no prazo
legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com nossas
homenagens. Com vistas à celeridade processual, anoto, por oportuno, que deverão os patronos das partes
cadastrar as petições de acordo com a sua natureza (por exemplo: emenda à inicial, pedido de

fls. 447

2ª VARA CÍVEL
CERTIDÃO

Classe – Assunto: Procedimento Comum Cível - Obrigações
CERTIDÃO
Certifico e dou fé quefaço remessa destes autos ao Egrégio Tribunal de

Justiça de São Paulo, e encaminhei cópia da mídia de fls. 141 via malote,
nesta data. Nada Mais. Praia Grande, 23 de julho de 2019. Eu, ___,
ANTONIO CARLOS ALARCON RALHADO, Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 448

SJ 2.1.6 - Serviço de Distribuição de Direito Privado 1
Praça Nami Jafet, 235 - Ipiranga - Sala 36 - CEP: 04205-050
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D0C1201.
TERMO DE DISTRIBUIÇÃO COM CONCLUSÃO
*+1000066942017826047700000*
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Classe Assunto: Apelação Cível - Promessa de Compra e Venda Com Revisão
Apelante: Suely Aparecida Cyriaco Santos
Apelado: Eulina Muniz Varjao
Relator(a): FÁBIO QUADROS
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALINE MARIA DA SILVA, liberado nos autos em 05/08/2019 às 15:17 .
Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado
Apelação Cível nº 1000066-94.2017.8.26.0477 .

Entrado em: 23/07/2019
Tipo da Distribuição: Livre
Impedimento: Magistrados impedidos Não informado
Observação: Motivo do Estudo da Prevenção Não informado
O presente processo foi distribuído nesta data, por processamento eletrônico, conforme
descrito abaixo:
RELATOR: Des. Fábio Quadros

ÓRGÃO JULGADOR: 4ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
São Paulo, 05/08/2019 12:47:44.
Leonardo Vaz Rodrigues

Supervisor(a) do Serviço
CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos ao Des. FÁBIO QUADROS.
São Paulo, 5 de agosto de 2019.
Leonardo Vaz Rodrigues

Supervisor(a) do Serviço
fls. 449
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D2D8C06.
TERMO DE JUNTADA AUTOMÁTICA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 15/08/2019 às 09:46 .
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
Classe Assunto: Apelação Cível - Promessa de Compra e Venda
Junta-se a estes autos a petição protocolada que segue.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 15/08/2019 às 09:43 , sob o número WPRO19009160963.
fls. 450
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADORA DA 4.ª

CAMARA DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE
SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D2D8BF9.
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjao, qualificado nos autos em epígrafe, por seu

Advogado e procurador que esta subscreve e que tem escritório na Av.
Jose Abdulmassih, nº 1104, B. Shopping Park, Uberlandia/MG, onde
recebe intimações e notificações, vem respeitosamente perante Vossa
Excelencia, Manifestar e ao final Requerer:
A recorrida tem a idade de 62 anos, nascida em 21/11/1956 requer o

benefício da prioridade na tramitação, conforme previsão no Estatuto
do Idoso – Lei 10.741/03, demonstrando sua idade através de cópia de
sua carteira de identidade ás fls. 6/7.
Que seja dado ao recurso, prioridade de tramitação.
Nestes termos, Pede deferimento.
Praia Grande/SP, 15 de Agosto de 2019.
____________________________
Advogado OAB/MG 100.546.
fls. 451
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3AC53A.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA GANDARA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 19/08/2019 às 17:26 , sob o número WPRO19009340570.
fls. 452
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DA 4ª CAMARA

DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
AUTOS: 1000066-94.2017.8.26.0477
APELANTE: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS
APELADO: EULINA MUNIZ VARJÃO
OBJETO: AÇÃO PROCEDIMENTO COMUM – NULIDADE DE

DOCUMENTO
Pelo presente instrumento, SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS,

apelante devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, e que move em
epígrafe EULINA MUNIZ VARJÃO, apelada também qualificada, vem à presença de
Vossa Excelência informar que as partes chegaram a uma composição amigável,
visando por fim à demanda, nos seguintes termos:
A apelante confessa nesta data assumir o valor de R$ 68.000,00 (sessenta e

oito mil reais) referente à diferença dos valores em aberto do referido processo.
Na confissão de divida, fica acertado o pagamento em parcelas mensais de R$

500,00 (quinhentos reais) em todo 5º (quinto) dia útil de cada mês, com início da
primeira parcela no mês seguinte à assinatura do premente, até a devida quitação.
A Apelada, no que se relaciona ao presente processo, se obriga, a desistir da

presente ação, bem como a não intentar qualquer tipo de ação ou procedimento, seja
cível ou criminal, judicial ou extrajudicial contra a Apelante.
O presente acordo será como novação, e caso no atraso de 03 (três) parcelas

consecutivas, as parcelas vincendas serão antecipas, assim como o valor remanescente
será executado em nome da Apelante com o acréscimo da multa de 10% (dez) por
cento, juros de 1% (hum) por cento ao mês e correção monetária.
Cada parte arcará com os honorários de sucumbência de seus procuradores, bem

como, à custa e despesa processual.
As partes desistem do prazo para interposição de eventual recurso da sentença

homologatória do presente acordo.
Ante ao exposto, requerem a Vossa Excelência a homologação do presente

acordo, extinguindo-se em consequência o presente feito.
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 26 de Agosto de 2.019.

