LIVRO DO
OITAVO ANO PROFESSOR
1
Volume
C O
O V
C SI
O U
N L
Grupos 1, 2 e 3
SI XC
EN O E
D US
MATEMÁTICA
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
Gerência de design Cleber Figueira Carvalho
Coordenação editorial Felipe A. Ribeiro
O V
Coordenação de design Diogo Mecabô
Autoria André R. de O. Fabrino
C SI
Editoria responsável Maria Cecília R. Dal Bem Ribeiro
Editoria pedagógica Anita Adas
O U
Editoria de conteúdo Gilson Caires Marçola, Renato Bortolatto Nunes
N L
Controle de produção editorial Lidiane Alves Ribeiro de Almeida
SI XC
Assistência de editoria Gilson Caires Marçola, Renato Bortolatto Nunes
Preparação e revisão gramatical Ana Lúcia Alves Vidal, Roseli Deienno Braff, Alline Salles,
Flávio Rodrigues dos Santos
EN O E Organização de originais
Editoria de arte
Marisa Aparecida dos Santos e Silva, Luzia Lopes
Vanessa Cavalcanti
Coordenação de pesquisa e licenciamento Maiti Salla
Pesquisa e licenciamento Andrea Bolanho, Cristiane Gameiro, Heraldo Colon Jr.,
D US
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
Edgar Morin
ABERTURA DE CAPÍTULO
Traz elementos que
dialogam com o texto
C O
introdutório, buscando
contextualização e
O V
estimulando a reflexão
sobre o assunto em estudo.
C SI
O U
N L
SI XC
MÓDULOS
EN O E
Reunido em capítulos,
sistematiza a teoria que
será trabalhada no grupo.
Os exercícios referentes aos
D US
OBJETIVOS DO GRUPO
Relação dos objetivos de
aprendizagem a serem
desenvolvidos no grupo.
ST IA
SI ER
AT
M
EXERCÍCIOS
Agrupados para facilitar o
estudo e a revisão de conteúdos,
são divididos em exercícios
de aplicação, trabalhados em
sala, e exercícios propostos,
realizados em casa ou em
outros momentos.
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
ORGANIZADOR VISUAL
Propõe uma revisão dos
conceitos e estabelece conexões
EN O E entre eles, proporcionando
uma articulação entre os
conteúdos do capítulo.
D US
A E
E
EM L D
ENCARTES E ADESIVOS
Apresentam recursos
complementares
ST IA
que enriquecem o
desenvolvimento
SI ER
dos módulos.
AT
M
PRODUÇÃO DE TEXTO
As folhas de redação são
destacáveis, facilitando
o uso pelo aluno e a
correção pelo professor.
C O
trabalhado, permite
E não do tamanho da minha altura...
o contato com As miniaturas são um
O V
Nas cidades a vida é mais pequena diversos autores. recurso discursivo que
C SI
Que aqui na minha casa no cimo
facilitam a contextualização
[deste outeiro. dos quadros com o texto
O U
principal, indicando nele
Na cidade as grandes casas fecham em que ponto a informação
N L
[a vista à chave, adicional está relacionada.
SI XC
Escondem o horizonte, empurram
[o nosso olhar para longe de todo
EN O E [o céu,
VOCABULÁRIO
Tornam-nos pequenos porque nos
[tiram o que os nossos olhos nos Vanguarda: que está à VOCABULÁRIO
[podem dar, frente de seu tempo. Ter- Explica, de maneira
D US
mo inicialmente utilizado
E tornam-nos pobres porque a mais acessível e dentro
na guerra para designar
[nossa única riqueza é ver. aqueles que ficavam na do contexto, termos e
linha de frente do grupo conceitos, favorecendo sua
A E
e apropriação.
EM L D
ST IA
NOTA
SI ER
NOTA
Traz informações
AT
históricas ou sobre
estudiosos que se
destacaram no contexto
M
C O
lam aspectos relacionados ao
estimulando a reflexão -ministro, que é o chefe de
meio ambiente. No Brasil, por
ao despertar a governo.
O V
exemplo, nos últimos anos,
curiosidade e o interesse. Nos sistemas presiden- formularam-se leis que vi-
C SI
cialistas, como no caso do savam ao fim da distribuição
Brasil, o chefe do Estado, ou gratuita de sacolas plásticas
seja, o presidente, também em supermercados. A moti-
O U
acumula a função de chefe vação dessa proibição é ten-
de governo.
NA PRÁTICA tar reduzir o excessivo consu-
N L
mo e, consequentemente, o
SI XC
Corrente do Golfo descarte desse material, que
A Corrente do Golfo é uma polui o meio ambiente, em
corrente marítima que se especial os mares.
EN O E origina no Golfo do México,
passa pela costa dos Estados
Unidos e vai em direção à Eu-
ropa. É responsável por aque-
cer muitos pontos da Europa
Ocidental, dentre os quais
D US
partes da Grã-Bretanha, da
NA PRÁTICA Noruega e da Irlanda. Se-
gundo pesquisadores, com o
Apresenta conceitos da
agravamento do efeito estu-
A E
SELOS
AT
Redação pág. 399 Encarte pág. 399 Redação pág.399 Encarte pág.399 Adesivo
C O
Este mapa mostra ligação entre os conteúdos
das disciplinas, sendo ponto de partida para
O V
um trabalho interdisciplinar.
C SI
LÍNGUA
PORTUGUESA
O U
Editorial, formação de
N L
palavras, checagem de
fatos e sustentação de
CIÊNCIAS
SI XC
MATEMÁTICA posicionamento DA NATUREZA
Geometria, números CS CN
Astronomia,
racionais e irracionais movimentos da Terra
EN O E clima, tempo e
mudanças climáticas
CN EF AR LP CS
D US
A E
FÍSICA
EM L D
HI CS CN LP MA
SI ER
AT
GEOGRAFIA
ARTE Organização política,
M
LP HI
MÁ
PÁG.
60 CAPÍTULO 1
Elementos da Geometria
A E
E
EM L D
74 CAPÍTULO 2
Números racionais
ST IA
94 CAPÍTULO 3
SI ER
Números irracionais
TICA
122 CAPÍTULO 4
AT
Números reais
M
1 ELEMENTOS DA
GEOMETRIA
C O
O V
OBJETIVOS DO GRUPO
C SI
MATEMÁTICA
• Reconhecer as posições
relativas entre duas
retas coplanares.
O U
• Reconhecer e utilizar
N L
procedimentos para a
60
SI XC
geratriz para uma dízima
periódica.
• Identificar a
regularidade de uma
sequência numérica ou
EN O E
figural não recursiva.
• Reconhecer as
representações
D US
• Representar os números
E
reais geometricamente
EM L D
na reta numerada.
• Resolver problemas em
diferentes contextos,
que envolvam as
ST IA
(teorema de Pitágoras).
• Efetuar cálculos com
potências de expoentes
inteiros e aplicar
AT
esse conhecimento
na representação de
números em notação
M
científica.
• Resolver e elaborar
problemas usando
a relação entre
potenciação e radiciação,
para representar uma
raiz como potência de
expoente fracionário.
• Resolver problemas com
números racionais e
irracionais que envolvam
as operações.
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
61
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
A
de uso.
Matemática não é uma ciência apenas de aplicação lógica no estudo
dos números e das operações. O uso da lógica também se aplica ao
estudo das formas e das medidas. Aliás, a preocupação que o ser
humano teve, há milênios, em conhecer melhor os traços dos desenhos,
as formas e as medidas ainda se mantém. E isso amplia cada vez mais a
C O
riqueza de conhecimento que criamos e investigamos.
Há relatos de que parte do estudo inicial da Geometria que estudamos hoje
O V
teve início com a civilização egípcia. Essa civilização usava as margens do
C SI
Rio Nilo para praticar a agricultura, seja pela facilidade em usar a água que
CAPÍTULO 1
o rio fornecia, seja pelo fato de a terra ali ser mais fértil. Essa fertilização
O U
ocorria na cheia do rio, que transbordava a água para as margens, tornando
N L
o solo mais rico em nutrientes; porém, com as inundações, era preciso re-
62
marcar os lotes que eram usados por agricultores, e estaria nessa ação uma
SI XC
possível origem para o nome geometria: geo (Terra) + metria (medida).
EN O E
MIFAIMOLTOSORRIDERE/ISTOCK
D US
A E
E
EM L D
ST IA
Rio Nilo.
SI ER
GRUPO TEMÁTICO
Geometria
HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES
AT
Elementos
Ponto, reta e plano: esses são os elementos básicos no estudo da Geometria.
Você poderá perceber que muitas das definições tomam como base esses
três elementos. Como exemplo, eles são assim representados:
C O
I. Ponto II. Reta III. Plano
O V
P r
C SI
MATEMÁTICA
·
O U
(ponto P) (reta r) (plano alfa)
N L
63
De acordo com essas ideias, podemos pensar em alguns postulados, que
SI XC
são ideias aceitas sem a necessidade de demonstrações. Veja dois exemplos.
B r
A
A E
E
EM L D
três pontos não colineares, eles não estarão em uma mesma reta e, nesse
caso, temos um único plano que os contém.
SI ER
r s
C O
s
O V
As retas r e s são paralelas distintas. Sua representação é r // s.
C SI
CAPÍTULO 1
Construções fundamentais
O U
Retas perpendiculares
N L
64
SI XC
Usando régua e compasso, podemos fazer as construções a seguir.
EN O E 1a situação
Dados uma reta r e um ponto P pertencente à reta:
A P B r
D US
A P B r
C1
M
A P B r
s
C1 C2
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
65
SI XC
A P B r
EN O E
2a situação
Dados uma reta r e um ponto P não pertencente à reta:
D US
P
A E
E
EM L D
ST IA
A B r
SI ER
P
M
A B r
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 1
A B r
O U
N L
66
SI XC
C1
P
A E
E
EM L D
ST IA
A B r
SI ER
AT
C1 C2
S
M
Retas paralelas
Dados uma reta r e um ponto P não pertencente à reta:
A r
C1
C O
O V
A r
C SI
MATEMÁTICA
O U
2. o ponto A será a intersecção de C1 e r;
N L
67
SI XC
3. traçar o arco C2 centrado em A e raio AP;
EN O E C2
C1
P
D US
A E
E
EM L D
A B r
ST IA
C2
M
C1
P s
C
A B r
Exercícios de aplicação
O exercício 1 mostra uma 1. Talvez você já tenha observado que muitos modelos de cadeira
GOIR/ISTOCK
situação prática em que ou de mesa, que possuem quatro pés, ficam um pouco instáveis,
está aplicado o postulado
comentado no texto teórico,
com uma leve oscilação em razão de um dos pés não ficar apoia-
sobre os três pontos no do no piso. O mesmo não ocorre para bancos ou mesas que têm
plano. Se possível, levar um três pés. Aliás, o tripé, como mostrado na imagem, recebe esse
C O
tripé para a sala de aula ou nome por possuir três pés e é o modelo mais usado para apoiar,
pedir previamente a um alu-
por exemplo, filmadoras ou câmeras fotográficas, que são obje-
O V
no que o leve. Verificar se a
cadeira ou a mesa que estão tos que necessitam de boa estabilidade.
C SI
usando possui algum tipo No texto teórico, mostramos um postulado que tem relação
CAPÍTULO 1
O U
servir de comparativo para
o tripé. respeito do tripé.
N L
É o postulado que fala a respeito dos três pontos não colineares que definem
68
SI XC
um único plano. Os alunos devem perceber que as extremidades do tripé
sugerem a ideia dos três pontos, enquanto o piso está relacionado à ideia de
EN O E plano. Assim, o único plano que contém as três extremidades do tripé (três
A ideia do exercício 2 é re- 2. Um estudante de desenho faz uso da superfície de uma folha de papel para representar um plano.
tomar as posições relativas
D US
Ele deseja traçar duas linhas retas, mostrando todas as possibilidades de posição que uma pode ter
entre duas retas, mostradas
em relação à outra. Fazendo uso dessa ideia e considerando o espaço em branco nos quadros se-
no texto teórico. Pedir aos
alunos que tentem respon- guintes, como representação de um plano, trace, com régua, um esboço das três possíveis posições
der sem voltar ao texto, relativas que duas retas r e s podem ter entre si, anotando também o nome dado ao respectivo tipo
usando-o apenas se não se de posição. Se necessário, volte ao texto teórico, observando quais são essas posições.
A E
lembrarem da explicação
dada anteriormente. É im-
E
EM L D
régua e compasso.
Retas paralelas
P
A B r
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
4. Dados a reta r e um ponto P fora dela, trace uma reta s perpendicular a r, passando pelo ponto P.
O U
s
N L
P
69
SI XC
EN O E A B r
D US
5. Dados a reta r e um ponto P fora dela, trace uma reta s paralela a r, passando pelo ponto P.
A E
E
EM L D
C P s
ST IA
B r
SI ER
A
AT
6. Usando uma régua, trace 5 retas que passem pelo ponto P. Depois, responda ao que se pede.
r
M
P
t
v
Sugestão de resposta.
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 1
O U
N L
70
SI XC
EN O E
Vibrações verticais, de Luiz Sacilotto,1952, esmalte sobre madeira, 39,5 cm x 53,5 cm. Coleção Banco Itaú.
D US
Observe que há várias linhas retas traçadas, onde o artista usou cores diversas para preencher os
espaços delimitados pelas retas.
Inspirando-se na obra desse artista, crie, no quadro seguinte, com auxílio de régua, um desenho
abstrato que faça apenas uso de linhas retas, colorindo depois os espaços formados.
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
t coplanares.
As retas concorrentes, nessa
O V
figura, são também perpen-
diculares. Essa indicação
C SI
MATEMÁTICA
pode ser feita, embora prio-
rizemos, neste momento, as
posições relativas citadas no
O U
texto teórico.
N L
s
71
SI XC
a. r e s: b. r e t: c. t e s:
Concorrentes Paralelas Concorrentes
EN O E
9. Os pontos P, Q e R não são colineares. Use régua e trace todas as linhas retas que conseguir,
passando por dois desses pontos. Depois, responda ao que se pede.
D US
P
A E
E
EM L D
R Q
ST IA
t
M
r a. paralelas;
res
b. concorrentes.
t e u, r e t, r e u, s e t, s e u
desenvolvido e registrado.
C O
O V
2. Em cada quadro seguinte, indicamos uma posição entre duas retas a e b. Ligue com um traço a
C SI
figura com o nome dado à posição relativa entre elas.
CAPÍTULO 1
O U
a b Retas concorrentes
N L
72
SI XC
EN O E a
Retas paralelas
b
D US
A E
a b
E
EM L D
Retas coincidentes
ST IA
SI ER
3. O uso de régua e compasso pode ser útil na construção de várias figuras, como nas construções de
posições relativas entre duas retas. Nesse contexto, cite dois tipos de construção que podem ser feitas.
AT
4. Para traçar uma reta perpendicular a um ponto P que não esteja contido na reta, quantos traços
feitos com o compasso são necessários e suficientes?
Três traços.
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
73
SI XC
EN O E Elementos
D US
Construção de
SI ER
perpendiculares com
régua e compasso
AT
M
Construção de paralelas
com régua e compasso
2 NÚMEROS
RACIONAIS
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
74
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
75
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
MAXIM SERGEENKOV/DREAMSTIME
C O
segunda, o resultado é um número decimal.
O V
Há muito tempo, os matemáticos perceberam esse fato, sobretudo quan-
C SI
do se estudam medidas, em que, muitas vezes, não temos um valor inteiro
CAPÍTULO 2
O U
N L
76
SI XC
EN O E °C
6,7
3
1 1 xícara de leite
2
D US
A E
E
EM L D
ST IA
2,560 k
g
SI ER
AT
M
Aqui, cabe uma curiosidade. O termo racional vem de razão, que, por
sua vez, tem mais de um significado na Língua Portuguesa. No contexto
em que estamos estudando, razão indica o quociente entre duas grandezas,
sendo muitas vezes escrita na forma de fração, como a (lê-se: a sobre b).
b
3= 3 0= 0 –6 = –12 7 = 21
1 5 2 3
Todo número racional na forma a pode ser escrito na forma de número
b
C O
inteiro, como mostramos anteriormente, mas também pode ser escrito na
forma decimal. Para isso, basta dividir o numerador pelo denominador. Fa-
O V
zendo essa divisão, e o quociente não sendo inteiro, teremos duas situações.
C SI
MATEMÁTICA
Decimal exato
O U
É um número que tem uma quantidade finita de casas decimais.
N L
Exemplos
77
SI XC
I. 7 = 7 ÷ 2 = 3,5
2
II. – 5 = –5 ÷ 8 = – 0,625
EN O E
8
III. 3 = 3 ÷ 4 = 0,75
4
97
D US
IV. = 97 ÷ 10 = 9,7
10
Dízima periódica
A E
Exemplos
I. 1 = 1 ÷ 3 = 0,33333... = 0,3
SI ER
3
II. 25 = 25 ÷ 99 = 0,252525... = 0,25
99
AT
7
Observação
O traço acima do(s) algarismo(s) da dízima indica o período (algarismo ou
grupo de algarismos que se repete indefinidamente). A dízima pode ser in-
dicada, também, com o uso de reticências (...), como nos exemplos anteriores.
A calculadora pode ser um instrumento que facilita a obtenção de deci-
mais exatos ou dízimas periódicas, bastando efetuar simples divisões do
numerador pelo denominador. Ao usar a calculadora, é possível que os re-
sultados dados na forma de dízima periódica tenham o algarismo mais à
direita no visor arredondado. Fique atento!
C O
mamos de fração geratriz da dízima periódica. Como exemplo, temos:
O V
2 = 2 ÷ 9 = 0,222...
C SI
CAPÍTULO 2
O U
Nesse caso, 2 é a fração geratriz da dízima 0,2.
N L
9
78
SI XC
Obtendo a geratriz de uma dízima
EN O E a. Simples
Uma dízima periódica simples apresenta o período imediatamente após
a vírgula, como: 0,333..., ou 1,444... ou, ainda, 2,141414...
A fração que estamos procurando pode ser representada por uma incógnita,
D US
x = 0,3333...
A E
E
EM L D
(1) x = 0,3333...
(2) 10x = 3,3333...
SI ER
10x = 3,3333...
AT
– x = 0,3333...
9x = 3
M
3 1
x = =
9 3
x = 3,151515...
(1) x = 3,151515...
(2) 100x = 315,151515...
C O
100x = 315,151515...
– x = 3,151515...
O V
99x = 312
C SI
MATEMÁTICA
312 104
x = =
99 33
O U
N L
Logo, a fração geratriz de 3,151515... é 104.
79
SI XC
33
b. Composta
Uma dízima periódica é composta quando, entre a vírgula e o período, houver
EN O E
um ou mais numerais que não fazem parte do período, como: 0,35555... ou
3,275151...
D US
x = 0,3555...
A E
E
EM L D
10 x = 3,555...
SI ER
100x = 35,555...
– 10x = 3,555...
90x = 32
32 16
x = =
90 45
C O
• no denominador, escreve-se um número formado por tantos noves
O V
quantos são os algarismos do período;
C SI
• a seguir, calcula-se a soma do número obtido com o número que apre-
CAPÍTULO 2
O U
Exemplos
N L
80
SI XC
I. Na dízima 0,131313..., o período é “13”. Ele será o numerador da
EN O E fração: 13. Ao mesmo tempo, temos um número formado por dois
algarismos 9 no denominador (99), pois são dois algarismos no pe-
ríodo: 13 .
99
D US
I. 0,16 = 16 – 1 = 15 = 1
90 90 6
II. 7,2154 = 7 + 2 154 – 21 = 7 + 2 133 = 7 + 237 = 7 937
9 900 9 900 1 100 1 100
NÚMEROS RACIONAIS
em relação ao estudo dos anos ante-
riores, mas é importante retomar al-
guns dos principais conceitos, como
Desde que nascemos, passamos por situações que envolvem algum tipo de o de módulo ou valor absoluto.
C O
centímetro. Assim, temos medidas como 45,8 cm ou 71,5 cm, cujos números
O V
representam números racionais.
C SI
MATEMÁTICA
WONRY/ISTOCK
O U
N L
81
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
Uma régua ou fita métrica bem esticada passa-nos a ideia de uma reta numérica.
SI ER
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4
C O
Quando representamos os números 3 e – 3 por pontos na reta, observa-
4 4
O V
mos que eles estão a uma mesma distância em relação ao ponto que re-
C SI
presenta o 0 (zero). Essa distância é chamada módulo ou valor absoluto.
CAPÍTULO 2
O U
N L
82
SI XC
–1 3 0 3 +1
4 4
EN O E Indicamos + 3 = 3 e – 3 = 3
4 4 4 4
D US
Opostos ou simétricos
Como + 3 e – 3 estão em direções opostas em relação ao referencial 0
4 4
A E
– 2,5 –2 –1 0 +1 +2 + 2,5
AT
–1 –0,33... 0 +0,33... +1
C O
O V
Veja que essa é uma sequência que começa em 0 e aumenta de 7 em 7
C SI
unidades.
MATEMÁTICA
É possível, também, construir sequências com números decimais. Como
O U
exemplo, suponha que uma embalagem de produto alimentar tenha mas-
sa de 0,5 kg. À medida que são colocadas várias dessas embalagens, uma
N L
83
a uma, dentro de uma caixa que, vazia, tem massa de 1 kg, formamos a
SI XC
seguinte sequência:
• Números triangulares
E
EM L D
ST IA
SI ER
Exercícios de aplicação
No exercício 1, os alunos po- 1. Um número racional pode apresentar formas alternativas de escrita, incluindo a forma de porcenta-
dem efetuar as divisões por gem. Veja um exemplo.
meio de cálculo escrito ou
calculadora. Talvez seja este
o momento para eles reto- 7
7% = = 0,07
marem o estudo de anos 100
C O
anteriores sobre frações de-
cimais. Eles devem observar
Considerando frações decimais, complete corretamente o quadro seguinte.
O V
os padrões em relação à
quantidade de algarismos
C SI
zero na potência de 10 dada
CAPÍTULO 2
O U
ro decimal correspondente.
N L
2% 2 0,02
100
84
SI XC
9
9%
100
0,09
EN O E 17%
17
100
0,17
28
28% 100
0,28
D US
150
150% 1,50
100
A E
1 1
O exercício 2 faz uso da cal- 2. O inverso de um número natural n é dado por . Por exemplo: o inverso de 7 é . De acordo com
n 7
E
EM L D
são escritos. n n
n n
SI ER
1 1 6 0,16
2 0,5 7 0,142857
AT
3 0,3 8 0,125
M
4 0,25 9 0,1
5 0,2 10 0,1
a. Em relação aos números inteiros dados, escreva quais deles têm o inverso dado por:
• um decimal exato: 2, 4, 5, 8 e 10
C O
Exercícios propostos
O V
C SI
4. Reflita sobre cada afirmação a seguir, assinalando-a como verdadeira V ou falsa F. Justifique cada
MATEMÁTICA
resposta, indicando um exemplo.
O U
a. V Todo número natural é um número racional.
10
N L
Exemplo: 5 é um número natural e pode ser escrito na forma de uma razão de dois números inteiros, como 2 .
85
SI XC
b. F Todo número racional é um número inteiro.
Exemplo: 0,6 é um número racional, mas não é inteiro.
EN O E
5. Escreva cada número racional na forma de fração irredutível.
D US
a. 0,4 = 4 = 2
10 5
b. 0,06 = 6 = 3
100 50
A E
c. 1,5 = 15 = 3
E
EM L D
10 2
d. –1,22 = – 122 = 61
100 50
ST IA
6. Um estudante transformou a escrita de um número fracionário para a forma de fração. Parte de seu 6. Se o quociente decimal
cálculo, entretanto, ficou borrado. Veja. 0,75 é obtido dividindo-se
o numerador desconhecido,
SI ER
= 0,75 x
12
= 0,75
x = 0,75 · 12
12
M
x=9
Exercícios de aplicação
1. Identifique cada dízima periódica como simples ou composta.
C O
simples ou
composta?
O V
2. Determine, na forma irredutível, a fração geratriz de cada dízima periódica a seguir.
C SI
CAPÍTULO 2
a. 0,4444...
