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Sumário
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Objetivos 7
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Objetivo Geral......................................................................................................7
Objetivo Específico..............................................................................................7
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Justificativa 8
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4. Fundamentação Teórica 10
4.1 Ética....................................................................................................................10
5. Procedimentos metodológicos...............................................................................29
6. Conclusão.............................................................................................................30
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Referências 31-33
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Delimitação do tema e Problema da pesquisa:
Quando refletimos sobre a dimensão ética nas empresas, é necessário compreender que, além
dos compromissos relativos ao seu funcionamento interno, a organização empresarial possui
compromissos externos, de ordem social. É neste contexto que iremos desenvolver este
trabalho, pois o compromisso social da empresa se expressa, ainda, no seu engajamento com
programas culturais e filantrópicos de interesse da comunidade, nos seus projetos de
preservação ambiental, especialmente porque, nesse ultimo caso, a tecnológica usada pelas
organizações costuma causar impactos sobre o meio ambiente.
Nos dias atuais para que uma empresa consiga credibilidade junto ao mercado em que atua,
não basta só auferir qualidade a seus produtos ou serviços. Embora esse fator seja primordial
e o público consumidor esteja cada vez mais exigente nesse sentido, a conquista da
credibilidade é mais ampla. Englobando outros itens como: ética, compromisso, respeito à
sociedade e preservação ambiental.
Este presente trabalho irá trazer a importância e a necessidade de uma moderna gestão
empresarial, gestão esta capaz de criar relacionamentos mais éticos no mundo dos negócios.
A sociedade como um todo se beneficia, quando as organizações agem de forma honesta com
todos os envolvidos no processo sejam eles: clientes, fornecedores, sócios, funcionários, o
governo e a sociedade em geral. Os valores, os rumos e as expectativas devem levar em conta
todo esse universo de relacionamento e seu desempenho também deverá ser avaliado quanto
ao esforço no cumprimento de suas responsabilidades públicas e em sua atuação como
empresa socialmente responsável.
Portanto um estudo sobre o compromisso ético que as empresas devem ter com a sociedade e
principalmente com o meio ambiente, irá trazer melhorias tanto para as organizações quanto
para o ambiente externo a elas.
Então, como as empresas podem aumentar sua competitividade sendo éticas e sócio-
ambientalmente responsáveis?
2. Objetivos
Pontuar como os cidadãos decidem por adquirir um produto ou serviço, pelo fato desde ter
relação direta com a responsabilidade social.
3.Justificativa
“Todos têm direito ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Pode Público e á coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-la para as presentes e gerações futuras” (Constituição Federal 1998)
Segundo o Instituto ETHOS de Responsabilidade Social (2000), a empresa que vise apenas
interesses financeiros não é completa para o mercado atual, pois atualmente o interesse tem
que visar contribuições para um conjunto maior, envolvendo outros públicos da empresa. De
acordo com ETHOS, “a busca de excelência pelas empresas passa a ter como objetivos a
qualidade nas relações e a sustentabilidade econômica, social e ambiental”.
Para ETHOS:
4. Fundamentação Teórica
4.1 Ética
"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de
explicar, quando alguém pergunta”.(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição
Ed.Brasiliense, 1993, p.7)
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de
apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do
bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Para as empresas atuais ética não é mais uma opção e sim uma exigência de mercado. Para
Marizete Furbino “é através da ética que a organização realiza seu diferencial, ganhando
respeito, confiança e credibilidade, portanto, tornou-se uma questão de sobrevivência”.
Ser ético torna-se um diferencial, pois o comportamento ético rende bons resultados e agrega
valor à imagem da organização. Dessa forma o gestor deve adotar o comportamento ético, ter
consciência, tomar a decisão em ser ético e internalizar esses valores na empresa.
Esse comportamento ético passou a ser adotado como forma de controlar, tentando diminuir
atividades ilegais, e ainda algumas ações como: corrupção, ausência de respeito mútuo,
egoísmo, etc.
O compromisso da empresa com o comportamento ético é visto através dos códigos de ética.
O código de ética deve ser feito de acordo com a filosofia da empresa, como Padrão de ação
profissional e deve ser de conhecimento de todos, sendo explicitas com referência as suas
expectativas e os seus padrões éticos. Agindo assim a empresa coloca a ética em prática,
adotando princípios e valores como guia para o comportamento e conduta.