OAB/SP 3552.18
________________________
Dr. Paulo Henrique O. Gândara
fls. 453
fls. 454
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3AC51E.
fls. 455
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3AC51E.
fls. 456
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3CDA62.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

fls. 457
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADORA DA 4.ª CAMARA DE

DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO.
Urgência-urgentíssima
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjao, qualificado nos autos em epígrafe, por seu Advogado e
procurador que esta subscreve e que tem escritório na Av. Jose Abdulmassih, nº
1104, B. Shopping Park, Uberlândia/MG, onde recebe intimações e notificações,
vem respeitosamente perante Vossa Excelência, Manifestar e ao final Requerer:
A Apelada, EULINA MUNIZ VARJÃO, NEGA VEEMENTEMENTE ter feito qualquer

acordo com a Apelante, SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, direta ou
indiretamente, e declara que o teor documental das Fls. 452 a 455, é
TOTALMENTE FALSO, sendo mais um produto de crime da Apelante que, com
tal atitude, pretende tão somente continuar enganando a Justiça e protelando a
execução da justa sentença prolatada em primeira instância nas Fls. 378 a 385.
A Apelada declara que NÃO ASSINOU o documento da Fls. 454. A assinatura

presente no documento é uma grotesca e criminosa falsificação da assinatura
da Apelada. Tal falsificação poderá ser facilmente comprovada se submetida a
exames grafotécnicos e papiloscópicos, pois a Apelada JAMAIS TOCOU EM TAL
FOLHA. Nela não há suas digitais.
Na Fls. 452 está escrito: “A apelante confessa nesta data...”. A data do

documento é futura, 26 de agosto de 2019. Ainda estamos em 20 de agosto de
2019. Em todo caso, conforme irresponsável selo do cartório de notas, a
assinatura falsificada foi “reconhecida” em 19 de agosto de 2019. Em tal data, a
Apelada estava e permaneceu em sua casa. O último contato que a Apelada
teve com a Apelante foi durante a audiência de instrução e julgamento em 29
de novembro de 2018, Fls. 296 c/c 313.
fls. 458
A Apelada também desconhece quem seja “SUELI RAMOS DA SILVA”, que

assinou o documento. Provavelmente, mais uma falsa testemunha da Apelante.
Inclusive, a letra que assina o nome “SUELI RAMOS DA SILVA”.
Tal crime de falsificação só vem reforçar tudo o que a Apelada tem dito durante
o curso do presente processo: Que foi vítima de fraude e má fé por parte da
Apelante, conforme minunciosamente demostrado nas Fls. 408 a 445, das
CONTRARRAZÕES.
O TERMO DE DEGRAVAÇÃO do 74º DP/SP, Fls. 353 e 354, e o LAUDO PERICIAL

DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 332 a 352, mostram mensagens de
whatsapp oriundas de conversas que a Apelada manteve através de seu
aparelho de telefonia celular com o número (11) 99006-0749, que no período
das tratativas sobre a venda do imóvel em questão, pertenceu à Apelante,
conforme Boletim de Ocorrência lavrado por esta última em 06/01/2017, Fls.
106-107.
Tanto o TERMO DE DEGRAVAÇÃO do 74º DP/SP, Fls. 353 e 354, quanto o
LAUDO PERICIAL DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA, Fls. 332 a 352, deixam
claro que oito dias após ter assinado o “contrato fraudulento”, em 21/12/2016,
no dia 29/12/2016, a Apelada ainda esperava receber 120 Mil Reais à vista pela
propriedade em questão, Fls. 353, e a Apelante prometeu diversas vezes pagar-
lhe tal valor, conforme:
a) Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h02;
b) Fls. 334 - mensagem de 29/12/2016 às 07h06;
c) Fls. 335 - mensagem de 29/12/2016 às 07h13;
d) Fls. 335 - mensagem de 29/12/2016 às 10h28;
e) Fls. 337 - mensagem de 30/12/2016 às 08h40;
f) Fls. 338 – mensagem de 30/12/2016 às 08h59.
Portanto, a Apelada RATIFICA que jamais recebeu qualquer valor monetário da

Apelante e que os recibos presentes nas Fls. 49 a 51, são produto de fraude,
pois, EMBORA TENHAM SIDO REALMENTE ASSINADOS POR ELA,
originalmente, eram apenas declarações de que a Apelada havia entregue
talões de IPTU à Apelante, para que esta última fizesse uma suposta consulta
sobre os mesmos. Posteriormente, a Apelante fraudou e desviou a finalidade
dos recibos, fazendo acréscimos de valores (em números e por extenso), que
não existiam no momento em que foram assinados pela Apelada. A fraude está
paulatinamente demonstrada nas Fls. 409 a 445.
fls. 459
Portanto, não é crível, nem razoável, que depois de ter vencido o presente
processo em primeira instância, Fls. 378 a 385, bem como denunciado a
Apelante por ESTELIONATO, VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO, ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA E INTIMIDAÇÃO, no Inquérito 327/17, conforme Fls. 144 a 222, a
Apelada tenha celebrado o suposto acordo presente nas Fls. 452 a 455.
A Apelante já tem histórico criminoso, tendo sido PRESA EM FLAGRANTE por
ter tentado audaciosamente furtar uma televisão no Hipermercado
CARREFOUR, diante de todo o esquema de câmeras de segurança que lá existe,
conforme processo 0041395-60.2016.8.26.0050. E cometeu mais um crime ao
simular o acordo das Fls. 452 a 455, falsificando a assinatura da Apelada, Fls.
454.
Diante do exposto, Requer:

O URGENTE prosseguimento do presente processo, REFUTANDO E
REPUDIANDO A PETIÇÃO E DOCUMENTOS DE FLS. 452/455, ante não ter sido
assinada por EULINA MUNIZ VARJÃO, sendo ato atentatório à dignidade da
justiça (NCPC, art. 772, II);
Que seja destacado/extraído cópia de tais documentos, com o fim de

remeter ao Ministério Público e a OAB, para fins de apurar pratica de Crime por
parte de dos subscritores do acordo, inclusive o Advogado, que elaborou e
assinou eletronicamente o documento FRAUDULENTO, ato atentatório à
dignidade da justiça (NCPC, art. 772, II).
Por fim, submeter ao processo aviado de APELANTE, ao crivo da

Admissibilidade ou não, vez que NÃO RECOLHEU CUSTAS PROCESSUAIS, onde
não tinha sido agraciada pelas benesses da Justiça Gratuita.

