Roteiro da vídeo-aula sobre CADEIA E TEIA ALIMENTAR

Abordaremos a cadeia alimentar e teia alimentar, que são ciclos distintos, porém com fins
similares que é o nível trófico.

Ambas baseiam-se na passagem de energia de um organismo para outro.

Onde a Cadeia: Apresenta fluxo unidimensional, pois exibe como os nutrientes e a energia
fluem entre os seres vivos.

E onde a Teia: Não apresenta fluxo unidimensional, pois consiste em que um mesmo
organismo pode apresentar diferentes hábitos alimentares, consequentemente ocupa
diferentes níveis tróficos

CADEIA ALIMENTAR

- É basicamente o sistema de aquisição de energia, que consiste no consumo seja ele

orgânico ou inorgânico.

- Podemos dividir em 2 “categorias”: autótrofos e heterótrofos. Autótrofos produzem seu

próprio alimento a partir da matéria inorgânica, ou seja, o indivíduo degrada a matéria
orgânica produzida por ele mesmo. Já no indivíduo heterótrofo, ele depende de outro ser
para se alimentar, degradando a matéria orgânica produzida por um autótrofo (seres
herbívoros), ou indireta, quando um heterótrofo se alimenta de outro heterótrofo (seres
carnívoros).

- Em ecossistemas a energia passa de um organismo produtor para outro organismo

consumidor em que um ser vivo serve de alimento para outro. Este ciclo é denominado
cadeia alimentar.

- Em todas as cadeias alimentares a matéria sofre modificações e é reciclada, pois como

diria Lavoisier em relação a conservação de massa: “Na natureza nada se cria, nada se
destrói, tudo se transforma”

- A quantidade de energia diminui-se quando passa de um produtor para um consumidor e

assim consecutivamente (denominando nível trófico, como abordaremos adiante), pois parte
dessa energia é utilizada para a realização de processos vitais do organismo e outra é
liberada em forma de calor, passando para frente somente uma pequena quantidade em
relação ao que foi absorvido anteriormente.

- A cadeia alimentar ilustra essa transferência de energia como unidirecional.

- E a dividimos em 2 categorias: a de pasteio (pastejo) e a de detritos.

- A de pasteio se inicia com um produtor (fotossintetizante ou quimiossintetizante, como

plantas, algas e algumas bactérias).

- E a de detritos se inicia com matéria orgânica bem particulada que é o detrito (onde
provém da decomposição de organismos já mortos). Os indivíduos que equivalem aos
consumidores primários neste tipo de cadeia são as bactérias, os fungos ou alguns animais.

JÁ A TEIA ALIMENTAR
- Consiste em um ecossistema onde as relações alimentares não são tão simples, uma vez
que um único ser vivo pode ser alimento para uma gama de outros seres, isto é, existe
cadeias alimentares que se cruzam/interligam, formando uma rede complexa de
transferência de matéria e energia por isso denomina-se teia alimentar.

NÍVEIS TRÓFICOS

● E dentro desses dois esquemas, temos os níveis tróficos que consiste no conjunto
de todos os organismo presentes em um ecossistema com o mesmo tipo de
nutrição.

- Em cada ecossistema existem diversos espécimes produtores, consumidores e

decompositores (bactérias e fungos).
- Falando em níveis tóficos, sabemos que os organismos autótrofos produzem
primeiramente em uma cadeia alimentar matéria e energia, é possível determinar com
obviedade que estes são os produtores, que compõe o primeiro nível trófico, em seguida
temos os que se alimentam dos produtores, os consumidores primários, que compõe o
primeiro nível trófico, formando o segundo nível trófico temos os consumidores secundários,
que se alimentam dos primários e quanto maior a distância dos produtores aumentamos o
nível trófico sobrepondo o nível trófico anterior.
- Alguns organismos podem ocupar mais de um nível trófico, por conta de possuírem
hábitos alimentares menos especializados, como é o caso dos animais onívoros, que se
alimentam de plantas e de outros seres (como por exemplo o ser humano).
- Já os decompositores sempre ocuparão o último nível trófico, se nutrindo dos elementos
mortos.
- Em ecossistemas a disponibilidade de energia influencia na quantidade de níveis tróficos,
limitando a quantidade de níveis tróficos nos ecossistemas, pois como vimos, ao decorrer
das transferências de energia entre os seres, uma parte da energia é liberada em forma de
calor e não é aproveitada pelo nível trófico seguinte, podemos afirmar que, quanto mais
longe do produtor estiver um nível trófico, menos energia ele terá disponível para consumo.
- Em comparação, os níveis tróficos sempre permanecem os mesmos, apesar de diferentes
ecossistemas. Pois quando se compara ecossistemas diferentes, como o oceano e o
campo, podemos identificar os mesmos níveis tróficos, como o primeiro (produtor), o
segundo (consumidor primário) e o último (decompositores), sempre haverá equivalência
nos diferentes ecossistemas.

É ISTO. ;)