“é preciso conduzir-se de forma ética não apenas quando lhe for conveniente, mas o tempo
todo, demonstrando compromisso não só com a organização da qual faz parte, mas também
com a comunidade para qual serve, contribuindo com o desenvolvimento e realizando de fato
responsabilidade social.”
O código de ética deve envolver todos os públicos de uma organização. Na página da internet
do Instituto Ethos é disponibilizado o manual “Formulação e Implantação de Código de Ética
em empresas- Reflexões e Sugestões”, relacionando quais seriam os aspectos básicos na
formulação de um código de ética para as empresas responsáveis sócio-ambientalmente.
Hoje há pouca dúvida de que o público em geral espera que as empresas e outras
organizações ajam com genuína responsabilidade social. Na verdade, as demandas de nosso
complexo clima econômico e social apontam na direção de expectativas sempre crescentes de
que as organizações irão integrar sua responsabilidade social expandida ao núcleo de seus
valores e de suas atividades diárias. Os comentários feitos por Keith Davis, um respeitado
teórico da gerência, diz que: “ a sociedade quer que as empresas, tanto quanto as outras
instituições principais, assumam responsabilidade social significatica. A responsabilidade social
se tornou a chancela de uma organização global, madura...As empresas que vacilam ou optam
por não entrar na arena da responsabilidade social podem descobrir que mergulharão
gradualmente no desagrado dos clientes e do público.”
A responsabilidade social corportaiva é definida por muitos autores como uma obrigação da
organização de atuar em modos que sirvam tanto a seus próprios interesses quanto aos de
seus diversos públicos externos. Estes públicos são considerados interessados ou
beneficiários (stakeholders) – as pessoas e grupos que são afetados de um modo ou de outro
pelo comportamento de uma organização.
Nos últimos anos, vemos que, à medida que o poderio econômico das organizações privadas
cresce, a pressão para que respondam por questões sócio-ambientais também se intensifica; é
a cobrança pelos princípios fundamentais de coerência, justiça e respeito aos direitos humanos
e ao ambiente. A vigilância sobre as atitudes das empresas, realizada principalmente pelas
organizações da sociedade civil, órgãos de defesa de direitos e também pela mídia, aumenta
significativamente e, em boa parte devido às novas tecnologias de comunicação, a
transparência deixa de ser uma opção e passa a ser um fato inevitável a ser encarado pelas
organizações. Muitas empresas percebem a responsabilidade socioambiental como uma nova
oportunidade, uma “nova onda”, capaz de “agregar valor” às suas marcas. Assim, o tema da
responsabilidade socioambiental toma corpo na pauta de estratégias da grande maioria das
organizações privadas. Mas, cabe questionarmos se as práticas de RSE que vêem sendo
adotadas, e fartamente divulgadas, estão no sentido dos princípios éticos fundamentais.
O comportamento ético das empresas é exigido pela sociedade, dessa forma a empresa
adotando valores éticos e morais é um indicativo de rentabilidade e sustentabilidade a longo
prazo. Assim numa empresa ética a tendência é que siga os valores morais da sociedade e
seus gestores e todos os funcionários sigam regras e valores do “código de ética” da empresa.
“um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas,
dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livre e conscientemente, por uma
convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal.”
A empresa para ter responsabilidade social e ambiental tem que ser ética, a prática da
responsabilidade social indica compatibilidade dos valores morais e éticos da empresa com os
da sociedade. “sem ética nos negócios não existe responsabilidade social” (ETHOS 2008).
Esse conceito se deu origem quando os movimentos sociais (pacifistas, feministas, raciais, de
direitos humanos e ambientalistas) de forma organizada passou a pressionar a grandes
empresas, exigindo que respondam pelas conseqüências de suas atividades.
No mercado atual os consumidores passam a escolher seus produtos não somente pela
qualidade ou marca e sim pela imagem da empresa em relação à responsabilidade social e
ambiental. Seguindo as exigências dos consumidores atuais as empresas passam a atuar
externamente e internamente aplicando políticas de responsabilidade sócio-ambiental, essa
atuação acarreta benefícios como: redução de custos, aumento das receitas, melhoria da
imagem da empresa, desenvolvimento de novos modelos de negócios e desenvolvimento para
pesquisas de tecnologias ecologicamente corretas. Pois a opinião pública negativa nessa
realidade poderá afetar as vendas bem como a capacidade da empresa em atrair e reter
pessoas talentosas.
“as questões ambientais afetam a eficiência, a eficácia e as metas em longo prazo e requerem
considerações técnicas, éticas, sociais e competitivas.”
