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CAPELANIA
APRESENTAÇÃO DO
MATERIAL
O material aqui presente tem como objetivo introduzir a aprendizagem dos discentes,
anexando conteúdos livres no material, para enriquecimento dos mesmos.
O conteúdo aqui apresentado possui dados legais, não dispondo, assim, de autor ou
autores próprios.
CAPÍTULO 1
ÉTICA CRISTÃ
Ética Pastoral
É uma responsabilidade de
grande valor, que tem implicações no
céu, na terra e no inferno. Como
cooperador de Deus (I Co 3.9) e
embaixador de Cristo (II Co 5.20), é
constituído no maior instrumento
humano, destinado pela providência
divina como senção para mundo.
Desenvolvendo uma abordagem
pastoral:
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer coisas certas, diante de Deus,
da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é
confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado
com escândalos, por falta de zelo ministerial, perdendo a nobre missão de ministro do
Evangelho de Cristo. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de
Deus, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral,
como parte de Ética Cristã, não tendo intenção de esgotar o assunto, que é amplo e
complexo.
Conceitos:
Origem da palavra ética: Vem do grego ethos, que significa costume, disposição,
hábito. No latim, vê de mos, com o significado de costume, uso, regra. Definição: “A
teoria da Natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau,
certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito. Em resumo: “A ética é a conduta ideal
do indivíduo”.
Ética Cristã: Podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta aceitas pelos
cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus.
Ética Pastoral: É a parte da Ética Cristã aplicada à conduta do ministro
evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial.
Abordagens Éticas:
Antinomismo: É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das
circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de
vista (Jz 17.6; 21.26).
Generalismo: Aceitas normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no
utilitarismo. As normas só têm valor dependendo do resultado de sua aplicação. “Os fins
justificam os Meios”.
Situacionismo: É um meio-termo entre antinomismo e o generalismo. O
primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra para tudo, mas elas não são
universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em
Cristo, que resumiu a Lei (Normas) numa palavra: amar a Deus e ao próximo (Mt 23.34-
40). Mas admitem certas condutas discutíveis a luz da Bíblia. Ex.: O Adultério para salvar
a família da fome.
CAPÍTULO 2
DEMONSTRAÇÃO DA ÉTICA CRISTÃ
Ele é alma, espírito e corpo. Deve, portanto, preservar aos seus limites, seus
deveres, suas obrigações e suas responsabilidades tanto no âmbito espiritual quanto
material.
O homem tem o dever de conservação própria – ele acha-se exposto à morte e
às forças que querem destruí-lo e impedir que ele cumpra sua missão. É, pois, dever do
homem prevenir-se tanto contra tudo aquilo que possa produzir sua morte. Concluímos
assim que o homem tem o dever de evitar a morte, assim das suas próprias mãos com de
outrem. Tudo isto envolve também o seu espírito.
A auto preservação é uma das leis básicas da natureza. O homem (normal) pode
dar um objetivo à sua vida, um alvo, um fim, etc., e isto o impulsiona à autopreservação
para cumprir sua missão.
Preservação da Vida física
O corpo é o lar, a morada do espírito. É o meio através do qual o verdadeiro
homem se comunica com o mundo material. Esta definição concorda com a do Apóstolo
Paulo, que disse: “Porque sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se
desfizer, temos de Deus um edifício não feito por mãos, eterno nos céus”. (II Co. 5.1). É
difícil exagerar a importância do corpo relativamente ao cumprimento da missão do
homem aqui na Terra. Assim qualquer coisa que prejudique a saúde do corpo, perturbando
o bom funcionamento do organismo, é proibida pela ética cristã. Cumpre resistir a tudo o
que tende a enfraquecer e inutilizar o corpo. Como já sabemos, o corpo é absolutamente
indispensável ao homem para o cumprimento de sua missão moral. Desprezar o corpo é
desprezar um dos elementos essenciais a uma vida bem sucedida. O homem perfeito é
aquele cujo corpo é são. Cuja alma é pura. Sem corpo não pode alma cumprir o seu dever
e nem tão pouco o pode o corpo sem a alma. A alma e o corpo são mutuamente essenciais
para o cumprimento da missão dada por Deus e, por isso mesmo, deve o homem tratar
com rigoroso respeito o seu corpo. Quem negligencia o corpo põe em perigo o êxito da
sua missão moral que é a coisa mais sagrada, mais importante nesta vida. O homem pode
deixar de ser rico, de ter fama, porém não deve deixar de cumprir a sua missão.