O U
10x = 4,444…
N L
-
x = 0,444…
86
SI XC
9x = 4
4
x =
9
EN O E
D US
b. 3,5151...
A E
100x = 351,5151…
E
EM L D
-
x = 3,515151…
99x = 348
348 116
x = =
ST IA
99 33
SI ER
AT
c. 0,2333...
M
100x = 23,333…
-
10x = 2,333…
90x = 21
21 7
x = =
90 30
1 000x = 4216,666…
–
100x = 421,666…
900x = 3 795
3 795 253
x = =
900 60
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
3. Um estudante precisa escrever uma dízima periódica em que a parte inteira é 17, a parte não perió-
O U
dica é 89 e o período é formado pelo algarismo 5. Represente esse número.
N L
17,89555… ou 17,895
87
SI XC
4. Avaliação Nacional
4
Realizando alguns cálculos, um estudante chegou à soma 0,56 + . Para fazer essa soma, decidiu No exercício 4, sendo x a
EN O E 9 fração geratriz procurada,
transformar o número 0,56 para a forma fracionária, encontrando, assim, a fração geratriz dessa temos:
dízima. Nesse caso, a fração geratriz procurada é dada por x = 0,56 (1)
56 56 44 56 56
a. b. c. d. e. Multiplicando os dois mem-
101 100 99 99 9
D US
x = 3,888… =
9
100x = 56,56
35 1 35 3 32 –
x–y= – = – = x = 0,56
9 3 9 9 9
99x = 56
ST IA
56
x =
99
SI ER
Exercícios propostos
AT
60
a = 0,6060… =
99
144
b = 1,4545… =
99
60 144 204 68
a+b= + = =
99 99 99 33
C O
4
e.
9
O V
C SI
CAPÍTULO 2
O U
Exercícios de aplicação
N L
88
SI XC
No exercício 1, observar se os 1. Na reta numérica, temos as seguintes observações:
alunos percebem o fato de
que os pontos E, D e C têm • a divisão do segmento em partes iguais entre –1 e 0 gerou os pontos E, D e C;
relação com a divisão da uni- • a divisão do segmento em partes iguais entre 0 e +1 gerou os pontos A e B.
dade por 4, e os pontos A e B
EN O E
têm relação com a divisão da
unidade por 3.
E D C A B
–1 0 +1
D US
4 4 4
b. o número racional, na forma de número decimal, representado pelos pontos A e B.
E
EM L D
A = 0,333… e B = 0,666…
2. A reta numérica seguinte representa, nos pontos P e Q, a temperatura em duas cidades situadas em
regiões diferentes.
ST IA
P R S Q
SI ER
–1 0 +1
AT
O número –1,3.
BRILT/ISTOCK
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
Na imagem, a régua é usada simultaneamente para medir o comprimento de dois segmentos de
O U
reta, um deles marcado em verde, e outro, em vermelho. Determine:
a. a medida do segmento verde, em polegadas, indicada na régua e escreva essa medida com nú-
N L
mero decimal;
89
SI XC
A medida é de 3,25 polegadas.
b. a medida do segmento vermelho, em centímetros, indicada na régua e escreva essa medida com
número fracionário em sua forma irredutível.
EN O E
A medida é de 13 cm.
2
D US
A E
Exercícios propostos
E
EM L D
a. – 2 = 2
5
ST IA
5
SI ER
b. + 0,3 = 0,3
c. – 0,57 = 0,57
AT
d. + 3 = 3
M
7 7
c. –6
d. +6
1
e. –
6
Exercícios de aplicação
No exercício 1, os alunos de- 1. Um padeiro tinha um saco de farinha com massa exa-
RAWPIXEL/ISTOCK
vem perceber que se trata ta de 5 kg, incluindo o próprio saco. Ele foi retirando
de uma sequência finita.
quantidades correspondentes a exatamente 5 décimos
de quilograma, sendo uma porção por vez. Ao todo, ele
retirou 6 porções. Escreva uma sequência numérica que
indica a massa do saco com farinha que uma balança
C O
indicaria a cada porção retirada.
(5; 4,5; 4; 3,5; 3; 2,5; 2)
O V
C SI
CAPÍTULO 2
No exercício 2, sugerimos 2. Construa cada sequência indicada escrevendo os seis primeiros termos. Como sugestão, utilize uma
que os alunos usem a calcu-
O U
calculadora para chegar a cada um dos termos da sequência.
ladora como ferramenta de
cálculo. Comentar a função a. A sequência começa em 1,05 e aumenta de cinco em cinco centésimos.
N L
que muitas calculadoras (1,05; 1,1; 1,15; 1,2; 1,25; 1,3; …)
90
SI XC
sequência de cálculo usando b. A sequência começa em 2,1 e diminui de cinco em cinco milésimos.
a tecla “=”. Na primeira se-
quência, por exemplo, basta (2,1; 2,095; 2,09; 2,085; 2,08; 2,075; …)
indicar 1,05 no visor, adi-EN O E
cionar 0,05 e, na sequência, 3. No texto teórico, comentamos a sequência de quadrados, começando pelo número 1. Ela recebe
apenas pressionar a tecla “=”.
esse nome justamente por ser possível formar figuras em forma de quadrado, usando-se pequenos
círculos que representam as unidades do respectivo número. Da mesma forma, podemos reescrevê-
-la usando potências com o expoente 2, isto é, quadrados.
D US
Há, entretanto, outra forma curiosa de formar essa sequência, partindo do número 1. Observe, com
atenção, novamente, a sequência mostrada no texto teórico e escreva como é possível obter o quin-
E
EM L D
to termo por meio do quarto termo. Explique, também, como essa sequência pode ser formada sem
o uso de potências e de figuras.
Sugestão: A sequência é formada pela adição de uma sequência de números ímpares. A partir do quarto termo (16, que
ST IA
pode ser entendido como 1 + 3 + 5 + 7), podemos adicionar o próximo número ímpar, que é 9: 16 + 9 = 25.
De fato, 25 = 5².
SI ER
No exercício 4, observamos
que, com um algarismo,
apenas o 7 foi escrito por
Clarice. Com dois algarismos,
AT
C O
+ 2 Espera-se que os alunos cons-
truam a seguinte figura:
O V
+ 2
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
91
SI XC
Figura 4 Figura 5
EN O E + 2
Anote, nos quadrinhos, a quantidade de quadradinhos que aumentou de uma figura para a próxima
e construa em seu caderno a próxima figura, inclusive com as cores dadas.
D US
Exercícios propostos
A E
6. Descubra a lei de formação de cada sequência, escrevendo quais são os dois próximos números. Sobre o exercício 6, item
b, pode-se comentar que
a. (1, 8, 27, 64, ...)
E
EM L D
7. Uma sequência numérica é formada a partir do número 0,5 e aumenta de cinco em cinco centési- No exercício 7, temos:
mos. Então, o terceiro número dessa sequência será Primeiro termo: 0,5
Segundo termo:
a. 0,6 0,5 + 0,05 = 0,55
b. 1,5 Terceiro termo:
0,55 + 0,05 = 0,6
c. 0,06
Portanto, o terceiro número
d. 0,51 da sequência será 0,6.
e. 0,55
C O
numerador pelo denominador .
O V
Módulos 4 e 5
C SI
CAPÍTULO 2
O U
15,717171... 0,22272727...
N L
92
SI XC
3. Complete corretamente o esquema de cálculo seguinte, que possibilita determinar a fração geratriz
EN O E
x da dízima 2,5.
Seja x = 2,555...
Multiplicando os dois membros por 10 , temos:
D US
10 · x = 25,555...
Calculando a diferença entre as duas equações, temos:
A E
10 x = 25,555...
–
E
x = 2,555...
EM L D
9 · x = 23
23
ST IA
x= . 23
9 Logo, a fração geratriz de 2,555... é .
SI ER
Módulo 6
4. Complete as igualdades.
AT
2
a. + 2 =
7
M
b. –6,55... = 6,5…
Módulo 7
5. Observe a lei de formação da sequência e complete-a com os números que estão faltando.
MATEMÁTICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
O U
N L
93
SI XC
EN O E
Números
racionais
D US
A E
E
EM L D
Representação
Dízima periódica Decimal exato Sequências
geométrica
ST IA
SI ER
Fração geratriz
AT
M
3 NÚMEROS
IRRACIONAIS
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
94
SI XC
EN O E
Em um simples pneu de bicicleta, podemos encontrar uma relação que faz
surgir um tipo de número que intrigou muitos matemáticos há alguns milênios.
Há poucos séculos, foi possível observar que esse mesmo número apresentava
D US
95 MATEMÁTICA
08/10/19 10:24
É muito importante que a razão pi
π E O PERÍMETRO DA CIRCUNFERÊNCIA
Módulos 8 e 9
tenha significado para os alunos,
de tal forma que eles conheçam sua
origem. A situação descrita no texto
teórico pode ser realizada na prática,
com o uso de materiais circulares e Conversando com o professor de Matemática, Igor descobriu que qualquer
tomando-se as medidas com uma
trena ou até mesmo com o auxílio que seja o tamanho de uma circunferência, a medida de seu perímetro, di-
de um paquímetro. vidida pela medida de seu diâmetro, resulta sempre em um mesmo valor,
que é uma constante. Sendo ele um aluno curioso, resolveu comprovar na
prática esse fato e mediu a circunferência e o diâmetro de três objetos cir-
C O
culares de diferentes tamanhos, anotando essas medidas em uma tabela,
assim como a razão indicada pelo professor.
O V
C SI
CAPÍTULO 3
O U
N L
96
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
C O
O V
Sendo c a medida da circunferência e d a medida do diâmetro, temos que:
C SI
c ˜
MATEMÁTICA
= 3,14
d
O U
Chamando a razão obtida de π, temos:
N L
c =π
97
d
SI XC
Isolando c, temos:
c=π·d
EN O E
Considerando que o diâmetro (d) é o dobro do raio (r) da circunferência, chega-
mos à fórmula:
c=2·π·r
D US
MARTIN MEEHAN/ISTOCK
dessa fórmula.
A E
C O
números desse tipo e perceberam que surgiria um novo con-
junto de números: os irracionais. Na verdade, π é apenas
O V
um exemplo de número irracional e, ao longo deste capítulo,
C SI
mostraremos mais exemplos.
CAPÍTULO 3
O U
de π pode ser útil em circunstâncias mais específicas, como
N L
nos cálculos envolvendo medidas no espaço. Afinal, quanto
98
SI XC
da no cálculo para um número pequeno de casas decimais.
Ao contrário, quanto maior o número de casas decimais, mais
EN O E
Tira de papel mostrando os primeiros algarismos de π.
exato o valor da medida procurada.
NA PRÁTICA
D US
Uso do π
Poderíamos citar um grande número de profissionais que podem fazer uso do valor de π e do cálculo
envolvendo medida da circunferência, do diâmetro ou do raio. Engenheiros e arquitetos podem
aparecer no topo da lista, e até mesmo costureiras e cozinheiras podem precisar desse mecanismo,
A E
calculando a quantidade de material usado em enfeites de pedaços de pano circulares ou bolos com
E
EM L D
ou permitir melhorias nas comunicações, como no uso da internet. Conhecer a trajetória de cada
um desses equipamentos, levando em conta a distância que estão do centro da Terra e a distância
que percorrem ao redor dela são informações básicas, necessárias para seu correto funcionamento.
SI ER
NMLFD/ISTOCK
AT
M
EXPLORE MAIS
Origens do pi
Conheça mais sobre as ori-
gens do cálculo do valor de
π acessando o link.
Disponível em: <coc.pear.
sn/fHqkNKp>.
C O
com aplicação no estudo de notação
ocorre na dízima periódica. científica. Todos esses fatos podem
ser destacados.
No entanto, há uma infinidade de outros irracionais e encontramos mui-
O V
tos deles no cálculo de raízes. Como exemplo, vamos começar pelo cálculo
C SI
MATEMÁTICA
da raiz quadrada.
De acordo com o estudo sobre raízes nos anos anteriores desta coleção, um
O U
dos maiores exemplos de cálculo da raiz quadrada de um número pode ser
N L
encontrado na Geometria, quando tratamos da área de um quadrado. Veja um
99
SI XC
exemplo para relembrar essa ideia.
Deseja-se cercar uma região quadrada
com área de 36 m². Qual deve ser a medida
EN O E
de cada lado dessa região? A = 36 m2 xm
Para responder a essa pergunta, deve-
mos procurar o número cujo quadrado seja
D US
Nesse caso, quando queremos descobrir o número não negativo que, ele-
E
EM L D
vado ao quadrado, resulta 36, estamos tentando obter a raiz quadrada des-
se número, e escrevemos da seguinte forma:
ST IA
x = 36
SI ER
x = 36 = 6, pois 6² = 36
AT
a medida x do lado seria dada por 37 , mas que não possui resultado intei-
ro. Usando uma calculadora, poderíamos realizar algumas tentativas para
decimais exatos.
6,1² = 37,21, que é maior que 37.
6,09² = 37,0881, que ainda é maior que 37.
6,08² = 36,9664, que ficou um pouco abaixo de 37.
Assim, tentaríamos números entre 6,08 e 6,09.
Matemáticos, desde a Antiguidade, perceberam que esse é um exemplo de
número irracional, assim como outras raízes, como 2, 3, 5 e tantas outras.
C O
O V
C SI
x cm
CAPÍTULO 3
V = 8 cm 3
O U
N L
100
SI XC
A medida do volume de um cubo é obtida pelo cubo da medida da aresta.
Sendo esta de medida x, temos:
EN O E
x³ = 8
3
8 = 2, pois 2³ = 8
E
EM L D
3
–8 = –2, pois (–2)³ = –8.
Seguindo uma linha de raciocínio semelhante e pensando em outras po-
SI ER
n
I. an = a II. a · b = a · b
Exemplo Exemplo
3
73 = 7 5· 7 = 5 · 7
C O
O V
O exemplo seguinte mostra como é possível usar a decomposição do ra-
C SI
MATEMÁTICA
dicando no cálculo de raízes.
O U
Exemplo 1
N L
Calcular o valor de 196.
101
SI XC
Decompondo o radicando 196, temos:
196 2
EN O E
98 2
49 7
D US
7 7
1 Logo, 196 = 22 · 72 = 22 · 72 = 2 · 7 = 14
A E
Exemplo 2
E
EM L D
3
Calcular o valor de 125.
Decompondo o radicando 125, temos:
ST IA
125 5
SI ER
25 5
5 5
3 3
1 Logo, 125 = 53 = 5
AT
M
28 2
14 2
7 7
1 Logo, 28 = 22 · 7 = 22 · 7 = 2 7
C O
esquema desse projeto.
O V
Analisando com mais detalhes
C SI
a figura montada, podemos per-
CAPÍTULO 3
O U
maior, formada por 25 pisos
quadrados, corresponde à soma
N L
102
SI XC
giões quadradas, menores. Veja
em destaque na figura ao lado.
EN O E Essa relação curiosa já é co-
nhecida por matemáticos há
muito tempo. Há indícios, in-
clusive, de que os egípcios já
D US
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
103
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
C O
De acordo com o teorema, temos:
O V
5² = 3² + 4²
25 = 9 + 16
C SI
CAPÍTULO 3
25 = 25
Verdade!
O U
N L
104
SI XC
5m
EN O E 3m
D US
4m
A E
E
EM L D
Essa relação, mostrada pelo teorema, não vale apenas para o triângulo de
lados medindo 3, 4 e 5 unidades, mas para qualquer outro triângulo retân-
gulo. Assim, podemos generalizar da seguinte forma:
ST IA
Medida da hipotenusa = a
Medida dos catetos = b e c
Aplicando o teorema, temos:
AT
a² = b² + c²
M
a
b
C O
x cm
5 cm
O V
C SI
MATEMÁTICA
12 cm
O U
Para determinar a medida x desconhecida, aplicamos o teorema de
Pitágoras:
N L
105
SI XC
x² = 5² + 12²
x² = 25 + 144
EN O E x² = 169
Aqui, temos uma equação do 2o grau incompleta (x² = 169). Uma equação
completa você terá a oportunidade de estudar no próximo ano, em detalhes.
D US
x = 169
E
EM L D
x = 13
ST IA
NA PRÁTICA
Uso do teorema de Pitágoras
Nos estudos sobre Engenharia, o uso do teorema de Pitágoras é recorrente. Podemos aplicá-lo em
AT
um projeto de telhado. Como exemplo, considerando um telhado como o da figura, em que a base
mede 6 m e a altura a partir da base do telhado mede 1 m, aplicamos o teorema para determinar a
medida x do comprimento do telhado.
M
x² = 1² + 6²
(x) m x² = 1 + 36
1m x² = 37
x = 37
6m x=~ 6,08
Exercícios de aplicação
1. Uma artesã fabrica um suporte para prato, conhecido
também como sousplat. Ele tem a forma circular, como
JOLKESKY/ISTOCK
mostrado na imagem. Em um dos modelos que ela faz,
será colada uma fita na borda. Se o diâmetro desse ob-
jeto é de 40 cm, qual deve ser o comprimento da fita
C O
usada para enfeitar um sousplat?
Considere π = 3,14.
O V
C SI
Exemplo de sousplat.
CAPÍTULO 3
O U
c = 3,14 ∙ 40
N L
c = 125,6
106
SI XC
EN O E A fita terá 125,6 cm de comprimento.
Sobre o exercício 2, destacar a 2. Em algumas plantações, são usados sistemas de irrigação que podem parecer curiosos para algu-
reflexão proposta no item b.
D US
mas pessoas. Um desses sistemas é conhecido como pivô central. Veja nas imagens.
Os alunos devem perceber
que a variação, nos dois
RANDOMPHOTOG/ISTOCK
WSFURLAN/ISTOCK
casos, é linear, apesar de
se indicar a medida de uma
curva.
A E
E
EM L D
Um exemplo de pivô central com destaque para as torres com duas rodas e a vista superior, mostrando
formato circular da trajetória das rodas e da área plantada.
ST IA
Nesse sistema, uma grande haste fica fixada em uma extremidade, onde é presa uma tubulação
SI ER
com água. Ao longo dessa haste, há eixos, também chamados de torres, com duas rodas cada um,
que fazem todo o conjunto girar em torno do ponto central. Consequentemente, cada roda percorre
uma linha curva, que traça uma espécie de circunferência.
AT
c = 2 · 3,14 · 25 c = 2 · 3,14 · 75
c = 157 c = 471
A roda terá percorrido 157 metros. A roda terá percorrido 471 metros.
C O
çada será de 628 m.
O V
C SI
MATEMÁTICA
Ao redor dessa praça, sobre a linha da circunferência, haverá uma calçada. Admitindo-se π = 3,14, o
comprimento dessa calçada será de
O U
a. 314 m b. 628 m c. 1 256 m d. 3 140 m e. 6 280 m
N L
107
4. Um satélite pode orbitar a Terra a uma altitude de aproximadamente 36 000 km. Considerando-se
SI XC
o raio da Terra em torno de 6 500 km, a trajetória circular de um satélite posicionado a essa altitude
terá o comprimento de uma circunferência de raio aproximado de 42 500 km. Admitindo-se π = 3,14,
qual será a distância percorrida por um satélite ao completar uma volta?
EN O E
c = 2 · 3,14 · 42 500
c = 266 900
D US
Exercícios propostos
ST IA
c = 2 · 3,14 · 30
c = 188,4
AT
M
Será de 188,4 m.
c = 3,14 · 8
c = 25,12
Será de 25,12 m.
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 3
O U
N L
108
SI XC
EN O E
D US
A E
800 = 2 · 3,14 · r
E
800
EM L D
r=
6,28
r =~ 127,4
ST IA
SI ER
AT
7. Cite dois profissionais que podem realizar cálculos envolvendo o valor de π em seu trabalho.
M
Exercícios de aplicação
1. Na teoria, foi comentado que valores como 2 , 3 e 5 definem números irracionais, que são aque- Destacar, no exercício 1, que
os algarismos indicados no
les com infinitas casas decimais, sem que se forme um período. Uma calculadora que possui a fun- visor da calculadora não
ção de raiz quadrada nos indica as primeiras casas decimais desses números irracionais. Fazendo definem um decimal exato,
uso de uma calculadora, indique o valor aproximado, com as dez primeiras casas decimais indicadas apenas as primeiras casas
no visor, de cada raiz. decimais de cada número
irracional.
C O
a. 2 =~ 1,4142135624 Caso algum aluno utilize um
modelo de calculadora que
O V
mostre menos de 10 casas
b. 3 =~ 1,7320508076
decimais, pedir a ele que
complemente na correção.
C SI
MATEMÁTICA
c. 5 =~ 2,2360679775 Aproveitar para retomar os
critérios usados em arredon-
damento.
O U
2. Complete o quadro e responda ao que se pede.
N L
O exercício 2 explora a
109
ideia de quadrado perfeito.
SI XC
Os alunos devem perceber
ALGARISMO INDO-ARÁBICO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 que os dez algarismos indo-
-arábicos estão elevados à
QUADRADO DO ALGARISMO 0 1 4 9 16 25 36 49 64 81 segunda potência e nenhum
EN O E deles termina em 2, 3, 7 ou 8.
Esse tipo de conhecimento
elementar pode auxiliá-los
a. Após confirmar os resultados do quadro com o professor, verifique e escreva em quais algarismos em cálculos futuros, sobre-
termina (ordem das unidades) cada quadrado dos algarismos indo-arábicos. tudo na estimativa de valor
Termina em 0, 1, 4, 5, 6 ou 9. para raiz.
D US
d. Sem efetuar cálculos, indique qual é o algarismo das unidades do número que se obtém ao cal-
SI ER
e. Sem que se faça qualquer cálculo, é possível afirmar que o valor de 976 é, certamente, um
M
C O
O V
A medida do lado dessa região deve ser 14 m.
C SI
CAPÍTULO 3
O U
Exercícios propostos
N L
110
SI XC
O exercício 4 pode ser resol- 4. A figura representada é composta de quadrados cujas áreas estão indicadas na legenda. Calcule o
vido de diversas formas. Uma perímetro total da figura.
delas consiste em somar os
perímetros dos cinco quadra-
dos. Depois, subtrai-se duas EN O E
vezes cada medida de lado
comum, indicada na figura
a seguir, pois não estão no
contorno da figura total.
D US
9
A E
E
EM L D
15
9
ST IA
SI ER
Legenda
9 m2
AT
36 m2
81 m2
225 m2
M
O perímetro é de 114 m.
5. Por estimativa, temos que 5. Um terreno quadrado será cercado com uma cerca de arame. Serão, ao todo, 5 fios de arame, e a cer-
484 = 22. Portanto, cada lado ca fechará todo o terreno. Se a área da região a ser cercada é de 484 m², quantos metros de arame,
medirá 22 metros. Logo, o perí-
metro será de 88 metros (4 · 22).
no mínimo, serão necessários?
Sendo 5 fios, temos: a. 88 m
Quantidade de fio = b. 110 m
= 5 · 88 m = 440 m
c. 440 m
Logo, a quantidade mínima ne-
cessária será de 440 metros. d. 605 m
Observação: falamos em “quan- e. 1 210 m
tidade mínima” em razão de
eventuais emendas ou perdas
na construção, podendo ser uma
quantidade um pouco maior.
Exercícios de aplicação
1. No texto teórico, comentamos que o cálculo de raiz cúbica tem relação direta com cálculos envol- No exercício 1, usar material
vendo o volume de cubos. De acordo com essa ideia, considere que um grande reservatório de água dourado para desenvolver
algumas ideias, como o em-
será construído cavando-se um buraco no chão. Esse buraco terá a forma de cubo, com volume de pilhamento de 125 cubos
125 m³. Nesse caso, qual deverá ser a medida de cada aresta desse cubo? em forma de um cubo maior.
Apesar de parecer elemen-
tar, essa é uma ideia que
C O
pode ainda não ser lógica
Sendo x a medida de cada aresta, temos, por estimativa: para alguns alunos.
3
x = 125 = 5
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
111
SI XC
EN O E
Cada aresta deverá medir 5 metros.
