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cionam uma relação de familiaridade com pensarmos com Hartog (2013) e Koselleck
determinados eventos. Eles são construtores (2006), de uma composição peculiar de me-
de memória social, criam documentos histó- mória, atenção e expectativa.
ricos, como as reportagens e as imagens icô- Para Bakhtin (2011), a capacidade de ver
nicas para que no futuro possamos lembrar e ler o tempo no todo espacial do mundo
quem somos e como nos sentíamos (Kitch, equivale à capacidade de ler os indivíduos no
2011a; Kitch, 2011b). curso do tempo em tudo, desde a natureza
Cabe ressaltar que a construção da memó- até as regras e ideias humanas. A busca por
ria coletiva não é intencional na prática jor- vestígios visíveis do tempo histórico é capaz
nalística, mas determina-se pelas forças cul- de trazer à tona as contradições socioeconô-
turais internas e externas ao campo. Ela pode micas, cujas manifestações mais profundas e
ser apreendida a partir de duas perspectivas: sutis se apresentam nas relações e ideias hu-
por um lado, os jornalistas fazem referência manas. Esse despertar do sentimento do tem-
direta a algum fato histórico para que se possa po está associado à questão da visibilidade:
compreender o evento no presente; por outro,
Todos os demais sentimentos exteriores, a
a memória coletiva não se refere ao tempo vivência interior, as reflexões e conceitos
histórico, mas à forma como a sociedade se abstratos se uniram em torno do olho que
lembra do fato em termos de valores e normas vê como seu centro, como a primeira e úl-
(Berkowitz; Raaii, 2010; Berkowitz, 2011). tima instância. Tudo o que é essencial pode
A articulação entre memória e jornalis- e der ser visível; tudo o que é invisível é se-
cundário (Bakhtin, 2011, p. 227).
mo, no escopo desse artigo, precisa levar em
conta ainda as temporalidades próprias da Os objetos e fenômenos se manifestam
política. Por se tratar de um recorte episó- como remanescentes ou relíquias dos dife-
dico que registra quatro momentos do pro- rentes graus e formações do passado e como
cesso eleitoral nos Estados Unidos (início e embriões de um futuro mais ou menos dis-
término das eleições primárias, resultado das tante (Bakhtin, 2011). E o “olho que vê” pro-
eleições gerais e posse), partimos da neces- cura e encontra em toda parte o tempo, o que
sidade de compreender a complexidade dos está em formação e as marcas da história.
eventos aplicada à uma noção de tempo po- Assim, é justamente em contextos de gran-
lítico e suas diferentes durações. de mobilização coletiva, como as eleições,
Considerando o calendário político de que vemos emergir com intensidade os laços
um Estado, tomamos as eleições presiden- necessários do passado com o presente e o
ciais como evento que impõe coletividade ao futuro. É quando fragmentos de um passado
tempo político, que se repete periodicamen- isolado são pinçados estrategicamente, cons-
te. Segundo Pomian (1993), na história de tituindo “fantasmas” detestáveis ou grandes
cada país as eleições por um lado invocam o trunfos de campanha. Mas, esse passado efi-
passado para mostrar progressos alcançados caz, que determina o presente, fornece deter-
ao longo do mandato e, por outro, se voltam minada direção para o futuro.
para o futuro para anunciar os que serão Assim, cabe-nos pensar que a vitória pre-
realizados. Assim, o “tempo político” é mui- sidencial de Obama nos Estados Unidos mar-
tas vezes descrito como linear e orientado ca um tempo histórico e simbólico seja em
(mesmo comportando elementos cíclicos) termos políticos como também em termos
e também irreversível, pois marca rupturas biográficos graças à peculiaridade de vida
fundadoras e abre-se para o futuro infinito. do personagem. Mas, ao pensar a constru-
Com o período eleitoral estamos diante da ção biográfica no jornalismo nos deparamos
problemática de se estabelecer certas rela- com a forma como as revistas semanais de
ções entre presente, passado, futuro ou, para informação convocam certos elementos das
trajetórias dos sujeitos operacionalizando a palavras chave, frases de estoque, imagens es-
noção de memória e estabelecendo relações tereotipadas, fontes de informação reforçan-
presente-passado/passado-futuro no discur- do julgamentos; o receptor, ressaltando que
so jornalístico, sobretudo a partir da confi- o pensamento e a conclusão podem ou não
guração de determinados enquadramentos. refletir os quadros do texto e a intenção de
enquadramento do comunicador; e por fim,
Mapeando “enquadramentos a cultura, com seu conjunto de quadros co-
biográficos” em Time e Veja muns exibidos no discurso e no pensamento
da maioria das pessoas de um grupo social.