Advogado OAB/MG 100.546.
fls. 460
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3E311D.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

fls. 461
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADORA DA 4.ª CAMARA DE

DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D3E30ED.
Urgência-urgentíssima
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, qualificado nos autos em epígrafe, por seu Advogado e
procurador que esta subscreve e que tem escritório na Av. Jose Abdulmassih, nº
1104, B. Shopping Park, Uberlândia/MG, onde recebe intimações e notificações,
vem respeitosamente perante Vossa Excelência, Juntar e ao final Requerer:
Em convergência ao juízo de 1.ª Grau que reconheceu, quando do

sentenciamento de fls. 378/385, a existência de fraude e má-fé por parte da
apelante, corroboram também com este mesmo parecer o relatório do 74.º
Departamento de Policia da Capital, bem como denúncia aviada pelo Ministério
Publico e recepcionada pelo juízo da 3.ª Vara Criminal do Fórum Criminal da
Barra Funda, que conforme autos do processo criminal: 0075585-
15.2017.8.26.0050 apuram o crime de estelionato na forma majorada, perpetrado
pela Apelante contra a Apelada. Junge neste ato tais peças para fins de
consubstanciar a repudia ao termo de acordo apresentado ás fls. 452/455,
conforme já indicado ás fls. 457/459.
A recepção das fundadas alegações e provas, que juntamente com a petição de

fls. 457/459, convergem no pleito de nova tentativa de fraldar a justiça,
protelando o processo.
NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR Advogado OAB/MG 100.546

WPRO19009392490..
númeroWBFU19702127866
fls. 1
462
1ª Promotoria de Justiça
Criminal da Capital
sobo onúmero
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL
DO FORO CENTRAL DA CAPITAL
15:46, ,sob
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
99FF41A.
às18:35
20/08/2019às
protocolado em 13/08/2019
deSao
Estadode
JusticadodoEstado Paulo, protocolado
SaoPaulo,
Consta do apuratório incluso que em horário incerto de 21 de
Justica
dezembro de 2016, em uma praça próxima à Rua Cármino Montuori, Vila Nova
dede
Parada, nesta capital, SUELY APARECIDA CYRIACO, qualificada às fls. 161 e 575,

e Tribunal
e Tribunal
deu início à obtenção de vantagem ilícita, consistente nos direitos sobre o imóvel
descrito na matrícula de fls. 185/186 em prejuízo da idosa Eulina Muniz Varjão (60
YAMAOKA
BRAGA JUNIOR
anos de idade), induzindo-a em erro mediante meio fraudulento, e apenas não teve
sucesso por circunstâncias alheias à sua vontade.
DA CUNHA
Segundo se apurou, Suely tratou com Eulina a aquisição dos
PROCOPIO
direitos sobre um imóvel situado na Praia Grande.
Em meio às negociações, a denunciada encontrou-se com a idosa NOE BORGES

PATRICIA
em uma praça e pediu que assinasse alguns documentos sob o pretexto de que levaria
porpor
para sua advogada para apressar o negócio. Ocorre que tal expediente era uma
digitalmente
digitalmente
fraude.
Suely pretendia simular uma efetiva cessão de direitos sem nada

assinado
original,assinado
pagar; com esse objetivo é que substituiu algumas folhas de documento assinado pela
ofendida, transmudando-o no compromisso de fls. 194/196, com termos diversos do
dooriginal,
que era entabulado entre as partes. Não bastasse, a agente utilizou um recibo de
talão de IPTU que Eulina assinara (fls. 584/585) como se fosse referente a sinal da
cópiado
documentoéécópia
compra no valor de R$20.000,00 – valor jamais pago à vítima.

IP n° 0075585-15.2017.8.16.0050
Este documento
WPRO19009392490..
fls. 2
463
Criminal da Capital
sobo onúmero
A denunciada apenas não obteve sucesso na aquisição do imóvel
porque passados alguns dias a vítima desconfiou e, mesmo pedindo cópias dos
15:46, ,sob
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
99FF41A.
documentos assinados, obteve resposta negativa. Eulina então ingressou com
às18:35
processo civil (10000066-94.2017.8.26.0447 da 2ª Vara Cível de Praia Grande, ainda
20/08/2019às
em grau de recurso) para anulação do compromisso de compra e venda e obteve
sentença de primeiro grau favorável.

Do exposto, DENUNCIO SUELY APARECIDA CYRIACO
Paulo, protocolado
SANTOS como incursa na pena do artigo 171, §4°, combinado com o artigo 14, inciso
II, ambos do Código Penal, e requeiro seja a denunciada citada para apresentar
SaoPaulo,
defesa, recebendo-se esta inicial, ouvindo-se as testemunhas abaixo e prosseguindo-
deSao
se com interrogatório e nos demais termos dos artigos 396 e seguintes do Código de
Estadode
Processo Penal, até final condenação.
JusticadodoEstado
Justica
ROL:
dede
1. Eulina Muniz Varjão (vítima) – fls. 215 e 548

e Tribunal
e Tribunal
2. Zilma Carmo de Lima – fls. 218
3. Aldenora Muniz Varjão – fls. 221
PROCOPIODA CUNHA YAMAOKA

BRAGA JUNIOR
São Paulo, 09 de agosto de 2019
NOE BORGES
PATRICIA
Patrícia Procópio Braga Yamaoka
Promotora de Justiça
cópiado
documentoéécópia assinado
original,assinado
dooriginal, digitalmente
digitalmente porpor
IP n° 0075585-15.2017.8.16.0050
Este documento
WPRO19009392490..
fls. 3
464
Criminal da Capital
sobo onúmero
I.P nº 0075585-15.2017.8.16.0050
15:46, ,sob
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
99FF41A.
às18:35
20/08/2019às
Paulo, protocolado
MM. Juiz,
SaoPaulo,
1. Ofereço denúncia em 02 laudas.
deSao
3.. Requeiro F. A. e certidões dos processos de conhecimento e
Estadode
de execução em nome da denunciada, inclusive para os fins do artigo 89 da lei n°
JusticadodoEstado
9.099/95.
4. Anoto, para meu controle:
Justica
dede
a) que os recibos de fls. 584/585 foram submetidos a perícia, com

e Tribunal
e Tribunal
laudo às fls. 592/594. O contrato de fls. 581/583 não foi periciado, mas a própria
ofendida reconhece sua assinatura na última folha, assim como informa a substituição
YAMAOKA
BRAGA JUNIOR
das demais.
DA CUNHA
b) que importa verificar o laudo das mensagens trocadas por
celular entre denunciada e vítima (fls. 550/570).
São Paulo, 09 de agosto de 2017 digitalmente PATRICIA