Diante das considerações feitas vê-se que pela ética é proibida qualquer
mutilação, como costumam fazer os chineses que amarram os pés das meninas, ou certas
tribos de índios, que aplicam presas na cabeça da criança recém nascida para dar-lhe a
forma que desejam. O homem precisa ter um corpo sadio e bem sucedido, ou em outros
termos: o homem deve ser o mais perfeito de todos os seres que habitam na Terra. Não
queremos dizer com estas palavras que o homem não possa sofrer a perda de seus
membros, caso assim exija a conservação da própria vida, porque às vezes ele tem que se
submeter a uma severa cirurgia a fim de poder continuar a cumprir a sua missão. Melhor
é continuar a viver com um só braço do que morrer com os dois. A conservação do corpo
é importante, mas não é coisa principal para o indivíduo. Naturalmente, a questão ética
não é aquilo que os homens estão fazendo, mas, sim, o que devem estar fazendo.
CAPÍTULO 3
DIREITOS DE DEFESA
A lei da preservação da vida exige que o indivíduo fuja à morte não só das
próprias mãos, mas também das de outrem, e isto, justifica-se em certas ocasiões, os atos
mais extremos. A Lei de Defesa Própria dá ao homem o direito de defender-se até onde
for necessário. Esta lei é uma das mais fundamentais do nosso ser. É ela uma explicação
especial do princípio universal de conservação, convém observar, porém que o homem
só pode gozar deste direito enquanto está livre de toda e qualquer culpa. (Rm. 8.1-3).
A Vida física
A vida física não é mais suprema neste mundo. Não há dúvida que a preservação
da vida física do corpo é um dever sagrado do homem. Porém, não é o seu dever supremo.
Há outros deveres mais altos, como por exemplo, os deveres em relação ao espírito, à
sociedade, à humanidade e bem pode o homem sacrificar o corpo no altar destes interesses
mais altos. Os mártires são exemplos disto: eles conseguiram mais pelo sacrifício do
corpo do que teriam conseguido pela preservação do mesmo. Antes morrer do que trair a
verdade e a justiça, antes morrer do que abandonar os princípios de retidão, negando a fé.
Também na defesa dos inocentes e desamparados, nas defesas dos direitos da família e
da pátria, se necessário, o homem pode e deve sacrificar a sua própria vida, sem sacrificar
os princípios da ética cristã. A vida física na é o tesouro mais importante que o homem
possui e nem é sua preservação o dever mais elevado.
A Preservação da vida Espiritual
Além das forças que procuram tirar a vida do corpo há também aqueles que
anseiam em tirar a vida do espírito. A elas o homem está exposto e tem por isso o dever
de resistir-lhes o mais possível. O cumprimento da missão do homem depende mais da
vida espiritual, ou do espírito, do que da vida física. É por isso que consideramos o dever
da preservação da vida espiritual mais imperioso. Nesta vida o espírito está cercado de
males que procuram destruí-lo, e por isso mesmo, a resistência é necessária. Quem não
luta será vencido e impossibilitado de cumprir a sua missão moral.
