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Em mais uma madrugada de insônia assisto a um programa que faz a análise sobre a legalização
da maconha no Estado do Michigan, EUA, em 2018. Após votação apertada, o consumo “recreativo” de
maconha foi aprovado por 55% da população.
O programa ainda mostra os contrários à legalização: negros, moradores de bairros pobres, já bem
violentos, onde as drogas coexistem com elevados índices criminais, principalmente entre a população jovem.
São milhares de famílias das camadas sociais mais pobres que sofrem diariamente a realidade do consumo de
drogas, da precarização física, mental e social dos usuários, muitos deles adolescentes, que para manter o
vício se iniciam na prática de crimes.
Após a legalização, parte dos milhões (talvez bilhões!) de dólares arrecadados com a legalização
volta aos bolsos dos lobistas e são redirecionados à esquerda socialista e aos liberais brancos, os poucos que
realmente se beneficiam da legalização das drogas. O tráfico, esse sim, continua a todo vapor depois da
legalização, já que sempre vai existir um viciado à procura de uma droga cada vez mais barata, fora das lojas
fiscalizadas pelo Estado. Assim, caem por terra os viciados e a narrativa de que a legalização acaba com o
tráfico. A guerra contra as drogas também jamais deixa de existir, mesmo com a legalização. Move-se apenas
de posição: do campo policial para os campos médico, psicossocial, da saúde mental, familiar.
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