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5464 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A NN. 201 — 31-8-1995 PRESIDENCIA DA REPUBLICA Decreto do Presidente da Republica n.' de 31 de Agosto 66/95 O Presidente da Republica decreta, nos termos do artigo 138.*, alien @), da Constituicdo, o segunte: ‘exonerado, sob proposta do Governo, o embaixa- dor Octavio Neto Valério do cargo de embaixador de Portugal em Viena. ‘Assinado em 28 de Julho de 1995. Publique-se. Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 1 de Agosto de 1995. Pelo Primeiro-Ministro, Manuel Dias Loureiro, Mi- nistro da Administracdo Interna. — O Ministro dos Ne- gécios Estrangeiros, José Manuel Durdo Barroso. ASSEMBLEIA DA REPOBLICA Lel n.° 83/95 de 31 de Agosto Direito de partciparSo procedimental « de acySo popular A Assembleia da Republica decreta, nos termos dos artigos $2.°, n.° 3, 164.°, alinea d), e 169.°, n.° 3, da Constituicao, 0 seguinte: CAPITULO 1 Disposiges gerais 1 — A presente lei define 0s casos ¢ termos em que so conferidos e podem ser exercidos o direito de par- ticipasdo popular em procedimentos administrativos ¢ © direito de acco popular para a prevencdo, a cessa- cdo ou a perseguigdo judicial das infracgdes previstas no n.° 3 do artigo 52.° da Constituigdo. 2.— Sem prejuizo do disposto no niimero anterior, sdo designadamente interesses protegidos pela presente lei a satide publica, o ambiente, a qualidade de vida, a protecgdo do consumo de bens € servigos, 0 patri- ménio cultural € 0 dominio piblico. Artigo 2.° ‘Tiularidade dos direlios de partcipasio procedimental € do direlto de nego popular 1 — Sao titulares do direito procedimental de parti- cipagdo popular e do direito de accéo popular quai quer cidadaos no gozo dos seus direitos civis ¢ polit cos € as associagdes © fundacdes defensoras dos interesses previstos no artigo anterior, independente- ‘mente de terem ou ndo interesse directo na demanda. 2 — Sdo igualmente titulares dos direitos referidos no niimero anterior as autarquias locais em relagao aos interesses de que sejam titulares residentes na area da respectiva circunscrigao. Artigo 3.° Legltmidade activa das associagies © fu Constituem requisitos da legitimidade activa das as- sociagdes e fundagées: a) A personalidade juridica; 6) O incluirem expressamente nas suas atribuigdes ‘0U nos seus objectivos estatutdrios a defesa dos interesses em causa no tipo de aceao de que se trate; ©) Nao exercerem qualquer tipo de actividade pro- fissional concorrente com empresas ou profis- sionais liberais. CAP{TULO IT Direito de participagio popular Artigo 4.° Dever de prévia audiéaci ou na localizagio ¢ realizagio preparasio de planos je obras ¢ investimentos pablicos 1 —A adopefio de planos de desenvolvimento das actividades da Administracdo Publica, de planos de ur- bbanismo, de planos directores ¢ de ordenamento do ter- ritério € a decisdo sobre a localizacao e a realizacdo de obras piiblicas ou de outros investimentos puiblicos com impacte relevante no ambiente ou nas condigdes econdmicas ¢ sociais ¢ da vida em geral das popula- Ges ou agregados populacionais de certa area do ter- Tit6rio nacional devem ser precedidos, na fase de ins- trugdo dos respectivos procedimentos, da audigo dos cidadaos interessados e das entidades defensoras dos i teresses que possam vir a ser afectados por aqueles pl nos ou decisées. 2 — Para efeitos desta lei, considera-se equivalente aos planos a preparacio de actividades coordenadas da Administragao a desenvolver com vista a obtengao de resultados com impacte relevante. — Sao consideradas como obras puiblicas ou inves- timentos publicos com impacte relevante para efeitos deste artigo os que se traduzam em custos superiores a um milhdo de contos ou que, sendo de valor infe- rior, influenciem significativamente as condigdes de vida das populagdes de determinada area, quer sejam exe- cutados directamente por pessoas colectivas puiblicas quer por concessionérios. Artigo 5.° ‘Aninclo pablice do iniclo do procedimento para elaborasso dor planes ou decases de realizar a1 obras ou investimentos 1 — Para a realizacdo da audicao dos interessados sero afixados editais nos lugares de estilo, quando os houver, e publicados amincios em dois jornais didrios de grande circula¢do, bem como num jornal regional, quando exist 2. — Os editais ¢ antincios identificardo as principais caracteristicas do plano, obra ou investimento ¢ seus provaveis efeitos ¢ indicardo a data a partir da qual sera realizada a audigZo dos interessados. N° 201 — 31-8-1995 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A 5465 3.