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DA MATTA E SILVA
(YAPACANI)
UMBANDA
DO
BRASIL
UMBANDA
- D O -
BRASIL
(5) Tal e qual fêz com os africanos, a Igreja também quis fazer
assimilações entre os nossos índios com seus “santos”. Os jesuítas
W. W. DA MATTA E SILVA
(13) Nessa altura (dia 8-11-1966), nossa Editora nos fêz ciente
de que havia recebido uma solicitação da Seabury Western Theolo-
gical Seminary da América do Norte, para que lhe remetessem essa
obra e “Umbanda e o Poder da Mediunidade”. Estamos sempre re¬
cebendo pedidos de livros nossos, dos E.U.A.. quer de organizações
religiosas, espiritualistas, teológicas, etc.
44 W. W. DA MATTA E SILVA
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u O
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a u ou M
Que na sonância e grafia
Que se pronunciam nesta
original significa: LEI -
grafia OM, UM ou AUM
NATUREZA - LIGAÇÃO.
que traduz DEUS ou o
SUPREMO ESPÍRITO
A N
Na sonância e grafia original varia
para à ou AN ou BAN significando:
PRINCÍPIO ou CONJUNTO.
UMBANDA
que é igual a
52 W. W. DA MATTA E SILVA
assim ; A ou O -f y
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1-2) = Figurações gráficas (da classe dos signos divinos)
das variações onomatopaicas do TA — fogo da terra, o RA
ou rã, ran, rão — fogo do céu. Valores mnemónicos ou teo-
gônicos da Divindade irritada — como o Deus da morte e da
destruição. Em suma, representações, gráficas, mnemónicas,
ligadas essencialmente a trovão, tempestade, raios, relâmpa¬
gos etc. como efeitos diretos da Divindade TUPAN. 3i =
Signo divino ligado a êsses mesmos sons, com todos os_ seus
valores mnemónicos como a dupla manifestação da ação da
Divindade Suprema: é TA-RA, Tu-rã, Tupan. Representam,
portanto, uma fusão de valores = expansão do poder da di¬
vindade, tanto pra cima, como pra baixo. Dêsse signo nasceu
o 4.°l ■= isto é, o hexagrama que foi nada mais, nada menos,
do que o entrelaçamento ou o cruzamento dos dois triângu¬
los simples. O Hexagrama dito como místico de Salomão é a
mesma estréia (tzedec) Davídica dos Judeus.
Portanto, o Triângulo conservou todos os seus valores
mnemónicos: concepcional, mágico, sagrado, cabalístico, até
os dias atuais, por dentro de quase tôdas as correntes iniciá-
ticas do mundo.
A A A A
Figuração das variações onomatopaicas do som TIZIU ou
TZIL, É fonèticamente o som ILU: indicam pelo valor con-
68 W. W. DA MATTA E SILVA
CONSIDERAÇÕES E COMPROVAÇÕES
PELA LEI DO VERBO
— iguais a - .
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ou ou
MÃ JÁ
ou
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30 W. W. DA MATTA E SILVA
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que é igual na sonância à mesma YEMANJÁ.
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OU ;
CHA
A O
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que é igual na sonância à mesma XANGÔ.
UMBANDA DO BRASIL 81
O G U M
ou
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1
que é igual, na sonância, à mesma OGUM.
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32 W. W. DA MATTA E SILVA
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ou
R
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
BARA — Palavra
EL — Deus (22).
Silábico.
A Palavra em ação.
UMBANDA DO BRASIL 89
EL — DEUS.
MI — O Centro Vibratório;
EL — DEUS.
1 — Xangô-Kaô
2 — Xangô Sete Montanhas
3 — Xangô Sete Pedreiras
4 — Xangô da Pedra Preta
5 — Xangô da Pedra Branca
6 — Xangô Sete Cachoeiras
7 — Xangô Agodô.
SA — Esplendor
MU — (DÊLE)
EL — DEUS.
