Você está na página 1de 34

Montagem de um Studio de Tatuagem

Dois companheiros INDISPENSÁVEIS, Estufa para secagem dos materiais e Autoclave


para a esterilização de agulhas e pinças usados no procedimento de Tatuagem e Body
Piercing.

As Tintas ( também chamadas de pigmentos para micropigmentação),são fabricadas


especialmente para uso na pele, esterilizadas e regularizadas por empresas idôneas e por
técnicos químicos responsáveis de renome elas devem ser manuseadas com cautela para
evitar a sua contaminação, recomendamos que sejam separadas as cores a serem usadas
na tatuagem e colocadas em seus respectivos recipientes chamados de batoques, antes
do inicio do procedimento da tatuagem.
Caso seja necessário o uso de mais tinta recomendamos que seja colocado somente a
quantidade a ser usada em um novo batoque, para evitar o contato com a tinta que já
está sendo usada no batoque anterior.
O algodão que será usado na tatuagem e os Batoques devem ficar acondicionados em
recipientes de vidro e sempre fechados. Exceto na hora do uso.

O Filme de PVC é muito usado para preparar nosso campo de trabalho o qual deve ser
totalmente higienizado com Alcool 70º antes da aplicação do PVC, o filme também
pode ser usado para a proteção da tatuagem enquanto a mesma passa pelo processo de
cicatrização, ele evita a formação de cascas no local tatuado que podem retirar um
pouco da cor se saírem antes da cicatrização estar completa. Lembre-se o PVC evita a
formação de cascas e protege o local tatuado, mas deve ser trocado 3 vezes ao dia e
deve se fazer a lavagem com água e sabonete neutro.

Deixe em cima da sua bancada de trabalho "Somente" o material necessário para a


execução do procedimento da tatuagem:

Sabonete para higienização do local a ser tatuado


Álcool 70º para a limpeza da bancada
Álcool Gél para a limpeza das mãos antes do procedimento e sempre que trocar de luvas
Vaselina que deve ser usada para impermeabilizar o decalque evitando assim que ele
desapareça da pele quando se está tatuando, para evitar que a pele fique muito ressecada
divido ao procedimento de perfuração das agulhas e também para evitar que as cores
mais escuras que forem sendo usadas migrem para cima das cores mais claras da
tatuagem
Borrifador com Água filtrada para limpeza da tatuagem no decorrer do procedimento
Caixa de Luvas a qual deve permanecer sempre fechada.

"EPI" EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, que abrange: óculos de


proteção, máscara, gorro para evitar o contato com cabelos, e jaleco descartável (podem
ser adquiridos em lojas que distribuem materiais hospitalares)
Os materiais que terão contato direto com secreções e sangue na hora do procedimento
devem estar protegidos ou embalados com filme de PVC ou outro tipo de material que
possua as mesmas funções de evitar a contaminação dos mesmos.

A bancada de tarabalho está pronta para o início do procedimento da tatuagem.


A caixa para descarte dos materiais PERFUROCORTANTES é indispensável, e seu
recolhimento por empresa especializada deve ser feito semanalmente.

O local do banco onde vai ser apoiado o braço da pessoa a ser tatuada deve ser
protegido também com o filme de PVC.

No caso de tatuagens nas pernas ou pés a maca ou cadeira dentária também deve ser
protegida contra contaminações.

"OS PLÁSTICOS USADOS PARA PROTEGER OS LOCAIS DEVEM SER


RETIRADOS APÓS O PROCEDIMENTO DA TATUAGEM, e deve-se fazer a
limpeza dos utensílios com alcool 70º ou produto apropriado de sua escolha.
Agora que tudo está correto, começa o procedimento da tatuagem.
Vamos colocar as cores a serem usadas na tattoo antes do início do procedimento.

*Normas básicas de Biosegurança em um estudio:

. Lavar as mãos antes e depois de uma jornada de trabalho

. Quando do uso de luvas, evitar abrir portas e atender telefones, assim como mexer no
recipiente nde guarda a tinta

.Proteja o material que possa vir ter contacto com tinta ou residuos de sangue, ex:power
suplly, clip cord, paleta de cores,etc...)

. Os artigos de uso pessoal devem ser guardados em locais diferenciados ao ambiente de


trabalho e estererilização

. Evitar em quanto trabalha de fazer refeições ou preparar alimentos, não beber, não azer
higiene bucal ou maquilhagem não barbear-se , não fumar, não roer as unhas, não
rabalhar com calçado aberto ou seja use sapatos que protejam inteiramente os pés,
durante a rotina de trabalho.
.Recomenda-se o uso de avental longo de algodão fechado sobre a roupa, calças
compridas e calçado fechado

. Evitar o uso de lentes de contacto, em operações de esterilização, seja ela na pré-


lavagem , lavagem mecânica, banho químico, em casos de líquidos após os fragmentos
atingirem o olho retirada pela sua morosidade pode levar a lesões irreversíveis

. ATENÇÃO: Há produtos altamente tóxicos que somente algumas pessoas conseguem


perceber pelo olfato, como o cianeto nunca se deve ignorar as reclamações de cheiros
estranhos, apenas com base no fato de nem todos sentirem o cheiro . O olfato é , na
verdade, um dos sentidos que menos se enganam, ão deixem de investigar a origem de
qualquer odor incomum ou vapor nocivo

. Não armazenar produtos quimicos próximos a fontes de calor como autoclaves fornos
e estufasquanto se trata de produtos orgânicos ou produtos facilmente inflamáveis
recomenda-se que sejam cuidadosamente fechados e mantidos à distância dos quadros e
força, ácidos e bases não devem ser estocados juntos ( as vezes tornam-se recomendável
instalar exaustores se o tatuador solda suas agulha

. O restante material, se possivel, ( ex:biqueiras, pinças, tesouras, pedais, clip cord, tc..)
guardar em gavetas em um móvel para o efeito.

. Juntar todo o material organico a ser descartado em um recipiente com rótulo contendo
a composição qualitativa , o que é, data de coleta e nome do responsável

. Reunir os rejeitos certificando -se que não há incompatibilidade quimica entre os


componentes

. Após a manipulação de material contaminado, desinfectar em solução desinfetante e


acomodar em recipiente para autoclavar após a lavagem das peças

. As bancadas de trabalho deverão ser desinfectadas antes e depois da rotina de trabalho


Bancada organizada diminui muito os riscos de acidentes.

Éuma boa medida desegurança prover as bancadas com beiradas altas evitando que o
material role para o chão e assim reter a tinta ou outros liquidos derramados por
ex:papel com sangue e tinta.

* Resíduos de studios = resíduos hospitalares

Os resíduos hospitalares, como seu próprio nome indica, são os resíduos resultantes das
actividades de saúde de um estabelecimento que presta qualquer tipo de cuidados de
saúde à população.
São resíduos que não podem ser colocados na rede de recolha de resíduos normais visto
serem potenciais portadores de patologias.
Para além disso estão incluídas algumas substâncias que devido à sua natureza, não
sendo portadores de microrganismos patogénicos, poderão causar danos na saúde
pública.
Estes resíduos poderão ser líquidos, sólidos ou semi-sólidos, apesar de "hospitalar", é
obvio que os resíduos não se limitam aos produzidos por um hospital, refiro-me neste
estudo aos resíduos de um estúdio de tatuagem.

Um ponto importante é a separação do lixo que é necessário levar a cabo no estúdio:

Em primeiro lugar os objectos cortantes e perfurantes têm de ser colocados em


recipientes próprios e devidamente identificados, que permita o seu transporte sem risco
de causar lesões a quem manuseia estes recipientes.
Por outro lado, é feita a separação do lixo de acordo com a sua perigosidade.
De acordo com as legislação os resíduos hospitalares são classificados da seguinte
forma:

Despacho nº 242/96

GRUPO I - Resíduos equiparados a urbanos não apresenta exigencias especiais no seu


tratamento.

a) resíduos provenientes de serviços gerais ( sala de recepção, escritório, intalações


sanitárias...)

b) embalagens e invólucros comuns ( como papel, cartão,...)