porpor PROCOPIO
NOE BORGES
Patrícia Procópio Braga Yamaoka

digitalmente
Promotora de Justiça
dooriginal,
cópiado
documentoéécópia assinado
original,assinado
IP n° 0075585-15.2017.8.16.0050
Este documento
fls. 609
465
Este documento
Este documentoéécópia original,
cópiadodo assinado
original, assinadodigitalmente por NOE
digitalmente por NATALIA DA CUNHA JUNIOR
BORGESSANTIAGO DO NASCIMENTO, Justica do
e Tribunal deliberado nosEstado
autosde
emSao Paulo, protocolado
13/08/2019 às 17:25 em
. 20/08/2019 às 15:46 , sob o número WPRO19009392490.
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
99FDF06.
fls. 610
466
Este documento
Este documentoéécópia original,
cópiadodo assinado
original, assinadodigitalmente por NOE
digitalmente por NATALIA
BORGESSANTIAGO
DA CUNHA DOJUNIOR
NASCIMENTO, Justica do
e Tribunal deliberado nosEstado
autosde
emSao Paulo, protocolado
13/08/2019 às 17:25 em
. 20/08/2019 às 15:46 , sob o número WPRO19009392490.
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
99FDF06.
fls. 633
467
Este documento
Este documentoéécópia
cópiadodooriginal, assinado
original, digitalmente
assinado digitalmente
por por BORGES
NOELILIA DA CUNHA JUNIOR
DA CONCEICAO e Tribunal
DOS SANTOS SOUBHIA, do Estado
de Justicaliberado nos Sao Paulo,
deautos protocolado
em 19/08/2019 àsem 20/08/2019
16:24 . às 15:46 , sob o número WPRO19009392490.
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.
9A0E400.
em 20/08/2019 às 15:46 , sob o número WPRO19009392490.
fls. 634
468

COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL CRIMINAL BARRA FUNDA
3ª VARA CRIMINAL
Av. Dr. Abrahão Ribeiro, nº 313, Sala 1-057, Barra Funda - CEP 01133-020,
Fone: 2127-9006/05, São Paulo-SP - E-mail: sp3cr@tjsp.jus.br
DECISÃO
0075585-15.2017.8.26.0050 e código D3E30F4.

9A2E137.
Processo nº: 0075585-15.2017.8.26.0050- Ação Penal - Procedimento Ordinário -
Indiciado: SUELY APARECIDA CYRIACO
Vistos.

1- Presentes os requisitos legais, RECEBO a denúncia,
protocolado
observado o disposto nos arts. 396 e 394, § 4°, do Código de Processo Penal.
2- Cite(m)-se o(s) réu(s) para apresentação de resposta
escrita, no prazo de 10 dias, nos termos do art. 396 do CPP, com a observação de que, caso não
às 14:56 .
constitua(m) defensor, será nomeado um dativo.
de Sao Paulo,
Deverá constar no mandado a advertência de que o réu, em
estando solto, deverá manter seu endereço atualizado nos autos, sob pena de eventual
20/08/2019
reconhecimento da revelia, nos termos do art. 367 do CPP.
O mandado deverá ser cumprido no prazo de 15 dias,
Estado
colhendo-se desde já a manifestação do(s) réu(s) caso pretenda(m) que lhe(s) seja nomeado
defensor. Na resposta o réu deverá arrolar suas testemunhas, preferencialmente sendo substituídas
doem
as de antecedentes por declarações escritas.
autos
3- Em havendo defensor constituído nos autos, sem
Justica
prejuízo do acima, intime-se-o para apresentação da defesa escrita.
denos
4- Caso o(s) réu(s) solicite(m) a nomeação de defensor em

liberado
seu favor, ou decorra o prazo de resposta sem manifestação, desde já nomeio uma dos Defensores
e Tribunal
Públicos em exercício nesta Vara para tal função, abrindo-lhe vista por 10 dias.
5- Requisitem-se FAs e certidões, inclusive da VEC.
ALBANO,
6- Caso o(a)(s) ré(u)(s) não seja(m) localizado(s)
CUNHA JUNIOR
pessoalmente nos endereços por ora existentes e não tenha(m) defensor constituído, junte-se
pesquisa de endereço nos sistemas eletrônicos disponíveis (TRE, Receita Federal e Banco
STRENGER
Central), além de pesquisas sobre eventual prisão junto à SAP e Delegacia de Capturas (através
do sistema Intinfo), tentando-se novamente a citação caso venha informação nova. Do contrário,
certifique-se se o(a)(s) ré(u)(s) foi(ram) procurado(s) em todos endereços dos autos e faça-se a
BORGES DA
citação por edital, com prazo de 15 dias. Decorrido o prazo, no silêncio, certifique-se e tornem
NOEVANESSA
conclusos.
Em sendo a informação de endereço do(a)(s) ré(u) nos
autos recente, com menos de 6 meses, nada indicando que cadastros públicos tenham informações
mais atualizadas, caso não seja localizado pessoalmente, faça-se desde logo a citação por edital,
por por
sem prejuízo apenas da pesquisa sobre eventual nova prisão, e, em tendo sido fixada cautelar de
digitalmente
comparecimento periódico, anote-se para que, em cumprindo tal obrigação, seja feita a citação em
digitalmente
balcão e, não comparecendo, aguarde-se o dobro do prazo fixado, tornando então conclusos com
certidão quanto a tal ausência e o decurso do prazo do edital.
7- Atenda-se o requerido pelo Ministério Público na cota
assinado
introdutória.
assinado
Int.
original,

cópiadodooriginal,
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Vanessa Strenger

documentoéécópia

Este documento
Processo nº 0075585-15.2017.8.26.0050 - p. 1
Este
fls. 469
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D5672D6.
DESPACHO
Apelação Cível Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FABIO DE OLIVEIRA QUADROS, liberado nos autos em 27/08/2019 às 16:37 .
Vistos.
Fls. 450: Deferido e anotado.
Fls. 452/453: Nos termos em que efetivado,
sem a participação do patrono da apelada, não há como ser homologado o
acordo.
Fls. 457/459 e petição de fls. 461 e
documentos: manifeste-se a parte contrária.
Int.
FÁBIO QUADROS
Relator
fls. 470
PODER JUDICIÁRIO
SJ 3.1.2.2 - Serv. de Proces. da 4ª Câmara de Dir. Privado
Páteo do Colégio, nº 73 - CEP 01016-040 - Pátio do Colégio, sala
315 - 3106-2132
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código D964FAF.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THERESA RACHEL PAULA DE MENEZES KAMIYAMA, liberado nos autos em 03/09/2019 às 07:46 .
CERTIDÃO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico que o r. Despacho foi disponibilizado no DJE de hoje. Considera-

se data da publicação o 1º dia útil subsequente.
São Paulo, 2 de setembro de 2019.
______________________________________________________
Theresa Rachel Paula De Menezes Kamiyama Matrícula M353727
fls. 471
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código E23E7ED.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

fls. 472

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código E23E7CE.
Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477
Apelação
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, apelante devidamente

qualificada nos autos do processo em epígrafe, que move em face de EULINA MUNIZ
VARJÃO, apelada também qualificada, vem à presença de Vossa Excelência informar
e requerer o que segue:
Conforme despacho de fls. 469, vem a Apelante informar que foi procurada em
sua casa pela irmã da Apelada e a Sra. Sueli Ramos da Silva com o intuito de
solucionarem o conflito.
Após conversarem sobre as condições de pagamento do saldo devedor a