A cobertura jornalística das eleições presi-
denciais oferece por natureza uma represen-
tação fortemente seletiva de aspectos da vida Em Veja percebe-se
dos candidatos que entram na corrida pelo que o texto
cargo mais alto da nação. Entre os temas em jornalístico explora o
destaque, a personalidade, o estilo e o cará- “perfil” de Obama de
ter muitas vezes se sobrepõem em relação às
forma diferente do
plataformas políticas que diferenciariam as
propostas de campanha. Do mesmo modo, que é apresentado
os consumidores midiáticos frequentemente pela revista Time
julgam primeiro os candidatos pelo caráter e,
em seguida, deslocam a atenção para as ques-
tões de campanha (Berkowitz; Raaii, 2010).
Nesse sentido, a noção de enquadramen- Para identificar a presença dos enqua-
to (framing) torna-se útil, pois ela permi- dramentos construídos e personificados é
te analisar o comportamento da imprensa necessário observar aspectos tais como as
na cobertura de diversas temáticas, como palavras-chave, metáforas, conceitos, sím-
cobertura de eleições, discursos políticos, bolos e imagens visuais enfatizadas na no-
corrupção política, entre outros, oferecen- tícia narrada (Entman apud Colling, 2001).
do uma resposta ao modo como os homens Segundo Entman (1993), esse processo de
conhecem e agregam significado aos aconte- enquadramento engloba não apenas seleção
cimentos ao seu redor (Sádaba, 2007). Tal é como também destaque, ou seja, tornar um
a perspectiva defendida por Entman (1993), pedaço de informação mais notável, signi-
para quem o conceito do framing oferece ficante ou memorável para audiências. Para
uma forma de descrever o poder de um tex- analisar como a imagem de Barack Obama
to de comunicação, pois mostra exatamente foi apresentada nas revistas ao longo do ano
como os quadros se tornam embutidos e se eleitoral, estabeleceu-se duas etapas de in-
manifestam em um texto, ou como o enqua- vestigação. Na primeira etapa, realizou-se a
dramento influencia o pensamento. catalogação das edições de Veja e Time.3 Para
Entman (1993) identifica quatro funções selecionar o período de análise, adotou-se
do frame (definir problemas, diagnosticar
3
Segundo dados publicados no World Magazine Trends
causas, emitir julgamentos morais e sugerir 2010-2011, em termos numéricos, a Time, do grupo Time
soluções) e reconhece pelo menos quatro lo- Inc. (USA) e a Veja, da Editora Abril (Brasil) representam os
calizações dos frames no processo de comu- maiores títulos com publicação semanal, na categoria genérica
que engloba economia, negócios e notícias mundiais: a revista
nicação: o comunicador, que faz julgamentos norte-americana Time, apresenta a maior circulação média em
de enquadramentos de forma consciente ou nível mundial, com cerca de 3.350.415 exemplares; a brasileira
Veja, apresenta-se entre as maiores revistas de circulação mun-
inconsciente; o texto, com quadros que são dial, sendo nacionalmente a mais representativa em termos
manifestados pela presença ou ausência de numéricos, com circulação média de 1.097.485 exemplares.
como parâmetro os quatro recortes episódi- momentos eleitorais (Tabela 1). A exten-
cos que marcam o ano eleitoral:4 início e tér- são desses períodos de análise favoreceu a
mino das Eleições Primárias (Primary Elec- seleção de um corpus considerável para
tions), correspondente aos meses de janeiro verificação dos questionamentos que mo-
e junho, respectivamente, término das Elei- tivam este artigo. Entretanto, cabe destacar
ções Gerais (General Elections), ocorrida no que foram considerados como elementos
mês de novembro, e a Posse (Inauguration), de análise as capas das edições, os editoriais,
que acontece no final de janeiro de 2009. A as reportagens e os textos opinativos (colu-
partir de tal procedimento, foi possível per- nas) com referência direta a Barack Obama.
ceber a presença constante da estratégia de Optou-se por, nesse primeiro momento,
recuperação de alguns elementos do passado não diferenciar os gêneros informativos dos
biográfico de Obama na cobertura jornalís- opinativos para que fosse possível observar
tica a partir do início das Eleições Primárias. a disposição dos elementos biográficos ao
No total, foram analisadas cinco edições longo de toda a composição editorial das
de cada revista, que noticiam os referidos revistas.