1 — Ogum de Lei
2 — Ogum Yara
3 — Ogum Megê
4 — Ogum Rompe-Mato
5 — Ogum de Malê
6 — Ogum Beira-Mar
7 — Ogum Matinata.
OX — Ação ou Movimento
O — Círculo ou Circular
SI — Vivente da Terra.
IS — Princípio
MA — Fluídico
EL — DEUS.
1 — Caboclo Arranca-Tôco
2 — Cabocla Jurema
3 — Caboclo Araribóia
4 — Caboclo Guiné
5 — Caboclo Arruda
6 — Caboclo Pena Branca
7 — Caboclo Cobra Coral.
UMBANDA DO BRASIL 95
1 — Tupanzinho
2 — Ori
3 — Yariri
4 — Doum
5 — Yari
6 — Damião
7 — Cosme.
Silàbicamente:
RI — Iluminado, Reinante
MÁ — LEI.
Y — Potência ou Movimento
MA — Lei
EL — Deus.
1 — Pai Guiné
2 — Pai Tomé
3 — Pai Arruda
4 — Pai Congo de Aruanda
5 — Maria Conga
6 — Pai Benedito
7 — Pai Joaquim.
SOMA. 399
Êsses 6.705.993 podem ser multiplicados por 7, e o produto ainda por 7 e assim sucessivamente, apontando
os subgrupamentos afins.
W. W. DA MATTA E SILVA
2 + 7 + 9 + 3 = 21 = 2 + 1 = 3
l + 6 + 8 + 7 = 22 = 2 + 2 = 4
revela o QUATERNÁRIO.
1 + 9 + 6= 16 = 1 + 6 = 7
dá-nos o SETENÁRIO.
6 + 7 + 5 + 9 + 9 + 3 = 39 = 3 + 9 = 12= 1 + 2 = 3
6 + 7 + 2 + 2 + 8 = 25 = 2 + 5 = 7
6.725.593 10
6 + 7 + 2+ 5 + 5 + 9 + 3 = 37 = 3 + 7 = 10=1
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AOS SETE TRIÂNGULOS OU
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DA LEI =
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AS SETE ESFERAS X/RANTESEMS
33^*7= 2.793 Orixás /0
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UMBANDA DO BRASIL 109
A “RAIZ” AME¬
A “RAIZ” DOS ORGANOGRAMA DA RÍNDIA BRASI¬
ORIGEM (EXOTÉRI- LEIRA OU DE
CULTOS AFRI- CA) HISTÓRICA, Mͬ NOSSOS ÍNDIOS'.
TICA E MÍSTICA DA — O “ADJUNTO
CANOS NO BRA- UMBANDA DO DA JUREMA”,
BRASIL. ASSIM DENOMI¬
SIL, ANO 1551. NADA DESDE
1547.
(38) Evidente que não temos autoridade para criar tal restrição
à mulher na Umbanda. Essa restrição é tão antiga quanto a Terra.
Na própria Bíblia (que realmente diz muitas verdades, Moisés já
confirmava tôda uma remotíssima Tradição, quando, falando sôbre
a formação da mulher, em Gênese Cap. 2. Vers. 18, assim grafou:
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-
lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Portanto cumprimos
tão-sòmente a nossa pequenina parte dentro da Umbanda. lem¬
brando a Lei.
UMBANDA DO BRASIL 153
EM SUMA:
Dias correspon-
dentes, pelo nas¬
|
Signos Zodiacais
1
| Planêtas
!
1
1
Linhas ou Orixás [
Montes ou zonas
das palmas das
cimento mãos.
r. DA MATTA E SILVA
21-6 a 22-7 CÂNCER LUA YEMANJÁ lado interno inferior da
mão e perto da percussão
(ver figs. 18 e 19).