GRUPO II -Resíduos hosptalares não perigosos não estão sugeitos a tratamento


especificos, podendo ser equiparado ao urbano.

c) material de proteção individual utilizado nos serviços gerais de apoio, com excepção
do utilizado na recolha e manipulação de resíduos contaminados,

d) embalagens vazias de medicamento ou de produtos de uso do estudio ou comum,


com excepção dos incluidos nos grupos III e IV,

GRUPO III - Resíduos hospitalares de risco biológico, resíduos contaminados ou com


risco de contaminação susceptiveis de incineração ou de outro.

e) todo o resíduo proveniente da pessoa tatuada,

f) todo o material não autoclavável utilizado,

g) resíduos que resultam da administração de sangue e derivados.

GRUPO IV - Resíduos hospitalares específicos resíduos de vários tipos de incineração


obrigatória.

h) materiais cortantes e perfurantes ( agulhas, catéteres e todo o material invasivo,

i) Produtos químicos e fármacos rejeitados, quando não sujeitos a legislação específica.


De forma a tratar estes resíduos da forma adequada é necessário fazer a sua separação.
Assim, os resíduos do grupo I e II são colocados em saco preto, os resíduos do grupo III
em saco branco ( e devidamente identificado).
Como já foi dito antes qualquer objeto cortante ou perfurante tem de ser colocado num
recipiente rígido e devidamente identificado.
Para acabar os resíduos do grupo IV em saco vermelho.
Obviamente estas são as cores que os hospitais utilizam na classe de tatugem ainda não
se vê tanta preocupação, mas o bom profissional deve acomodar seus resíduos em
plásticos apropriados ( brancos leitosos).
Por isso apelo à implantação de cores de sacos que estejam disponíveis nos mercados
mais comuns, para que todos tenham acesso e adoptarmos essas cores nos sacos dos
resíduos dentro dos estúdios, teremos de tratá-los com a devida consciência e a recolha
desses resíduos.

*Esterilização em autoclave

A esterilização pelo vapor de água tem sido o método padrão de eliminação de


microrganismos na tatuagem.
No Autoclave emprega-se vapor de água saturado e a esterilização ocorre a temperatura
de 121ºC por período de 15 a 30 minutos. Nos aparelhos de auto-vácuo, utiliza-se 132 a
135ºC (30 libras de pressão) por 4 a 6 minutos.
Este método apresenta excelente penetração do vapor, alcançando todas as superfícies
do instrumento, apresenta tempo relativamente curto e pode esterilizar liquidos que
contenham água.
Nos autoclaves convencionais, o material deverá sair do aparelho com a embalagem
umedecida, o que denota cuidados para não danificar a mesma e abrir a possibilidade de
contaminação do material.
Altualmente existem autoclaves que apresentam dispositivos de secagem do material
atravez de sucção do ar, aproveitando o calor das biqueiras e instrumentos que foram
aquecidos pelo vapor.
Para ser esterelizado em autoclave, o material rigorosamente limpo deve ser
acondicionado em pacotes, os quais devem ser feitos com material que permita a
passagem do vapor.
Os recomendados para o estudio de tatuagem e body art o papel de grau cirurgico, pode-
se utilizar tambem tecido de algodão ou filme de poliamida ( 50 a 100 mm de spessura).
Papel aluminio e caixas metálicas fechedas não podem ser utilizadas, pois não permitem
a passagem do vapor.

Deve-se tomar com esse aparelho, como precauções:

a. Não utilizar recipientes fechados ;


b. Pode danificar itens plásticos e de borracha ;
c. Pode derrter itens metálicos não-inoxidáveis ;
d. Não utilizar sem a água destilada ;
e. para evitar que ao longo do tempo o tubo de escoamento do vapor entupa não utilze
fitas autocolantes ou mangas com o mesmo sistema , pois a cola derrete e provoca o
entupimento;
f. Faça uma utilização consciente.

A utilização de um autoclave é muito importante em um estudio de tatuagem pois


assegura a saúde de todos para poderem usufruir plenamente desta arte se você tem um
estudio. A estufa esterilizadora também realiza o trabalho semelhante so do autoclave, e
ele também é usada para a secagem dos materiais.

RESOLUÇÕES NORMATIVAS DE ANVISA, COMO DEVE SER O


PROCEDIMENTO E MONTAGEM DE UM STUDIO DE TATUAGEM (BODY
ART).

RESOLUÇÃO SMG ”N” Nº 690 DE 30 DE JULHO DE 2004


DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DOS
ESTABELECIMENTOS EXECUTORES DA ATIVIDADE DE INTERESSE À
SAÚDE EM APLICAÇÃO DE PIERCING E TATUAGEM, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pela legislação em vigor, e CONSIDERANDO as prerrogativas existentes no
artigo 18, da Lei Federal nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, que fixa como uma das
competências da direção municipal do Sistema Único de Saúde, a normatização em caráter
complementar das ações de saúde no seu âmbito de atuação;

CONSIDERANDO as prerrogativas existentes no Código de Proteção e Defesa do


Consumidor, Lei Federal nº 8.078 de 11 de setembro de 1990, que estabelece ser um dos
direitos básicos do consumidor a proteção da saúde e segurança contra os riscos provocados
por práticas no fornecimento de serviços;

CONSIDERANDO que a execução dos procedimentos inerentes à prática de aplicação de


piercing e tatuagem, expõe o usuário e o executor ao risco de contaminação pelos agentes
infecciosos veiculados pelo sangue.

RESOLVE:

Art. 1º Os estabelecimentos executores de atividade de interesse à saúde em aplicação de


piercing e tatuagem e demais atividades correlatas, não poderão funcionar sem possuírem o
devido licenciamento junto ao órgão sanitário competente da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro.
§ 1º O Termo de Licença de Funcionamento Sanitário e o Termo de Assentimento Sanitário
são os documentos emitidos pela Superintendência de Controle de Zoonoses, Vigilância e
Fiscalização Sanitária, que atendem às prerrogativas previstas no caput deste artigo.

§ 2º A Licença a que se refere o parágrafo anterior deverá ser renovada anualmente até o dia
30 de abril, através de requerimento formalizado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro.

§ 3º Os procedimentos administrativos a serem adotados, para o licenciamento destes


estabelecimentos serão os previstos pela Resolução SMG nº 542 de 11 de maio de 2001.

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, serão adotadas as seguintes definições:


I – Prática de tatuagem: emprego de técnicas que sejam conhecidas, com o objetivo estético
de pigmentar a pele;

II – Procedimentos inerentes à prática de tatuagem: procedimentos invasivos que consistem


na introdução intradérmica de substâncias corantes por meio de agulhas desenvolvidas
exclusivamente para tal finalidade;

III – Substâncias corantes: tintas atóxicas, com rotulagem completa, de procedências


conhecidas, produzidas especificamente para o uso em tatuagens;

IV – Gabinete de tatuagem: é o estabelecimento de interesse à saúde que desenvolve a


prática de tatuagem;

V – Tatuador prático: é o indivíduo que domina técnicas destinadas a pigmentar a pele;

VI – Prática de piercing: emprego de técnicas próprias com o objetivo de afixar adornos no


corpo humano, desenvolvidos exclusivamente para tal finalidade, tais como brincos,
argolas, alfinetes e assemelhados;

VII – Procedimentos inerentes às práticas de piercing: procedimentos invasivos que


consistem na introdução através da pele de adornos, com o objetivo de afixá-los no corpo;

VIII – Gabinete de piercing: é o estabelecimento de interesse à saúde que desenvolve a


prática de piercing;

IX – Prático em piercing: é o indivíduo que domina técnicas destinadas a introduzir e afixar


adornos no corpo humano;

Art. 3º Os procedimentos inerentes às práticas de tatuagem e piercing incluem-se no grupo


de práticas e atividades de interesse à saúde que, para os efeitos desta Resolução passarão a
ser denominados procedimentos com caráter de embelezamento ou procedimentos de
embelezamento.