Término das
manchete manchete sim sim 7 7 2 5
Eleições Gerais
— a man who grew up without money, in the imagination, out of scraps of his-
talked his way into good schools, worked tory and hope. Barack Obama never talks
his way up through the pitiless world of about how people see him: I’m not the
Chicago politics to the U.S. Senate and one making history, he said every chance
now the White House in a stunningly short he got. You are.6 (How Obama rewrote the
period.5(How Obama rewrote the book, book, Time, v. 172, n. 20, nov. 2008).
Time, v. 172, n. 20, nov. 2008).
Identidade Familiar: define-se pelo con-
junto de informações que identificam a ge-
nealogia do personagem político, seja origem
étnica, tradições, costumes, lugares, relações
parentais que caracterizam a origem do per-
sonagem “Obama” enquanto ser humano. As
relações temporais variam de acordo com o
uso dos elementos biográficos. Em caso de
acionamento dos ancestrais de Obama ainda
vivos (avós maternos, por exemplo), trata-se
de uma relação temporal passado-presente
na qual este “passado” não é distante; ainda
permanece no agora.
Figura 1: Obama e suas raízes – mãe, pai e avó paterna
(Veja, p. 62, jan. 2008).
final das Eleições Gerais não foi determinado Jornada: trata-se de uma indicação mais
pela questão racial, mas por uma escolha de metafórica remetendo à trajetória e ao cami-
diferentes raças, gêneros e idades: nho a ser percorrido por Obama ao longo
da campanha eleitoral e após a vitória. Nes-
While it may not have been much of a race
te sentido, o enquadramento está associado,
in the end, it certainly was a choice: not just
black and white or red and blue or young principalmente à temática geral “Eleições”,
and old, though there was a full generation na recorrência temporal presente-futuro.
between them. Over time, it’s become clear Numa perspectiva mais ampla, pode estar re-
that the semen view change very differen- lacionada à caminhada necessária, ao desti-
tly7 (Time, v. 172, n. 20, nov. 2008). no que precisa ser cumprido, uma expedição
que atravessa décadas de lutas. É o caso da
Traço de época: tipo de enquadramento
temática referente às questões raciais e o de-
que engloba as características de um deter-
bate sobre o segregacionismo histórico nos
minado momento ou período importante
Estados Unidos que, por conseguinte, está
que demarca cronologicamente o aconte-
associado à menção de líderes como Martin
cimento de um fato, uma personalidade ou
Luther King. A frequente menção ao líder
certas conjunturas. Está associado à menção
político resgata o tempo passado como fator
e/ou à comparação com outros presidentes
que motiva a caminhada de Obama no pre-
e/ou líderes políticos: “Thirty years before
sente e que justifica a concretização de um
Barack Obama, Reagan offered hope and
sonho de igualdade racial: “We are the ones
change to a nation sick of the status quo”8
we’ve been waiting for, he liked to say, but
(The oficial end of the Reagan Era, Time,
people were waiting for him, waiting for so-
nov. 2008). Assim como o marco histórico,
meone to finish what a King began9” (How
este enquadramento pode acionar no dis-
Obama rewrote the book, Time, v. 172, n. 20,
curso jornalístico tanto elementos históricos
nov. 2008).
como os elementos biográficos, através da
relação temporal passado-presente-futuro.
Entretanto, a marca da dinâmica temporal
produz um efeito comparativo entre duas
“eras” ou dois “períodos”.
vocar o país a realizar mudanças, sobretudo Star10 (The Voters’ Revenge, Time, v. 171,
amparado numa “identidade globalizada e n. 3, jan. 2008).
multirracial”. As temáticas que permeiam
Cotidiano: entende-se como uma visada
este tipo de enquadramento ficam em evi-
voltada para as ações que sejam habituais ao
dência principalmente nas reportagens que
personagem, seja numa esfera social (em gru-
abordam as ideias transformadoras, o slogan
po) ou individual (personalista). Numa pers-
e as intenções de voto, numa relação tem-
pectiva mais ampla, também incluímos neste
poral presente-futuro. Ou seja, através das
tipo de enquadramento os aspectos da per-
mudanças realizadas num tempo presente
sonalidade de Obama, desde que seu modo
os efeitos dessa renovação serão sentidos de
de agir seja apresentado como um padrão de
forma positiva (ou não) num tempo futuro.