ra, define mais que a pessoa já não tem mais ambições ma¬
teriais, tudo nêle passa a girar em tôrno das questões morais
e espirituais elevadas e assenta a mediunidade já na condição
de carma evolutivo e na incorporação semi-inconsciente, se
a pessoa fôr jovem ainda e se já fôr idosa (passando dos cin-
qüenta anos e ainda de acordo com o estado de saúde, etc.l,
define a faculdade mediúnica de irradiação-intuitiva, a vi¬
dência, e o dom da palavra. Êsse símbolo exalta em seu pos¬
suidor os aspectos positivos de seu caráter cármico, que são
a audácia, a energia, o espírito empreendedor e o domínio
próprio. Os aspectos negativos de seu caráter cármico que a
pessoa tem de neutralizar (pois todo indivíduo dentro de uma
injuncão, de uma certa circunstância, pode-se desequilibrar»
são: — a falta de serenidade, a falta de domínio, os impulsos
violentos e as bruscas antipatias que podem impelir a julga¬
mentos apressados.
Fig. N.° 8 — Essa Estréia, sôbre qualquer parte dêsse
monte de Vénus, sendo bem acentuada, isolada, isto é, com¬
posta de três linhas que se cruzam num ponto, significa: —
junção de três forças ou podêres, de cuja combinação ou
cruzamento surgirá uma poderosa proteção astral espiritual,
etc. Êsse símbolo confere a seu possuidor, mesmo que esteja
situado em qualquer zona ou monte da palma da mão, essas
condições citadas e mais uma faculdade mediúnica qualquer
— comumente a clarividência ou a vidência (notem a varia¬
ção do conceito, apenas na estréia que está sôbre o monte
do Sol ou de Apoio). Todavia é necessário que o seu possui¬
dor leve em alta consideração, ou melhor, que se previna
quanto ao seguinte: — êsse símbolo, sendo muito forte,
exalta, quer as qualidades boas, quer as qualidades más que
porventura existirem numa pessoa. Portanto, é necessário
que o possuidor dêsse símbolo ande na linha do equilíbrio
para poder receber os benefícios dessas três forças... Essa
estréia tem sido identificada mais em pessoas dentro de um
carma probatório.
Figs. N.os 9 e 25 — Êste símbolo é o Pentagrama, isto é,
uma estréia de cinco pontas, confundida vulgarmente como
“signo de Salomão, cinco Salomão”, etc. Depois do sêlo dos ma¬
gos e do exagrama místico de Salomão, é também um dos mais
difíceis de ser encontrado numa criatura. Êste é um símbolo
assaz forte, pois representa a influência de cinco forças ou
correntes vibratórias astrais, elementais. Êsse Pentagrama
na zona de Vénus confere ampla visão astral, pela sensibili¬
dade mediúnica apurada, bem como nos outros montes ou
zonas, especialmente na “chamada esfera de Uranus — veja
188 W. W. DA MATTA E SILVA
Não é bem isso, mas êsse conceito serve, para uma to¬
mada de orientação geral. Magia negra é todo um sistema de
operações, no qual o operada- é um mago negro que age com
os necessários conhecimentos para essa ou aquela finalidade
negativa e muitas das vêzes, mesmo dentro do seu citado sis-
:ema, age também para fins positivos.
A diferença que existe para a magia branca é que, na¬
quela, o mago negro emprega outros materiais, grosseiros,
próprios para certas forças ou determinada classe de espíri-
os imais grosseiros ainda).
Por ali, a salva ou o pagamento é regra obrigatória em
..udo e para tudo. Ali não se faz e nem se conhece diferença
ia regra. Tampouco se cogita das leis da magia.
Dizem os magistas que a fôrça mágica ou de magia é
uma só. Segundo a operação ou o operador é que pode ser
atraída para a direita (magia branca) ou para a esquerda
magia negra), isto é, toma a Lonalidade e muda sua corrente
segundo a lei de atração ou do plano mental e material ine-
-•ente ao sistema que impera no ambiente ou as práticas em¬
pregadas pelo mago negro.
Todavia, há uma diferença fundamental, e essa é a se¬
guinte: todos os trabalhos executados pela chamada quim¬
banda e cujo operador ou médium tenha a sua fôrça psíquica
ou medianímica feita ou entrosada nesse sistema, estão, fa-
almente, sujeitos ao retorno cármico e à queimação final
por todo astral negro que êle usou.