As empresas devem auxiliar o meio-ambiente de modo que proteja seus negócios e agreguem
valor a eles. Para muitas empresas a Responsabilidade Sócio-Ambiental é percebida como
uma nova oportunidade estratégica e de diferencial competitivo.
De acordo com Carlos Alberto de Farias Gaspar, em seu artigo, publicado em 29/05/05:
Algumas ações podem ser realizadas pelas empresas para contribuição com o meio-ambiente
como:
Os efeitos do marketing vão além da empresa e dos clientes englobando a sociedade como um
todo. Segundo Kotler (2006) “O sucesso nos negócios e a satisfação contínua dos clientes e
outros públicos estão intimamente ligados à adoção e à implementação de altos padrões de
conduta nos negócios e no marketing. As empresas mais admiradas do mundo obedecem a
uma só lei: servir aos interesses das pessoas, não apenas aos seus próprios”. Algumas
situações exigem um novo termo que amplie a orientação de marketing. Entre os termos
temos: marketing humanista e marketing ecológico. Kotler (2006) propõe chamar essa
orientação de marketing societal que é uma evolução do conceito de marketing. Esta
orientação sustenta que a tarefa da organização é determinar as necessidades, os desejos e
os interesses dos mercados-alvo e satisfazê-los de maneira mais eficiente e eficaz que os
concorrentes, de um modo que conserve ou aumente o bem-estar do consumidor e da
sociedade como um todo. Além do que a orientação de marketing social convoca as empresas
a incluir considerações éticas e sociais em suas praticas de marketing.
Os consumidores são capazes de desenvolver um vinculo mais forte que vai além das relações
normais de mercado com uma empresa mais humanizada. Kotler e Keller (2006) mostram
“alguns dos meios específicos pelos quais os programas de marketing de causas podem
criar brand equity entre os consumidores são: desenvolver conscientização, melhorar a
imagem da marca, aumentar a credibilidade da marca, evocar sentimentos em relação à
marca, criar um senso de comunidade de marca e obter compromisso com a marca”.
Segundo Zenone (2006 p.65) o marketing social refere-se à extensão de marketing ao longo se
sua dimensão substantiva, ou seja, a um aumento das áreas relativa ao marketing para focar
os interesses a longo prazo dos consumidores e da sociedade.
Kotler e Armostrong (apud Zenone 2006 p. 67) diz que “o conceito de marketing social sustenta
que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses dos mercados-alvo,
e então proporcionar aos clientes um valor superior, de forma a manter ou melhorar o bem-
estar da sociedade. ... Segundo este novo conceito de marketing social, o conceito tradicional
de marketing não percebe os possíveis conflitos entre os desejos a curto prazo. ... o conceito
de marketing social exige que os profissionais de marketing equilibrem três fatores ao definirem
sua política de mercado: os lucros da organização, os desejos dos consumidores e os
interesses da sociedade.”
De acordo com Kotler (2006 p.717) “o marketing social é feito por uma organização não
lucrativa ou governamental para promover uma causa”.
Em Zenone (2006 p.68) a pratica do marketing social pode ser inserida em três categorias:
setor público, setor privado e Terceiro Setor ou setor privado com fins públicos, do qual fazem
parte as ONGs.
Segundo Kotler marketing social surgiu há décadas atrás. Na década de 1950, a Índia lançou
campanhas de planejamento familiar. Em meados de 1970, a Suécia criou campanhas para
transformar o país em uma nação de não fumantes e abstêmios, e o governo australiano fez
campanhas pelo uso de cinto de segurança e já o final da década de 70 o governo canadense
promoveu campanhas com temas “Diga não as drogas”, “Pare de fumar” e “Exercite-se para ter
saúde”. Na década seguinte, o Banco Mundial, a Organização Mundial da Saúde e os Centros
de Controle e Prevenção de Doenças começaram a usar e divulgar o termo marketing social.
Aqui em João Pessoa, já agora no século XXI também tem um exemplo de marketing social
que foi a campanha de conscientização da faixa de pedestres.
Vaz (apud Zenone 2006 p.54), “com o passar do tempo, as empresas foram absorvendo
valores alheios aos seus objetivos imediatos de negocio, venda e lucro”.
Diante desse fato, o marketing empresarial passa a constituir-se a partir de dois conceitos o de
marketing comercial e o de marketing institucional.
