Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3- Piolhos:
A praga dos piolhos foi particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio,
tão escrupulosamente asseado e limpo. Dum modo especial os sacerdotes
rapavam o pelo de todo o corpo de três em três dias, a fim de que nenhum
parasita pudessem achar-se neles, enquanto serviam os seus deuses. Esta praga
abalou os próprios magos, pois que, em conseqüência da pequenez desses
insetos, eles não podiam produzi-los pela ligeireza de mãos, sendo obrigados a
confessar que estava ali o "dedo de Deus" (Ex 8.19).
4- Moscas:
As três primeiras pragas sofrem-nas os egípcios juntamente com os israelitas,
mas por ocasião da separou Deus o povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este
milagre seria, em parte, contra os sagrados escaravelhos, adorados no Egito.
5- Peste no gado:
A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a
determinação divina (Ex 9.1). Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e
os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à
mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de
Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o
usual aviso.
6- Úlceras e tumores:
(Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da parte de Deus, tinha aumentado a
severidade contra um monarca obstinado, de coração pérfido. E aparecia agora
também Moisés como executor das ordens divinas; com efeito, tendo ele
arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão cheia de cinzas, caiu uma
praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato significativo. A dispersão de cinzas
devia recorda aos egípcios o que eles costumavam fazer no sacrifício de vítimas
humanas, concorrendo o ar, que era também uma divindade egípcia, para
disseminar a doença.
7- A Saraiva:
(Ex. 9.22) Houve, com certeza. algum intervalo entre esta e a do nº 6, porque os
egípcios tiveram tempo de ir buscar mais gado à terra de Gósen, onde estavam
os israelitas. É também evidente que os egípcios tinham por esta ocasião um
salutar temor de Deus de Israel, e a tempo precaveram-se contra a terrível praga
dos trovões e da saraiva. (Ex 9.20).
8- Os gafanhotos:
Esta praga atacou o reino vegetal. Foi um castigo mais terrível que os outros,
porque a alimentação do povo constava quase inteiramente de vegetais. Nesta
ocasião os conselheiros de Faraó pediram com instância ao rei que se
conformasse com o desejo dos mensageiros de Deus, fazendo-lhes ver que o
país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7). Faraó cedeu até certo ponto,
permitindo que somente saíssem do Egito os homens; mas mesmo isto foi feito
com tão má vontade que mandou sair da sua presença a Moisés e Arão (Ex 10.7-
11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu braço à ordem de Deus,
cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda a vegetação que tinha
escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o monarca que deixaria sair
os israelitas, mas sendo a praga removida, não cumpriu a sua palavra.
INTRODUÇÃO
Por mais de 300 anos Israel viveu tempos de apostasia espiritual (Jz 2.10-11), e
Deus levantou juizes para julgar a nação e estabelecer o retorno ao Senhor (Jz
3.10-11). Este período na vida de Israel foi por demais aflitivo e conturbado
conforme Juizes 21.25, apesar da presença do homem de Deus, Samuel (1 Sm
3.20).
A História Bíblica é rica em detalhes sobre a vida do povo de Deus e das nações
da terra. O povo deseja a monarquia (1 Sm 8.5), e Deus a estabelece, levantando
homens, dos quais destacamos Davi (At 13.22), que conquistou Jerusalém, a
cidade dos Jebuseus (II Sm 5.6-7). O filho de Davi, Salomão, é quem edifica o
templo (I Cr 22.8-10) e expande a área geográfica (I Rs 4.24). Após a morte de
Salomão, o reino se divide em Norte (Israel) e Sul (Judá). Ambos viveram vários
períodos de trevas espirituais, devido aos reis que governavam sem obedecer a
palavra do Senhor (Jr 35.15). Tudo isto levou o povo ao cativeiro. Israel (reino
Norte) segue para Assíria (II Rs 15.29), e Judá (reino Sul) segue para Babilônia
(Dn 1.1). O cativeiro foi usado por Deus para tratar seu povo das mais diversas
doenças espirituais. O grande templo de Salomão, destruído por Nabucodonozor,
é agora reconstruído sob as mais duras penas (Ed 3.6;12;13). Vários profetas são
usados por Deus para animar e despertar o povo de Deus (Ed 5.1). Sob o
comando de Neemias, os muros de Jerusalém foram reconstruídos (Ne 6.15-16).
Em Neemias encerra-se o período da História no Velho Testamento. Temos a
partir daí um novo período na vida do povo de Deus, o InterBíblico, que durou
aproximadamente 400 anos, onde muitos fatos aconteceram, conforme narra
Daniel cap. 11 a 12.4.
A 1ª Etapa acontece na vida de Cristo, o que é visto nos evangelhos, até surgir a
Igreja no Pentecostes (At 2.1), onde inicia a 2ª Etapa, vista nos Atos dos
apóstolos, se dividindo em: a) período da igreja em Jerusalém até o capítulo 12;
b) a partir do capítulo 13 de Atos e nas Epístolas, vimos o período missionário da
Igreja. Findo os dias do Novo Testamento, o Cristianismo aparece em quatro
períodos da História: 1) período romano; 2) período medieval; 3) período
moderno até 1789 e 4) período contemporâneo, de 1789 aos nossos dias,
conforme Cantares 6.10.
3. A GEOGRAFIA BÍBLICA
Deus tem estabelecido as nações (Dt 32.8) e estudar este assunto à luz da Bíblia
é bastante compensador (At 17.26).
A partir dos filhos de Noé (Gn 10.2;6;22), houve o povoamento da Ásia, África,
Canaã e Europa. Dentre as terras Bíblicas, destacamos Canaã ou Palestina e
citaremos alguns de seus nomes, os quais aparecem na Bíblia. Canaã (Gn
13.12); Terra dos hebreus (Gn 40.15); Terra do Senhor (Os 9.3); Terra de Israel
(Mt 2.20); Terra de Judá (Is 26.1); Terra Gloriosa (Dn 11.41); Terra da Promessa
(Hb 11.9) e Terra Santa (Zc 2.12). A partir do reinado de Davi, Jerusalém passa a
ser a capital da Palestina. Seu primeiro nome é Salém (Gn 14.18), em Josué
18.28 chama-se Jebus e por fim Jerusalém, (Jz 19.10). A Santa Cidade (Ne
11.1). Jerusalém, sempre erguida sobre suas próprias ruínas, permanece a
Cidade Eterna, símbolo da Jerusalém Celestial, que se estabelecerá na
consumação dos Séculos (Ap 21.2), Destacamos nesta lição três ciências que
tem auxiliado a Geografia bíblica, ao longo dos anos:
a) História geral - Com certo cuidado, o estudante da Bíblia, pode se valer desta
ciência para descobrir fatos Bíblicos, relacionados à história dos povos e nações.
CONCLUSÃO