D US
45 3
E
EM L D
15 3
5 5
1
ST IA
Logo, 45 = 32 5 = 32 · 5 = 3 5
SI ER
b. 180
180 2
AT
90 2
45 3
15 3
5 5
M
Logo, 180 = 22 32 5 = 22 · 32 · 5 = 2 · 3 · 5 = 6 5
c. 98
98 2
49 7
7 7
1
Logo, 98 = 72 2 = 72 · 2 = 7 2
C O
É fácil perceber, no cálculo anterior, que ( 3 )2 = 3. Afinal, elevar ao quadrado a raiz quadrada de um
O V
número faz com que se obtenha esse mesmo número, pois são operações inversas. Observe, também,
que ele distribuiu o expoente para cada fator na base. Usando essas ideias, responda ao que se pede.
C SI
CAPÍTULO 3
O U
N L
x2 = (2 7)2 = (2)2 · ( 7)2 = 4 · 7 = 28
112
SI XC
EN O E
b. Sendo x = 6 5 , calcule o quadrado de x.
D US
Sobre a ideia do exercício 5, 5. Há na Língua Portuguesa certas curiosidades, como os chamados palíndromos. A palavra OVO, por
é possível pesquisar e mos- exemplo, é um palíndromo, pois a sequência de escrita das letras é a mesma quando se lê de trás
trar aos alunos outros tipos
para frente. Essa coincidência se verifica, também, em algumas frases. Veja.
de palíndromos.
É claro que estamos considerando apenas a sequência de letras que, observada da direita para a
esquerda ou da esquerda para a direita, será igual nos dois sentidos.
Particularmente, na Matemática, temos algo parecido que se chama capicua, em que há uma repe-
tição de sequência de algarismos lidos da direita para a esquerda ou o contrário. Por exemplo: 565,
72 827 e 103 301.
121 11
12321 111
1234321 1 111
123454321 11 111
Sugestão: A raiz quadrada de todas elas é composta só por algarismos iguais a 1, e a quantidade de algarismos iguais a 1
C O
é igual ao número que ocupa a posição central do radicando.
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
6. A simplificação de radicais pode ser ainda mais útil quando se conhece o valor aproximado de certas 6. Aproveitar o exercício 6
N L
raízes. Por exemplo, sabendo que 3 =~ 1,73, o valor aproximado de 48 pode ser assim calculado: para reforçar um possível
113
uso da simplificação de ra-
SI XC
dicais. Comentar, também,
que os valores finais obti-
48 = 22 · 22 · 3 = 22 · 22 · 3 = 2 · 2 · 3 = 4 · 3 =~ 4 · 1,73 = 6,92 dos ficam mais próximos
EN O E do valor real se utilizarmos
aproximações com mais ca-
Considerando, então, que 2 =~ 1,41 e 5 =~ 2,23, calcule um valor próximo de: sas decimais para as raízes
dadas no enunciado, ou seja,
a. 50 b. 245 quanto mais casas decimais,
melhor a aproximação.
D US
50 2 245 5
25 5 49 7
5 5 7 7
A E
1 1
E
EM L D
c. 20 d. 242
20 2 242 2
M
10 2 121 11
5 5 11 11
1 1
216 2 2 700 2
108 2 1 350 2
54 2 675 3
C O
27 3 225 3
O V
9 3 75 3
3 3 25 5
C SI
CAPÍTULO 3
1 5 5
O U
1
Logo, 216 = 22 · 32 · 2 · 3 =
=2·3· 2·3 =6 6 3 3
N L
Logo, 2 700 = 33 · 22 · 52 =
3 3
114
= 3 · 22 · 52 = 3 100
SI XC
EN O E
5
c. 1 140 d. 375
D US
1 440 2 375 3
720 2 125 5
A E
360 2 25 5
E
EM L D
180 2 5 5
90 2 1
45 3
Logo, 375 = 52 · 5 · 3 =
ST IA
15 3
= 5 · 5 · 3 = 5 · 15
5 5
SI ER
5 5
Logo, 1 440 = 25 · 32 · 5 =
5 5
= 2 · 32 · 5 = 2 45
AT
M
c. 2,88 m
10 3 =~ 10 · 1,44 = 14,4
3
d. 14,4 m
A medida da aresta é de
aproximadamente 14,4 m. e. 10,08 m .
Exercícios de aplicação
1. Um estudante verificou que um triângulo com lados medindo 3 cm, 4 cm e 5 cm é um triângulo Sugerimos resolver o exercício
retângulo. Pensando nisso e observando que 3, 4 e 5 são números consecutivos, ele pretende cons- 1 com os alunos. Eles devem
perceber que o teorema de Pi-
truir um triângulo retângulo com lados medindo 7 cm, 8 cm e 9 cm, o que também indica números tágoras pode ser usado para
inteiros consecutivos. Entretanto, caso desenhe esse triângulo, este poderá ser classificado como confirmar se um triângulo é
triângulo retângulo? Explique sua resposta. classificado como triângulo
retângulo apenas com base
C O
nas medidas dos lados.
O V
9² = 7² + 8²
81 = 49 + 64
C SI
MATEMÁTICA
81 = 113
Falso
O U
N L
115
SI XC
Não, pois, aplicando o teorema de Pitágoras no suposto triângulo retângulo, não temos o quadrado do maior lado
EN O E
igual à soma dos quadrados dos outros dois lados.
D US
3. Calcule a medida desconhecida em cada triângulo retângulo dado. Se possível, simplifique o radical. Sugerimos resolver o item b
do exercício 3 com os alunos.
ST IA
3 cm 6 cm
2 cm
AT
3 cm (x) cm
x² = 3² + 3² 6² = x² + 2²
M
x² = 9 + 9 36 = x² + 4
x² = 18 x² = 36 - 4
x = 18 x = 32
x=3 2 x=4 2
C O
AB + BC = 3 km + 4 km = 7 km x 4 km
O V
7 km – 5 km = 2 km
Logo, a distância x é 2 km
C SI
menor que o caminho total
CAPÍTULO 3
O U
A 3 km B
N L
116
Na volta, ele pretende partir de canoa do ponto C até o ponto A, em uma linha reta. A letra x indica
SI XC
a distância, em quilômetros, que Carlos terá de percorrer. Considere que o triângulo ABC formado na
figura é reto em B. Com isso, em relação ao caminho total que ele percorreu de A a C, a distância x será
a. 2 km menor.
EN O Eb. 5 km menor.
c. 1 km menor.
d. 2 km maior.
e. 1 km maior.
D US
No exercício 5, retomamos 5. Nos módulos anteriores, comentamos que números como 2 e 3 são exemplos de números irracio-
o estudo sobre os números nais. Sua representação na reta numérica pode ser feita de forma aproximada, mas podemos usar o
irracionais, mostrando aos
alunos uma forma prática
teorema de Pitágoras e um compasso para esse tipo de representação. Sobre isso, siga os passos.
A E
de representar o número a. Na figura, temos um quadrado de lado unitário construído sobre uma reta numérica. Calcule a
na reta numérica. Pode ser
E
necessário desenvolver o
exercício com eles, pedindo
a participação ativa do gru-
po. Se houver software de
Geometria dinâmica para
ST IA
x² = 1² + 1²
x² = 1 + 1
M
x² = 2
x= 2
b. Abra um compasso com raio igual à diagonal do quadrado. Depois, com centro no ponto 0, trace
um arco do vértice oposto a esse ponto até a reta, marcando nela o ponto P. Qual número irracional
esse número representa na reta?
Representa o número 2.
d² = 10² + 10²
d² = 100 + 100
d² = 200
d = 200
d =~ 14,1
C O
A diagonal mede aproximadamente 14,1 m.
O V
7. O teorema de Pitágoras é aplicado em um triângulo retângulo, sendo este uma figura plana. Entre- A ideia no exercício 7 é levar
C SI
MATEMÁTICA
tanto, é possível fazer uso desse teorema para resolver situações que, aparentemente, envolvem a os alunos a refletirem sobre
uma possível aplicação do
Geometria espacial. Como exemplo, considere o seguinte bloco retangular: Colaborativo teorema de Pitágoras em
O U
uma figura espacial. Eles
A devem perceber que, apesar
N L
de ser um sólido geométri-
4m
117
co, o teorema será aplicado
SI XC
nos triângulos traçados em
planos. Espera-se, com isso,
que os alunos, em pequenos
d grupos, possam desenvolver
EN O E
3m estratégias de resolução de
uma situação-problema, fa-
vorecendo a criatividade, o
uso da lógica, a reflexão e o
compartilhamento de ideias.
D US
Ele representa uma sala de aula. Um barbante será esticado do vértice A até o vértice B, cruzando damente 15 minutos para
discutirem a proposta dada
E
o interior da sala.
EM L D
x² = 80 d² = 89
3m
x = 80 d = 89
d
D d =~ 9,4 m
4m
x
C
8m
b. Escolham um representante do grupo para comentar, com os demais grupos, o raciocínio utiliza-
do na resolução do exercício. Confirmem se foi o mesmo.
C O
x
O V
3 6
C SI
A B C
CAPÍTULO 3
O U
b. Sendo BD = x, calcule essa medida.
N L
118
SI XC
5² = x² + 3²
25 = x² + 9
x² = 25 - 9
EN O E x = 16
x=4
y² = 6² + 8²
y² = 36 + 64
A E
y² = 100
E
EM L D
y = 100
y = 10
ST IA
Exercícios propostos
SI ER
d² = 5² + 3²
d² = 25 + 9
d d² = 34
M
3m
d = 34
A diagonal mede 34 m.
b.
d² = 9² + 20²
d
9m d² = 81 + 400
d² = 481
d = 481
20 m
A diagonal mede 481 m.
C O
B
O V
C SI
MATEMÁTICA
C
O U
N L
119
SI XC
A área A é a soma das áreas B e C. Logo, a área de A é 2 025 m² (1 296 + 729).
a. 7 2 m
ST IA
b. 49 m
c. 35 m
SI ER
d. 25 m 21 m
e. 7 m B
AT
12. Qual é a medida aproximada da hipotenusa de um triângulo retângulo em que os catetos medem 5 cm
e 9 cm?
M
x² = 5² + 9²
x² = 25 + 81
x² = 106
x = 106
x =~ 10,3
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 3
O U
2. Sendo c a medida do perímetro de uma circunferência e r a medida do raio dessa circunferência,
N L
assinale com um X a fórmula que relaciona corretamente essas medidas.
120
SI XC
r = 2 · π ·c c = 2 · π ·r c= 2·π c= 2 ·r
EN O E r π
X
D US
Módulo 10
3. Qual é a raiz quadrada do número 144?
É 12.
A E
Módulos 11 e 12
E
EM L D
300 2
ST IA
150 2
SI ER
75 3
25 5
AT
5 5
1
M
2 2 2 2
100= 2 5 3 = 2 5 3 = 2 · 5 3 = 10 3
Módulos 13, 14 e 15
5. Há um teorema, conhecido como teorema de Pitágoras, que relaciona as medidas dos lados de um
triângulo retângulo. A frase a seguir enuncia esse teorema. Complete-a corretamente.
MATEMÁTICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
O U
N L
121
SI XC
EN O E Números
irracionais
D US
A E
Simplificação
Razão de pi (π) Raiz quadrada
E
EM L D
de raízes
ST IA
SI ER
Fórmula do
Teorema de
perímetro da
Pitágoras
circunferência
AT
M
4 NÚMEROS REAIS
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
122
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
simples conjuntos numéricos até relações e fórmulas mais complexas.
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
123
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
DEVRIMB/ISTOCK
C O
dicas. Finalmente, apresentamos os números irracionais (I), que não podem ser
dados por uma razão entre números inteiros e, portanto, não são racionais.
O V
Com base em todos esses conjuntos, formamos um único conjunto, chama-
C SI
CAPÍTULO 4
O U
caso, todos os pontos de uma reta podem ser ℝ
N L
ℚ I
representados por números reais, sendo eles ℤ
124
SI XC
racionais ou irracionais. O diagrama ao lado ℕ
mostra uma relação entre esses conjuntos.
EN O E Essa relação também pode ser indicada como: ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ.
Ela diz que o conjunto dos naturais está contido no conjunto dos inteiros,
que, por sua vez, está contido no conjunto dos racionais, que está contido
no conjunto dos reais. Vale lembrar que este último contém também os
D US
números irracionais.
tiplicação e divisão por números reais diferentes de zero. Isso quer dizer que
a adição de dois números reais tem como resultado outro número real.
Vejamos, então, as propriedades válidas em ℝ.
ST IA
1. Adição e multiplicação
SI ER
• Associativa
Podemos associar, de formas diferentes, quaisquer números reais a, b e c:
AT
(a + b) + c = a + (b + c) e (a · b) · c = a · (b · c)
Exemplos
M
(–2 + 5) + 3 = –2 + (5 + 3) e (2 · 7) · 5 = 2 · (7 · 5)
• Comutativa
A ordem das parcelas não altera a soma ou a ordem dos fatores não
altera o produto, para quaisquer números reais a e b:
a+b=b+a e a·b=b·a
Exemplo
0,5 + 2,5 = 2,5 + 0,5 e 9 · 5 = 5 · 9
C O
Exemplo
O V
5·1=1·5=5
C SI
MATEMÁTICA
• Elemento oposto
O U
Qualquer que seja o valor do número real a, existe um número real –a,
N L
tal que:
125
SI XC
a + (–a) = (–a) + a = 0
Exemplo
EN O E
1 + – 1 = – 1 + 1 =0
3 3 3 3
D US
• Elemento inverso
Qualquer que seja o valor do número real a, a ≠ 0, existe um número
1 ou a-1 real, tal que:
A E
2
a· 1 = 1 ·a=1
E
a a
EM L D
Exemplo
1 ·2=2· 1=1
2 2
ST IA
• Distributiva
SI ER
Exemplo
5 · (2 + 3) = 5 · 2 + 5 · 3
M
2. Subtração
A subtração em ℝ, quando efetuada, torna possível calcular a diferença a – b
de dois números reais a e b. A diferença a – b = a + (–b) é igual à soma de a
com o oposto de b.
3. Quociente
A divisão em ℝ, quando efetuada, torna possível calcular o quociente a : b
de dois números reais a e b, se b ≠ 0. O quociente a : b de dois números reais
a e b, com b ≠ 0, é igual ao produto de a pelo inverso de b.
C O
potências com expoente fracioná- que ocorre quando o expoente é negativo ou fracionário.
rio, relacionando-as ao estudo an-
O V
terior sobre radiciação.
Expoente negativo
C SI
CAPÍTULO 4
O U
a seguir.
N L
23 22 21 20 2 –1 2 –2 2 –3
126
SI XC
1 = 1 1 = 1 1 = 1
8 4 2 1
2 21 4 22 8 23
EN O E Veja que, a cada 1 unidade que se diminui no expoente, a potência
é dividida pela própria base. O que se observa é a seguinte relação:
a–n = 1n . Veja mais exemplos.
a
D US
a. 3–2 = 1 = 1 b. 5–3 = 1 = 1
32 9 53 125
A E
Expoente fracionário
E
EM L D
b
c
a c = ab
AT
2 5
3 2
a. 7 3 = 72 b. 3 2 = 35
C O
0,007 = 7 · 0,001 = 7 · 10-3
O V
Esse tipo de escrita em destaque, em que temos um fator entre 1 e 10,
C SI
MATEMÁTICA
multiplicando outro fator dado por uma potência de 10, é chamado de no-
tação científica. De maneira geral, a escrita de uma notação científica se-
O U
gue o seguinte padrão:
N L
EXPLORE MAIS
127
a ·10n,
SI XC
em que a é um número real, com 1 a 10, e n é um número inteiro. Informações curiosas
Acesse o link para conhecer
mais sobre a escrita de nú-
EN O E
Como o nome já sugere, a escrita em notação científica é usada, em ge-
meros na exploração espa-
cial, além de informações
ral, em estudos científicos. Um dos exemplos pode ser encontrado no estu- sobre sondas espaciais.
Disponível em: <coc.pear.
do de bactérias, que são seres muito pequenos, visíveis individualmente sn/cylQFv3>.
D US
MELLOWBOX
tências de 10 nos ajudam a escrever
ST IA
Exercícios de aplicação
1. Na figura ao lado, as medidas dos retângulos forma- 7 20
dos são dadas em metros.
Podemos calcular a área de toda essa figura seguin-
do, pelo menos, dois raciocínios diferentes. Um deles 10
C O
consiste em adicionar as áreas das duas regiões, e,
em outro raciocínio, calculamos a área como se fos-
O V
se um único retângulo. De acordo com essas duas
ideias, complete o esquema que mostra esses dois
C SI
raciocínios e responda ao que se pede.
CAPÍTULO 4
Área total = 10 · ( 7 + 20 ) ou 10 · 7 + 10 · 20
O U
Logo:
N L
10 ·( 7 + 20 ) = 10 · 7 + 10 · 20
128
SI XC
10 · 27 = 70 + 200
270 = 270
EN O E Qual propriedade se verifica nessa comparação de cálculos?
A propriedade distributiva.
No exercício 2, a ideia é que 2. Faça uso de propriedades das operações com números reais e calcule o valor de cada expressão. Ao
D US
os alunos possam fazer uso final, escreva quais propriedades foram utilizadas.
de propriedades das ope-
rações com números reais. 1 1 1
a. 5 · – + 0,9 + b. -0,6 + 5 · (2 + 3) – 10 – 15
Destacar esse fato, pois al- 5 3 3
guns podem simplesmente
resolver as expressões na
A E
1 1 1 –0,6 + 5 · 2 + 5 · 3 – 10 – 15 =
facilitar e agilizar o cálculo. 5· – + . + 0,9 =
Há mais de uma possibilida- 5 3 3 = –0,6 + 10 + 15 – 10 – 15 =
de de pensamento. = 1 + 0 + 0,9 = = –0,6 + 10 – 10 + 15 – 15 =
= 1,9 = –0,6 + 0 + 0 =
ST IA
= –0,6
SI ER
3. Avaliação Nacional
As propriedades das operações elementares, como as da adição, podem facilitar o cálculo com ex-
pressões que envolvem várias operações. Veja, como exemplo, a seguinte expressão:
19 + 23 + (–27) + 27 + 1 + 28 + (–28)
Pode-se resolver mais rapidamente essa expressão iniciando os cálculos da seguinte forma:
C O
1
b. F é equivalente a uma dízima periódica e, portanto, um número irracional.
O V
3
c. F 0,5 é um exemplo de número racional, mas que não é um número real.
C SI
MATEMÁTICA
d. V 4 é um exemplo de número racional.
O U
Exercícios propostos
N L
129
SI XC
5. Indique qual propriedade é dada como exemplo em cada item.
a. 3 + (– 3) = (– 3) + 3 = 0
EN O E
Elemento oposto
1 1 1 1
b. –5 – + 0,5 + = –5 – + + 0,5
7 7 7 7
Propriedade comutativa da adição
D US
c. 2 · (5 · 17) = (2 · 5) · 17
Propriedade associativa da multiplicação
a. adição;
E
EM L D
Diz que, em uma adição, a ordem das parcelas não altera a soma.
b. multiplicação.
Diz que, em uma multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto.
ST IA
SI ER
Exercícios de aplicação
AT
1 Os exercícios 1 e 2 fazem os
1. No texto teórico, mostramos a seguinte relação: a–n = . alunos recordarem algumas
1 n an
das propriedades ampla-
M
Com base nessa relação, mostre que a–n = também é verdade. mente apresentadas nos
a dois últimos anos desta co-
leção. Se necessário, revisar
as principais propriedades
da potenciação antes que
Temos que 1 = 1n. Assim: eles comecem a resolver es-
1 1n 1 n tes exercícios.
a–n = = =
an an a
Sugestão:
a –n
1 1 bn b n
= = = 1· n =
b an a a
a n
bn
b
C O
O V
3. Desenvolva cada um dos cálculos seguintes, indicando a resposta na forma de uma fração irredutível.
C SI
CAPÍTULO 4
a. 5–2 = 12 = 1 n b. 4–3 = 13 = 1
5 25 4 64
O U
2 –1
3 3 3 –2
= 5 25
1 2
c. = = d. =
3 2 2 5 3 9
N L
4. Escreva cada potência na forma de radical.
130
SI XC
3 2 2
4 3 3
a. 2 2 = 2 = 8 b. 2 3 = 2 = 16
3 4
1 4 4
2
5 5
c. 5 4 = 5 = 5 d. 7 5 = 7 = 49
1 2
EN O E
5. Além do expoente fracionário, podemos também ter potência com expoente decimal. Veja um
exemplo sobre como é possível calcular esse tipo de potência.
D US
2 1
5 5
20,2 = 2 10 = 2 5 = 21 = 2
10 5 5 5 10 5 5 5
a. 30,4 = 3 = 3 = 32 = 9 b. 50,6 = 5 = 5 = 53 = 125
E
15 3 25 5
EM L D
10 2 2 2 10 2 2 2
c. 21,5 = 2 = 2 = 23 = 8 d. 32,5 = 3 = 5 = 35 = 243
Um dos objetivos do exer- 6. Aplique propriedades da potenciação e calcule o resultado de cada expressão, indicando o resulta-
cício 6, além de retomar al-
ST IA
1 1 = (2 · 5)5 =
= 10–3 = = = 0,001
103 1 000 = 105 = 100 000
M
C O
1 1 9 8 17 2
= + = + = =2 = 2 3= 8
8 9 72 72 72
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
131
7
SI XC
9. Um cientista desenvolvia um cálculo e chegou à seguinte potência 2 3 . Seu valor é equivalente ao 9. Desenvolvendo o cálculo,
valor de temos:
3 3 3 3 3 7
a. 14 b. 49 c. 2 2 d. 4 2 e. 4 4 2 3 = 27 = 2 3 · 2 3 · 2 1 =
3 3
EN O E 3
=2·2· 2=4 2
3
Exercícios de aplicação
D US
1. Converse com os colegas e o professor sobre uma maneira prática de escrever um número de mui- O objetivo dos exercícios 1
tos algarismos, seja ele natural, seja decimal, na forma de notação científica. Após essa discussão, e 2 é promover nos alunos
uma reflexão sobre como
escreva cada número seguinte na forma de notação científica. transformar números na es-
A E
a. 50 000 000 = 5 · 107 b. 380 000 000 = 3,8 · 108 crita de notação científica e
E
2. Com base nas transformações do exercício anterior, pense em uma forma prática de escrever as relação direta com a po-
notações científicas em números naturais ou decimais. sição da vírgula. Se julgar
apropriado, criar com eles al-
SI ER
3. Calcule a expressão indicada em cada item, indicando a resposta em forma de notação científica. Sobre o exercício 3, é inte-
M
C O
No exercício 5, é importan- 5. Muitas pessoas sabem que o diâmetro do Sol é maior que o da Terra. Entretanto, pode não ser do conhe-
te destacar para os alunos cimento de muitos quão maior é. A impressão que temos de que o Sol nos parece pequeno ao o obser-
O V
a magnitude envolvida nas
medidas. Além disso, alertá-
varmos no céu ocorre porque está muito distante de nosso planeta, a quase 150 milhões de quilômetros.
Como exemplo, observando um prédio distante no horizonte, conseguimos cobri-lo com a mão, mas ele
C SI
-los de que a comparação
CAPÍTULO 4
é feita apenas em relação é, de fato, muito maior que nós. Ainda sobre o Sol, apenas como efeito comparativo, enquanto o diâme-
às medidas lineares (diâ- tro de nosso planeta é de aproximadamente 1,3 · 104 km, o do Sol é de quase 1,4 · 106 km.
O U
metros), para que não con-
cluam que o “volume” do Com base nessas informações, faça o que se pede.
Sol corresponde a 108 vezes a. Escreva, em notação científica, a distância aproximada entre a Terra e o Sol.
N L
o “volume” da Terra.
132
SI XC
b. Calcule quantas vezes aproximadamente o diâmetro da Terra cabe no diâmetro do Sol. Utilize
uma calculadora.
EN O E 1,4 · 106 = 1,4 · 106 =~ 1,08 · 102 = 108
1,3 · 104 1,3 104
Cabe aproximadamente 108 vezes.