Defender-se de Si mesmo
Este é o primeiro dever do homem. Precisa defender a sua vida espiritual, até de
si mesmo. Muitas vezes o próprio homem é o seu mais terrível inimigo, especialmente
em se tratando de vida espiritual. O indivíduo tem muito cuidado em satisfazer as
necessidades do corpo, embelezando-o quando pode e mantendo-lhe o vigor físico, mas
esquece quase por completo as necessidades mais urgentes do espírito. Devemos lembrar-
nos de que o espírito é o homem.
Não há justificação alguma deste desleixo próprio. Com prejuízo certo de seu
bem-estar, a falta geral de cuidado da preservação do espírito é um dos maiores inimigos
do processo da humanidade. Só se faz progresso quando progride o espírito.
Defender-se dos Outros
O homem precisa defender o seu espírito dos outros. Mais imperioso é o dever
de combater os inimigos que lhe atacam que o de guerrear os que atacam o corpo. O corpo
é a casa em que o espírito habita. As pessoas que não respeitam o nosso bem estar
espiritual devem ser repelidas e consideradas até mesmo inimigas, se for necessário.
Nosso próximo não tem o direito de enfraquecer o nosso espírito. Se tentar fazê-lo, temos
o direito de nos defendemos. Para a conservação do seu espírito o individuo tem pleno
direito de lançar mão de todos os recursos ao seu alcance.
Dever de Cuidado Próprio
Para que o ser humano desfrute de boa saúde, é necessário que ele considere
como importantes: a sua alimentação, a sua higiene, os seus exercícios físicos e o seu
descanso. É importante lembrar que os mesmos cuidados dispensados ao homem exterior,
devem também ser dispensados ao homem interior.
CAPÍTULO 4
ÉTICA NA BÍBLIA
Os profetas
A eles coube a responsabilidade de interpretar e popularizar o ensino da lei, eles
eram vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nação, como
mensageiros da vontade divina, confirmavam a fé dos humildes e temente a Deus,
condenavam a autossuficiências dos arrogantes e elevaram a fidelidade e justiça divinas
a cima de todo e qualquer padrão humano. Ex.: Amós suas profecias dos meados do
século VIII a.C. Dirige-se aqueles que estão absolvidos nos negócios na especulação e
nas permutas de uma economia comercial (Am 8.4-6) e aqueles que eram donos de
castelos, casas de férias (Am 3.10,11,15) a cidade crescem e surgiu uma classe ociosa,
em contraste com os pobres da terra, eram oprimidos por eles (Am 6.4-68,4-6). Ao invés
de rudes altares de terra, esses indivíduos edificaram santuários, com sacerdotes locais e
sacrifícios diários.
Os sábios
O Patriarca Jó foi um homem que sofreu e não se afastou do seu redentor (Jó
19.25) Davi através dos salmos proféticos falou das limitações. Deus e o Senhor do
universo e vela por nós (Sl 121).
Salomão através dos provérbios imortais e do seu Eclesiastes aprendemos que a
verdadeira sabedoria tem a fonte em Deus e qualquer tipo de vida ou ocupação
descentralizada de Deus e pura vaidade.
Paulo escreveu tudo quanto autora foi escrita para o nosso ensino foi escrito a
fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança (Rm
15.4) Tanto o novo testamento quanto antigo testamento fala dos sábios e a atualidade
dos profetas, como revelação da vontade de Deus para nossa vida hoje.
As doutrinas do homem e do Pecado
Tudo que o homem faz, esta inevitavelmente relacionado com o que ele é, o que
quer ele ser alguma maneira está relacionado com aquilo que ele foi.
As doutrinas do homem
A Bíblia apresenta duplo relato da origem do homem, o primeiro no capitulo
1:26/27 e capitulo 2:7, ambos dos livros de gênesis, conclui-se que:
a) A Criação do homem foi precedida por um solene conselho divino;
b) A Criação do homem foi um ato imediato de Deus;
c) O homem foi criado segundo um tipo divino;
d) Os elementos da natureza humana (espírito, alma, e corpo) se desligue;
e) O homem foi criado coroado da criação de Deus.