Êsse retorno vem tão depressa o carma do “quimbandei-
:o” atinja um certo transbcrdamento. Nenhum jamais esca¬
pou à inflexibilidade dessa lei. Êles estão por aí, caminhando
i passos largos para o alcoolismo crônico, para o câncer, para
x tuberculose, para as neuroses irreversíveis e para as obse-
dações que têm levado muitos ao suicídio e aos hospícios.
Agora, quanto à magia branca, não há retorno cármico,
nem queimação sôbre, o operador ou médium magista.
Pode haver contra-ataques, ciladas etc., do astral infe¬
rior que êle combate, mas isso não é um x-etôrno cármico,
porque o uso da magia branca é sempre positivo; qualquer
Irabalho feito por ela implica numa finalidade positiva, num
benefício. Portanto, não há queimação, que é uma espécie de
•obrança do astral inferior, que foi usado e que, nunca satis¬
feito, faminto, via de regra, se volta todo contra o mago ne¬
gro. Não lhe dá a libertação, ou melhor, jamais larga a prêsa
ou tira as “garras” de cima do infeliz mago, para marcá-lo
até o seu desencarne, como mais um para o lado dêle — dêsse
astral inferior.
UMBANDA DO BRASIL 227
EM VÍBRAÇAO CRUZADA
(Posição Preparatória)
UMBANDA DO BRASIL 233
EM V/BRAÇÃO A OR/XAIA
(Posição Lifúngico)
EM CORRENTE V/BRADA
(posição Prática)
— Médiuns, atenção!
Voltam à posição de pé, com os braços caídos ao natural.
Havendo necessidade, de acordo com a aferição que o Médium-
Chefe, por certo, deve fazer no ambiente espiritual e psíquico
do corpo mediúnico, êle procederá a mais uma vibração, que
se processa com um ponto apropriado.
Estas posições devem durar o tempo em que se repete
um ponto cantado três vêzes, e, com a prática, o Médium di¬
rigente verá da necessidade de usar as três posições Litúrgicas
ou somente uma ou duas.
Terminada esta parte preparatória do mental daqueles
que, sendo veículos, têm necessidade de harmonizar seus psi¬
quismos às vibrações afins das Entidades que, por intermédio
dêles, vão estender a caridade, tudo o mais se processa de
acôrdo com os regulamentos e normas que se fizerem neces¬
sários ao bom desenvolvimento de uma Sessão.
Outrossim, salientamos da grande melhoria que obterão
de imediato nos trabalhos de caridade, fazendo uso constante
das três posições práticas, inclusive nas Sessões para desen¬
volvimento dos médiuns, submetendo os mais atrasados, ou
que estejam sob fluidos negativos, às correntes benéficas que
elas geram, porque, dos outros médiuns, partirão fluidos mag¬
néticos diretos que vitalizarão suas auras, ou seja, o corpo
astral.
Podemos garantir que o Ritual da Lei de Umbanda, ba¬
seado nestas posições ou gestos, é altamente significativo e
edificante, pois já fizemos uso dêle em algumas Casas Um-
bandistas, nestas que felizmente ainda existem, onde seus
aparelhos-chefes, despidos de vaidade e pseudocultura que
entravam o progresso no meio umbandista, hoje em dia o pra¬
ticam e são acordes em expressar o maior rendimento de tra¬
balhos e dos gerais benefícios que seu uso trouxe a todos que
militam ou têm procurado suas Tendas para fins diversos.
E assim, verifica-se que êste Ritual, quer na parte esoté¬
rica ou na interna, quer na exotérica, ou seja, de apresen¬
tação para os assistentes, por uma natural mística que logo
irradia para todos, impõe maior senso de respeito e atração,
gerando o interêsse e conseqüente “estado de concentração”
indispensável às Casas que realmente desejam px-oduzir e pau¬
tam suas diretrizes dentro de um sadio princípio de elevação
e progresso.