D US
Exercícios propostos
6. Escreva, em notação científica, a distância, em km, que a luz percorre em 10 minutos, sabendo que
A E
• 1 minuto = 60 segundos;
E
EM L D
7. No número dado, são, ao 7. Existe uma diversidade de unidades de medida em virtude de se usar unidades mais adequadas a
todo, 9 casas decimais até o cada situação. Por exemplo, é mais conveniente dizer que a distância entre as cidades de São Paulo
algarismo 2. Assim, temos:
e Brasília é de aproximadamente 1 000 km do que dizer que é de 1 000 000 000 mm, embora sejam
0,000 000 002 km = 2 · 10-9 km.
duas medidas equivalentes.
Pensando nessa ideia, um estudante verificou que o comprimento de certa bactéria é de 2 µm (dois
micrômetros), sendo 1 µm = 0,000 001 m. Tentando escrever esse mesmo comprimento em quilô-
metros, ele chegou à medida de 0,000 000 002 km, que, em notação científica, deve ser escrita como
a. 2 · 108 km
b. 2 · 10-9 km
c. 2 · 10-8 km
d. 2 · 10-9 km
e. 2 · 10-10 km
1 1
Propriedade comutativa + + 2 = 1 + 1 + 2
C O
2 3 3 2 3 3
O V
3 3
Propriedade associativa 5· 9+ =5·9+5·
C SI
MATEMÁTICA
4 4
O U
1 1
Propriedade distributiva –0,5 + = + (–0,5)
N L
5 5
133
SI XC
1 1
7· = · 7=1
Propriedade do elemento inverso 7 7
EN O E
2. Indique verdadeiro V ou falso F para cada afirmação a seguir.
a. F Todo número real é um número irracional.
D US
Módulo 17
3. Complete corretamente as lacunas que mostram a relação entre expoente inteiro negativo e o res-
pectivo cálculo.
ST IA
1 1
4–3 = =
SI ER
3
4 64
AT
4. Complete corretamente as lacunas que mostram a relação entre expoente fracionário e radical.
3 3
M
2 2
5 25
53 = =
Módulo 18
5. Assinale com um X as expressões escritas na chamada notação científica.
a. X 5 · 106
b. 12 · 106
c. 0,03 · 10–2
d. X 7,4 · 10–7
C SI
CAPÍTULO 4
O U
N L
134
SI XC
EN O E Números
reais
D US
Propriedades
Potenciação Notação científica
A E
das operações
E
EM L D
ST IA
SI ER
Expoente negativo
e fracionário
AT
M
HUMANIDADE
2
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
EN O E
D US
Bertrand Russell
C O
Este mapa mostra ligação entre os conteúdos
das disciplinas, sendo ponto de partida para
O V
um trabalho interdisciplinar.
C SI
LÍNGUA
PORTUGUESA
O U
Emprego de citações,
N L
recursos argumentativos
MATEMÁTICA e gêneros reportagem e
CIÊNCIAS
SI XC
artigo de opinião
Área de figuras planas, DA NATUREZA
volume, capacidade CS CN
e operações com Geração de energia e
EN O E
polinômios sustentabilidade
CN GE LP LP MA GE
D US
A E
FÍSICA
EM L D
2
Independência dos
Estados Unidos e
Boxe Revolução Industrial
Humanidade
ST IA
LP GE CS
SI ER
AT
GEOGRAFIA
ARTE Dinâmica populacional,
Arte urbana, estudos demográficos,
M
Sociedades humanas
GE HI
MÁ
PÁG.
56 CAPÍTULO 5
Uso de variáveis na Geometria
A E
E
EM L D
78 CAPÍTULO 6
Operações com polinômios
ST IA
62
SI ER
TICA
88
AT
M
104
5 USO DE VARIÁVEIS
NA GEOMETRIA
C O
O V
OBJETIVOS DO GRUPO
C SI
MATEMÁTICA
• Resolver e elaborar
problemas que
O U
envolvam cálculo
do valor numérico
N L
de expressões
56
algébricas, utilizando
SI XC
as propriedades das
operações.
• Resolver e elaborar EN O E
problemas que
envolvam medidas
de área de figuras
geométricas, utilizando
expressões de cálculo
D US
de área (quadriláteros,
triângulos e círculos),
em situações como
determinar medida de
A E
terrenos.
• Reconhecer a relação
E
EM L D
entre um litro e um
decímetro cúbico e
a relação entre litro
e metro cúbico, para
ST IA
resolver problemas de
cálculo de capacidade
de recipientes.
SI ER
• Resolver e elaborar
problemas que
envolvam o cálculo do
AT
volume de recipiente
cujo formato é o de um
bloco retangular.
M
• Calcular áreas de
polígonos de diferentes
tipos.
• Resolver problemas que
envolvam noções de
volume.
• Identificar polinômios
e realizar operações
simples utilizando-os.
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
57
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
Aliás, essa preocupação com área vai além da construção
SKYNESHER/ISTOCK
O V
des e atinge a área rural. Afinal, para alimentar uma po-
C SI
pulação sempre crescente, é necessário comida, sendo que,
CAPÍTULO 5
O U
Podemos perceber que a preocupação com o cálculo de
N L
área não é novidade, sendo estudado há muito tempo por
58
SI XC
inúmeros matemáticos e outras pessoas que se dedicam ao
tema. Você já deve ter conhecido a forma de se calcular a
EN O E área de algumas figuras planas. Nesse cálculo, é comum
usarmos letras que generalizam as medidas necessárias
para o cálculo de área. Apenas como exemplo, relembre a
estratégia de cálculo da área de um retângulo.
D US
u²
SI ER
O cálculo de área não deve ser novi- Entretanto, em vez de usarmos uma medida u qualquer
dade para alunos que já utilizaram
esta coleção em anos anteriores, e de comprimento para o lado, podemos usar unidades do
M
até mesmo para alunos novos, de sistema métrico decimal, como centímetro (cm), metro (m)
outras escolas, que estejam utili-
zando a coleção pela primeira vez. ou quilômetro (km). Nesse caso, temos unidades de área
Com base nisso, apresentamos al-
gumas fórmulas de área de figuras
como centímetro quadrado (cm²), metro quadrado (m²) ou
planas no texto teórico de forma quilômetro quadrado (km²), entre outras.
mais direta, sem muitas deduções.
Nos exercícios, eles devem refletir Considerando que a figura anterior tenha 3 cm de largura
sobre a dedução da fórmula da área
do triângulo e do paralelogramo. O
e 4 cm de comprimento, podemos chegar aos 12 cm² de área
objetivo maior, neste capítulo, além por meio da multiplicação dessas duas medidas.
da revisão de temas importantes e
recorrentes associados ao cálculo
de área, é prepará-los para a reto- Área = 4 cm · 3 cm = 12 cm²
mada do cálculo algébrico, que já
aparece no próximo capítulo.
C O
Observe que usamos letras para generalizar a fórmula que possibilita cal-
O V
cular a área do retângulo. Essas letras também são chamadas de variáveis.
C SI
MATEMÁTICA
Além do retângulo, há uma infinidade de figuras, sendo algumas mais
conhecidas e usuais, como o triângulo, o paralelogramo e o círculo, e outras
O U
com formas não muito convencionais. Muitas apresentam uma fórmula es-
pecífica para cálculo de área, mas, para tantas outras, podemos fazer uso
N L
59
de composições e decomposições. Relembre, a seguir, a fórmula que define
SI XC
a área de algumas dessas figuras.
Paralelogramo EN O E
Área = base (b) · altura (h)
h
D US
A=b·h
b
A E
Triângulo
E
EM L D
b·h
ST IA
A=
h 2
SI ER
b
AT
Losango
M
Veja, por meio desses exemplos, que a letra dada na fórmula precisa ser
identificada, seja na figura, seja por meio de texto. Ela pode, inclusive, ser
trocada por outras letras. No losango, por exemplo, podemos chamar as
medidas das diagonais de x e y.
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 5
O U
Uma das informações básicas para cálculo da quantidade de material a
N L
60
ser usado é a área. Para o cálculo dessa área, podemos pensar em decom-
SI XC
por a figura de diversas formas, como nos dois casos a seguir.
EN O E Decompondo em retângulo,
triângulo e quadrado
Decompondo em trapézio
e quadrado
D US
A E
E
EM L D
ST IA
GRUPO TEMÁTICO
SI ER
Densidade demográfica
No estudo sobre a humanidade, há muitas variáveis para serem analisadas, como a densidade de-
mográfica de populações que ocupam, por exemplo, grandes centros urbanos, ou então, um país.
AT
A densidade demográfica é uma razão dada entre a população de uma região e a área considerada.
Essa área, geralmente, é medida em quilômetros quadrados (km2).
População
M
Densidade demográfica =
Área (km2)
Apenas como exemplo, a densidade demográfica no estado de São Paulo, de acordo com o
censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, era de 166,23 hab. /km². Isso significa que, em
média, havia aproximadamente 166 habitantes em cada um dos 248 219,481 km² de área desse
estado. Já o estado do Amazonas, no mesmo censo, apresentava densidade de apenas 2,23 hab./
km², apesar de ter uma área muito maior, de 1 559 168,117 km².
Somente para se ter uma ideia da área correspondente a 1 km², imagine uma região quadra-
da formada por 100 quarteirões quadrados de tamanho padrão, ou seja, com forma quadrada,
medindo 100 m de lado. Essa região, com 10 quarteirões em cada lado, corresponde a 1 km² de
área, descontando a largura das ruas.
O conhecimento sobre área é básico para o crescimento organizado das populações, seja para
habitação, seja para o cultivo de alimentos.
C O
te que eles saibam reconhecer com
De maneira geral, dizemos que o volume é a medida do espaço ocupado tranquilidade o cálculo de volume do
bloco retangular.
por um corpo. Se, para medirmos uma superfície, usamos uma figura plana
O V
(quadrado), na medida de um volume, devemos usar um objeto espacial, e
C SI
MATEMÁTICA
o cubo é o sólido padrão para esse tipo de medição. Como exemplo, a pilha
de cubos a seguir é formada por cubos com 1 metro de aresta, ou seja, cada
O U
cubo com 1 m³ de volume.
N L
61
SI XC
EN O E
3m
D US
1 m³
A E
E
EM L D
ST IA
3m
SI ER
AT
M
4m
C O
V=a·b·c
c
O V
C SI
CAPÍTULO 5
O U
Veja dois exemplos de aplicação dessa fórmula.
N L
62
SI XC
Exemplo 1
Uma caixa produzida em uma indústria tem a forma de bloco retangular
EN O E com 20 cm de largura, 30 cm de comprimento e 10 cm de altura. O volume
que essa caixa tem é de 6 000 cm³. Afinal:
V = 30 cm · 20 cm · 10 cm = 6 000 cm³
D US
THOMAS-SOELLNER/ISTOCK
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
do geométrico, determinamos essa medida por meio da resolução de uma
O V
simples equação:
C SI
MATEMÁTICA
V=a·b·c
O U
600 = 25 · 12 · x
600 = 300 · x
N L
600
63
x=
SI XC
300
x=2
EN O E
Portanto, a profundidade da piscina será de 2 metros.
Da mesma forma que comentamos sobre a área, para o cálculo do vo-
lume, também podemos encontrar situações em que pode ser necessário
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
do litro mais usados no nosso dia a dia, presente na indicação de conteúdo
de diversos tipos de embalagens, como água, suco, passando por vários
O V
produtos de limpeza, entre outros.
C SI
Para se ter uma ideia de quão próximas são as medidas de volume e ca-
CAPÍTULO 5
O U
forma prática, podemos entender 1 dm³ como o volume de um cubo com
10 cm de aresta.
N L
64
SI XC
EN O E Volume = 10 cm · 10 cm · 10 cm = 1 000 cm³
ou
Volume = 1 dm · 1 dm · 1 dm = 1 dm³
Assim:
10 cm
1 Litro
D US
1 dm³ = 1 litro
10 cm
A E
10 cm
E
EM L D
1m
Total de cubinhos = 10 · 10 · 10 = 1 000 cubinhos
Portanto:
1m
1 litro 1 m³ = 1 000 L
C O
las por meio de exercícios, lembrando
1 000 mL = 1 L aos alunos de que, em momento opor-
tuno, eles poderão fazer uso delas,
O V
com base em novos conhecimentos
que vão adquirindo com o tempo de
Como exemplo, temos as seguintes equivalências:
C SI
MATEMÁTICA
estudo. Nos exercícios, o volume do
cilindro será também apresentado,
estabelecendo uma relação com a
a. 57 mL = 0,057 L
O U
ideia envolvida no cálculo do volume
de um bloco retangular (produto da
b. 2 500 mL = 2,5 L
N L
área da base pela medida da altura).
65
SI XC
NA PRÁTICA
EN O E
Engenharia e volume EXPLORE MAIS
O cálculo de volume está presente em diversas áreas, mas é na engenharia que encontramos muitas
Corpos redondos
aplicações desse tipo de cálculo. Em algumas construções, por exemplo, é necessário preparar o ter-
D US
reno para a obra ser executada, seja no serviço de terraplanagem, ou nos casos em que pavimentos Sólidos geométricos cha-
são construídos abaixo do nível do solo, como em estacionamentos de grandes prédios. Nesse tipo mados de corpos redondos,
de serviço, é preciso calcular o volume de terra que será retirado, quantos caminhões serão usados tais como cilindro, cone e
para esse trabalho e qual a capacidade de carga de cada um, determinando custo e tempo dessa esfera, apresentam fórmu-
las simples para o cálculo
A E
etapa da obra.
de volume. Acesse o link e
E
TARASOV_VL/ISTOCK
Disponível em:
<coc.pear.sn/XUVTjc9>.
ST IA
SI ER
AT
M
Exercícios de aplicação
Resolver o primeiro exercício 1. No texto teórico, retomamos as fórmulas da área do paralelogramo e as do triângulo, que têm como
com os alunos. Levá-los a referência a medida da base e da altura de cada figura. Juntamente com um colega, tentem mostrar,
perceber que o paralelogra-
mo pode ser decomposto e
por meio de decomposição e composição de figuras, uma possível explicação para cada uma das
recomposto, formando um fórmulas. Façam uso das figuras construídas sobre a malha a seguir para traçar as linhas que julga-
retângulo de base e altura rem necessárias para mostrar decomposições e recomposições.
C O
igual à do paralelogramo.
Já o triângulo pode ser dupli-
O V
cado de forma invertida, for-
mando um paralelogramo.
C SI
CAPÍTULO 5
O U
de mesma base e altura. É
um exercício mais prático,
N L
em que se procura apenas
66
SI XC
de das fórmulas e pensar em
possíveis decomposições. Se
houver possibilidade, usar
soware de edição de ima-
gens, projetado em lousa,
EN O E
para mostrar a eles os recor-
2. O losango é um quadrilátero conhecido como paralelogramo, com todos os lados congruentes. Assim, o
quadrado é um tipo particular de losango. Em contrapartida, o retângulo é um paralelogramo com ângu-
tes e complementos feitos
los retos e, nesse contexto, o quadrado é um caso particular de retângulo. Pensando nessa ideia, observe
em cada figura.
o quadrado seguinte com diagonais de medida d e lado de medida x. Depois, responda ao que se pede.
D US
a. Escreva uma fórmula que associa a área A do quadrado com a medida d de sua diagonal.
AT
A = d ∙ d ou A = d²
2 2
b. Escreva uma fórmula que associa a área A do quadrado com a medida x de seu lado.
M
A = x ∙ x ou A = x²
8² 64
A= = =32
2 2
A área é de 32 cm².
C O
3. A razão π(pi), além de ser usada no cálculo do perímetro de um círculo, é usada também no cálculo
da área de uma região circular. Essa fórmula é relativamente simples, tendo como base a medida do
O V
raio do círculo, da seguinte forma:
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
r
67
A = π ∙ r²
SI XC
EN O E
Observando a fórmula dada, faça o que se pede.
a. Escreva, por extenso, como se lê a fórmula mostrada, que determina a área do círculo.
D US
é A1 + A2 + A3 = 150 cm² +
As três faixas horizontais da bandeira ao lado têm o mes- + 100 cm² + 120 cm² = 370 cm².
mo comprimento, a mesma altura e cada faixa é dividida
em partes iguais. A área total da bandeira é 900 cm². Qual
é a soma das áreas dos retângulos brancos?
2
a. 300 cm² A1 = × 300 cm² = 150 cm²
4
b. 370 cm²
c. 375 cm²
1
d. 450 cm² A2 = × 300 cm² = 100 cm²
3
e. 600 cm²
2
A3 = × 300 cm² = 120 cm²
5
C O
2
Área da piscina: 4 · 4 = 16
O V
25 m
C SI
CAPÍTULO 5
O U
Área da casa: 250 m², área do jardim: 12 m² e área da piscina: 16 m².
N L
68
SI XC
3m
EN O E6. Dona Jandira reservou uma parte de seu quintal para plan-
tar girassóis. Na área reservada, composta de dois quadra-
dos e dois triângulos retângulos, conforme representado
na figura, ela deseja plantar 36 mudas de girassóis, de
D US
6m
E
EM L D
3·6
Área dos triângulos: 2 · = 18
2
ST IA
b
M
(12 + 10) ∙ 6
A=
2
22 ∙ 6
A= = 66
2
C O
A área pedida é de 66 cm².
O V
8. O desmatamento de áreas de florestas é um grave problema que atinge toda a humanidade. No No exercício 8, destacar,
C SI
Brasil, as taxas que representam o desmatamento não são baixas. Como exemplo, veja o gráfico da para os alunos, a grandio-
MATEMÁTICA
sidade da área desmatada,
área desmatada em alguns estados do país em 2017 e 2018. no estado do Pará, em ape-
O U
nas dois anos. Dessa forma,
TAXA DE DESMATAMENTO POR ESTADO DO BRASIL EM 2017/2018 a compreensão sobre as
ARTE / G1
Estados grandes extensões de terra
N L
desmatadas pode ser mais
69
Acre
SI XC
470 significativa para eles.
Amazonas 1 045
MaranhãoEN O E 281
Pará 2 840
D US
Rondônia 1 314
Roraima 176
A E
Tocantins 25
E
EM L D
b. A área de um quarteirão comum, com lado medindo 100 metros, é de 10 000 m². Calcule quantos
quarteirões como esse correspondem à área desmatada no estado do Pará nos anos considerados.
C O
1 quadradinho = 2 m². Logo, a área em destaque
é de 54 m².
O V
54 · 0,5 kg = 27 kg
C SI
CAPÍTULO 5
O U
O jardineiro usará 27 kg de adubo.
N L
70
SI XC
10. A área do quadrilátero é 10. OBMEP
a soma das áreas dos triân-
gulos. Traçando por P uma Juliana desenhou, em uma folha de papel, um retângulo
de 12 cm de comprimento e 10 cm de largura. Ela esco-
10 cm
paralela a um dos lados do
retângulo, como na figura, EN O E lheu um ponto P no interior do retângulo e recortou os
este fica dividido em dois triângulos sombreados como na figura. Com esses triân- P
retângulos menores.
gulos, ela montou o quadrilátero da direita. Qual é a área
12 cm
do quadrilátero?
10 cm
P
D US
12 cm
a. 58 cm² b. 60 cm² c. 64 cm² d. 66 cm² e. 70 cm²
A área de cada um dos triân- 11. Descreva uma situação-problema em que seja necessário calcular a área de um terreno. Ele deve
gulos é igual à metade da apresentar a forma de alguma das figuras estudadas neste módulo. Depois, troque de livro com um
área do retângulo menor
colega, para que cada um resolva a situação descrita pelo outro. Finalmente, destroquem os livros e
A E
correspondente. Como a
soma das áreas dos retân- corrija o seu exercício, com o auxílio do professor.
E
EM L D
igual a 1 · 10 · 12 = 60.
2
Essa é a área do quadrilátero
SI ER
em centímetros quadrados.
12. Quantos pisos quadrados com 50 cm de lado são necessários para cobrir uma região quadrada com
M
Exercícios de aplicação
1. No texto teórico, mostramos que a medida de 1 litro corresponde a 1 000 mL. Também mostramos O exercício 1 procura compa-
que 1 L equivale ao volume de 1 000 cm³. Com base nessas informações, faça o que se pede. rar mililitro com centímetro
cúbico. Essa relação pode ser
a. Complete a relação a seguir entre mililitro e centímetro cúbico. ilustrada, de forma prática,
por meio da unidade do ma-
terial dourado. Geralmente,
1 mL = 1 cm³ o cubinho que representa a
C O
unidade do material dourado
apresenta o volume de 1 cm³,
b. Um aquário será construído com a forma de paralelepípedo. Considerando que corresponde a 1 mL. Se
O V TANUHA2001/ISTOCK
suas medidas internas, ele terá 20 cm de comprimento, 18 cm de largura e houver no colégio esse tipo
de material, mostrar essa
C SI
altura de 30 cm. Entretanto, a água será colocada até atingir uma altura de
MATEMÁTICA
relação aos alunos, para que
25 cm. Nessas condições, calcule: ela seja mais significativa
• o volume interno total desse aquário em centímetros cúbicos; para eles.
O U
N L
V = 20 · 18 · 30
71
SI XC
V = 10 800
EN O E
O volume será de 10 800 cm³.
V = 20 · 18 · 25
V = 9 000
A E
2. Há situações em nosso cotidiano que nos parecem simples, elementares. Entretanto, de forma prá- O exercício 2 leva os alunos
tica, podem ocorrer outras variáveis que não estamos considerando. Pense sobre essa ideia e res- a pensar em situações reais
e concretas. Não é raro que
SI ER
ponda à afirmação feita a seguir, justificando seu raciocínio. eles pensem apenas em
Há um grande número de caixas iguais, cada qual com volume de 2 m³, para serem colocadas em um uma variável quando se tra-
caminhão. A carroceria desse caminhão é do tipo baú, totalmente fechada, com abertura por uma ta de situações desse tipo.
Destacar que, na prática,
porta, com um volume interno de 160 m³. Então, é certeza que será possível acomodar um total de
AT
o volume, pois as caixas podem apresentar um formato, ainda que na forma de bloco retangular, cujo empilhamento não acomodar 80 caixas dentro
das outras condições obser-
seja compatível com a forma interna do baú. Além disso, devemos considerar também a massa total de cada caixa, que vadas, não se pode afirmar
essa possibilidade.
não pode exceder a capacidade de carga do caminhão.
2m
C O
O V
6m
C SI
CAPÍTULO 5
O U
N L
4m
72
SI XC
Quantos litros de água são necessários para encher completamente a piscina?
EN O E V=4·6·2
V = 48
48 m³ = 48 000 L
D US
A E
E
EM L D
4. Um paciente tem uma receita médica indicando que deve tomar 5 mL de um medicamento 3 vezes ao
SI ER
dia, por um período de 60 dias. O frasco de remédio disponível para venda na farmácia tem 250 mL.
Então, qual é a quantidade de frascos que ele deverá comprar para seguir o tratamento da forma pres-
crita pelo médico?
AT
1m
C O
O V
2m
C SI
MATEMÁTICA
3,5 m
O U
N L
73
3,5 ∙ 2 ∙ 1 7
SI XC
V= = = 3,5
2 2
EN O E
D US
b.
A E
E
EM L D
3m
ST IA
3m 3m
3m
SI ER
4m
AT
6m
M
V = 6 · 4 · 3 + 3³
V = 72 + 27
V = 99
Volume de 99 m³.
C O
se fala em capacidade de
embalagens, tanques ou
objetos do tipo, deve-se con- h V = π ∙ r² ∙ h
O V
siderar as medidas internas
do espaço de que se deseja
C SI
calcular a capacidade.
CAPÍTULO 5
O U
N L
74
SI XC
Com base nessa informação e considerando π = 3,14, responda ao que se pede.
a. Escreva, por extenso, como se lê a fórmula dada para o cálculo do volume do cilindro.
O volume V de um cilindro é dado pelo produto de pi com o quadrado do raio r e da altura h.
EN O E
b. Um reservatório de água terá a forma de um cilindro com altura interna de 6 metros e raio da base,
também interno, medindo 2 metros. Qual será a capacidade total desse reservatório em litros?