Apelante solicitou ao seu patrono que formalizasse um termo de acordo para que ambas
assinassem.
De prontidão o patrono que subscreve redigiu tal acordo e enviou para apelante.
Ora MM juiz, como um pedido de homologação de acordo devidamente

assinado pelas partes com o reconhecimento de firma pelo cartório de registro civil de
Jaraguá pode ser um documento FRAUDULENTO???
O que se vê, é a indignação do patrono da Apelada em querer permanecer na

lide, contrariando o desejo expresso da Apelada.
fls. 473
Por oportuno, vem requerer nova audiência de tentativa de conciliação para que
a Apelada expresse sua real vontade na presença do conciliador.
Há de se ressaltar MM Juiz, no referido acordo a Apelante assumiu pagar o valor
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código E23E7CE.
remanescente, ou seja, o valor de R$ 68.000,00 (sessenta e oito mil reais).
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 10 de Setembro de 2.019.
________________________
OAB/SP 3552.18
fls. 474

315
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código E2CC151.
TERMO DE CONCLUSÃO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Classe: Apelação Cível
Assunto: Promessa de Compra e Venda
Partes: é apelante SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, é
apelada EULINA MUNIZ VARJAO
Foro/Vara de origem: Foro de Praia Grande - 2ª Vara Cível
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por IVANDETE DOS SANTOS, liberado nos autos em 11/09/2019 às 11:12 .
Nº do processo na origem: 1000066-94.2017.8.26.0477
CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos a(o) Exmo(a). Senhor(a)

Desembargador(a) FÁBIO QUADROS.
__________________________________________________
Eu, Ivandete Dos Santos, Matr. M088453, Escrevente
Técnico Judiciário, subscrevi.
fls. 475
PODER JUDICIÁRIO
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Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

fls. 476
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADORA DA 4.ª CAMARA

DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código E3E9CFC.
Autos: 1000066-94.2017.8.26.0477
Eulina Muniz Varjão, qualificado nos autos em epígrafe, por seu Advogado
e procurador que esta subscreve e que tem escritório na Av. Jose
Abdulmassih, nº 1104, B. Shopping Park, Uberlândia/MG, onde recebe
intimações e notificações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência,
Juntar e ao final Requerer:
Declaração de próprio punho da recorrida, contrapondo novamente a
recorrente, de forma legal.

A recepção da declaração, para fins de compor o feito.
Praia Grande/SP, 13 de Setembro de 2019.

Advogado OAB/MG 100.546
fls. 477
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fls. 478
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F6EAF29.
DESPACHO
Apelação Cível Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477

Vistos.
Diante das manifestações da apelada é
absolutamente inviável a homologação do acordo de fls. 452/453.
Em suas razões de apelação a apelante requereu
os benefícios da gratuidade da justiça que não havia requerido perante o
MM. Juízo “a quo” tendo afirmado que estava apresentando cópia da
declaração do imposto de renda.
Compulsando-se os autos não se encontrou a
cópia da declaração do imposto de renda, tendo sido apresentados apenas o
relatório médico (fls. 398), carteira de trabalho (fls. 399/404) e consulta de
folha de pagamento (fls. 405/406).
Para a apreciação do pedido da gratuidade da
justiça deve a apelante apresentar, em dez dias, as duas mais recentes
Declaração de Ajuste Anual (Declaração de Imposto de Renda) bem como
seu mais recente demonstrativo de pagamento, sob pena de deserção e não
conhecimento do recurso.
1
AEDG
fls. 479
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F6EAF29.
E assim se faz porque o art. 98 do Código de
Processo Civil, ao trazer a isenção das custas judiciais para os
reconhecidamente pobres na acepção jurídica do termo, não prevê um direito
absoluto da parte que almeja a gratuidade. Constitui tal benefício uma
exceção ao princípio legal de que o serviço judiciário é retribuído por taxas
corretamente calculadas pela contraprestação.
Int.
São Paulo, 19 de dezembro de 2019.
FÁBIO QUADROS
Relator
2
AEDG
fls. 480
PODER JUDICIÁRIO
315 - 3106-2132
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F95EE85.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THERESA RACHEL PAULA DE MENEZES KAMIYAMA, liberado nos autos em 21/01/2020 às 12:07 .
CERTIDÃO
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico que o r. Despacho foi disponibilizado no DJE de hoje. Considera-

se data da publicação o 1º dia útil subsequente.
São Paulo, 21 de janeiro de 2020
______________________________________________________
Theresa Rachel Paula De Menezes Kamiyama Matrícula M353727
fls. 481
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000066-94.2017.8.26.0477 e código F9E68D7.
Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477
São Paulo, 23 de janeiro de 2020.

fls. 482

Processo nº 1000066-94.2017.8.26.0477
Apelação
SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, apelante devidamente

qualificada nos autos do processo em epígrafe, que move em face de EULINA MUNIZ
VARJÃO, apelada também qualificada, vem à presença de Vossa Excelência informar
e requerer o que segue:
Conforme despacho de fls. 478 e 479, vem a Apelante apresentar as duas mais
recentes declaração de imposto de renda, bem como seu último demonstrativo de
pagamento.
Assim, vem requerer a continuação do feito.
Termos em que
Pede Deferimento
São Paulo, 23 de janeiro de 2.020.
__________________________
OAB/SP 3552.18
NOME: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS fls. 483
CPF: 076.259.278-81 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA

DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 ANO-CALENDÁRIO 2017
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS CPF: 076.259.278-81

Data de Nascimento: 21/05/1964 Título Eleitoral: 0091833840116
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Sim CPF do cônjuge ou companheiro(a): . . -
Houve mudança de endereço? Sim
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não
Endereço: Avenida DEPUTADO CANTIDIO Número: 4822