Queremos lembrar mais uma vez, que uma Religião que
não prima pela uniformidade de seus princípios e apresen¬
tações, conforme é de conhecimento dos umbandistas que
correm estas centenas e centenas de Tendas e Cabanas que
UMBANDA DO BRASIL 239
CHAVE N.° 1
CHAVE N.° 3
Levante.
Levanto*' ga,h0S d°
248 W. W. DA MATTA E SILVA
Proceder assim:
D-Norte
A-Leste ou Oriente
C-Oeste
B-Sul
MAGIA CABALÍSTICA
Linha ou Vibra-
ção de Orixalá
iI
Linha ou Vibra-
ção de Yemanjá
Linha ou Vibra-
ção de Yori
Linha ou Vibra¬
ção de Xangó
UMBANDA DO BRASIL 277
+
200 W. W. DA MATTA E SILVA
ARCANOS
CRIAR
Ensina-se como: v.t. — dar existência a; tirar do nada;
gerar; produzir; originar; inventar; fazer aparecer, etc.
CRIAR
(na interpretação interna do arcano)
Como ato ou ação de dinamizar e transformar a natu¬
reza das coisas ou dos elementos; ato ou ação de produzir na
substância-etérica os fluidos cósmicos e o fenômeno das as¬
sociações atômicas, pela Vontade Suprema, pelas Hierarquias
Regentes, Magos, Espíritos Superiores, dotados dêsse poder
ou conhecimentos. Criar é também plasmar a idéia nos ele¬
mentos etéricos, que tomam formas. Criar — em análise
rasa — é transformar...
NADA
NADA
(na interpretação interna do arcano)
SUBSTANCIA
SUBSTANCIA
(interpretação interna do arcano)
O mesmo acima (vide definição básica pelo Arcano, como
substância-etérica, na parte que situa os Postulados da Dou¬
trina Secreta de Umbanda).
336 W. W. DA MATTA E SILVA
ENERGIA
Ensina-se como: s.f. — atividade; maneira como se
exerce uma fôrça; vigor; (Fis.) faculdade que tem um corpo
de fornecer trabalho, etc.
ENERGIA
(interpretação interna do arcano)
O mesmo acima e ainda mais explicitamente: — como
aquilo que se pode transformar em pêso, densidade, formas
e côres diversas; em suma, por um lado a energia tanto pode
adquirir o aspecto potencial, como de fôrça física, etc., pois
o arcano nos diz, também, que a energia é (ou está) a ma¬
téria condensada. “A irradiação de um corpo ou de uma
massa provém da quantidade de energia interna que o man¬
tém.” Daí, pela decomposição ou desintegração dessa massa,
essa energia volta a seu dito estado de “irradiante”, puro,
sendo, portanto, para nós, o quarto estado mesmo da maté¬
ria e o quarto também, a partir da substância-etérica, pois
a Numerologia Sagrada da Umbanda demonstra a questão
certa, do I + 7 e não do I + 6, como ensinam outras escolas.
MATÉRIA
ESPAÇO
Ensina-se como: s.m. — extensão indefinida; capacidade
de terreno, sítio ou lugar, intervalo; duração, etc. (Vide defi¬
nição completa nos Postulados, sôbre espaço cósmico, etc.).
CRIADOR
Ensina-se como: s.m. — Aquêle que cria ou criou;
Deus, etc.
CRIADOR
(interpretação interna do arcano)
Aquêle que pode operar com a natureza das coisas; pro¬
duzir por via de seus elementos (vide item dos Postulados
referente a Deus-Pai).
UMBANDA DO BRASIL 337
INCRIADO
INCRIADO
POSTULADO l.°
POSTULADO 2.°
POSTULADO 3.°
POSTULADO 4.°
POSTULADO 5.°
POSTULADO 6.°
POSTULADO 7.°
Introduzindo . 5
PRIMEIRA PARTE
SEGUNDA PARTE
TERCEIRA PARTE
QUARTA PARTE
QUINTA PARTE
SEXTA PARTE
SÉTIMA PARTE
UMBANDA DO BRASIL
€ 9 6 l