D US
V = 3,14 · 2² · 6
V = 3,14 · 4 · 6
V = 75,36
A E
75,36 m³ = 75 360 L
E
EM L D
c. Um pilar cilíndrico de concreto servirá de base de sustentação em uma construção. Ele deverá ter
ST IA
um volume de 1,57 m³ com raio da base medindo 0,5 m. Qual será a altura desse pilar?
SI ER
1,57
h= =2
0,785
C O
V = 4 · 3 · 1 = 12
12 m³ = 12 000 L
O V
12 000 ÷ 10 = 1 200
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
75
SI XC
EN O E
Teria de despejar 1 200 vezes a água do balde na piscina.
D US
Para a realização de um trabalho de terraplanagem, será necessário retirar um volume de terra que tade de um bloco retangu-
corresponde ao prisma de base triangular mostrado na figura a seguir. lar com dimensões iguais às
E
EM L D
mostradas:
20 ∙ 50 ∙ 60
V=
2
60 000
V=
ST IA
2
V = 30 000
Como é obtido em metros
SI ER
20 m
50 m
M
60 m
C O
Metade do produto das medidas das
Retângulo
diagonais
O V
C SI
CAPÍTULO 5
O U
N L
76
SI XC
Triângulo
medida da altura
Paralelogramo
EN O E Produto da medida do comprimento
pela medida da largura
Módulos 21 e 22
A E
3. Complete corretamente as lacunas que mostram a equivalência entre algumas unidades de medida
E
EM L D
de capacidade e de volume.
a. 3 m³ = 3 000 L
b. 0,5 m³ = L
ST IA
500
c. 6,7 L = 6 700 mL
SI ER
d. 8 mL = 0,008 L
4. Um bloco retangular qualquer tem o retângulo da base com comprimento de medida x, largura de
AT
medida y e altura de medida z. Escreva, com base nessas informações, uma fórmula que indique o
volume V desse sólido.
V=x·y·z
M
5. A medida de 1 litro tem relação direta com o volume de certo cubo. Qual é a medida da aresta desse
cubo cuja capacidade é de 1 litro?
A aresta mede 10 cm (ou 1 dm).
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
77
SI XC
EN O E Uso de letras nas
fórmulas
D US
Área de figuras
A E
Volume
planas
E
EM L D
ST IA
SI ER
Capacidade
AT
M
6 OPERAÇÕES
COM POLINÔMIOS
C O
O V
O avanço da Matemática ao longo dos milênios fez com que o
C SI
universo do cálculo puramente numérico fosse ampliado, com a
MATEMÁTICA
O U
por meio desse tipo de avanço que a humanidade ganhou novas
formas, com a ampliação do estudo em diversas áreas, como na
N L
Física, que, por sua vez, auxiliou no desenvolvimento de ramos
78
SI XC
da Tecnologia, da Engenharia, da Medicina, entre outros.
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
79 MATEMÁTICA
20/09/19 13:24
O estudo dos polinômios é abstrato e Módulos 23 e 24
mais técnico, sendo uma importante
ferramenta de cálculo para conteúdos
que ainda serão apresentados, como POLINÔMIOS
produtos notáveis, equações, funções,
entre outros. Mostrar aos alunos que A álgebra é um ramo da Matemática que faz uso de letras para represen-
alguns conteúdos, como grau do mo-
nômio, mesmo não tendo, aparente-
tar valores desconhecidos e generalizar raciocínios apenas numéricos. Por
mente, aplicação direta, são base meio do seu estudo, outros ramos, como a Geometria, ganharam força,
importante para cálculos posteriores.
ampliando o desenvolvimento de ferramentas que possibilitaram, e ainda
possibilitam, o avanço das mais diversas áreas.
C O
Nesse contexto, o estudo inicial sobre polinômios é de grande interes-
se, pois fornece-nos ferramentas muito importantes para a realização de
O V
outros cálculos, como equações e funções. Mas, o que será exatamente um
C SI
CAPÍTULO 6
polinômio?
Essa é uma palavra de origem grega, cujo prefixo “poli” é encontrado em
O U
muitas palavras, como polissílaba, polígono, poliedro, poliesportivo etc. Em
N L
todas elas, temos a ideia de “vários”. Ainda na palavra polinômio, destaca-
80
SI XC
mos nômio, que significa termo, e é sobre o termo algébrico que iniciare-
mos o estudo sobre os polinômios.
EN O E Termo algébrico
No capítulo anterior, vimos algumas fórmulas que indicam relações entre
medidas de um polígono para o cálculo de sua área. Na fórmula da área do
D US
C O
ab²c³
2 2
O V
O termo algébrico, também é chamado de monômio, uma vez que monô-
mio pode ser entendido como um (mono) termo (nômio).
C SI
MATEMÁTICA
Grau do monômio
O U
Uma vez que a parte literal pode apresentar potências, definimos o grau de
N L
81
um monômio de acordo com a soma dos expoentes de sua parte literal.
SI XC
Exemplos
EN O E
a. −7x³y² é um monômio de 5o grau, pois 3 + 2 = 5.
b. − 2 p3t é um monômio de 4o grau, pois 3 + 1 = 4.
3
Um monômio que não possui parte literal tem grau zero.
D US
Exemplos
E
EM L D
Monômios semelhantes
M
Polinômios
C O
Imagine um retângulo qualquer cujas medidas de comprimento e largura se-
jam medidas quaisquer, indicadas pelas letras a e b, como na figura a seguir.
O V
a
C SI
CAPÍTULO 6
O U
N L
82
SI XC
EN O E b b
D US
A E
E
EM L D
Duas informações básicas que podemos associar a essa figura são a área
e o perímetro. Em ambos os casos, temos expressões algébricas com as va-
ST IA
riáveis a e b. Veja.
SI ER
• Área: a ∙ b
• Perímetro: a + a + b + b ou 2a + 2b
Em relação às duas expressões obtidas, em destaque, podemos observar que:
AT
• a expressão a ∙ b é um monômio;
• a expressão 2a + 2b é uma adição de monômios.
M
Exemplo
3x² − 5xy = 3x² + (−5xy).......Adição de 3x² com −5xy
Exemplos
a. 4x + 5y
b. −a + b + c
c. −3x² + 9y − 6xy
C O
d. a³ + 3a²b + 3ab² + b³
O V
Retomando a ideia do início do texto, veja que polinômio significa “mui-
C SI
MATEMÁTICA
tos termos”. Há, também, dois nomes mais específicos e que são muito estu-
dados na álgebra: binômio (dois termos) e trinômio (três termos).
O U
Exemplos
N L
83
a. x² + xy (binômio)
SI XC
b. −3x − 5y (binômio)
c. a² − 2ab² + b (trinômio)
EN O E
d. 9x² + 6xy + y² (trinômio)
Contudo, mesmo um monômio, um binômio ou um trinômio podem ser
chamados, de maneira geral, simplesmente de polinômio.
D US
Grau do polinômio
Assim como ocorre com o monômio, todo polinômio é identificado pelo seu
A E
maior grau.
Exemplos
a. 3x² + 9y³
ST IA
b. x²y − 5xy³
Esse polinômio é de 4o grau. O segundo termo está definindo o maior
grau, pois 1 + 3 = 4.
AT
grau do polinômio.
Exemplos
a. −5x² + 6x − 8y³
Esse polinômio é de 2o grau em relação à variável x, entretanto é de 3o
grau em relação à variável y.
b. 8x5y + 5xy4
Esse polinômio é de 5o grau em relação à variável x, entretanto é de 4o
grau em relação à variável y.
C O
cos.
Destacar as propriedades da adição a. 9y + 5y = (9 + 5)y = 14y
O V
que são usadas na simplificação, como
a comutativa, a associativa e elemen-
b. 3x² − 5x² = (3 − 5)x² = −2x²
C SI
tos opostos. c. −2xy − xy = (−2 − 1)xy = −3xy
CAPÍTULO 6
O U
priedade comutativa e a propriedade associativa da adição, na tentativa de
N L
efetuar a adição algébrica de termos semelhantes.
84
SI XC
Exemplos
EN O E a. 7a + 5b − 2a + 6b
Agrupamos as parcelas com termos semelhantes, adicionando-os:
7a + 5b − 2a + 6b =
= 7a − 2a + 5b +6b =
D US
= 5a + 11b
b. x² + 4y − x − 3x² − 9y + 6x
A E
x² + 4x − x − 3x² − 9y + 6x =
= x² − 3x² − 9y + 4y − x + 6x =
= −2x² − 5y + 5x
ST IA
2ab 2ab
a²
Temos:
Perímetro = 2ab + a² + 2ab + a² =
= 2ab + 2ab + a² + a² =
= 4ab + 2a²...(forma simplificada)
C O
pas em sua cidade. Eles compram peças de vestuário em lojas que vendem
no atacado para revendê-las no varejo. Cada um visitou uma loja diferente
O V
para comprar três tipos de produto: camiseta, bermuda e saia. Eles combi-
C SI
MATEMÁTICA
naram em comprar a mesma quantidade x de camisetas, y de bermudas e
uma quantidade z de saias cada um. Veja o preço dos três itens de vestuário
O U
na loja que cada um visitou.
N L
85
SI XC
LOJA VISITADA POR CAIO
Eles compraram os itens em cada uma das lojas de acordo com o combi-
nado. Nesse contexto, podemos escrever um polinômio indicando o total
gasto para cada um dos dois amigos na respectiva loja visitada. Ficará da
seguinte forma:
Total gasto por Caio = 25x + 30y + 35z
Total gasto por Fernanda = 28x + 32y + 30z
Considerando que eles juntarão todos os itens e calculando o total que
gastaram na compra das duas lojas, devemos adicionar os dois polinômios:
Total gasto nas duas lojas = (25x + 30y + 35z) + (28x + 32y + 30z)
Total gasto nas duas lojas = (25x + 30y + 35z) + (28x + 32y + 30x) =
= 25x + 30y + 35z + 28x + 32y + 30z =
= 25x + 28x + 30y + 32y + 35z + 30z =
C O
= 53x + 62y + 65z
O V
Assim, o total gasto por eles é dado pelo polinômio 53x + 62y + 65z.
C SI
CAPÍTULO 6
O U
fabeto.
N L
Exemplo
86
SI XC
A = 3x² + 5x + 7
B = x² − 5
EN O E C = 2x² − 3x
A→ 3x² + 5x + 7 A→ 3x² + 5x + 7
B→ + x² + 0x − 5 ou B→ +x² −5
ST IA
C→ 2x² − 3x + 0 C→ 2x² − 3x
SI ER
Além desse dispositivo prático, o cálculo também pode ser indicado es-
crevendo-se em linha, como no exemplo anterior.
M
C O
b. 17x − 20x = 17x + (−20x)
O V
• O uso do sinal de parênteses nos polinômios, principalmente no sub-
C SI
traendo, é muito importante.
MATEMÁTICA
O U
Dados: A = 7x + 9 e B = 5x + 6
N L
Para calcular o valor de A – B, escrevemos:
87
SI XC
A – B = (7x + 9) − (5x + 6)
EN O E
Como a subtração pode ser entendida como a adição de opostos, pode-
mos reescrevê-la como uma adição, efetuando o cálculo, como mostrado
nos módulos anteriores. Acompanhe.
D US
A – B = (7x + 9) − (5x + 6)
A – B = (7x + 9) + (−5x − 6)
A E
A – B = 7x + 9 − 5x − 6
E
EM L D
A – B = 2x + 3
Observação
ST IA
Exemplo
M
a. (5x + 3) − (6x + 8) =
= (5x + 3) + (−6x − 8) =
= 5x + 3 − 6x − 8 =
−x − 5
b. (x² + y) − (−2x² − y) =
= (x² + y) + (+2x² + y) =
= x² + y + 2x² + y =
= 3x² + 2y
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 6
2a
O U
N L
88
3a
SI XC
Sua área é obtida pelo produto das medidas das duas dimensões:
EN O E Área = 2a · 3a
Área = 2 · a · 3 · a
E
EM L D
Área = 2 · 3 · a · a
Área = 6a²
ST IA
Concluindo:
SI ER
Veja exemplos.
M
3 · (10 + 5) = 3 · 10 + 3 · 5
2y
C O
O V
3y 4
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
89
SI XC
2y
EN O E
3y + 4
D US
Observe, pela figura, que sua área total pode ser calculada de dois modos.
1o modo
Área = AI + AII = 2y · 3y + 2y · 4
A E
2o modo
Área = 2y · (3y + 4)
ST IA
2y · (3y + 4) = 6y² + 8y
AT
a. x² · (3x² + 5x + 2) = x² · 3x² + x² · 5x + x² · 2
= 3x4 + 5x³ + 2x²
b. 3xy · (5x² − xy − x − 3) = 3xy · 5x² + 3xy · (−xy) + 3xy · (−x) + 3xy · (−3)
= 15x³y − 3x²y² − 3x²y − 9xy
c. −2a · (a² + 2ab − b − 2b²) = −2a · a² − 2a · (2ab) − 2a · (−b) − 2a · (−2b²)
= −2a³ − 4a²b + 2ab + 4ab²
Fique sempre atento aos sinais que antecedem cada termo do polinômio,
além, é claro, do sinal do monômio que multiplica o polinômio, aplicando
as regras de sinal de forma adequada.
C O
= 100 + 60 + 20 + 12 =
= 192
O V
C SI
Essa multiplicação, que faz uso da propriedade distributiva, pode ser
CAPÍTULO 6
O U
10 6 A área total é dada pelo produto 12 · 16.
N L
Entretanto, podemos adicionar as áreas das
90
SI XC
tramos no cálculo anterior.
EN O E 12 · 16 = 10 · 10 + 10 · 6 + 2 · 10 + 2 · 6
I II III IV
10
I II 12 · 16 = 100 + 60 + 20 + 12 = 192
D US
(a + b) · (x + y) = a · x + a · y + b · x + b · y
E
IV
EM L D
2
III
ST IA
Exemplos
a. (x + 1) · (1 + y − 3) = x · 1 + x · y + x · (−3) + 1 · 1 + 1 · y + 1 · (−3) =
= x + xy − 3x + 1 + y − 3 =
= −2x + 3xy + y − 2 =
b. (x² − y) · (2x − y² + 1) =
= x² · 2x + x² · (−y²) + x² · 1 − y · 2x − y · (−y²) − y · 1 =
= 2x³ − x²y² + x² − 2xy + y³ − y
C O
a eles que não se trata de um polinô-
multiplicando o quociente pela divisão das partes literais. Nesse caso, faz- mio, de acordo com a definição, e que
terão a oportunidade de estudar com
-se uso recorrente da divisão de potências de mesma base, em que con-
O V
mais detalhes esse tipo de fração em
servamos a base e determinamos a diferença dos expoentes. A escrita na momento oportuno.
C SI
MATEMÁTICA
forma fracionária pode facilitar a identificação das divisões envolvidas,
embora ela não seja obrigatória.
O U
a. (18x³) ÷ (6x²) = 18 ∙ x³ = 18 · x³ = 3 · x3 – 2 = 3x
N L
6 ∙x² 6 x²
91
SI XC
b. (5a5b) ÷ (3a³b²) = 5a²b = 5 · a5b = 5 · a5 – 3 · b1 – 2 = 5 · a² · b–1 = 5a
2
3 ∙ a³b² 3 a³b² 3 3 3b
Observe, no segundo exemplo, que o resultado pode ser uma fração, in-
EN O E
clusive com a escrita de variável no denominador. Esse tipo de fração, cha-
mada de fração algébrica, será estudada em momento oportuno, não se
tratando de polinômio.
D US
dado como divisor deve ser não nulo. Os quocientes são adicionados ou
subtraídos, de acordo com os sinais dados no polinômio.
Exemplos
ST IA
−6a²b³ −6a²b³
Essa divisão pode ser escrita apenas na horizontal, da seguinte forma:
Exemplo 1
C O
O V
Dividiremos (6x³ − 2x² − 5x + 7) por (x − 1).
C SI
CAPÍTULO 6
O U
de maior grau do divisor (x).
N L
92
6x³ ÷ x = 6x²
SI XC
Esse quociente (6x²) será multiplicado pelo divisor (x – 1), subtraindo do
EN O E dividendo o valor obtido. Em outras palavras, podemos adicionar o oposto
desse resultado no dividendo.
D US
6x – 2x – 5x + 7 x – 1
– 6x + 6x 6x
+4x – 5x + 7
A E
E
EM L D
4x² ÷ x = 4x
SI ER
6x – 2x – 5x + 7 x – 1
– 6x + 6x 6x + 4x
+ 4x – 5x + 7
– 4x + 4x
–x + 7
–x ÷ x = –1
Como das outras vezes, o quociente obtido (–1) será multiplicado pelo
divisor (x – 1), subtraindo do dividendo o valor obtido. Em outras palavras,
podemos adicionar o oposto desse resultado no dividendo.
C O
O V
6x – 2x – 5x + 7 x – 1
C SI
MATEMÁTICA
– 6x + 6x 6x + 4x – 1
+ 4x – 5x + 7
O U
– 4x + 4x
N L
93
–x +7
SI XC
x –1
EN O E 6
Como o grau do resto é menor que o grau do divisor, a divisão está encerrada.
Assim, obtemos o quociente = 6x² + 4x – 1 e o resto = 6.
D US
Resto = 6
M
Dividendo = (x − 1) · (6x² + 4x − 1) + 6
Dividendo = 6x³ + 4x² − x − 6x² − 4x + 1 + 6
Dividendo = 6x³ − 2x² − 5x + 7.......(confere com o dividendo dado!)
Observação
É importante escrever os polinômios com os expoentes das variáveis em
ordem decrescente, organizando o cálculo.
C O
O V
Divisão (algoritmo)
C SI
CAPÍTULO 6
O U
–x5 – 0x4 – 3x3 x3 – x
Quociente
N L
3 2
– x + 0x + 0x – 1
94
SI XC
x3 + 0x 2 + 3x
3x – 1
Resto
EN O E
Cálculos auxiliares
D US
1o passo: x5 ÷ x² = x³
x³ · (x² + 0x + 3) =
= x5 + 0x4 + 3x³
A E
2o passo: (−x³) ÷ x² = −x
E
EM L D
(−x) · (x² + 0x + 3) =
= −x³ − 0x² − 3x
3o passo: 3x ÷ x²
ST IA
Até este ponto já é possível observar que, nas verificações das divisões,
fazemos uso, naturalmente, da multiplicação de polinômios, sendo ela uma
operação inversa da divisão. Repare, nesse sentido, a importância de se
usar adequadamente os sinais de parênteses e a propriedade distributiva.
Divisão (algoritmo)
x2 – x – 6 x – 3
–x 2 + 3x x+2
C O
Quociente
2x – 6
O V
–2x + 6
C SI
MATEMÁTICA
0
Resto (divisão exata)
O U
N L
95
SI XC
Cálculos auxiliares
1o passo: x² ÷ x = x
EN O E x · (x − 3) = x² − 3x
2o passo: (2x) ÷ x = 2
(2) · (x − 3) =
= 2x − 6
D US
Exemplo 4
A E
Divisão (algoritmo)
ST IA
2x2 – x – 10 x+2
– 2x2 – 4x 2x – 5
SI ER
Quociente
– 5x – 10
+ 5x + 10
AT
0
Resto (divisão exata)
M
Cálculos auxiliares
1o passo: 2x2 ÷ x = 2x
2x · (x + 2) =
2x2 + 4x
2o passo: (–5x) ÷ x = – 5
(–5) · (x +2) =
= – 5x – 10
Exercícios de aplicação
O exercício 1 procura estabele- 1. Escreva na forma de um monômio cada situação dada a seguir.
cer uma relação mais prática e
significativa sobre a escrita de a. O preço total de x canetas custando 3 reais cada uma.
um monômio. Desenvolver o 3x
exercício juntamente com os
alunos, pedindo a participação b. A área de um retângulo com base de medida x e altura de medida z.
C O
do grupo.
xz
O V
c. A área total de 3 paralelogramos de base de medida b e altura de medida h cada um.
C SI
3hb
CAPÍTULO 6
O U
bh
2
N L
e. O perímetro de um hexágono cujo lado tem medida x.
96
SI XC
6x
−4y² −4 y²
x²y5 1 x²y5
A E
2 2
3
pq²
3 pq²
9x³yz7 9 x³yz7
ST IA
a. x²y²
2 + 2 = 4. Monômio de 4o grau
b. −5xy²
AT
1 + 2 = 2. Monômio de 3o grau
c. 0,4a²bc²
M
2 + 1 + 2 = 5. Monômio de 5o grau
d. 19ab
1 + 1 = 2. Monômio de 2o grau
C O
azul verde cinza azul cinza verde
O V
Sugestão de cores indicando pares de monômios semelhantes.
C SI
MATEMÁTICA
c.
−4xyz 7xyz −3xz 5yz −9yz 7xz
O U
azul azul cinza verde verde cinza
N L
Sugestão de cores indicando pares de monômios semelhantes.
97
6. Em cada item, identifique a expressão como um monômio, binômio ou trinômio.
SI XC
a. x² + y²
Binômio
b. −3 + x + y²
EN O E
Trinômio
c. a²bc²
D US
Monômio
d. a + b + c
Trinômio
A E
e. ay4
Monômio
E
EM L D
f. −ab + b
Binômio
ST IA
3 + 2 = 5. Polinômio de 5o grau.
8. Quando um polinômio possui apenas uma variável, podemos organizá-lo de acordo com as potên- O exercício 8 apresenta uma
cias das variáveis. Nesse sentido, é comum organizarmos os termos com os expoentes em ordem informação importante do
decrescente. Veja um exemplo. ponto de vista de organi-
zação do cálculo. Enfatizar
essa ideia.
4y − 5 + 3y²
Reescrevendo com os expoentes dos termos em ordem decrescente, temos:
3y² + 4y − 5
C O
4o grau
Grau do polinômio:
O V
c. 8y + 5y5 − y² − 3y4 + 4y³ − 11
C SI
5y5 − 3y4 + 4y³ −y² + 8y − 11
CAPÍTULO 6
O U
Grau do polinômio: 5o grau
N L
9. Para que seja um trinômio, 9. Um exemplo de trinômio de quarto grau pode ser dado por
98
SI XC
gébrica de três termos. Além
disso, para que seja de 4 o b. 4x³
grau, o maior expoente (ou
soma dos expoentes de um c. 4x³y2z
mesmo termo) deve ser 4.
Essas características são
EN O E d. x4 + x² + x
e. 4x³ + x² + 4x
observadas no polinômio
x4 + x2 + x.
10. Simplifique cada um dos binômios dados a seguir.
D US
a. 9x − 5x
(9 − 5)x =
= 4x
A E
E
EM L D
b. 6y − 8y
ST IA
(6 − 8)y =
= −2y
SI ER
AT
c. −x² − 3x²
M
(−1 − 3)x² =
= −4x²
d. −8x²y + x²y
(−8 + 1)x²y =
= −7x²y
C O
x² + yz
O V
com base medindo x e altura medindo y.
C SI
MATEMÁTICA
ab − xy
O U
60 − 2x
N L
12. Simplifique os polinômios dados em cada item a seguir.
99
SI XC
a. 3x + 8y − x + 7y b. −5x² + 4x − 6x + 9x²
3x − x + 8y + 7y =
EN O E −5x² + 9x² + 4x − 6x =
= 2x + 15y = 4x² − 2x
D US
13. A figura mostra um retângulo do qual será retirada uma região quadrada. 13. Do exposto, temos:
Área do retângulo = xy
AT
Área do quadrado = a²
A região colorida de verde é
dada pela diferença dessas
y duas áreas:
M
a
Área da região verde = xy – a²
A região que sobra, destacada em verde, terá área dada pelo polinômio
a. xy − a
b. xy − a²
c. xy − 4a
d. x + y − a²
e. 2x + 2y − 4a
Exercícios de aplicação
A forma polinomial de um
1. Há uma forma curiosa de realizar uma adição de números naturais. Para isso, faremos uso da escrita
número natural é usada no de um número natural na forma polinomial. Aliás, a forma polinomial de um número recebe esse
exercício 1 como aplicação nome justamente por ser escrita na forma de um polinômio, mas apenas com fatores e parcelas
direta da adição de poli- numéricas. Juntamente com um colega, acompanhe um exemplo.
nômios. Comentar com os
alunos que se trata de uma
forma alternativa de cálculo. 387 = 3 · 100 + 8 · 10 + 7 · 1 = 3 · 10² + 8 · 10¹ + 7 · 100
C O
No último item, eles devem Trocando a base 10 da potência por x, temos: 3 · x² + 8 · x1 + 7 · x0 , ou,
refazer o raciocínio chegan-
O V
do aos seguintes resultados: simplesmente, 3x² + 8x + 7
351 + 427 = 778
C SI
De acordo com essa ideia, faça o que se pede.