De acordo com Zenone (2006), no marketing institucional tem como objetivo formar uma boa
imagem institucional perante aos stakeholders. É no marketing institucional que há a
aproximação da organização com causas sociais. E com essa parceria temos beneficios para
todos, pois de um lado as empresas, com o incremento nas vendas e pela capitalização de
imagem, do outro lado as entidades, com a divulgação de sus causas, atraindo voluntários e
maior volume de recursos; e por fim, a sociedade.
Deste modo não há nada de errado em uma empresa se aproximar de causas sociais, desde
que tudo seja feito de forma transparente e clara, afim de não induzir a sociedade a uma falsa
percepção da imagem da organização. (ZENONE 2006).
Cada vez mais as empresas vêm se querendo fazer parte desses indicadores, pois estão
buscando alternativas para demonstrar seu envolvimento e preocupação com as questões
sócio-ambientais. Para isso existem associações comprometidas com esses princípios, onde
as empresas se comprometem a seguir um código de conduta. E ainda, Institutos e Fundações
preocupados em medir seus desempenhos relacionados a: valores e transparência, público
interno, meio ambiente, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e sociedade, que
são as sete dimensões da responsabilidade sócio-ambiental corporativa. Com isso esses
órgãos nos permitem identificar o nível de atuação e o grau de comprometimento empresarial
com as questões sociais, ambientais e éticas. Sendo assim esses demonstrativos tornam-se
complementares à análise do desempenho financeiro empresarial.
Para Slack, Chambers e Johnston (2002) até o final da década de 90, relativamente poucas
empresas no mundo disponibilizavam informações de suas práticas e desempenho ecológicos.
Hoje esses relatórios são cada vez mais comum em parte isso pode ser motivado por um
desejo altruístico de causar menores danos ao planeta, porém, é cada vez mais aceito que o
relatório verde faz sentido comercial.
Atualmente os relatórios ambientais estão cada vez mais confiáveis pois são submetidos a
auditores externos para verificação e portanto, pessoas que antes criticavam as empresas
agora elogiam a confiabilidade de seus relatórios.
Ainda segundo Slack, Chambers e Johnston (2002) outro assunto importante que surgiu nos
últimos anos é a introdução do padrão ISO 14000, que tem suas raízes históricas em dois
sistemas: um britânico e um outro europeu. O padrão internacional ISO 14000 tem o objetivo
de permitir que empresas de todo o mundo avaliem de maneira sistemática como seus
produtos, serviços e processos interagem com o meio ambiente.
A ISO 14000 faz alguns requerimentos específicos, tal como: compromisso da alta gerência
com a administração ambiental; desenvolvimento e comunicação de uma política ambiental;
estabelecimento de requerimentos que sejam relevantes do ponto de vista legal e regulador;
estabelecimento de objetivos e metas ambientais; estabelecimento a atualização de um
programa ambiental específico; implementação de sistemas de apoio como treinamento,
controle operacional e planejamento de emergência; monitoramento e medidas freqüentes de
todas as atividades operacionais e procedimento para auditoria completa a fim de rever o
funcionamento e adequação do sistema.
Uma maneira de medir como anda o equilíbrio ambiental nas organizações é considerando a
carga ambiental (CA) criada pela totalidade das atividades de produção: CA= P x A x T, onde:
P é o tamanho da população; A é a afluência da população (medida aproximada para
consumo); T é tecnologia (no sentido mais amplo).
Segundo Slack, Chambers, Johnston (2002) atingir sustentabilidade significa reduzir, ou pelo
menos estabilizar, a carga ambiental. Considerando a fórmula anterior isso somente pode ser
feito por meio da mudança na maneira com que as organizações criam produtos e serviços.
As empresas socialmente responsáveis têm uma postura ética onde o respeito da comunidade
passa a ser um grande diferencial. O reconhecimento destes fatores pelos consumidores e o
apoio de seus colaboradores faz com que se criem vantagens competitivas e,
conseqüentemente, atinja maiores índices de sucesso.
A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros
contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar seu desempenho social e
ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou
compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios
anuais, onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas
empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-
ambientais serão compulsórios num futuro próximo.
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora,
mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por
estratégias de inclusão social através do setor privado.
O Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI) foi criado em 1999 e, neste ano, 81
empresas mundiais do setor de petróleo e gás e 20 brasileiras tentaram seu ingresso O
questionário aborda questões de sustentabilidade, como governança corporativa, gestão da
marca e de risco, até as mais específicas para a indústria de petróleo e gás, como mudança
climática, padrões para fornecedores e gestão de projetos sociais.
No Brasil integram Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI): Aracruz Celulose,
Banco Bradesco, Banco Itaú, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). No setor de
petróleo e gás estão incluídas: BG Group, BP PLC, EnCana, Nexen Inc, Repsol YPF, Royal
Dutch Shell, Shell Canada Ltd., Statoil, Suncor Energy Inc.,Total S.A.
Segundo BARBIERI (2004), a contribuição e importância das empresas como agentes dos
processos de organização das sociedades têm crescido sistematicamente, ao mesmo tempo
em que se verifica a redução da liderança dos agentes estatais nesse processo.
O mesmo autor ressalta que a responsabilidade da empresa se desdobra em três dimensões,
sendo elas: eficiência econômica, eqüidade social e respeito ao meio ambiente. Elas devem
ser tratadas de modo integrado, daí a denominação de responsabilidade sócio-ambiental, uma
vez que a primeira dimensão já é inerente aos negócios, constituindo uma espécie de
preocupação primária de qualquer empresário, investidor ou administrador. Porém, o
tratamento integrado dessas dimensões muda o próprio modo de pensar a eficiência
econômica. Essa responsabilidade implica em um compromisso efetivo da alta administração
em colocar o poder da empresa para contribuir na solução dos inúmeros problemas sócio-
ambientais que se avolumaram perigosamente nas últimas décadas. Aquecimento global,
destruição da camada de ozônio, esgotamento de espécies da fauna e flora, desertificação,
contaminações e outros problemas ambientais são sinais inequívocos de que os limites da
capacidade de suporte da Terra já foram ultrapassados.
5. Procedimentos metodológicos
Considerando-se o critério de classificação de pesquisa por Vergara (2007), quanto aos fins,
temos no presente projeto de pesquisa a natureza de caráter exploratório, e quanto aos meios,
trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois é um estudo sistematizado desenvolvido com base
em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível
ao público em geral.
Relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo de
pesquisa. Segundo um outro critério de classificação proposto por Vergara (2007), o método de
procedimento realizado por essa pesquisa é do tipo exploratório.
Aliadas aos métodos estão às técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que
ajudam no alcance dos objetivos almejados, os dados da pesquisa foram coletados através de
pesquisas bibliográficas.
6. Conclusão
Referências:
ASHLEY, Patrícia Almeida (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São
Paulo: Saraiva, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, c1999.
CORREA. Filipe de Brito Simões e MEDEIROS. João Ricardo. Responsabilidade Social
Corporativa para Quem?2001. Disponível
em: http://www.cefetce.br/Pesquisa/dippg/metodologia/Metodologia. Acesso em: 18/08/2008.
KOTLER, philip e KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12° ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
NASH, Laura. Ética nas empresas: boas intenções à parte. São Paulo: Makron Books, 1993.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. Rio de janeiro: Campus,
2003.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. 9° ed. São Paulo. Editora Brasiliense, 1994.
ZENONE, Luiz Claudio: Marketing social. São Paulo Thomson Learning, 2006.
SÁ, Antônio Lopes de. Recursos naturais e empresa, www.apotec.pt. Outubro de 1999.
http://www.i3g.org.br/nucleos/ecotec/apresentacoes/responsabilidade_socio_ambiental_das_e
mpresas.pdf. Acesso em: 31/08/2008.
http://www.uniethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3994&Alias=uniethos&Lang=pt-BR.
Acesso em: 25/08/2008.
http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3344&Alias=Ethos&Lang=pt-BR. Acesso
em: 13/22/2008.
Anexo I
Com 24,6 milhões de clientes correntistas, 15,1 mil pontos de atendimentos em 3,1 mil cidades
e 22 países, o Banco do Brasil é hoje a maior instituição financeira do País. Em 200 anos de
existência, o primeiro banco a operar no País coleciona histórias de pioneirismo e liderança.
Foi o primeiro a entrar para a bolsa de valores; a lançar cartão de múltiplas funções; a lançar o
serviço de mobile banking, a se comprometer com uma Agenda 21 Empresarial e a aderir aos
Princípios do Equador. Hoje é líder em ativos, depósitos totais, câmbio exportação, carteira de
crédito, base de correntistas, rede própria de atendimento no país, entre outros. Essas vitórias
são resultados dos investimentos em tecnologia, do treinamento de 82,5 mil funcionários, da
estratégia de segmentação dos mercados, do atendimento especializado e da busca constante
por eficiência. Tudo isso, aliado à tradição da Empresa, fez do Banco do Brasil uma
organização ágil, moderna e competitiva, com capacidade de atender as mais diversas
demandas de negócios do País.