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- 9 a 15 de janeiro
Leituras da semana: Is 7
Certa vez, num sábado, Connie e Roy estavam chegando em casa após o culto na
igreja. Uma pequena galinha voou freneticamente pelo quintal na frente do carro. Algo estava
errado. As aves domésticas deveriam estar em segurança no galinheiro, mas haviam saído.
Uma investigação rápida mostrava uma tragédia em andamento. Beethoven, o pequeno
cachorro do vizinho, também havia escapado do seu quintal e estava próximo do açude, com
Daisy na boca. Daisy era uma bela galinha poedeira com penas brancas e macias. Connie
resgatou Daisy, mas já era tarde demais. Seu precioso animal de estimação, agora com o
pescoço mutilado, logo morreu em seus braços. Ela se sentou no quintal, segurando a ave
morta, e chorou muito.
Nesta semana, analisaremos um rei de Judá que também teve esse problema e
buscaremos entender por que ele fez escolhas erradas.
Lição 3. - 9 a 15 de janeiro
O reino de Israel do Norte (representado por Efraim, uma de suas tribos) e o reino da
Síria (Arã) atacaram o reino menor de Judá, ao sul. Isso ocorreu quando Judá estava
enfraquecido pelos ataques dos edomitas e dos filisteus. No passado, Judá havia lutado contra
Israel, mas uma aliança entre Israel e a Síria apresentava agora um perigo avassalador. Parecia
que Israel e a Síria queriam forçar Judá a participar com eles de uma coalizão contra o forte
poder de Tiglate-Pileser III, da Assíria (chamado de “Pul” em 2Rs 15:19), que continuava a
ameaçá-los com seu império em expansão. Israel e a Síria haviam deixado de lado seu conflito
de longa data, diante de um perigo maior. Se eles conseguissem conquistar Judá e instalar ali
um “governante fantoche” (Is 7:5,6), poderiam usar os recursos e a mão de obra de Judá.
2. Qual foi a solução de Acaz quando seu mundo estava desmoronando? 2Rs 16:7-9; 2Cr
28:16
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Em vez de reconhecer que Deus era o único que poderia resgatar seu país, Acaz tentou
fazer amizade com Tiglate-Pileser III, o inimigo de seus inimigos. O rei assírio atendeu com
satisfação seu pedido de ajuda contra a Síria e Israel. Tiglate-Pileser III não apenas recebeu um
rico suborno de Acaz, como também obteve uma boa desculpa para tomar a Síria, o que ele
prontamente fez (2Rs 16:9). O poder da aliança sírio-israelita foi destruído. No curto prazo,
parecia que Acaz havia salvado Judá.
Essa ação por parte de Acaz, no entanto, não devia ser uma surpresa. Ele tinha sido um
dos piores reis de todos os tempos a governar Judá até então (2Rs 16:3,4; 2Cr 28:2-4).
Quando lemos sobre Acaz, entendemos por que ele reagiu ao perigo daquela maneira.
Qual é a lição dessa história para nós? Se não obedecemos ao Senhor hoje, o que nos faz
pensar que teremos fé para confiar Nele quando vierem as grandes provações? (veja Tg 2:22;
Jr 12:5).
Lição 3. - 9 a 15 de janeiro
O risco era surpreendentemente alto. Por isso, o Senhor enviou Isaías para interceptar
o rei Acaz (aparentemente, enquanto ele estava inspecionando o aqueduto de Jerusalém em
preparação para um cerco) a fim de convencê-lo a não entrar em contato com o líder assírio.
3. Por que o Senhor mandou Isaías levar seu filho, Sear-Jasube, com ele (Is 7:3, ARC)?
Assinale a alternativa correta:
Acaz deve ter ficado surpreso quando Isaías o cumprimentou e apresentou seu filho,
chamado “Um-Resto-Volverá”. Resto ou remanescente de quem? Volverá a quê? Visto que o
pai do garoto era profeta, o nome soava como uma fatídica mensagem acerca do cativeiro. Ou
poderia ser que a mensagem se tratasse do retorno do povo arrependido a Deus? (o verbo
“volver” também tem o significado de arrependimento). A mensagem para Acaz era: Depende
de você! Afaste-se dos pecados ou vá ao cativeiro, do qual um remanescente retornará. A
decisão é sua!
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A ameaça da Síria e Israel passaria, e Judá seria poupado. Potências que pareciam
vulcões em erupção eram apenas “dois tocos de tições fumegantes” (Is 7:4). Não havia
necessidade de Acaz pedir ajuda à Assíria.
Mas, para tomar a decisão certa, Acaz precisava confiar nas promessas do Senhor.