CAPÍTULO 6
O U
anteriores, orientá-los a
criar uma adição com par-
243 + 325
N L
celas maiores que 999, ob-
100
SI XC
formado, tanto nas parcelas,
quanto na soma.
243 = 2 · 100 + 4 · 10 + 3 · 1 = 2 · 10² + 4 · 10¹ + 3 · 100 =
= 2 · x² + 4 · x¹ + 3 · x0 =
EN O E = 2x² + 4x + 3
(2x² + 4x + 3) + (3x² + 2x + 5) =
= 2x² + 3x² + 4x + 2x + 3 + 5 =
= 5x² + 6x + 8
ST IA
SI ER
c. Na soma obtida, troque a variável x por 10, calcule e encontre a soma das parcelas dadas no item a.
Depois, efetue a soma dessas parcelas pelo método convencional, verificando se seu resultado está
AT
correto.
d. Em seu caderno, resolva as duas adições seguindo um raciocínio semelhante ao mostrado ante-
riormente. Depois, proponha ao colega de dupla outra adição que siga essa ideia, com parcelas
contendo mais de 3 ordens.
• 351 + 427
• 436 + 352
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
c. (−5x² + 12) + (−2x² − x + 7) d. (−4x + 7) + (−3x² + x − 9)
O U
−5x² + 12 − 2x² − x + 7 = −4x + 7 − 3x² + x − 9 =
N L
= −5x² − 2x² − x + 7 + 12 = = −3x² + x − 4x + 7 − 9 =
101
SI XC
= −7x² − x + 19 = −3x² − 3x− 2
EN O E
D US
−2a + b + 4a − 5b + 3a − b = −a² + 3 + a − 7 + a² − a =
A E
= −2a + 4a + 3a + b − 5b − b = = −a² + a² + 3 − 7 + a − a =
= 5a − 5b = −4
E
EM L D
ST IA
SI ER
A = 4a³ + a² + 2a + 4
B = 6a³ − 2a² + 3a − 8
C = −7a³ + 3a² − 5a − 7
C O
a. A + B
O V
(4a³ + a² + 2a + 4) + (6a³ − 2a² + 3a − 8) =
C SI
CAPÍTULO 6
O U
N L
102
SI XC
b. A + C
EN O E (4a³ + a² + 2a + 4) + (−7a³ + 3a² − 5a − 7 ) =
= 4a³ − 7a³ + a² + 3a² + 2a − 5a + 4 − 7 =
= −3a³ + 4a² − 3a − 3
D US
A E
c. B + C
E
EM L D
x + 2a Um terreno na forma irregular será cercado. Considere a figura a seguir, que representa esse terreno.
3x x+a
M
2a x + 2a
2x + a 3x
O total de cerca que será utilizado é igual ao perímetro da figura dada. O perímetro é dado pelo
polinômio
a. 13x b. 13a c. 7x + 5a d. 6x + 7a e. 7x + 6a
Exercícios de aplicação
1. Na escrita de uma subtração de polinômios, o uso do sinal de parênteses é de grande importância. O principal objetivo do exer-
Para entender melhor que diferença há no uso ou não desse sinal de associação, uma aluna do 8o ano cício 1 é mostrar aos alunos
que a indicação do sinal de
procurou escrever e calcular a diferença entre os polinômios P e Q com e sem o uso de parênteses. parênteses, principalmente
Veja os polinômios e as duas formas de escrita que ela fez. no subtraendo, é muito im-
portante.
P = 3x² + 5x − 7
C O
Q = 2x² − 3x + 11
O V
C SI
MATEMÁTICA
3x² + 5x 7 2x² 3x + 11 3x² + 5x 7 (2x² 3x + 11)
O U
3x² + 5x − 7 − 2x² + 3x − 11 =
N L
3x² − 2x² + 5x − 3x − 7 + 11 = = 3x² − 2x² + 5x + 3x − 7 − 11 =
103
= x² + 2x + 4 = x² + 8x − 18
SI XC
EN O E
D US
Desenvolva cada um dos cálculos anteriores e confirme se o resultado final será, de fato, diferente.
Identifique qual é o cálculo correto.
A E
= 2x² −x² − 3x + 5x − 4 = = x² + x² − 5x − 7 =
= x²+ 2x − 4 = = 2x² − 5x − 7
AT
M
c. B – A d. C – A
x+3
x–4 x–5
x+8 x+2
C O
Com base nas informações dadas nas figuras, faça o que se pede.
a. Escreva na forma de um polinômio simplificado o perímetro de cada figura.
O V
C SI
CAPÍTULO 6
Perímetro do retângulo = x − 4 + x + 8 + x − 4 + x + 8 = 4x + 8
Perímetro do triângulo = x − 5 + x + 2 + x + 3 = 3x
O U
N L
104
SI XC
b. Fazendo uso dos polinômios obtidos no primeiro item e considerando uma unidade de medida
qualquer, determine o valor numérico do perímetro de cada figura para x igual a 10.
EN O E Perímetro do retângulo = 4x + 8 = 4 · 10 + 8 = 40 + 8 = 48
Perímetro do triângulo = 3x = 3 · 10 = 30
D US
c. Sabendo que o perímetro do retângulo é maior que o do triângulo dado, calcule o polinômio
A E
4x + 8 − 3x =
= 4x − 3x + 8 =
=x+8
ST IA
SI ER
d. Com base na conclusão anterior, é correto afirmar que, dado um valor numérico para x, a diferença
AT
4. O polinômio (5x − 6) foi obtido adicionando-se um polinômio P ao polinômio (−3x² + 7x − 8). Determine
qual é o polinômio P.
(−3x² + 7x − 8) + P = (5x − 6)
P = (5x − 6) − (−3x² + 7x − 8)
P = 5x − 6 + 3x² − 7x + 8
P = 3x² + 5x − 7x − 6 + 8
P = 3x² − 2x + 2
P = 3x² − 2x + 2
C O
3 2
13
= a + 2,2b − 20
6
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
105
SI XC
1 1
c. (a4 + 8a³ + a²) − (a4 − a³ − a²) d. 1,5a³ − ab − b − 3b − ab + a³
5 2
EN O E
a4 + 8a³ + a² − a4 + a³ + a² =
= a4 − a4 + 8a³ + a³ + a² + a² =
1,5a³ −
1
5
1
ab − b − 3b + ab − a³ =
2
1 1
= 9a³ + 2a² = 1,5a³ − a³ − ab + ab − b − 3b =
5 2
3
= 0,5a³ + ab − 4b
D US
10
A E
E
EM L D
= −2x² − 4x + 5
M
7. Do exposto, temos:
7. Ao calcular a diferença P – Q entre os polinômios P e Q, um estudante encontrou como diferença o P–Q=T
polinômio T = 2x² − 6x + 2. Se P = 3x² + 5x − 1, e o cálculo do estudante está correto, então Q deve ser Substituindo os polinômios
dados, temos:
a. x² − x + 1
(3x² + 5x − 1) – Q = 2x² − 6x + 2
b. 5x² − x + 1
Então:
c. x² + 11x + 1 Q = 3x² + 5x − 1 − (2x² − 6x + 2)
d. x² + 11x − 3 Q = 3x²+ 5x − 1 − 2x² + 6x − 2
e. 5x² − 11x − 1 Q = x²+ 11x − 3
Exercícios de aplicação
Aproveitar situações como 1. O bloco retangular faz parte de um projeto de tamanhos variados de caixas que devem seguir as
a mostrada no exercício 1 medidas das três dimensões mostradas na figura, em que uma variável a é considerada.
para retomar os cálculos de
área e volume explorados no
capítulo anterior.
2a
C O
O V
5a
C SI
CAPÍTULO 6
8a
O U
Com base nessas informações, faça o que se pede.
N L
a. Determine o monômio que indica o volume desse sólido.
106
SI XC
8a · 5a · 2a = 80a³
EN O E O monômio é 80a³.
b. Ao todo, seis faces retangulares compõem a superfície desse sólido, sendo três tamanhos distintos.
D US
Calcule o monômio que indica a área de cada um dos três retângulos distintos que formam sua face.
A1 = 8a · 5a = 40a²
A2 = 2a · 5a = 10a²
A E
A3 = 8a · 2a = 16a²
E
EM L D
3x
2x
x+6 3x 2x + 8
2x
C O
O V
V = 3x · 3x · (x + 6) V = 2x · 2x · (2x + 8)
V = 9x³ + 54x² V = 8x³ + 32x²
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
c. d.
107
SI XC
EN O E x + 13 x+1
4x
6x
5x 2x
D US
V = 2x · 5x · (x + 13) V = 4x · 6x · (x + 1)
A E
5. O volume V de um bloco
5. Avaliação Nacional
ST IA
3x
4x – 1
x2
Considerando que essas sejam as dimensões internas, o volume desse reservatório será dado pela
expressão
a. 8x4 − 1 b. 8x³ − 1 c. 8x³ − 2x³ d. 8x4 − 2x³ e. x² + 6x − 1
Exercícios de aplicação
Aproveitar situações como a 1. As medidas de comprimento e largura do retângulo a seguir têm como referência uma variável x.
mostrada no exercício 1 para
retomar e ampliar o cálculo
de área explorado no capítu-
lo anterior.
3x – 1
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 6
2x + 5
O U
Calcule o polinômio, em sua forma simplificada, que indica a área dessa figura.
N L
108
SI XC
A = (2x + 5) · (3x − 1)
A = 6x² − 2x + 15x − 5
A = 6x² + 13x − 5
EN O E A área é dada por 6x² + 13x − 5.
b. (x² − 5) · (2x − 3y − 5)
ST IA
c. (a + b + c) · (a − b − c)
M
a² − ab − ac + ab − b² − bc + ac − bc − c² =
= a² − b² − c² − 2bc
d. (2a − b − 3) · (3a + b + ab − 1)
C O
d. 2x4 − x²y + 2x² + 6y² + 3y
e. x4 + x²y + 2x² − 6y² − 3y
O V
C SI
MATEMÁTICA
Exercícios propostos
O U
4. Desenvolva os cálculos a seguir com polinômios. O item b do exercício 4
merece maior atenção, em
N L
a. (x − y) · (x + 2) + (x + y) · (x − 2) função da subtração envol-
109
vida. Deixar que os alunos
SI XC
o resolvam sem esse alerta,
x² + 2x − xy − 2y + x² − 2x + xy − 2y = mas verificar cada resolução
= 2x² − 4y individualmente durante
EN O E a correção, destacando a
importância do uso dos pa-
rênteses.
D US
b. (a + b) · (a + 2) − (a − b) · (a − 2)
a² + 2a + ab + 2b − (a² − 2a − ab + 2b) =
= a² + 2a + ab + 2b − a² + 2a + ab − 2b =
A E
= 4a + 2ab
E
EM L D
unidades a menos que x e a largura mede 2 unidades a mais que o dobro da medida x. Com isso, V = 3x · (x − 2) · (2x + 2)
obtém-se a figura dada no rascunho a seguir. V = (3x² − 6x) · (2x + 2)
V = 6x³ + 6x² − 12x² − 12x
AT
x–2
M
2x + 2
3x
Exercícios de aplicação
1. Calcule cada quociente nas divisões entre monômios.
b. (18x5y²) ÷ (3x4y²) = 6x
C O
c. (−33a5b³c) ÷ (−11a³b²c) = 3a²b
O V
d. (−27x8y³) ÷ (−x5y) = 27x³y²
C SI
e. (−63p7q6) ÷ (−21p³q²) = 3p4q4
CAPÍTULO 6
O U
f. (54a5b³) ÷ (−18a³) = −3a²b³
N L
2. Determine o quociente em cada divisão de um polinômio por um monômio.
110
SI XC
(24x5 + 18x²) ÷ (6x²) = (24x5) ÷ (6x²) + (18x²) ÷ (6x²) =
EN O E = 4x³ + 3
(18x6 − 6x² − 3x) ÷ (3x) = (18x6) ÷ (3x) + (−6x²) ÷ (3x) + (−3x) ÷ (3x) =
ST IA
= 6x5 − 2x − 1
SI ER
= −x4 − x² + x + 1
3. Por qual monômio devemos multiplicar (−7a²bc) para que se obtenha, como produto, o monômio
(−56a8b²c³)?
C O
O V
Chamando de P o polinômio que não apareceu, podemos escrever:
P · (3x²) = 12x4 − 6x³ + 27x²
C SI
MATEMÁTICA
Aplicando a operação inversa (divisão), temos:
P = (12x4 − 6x³ + 27x²) ÷ (3x²)
O U
P = 4x² − 2x + 9
N L
111
O polinômio que não apareceu na fotografia é 4x² − 2x + 9.
SI XC
5. Determine o polinômio que indica
a medida da base do retângulo a
EN O E Chamando de P o polinômio que indica a medida da base do
seguir, sabendo que a área dessa retângulo, podemos escrever: P · (ab) = a²b² − ab²c
figura é dada por a²b² − ab²c. Aplicando a operação inversa (divisão), temos:
P = (a²b² − ab²c) ÷ (ab)
P = ab − bc
D US
ab
?
E
EM L D
Exercícios propostos
6. Considere os seguintes polinômios:
ST IA
Com base nesses polinômios, calcule e simplifique o que se pede em cada item.
AT
=− 2 x+1
3
C O
Altura = a + b + c
d. a + b + c. c
ab
e. abc.
O V
C SI
CAPÍTULO 6
O U
Exercícios de aplicação
N L
112
SI XC
tângulo é dado pela diferença entre o dobro dessa variável
e 1, como mostra o esboço. ?
Se a área dessa figura é dada pelo polinômio (2x² + x – 1), qual
EN O E
polinômio corresponde à medida da largura dessa figura?
2x – 1
2x2 + x – 1 2x – 1
D US
–2x2 + x x+1
2x – 1
–2x + 1
0
A E
E
EM L D
2. Efetue cada divisão de polinômios, determinando o quociente e o resto. Em seguida, use a proprie-
SI ER
DIVISÃO
AT
Quociente = x² + 4x + 1
Resto = 6
M
VERIFICAÇÃO
(x − 3) · (x² + 4x + 1) + 6 =
= x³ + x² − 11x + 3
DIVISÃO
Quociente = 2x² + x + 5
Resto = 0
C O
O V
VERIFICAÇÃO
C SI
MATEMÁTICA
(3x − 1) · (2x² + x + 5) =
= 6x³ + x² + 14x − 5
O U
N L
113
SI XC
c. (2x³ + 3x² + 4x − 1) ÷ (2x² + x − 2)
EN O E DIVISÃO
Quociente = x + 1
Resto = 5x + 1
D US
A E
VERIFICAÇÃO
E
EM L D
(x + 1) · (2x² + x − 2) + (5x + 1) =
= 2x³ + 3x² + 4x − 1
ST IA
SI ER
DIVISÃO
AT
Quociente = 2x² − 8
Resto = 0
M
VERIFICAÇÃO
(2x² − 8) · (2x² + 8) =
= 4x4 − 64
A = x² + 5x − 6
B=x−1
C=x+4
Com base nesses polinômios, calcule o quociente e o resto na divisão pedida em cada item.
C O
a. A ÷ B b. A ÷ C
O V
DIVISÃO DIVISÃO
C SI
CAPÍTULO 6
O U
x2 + 5x – 6 x – 1 x2 + 5x – 6 x + 4
–x2 + x x+6 –x2 – 4x x+1
N L
x–6
114
6x – 6
SI XC
–6x + 6 –x – 4
0 –10
EN O E
D US
4. Avaliação Nacional
4. O volume do sólido pode
ser obtido pelo produto da O volume do paralelepípedo reto retângulo é representado pelo polinômio
ST IA
área da base e da altura. V = 4x³ − 12x² + 19x − 15, e sua altura é representada pelo polinômio h = 2x – 3.
Assim:
SI ER
V=B∙h
(4x³ − 12x² + 19x − 15) = B · (2x − 3)
B = 2x² − 3x + 5 h = 2x – 3
M
C O
x² − 6x² − 3x + 5x = 2x² + 5x − 6 + 9 = 4x² + 6x² − 5x + 5x =
O V
= −5x² + 2x = 2x² + 5x + 3 = 10x²
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
Binômio Trinômio Monômio
115
SI XC
Módulos 25 e 26
2. Considerando A = 2x² + x − 4 e B = 3x² − 7x − 8, determine o valor de A + B.
EN O E
(2x² + x − 4) + (3x² − 7x − 8) = 2x² + x − 4 + 3x² − 7x − 8 = 5x² − 6x − 12
D US
Módulos 27 e 28
E
EM L D
3. Ao efetuar uma subtração com polinômios, fazer uso ou não do sinal de parênteses é muito signifi-
cativo. Como exemplo, sendo A = 7x − 4 e B = 5x − 2, assinale qual cálculo a seguir permite calcular
corretamente o valor de A – B, resolvendo apenas o cálculo correto; no outro, escreva incorreto.
7x − 4 − 5x − 2 7x − 4 − (5x − 2)
ST IA
Incorreto Correto: 7x − 4 − 5x + 2 =
SI ER
= 2x − 2
AT
Módulos 31 e 32
M
(x + y) · (a + b − c) = ax + bx − cx + ay + by − cy
Módulos 33 e 34
5. Indique corretamente o quociente em cada divisão a seguir.
15x³y²
a. = 3x²y
5xy
ab² − a²b
b. = b−a
ab
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 6
O U
N L
Operações com
116
SI XC
polinômios
EN O E
Adição de Subtração de
D US
polinômios polinômios
A E
E
EM L D
Multiplicação de Divisão de
ST IA
polinômios polinômios
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
EN O E
D US
C O
Este mapa mostra ligação entre os conteúdos
das disciplinas, sendo ponto de partida para
O V
um trabalho interdisciplinar.
C SI
LÍNGUA
PORTUGUESA
O U
Textos normativos e
N L
reinvidicativos, proposta
política, preposição,
SI XC
MATEMÁTICA regência verbal e termos CIÊNCIAS
da oração DA NATUREZA
Ângulos e triângulos CS CN HI
EN O E Eletricidade
CN GE LP MA GE
D US
A E
Conscientização
corporal, ioga e pilates
3 Revolução Francesa e
Império Napoleônico
Economia e consumo
ST IA
LP GE CS
SI ER
AT
ARTE GEOGRAFIA
Arte comercial
M
Continente americano
e música
CIÊNCIAS
SOCIAIS
CS HI HI CN CS
Trabalho e
relações sociais
GE HI
MÁ
PÁG.
70 CAPÍTULO 7
Ângulos – De construções a propriedades
A E
E
EM L D
104 CAPÍTULO 8
Triângulos
ST IA
SI ER
TICA
AT
M
7 ÂNGULOS – DE CONSTRUÇÕES
A PROPRIEDADES
C O
O V
OBJETIVOS DO GRUPO
C SI
MATEMÁTICA
• Construir mediatriz,
bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e
O U
polígonos regulares,
utilizando instrumentos
N L
de desenho ou softwares
70
SI XC
de Geometria dinâmica.
• Descrever, por escrito
e por meio de um
fluxograma, um EN O E
algoritmo para a
construção de um
hexágono regular de
qualquer área, pela
D US
medida do ângulo
central e pela utilização
de esquadros e
compasso.
A E
• Identificar propriedades
de triângulos pela
E
EM L D
comparação de medidas
de lados e ângulos.
• Resolver problemas que
utilizam propriedades
ST IA
é a medida da soma
dos dois internos não
adjacentes a ele).
AT
M
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
71
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
RAPIDEYE/ISTOCK
C O
ter instrumentos básicos de desenho,
como régua, compasso, esquadros e perpendiculares e alguns tipos de ângulos, eram feitos apenas com com-
transferidor. Apresentamos, também, passo e régua sem graduação.
O V
um breve estudo sobre a construção
de gráficos de setores, como forma de No ano anterior desta coleção, mostramos como é possível traçar alguns
C SI
recordar o cálculo de porcentagem e
CAPÍTULO 7
de retomar o uso desse instrumento. ângulos com o auxílio de régua e compasso, incluindo o traçado de bis-
setriz. Agora, vamos ampliar esse assunto, traçando polígonos regulares
O U
EXPLORE MAIS apenas com o auxílio desses dois instrumentos.
N L
Inicialmente, lembre-se de que:
72
O legado de Euclides
SI XC
Na atualidade, é fácil aces-
sar uma infinidade de co- Polígono regular é todo polígono que tem
nhecimentos. Com poucos lados e ângulos de mesma medida.
EN O E
cliques ou até mesmo com
um simples comando de
voz, acessamos centenas O triângulo equilátero é o polígono regular com menor número de lados.
de sites que se dedicam a
organizar o conhecimento Depois, temos o quadrado e, na sequência, infinitos polígonos regulares.
D US
que pretendemos alcan- Mostraremos processos práticos para traçar polígonos regulares com 3,
çar. Em tempos remotos,
entretanto, a realidade 4, 6, 8 e 12 lados.
era outra. Acesse o link e
A E
auxiliando os matemáticos
de sua geração e das gera-
SI ER
ções seguintes.
Disponível em:
<coc.pear.sn/h8VaIHJ>.
AT
M
C O
0
5. Traçar os segmentos unindo os pontos AB, BC, CD, DE, EF
O V
e FA.
C SI
Observe que o ângulo BÔA mede 60° e é chamado de ângu-
MATEMÁTICA
lo central. Sendo este um polígono regular de 6 lados, temos:
O U
E F
N L
Ângulo central do hexágono regular = 360° = 60°
73
6
SI XC
Dodecágono regular EN O E Mostrar aos alunos cada uma das cinco
O dodecágono é um polígono de 12 lados. Usamos, para sua construção, a construções, com uso de instrumentos
base do hexágono anterior. de desenho próprios para uso na lousa.
Outra opção é utilizar a lousa digital,
1. Repetir o processo anterior, dividindo a circunferência em 6 partes com sowares de Geometria dinâmica.
Assim, além das construções feitas em
D US
do-se, então, traçar o dodecágono regular. uso on-line, além de ser um aplicativo
gratuito. Nesse caso, explorar, inicial-
E
• em seguida, em B, e com a mesma abertura anterior, traçar um segun- meio da construção de circunferências,
que, depois, serão ocultadas.
do arco, cruzando o primeiro no ponto G. A semirreta OG é a bissetriz
SI ER
Euclides, a geometria
que tomou forma
G Para saber mais acesse:
M
<coc.pear.sn/ZyJxr1z>.
30O
A
0
C O
ra OA, traçar a circunfe-
rência.
O V
2. Dividir a circunferência
C SI
em 6 partes iguais.
CAPÍTULO 7
O U
os pontos B e C alter-
N L
nados. Assim:
74
SI XC
AÔB = 60° + 60° = 120°
EN O E Quadrado
Para a construção do quadrado, usamos o traçado de perpendiculares.
1. Com a ponta seca do compasso em O e raio OA, traçar a circunferência.
D US
2. Com uma abertura qualquer do compasso, maior que OA, traçar dois
arcos, com a ponta seca em A e, depois, em C. O cruzamento dos arcos
forma o ponto E.
A E
OE é perpendicular de CA no ponto O.
4. Traçar o quadrado ABCD, unindo A e B, B e C, C e D, D e A. O segmento
BD é a mediatriz do segmento AC. Portanto, AÔB ≡ BÔC = 90°.
ST IA
SI ER
B
AT
M
90O
C A
0
C O
da, as bissetrizes de CÔD e DÔA. Teremos, então, unin-
do os pontos na circunferência, um octógono – polígo-
O V
C 0 A
no de oito lados.