Ele foi criado de elementos diferentes
1. Espírito - O Espírito e o âmago e a fonte da vida humana, ele recebe expressão
mediato o corpo, esta na parte interior da natureza do homem, e capaz de renovação e
desenvolvimento – e a sede da imagem de Deus no homem. (1 Co 15.49; 2 Co 3.18; Cl
3.10).
2. Alma – e uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um
corpo ou fora dele, sobrevive a morte porque o espírito dá-lhe essa capacidade, alma e
espírito são inseparáveis.
3. Corpo – é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito. É age no mundo
material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito ao universo material.
Imagem e semelhança de Deus
O termo “Imagem de Deus” referente ao homem, inclui tanto os dons naturais
como qualidades designadas como justiça original. Ele foi formado “Semelhança de
Deus”.
Semelhança natural e moral. Além disto, o homem se assemelha o Deus
ainda nos seguintes aspectos:
a) Semelhança triuna (1 Ts 5.23)
b) Semelhança que inclui a imagem pessoal, pois também Deus, como o homem,
possui personalidade (Ex 3.13,14).
A doutrina do pecado
O pecado é uma classe específica de mal, tem um caráter absoluto e sempre se
relaciona com Deus e sua vontade, inclui tanto a natureza corrompendo herdade de Adão,
quanto à corrupção.
A vontade de Deus
CAPÍTULO 5
ESTADO E AUTORIDADE CIVIL
É uma apresentação da criança a Deus, uma ação de graças e fé, uma suplica da
benção divina (Mt 19.13-15).
CAPÍTULO 6
MINISTRANDO OS ENFERMOS
Serviço Fúnebre
Princípios de etiqueta e de higiene
É bom que o obreiro tome consciência de que o Senhor merece o melhor “não é
ele um dos seus representantes na terra? O seu mensageiro? Porque então não apresentar-
se dignamente quanto ao aspecto pessoal”.
Trazer os calçados sempre bem engraxados, ter a roupa limpa, sempre passada,
sem falta de botões ou descosturada; Buscar combinar as cores da roupa a ser usada, a
começar da gravata;
Ter os cabelos aparados e bem penteados, sempre, e o rosto sempre barbeado.
Cuidado dos dentes.
Cuidado com Linguagem
Obreiro aprovado (II Tm 2.15) apresentar-se apto diante de Deus, não só
espiritual, mas também intelectualmente. Ele deve se esforçar para aprender tudo o que
puder, porque a falta de instrução pode ser um tropeço no exercício do ministério, até
mesmo dos mais santos homens de Deus.
Uso correto da gramática
O obreiro aprovado maneja bem a palavra da verdade (Ef 6.17)
Obreiro evite isto:
Palavras ou frases colocadas.
Evitar demasiada afetação da voz.
Evitar o demasiado uso de lenço para enxugar o suor do rosto, ou saliva presa
aos lábios.
Evitar enterrar as mãos nos bolsos da calça ou de paletó.
Ética no culto
Existem várias formas de cultuar ao nosso Deus.
Cultos evangélicos, de doutrina, de ação de graças, de aniversário, inauguração,
formatura, voto especial.
Muitos são os motivos pelos qual o crente pode tributar culto de ação de graças
a Deus, dia e noite, durante toda sua vida.
Cânticos e Louvor
O cântico é uma das formas mais belas de expressão e de gratidão e
reconhecimento pelos benefícios recebidos do Senhor (Ef 5.18-20).
Louvor – abre os ouvidos, amacia os corações e lubrifica nossa alma.
Reverência e ordem no culto
Devemos Ter ordem e reverência a Deus (Ex 3.5; Js 5.15; Ec 5.1; Sl 93.5).
Como melhorar o culto divino;
Por a igreja em regime de oração;
Levar a igreja a louvor;
Conscientizar da pregação do evangelho;
Ensinar a importância e atualidade dos dons espirituais.
REFERÊNCIAS
Odailson Gonzaga de Campos