SAMPAIO
Complemento: AP 34 - BLOCO 07 Bairro/Distrito: JD BRASILIA
Município: São Paulo UF: SP
DDD/Telefone: (11) 3974-0315

CEP: 02860-001 DDD/Celular: (11) 99262-2961
E-mail: suelycyriaco1701@gmail.com
Natureza da Ocupação: 31 - Membro ou servidor público da administração direta estadual e do Distrito Federal
Ocupação Principal: 227 Enfermeiro de nível superior, nutricionista, farmacêutico e afins
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original

Nº do recibo da última declaração
entregue do exercício de 2017:
DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF
21 BERNARDO GABRIEL CYRIACO OLIVEIRA 22/01/2001 494.966.168-01
23 DAYANE APARECIDA CYRIACO DE OLIVEIRA 11/05/1989 394.378.488-66
11 BERNARDO GABRIEL OLIVEIRA 28/07/1962 044.830.188-17
24 KAUANE CYRIACO 16/04/2016
TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 9.100,32
ALIMENTANDOS
Sem informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais)
NOME DA FONTE PAGADORA REND. CONTR. IMPOSTO 13º SALÁRIO IRRF SOBRE
RECEBIDOS DE PREVID. RETIDO NA 13º SALÁRIO
PES. JURÍDICA OFICIAL FONTE
GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO 41.393,27 2.390,25 1.282,79 1.442,30 0,00
CNPJ/CPF: 46.379.400/0001-50
GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO 6.756,00 0,00 1.004,62 0,00 0,00
CNPJ/CPF: 46.374.500/0001-94
TOTAL 48.149,27 2.390,25 2.287,41 1.442,30 0,00
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem informações
Página 1 de 5

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR
Sem informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem informações
RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS
Sem informações
RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

01. 13º salário 1.442,30
TOTAL 1.442,30
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM
EXIGIBILIDADE SUSPENSA)
Sem informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM

EXIGIBILIDADE SUSPENSA)
Sem informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem informações
IMPOSTO PAGO / RETIDO (Valores em Reais)
01. Imposto complementar 0,00

02. Imposto pago no exterior pelo titular e pelos dependentes 0,00
Imposto devido com os rendimentos no exterior 0,00
Imposto devido sem os rendimentos no exterior 0,00
Diferença a ser considerada para cálculo do imposto (limite legal) 0,00
03. Imposto sobre a renda na fonte (Lei 11.033/2004) 0,00
04. Imposto retido na fonte do titular 2.287,41
05. Imposto retido na fonte dos dependentes 0,00
06. Carnê-Leão do titular 0,00
07. Carnê-Leão dos dependentes 0,00
PAGAMENTOS EFETUADOS (Valores em Reais)
CÓD. NOME DO BENEFICIÁRIO CPF/CNPJ do Beneficiário NIT VALOR PAGO PARC. NÃO
EMPREGADO DEDUTÍVEL
DOMÉSTICO
Titular
26 IAMSPE 60.747.318/0001-62 446,51 0,00
Dependente: BERNARDO GABRIEL CYRIACO OLIVEIRA
01 CENTRO DE EDUCAÇÃO PRE MILITAR 18.411.336/0001-02 2.260,00 0,00
DOAÇÕES EFETUADAS
Sem informações
Página 2 de 5

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM

31/12/2016 31/12/2017
21 VEICULO MARCA FORD/ECOSPORT XLS 1.6L, ANO 2004 - MODELO 2005 15.000,00 16.000,00
- COR PRATA, PLACA DPA-1413 - QUITADA
105 - Brasil
RENAVAM: 00837170559
TOTAL 15.000,00 16.000,00
DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem informações
ESPÓLIO
Sem informações
DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS

Sem informações
DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - ECA

Sem informações
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RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO AS DEDUÇÕES LEGAIS
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS
Recebidos de Pessoa Jurídica pelo titular 48.149,27
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL 48.149,27
DEDUÇÕES
Contribuição à previdência oficial e à previdência complementar pública (até o limite do patrocinador) 2.390,25
Contribuição à previdência oficial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Contribuição à previdência complementar, pública (acima do limite do patrocinador) ou privada, e Fapi 0,00
Dependentes 9.100,32
Despesas com instrução 2.260,00
Despesas médicas 446,51
Pensão alimentícia judicial 0,00
Pensão alimentícia por escritura pública 0,00
Pensão alimentícia judicial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Livro caixa 0,00
TOTAL 14.197,08
IMPOSTO DEVIDO IMPOSTO A RESTITUIR 1.452,16
Base de cálculo do imposto 33.952,19 SALDO DE IMPOSTO A PAGAR 0,00
Imposto devido 835,25
Dedução de incentivo 0,00 PARCELAMENTO
Imposto devido I 835,25 Valor da quota
Contribuição Prev. Empregador Doméstico 0,00 Número de Quotas
Imposto devido II 835,25
Imposto devido RRA 0,00

Aliquota efetiva (%) 1,73
Total do imposto devido 835,25
IMPOSTO PAGO INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
Imposto retido na fonte do titular 2.287,41
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leão do titular 0,00 Banco 001
Carnê-Leão dos dependentes 0,00 Agência (sem DV) 6846
Imposto complementar 0,00 Conta para crédito 3481 9
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 2.287,41
Página 4 de 5

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2016 15.000,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2016 0,00
OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 1.442,30
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00

Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos 0,00
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00
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MINISTÉRIO DA FAZENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2018 ANO-CALENDÁRIO 2017
RECIBO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - OPÇÃO PELAS DEDUÇÕES LEGAIS

DECLARAÇÃO ORIGINAL
IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE
CPF do declarante Nome do declarante Telefone
076.259.278-81 SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS (11) 39740315
Endereço Número Complemento

AVENIDA DEPUTADO CANTIDIO SAMPAIO 4822 AP 34 - BLOCO 07
Bairro/Distrito CEP Município UF

JD BRASILIA 02860-001 SAO PAULO SP
(Valores em Reais)
TOTAL RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 48.149,27
IMPOSTO DEVIDO 835,25
IMPOSTO A RESTITUIR 1.452,16
SALDO DO IMPOSTO A PAGAR 0,00
IMPOSTO A PAGAR
GANHO DE CAPITAL - MOEDA EM ESPÉCIE 0,00
RESTITUIÇÃO
CÓDIGO DO BANCO 001
AGÊNCIA BANCÁRIA 6846
CONTA PARA CRÉDITO 3481-9
Declaração recebida via Internet JV

pelo Agente Receptor SERPRO
em 28/04/2018 às 13:44:50
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MINISTÉRIO DA FAZENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2018 ANO-CALENDÁRIO 2017
Sr(a) SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, inscrito no CPF sob o nº 076.259.278-81.