Art. 4º Os estabelecimentos de que trata esta Resolução deverão possuir responsáveis


técnicos junto ao órgão sanitário municipal competente.
Parágrafo único Entende-se por responsável técnico pelo gabinete de tatuagem e de
piercing, o tatuador prático ou prático em piercing identificado na Declaração de
Responsabilidade Técnica, segundo modelo do Anexo III, que deverá responder
administrativamente pelos atos praticados.
Art. 5º Os estabelecimentos de que trata esta Resolução deverão contar com:

I – Cadastro de clientes atendidos, organizados de tal forma que possa ser objeto de rápida
verificação por parte das autoridades sanitárias competentes, contendo os seguintes
registros:

Identificação do cliente: nome completo, idade, sexo e endereço;


Data do atendimento do cliente;
Parte do corpo do cliente onde foi realizado o procedimento;
Nome e assinatura do prático;

II – Livro de registro de acidentes devidamente autenticado pela Vigilância Sanitária


Municipal, contendo:

Anotação de acidente de qualquer natureza tanto com o prático como com o cliente;
Anotação de reação alérgica aguda ou tardia;
Complicações que o cliente venha a comunicar ao responsável pelo estabelecimento, tais
como: infecções localizadas, dermatites de contato, quelóide, dentre outras;
Data da ocorrência.

Art. 6º O cliente, ou responsável legal deverá assinar um termo de responsabilidade


constando dados pessoais, informações sobre os riscos decorrentes da execução dos
procedimentos de tatuagem e piercing, bem como dificuldades técnicas que possam
envolver a posterior remoção de tatuagens.

Art. 7º Deverá ser afixado, obrigatoriamente em local visível, placa informativa ao usuário
prestando informações sobre os riscos decorrentes da execução dos procedimentos de
tatuagem e piercing, dificuldades técnicas que possam envolver a posterior remoção de
tatuagens, assim como informações de acesso ao órgão de fiscalização sanitária do
Município, em caso de reclamações ou ocorrência de eventuais complicações, segundo o
modelo adotado pelo Anexo I desta Resolução.

Art. 8º Para a concessão do licenciamento sanitário, os gabinetes de tatuagem e de piercing


deverão apresentar as seguintes condições:

II – Ambientes individuais, exclusivamente para a atividade de piercing e tatuagem,


com espaço, iluminação e ventilação adequados à prática profissional e acomodação
confortável do usuário.

III - Possuir em suas dependências, piso e paredes de superfícies lisas, compostos de


material compacto, resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes (impermeável) e de fácil
limpeza e higienização, além de manter suas instalações físicas devidamente conservadas e
asseadas.

IV - Os estabelecimentos de que trata esta Resolução deverão possuir gabinete sanitário em


perfeitas condições de uso.

V - É obrigatória a existência de lavatório com água corrente no interior dos gabinetes, com
dispensador para sabão líquido e toalheiro de papel descartável fixados na parede próxima,
além de lixeira com tampa e acionamento automático por pedal.

VI – Interligação com sistema público de abastecimento de água e de esgoto sanitário.


Parágrafo único Para os estabelecimentos localizados no interior de centros comerciais e
que não possuam gabinete sanitário exclusivo na loja, fica permitida a utilização dos
banheiros de uso coletivo existentes.

Art. 9º Na execução de procedimentos inerentes às práticas de piercing e tatuagem, antes de


atender cada cliente, o tatuador prático e o prático em piercing deverão:

I – Realizar a lavagem das mãos com água e sabão/detergente, escovando a região entre os
dedos e sob as unhas.

II – Calçar um par de luvas, vestir avental e colocar máscara, obrigatoriamente descartáveis,


de uso único para cada cliente.

III - Realizar a limpeza da pele do cliente com água potável e sabão/detergente apropriado e
eficaz para esta finalidade.

IV – Após a limpeza da pele descrita no inciso anterior, proceder à anti-sepsia da pele do


cliente empregando álcool etílico a 70%, com tempo de exposição mínimo de 3 minutos.

Art. 10º Todo o instrumental empregado na execução de procedimentos inerentes à prática


de piercing e tatuagem deverá, obrigatoriamente, ser submetido aos processos de
descontaminação, limpeza e esterilização.

§ 1º Os procedimentos técnicos a serem empregados na descontaminação, limpeza e


esterilização dos instrumentais mencionados no caput deste artigo são os definidos pelo
Anexo II desta Resolução, devendo ser afixado em local visível no estabelecimento para
consulta dos profissionais e usuários.

§ 2º Fica vedado o emprego das técnicas de descontaminação, limpeza e esterilização dos


materiais considerados descartáveis e de uso único.

§ 3º Os adornos utilizados na prática de piercing, antes de serem introduzidos e fixados no


corpo deverão ser submetidos ao processo de esterilização.

§ 4º Os equipamentos utilizados na esterilização dos instrumentais deverão sofrer


manutenção preventiva periódica, de acordo com as especificações do fabricante, ficando o
contrato com a firma especializada encarregada à disposição no estabelecimento para
consulta das autoridades sanitárias.

§ 5º Deverá ser realizado periodicamente, a validação do método de esterilização


empregado, através de teste biológico.

Art. 11º É expressamente proibida a aplicação de medicamentos anestésicos por via


parenteral para a realização das práticas de aplicação de piercing e tatuagem.

Art. 12º Os resíduos sólidos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio
ambiente devido à presença de agentes biológicos e/ou químicos estarão sujeitos a
regulamentação específica já existente pertinente ao assunto.
Parágrafo único Nos gabinetes deverá haver recipiente rígido para descarte de materiais
pérfuro-cortantes.
Art. 13º É expressamente proibida a realização da prática de piercing e tatuagem em
indivíduos menores de idade, assim considerados nos termos da legislação em vigor.
Parágrafo único Excetua-se do disposto no caput deste Artigo, a colocação de brincos nos
lóbulos das orelhas.

Art. 14º Fica proibida a prática de tatuagem em áreas cartilaginosas do corpo.

Art. 15º É expressamente proibida a execução da prática de piercing e tatuagem ao ar livre.

Art. 16 A presente Resolução se aplica às pessoas físicas e jurídicas, envolvidas, direta ou


indiretamente, com a prática de piercing e com a prática de tatuagem.

Art. 17º O descumprimento das prerrogativas existentes na presente Resolução constituirá


infração à legislação sanitária vigente, sujeitando-se o infrator à aplicação das sanções
administrativas previstas na Lei Federal nº 6.437 de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das
demais penalidades cabíveis.

Art. 18º Os estabelecimentos terão um prazo de 90 dias para adequação à presente


resolução, que entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Anexo I

ESCLARECIMENTOS AOS USUÁRIOS

a) A aplicação de piercing e tatuagem é considerada prática invasiva ao corpo, promovendo


a descontinuidade da pele do indivíduo e na maioria das vezes é irreversível. A utilização de
material não esterilizado expõe ao risco de infecção com microrganismos causadores de
doenças entre os usuários.
b) Este estabelecimento é monitorado e fiscalizado pela Vigilância e Fiscalização Sanitária
da Cidade do Rio de Janeiro.
c) Cidadão ajude à Vigilância Sanitária a fiscalizar este estabelecimento. Em caso de
dúvidas ou reclamações quanto às condições de funcionamento e de higiene, entre em
contato conosco:
TEL. 2503-2280
ouvidovisa@pcrj.rj.gov.br

Anexo II

ROTEIRO PARA A ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS.

1.Conceitos:

a) Esterilização: é o processo capaz de destruir todas as formas de microrganismos


causadores de doenças.
b) Esterilização – calor úmido (autoclave): é um método que requer temperatura menos
elevada (121º a 137º C) e menor tempo de exposição dos instrumentais (15 minutos para os
artigos de superfície e 30 minutos para os de densidade).

c) Esterilização – calor seco (estufa): é menos penetrante do que o calor úmido, requerendo
temperaturas mais elevadas (160º a 170º C) e maior tempo de exposição (160º C – 120
minutos e 170º C – 60 minutos).

d) Limpeza: é a operação para a retirada de matéria orgânica ou outras sujidades do


instrumental. É realizada com água, detergente, desencrostante e ação mecânica.

e) Enxágüe: é a operação para a remoção dos resíduos detergentes, desinfetantes e outros.