comportamento pelo discurso jornalístico,
ou seja, um comportamento habitual que faz
parte de sua conduta. No âmbito “Pessoal”
são abordados temas como a intimidade e a
estrutura familiar. Assim como o tipo ante-
rior, o cotidiano remete a relação temporal
de um presente continuado. A revista Time,
por exemplo, explora pouco a intimidade de
Obama, mas compara o personagem político
com sua esposa Michelle Obama em termos
de profissão e altura: “But Obama brings
unique stature to the post. “Both professio-
Figura 5: Obama e a possibilidade de mudança (Veja, p. 56-
57, jan. 2008) nally and physically – at5 ft. 11 in. (1.8 m),
she is nearly as tall as Barack - she stands not
Instantâneo: trata-se dos temas associa- behind her husband buts shoulder-to-shoul-
dos ao instante, ao momentâneo, agrupadas der with him”11 (America’s Next Top Model,
em “Eleições” e “Pessoal”. Do ponto de vista Time, v. 173, n. 3, jan. 2009).
jornalístico, inclui as reportagens que abor-
dam os resultados da eleição, o balanço da Considerações Finais
campanha, entre outras ações que importam
apenas à ordem do dia, ao factual. Configura- O contato com o objeto empírico – a
-se, portanto, na esfera de um tempo presen- cobertura jornalística das revistas semanais
te jornalístico, sem repercussões futuras ou de informação – permite indiciar inúmeras
necessidade de resgate do passado. Obama é possibilidades analíticas. Na composição das
figurado como “fenômeno político” pelas re- capas, na disposição texto-imagem das re-
vistas em momentos distintos da campanha. portagens ou no direcionamento opinativo
No exemplo a seguir, a revista Time descreve de editoriais e colunas, o exercício de identi-
o personagem como “Barack Star” (a estrela ficar os enquadramentos biográficos possibi-
Barack) ainda no início das Eleições Primá- lita-nos fazer uma leitura de certa dimensão
rias, enquanto Veja utiliza a expressão “presi-
dente-celebridade” (ed. 2097, p. 58, jan. 2009) 10
Tradução nossa: “Barack Obama projeta-se para fora de
para caracterizá-lo na cobertura da posse: Iowa, saltou nas pesquisas e inspirou as pessoas nos estados vi-
zinhos a pegarem seus carros e dirigir por horas para ver o can-
Obama go this bounce out of Iowa, jum- didato que as manchetes passaram a denominar Barack Star”.
ped in the polls and inspired people in the
11
Tradução nossa: “Mas (Michelle) Obama traz estatura exclu-
siva para o cargo (de primeira dama). Tanto profissional como
surrounding states to get in their cars and fisicamente - (1,80 m de altura), ela é quase tão alta quanto
drive for hours to see the candidate whom Barack - ela não se encontra atrás de seu marido, mas ombro
headline writers started calling the Barack a ombro com ele”.
mítica que permeia o relato jornalístico em lísticos para apresentação da figura política
torno do personagem político Barack Oba- Barack Obama, os elementos comuns iden-
ma em três esferas que se complementam: tificados nas duas revistas não nos devem
em nível pessoal, nacional e eleitoral. Além fazer esquecer as variações existentes entre
disso, os aspectos propostos “organizam” e elas. Seja pelas diferentes culturas jornalís-
“agregam” esses elementos biográficos e his- ticas dos países em questão – aspectos insti-
tóricos, configurando operações de estabele- tucionais, padrões éticos, etc. – ou mesmo a
cer relações temporais que ajudam a pensar maneira como as realidades sócio-políticas
como a biografia é acionada no discurso jor- e o contexto cultural acionam a cobertura
nalístico. E, embora a experimentação de um do processo eleitoral norte-americano, a
mapeamento dos enquadramentos não seja identificação de semelhanças e diferenças
uma estratégia metodológica definitiva, esta nos relatos jornalísticos demanda ainda
se apresenta como exercício eficaz para um maior refinamento do mapa de enquadra-
contato inicial com o objeto de estudo. mentos proposto. Da mesma forma, os en-
Contudo, é necessário salientar algumas quadramentos até aqui sugeridos podem
limitações da presente reflexão. Conside- merecer um maior refinamento a partir da
rando o objetivo de mapear aspectos ca- análise de um universo mais abrangente dos
racterísticos da forma como os elementos materiais jornalísticos.
biográficos são acionados nos relatos jorna- (artigo recebido ago.2014/aprovado mai.2015)
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