O NÚMERO DO RECIBO de sua declaração apresentada em 28/04/2018, às 13:44:50, é:
05.84.70.51.82 - 40
Este número é de uso pessoal e NÃO deve ser fornecido a terceiros. Ele é obrigatório para:
- retificar esta declaração;
- gerar um código de acesso para obter informações e realizar serviços disponíveis na página da Secretaria da Receita
Federal do Brasil na Internet, tais como:
- Declaração IRPF – Extrato:
- informação da situação do processamento;
- apresentação de eventuais pendências e orientações sobre como resolvê-las;
- alteração ou cancelamento de débito automático das quotas;
- exibição de quotas do imposto em atraso e emissões dos Documentos de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf) atualizados
- Situação Fiscal:
- Informação de eventuais pendências, inclusive as relativas à Dívida Ativa da União, e orientação sobre como
regularizá-las.
Atenção: Guarde este número para informá-lo na declaração do exercício de 2019, no campo "número do recibo da declaração
do ano anterior".
Informações sobre a Impressão do Darf

O programa da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física permite a impressão do Darf para pagamento de todas as
quotas, inclusive as em atraso. O Darf será impresso acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de 01/05/2018 até o mês anterior ao do pagamento e de 1% no
mês do pagamento.
Se o pagamento da quota for efetuado após o seu vencimento, incidirá multa de mora de 0,33% ao dia, observado o limite máximo de 20%.
Para impressão do Darf o contribuinte deve utilizar a opção Declaração / Imprimir / Darf do IRPF e selecionar a quota para impressão.
No caso de quotas decorrentes de declarações retificadoras que ocorra mudança de imposto a pagar, para impressão de Darf acesse o Portal e-
CAC na página do sítio da RFB na internet, no endereço <rfb.gov.br>. Em seguida, clique em “Declarações e Demonstrativos”, selecione a opção
“Extrato do Processamento da DIRPF”. Na lista das declarações encontradas clique no ícone “Débitos” para consultar o “Demonstrativo de
Débitos da Declaração”. Após visualizar o quantitativo de quotas e a situação de cada uma delas, clique no ícone “Impressão” para emitir o Darf
do mês desejado.
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IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS CPF: 076.259.278-81
Data de Nascimento: 21/05/1964 Título Eleitoral: 0091833840116
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Não
Houve mudança de endereço? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não
Endereço: AVENIDA DEPUTADO CANTIDIO SAMPAIO Número: 4822

Complemento: AP 34 - BLOCO 07 Bairro/Distrito: JD BRASILIA
Município: SÃO PAULO UF: SP
CEP: 02860-001 DDD/Telefone: (11) 3974-0315
E-mail: SUELYCYRIACO1701@GMAIL.COM DDD/Celular: (11) 94980-0775
Natureza da Ocupação: 31 MEMBRO OU SERVIDOR PÚBLICO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA ESTADUAL E DO DISTRITO FEDERAL
Ocupação Principal: 227 ENFERMEIRO DE NÍVEL SUPERIOR, NUTRICIONISTA, FARMACÊUTICO E AFINS
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2018: 05.84.70.51.82-40
DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF
21 BERNARDO GABRIEL CYRIACO OLIVEIRA 22/01/2001 494.966.168-01
23 DAYANE APARECIDA CYRIACO DE OLIVEIRA 11/05/1989 394.378.488-66
11 BERNARDO GABRIEL OLIVEIRA 28/07/1962 044.830.188-17
TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 6.825,24
ALIMENTANDOS
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais)
NOME DA FONTE PAGADORA REND. RECEBIDOS CONTR. PREVID. IMPOSTO RETIDO 13º SALÁRIO IRRF SOBRE 13º
DE PES. JURÍDICA OFICIAL NA FONTE SALÁRIO
GOVERNO DO ESTADO DE SAO 38.848,27 2.487,92 889,73 1.494,47 0,00

PAULO
CNPJ/CPF: 46.379.400/0001-50
GOVERNO DO ESTADO DE SAO 6.756,00 0,00 811,92 0,00 0,00

PAULO
CNPJ/CPF: 46.374.500/0001-94
TOTAL 45.604,27 2.487,92 1.701,65 1.494,47 0,00
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES
Sem Informações
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RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)
TOTAL 0,00
RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)
01. 13º salário 1.494,47
TOTAL 1.494,47
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR
Sem Informações
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES
Sem Informações
IMPOSTO PAGO / RETIDO (Valores em Reais)
01. Imposto complementar 0,00

02. Imposto pago no exterior pelo titular e pelos dependentes 0,00
Imposto devido com os rendimentos no exterior 0,00
Imposto devido sem os rendimentos no exterior 0,00
Diferença a ser considerada para cálculo do imposto (limite legal) 0,00
03. Imposto sobre a renda na fonte (Lei 11.033/2004) 0,00
04. Imposto retido na fonte do titular 1.701,65
05. Imposto retido na fonte dos dependentes 0,00
06. Carnê-Leão do titular 0,00
07. Carnê-Leão dos dependentes 0,00
PAGAMENTOS EFETUADOS (Valores em Reais)