Realiza-se com água potável corrente após limpeza prévia.

f) Secagem: é a operação para eliminar a umidade, podendo ser realizada com tecido limpo
e seco.

g) Estocagem: deve ocorrer em ambiente fechado, limpo e seco (30 a 60% de umidade
relativa do ar, e temperatura não superior a 25º C).

h) Validade: Em geral até 07 dias para esterilização por calor úmido e seco.

2.Fluxo dos Procedimentos para a Esterilização de Instrumentais:

a) Limpeza

b) Enxágüe

c) Secagem

d) Esterilização

e) Estocagem

3.Recomendações Importantes para a Esterilização dos Instrumentais:

• É obrigatório o acondicionamento dos instrumentais em invólucros adequados à técnica


empregada, de tal sorte que possam manter sua condição de esterilidade até o momento do
uso:

• Para autoclaves - filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessura; papel kraft com pH
5-8; papel grau cirúrgico; tecido de algodão cru, duplo, 160 a 200 fios e 4 camadas; caixa
inos com perfuração na tampa e na base, protegida com tecido de algodão.

• Para estufas - caixa inox de paredes finas, caixa de alumínio, filme de alumínio.

• Deverá haver nos estabelecimentos, um profissional responsável pela operação do


equipamento de esterilização existente.
OBS: É expressamente proibida a abertura do equipamento de esterilização antes do
término do seu ciclo de operação, visando garantir a qualidade do procedimento.

Anexo III

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

(Nome completo sem abreviatura), portador da carteira de identidade profissional nº


_____________ cpf _____________________ com domicílio no(a) (logradouro), (nº e
complemento), (bairro). (cidade) com telefone para contato nº______________ ,
responsável técnico pela empresa
_______________________________________________________estabelecida nesta
cidade no(a) (logradouro). (nº e complemento), bairro, ora em fase obtenção do Termo de
Licença de Funcionamento Sanitário para exploração da(s) atividades(s) de
________________________________________, declara, sob as penas da legislação civil
e criminal vigentes, conhecer toda a legislação sanitária vigente relativa à exploração da(s)
atividade(s) acima mencionada(s), responsabilizando-se em fazer cumprir todos os
procedimentos sanitários que se obriga para o estabelecimento em questão, durante a
integralidade do período em que assume a Responsabilidade Técnica, comprometendo-se a,
de imediato, dar conhecimento a Secretaria Municipal de Saúde a ocorrência de qualquer
evento decorrente do término da relação contratual ou societária que mantém com o
estabelecimento.

SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO


SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ZOONOZES
VIGILÂNCIA E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

ROTEIRO DE AUTO- INSPEÇÃO E INSPEÇÃO

Embelezamento e Esteticismo

1 – IDENTIFICAÇÃO
1.1 Razão
Social:_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____

1.2 Nome Fantasia (se


houver):__________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____
1.3
Endereço:____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________________
____
N.º ______________________ Sala (s):
_______________________________________________
Bairro:
__________________________________________________________________________
Município: Rio de Janeiro Estado: RJ
CEP: ____________________________ Telefone:
______________________________________
FAX: __________________ E-Mail:
__________________________________________________
1.4 Inscrição Municipal:
_______________________________________________________________
1.5
Cadastro Geral de Contribuinte:
CPF: ________________________________ ou CNPJ
__________________________________
1.6 Horário de Funcionamento:
________________________________________________________
1.7
Responsável Técnico:
Nome:
_________________________________________________________________________
Profissão:____________________________________________________________________
___
Conselho de Classe:
______________________________________________________________
Número do Registro no
Conselho:____________________________________________________
Número do Registro em outros Órgãos (se
houver):______________________________________
1.8
Tipo de Licenciamento
( ) Assentimento Sanitário (pessoa física)
( ) Licença de Funcionamento Sanitário (pessoa jurídica)

ANEXO À PORTARIA ___________, DE _____ DE _________________ DE ________.

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO ROTEIRO DE AUTO-INSPEÇÃO PARA AS


ATIVIDADES E ASSISTÊNCIA E/OU SERVIÇOS DE:

Barbearia, Cabeleireiro, Depilação, Enfermagem, Estética, Fisioterapia, Fonoaudiologia,


Ginástica,Imunização, Manicure e/ou Pedicure, Massoterapia, Medicina, Medicina Veterinária,
Nutrição, Ortóptica,Ótica, Piercing, Podologia, Psicologia, Remoção de Pacientes em
Veículo/Ambulância, Tatuagem, TerapiaOcupacional e outros de interesse à Saúde Pública.

O Roteiro de Auto-Inspeção deve ser preenchido, obrigatoriamente, por todo e qualquer


estabelecimento que solicitar Licença de Funcionamento Sanitário ou Assentimento Sanitário, de
acordo com iciso IV, do primeiro parágrafo, do Artigo 12, e inciso VI, do Artigo 21,
respectivamente, da Resolução SMG693, de 17/08/2004, e consta de 06 (seis) formulários
distintos.

1 – IDENTIFICAÇÃO

Preencher os campos em claro com os dados da Empresa e do Responsável Técnico.

2 – ATIVIDADES REALIZADAS
Selecionar as atividades desenvolvidas no estabelecimento, marcando, acertadamente, a coluna
quecorresponde ao processo de trabalho instituído, como a seguir:

SIM – item contemplado;

NÃO – item não contemplado;

NSA – não se aplica ao caso.

3 – ESTRUTURA FUNCIONAL

Assinalar, corretamente, a alternativa que demonstra a realidade encontrada no


estabelecimento, deacordo com o seguinte:

SIM – item efetuado;

NÃO – item não efetuado;

NSA – não se aplica ao estabelecimento.

4 – LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS E SUPERFÍCIEIS

Completar as lacunas somente quando realizar o processamento, utilizando espaços suficientes


paradescrição pormenorizada.
Em caso negativo, a fórmula em branco, devidamente tracejada, dever ser acompanhada de
declaração que ateste o fato da não necessidade dos procedimentos relacionados.

5 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Anotar casos omissos nos formulários anteriores e de relevância para a Saúde Pública.

6 – TERMO DE RESPONSABILIDADE

Qualificar e apor assinatura dos Responsáveis Técnico e Legal pelo Estabelecimento.


OBS: Todas as folhas devem conter a assinatura do Responsável Técnico e a data do
preenchimento.

2 – ATIVIDADES REALIZADAS

( ) Barbearia
( ) Cabeleireiro
( ) Depilação
( ) Estética Facial e/ou Corporal
( ) Ginástica
( ) Manicure e/ou Pedicure
( ) Piercing
( ) Podologia
( ) Tatuagem
( ) Outras
Especificar:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________
2.1 - BARBEARIA / CABELEIREIRO SIM NÃO NSA

2.1.1 Lavagem das mãos do profissional antes e após atendimento do cliente


2.1.2 Uso de uniforme, sapatos fechados e unhas limpas e aparadas e sem
adornos nas mãos
2.1.3 Remoção de cabelos e pelos de escovas, pentes e pincéis após cada uso
2.1.4 Imersão de pentes, escovas e pincéis em produto desinfetante (hipoclorito de
sódio a 1%) por 30 minutos, diariamente
2.1.5 Limpeza do recipiente de imersão com água, sabão e hipoclorito de sódio a
1%, diariamente
2.1.6 Uso de toalhas individuais
2.1.7 Uso de lâmina descartável com descarte em recipiente de paredes rígidas
com identificação

2.2 – DEPILAÇÃO SIM NÃO NSA

2.2.1 Lavagem das mãos do profissional antes e após o atendimento do cliente


2.2.2 Uso de uniforme, sapatos fechados e unhas limpas e aparadas e sem
adornos nas mãos
2.2.3 Uso de pinças descartáveis
2.2.4 Uso de luvas descartáveis, máscara, touca e avental
2.2.5 Uso de espátulas descartáveis
2.2.6 Uso de recipientes individuais descartáveis ou limpeza a cada cliente com
água, sabão e hipoclorito de sódio a 1%
22.7 Não reaproveitamento de produtos
2.2.8 Uso de toalhas individuais
2.2.9 Uso de materiais esterilizáveis
2.2.10 Material esterilizado mantido na embalagem do processo, fechada e datada,
até o momento da utilização

2.3 – ESTÉTICA SIM NÃO NSA

2.3.1 Lavagem das mãos do profissional antes e após o atendimento do cliente


2.3.2 Uso de uniforme, sapatos fechados, unhas limpas e aparadas e sem adornos
nas mãos
2.3.3 Uso de toalhas individuais
2.3.4 Uso de luvas, máscara e touca descartáveis
2.3.5 Uso de protetores descartáveis em cadeiras e macas ou desinfecção com
álcool a 70°
2.3.6 Uso de lâminas, agulhas, estiletes e similares descartáveis com descarte em
recipiente de paredes rígidas com identificação
2.3.7 Livro de registro de clientes
2.3.8 Material esterilizado mantido na embalagem do processo, fechada e datada,
até o momento da utilização

2.4 – GINÁSTICA SIM NÃO NSA

2.4.1 Admissão mediante avaliação médica


2.4.2 Contrato de manutenção preventiva e corretiva de aparelhos e equipamentos
2.4.3 Certificado de análise de pesos e medidas
2.4.4 Desinfecção de superfícies com álcool a 70°
2.4.5 Nichos para guarda de pertences com fechaduras
2.4.6 Vestiários e sanitários diferenciados por sexo e dispondo de sabão líquido,
toalha de papel e cesto com tampa acionada por pedal junto a lavatórios
2.4.7 Controle de qualidade da água (tanques e piscinas)
2.4.8 Inibição do uso de anabolizantes e outras drogas não recomendadas

2.5 - MANICURE/PEDICURE SIM NÃO NSA

2..5.1 Lavagem das mãos do profissional antes e após o atendimento do cliente


2..5.2 Uso de uniforme, sapatos fechados, unhas limpas e aparadas e sem adornos
nas mãos
2.5.3 Uso de toalhas individuais
2.5.4 Uso de protetores plásticos descartáveis em bacias ou de bacias descartáveis
2.5.5 Uso de luvas descartáveis
2.5.6 Alicates, afastadores de cutículas, lixas e similares descartáveis ou resistentes
à esterilização
2.5.7 Material esterilizado mantido na embalagem do processo, fechada e datada,
até o momento da utilização
2.5.8 Desinfecção de superfícies com álcool a 70°

2.6 – PODOLOGIA SIM NÃO NSA

2.6.1 Lavagem das mãos do profissional antes e após o atendimento de cada


cliente
2.6.2 Uso de álcool a 70° para anti-sepsia das mãos do profissional
2.6.3 Uso de luvas, máscara e touca descartáveis e óculos
2.6.4 Uso de toalhas individuais
2.6.5 Uso de discos de lixa descartáveis
2.6.6 Uso de lâmina e similares descartáveis com descarte em recipiente de
paredes rígidas com identificação
2.6.7 Alicates, afastadores de cutículas, lixas e similares de material resistente à
esterilização ou descartáveis
2.6.8 Material esterilizado mantido na embalagem do processo, fechada e datada,
até o momento da utilização
2.6.9 Uso de uniforme, sapatos fechados, unhas limpas e aparadas e sem adornos
nas mãos
2.6.10 Desinfecção de superfícies com álcool a 70º
2.6.11 Uso de protetores descartáveis para cadeira ou desinfecção com álcool a 70°
2.6.12 Uso de luminária e exaustor próximos ao local de atendimento
2.6.13 Livro de cadastro atualizado de clientes

2.7 - PIERCING/TATUAGEM SIM NÃO NSA

2.7.1 Uso de uniforme, sapatos fechados, unhas limpas e aparadas e sem adornos
nas mãos
2.7.2 Uso de luvas, máscara, avental e touca descartáveis e óculos
2.7.3 Lavagem das mãos do profissional antes e após o atendimento do cliente
2.7.4 Uso de protetores descartáveis para cadeira e/ou maca ou desinfecção com
álcool a 70°
2.7.5 Uso de álcool a 70º para anti-sepsia das mãos do profissional
2.7.6 Limpeza da pele do cliente com água e sabão/detergente, secagem com
toalha individual e anti-sepsia com álcool a 70° antes do procedimento
2.7.7 Esterilização e manutenção do adorno na embalagem do processo, fechada e
datada, até o momento da utilização
2.7.8 Uso de agulhas e similares descartáveis com descarte em recipiente de
paredes rígidas com identificação
2.7.9 Instrumental submetido a processos de descontaminação, limpeza e
esterilização
2.7.10 Instrumental esterilizado mantido na embalagem do processo, fechada e
datada, até o momento da utilização
2.7.11
Uso de tintas atóxicas, em embalagem original com rotulagem completa, de
procedência conhecida pelas autoridades sanitárias competentes, produzidas
especialmente para este fim
2.7.12 Local privativo para execução do procedimento
2.7.13 Uso de luminária/foco próxima ao local de atendimento
2.7.14 Cadastro de clientes atualizado
2.7.15 Livro de registro de acidentes atualizado
2.7.16 Comunicação visual sobre riscos decorrentes dos procedimentos, bem como
sobre a dificuldade técnica da remoção da tatuagem

3 - ESTRUTURA FUNCIONAL SIM NÃO NSA

3.1 Construção nova com finalidade de Estabelecimento de Assistência à Saúde


3.2 Prédio residencial adaptado com transformação de uso
3.3 Instalações confortáveis com ventilação e iluminação adequadas à atividade
proposta
3.4 Depósito de Material para guarda e organização de produtos e equipamentos
de limpeza
3.5
Sanitários para a clientela em condições de uso; com lavatório dotado de
sabão líquido, toalha de papel e cesto com tampa acionada por pedal; e com
ralo sifonado com tampa giratória para fechamento
3.6 Área exclusiva para funcionários: organizada, limpa, arejada, iluminada e
com nichos individuais para guarda de pertences
3.7 Copa/Cozinha exclusiva para alimentos
3.8
Existência de lavatório/pia com sabão líquido, toalha de papel e cesto com
tampa acionada por pedal em área de atendimento e/ou tratamento e/ou
exame
3.9 Instalações prediais livres de trincas, rachaduras e infiltrações
310 Instalações elétricas e hidráulicas protegidas e em bom estado de
conservação
3.11
Sanitário anexo ao consultório de:
Ginecologia/Obstetrícia
Urologia
Proctologia
Outro: ___________________________________
3.12
Ausência de cortinas, estantes com livros e objetos, vasos de plantas,
aquários abertos e outros adornos de difícil higienização na área de
atendimento/tratamento
3.13 Revestimento de pisos e paredes por material impermeável e liso, resistente
à ação de desinfetante
3.14
Área para processamento de artigos (descontaminação, limpeza e
esterilização) com fluxograma (passo a passo) afixado:
-específica
-exclusiva
(Preencher roteiro de limpeza, desinfecção/esterilização, obrigatoriamente)
3.15 Extintor(es) de incêndio com teste e recarga na validade
3.16 Material descartável de uso único
3.17 Produtos utilizados com registro no Ministério da Saúde ou indicação de
isenção
3.18 Produtos existentes e utilizados no prazo de validade estipulado
3.19
Estocagem de produtos em locais distintos (medicamentos e
correlatos/alimentos/saneantes), livres de umidade e poeira e em
temperatura ideal (25°)
3.20 Questionamento aos clientes sobre possíveis alergias a produtos
3.21 Limpeza da caixa d’água semestral comprovada com certificado de controle
de qualidade da água (microbiológico e físico-químico)
3.22 Certificação da qualidade do ar em ambiente fechado/climatizado (biológico
e físico-químico)
3.23 Ordem de Serviço válida para a desratização e a desinsetização
3.24 Elaboração e afixação de Mapa de Risco
3.25
Acondicionamento de Resíduos de Saúde:
-Pérfuro-cortante = recipiente de paredes rígidas, com identificação,
resistente à punctura
-Biológico = saco plástico branco leitoso, com identificação
-Químico = recipiente de material rígido, com identificação
-Comum = saco plástico verde
3.26 Sala exclusiva para Resíduos de Saúde
3.27 Contratação de Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO)
3.28 Contratação de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
3.29 Contratação de coleta especializada de resíduos de saúde para a destinação
final
3.30 Proporção ≤ 1(menor ou igual a um) entre quantitativo de procedimentos
realizados e kits de materiais esterilizáveis no tempo e no espaço
3.31 Programa de Imunização de Funcionários
3.32 Rotina de auto-inspeção periódica
3.33 Existência de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPS)
3.34 Afixação em local visível do Alvará e do Licenciamento Sanitário
3.35 Registro da Empresa (Pessoa Jurídica) no Conselho de Classe da atividade
Básica
3.36 Certificação do Corpo de Bombeiros
3.37 Certificado de Aferição de Pesos e Medidas
3.38 Comunicação visual em compartimentos
3.39 Aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI)
3.40 Implantação de equipamentos de proteção coletiva (EPC)

4 – LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS E SUPERFÍCIES


4.1 LIMPEZA GERAL

4.1.1 PISO:

Natureza do Revestimento:
Produtos utilizados:
Modo de usar:
Freqüência:
EPIs – utilizados:

4.1.2 TETO:

Natureza do Revestimento:
Produtos utilizados:
Modo de usar:
Freqüência:
EPIs – utilizados:

4.1.3 PAREDES:
Natureza do Revestimento:
Produtos utilizados:
Modo de usar:
Freqüência:
EPIs – utilizados:

4.1.4 FILTRO DO AR CONDICIONADO:

Natureza:
Produtos utilizados:
Modo de usar:
Freqüência:
EPIs – utilizados:

4.2 DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES:

Natureza:
Produtos utilizados:
Modo de usar:
Freqüência:
EPIs – utilizados:

4.3 LIMPEZA, DESINFECÇÃO/ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS:

Artigos:

Pré- limpeza ou descontaminaç ão

Produtos utilizados:
Modo de usar:
EPIs utilizados:

Limpeza:

Produtos utilizados:
Modo de usar:
EPIs utilizados:

Secagem

( ) ar comprimido
( ) enxugue com toalha limpa
( ) gravitacional sobre toalha limpa (tecido) ou papel toalha descartável

Acondicionamento :

Tipo de invólucro:
Uso de identificação:
Controle de prazo de validade:

Esterilização :

( ) calor seco
( ) calor úmido
( ) outro – especificar:_____________________________________________________
Aparelho utilizado:
Tempo de exposição:
Temperatura:
Pressão:

Se meio químico:

Produto utilizado:
Modo de usar:
EPIs utilizados:
Os materiais submetidos à esterilização química são mantidos no recipiente, em imersão total, e recebem
enxágüe com _____________________________________________, no momento da utilização.

4.4 MONITORAÇÃO

Controle Biológico: Outro Agente:

( ) Bacillus Stearothermophilus
( ) Bacillus Subtilis

Freqüência:
( ) Outro

Especificar:

Freqüência:

4.5 ESTOCAGEM

Descrição do local:
Rio, _____/_____/_______
Assinatura do Responsável Técnico

5 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Data: ______/______/________
Assinatura do Responsável Técnico

6 - TERMO DE RESPONSABILIDADE

Os abaixo-assinados e qualificados declaram que as informações prestadas nos Formulários 1 a 6 são


bastante suficientes e expressão da verdade, reconhecendo que quaisquer discrepâncias entre o firmado
e a realidadeverificável em inspeção/auditoria programada e/ou aleatória sujeitam às penalidades
previstas na legislação em vigor,nas esferas administrativa, cível e/ou criminal cabíveis às pessoas físicas
e/ou pessoa jurídica.

Rio de Janeiro, _____ de _________________ de __________.

NOME:

PROFISSÃO:

REGISTRO NO CONSELHO DE CLASSE:

REGISTRO EM OUTROS ÓRGÃOS:

ENDEREÇO RESIDENCIAL:

TELEFONE: FAX:

E-MAIL:
_________________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico
NOME:

PROFISSÃO:

REGISTRO NO CONSELHO DE CLASSE:

REGISTRO EM OUTROS ÓRGÃOS:

ENDEREÇO RESIDENCIAL:

TELEFONE: FAX:

E-MAIL:
_________________________________________________
Assinatura do Proprietário da Firma

Observação: Todas as folhas dos formulários devem conter a assinatura do Responsável Técnico.

LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Federal:
Divisão Nacional de Vigilância de Medicamentos (DIMED)
oPortaria 03 e 04/86 – Menciona uso de descartáveis e outros.

Ministério de Saúde
oManual de Processamento de Artigos e Superfícies/94 – Orienta quanto à limpeza, desinfecção/esterilização de artigos
e superfícies.
oPortaria 15/98 – Dispõe sobre saneantes .
oPortaria 2616/98 – Regula ações de controle de infecção hospitalar.
oPortaria 518/04 – Anota qualidade de água para consumo humano.

Presidência da República:
oLei 8078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
oLei 8080/90 – Sistema Único de Saúde.
oLeis 9294/96 e 10167/00 – Dispõe e altera restrições ao uso de produtos fumígeros.

Agencia Nacional de Vigilância Sanitária


oRDC 50 e 307/02 – Apresenta regulamento técnico para instalações físicas de estabelecimentos assistenciais de saúde.
oRDC 306/04 – Regulamenta o gerenciamento de resíduos de saúde.
oRE 09/03 – Dispõe sobre climatização.

Ministério do Trabalho
oPortaria NRS CIPA 3214/78 – Obriga a elaboração de Mapa de Risco.

Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária


oPortaria SNVS 42/81 – Uniformiza registros.

Conselho Nacional de Meio Ambiente:


oResoluções 05/93 e 283/01 – Regula etapas a considerar com resíduos de saúde.
oResolução 237/97 – Licenciamento Ambiental.

Associação Brasileira de Normas Técnicas


oNBR 7500/00 – Demonstra símbolos de risco e manuseio para o transporte e o armazenamento de material.

Estadual:

Secretaria Estadual de Saúde e Higiene


oDecreto Lei 214/75 – Código de Saúde.
oDecreto 1754/78 – Aprova Normas Técnicas de Saúde.

Governo do Estado
oLei 3850/02 – Ordena Procedimentos Clínico-Cirúrgicos.
oLei 3975/02 – Normatiza Sistemas de Segurança Contra Incêndios.

Municipal:
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
oLei 3273/01 – Dispõe sobre a gestão do Sistema de Limpeza Urbana.
oDecreto 23915/04 – Estabelece normativas para embelezamento e estética.

Companhia Municipal de Limpeza Urbana


oNorma Técnica COMLURB 42.60.01/03 – Determina acondicionamento, coleta e destinação final de resíduos de saúde.
oDecreto 23915/04 – Estabelece normativas para embelezamento e estética.

Secretaria Municipal de Governo


oResolução SMG 690/04 – Institui regras para as atividades de piercing e tatuagens.
oResolução SMG 693/04 – Confere obrigatoriedade e mostra formas de licenciamento em Vigilância Sanitária.

Páginas na Internet:
 w ww.saude.gov.br
 w ww.anvisa.gov.br
 w ww.saude.rj.gov.br
 w ww.rio.rj.gov.br

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 55, DE 6 DE AGOSTO DE


2008

Dispõe sobre o registro de produtos utilizados no procedimento de pigmentação


artificial permanente da pele, e dá outras providências.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição


que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de
16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do
Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11
de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em
5 de agosto de 2008, e considerando o risco sanitário dos produtos utilizados no
procedimento de pigmentação em reunião realizada em 2008 e:

artificial permanente da pele;


considerando a necessidade de regulamentar a fabricação, importação e comercialização
destes produtos;
considerando os requisitos que devem ser cumpridos pelas empresas para solicitação do
registro destes produtos;
adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua
publicação:
Art. 1° Fica aprovado o Regulamento Técnico que consta no anexo desta Resolução que
trata do registro de produtos utilizados no procedimento de pigmentação artificial
permanente da pele.
Art. 2° As empresas têm um prazo de 180 (cento e oitenta dias) para se adequarem ao
estabelecido nesta Resolução.
Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRCEU RAPOSO DE MELLO

ANEXO

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE PRODUTOS UTILIZADOS


NOS PROCEDIMENTOS DE PIGMENTAÇÃO ARTIFICIAL PERMANENTE DA
PELE.

PARTE 1 - OBJETIVO

1.1 Este regulamento estabelece a obrigatoriedade de registro de produtos utilizados nos


procedimentos de pigmentação artificial permanente da pele e os critérios para concessão
destes registros.
PARTE 2 - DEFINIÇÕES
2.1 Pigmentação Artificial Permanente da Pele - pigmentação exógena implantada na
camada dérmica ou na camada subepidérmica da pele, com o objetivo de embelezamento ou
correção estética.

PARTE 3 - REFERÊNCIA
3.1 BRASIL. Lei nº. 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância
sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e
correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências. Publicada no
DOU - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 24 de setembro de 1976.
3.2 BRASIL. Decreto nº. 79.094, de 5 de janeiro de 1977, que regulamenta a Lei 6.360/76
de 23 de setembro de 1976, que submete ao sistema de vigilância sanitária os
medicamentos, insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene,
saneantes e outros. Publicada no DOU - Diário Oficial da União; Poder Executivo, 7 de
janeiro de 1977.
3.3 BRASIL. Resolução Anvisa RDC nº. 59, de 27 de junho de 2000, que determina a todos
fornecedores de produtos médicos, o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelas "Boas
Práticas de Fabricação de Produtos Médicos". Publicada no DOU - Diário Oficial da União;
Poder Executivo, de 29 de junho de 2000.
3.4 BRASIL. Resolução Anvisa RDC nº. 97, de 9 de novembro de 2000, que define e
caracteriza o termo "grupo de produtos" e suas aplicações. Publicada no DOU - Diário
Oficial da União; Poder Executivo, de 10 de novembro de 2000.
3.5 BRASIL, Resolução ANVISA RDC nº. 56 de 06 de abril de 2001. Regulamento
Técnico que estabelece os requisitos essenciais de segurança e eficácia aplicáveis aos
produtos para saúde, referidos no anexo desta Resolução. Publicada no Diário Oficial da
União, Poder Executivo, de 10 de abril de 2001.
3.6 BRASIL, Resolução ANVISA RDC nº. 185 de 22 de outubro de 2001. Regulamento
Técnico que trata do Registro, Alteração, Revalidação e Cancelamento do Registro de
Produtos Médicos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Publicada no
Diário Oficial da União, Poder Executivo, de 06 de novembro de 2001.

PARTE 4 - CLASSIFICAÇÃO
4.1 Ficam classificados como produtos para a saúde destinados a embelezamento ou
correção estética os produtos usados nos procedimentos de pigmentação artificial
permanente da pele, segundo as regras descritas no Anexo II da Resolução Anvisa RDC nº
185/01, de acordo com o risco intrínseco que representam à saúde do consumidor, paciente,
operador ou terceiros envolvidos.

4.2 A lista dos produtos utilizados nestes Descrição Classificação de Risco


procedimentos e sua respectiva
classificação de risco estão descritos no
quadro a seguir. Produto

Acessórios de aparelhos Produto Regra 6


invasivocirurgicamente de Classe I
uso transitório (menos de
60minutos), reutilizável
(instrumentos cirúrgicos).

Aparelhos Outros produtos Regra 12


médicosativos. Classe I

Recipientes para pigmentos Produto utilizado Regra 2


paracondução, Classe II
armazenamento ou
transporte de fluidos ou
tecidos corporais, líquidos
ou gazes para
introdução no organismo.

Agulhas Produto Regra 6


invasivocirurgicamente de Classe II
uso
transitório

Pigmentos e veículos/solventes Produto implantável Regra 8


ouinvasivo Classe III
cirurgicamente de longo
prazo

RESOLUÇÃO - RDC No- 5, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2009

Dispõe sobre a prorrogação do prazo de adequação das empresas fabricantes de


produtos de pigmentação artificial permanente da pele ao estabelecido na Resolução -
RDC n° 55/2008.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das


atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo
Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos
§§ 1° e 3° do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria
n° 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de
2006, em reunião realizada em 10 de fevereiro de 2009, e considerando que as
atividades de fabricação e importaçãode produtos relacionados à pigmentação artificial
permanente da pele não estavam anteriormente regulamentadas; considerando que os
requisitos para registro contemplam além da regularização das empresas fabricantes e
importadoras, a comprovação da segurança e eficácia dos produtos; considerando que
esta comprovação demanda estudos de longa duração para os pigmentos utilizados no
procedimento, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-
Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1° Prorrogar, até 8 de fevereiro de 2010, o prazo para as empresas se adequarem ao
estabelecido na Resolução - RDC n° 55, de 6 de agosto de 2008, publicada no DOU n°
152, de 8 de agosto de 2008, seção 1, pág. 51, que dispõe sobre o registro de produtos
utilizados no procedimento de pigmentação artificial permanente da pele.

Parágrafo único. Será editada norma regulando o cadastro das empresas de fabricação e
importação de produtos relacionados à pigmentação artificial permanente da pele
durante o prazo previsto no caput.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação


DECRETO N.º 23.915, DE 13 DE JANEIRO DE 2004
DISPÕE SOBRE O LICENCIAMENTO SANITÁRIO A QUE ESTÃO SUJEITOS
OS SALÕES DE CABELEIREIROS, OS INSTITUTOS DE BELEZA, ESTÉTICA,
PODOLOGIA E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES; CRIA NORMAS E
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A PROTEÇÃO DA SAÚDE DOS
USUÁRIOS; DEFINE A NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA A LEI Nº 1.001 DE 08
DE JUNHO DE 1987 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,


DECRETA

Art 1.º Os estabelecimentos executores das atividades de salão de cabeleireiros, institutos de


beleza, estética, podologia e estabelecimentos congêneres, de interesse à saúde, não poderão
funcionar sem possuírem o devido licenciamento junto ao órgão sanitário competente da
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

§ 1º O Termo de Licença de Funcionamento Sanitário e o Termo de Assentimento Sanitário


são os documentos emitidos pela Superintendência de Controle de Zoonoses, Vigilância e
Fiscalização Sanitária, que atendem às prerrogativas previstas no caput deste artigo.

§ 2º A Licença a que se refere o parágrafo anterior deverá ser renovada anualmente até o dia
30 de abril, através de requerimento formalizado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro.

§ 3º Os procedimentos administrativos a serem adotados, para o licenciamento destes


estabelecimentos serão os previstos pela Resolução SMG nº 542 de 11 de maio de 2001.

Art 2.º É obrigatória a adoção de procedimentos de limpeza e/ou esterilização, após cada
uso, dos utensílios e instrumentais que entrarem em contato direto com o usuário, utilizados
na prática profissional em estabelecimentos de estética, institutos de beleza, podólogos,
salões de cabeleireiros e congêneres.

§ 1º O procedimento de esterilização será adotado para todos os instrumentais utilizados em


manicure, pedicure, podologia e estética ou qualquer outra atividade profissional, onde haja
risco em potencial de contaminação deste material por intermédio de secreções orgânicas e
conseqüente, potencialidade para o cruzamento de infecção com microrganismos
patogênicos, entre usuários.

§ 2º A esterilização dos instrumentais, efetuar–se–á utilizando-se equipamentos


apropriados, estufas ou autoclaves, e obedecerá, rigorosamente, ao roteiro descrito no
Anexo I deste Decreto.

§ 3º Os instrumentais, utensílios ou materiais que não representem risco em potencial à


saúde deverão sofrer processo de limpeza, obedecendo também ao roteiro descrito no
Anexo I deste Decreto.

§ 4º O roteiro para a esterilização e limpeza dos instrumentais e utensílios deverão


obrigatoriamente, para efeito de permanente consulta dos profissionais e usuários, serem
afixados em local visível no estabelecimento.
§ 5º Os estabelecimentos deverão possuir e manter acessível à equipe de fiscalização, o
contrato de prestação de serviços de manutenção periódica e preventiva do equipamento de
esterilização existente, devidamente atualizado.
§ 6º As lâminas para barbear são de uso único ficando vedado o seu reprocessamento,
devendo ser descartadas em recipiente apropriado, de paredes rígidas, devidamente
identificado como resíduo infectante .

Art 3.º Os estabelecimentos tratados no presente Decreto deverão utilizar material


descartável para a forração de macas.

Parágrafo único. Os estabelecimentos que optarem pela lavagem dos artigos mencionados
no caput deste artigo, por intermédio de firmas terceirizadas deverão possuir e manter
acessível à equipe de fiscalização, o contrato de prestação de serviços.

Art 4.º Os estabelecimentos que exercerem a atividade de depilação deverão manter cabines
individuais, exclusivamente para esta finalidade, com espaço, iluminação e ventilação
adequados à prática profissional e acomodação confortável do usuário.

Art. 5.º É vedada a utilização e exposição de produtos de interesse à saúde pública, que não
possuam registro nem indicativo de isenção do órgão sanitário competente ou ainda, com
qualquer tipo de alteração de rotulagem.

Art. 6.º É expressamente proibida a prática de reutilização de ceras para depilação ou


qualquer outro produto químico empregado.

Art. 7.º Todos os estabelecimentos descritos no Artigo 1º deste Decreto deverão possuir em
suas dependências, piso e paredes de superfícies lisas, compostos de material compacto,
resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes (impermeável) e de fácil limpeza e
higienização, além de manter suas instalações físicas devidamente conservadas e asseadas.

Art. 8.º Os estabelecimentos de que trata este Decreto deverão possuir gabinete sanitário em
perfeitas condições de uso.

Parágrafo único. Para os estabelecimentos localizados no interior de centros comerciais e


que não possuam gabinete sanitário exclusivo na loja, fica permitida a utilização dos
banheiros de uso coletivo existentes.

Art. 9.º É obrigatória a existência de lavatório com água corrente no interior dos
estabelecimentos, com dispensador para sabão líquido e toalheiro para toalha de papel
fixados na parede próxima, além de lixeira com tampa e acionamento automático por pedal,
para a higienização das mãos pelos profissionais, antes e após a realização de cada
atividade.

Art. 10 Para todos os estabelecimentos que executam atividades em que se utilize qualquer
prática invasiva ou aplicação de produtos e métodos que possam causar repercussões
sistêmicas no usuário é obrigatória a presença de Médico responsável técnico, devidamente
regularizado junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

§ 1º Os procedimentos ou atividades de podologia, limpeza de pele, drenagem linfática,


estimulação russa e bronzeamento artificial poderão ser executados por outros profissionais,
sob orientação, prescrição e supervisão médica.
§ 2º Os procedimentos ou atividades de mesoterapia, dermabrazão, depilação definitiva à
laiser, peeling, aplicação de botox, preenchimento de rugas com ácidos, entre outros
procedimentos invasivos são considerados ato médico, sendo vedada a execução destes
procedimentos por outros profissionais.
§ 3º Deverá ser afixado, obrigatoriamente em local visível, segundo o modelo adotado pelo
Anexo III deste Decreto, placa informativa ao usuário constando o nome do médico
responsável técnico pelo estabelecimento.

Art. 11 Deverá ser afixado, obrigatoriamente em local visível, segundo o modelo adotado
pelo Anexo II deste Decreto, placa informativa ao usuário de acesso à fiscalização sanitária
do Município em caso de reclamações.

Art. 12 A inobservância ao disposto no presente Decreto, sujeitará o infrator às sanções


administrativo – sanitárias previstas na Lei Federal n.º 6.437 de 20 de agosto de 1977 e
demais regulamentos pertinentes.

Art. 13 Será de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de sua publicação, o prazo para a
adequação dos estabelecimentos descritos pelo Artigo 1º, às prerrogativas previstas por este
Decreto.

Parágrafo único. Os estabelecimentos já licenciados por intermédio de Certificado de


Inspeção Sanitária e Caderneta Sanitária deverão providenciar o devido enquadramento às
normas ora criadas.

Art. 14 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2004 – 439º ano da Fundação da Cidade.

CESAR MAIA

ANEXO I

ROTEIRO PARA A ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS.


SALÃO DE CABELEIREIRO; MANICURE, PEDICURE E PODÓLOGO;
INSTITUTOS DE ESTÉTICA, BELEZA E CONGÊNERES

1.Conceitos:

• Esterilização: é o processo capaz de destruir todas as formas de microrganismos


causadores de doenças.

• Esterilização – calor úmido (autoclave): é um método que requer temperatura menos


elevada (121º a 137º C) e menor tempo de exposição dos instrumentais (15 minutos para os
artigos de superfície e 30 minutos para os de densidade).

• Esterilização – calor seco (estufa): é menos penetrante do que o calor úmido, requerendo
temperaturas mais elevadas (160º a 170º C) e maior tempo de exposição (160º C – 120
minutos e 170º C – 60 minutos).

• Limpeza: é a operação para a retirada de matéria orgânica ou outras sujidades do


instrumental. É realizada com água, detergente, desencrostante e ação mecânica.
• Enxágüe: é a operação para a remoção dos resíduos detergentes, desinfetantes e outros.
Realiza-se com água potável corrente após limpeza prévia.
• Secagem: é a operação para eliminar a umidade, podendo ser realizada com tecido limpo e
seco.

• Estocagem: deve ocorrer em ambiente fechado, limpo e seco (30 a 60% de umidade
relativa do ar, e temperatura não superior a 25º C).

• Validade: Em geral até 07 dias para esterilização por calor úmido e seco.

2.Fluxo dos Procedimentos para a Esterilização de Instrumentais:

• Limpeza
• Enxágüe
• Secagem
• Esterilização
• Estocagem

3.Recomendações Importantes:

3.1. Instrumentais Utilizados em Procedimentos Invasivos:


É obrigatório o acondicionamento dos instrumentais em invólucros adequados à técnica
empregada, de tal sorte que possam manter sua condição de esterilidade até o momento do
uso. Para autoclaves: filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessura; papel kraft com
pH 5-8; papel grau cirúrgico; tecido de algodão cru, duplo, 160 a 200 fios e 4 camadas;
caixa inox com perfuração na tampa e na base, protegida com tecido de algodão. Para
estufas: caixa inox de paredes finas, caixa de alumínio, filme de alumínio.

3.2.Instrumentais Utilizados em Manicure e Pedicure:


Cada profissional deverá possuir obrigatoriamente quantidade suficiente de cada
instrumental utilizado em sua rotina de trabalho.
Os instrumentais, antes de serem submetidos ao processo de esterilização deverão ser
acondicionados em recipientes fechados, limpos e secos.
Deverá haver nos estabelecimentos, um profissional responsável pela operação do
equipamento de esterilização existente.

3.3. É expressamente proibida a abertura do equipamento de esterilização antes do término


do seu ciclo de operação, visando garantir a qualidade do procedimento.

ANEXO II

INFORME AO USUÁRIO:
ESTE ESTABELECIMENTO É VISTORIADO E MONITORADO PELA VIGILÂNCIA
E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA MUNICIPAL
RECLAMAÇÕES
Quanto as Condições de Higiene e Funcionamento do Estabelecimento.
TEL: 25032280
ouvidovisa@pcrj.rj.gov.br

ANEXO III

RESPONSÁVEL TÉCNICO PROFISSIONAL POR ESTE ESTABELECIMENTO:


NOME DO PROFISSIONAL:
_________________________________________
REGISTRO NO CONSELHO:
__________________________________________
.D.O. RIO 14/01/2004

Você também pode gostar