C SI
MATEMÁTICA
De forma alternativa, pode-se traçar apenas uma bisse-
triz, como a que determina o ponto E. Com o compasso e a
O U
H
abertura igual ao segmento EA, definimos o ponto H, por
N L
meio de A (ou de D). Traçando e prolongando essas duas G
75
D
SI XC
bissetrizes, definimos os demais vértices que permitem
construir o octógono.
198o o
198 Marca C
C O
1º = 60’ e 1' = 60”
O V
C SI
CAPÍTULO 7
O U
Como exemplo, considere o desenho de
N L
um polígono regular de 16 lados, como
76
SI XC
mostrado na figura. A medida do ângulo
central pode ser obtida dividindo-se 360°
EN O E por 16. Essa divisão pode ser feita da se-
guinte forma:
360° 16
D US
–
32° 22° 30’
? 40°
–
32°
A E
8° = 480’
–
480’
E
EM L D
0’
C O
ângulo e como as transformações ocorrem.
O V
C SI
a. (2h42min16s) + (1h25min55s) b. (20° 30’ 25’’) – (10° 40’ 52’’)
MATEMÁTICA
2h 42min 16s 89’
O U
+
1h 25min 55s 19° 90’ 85”
N L
3h 67min 71s
20° 30’ 25”
77
1min –60s –
SI XC
3h 68min 11s 10° 40’ 52”
1h –60min 9° 49’ 33”
EN O E
4h 8min 11s
na base 60, as operações para cada unidade são feitas na base 10 (decimal). Pedir ao professor de Ciências que
comente esse tipo de transformação
de energia.
GRUPO TEMÁTICO
A E
Grandezas e medidas
MIROSLAV110/ISTOCK
E
EM L D
C O
no cruzamento de duas re-
tas, como mostra a figura.
O V
3̂
4̂
Nela, temos o cruzamento
C SI
CAPÍTULO 7
O U
opostos pelo mesmo vértice
N L
(O.P.V.): 1̂ e 4̂; 2̂ e 3̂.
78
SI XC
Nessa situação, temos que os ângulos O.P.V. são congruentes, isto é, apre-
sentam a mesma medida. Assim: 1̂ = 4̂ e 2̂ = 3̂. Essa relação é simples, mas
EN O E muito importante no estudo que apresentamos neste capítulo.
Outra situação existente no estudo da Geometria plana é a ideia de reta
transversal. De maneira geral, quando, em um mesmo plano, temos duas
retas quaisquer e uma terceira reta, desse mesmo plano, cortando essas
D US
1
ST IA
2
3
r
SI ER
5 4
6
AT
s
7
8
M
Região externa
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
r
O U
N L
79
SI XC
Região interna
s
EN O E
D US
Região externa
A E
t
1̂ e 5̂
• ângulos correspondentes � 2̂ e 6̂
SI ER
3̂ e 7̂ 1
4̂ e 8̂
2
• ângulos alternos internos � 3̂ e 6̂
AT
4̂ e 5̂ 3
r
4
� 1̂2̂ ee 7̂8̂
5
• ângulos alternos externos
M
6
s
• ângulos colaterais internos � 3̂4̂ ee 6̂5̂ 7
8
• ângulos colaterais externos � 1̂2̂ ee 8̂7̂
Nessa figura, temos a formação de quatro pares de ângulos opostos pelo vér-
tice. Lembre-se de que, em cada um desses pares, os ângulos são congruentes.
C O
• Se uma reta transversal intercepta duas retas paralelas, os ângulos cor-
O V
respondentes, por ela determinados, são congruentes.
C SI
CAPÍTULO 7
t
1̂
O U
2̂ r
3̂
N L
4̂
80
SI XC
5̂
6̂ s
EN O E 7̂ 8̂
2̂ = 6̂
� 4̂ = 8̂
1̂ = 5̂
A E
3̂ = 7̂
E
EM L D
t t
1̂ 1̂
2̂ 2̂
AT
r r
3̂ 3̂
4̂ 4̂
M
5̂ 5̂
6̂ 6̂
s s
7̂ 7̂
8̂ 8̂
� 3̂ = 6̂ � 1̂2̂ == 8̂7̂
4̂ = 5̂
C O
t
O V
1̂
C SI
MATEMÁTICA
2̂
r
O U
3̂
4̂
N L
81
SI XC
5̂
6̂
EN O E s
7̂
8̂
D US
A E
t
E
EM L D
1̂
2̂
r
ST IA
3̂
4̂
SI ER
5̂
AT
6̂
s
M
7̂
8̂
Temos que 3̂ e 5̂ são colaterais internos, da mesma forma que 4̂ e 6̂. Além
disso, esses pares de ângulos são suplementares, isto é:
3̂ + 5̂ = 180º
� e
4̂ + 6̂ = 180º
1̂
2̂
r
C O
3̂
4̂
O V
C SI
CAPÍTULO 7
O U
5̂
6̂
N L
82
SI XC
7̂
8̂
EN O E
t
D US
1̂
2̂
A E
r
E
EM L D
3̂
4̂
ST IA
5̂
SI ER
6̂
s
AT
7̂
8̂
M
Temos que 1̂ e 7̂ são colaterais externos, da mesma forma que 2̂ e 8̂. Além
disso, esses pares de ângulos são suplementares, isto é:
1̂ + 7̂ = 180º
� e
2̂ + 8̂ = 180º
C O
r⌒t → 1̂ e 2̂; 2̂ e 4̂; 1̂ e 3̂; 3̂ e 4̂
O V
s⌒t → 5̂ e 6̂; 6̂ e 8̂; 5̂ e 7̂; 7̂ e 8̂
C SI
Observação
MATEMÁTICA
A escrita r⌒t indica “intersecção das retas r e t”, identificando os ângulos forma-
O U
dos nesse cruzamento. A mesma ideia se aplica em s⌒t.
N L
Há situações em que temos mais de uma transversal interceptando duas
83
SI XC
retas paralelas. Ainda assim, podemos usar as ideias anteriores para des-
cobrir algumas medidas de ângulos. Veja, no exemplo a seguir, como pode-
mos determinar a medida x desconhecida.
EN O E
75o
D US
r // s
x̂
A E
145o
E
EM L D
s
ST IA
75o
r
M
ŷ
v
ẑ
145o
35o
s
Exercícios de aplicação
O exercício 1 procura reto- 1. Com base nas construções mostradas no texto teórico, use régua e compasso para reproduzi-las
mar as cinco construções de acordo com o que se pede em cada item, seguindo os passos dados. Considere o ponto O como
mostradas no texto teórico.
É importante permitir que
centro da circunferência usada como base, sendo OA o raio dessa circunferência.
os alunos tentem seguir os a. Triângulo equilátero
C O
passos indicados no texto,
procurando lembrar-se de
como os exercícios foram
O V
feitos na lousa. Observar os
que necessitam de auxílio em
C SI
relação à coordenação moto-
CAPÍTULO 7
O U
A
O
N L
84
SI XC
EN O E
b. Quadrado
D US
A E
E
EM L D
A
O
ST IA
SI ER
AT
c. Hexágono regular
M
A
O
A
O
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
e. Dodecágono regular
85
SI XC
EN O E
A
D US
O
A E
E
EM L D
2. Com base na construção dos polígonos regulares no exercício anterior, use régua e compasso para No exercício 2, os alunos
traçar um ângulo com as medidas solicitadas. devem perceber que será
traçado apenas um trecho
ST IA
do polígono, referente a um
a 60° de seus ângulos internos.
SI ER
AT
60°
M
b. 45°
Traçar a bissetriz de 90°.
45°
C O
Foram citados quatro sabores diferentes como preferidos, sendo indicado um sabor por entrevis-
O V
tado. A dona da cantina deseja, com isso, direcionar a compra de frutas para fazer sucos naturais.
Para visualizar melhor os resultados de sua pesquisa, ela criará um gráfico de setores referente aos
C SI
dados da pesquisa. Nesse caso, o setor referente à porcentagem de votos no sabor uva deverá medir
CAPÍTULO 7
O U
N L
Exercícios propostos
86
SI XC
4. Use régua e compasso para construir um ângulo de 30°.
30°
ST IA
5. Avaliação Nacional
SI ER
Futebol 40%
Basquete 25%
Vôlei 35%
Agora, ele pretende construir um gráfico de setores com base nas informações dessa tabela. Nesse
caso, o setor referente ao basquete deverá apresentar um ângulo central com medida de
a. 25°
b. 35°
c. 90°
d. 126°
e. 144°
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
Agora é com você! Inspire-se na figura anterior e crie um desenho, partindo da divisão de um círculo
87
SI XC
em seis setores iguais.
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
compreender o fluxograma,
escrevendo com as próprias
O V
palavras o passo a passo. 0
Na correção, pedir a eles
C SI
que padronizem a resposta,
CAPÍTULO 7
O U
cio em aula, solicitando-lhes 1 2 3
que expliquem cada passo, à
N L
medida que se faz a constru-
ção na lousa.
88
SI XC
EN O E
D US
4 5 6
A E
E
EM L D
ST IA
7
SI ER
3 e 4. Posicionar o vértice com ângulo de 60° do esquadro no centro O, alinhando um dos lados com o diâmetro
traçado. Apoiar a régua no esquadro e traçar um novo diâmetro.
5 e 6. Repetir o passo anterior, mas com o esquadro posicionado de forma simétrica em relação à posição anterior.
Traçar um terceiro diâmetro.
Exercícios de aplicação
1. Estudando a construção de polígonos regulares, um estudante ficou curioso em tentar descobrir a Se achar necessário, resolver
medida x do ângulo central de um heptágono, em destaque na figura. o exercício 1 com os alunos.
C O
O V
x
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
89
SI XC
Considerando a subdivisão do grau em minutos (’) e segundos (”) e sabendo que, abaixo de 1'' (um
segundo), a divisão ocorre na base decimal, determine a medida de x com aproximação de três casas
EN O E
decimais nos segundos.
360° 7
–
D US
60’’
–
E
EM L D
56’’
40’’
–
35’’
50’’
–
ST IA
49’’
1’’
SI ER
AT
M
2. O planeta Terra gira em torno do próprio eixo num movimento chamado de rotação. No tempo de
1 hora, o planeta faz um giro correspondente a 1 do giro completo. Qual é a medida do ângulo
correspondente a esse giro? 24
360° ÷ 24 = 15°
30 km 30 km 108 000 km
= = 30 ∙ 3 600 = = 108 000 km/h
C O
1s 1 1h
3 600
O V
C SI
CAPÍTULO 7
O U
N L
4. Considere uma roda-gigante for-
90
SHAUNL/ISTOCK
SI XC
mada por 15 aros. Para a sua cons-
trução, é necessário que os ângulos
centrais sejam muito bem medi-
EN O E dos, para distribuir as cadeiras uni-
formemente. Assim, responda ao
que se pede.
a. Qual deve ser a medida de cada
um dos ângulos centrais dessa
D US
roda-gigante?
A E
360° : 15 = 24°
E
EM L D
b. Caso a roda-gigante tivesse 21 aros, qual deveria ser a medida aproximada de cada ângulo
central? (Utilize apenas a base 60, com indicação em graus, minutos e segundos.)
AT
360° 21
–
357° 17° 8’ 34’’
3°=180’
–
M
168’
12’ = 720’’
–
714’’
6’’
C O
e. 4 horas e 12 minutos. 12
O V
Portanto, temos um tempo
de 4 horas e 12 minutos.
Exercícios propostos
C SI
MATEMÁTICA
7. Um policial rodoviário pretende verificar qual é a velocidade de um carro em certo trecho da estra-
O U
da. Para isso, ele fez duas marcações no asfalto em uma longa descida. As duas marcações estão
N L
distantes 200 m entre si. Observando um veículo que passava pelo local, ele verificou que o carro
91
percorreu o trecho de 200 m em 5 segundos. Qual era a velocidade média desse veículo em km/h?
SI XC
200 m
= 40 m/s
EN O E
5s
40 m 0,040 144 km
= = 0,040 × 3 600 = = 144 km/h
1s 1 1h
3 600
D US
A E
E
EM L D
2h32min44s
ST IA
Diferença: (2h33min17s) –
ininterrupta, de três modalidades – (2h32min44s) =
esportivas: natação, ciclismo e cor- = (2h32min77s) –
rida. Veja os tempos obtidos pelos – (2h32min44s) = 33 s
AT
RICARDO BRENO
Natação 25min49s 26min19s
Ciclismo 1h18min43s 1h16min51s
Corrida 48min12s 50min7s
Qual foi a diferença no tempo total entre os atletas Ricardo e Breno após a conclusão das três mo-
dalidades esportivas?
a. 1min3s b. 2min47s c. 33 s d. 3 s e. 57 s
Exercícios de aplicação
O exercício 1 apresenta a 1. Ao se cruzar duas retas, além dos ângulos opostos pelo vértice, temos também a presença de ân-
ideia de ângulos suplemen- gulos suplementares, que são aqueles cuja soma das medidas é 180°. Sobre essa ideia, observe a
tares. É importante discutir
essa ideia com os alunos,
figura a seguir, formada pelo cruzamento das retas r e s. Depois, responda ao que se pede.
pois será aplicada ao longo
deste capítulo. s
C O
1
O V
2
C SI
CAPÍTULO 7
O U
3 r
N L
92
SI XC
4
c. Se o ângulo 1̂ mede 115°, determine a medida de cada um dos outros três ângulos.
4̂ = 1̂ = 115°
A E
45º
3x – 90º
M
3x – 90° = 45°
3x = 45° + 90°
3x = 135°
x = 45°
A medida de x é 45°.
A B C
C O
9x + 90° = 180°
9x = 180° - 90°
O V
9x = 90°
x = 10°
C SI
MATEMÁTICA
O U
A medida de x é 10°.
N L
93
SI XC
4. Na montagem de trilhos de trens, é muito importante que eles sejam paralelos para que o trem não
descarrile. Entretanto, na montagem dos trilhos indicada na figura a seguir, o ângulo a = 90° e o b = 88°.
Com isso, responda ao que se pede.
EN O E
Dormente
D US
â Trilhos
A E
E
EM L D
Oeste Leste
b̂
ST IA
SI ER
AT
c. 60° ou
3 · 18° + 6° = 54° + 6° = 60°
d. 84°
Portanto, cada um dos ângu-
e 96° los mede 60°.
b̂ â
ĉ
C O
d̂
O V
ê
C SI
CAPÍTULO 7
s
f̂ ĝ
O U
N L
94
SI XC
Com base nos ângulos destacados, responda ao que se pede.
a. Que pares de ângulos são alternos externos?
EN O E â e f̂ ; b̂ e ĝ
â e d̂; b̂ e ê; ĉ e f̂
ĉ, d̂ e ê
Exercícios propostos
ST IA
7. Sendo os pontos A, B e C 7. Na figura, os pontos A, C e B são colineares, ou seja, pertencem a uma mesma reta.
SI ER
15y = 210°
10y
y = 14°
M
5y – 30º
A B C
130o
b̂
40o ĉ
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
â = 90° (suplemento de 90°)
O U
b̂ = 40° (OPV)
ĉ = 180° – 130° = 50°
N L
95
SI XC
EN O E
â = 90°, b̂ = 40° e ĉ =50°
a. s b.
x r s
r 47
o
x
A E
y 3z + 1o y + 62o 3
t
E
EM L D
72o 3y
110o
z
t
ST IA
SI ER
y = 47° 3y = y + 62º
x = 180° - y = 180° - 47° = 133° 2y = 62º
z = 180° - 72° = 108°
AT
y = 31º
3z + 1 + 110º = 180º
M
3z = 69º
z = 23º
x
+ 3y = 180º
3
x
+ 3 ∙ 31º = 180º
3
x
+ 93º = 180º
3
x
= 87º
3
x = 261º
Exercícios de aplicação
No exercício 1, um dos obje- 1. Na figura seguinte, as retas r e s, paralelas, são cortadas por uma reta transversal t. Sobre essa figura,
tivos é que os alunos perce- responda ao que se pede.
bam que, dado um ângulo
dentre os oito formados
pelas paralelas cortadas por t
uma transversal, os demais b̂
serão congruentes ou suple- â
C O
mentares a esse ângulo. s
ĉ
d̂
O V
C SI
ê
CAPÍTULO 7
f̂
r//s
O U
ĥ
ĝ
N L
96
SI XC
a. Identifique cada par de ângulos dados no quadro a seguir como congruentes ou suplementares.
b̂ e ê Congruentes â e ĥ Congruentes
EN O E d̂ e f̂ Suplementares ê e ĝ Congruentes
d̂ e ê Congruentes b̂ e ĥ Suplementares
D US
b. Considerando que â = 52°, determine as medidas dos demais ângulos, completando o quadro
seguinte.
ÂNGULO
A E
b̂ ĉ d̂ ê f̂ ĝ ĥ
E
EM L D
No exercício 2, pedir aos 2. No caso de duas retas paralelas cortadas por uma transversal, é possível haver oito ângulos congruentes
alunos que usem esquadro
ST IA
entre si. Pense em qual seria essa situação e escreva em qual caso específico isso ocorre, representando-a
ou transferidor e régua para
traçar as perpendiculares e também por meio de um desenho com duas retas paralelas, r e s, cortadas por uma transversal t.
as paralelas. Orientá-los na
SI ER
construção do desenho.
t
AT
s
M
Essa situação é observada quando duas retas paralelas são cortadas por uma perpendicular, formando oito ângulos retos.
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
97
a. Todos os passos da construção são feitos com a régua em uma posição fixa, apenas deslizando
SI XC
O exercício 3 destaca o
o esquadro na sua lateral para traçar as retas r e s, que interceptam a transversal t, traçada com processo de construção de
retas paralelas com uso de
uma régua apenas. Quais devem ser as medidas dos ângulos indicados com as letras x e y? Justi- esquadro e régua. Os alunos
fique sua resposta.
EN O E devem perceber que, no
Cada um desses ângulos mede 45°, pois é justamente o ângulo formado no vértice do esquadro. paralelismo formado, os ân-
gulos correspondentes são
congruentes (45°). Pode-se
ampliar a ideia para outros
b. De acordo com o estudo sobre retas paralelas cortadas por uma transversal, como são classifica- ângulos do par de esquadros
D US
4. Duas retas paralelas entre si foram cortadas por uma transversal, formando dois ângulos alternos
internos de medidas indicadas pelas expressões: 3x + 14° e 2x + 34°.
Determine o valor de x e a medida de cada um desses ângulos.
ST IA
3x + 14º = 2x + 34º
SI ER
3x - 2x = 34º - 14º
x = 20º
C O
x = 70°
Então:
O V
2x - 30° = 2 ∙ 70° – 30° = x
= 140° – 30° = 110°
C SI
Portanto, a medida do maior
CAPÍTULO 7
t
ângulo formado entre as re-
tas t e u deverá ser de 110°.
O U
A compreensão do exercício 2x – 30º u
7 poderá proporcionar aos
N L
alunos melhor aproveita-
98
SI XC
riores, como o de semelhan-
ça entre triângulos.
EN O E
A medida do maior ângulo formado entre as retas t e u deverá ser de
D US
a. 30°
b. 70°
c. 110°
d. 120°
A E
e. 130°
E
EM L D
7. Na figura, a reta r é paralela à reta s, suporte do segmento que é base do triângulo dado.
ST IA
SI ER
â b̂
r
AT
d̂ ĉ
M
ê f̂
s
2x + 15° e 3x + 5°
Determine a medida correspondente à letra x e a medida de cada um dos dois ângulos caso eles sejam:
a. correspondentes;
3x + 5° = 2x + 15°
C O
3x - 2x = 15° - 5°
x = 10°
O V
3x + 5° → 3 ∙ 10° + 5° = 30° + 5° = 35°
C SI
MATEMÁTICA
O valor de x é 10°, sendo 35° a medida de cada um dos dois ângulos.
O U
b. colaterais internos.
N L
99
SI XC
3x + 5° = 2x + 15° = 180°
5x + 20° = 180°
5x = 180° - 20°
EN O E
5x = 160°
x = 32°
3x + 5° → 3 ∙ 32° + 5° = 96° + 5° = 101°
2x + 15° → 2 ∙ 32° + 15° = 64° + 15° = 79°
D US
O valor de x é 32°, sendo 101° e 79° a medida de cada um dos dois ângulos.
A E
Exercícios propostos
E
EM L D
9. Com base nas informações apresentadas na figura, determine a medida de x. No exercício 9, atentar para o ângulo de 80°.
Alguns alunos podem querer dividi-lo ao meio, como
ST IA
30º
Traçando retas paralelas às retas r e s,
r temos os seguintes ângulos:
30º r
AT
30º
M
y
z 160º
160º s
x
z + 160° = 180°
s z = 20°
160º y = 50° (alternos internos)
x = z + y = 20° + 50° = 70°
50º
C O
b
O V
30º
C SI
CAPÍTULO 7
O U
N L
Devemos traçar uma reta que passe pelo vértice de x e seja paralela às retas a e b.
100
SI XC
50º
Temos, então, que x = y + z.
y a
Como a//b:
z
EN O E z = 30° (correspondentes)
b y = 50° (correspondentes)
30º Então, x = 30° + 50° = 80°.
D US
suplementares.
SI ER
y
AT
M
As prateleiras são paralelas entre si. Nesse caso, considerando que cada tábua representa uma reta,
assinale a única alternativa que pode representar uma realidade sobre os ângulos x e y.
a. Os ângulos x e y são alternos internos e, caso x = 132°, teremos y = 58°.
b. Os ângulos x e y são correspondentes e, caso x = 114°, teremos y = 56°.
c. Os ângulos x e y são colaterais internos e, caso x = 121°, teremos y = 59°.
d. Os ângulos x e y são correspondentes e, caso x = 138°, teremos y = 52°.
e. Os ângulos x e y são colaterais internos e, caso x = 137°, teremos y = 53°.
12. Certo ângulo obtido no cruzamento de duas retas paralelas cortadas por uma transversal mede 43°.
Em relação a ele, um segundo ângulo de medida x é colateral externo. Qual é a medida de x?
A medida de x é 137° (suplemento de 43°).
70º
C O
s
b
O V
Como a//b e r//s, temos que x = 70°.
C SI
MATEMÁTICA
14. Determine a medida dos ângulos assinalados na figura.
O U
N L
x - 10º r//s
101
SI XC
EN O E 3x + 30º
s
D US
Os ângulos medem:
E
EM L D
15. Quando duas retas paralelas foram interceptadas por uma reta transversal, formaram-se dois ân-
gulos colaterais internos. Um deles tem medida x, e o outro mede 10° a mais que o quádruplo de x.
AT
x + 4x + 10° = 180°
5x = 180° - 10°
5x = 170°
x = 34°
Logo:
x = 34° e 4x + 10° = 4 ∙ 34° + 10° = 136° + 10° = 146°
C O
dividindo a “pizza” em seis fatias iguais, ou
seja, seis setores de mesma medida.
O V
C SI
CAPÍTULO 7
O U
N L
102
SI XC
Módulos 39 e 40 EN O E
2. Dê dois exemplos de grandeza que usam a base sexagesimal e outros dois exemplos de medidas
que usam a base decimal.
Sugestão: Base sexagesimal: ângulo e tempo. Base decimal: comprimento e volume.
D US
3. Complete corretamente a sentença a seguir, que relaciona diferentes unidades de medida de ângulo.
A E
decimal .
ST IA
SI ER
Módulos 41 e 42
4. O que se pode afirmar sobre as medidas de dois ângulos opostos pelo mesmo vértice?
São ângulos congruentes.
AT
Módulos 43, 44 e 45
M
1̂
2̂ r
a. alternos internos;
3̂
3̂ e 6̂ ou 5̂ e 4̂
4̂ r//s
5̂ b. colaterais externos.
6̂ s 1̂ e 7̂ ou 2̂ e 8̂
7̂
8̂
MATEMÁTICA
O U
N L
ÂNGULOS
103
SI XC
EN O E
D US
Retas coplanares
Construção com Unidades de medida
A E
interceptadas por
compasso e régua de ângulo e tempo
uma transversal
E
EM L D
Retas paralelas
ST IA
8 TRIÂNGULOS
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
104
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
105
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 8
O U
Entretanto, esse modo de verificação não é uma demonstração válida para
N L
106
SI XC
priedade presente nos ângulos de um triângulo. Acompanhe com atenção!
EN O E Propriedade 1
Inicialmente, considere o triângulo a seguir com destaque para seus elementos.
• Vértices: A, B e C
A ê
• Lados: AB, BC e CA
D US
• Ângulos internos: â, b̂ e ĉ â
• Ângulos externos: ê, f̂ e ĝ
A E
b̂ ĉ C
em retas paralelas cortadas por uma B f̂
transversal, podemos demonstrar a
propriedade citada anteriormente.
ST IA
A r // BC
M
d̂ f̂
â
b̂ ĉ
B C
â + b̂ + ĉ = 180°
C O
Como exemplo, considere a seguinte situação.
O V
Ao traçar dois ângulos de medidas 40° e 67° partindo respectivamente
C SI
MATEMÁTICA
dos vértices A e B, um terceiro ângulo é formado no ponto C, formando o
triângulo ABC, como mostra a figura.
O U
N L
107
SI XC
C
?
EN O E
40º 67º
D US
A B
x = 73°
SI ER
Propriedade 2
Em todo triângulo, os ângulos interno e externo, num mesmo vértice, são
AT
x̂ A
â + x̂ = 180°
â
ẑ b̂ + ŷ = 180°
b̂ ĉ ĉ + ẑ = 180°
B
ŷ C
C O
O V
x
C SI
b̂ ĉ
CAPÍTULO 8
B C
O U
Para demonstrar essa propriedade, partimos inicialmente da seguinte
N L
108
relação:
SI XC
â + b̂ + ĉ = 180° → soma dos ângulos internos do triângulo ABC (I).
Assim:
â + b̂ + 180° – x̂ = 180°
â + b̂ = 180° – 180° + x̂
A E
â + b̂ = x̂
E
EM L D
Propriedade 4
Em todo triângulo, ao maior ângulo, opõe-se o maior lado, reciprocamente.
ST IA
A
M
1 3
60o
30o
B C
2
C O
passos na sua construção.
Nessa situação, vamos utilizar novamente o compasso, além da régua.
O V
A seguir, mostramos como é feita a construção em três casos diferentes.
C SI
MATEMÁTICA
1o caso: construir um triângulo ABC, conhecendo-se os lados a, b e c.
O U
a
N L
109
b
SI XC
c
EN O E
1o: Sobre a reta r, marcamos o ponto B; com a ponta seca do
compasso em B e abertura a, determinamos o ponto C.
D US
r
B a C
A E
2o: Com a ponta seca em B, traçamos um arco de raio c; com a ponta seca em C,
E
EM L D
A
ST IA
SI ER
r
B a C
AT
M
c b
r
B a C
a
b C
C O
Os extremos C e B serão os dois vértices r
C a B
do triângulo.
O V
C SI
CAPÍTULO 8
O U
2o: Por meio de transporte de ângulo,
com o compasso, construímos o ângulo
N L
C, tendo como vértice o ponto C.
110
SI XC
r
C a B
EN O E A
3 : Com a ponta seca do compasso em C
o
b
e abertura b, determinamos o ponto A.
D US
a
C B
AT
a
em C e abertura a, determinamos o C B
ponto B.
C O
É interessante observar que não é possível conhecer as medidas dos seg-
O V
mentos e dos ângulos em cada uma das construções anteriores. Para me-
didas conhecidas de segmentos e ângulos, pode-se usar, também, o trans-
C SI
MATEMÁTICA
feridor, indicando as medidas especificadas, sendo desnecessário o uso do
compasso em alguns casos. Como exemplo, considere construir um triân-
O U
gulo com um dos lados medindo 5 cm e dois ângulos com medidas de 35° e
N L
40°, com o segmento de 5 cm em comum.
111
SI XC
1o: Com a régua, traçar o segmento de 5 cm.
EN O E 5 cm
35º
SI ER
5 cm
de, traçando o ângulo de tal forma que esses dois últimos segmentos
se cruzem, formando o triângulo.
M
40º
35º
5 cm
EXISTÊNCIA DE UM TRIÂNGULO
Nos módulos anteriores, mostramos que é possível construir um triângulo
com régua e compasso, conhecendo-se as medidas de seus lados ou, ao me-
nos, dados dos segmentos que formam os lados, sem conhecer as medidas
propriamente ditas.
Entretanto, nem sempre é possível construir um triângulo considerando
C O
medidas quaisquer. Como exemplo, veja o que ocorreu na tentativa de cons-
trução de um triângulo com base nos segmentos de medidas 2 cm, 3 cm e 6 cm.
O V
Segmentos:
C SI
CAPÍTULO 8
O U
2 cm
N L
112
SI XC
3 cm
6 cm
EN O E
Tentativa de construção do triângulo:
D US
A E
2 cm 3 cm
E
EM L D
6 cm
ST IA
AB < AC + BC
AC < AB + BC
CB < AC + AB
A C
C O
Como 12 cm < 14 cm, podemos construir um triângulo com as medidas
12 cm, 7,5 cm e 6,5 cm.
O V
2. Um triângulo tem o lado maior medindo 10 cm e o menor, 6 cm. Quais
C SI
MATEMÁTICA
são as possíveis medidas inteiras, em centímetros, do terceiro lado
desse triângulo?
O U
Observe que temos de satisfazer as seguintes condições:
N L
113
• 10 cm é a medida do maior lado;
SI XC
• 6 cm é a medida do menor lado;
• L é a medida do terceiro lado.
EN O E
Devemos ter 10 cm < 6 cm + L.
D US
Para satisfazer essa relação, L tem de ser maior que 4 cm, mas, observando
que 6 cm é a medida do menor lado e que são procuradas as possíveis medidas
inteiras, concluímos que o terceiro lado (L) poderá medir 7 cm, 8 cm ou 9 cm.
A E
Observação
E
EM L D
c<a+b
SI ER
Exercícios de aplicação
Situações como a do exercí- 1. Um estudante pensou na possibilidade de um triângulo
cio 1 exemplificam bem pos- ter as medidas de seus ângulos dadas por números in-
síveis relações entre Álgebra
e Geometria. Destacar esse
teiros consecutivos e fez o esboço ao lado. x
C O
também suas medidas.
O V
x + 2º x + 1º
C SI
CAPÍTULO 8
O U
x + x + 1° + x + 2° = 180°
N L
3x = 180° – 3°
114
3x = 177°
SI XC
x = 59°
2. Em certo triângulo, dois ângulos internos medem 35° e 42°. Quanto deve medir o ângulo externo
D US
x = 35° + 42°
E
EM L D
x = 77°
3. A figura mostra parte de um projeto de arquitetura, com a vista lateral do telhado de um chalé. O
SI ER
x
M
74º 139º
x + 74°= 139°
x = 139° – 74°
x = 65°
50º
s
s
90º
40º
C O
40º r//s
r//s u
O V
u
C SI
MATEMÁTICA
x = 50°
O U
N L
115
b. a//b b
SI XC
Por meio do paralelismo existente, podemos deter-
minar as seguintes medidas na figura:
130º 110º a//b b
EN O E x
130º
110º
x
50º
D US
130º
Então, x + 50° + 70° = 180°
x = 180° – 120°
A E
x = 60°
E
EM L D
5. Há dois tipos de triângulo isósceles com um dos ângulos internos medindo 42°. Determine as medi-
das dos ângulos internos de cada um deles.
ST IA
x = 69°
2o caso: sendo dois ângulos de medida 42°:
x + 42° + 42° = 180°
M
x = 180° – 84°
x = 96°
Um deles terá ângulos de medida 96°, 42° e 42°, e o outro terá ângulos de medidas 42°, 69° e 69°.
C O
7. Na figura, temos que r//s. Com isso, determine os valores de x e y.
O V
C SI
CAPÍTULO 8
x = 70° (correspondentes)
s 40º Usando o conceito de OPV, temos no triângulo a seguinte soma:
O U
x x + y + 40° = 180°
70°+ y + 40° = 180°
N L
r
y = 70°
116
70º
SI XC
t
y
EN O E x = 70° e y = 70°
8. Dada uma medida x qualquer, calcule a medida de cada ângulo interno de um triângulo cujas medi-
D US
x + 2x + 7x = 180°
10x = 180°
E
EM L D
x = 18°
x = 18°, 2x = 36° e 7x = 126°
ST IA
SI ER
b. 2x, 5x e 8x
M
2x + 5x + 8x = 180°
15x = 180°
x = 12°
2x = 24°, 5x = 60° e 8x = 96°
e. 90° B C
C O
9. A soma dos três ângulos
internos de um triângulo é
10. Um triângulo acutângulo tem um de seus ângulos internos medindo 41°. Se um segundo ângulo 180°. Como o ângulo  do
O V
interno mede 85°, qual será a medida do terceiro ângulo interno desse triângulo? triângulo ABC mede 30°,
a soma dos ângulos AB̂C e
C SI
MATEMÁTICA
AĈB é 180° – 30° = 150°. No
Chamando de x a medida do ângulo desconhecido, temos: entanto, como o triângulo
é isósceles de base BC, as
O U
41° + 85° + x = 180° medidas dos ângulos AB̂C e
x = 54° AĈB são iguais, logo cada um
N L
deles mede 150° ÷ 2 = 75°.
117
Como o triângulo BĈD é
SI XC
isósceles de base BD, temos
BD̂C = CB̂D = 75°. O mesmo
raciocínio usado anterior-
mente mostra que DCB =
EN O E 180° – 2 × 75° = 30°. Se-
gue que DĈA = AĈB - DĈB =
O terceiro ângulo terá a medida de 54°. = 75° – 30° = 45°.
Aproveitar os exercícios 11
e 12 para retomar o cálculo
D US
12. Em um triângulo isósceles, há dois ângulos internos congruentes medindo 45° 55’ cada um. Deter-
mine a medida do terceiro ângulo interno desse triângulo.
M
3x + x – 10° + x – 5° = 180°
5x – 15° = 180°
5x = 195°
x = 39°
3x → 3 · 39° = 117°
x – 10° → 39° – 10° = 29°
C O
x – 5° → 39° – 5° = 34°
O V
C SI
CAPÍTULO 8
14. Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é 90°. Sabendo disso, mostre que,
em um triângulo retângulo, os dois ângulos internos agudos de medida a e b são complementares.
O U
N L
Em um triângulo retângulo, há um ângulo reto. Assim:
118
SI XC
90° + a + b = 180°
a + b = 180° – 90°
a + b = 90°
EN O E
No exercício 15, a ideia é que Logo, os ângulos de medida a e b são complementares.
D US
Exercícios propostos
O exercício 16 tem como re- 16. Para se desenhar um triângulo retângulo com um de seus ângulos internos medindo 30°, é neces-
ST IA
ferência a ideia discutida no sário que o outro ângulo agudo meça quantos graus?
exercício 14. Observar se os
SI ER
x = 60°
M
17. Se as três medidas dos ângulos internos de um triângulo forem números primos, então uma delas
certamente será 2°. Explique sua resposta e dê um exemplo.
A soma das três medidas deve ser um número par (180°). Logo, caso as três medidas sejam números ímpares, não teremos
o resultado par. Assim, para que as três medidas sejam formadas por números primos, uma tem de ser 2 (primo par). Como
4x + 10° + x + 5° = 95°
5x + 15° = 95°
5x = 80°
x = 16°
t = 4x + 10° → 4 · 16° + 10° = 64° + 10° = 74°
e = x + 5° → 16° + 5° = 21°
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
O ângulo t̂ mede 74°, e o ângulo ê mede 21°.
N L
119
19. Determine a medida de x no triângulo ABC.
SI XC
AĈB = 84° (OPV)
EN O E CB̂A = 60° (suplemento de 120°)
x + 84° + 60° = 180°
84º
x = 180° – 144°
x = 36°
C
D US
A E
120º
E
EM L D
A B
ST IA
x valor de x.
externos (150° e 30°).
Eles devem perceber que tal
x uso não é necessário. Desta-
car que nem sempre todas
M
30º
r
r//s
s
r
150º
r//s Em contrapartida, chamando o ângulo
interno do triângulo de y, temos:
s y = 180° – 30° – 90° = 60°
x = 180° – y = 180° – 60° = 120°
150º
C O
desconsiderar o ângulo reto
O esboço seguinte mostra o início do projeto de um telhado realizado por um engenheiro.
indicado. Com isso, x será a
O V
medida do ângulo externo
ao triângulo com ângulos
internos de 45° e 60° não
C SI
CAPÍTULO 8
adjacentes ao ângulo de
medida x. Dessa forma,
O U
temos:
x
x = 45° + 60° = =105°
N L
120
SI XC
EN O E
D US
45º 60º
A E
E
EM L D
x
AT
31°
C D B
Do triângulo retângulo ABC,
M
x
59° 31°
C D B
31º
Do triângulo ACD, vem:
59° + x + 90° = 180°
x = 180° – 59° – 90° Do exposto na figura, a medida x deve ser de
x = 31°
a. 21° b. 31° c. 45° d. 59° e. 69°
Exercícios de aplicação
1. Em cada item seguinte, use régua e compasso para traçar o triângulo ABC de acordo com as medi-
das dos lados indicadas.
a. AB = 5 cm, BC = 4,5 cm e AC = 6,5 cm
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
121
SI XC
B A
EN O E
b. AB = 6 cm, BC = 3 cm e AC = 5 cm
D US
C
A E
E
EM L D
ST IA
A B
SI ER
2. Use régua e compasso para traçar o triângulo formado pelos segmentos de medida a, b e c em cada
AT
item.
a.
M
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 8
O U
se os alunos percebem que
podem escolher, inicialmen-
N L
te, uma medida qualquer
122
SI XC
em toda a construção.
EN O E
D US
4. Em cada item, usando régua e compasso, construa o triângulo de acordo com a medida dos
A E
a.
a
b
ST IA
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
N L
123
SI XC
EN O E
5. Com o auxílio de régua e transfe-
ridor, construa um triângulo ABC C
considerando
D US
AB = 4 cm
 = 45°
B̂ = 76°
A E
E
45o
EM L D
76o
A 4 cm B
6. Em cada item, usando régua e compasso, construa um triângulo de acordo com a medida dos ângulos
ST IA
a
AT
M
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 8
O U
N L
124
SI XC
O exercício 7 mostra, de for- 7. Reúna-se com dois colegas. Cada um deverá construir um triângulo BOA com  = 30° e Ô = 55°. O
ma sutil e sem definições segmento OA deverá ter medida única para cada um dos três. Por exemplo, caso você considere que
neste momento, a ideia de
triângulos semelhantes. Os
EN O E OA = 4 cm, cada um de seus dois colegas deverá escolher outra medida, diferente de 4 cm. Caso o
alunos devem perceber que, espaço a seguir seja insuficiente de acordo com a medida escolhida, o triângulo pode ser construído
apesar de variar a medida do em folha separada. Depois, responda ao que se pede. Colaborativo
segmento usado como base
D US
B
terão aproximadamente 5
minutos para definir a medi-
E
EM L D
da do segmento AO de cada
um e construir o triângulo
em seu próprio livro. Depois
de responderem ao item a,
devem compartilhar a con-
ST IA
55o
30o
AT
A O
M
a. Com o transferidor, meça o ângulo B̂. Escreva qual é essa medida e confirme se a soma das medi-
das dos três ângulos internos é 180°.
Resposta esperada: B̂ = 95°. Sim, a soma é 180°.
d. Escolha um integrante do trio para compartilhar com os demais grupos a conclusão obtida no
item anterior. Verifique se todos chegaram à mesma conclusão.
C O
O V
C SI
MATEMÁTICA
40o
O U
V U
N L
125
SI XC
9. Construa, com o auxílio de régua e transferidor, um triângulo FGH no qual HG = 8 cm, Ĥ = 25º e Ĝ = 35º.
EN O E
F
D US
35o
A E
25o
E
H G
EM L D
ST IA
10. Use régua e compasso e construa um triângulo com as medidas a, b e c dos segmentos dados. Não
os meça com régua.
SI ER
b
AT
c
M
Exercícios de aplicação
1. Uma professora de anos iniciais quer mostrar aos alunos vários formatos de triângulos. Para isso,
ela usará diferentes pedaços de canudo, que serão presos nas extremidades com tachinhas, como
mostra a figura.
C O
O V
C SI
CAPÍTULO 8
O U
N L
126
SI XC
EN O E
D US
Ela já recortou dois pedaços de canudos com medidas de 9 cm e 6 cm. Para conseguir montar o
triângulo, o terceiro pedaço poderá ter quais medidas inteiras em centímetros?
A E
|9 – 6| < x < 9 + 6
3 < x < 15
ST IA
SI ER
Sendo medidas inteiras, em centímetros, temos as seguintes possibilidades: 4 cm, 5 cm, 6 cm, 7 cm, 8 cm, 9 cm,
2. Cláudio trabalha em uma gráfica que faz diversos tipos de panfletos para propaganda.
A ideia no exercício 3 é ve-
rificar se os alunos estão se Um de seus clientes lhe enviou um e-mail pedindo um panfleto no formato de um triângulo com os
M
lembrando do estudo sobre lados medindo 12 cm, 11 cm e 25 cm. No entanto, Cláudio respondeu dizendo que não seria possível
o teorema de Pitágoras, fazer esse panfleto, pois as medidas não estavam corretas. Explique, geometricamente, o motivo
apresentado no capítulo 3. pelo qual não é possível fazer o panfleto com essas medidas.
Não se trata da verificação
da existência de um triân- Como se trata de um triângulo, temos que uma das medidas (25 cm) é maior que a soma das outras duas:
gulo, mas da existência de
um triângulo retângulo, ou 25 > 11 + 12
seja, verificar se o triângulo
é classificado como retângu- Com isso, não é possível existir o triângulo pedido pelo cliente.
lo. Na correção, pedir a eles
que indiquem o teorema,
afirmando que o quadrado
do maior lado (suposta hi- 3. Dadas três medidas de um triângulo, qual teorema possibilita verificar se ele pode ser classificado
potenusa) deve ser igual à como um triângulo retângulo?
soma do quadrado de cada
um dos supostos catetos. O teorema de Pitágoras.
C O
x
O V
a. Verifique qual é a maior medida inteira, em metros, que x pode assumir para que o triângulo exista.
Como a medida de um lado deve ser menor que a soma das medidas dos outros dois lados, temos que x < 7 + 3, ou
C SI
MATEMÁTICA
seja, x < 10.
O U
Logo, a maior medida inteira, em metros, será 9 m.
N L
b. Qual deve ser o menor valor inteiro, em metros, para x?
127
SI XC
A medida x deve ser maior que o módulo da diferença entre as outras duas medidas:
|7 – 3| < x
4<x EN O E
Logo, a menor medida inteira, em metros, será 5 m.
D US
5. Considerando apenas medidas inteiras em centímetros, use régua e compasso e construa todos Um dos objetivos do exer-
os possíveis triângulos com dois lados medindo 4 cm e 6 cm. Depois, anote quantos triângulos, no cício 5 é levar os alunos a
A E
treinarem a construção de
máximo, com essas características podem ser desenhados. triângulos, apresentada nos
E
EM L D
O terceiro lado pode medir 3 cm, 4 cm, 5 cm, 6 cm, 7 cm, 8 cm ou 9 cm. São 8 triângulos no máximo.
AT
6. Um triângulo isósceles tem dois lados congruentes medindo 12 cm cada um. Quais medidas intei-
M
O terceiro lado pode ter qualquer medida positiva menor que 24 cm.
C O
6,5 cm = 65 mm
O V
Então, temos que: 65 > 23 + 17.
C SI
CAPÍTULO 8
O U
8. Em uma extensa área, três antenas de comunicação serão instaladas. Na figura, os pontos D, E e F re-
N L
presentam os pontos de instalação das antenas, sendo apenas um esboço. Definiu-se que FE = 12 km e
128
FD = 15 km. Para que as antenas continuem associadas aos vértices de uma região triangular, a distância
SI XC
entre os pontos D e E deve variar em qual intervalo de medida?
F
EN O E
D US
E
D
A E
3 < DE < 27
ST IA
A distância deverá ser maior que 3 km, mas menor que 27 km.
SI ER
9. Para cada caso a seguir, verifique se é possível construir um triângulo com as medidas dos lados
indicadas. Justifique sua resposta.
a. 45 cm, 18 cm, 23 cm
AT
45 > 18 + 23
Não é possível, pois a medida de 45 cm é maior que a soma das outras duas medidas.
M
b. 69 cm, 33 cm, 36 cm
69 = 33 + 36
Não é possível, pois a medida de 69 cm é igual à soma das outras duas medidas.
c. 31 cm, 32 cm, 33 cm
33 < 31 + 32
É possível, pois a medida de 33 cm é menor que a soma das outras duas medidas (o mesmo ocorre para as outras medidas).
C O
2. No triângulo mostrado na figura, o ângulo de medida x é um ângulo externo. Com base nas infor-
mações dadas, determine essa medida.
O V
C SI
MATEMÁTICA
O U
38°
N L
129
SI XC
x
22°
EN O E
A medida x é 60°, pois 22° + 38° = 60°.
3. Em certo triângulo retângulo, os lados medem 3 m, 4 m e 5 m. Sabendo que há dois ângulos agudos
nessa figura, o lado oposto ao ângulo reto tem qual medida?
D US
Módulos 50, 51 e 52
4. Para construir um triângulo usando apenas régua e compasso como instrumentos de desenho,
A E
podem-se conhecer apenas três informações dessa figura. De acordo com o texto teórico, escreva
E
EM L D
2o caso: A medida de um ângulo interno e dos dois lados que formam esse ângulo.
SI ER
3o caso:
AT
Módulos 53 e 54
5. Para construir um triângulo com dois lados medindo 5 cm e 8 cm, é necessário que a medida do
terceiro lado seja dada em certo intervalo numérico de números reais. Complete corretamente o
esquema, que mostra em qual intervalo numérico a medida x, em centímetros, do terceiro lado deve
estar compreendida.
8 – 5 <x< 8 + 5
3 < x < 13
O U
N L
TRIÂNGULOS
130
SI XC
EN O E
D US
Verificação da
Propriedades Construção
A E
existência de
dos ângulos de triângulos
triângulos
E
EM L D
Uso de régua
ST IA
Ângulos internos
e compasso
SI ER
Uso de régua
AT
Ângulo externo
e transferidor
M
C O
Discutir e apresentar propostas para o problema da do local escolhido. Se preferir, o grupo escolherá um
exemplo de uma cidade do mundo na qual os órgãos
O V
mobilidade urbana, pelo qual passam muitas grandes
cidades do Brasil. públicos encontraram e adotaram uma solução para
C SI
tal problema. O grupo apresentará o seu trabalho aos
Áreas trabalhadas demais, fazendo uso de imagens e meios tecnológicos
O U
Geografia, Ciências Sociais e Língua Portuguesa possíveis e adequados.
N L
Justificativa Sugestões de itens
SI XC
Promover debates e levantar sugestões a respeito de – Criação de projetos de integração entre os meios de
questões enfrentadas pelas pessoas em suas cidades é transporte. Exemplo: ônibus, trem, metrô, bilhete
uma estratégia de reflexão e de interação com o mun-
EN O E único etc.;
do em que se vive e do qual os alunos fazem parte. – Mais investimento em transporte público de quali-
dade;
Material necessário – Incentivo ao setor de pesquisa e técnicas no emprego
D US
Mobilidade urbana é definida como o deslocamento – Restrição ao uso de veículos motorizados, rodízio,
taxas mais elevadas para quem usa automóveis etc.
E
transitam de ônibus, trem, metrô ou outros meios de com base nas seguintes perguntas.
transporte público. São muitos os problemas que a po- – O que você achou mais interessante nessa atividade?
SI ER
pulação das grandes cidades tem enfrentado no que – O que a realização desse trabalho o fez refletir sobre
se refere ao deslocamento: congestionamento, serviço o problema apresentado?
público de má qualidade no transporte, a inexistên- – O que esse trabalho o fez pensar sobre o futuro?
AT
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M
C O
O V
C SI
O U
N L
SI XC
EN O E
D US
A E
E
EM L D
ST IA
SI ER
AT
M