NIT
CÓD. NOME DO BENEFICIÁRIO CPF/CNPJ DO VALOR PAGO PARC. NÃO
EMPREGADO
BENEFICIÁRIO DEDUTÍVEL
DOMESTICO
Titular
26 IAMSPE 60.747.318/0001-62 464,90 0,00
Dependente: BERNARDO GABRIEL CYRIACO OLIVEIRA
01 CENTRO DE EDUCACAO PRE MILITAR 18.411.336/0001-02 2.310,40 0,00
Página 2 de 8
DOAÇÕES EFETUADAS
Sem Informações
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM
31/12/2017 31/12/2018
21 VEICULO MARCA FORD/ECOSPORT XLS 1.6L, ANO 2004 - MODELO 2005 - 16.000,00 0,00
COR PRATA, PLACA DPA-1413 - QUITADA - VENDIDA
105 - BRASIL
RENAVAM: 00837170559
21 VEICULO RENALT / DUSTER , ANO 2012, COR VERMELHA, MODELO 2013 - 0,00 35.000,00
PLACA HSN-9486 - SP - FINANCIADA PELO BANCO BRASIL 48 X R$ 842,20
105 - BRASIL
RENAVAM: 00501952209
TOTAL 16.000,00 35.000,00
DÍVIDAS E ÔNUS REAIS
Sem Informações
ESPÓLIO
Sem Informações
DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS
Sem Informações
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DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - BRASIL
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - BRASIL
Sem Informações
RECEITAS E DESPESAS - BRASIL
Sem Informações
APURAÇÃO DO RESULTADO - BRASIL
Sem Informações
MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - BRASIL
Sem Informações
BENS DA ATIVIDADE RURAL - BRASIL
Sem Informações
DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - BRASIL
Sem Informações
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DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - EXTERIOR
Sem Informações
RECEITAS E DESPESAS - EXTERIOR
Sem Informações
APURAÇÃO DO RESULTADO - EXTERIOR
Sem Informações
MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - EXTERIOR
Sem Informações
BENS DA ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
Sem Informações
DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
Sem Informações
DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL
Sem Informações
Página 5 de 8
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - TITULAR
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JAN
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - FEV
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAR
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - ABR
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAI
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUN
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUL
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - AGO
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - SET
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - OUT
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - NOV
Sem Informações
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - DEZ
Sem Informações
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - TITULAR
Sem Informações
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - DEPENDENTES
Sem Informações
DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - ECA
Sem Informações
Página 6 de 8
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO AS DEDUÇÕES LEGAIS
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS
Recebidos de Pessoa Jurídica pelo titular 45.604,27
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL 45.604,27
DEDUÇÕES
Contribuição à previdência oficial e à previdência complementar pública (até o limite do patrocinador) 2.487,92
Contribuição à previdência oficial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Contribuição à previdência complementar, pública (acima do limite do patrocinador) ou privada, e Fapi 0,00
Dependentes 6.825,24
Despesas com instrução 2.310,40
Despesas médicas 464,90
Pensão alimentícia judicial 0,00
Pensão alimentícia por escritura pública 0,00
Pensão alimentícia judicial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Livro caixa 0,00
TOTAL 12.088,46
IMPOSTO DEVIDO IMPOSTO A RESTITUIR 901,55

Base de cálculo do imposto 33.515,81 SALDO DE IMPOSTO A PAGAR 0,00
Imposto devido 800,10
Dedução de incentivo 0,00 PARCELAMENTO
Imposto devido I 800,10 Valor da quota 0,00
Contribuição Prev. Empregador Doméstico 0,00 Número de Quotas 0
Imposto devido II 800,10
Imposto devido RRA 0,00
Aliquota efetiva (%) 1,75
Total do imposto devido 800,10
IMPOSTO PAGO INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
Imposto retido na fonte do titular 1.701,65
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leão do titular 0,00 Banco 001
Carnê-Leão dos dependentes 0,00 Agência (sem DV) 6846
Imposto complementar 0,00 Conta para crédito 3481 9
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 1.701,65
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EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 1.494,47
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOE BORGES DA CUNHA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao

Paulo, protocolado em 10/01/2017 às 10:21 , sob o número 10000669420178260477.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE

EULINA MUNIZ VARJAO, brasileira, divorciada, beneficiaria de

AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE NULIDADE INTEGRAL

em face de SUELY APARECIDA CYRIACO SANTOS, brasileira,

2 - Benefícios da justiça gratuita (CPC/2015, art. 98, caput)

A Autora, verdadeiramente, não tem condições de arcar com as

A Sr.ª Eulina é conhecida da Sr.ª Suely a vários anos, por morar de

Ocorre que, houve a assinatura da ultima via do CONTRATO, no dia

Aguardando a escritura, para fins de receber os valores, FOI

A relação jurídica avençada destoa dos termos do contrato, cujo qual

O Novo Código Civil Brasileiro, em seus artigos, assim estabelece:

DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO

"Art. 166 - É nulo o negócio jurídico quando:

I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

II - for ilícito impossível ou indeterminado seu objeto;

III - o motivo, determinante comum a ambas as partes for ilícito;

VI - tiver por objeto fraudar lei imperativa;

§ 1º - Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais

II - contiverem declaração, confissão condição ou cláusula não verdadeiras":

Portanto, devidamente fundamentada esta ação, pois, as

Evidente que os Princípios de Direito e acima de tudo a Justiça, não

TUTELA PROVISÓRIA DE NATUREZA ANTECIPADA DE

Sendo assim, nos moldes do artigo 300 do Novo CPC, pretende a

Ex Positis, a Autora, requer que Vossa Excelência receba a presente ação

1 - A concessão da tutela antecipada de urgência tendo em vista a

2 - Determinar a citação da requerida, para querendo contestem esta ação

3 - Que, contestada ou não, seja a presente ação julgada totalmente

4 - Que seja condenada a requerida no pagamento das custas processuais e

5 - Na instrução, protestam pela produção de todas as provas em direito

6 - A requerente, requer os benefícios da assistência judiciária, na forma do

7 - A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do

Dá-se à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem Mil Reais).

Nesses Termos, Pede Deferimento.

Praia Grande, 10 de Janeiro de 2017.

NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Processo nº: 1000066-94.2017.8.26.0477

Indefiro à autora os benefícios da assistência judiciária gratuita.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA

EULINA MUNIZ VARJAO, já qualificada nos autos da Ação de Indenização

O causídico que esta te amparando NÃO COBROU nenhum valor atinente a

Nestes termos, requer a concessão da Assistência Judiciária Gratuita a Autora/

Pede e Espera Deferimento.

Praia Grande , 12 de Janeiro de 2.017.

NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR OAB/ SP sob o nº 369.832

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO

Processo Eletrônico nº 000066-94.2017.8.26.0477

EULINA MUNIZ VARJAO, já qualificada nos autos da Ação

Ante o exposto, Requer:

Pede e Espera Deferimento.

Praia Grande , 17 de Janeiro de 2.017.

NOÉ BORGES DA CUNHA JUNIOR

OAB/ SP sob o nº 369.832

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Praia Grande, 16 de janeiro de 2017.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO