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Elementos de Análise - Lista 6

Rx
1. Para cada f abaixo considere F (x) = 0
f (t) dt. Para quais valores de
x temos F 0 (x) = f (x)?

(a) f (x) = 0 se x ≤ 1, f (x) = 1 se x > 1;


(b) f (x) = 0 se x < 1, f (x) = 1 se x ≥ 1;
(c) f (x) = 0 se x ∈
/ Q, f (x) = 1/q se x = p/q (fração irredutı́vel);

2. Diga quais das seguintes funções são integráveis em [0, 2] e calcule a


integral quando possı́vel.

(a) f (x) = x se 0 ≤ x < 1, f (x) = x − 2 se 1 ≤ x ≤ 2;


(b) f (x) = x se 0 ≤ x ≤ 1, f (x) = x − 2 se 1 < x ≤ 2;
(c) f (x) = x + [x] ([x] é o maior inteiro menor que x);
(d) f (x) = x + [x] se x ∈ Q, f (x) = 0 se x ∈
/ Q;

3. (a) Quais funções possuem a propriedade de que todas as somas su-


periores são iguais a todas as somas inferiores?
(b) Quais funções possuem a propriedade de que algumas somas su-
periores são iguais a algumas (outras) somas inferiores?
(c) Quais funções contı́nuas possuem a propriedade de que todas as
somas inferiores são iguais?

4. Suponha que f definida em [a, b] é não decrescente.

(a) O que pode ser dito sobre a soma superior e a soma inferior de f
com relação a uma dada partição P = {t0 , . . . , tn }?
(b) Suponha que ti+1 − ti = δ para cada i. Prove que

S(f, P ) − s(f, P ) = δ(f (b) − f (a))

(S(f, P ) e s(f, P ) designam respectivamente as somas superior e


inferior de f com relação a P ).
(c) Prove que f é integrável.

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(d) Dê um exemplo de função não decrescente que é descontı́nua em
infinitos pontos.
5. Suponha que f é integrável em [a, b]. Prove que há um número x em
Rx Rb
[a, b] tal que a f (t) dt = x f (t) dt. Mostre através de um exemplo que
nem sempre teremos x ∈ (a, b).
6. (a) Suponha que f é contı́nua em [a, b] e que g é integrável e não
negativa em [a, b]. Mostre que
Z b Z b
f (x)g(x) dx = f (c) g(x) dx
a a

para algum c ∈ [a, b]. (Sugestão: a desigualdade m ≤ f (x) ≤ M


implica que mg(x) ≤ f (x)g(x) ≤ M g(x), uma vez que g é não
negativa.)
(b) Mostre que as hipóteses sobre g são essenciais. (Sugestão: pense
em g(x) = x em [−1, 1].)
ex −1−x−x2 /2
7. Use a regra de L’Hôpital para encontrar o limite limx→0 x2
.

R a f : [−a, a] → R é integrável. ProveR que


8. Seja
a
se f é ı́mpar
R a então
−a
f (x)dx = 0. Prove que se f é par então −a
f (x)dx = 2 0
f (x)dx.
9. Seja f : [a, b] → R uma função integrável, com f (x) ≥ 0 para todo
x ∈ [a, b]. Se f é contı́nua no ponto c ∈ [a, b] e f (c) > 0, prove que
Rb
a
f (x) dx > 0.
10. Sejam f : [0, 1] → R a função do item (c) do exercı́cio 1 e g : [0, 1] → R
definida por g(0) = 0 e g(x) = 1 se x > 0. Mostre que f e g são
integráveis porém f ◦ g : [0, 1] → R não é integrável.
11. Com auxı́lio das somas de Riemann prove a validez dos seguintes limi-
tes:
n n
1 X p 1 1X iπ 2
lim p+1 i = e lim sen( ) =
n→∞ n p+1 n→∞ n n π
i=1 i=1

12. Verdadeiro ou falso (justificando): Se f é integrável então f tem prim-


itiva.
Observação: Existe função f que possui primitiva mas não é integrável!

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