Devia crer para permanecer (Is 7:9). As palavras para “crer” e “permanecer” são da mesma raiz
hebraica, da qual também vêm a palavra que designa “verdade” (aquilo que é confiável) e a
palavra “Amém” (confirmar o que é verdadeiro/confiável). Acaz precisava ter certeza para
estar seguro; precisava confiar para ser confiável.
Veja a última seção de Isaías 7:9. Por que a fé e a crença são tão importantes para
“permanecer”? Permanecer em quê? Como esse princípio se aplica à vida do cristão?
Lição 3. - 9 a 15 de janeiro
VERSO PARA MEMORIZAR: “Se vocês não ficarem firmes na fé, com certeza não resistirão!” (Is
7:9, NVI).
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À primeira vista, a resposta de Acaz parece piedosa e respeitosa. Ele não tentou a
Deus, como os israelitas haviam feito séculos antes, durante sua peregrinação pelo deserto (Êx
17:2; Dt 6:16). Mas a diferença foi que Deus pediu ao rei que O provasse (compare com Ml
3:10). O ato de aceitar Sua dádiva irresistivelmente generosa O agradaria, e não tentaria Sua
paciência. Mas Acaz nem sequer estava disposto a permitir que Deus o ajudasse a crer. Ele
fechou e trancou a porta do coração a fim de excluir a fé.
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Isaías destacou que, quando Acaz se recusou a provar a Deus, aparentemente para
evitar que Deus Se fatigasse, Acaz, na verdade, fatigou o Senhor. Mas o aspecto mais
preocupante é o fato de que nesse verso Isaías usou a expressão “meu Deus”, em contraste
com Isaías 7:11, em que o profeta havia pedido ao rei que pedisse um sinal do Senhor, “seu
Deus”. Quando Acaz recusou a oferta divina, ele rejeitou que o Senhor fosse seu Deus. O
Senhor era o Deus de Isaías, mas não de Acaz.
O que aprendemos sobre a paciência e a vontade de Deus de salvar todos? O que isso
revela sobre nossa cegueira e dureza quando não nos rendemos ao Senhor? Mesmo que Deus
tivesse dado a Acaz um sinal que ele desejasse, será que Acaz teria acreditado?
Lição 3. - 9 a 15 de janeiro
VERSO PARA MEMORIZAR: “Se vocês não ficarem firmes na fé, com certeza não resistirão!” (Is
7:9, NVI).
Surpresa! O sinal era um filho. Mas como poderia o fato de uma jovem ter um filho e
chamá-lo de “Emanuel” ser um sinal de proporções bíblicas?
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O Antigo Testamento (AT) não mostra o cumprimento desse sinal, como indicam sinais
dados a outras pessoas, como Gideão (Jz 6:36-40). Aqui estão algumas interpretações
possíveis, com base no AT:
2. Alguns sugerem que Emanuel seja Ezequias, filho de Acaz, que o sucedeu no trono.
Mas em nenhuma parte o nome Emanuel se aplica a Ezequias.
A vinda de Cristo à humanidade nos conforta neste mundo frio, temível e indiferente?
Lição 3. - 9 a 15 de janeiro
VERSO PARA MEMORIZAR: “Se vocês não ficarem firmes na fé, com certeza não resistirão!” (Is
7:9, NVI).
Mas o nome “Emanuel” não é apenas uma descrição abstrata; é uma asseveração de
uma promessa cumprida: “Deus é conosco”!
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Não há garantia nem conforto mais poderosos. Deus não prometeu que Seu povo não
teria dores e dificuldades, mas prometeu estar com ele. “Ainda que eu ande pelo vale da
sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o Teu bordão e o Teu
cajado me consolam” (Sl 23:4).
“Quando você passar pelas águas, Eu estarei com você; quando passar pelos rios, eles
não o submergirão; quando passar pelo fogo, você não se queimará, as chamas não o
atingirão” (Is 43:2).
“Mesmo quando o Senhor não aparecia em forma física na Terra, Ele passava pelas
experiências de Seu povo com eles. Onde estava o Senhor quando a multidão condenou
Estêvão? ‘Em pé à destra de Deus’ (At 7:55). Mas quando Jesus subiu ao Céu, ‘assentou-Se à
direita da Majestade, nas alturas’ (Hb 1:3). Por que Ele Se levantou quando Estêvão estava em
apuros, prestes a ser apedrejado até à morte? Como Morris Venden disse: ‘Jesus não ficaria
sentado!’” (Roy Gane, God’s Faulty Heroes. Review and Herald, 1996, p. 66).