— Entre a data do antincio ¢ a realizacdo da au- digo deverdio mediar, pelo menos, 20 dias, salvo ca- sos de urgéncia devidamente justificados. Artigo 6.° Consults dos documentos ¢ demals actos do procedimento 1 — Durante o periodo referido no n.° 3 do artigo anterior, os estudos € outros elementos preparatérios dos projectos dos planos ou das obras deverdo ser fa- cultados & consulta dos interessados. 2— Dos elementos preparatérios referidos no mi- ‘mero anterior constardo obrigatoriamente indicagdes so- bre eventuais consequéncias que a adopedo dos planos ‘ou decisdes possa ter sobre os bens, ambiente ¢ condi- ses de vida das pessoas abrangidas. 3 — Poderdo também durante 0 periodo de consulta set pedidos, oralmente ou por escrito, esclarecimentos sobre 0s elementos facultados Artigo 7.° Pedido de auditocia ou de apresentagio de observacies excrtas 1 — No prazo de cinco dias a contar do termo do periodo da consulta, os interessados deverdo comuni- car a autoridade instrutora a sua pretensdo de serem ‘ouvidos oralmente ou de apresentarem observagdes es- critas, 2 — No caso de pretenderem ser ouvidos, os inte- ressados devem indicar os assuntos sobre que preten- dem intervir e qual o sentido geral da sua intervengao. Artigo 8.° ‘Avdigfo dos interesadoe 1 — Os interessados sero ouvidos em audiéncia pi- blica. 2 — A autoridade encarregada da instrugdo prestaré 08 esclarecimentos que entender titeis durante a audién- cia, sem prejuizo do disposto nos artigos seguintes. 3 — Das audiéncias serdo lavradas actas assinadas pela autoridade encarregada da instrugéo. Artigo 9.° Dever de ponderasio « de resposta 1 — A autoridade instrutora ou, por seu intermédio, a autoridade promotora do projecto, quando aquela nao for competente para a decisio, responderd as ob- servagdes formuladas € justificaré as opgdes tomadas. 2— A resposta seré comunicada por escrito aos in- teressados, sem prejuizo do disposto no artigo seguinte. Artigo 10.° Procedimento colectivo 1 — Sempre que a autoridade instrutora deva pro- ceder a mais de 20 audigdes, poderd determinar que os interessados se organizem de modo a escolherem re- presentantes nas audiéncias a efectuar, os quais seréo indicados no prazo de cinco dias a contar do fim do periodo referido no n.° 1 do artigo 7.° 2 — No caso de os interessados nio se fazerem re- presentar, poderd a entidade instrutora escolher, de en- tre 0s interessados, representantes de posigdes afins, de modo a nao exceder 0 numero de 20 audigdes. 3 — As observagées escritas ou os pedidos de inter- vengao idénticos serdo agrupados a fim de que a audi- do se restrinja apenas ao primeiro interessado que so- licitou a audigncia ou ao primeiro subscritor das observagdes feitas. 4 — No caso de se adoptar a forma de audi¢&o atra- vés de representantes, ou no caso de a apresentacio de observagdes escritas ser em mimero superior a 20, po- derd a autoridade instrutora optar pela publicacao das respostas aos interessados em dois jornais didrios e num jornal regional, quando exist Artigo 11.° Aplicasto do Cédigo do Procedimento Administrative So aplicdveis aos procedimentos ¢ actos previstos no artigo anterior as pertinentes disposigdes do Cédigo do Procedimento Administrativo, CAPITULO III Do exercicio da acco popular Artigo 12.° ‘AcsHo procedimentsl admiaisrativa e acglo popular civil 1—A acco procedimental administrativa com- preende a acgdo para defesa dos interesses referidos no artigo 1.° e 0 recurso contencioso com fundamento em ilegalidade contra quaisquer actos administrativos lesi- vos dos mesmos interesses. 2— A accdo popular civil pode revestir qualquer das formas previstas no Cédigo de Proceso Civil. Artigo 13.° Replme especial de Indeferimento da petirdo inicial A petigdo deve ser indeferida quando 0 julgador en- tenda que é manifestamente improvavel a procedéncia do pedido, ouvido 0 Ministério Publico ¢ feitas preli- minarmente as averiguagdes que o julgador tenha por justificadas ou que autor ou o Ministério Publico re- queiram. Artigo 14.° ‘Regime especial de representagto processus! Nos processos de acgdo popular, o autor representa por iniciativa prépria, com dispensa de mandato ou au- torizagio expressa, todos os demais titulares dos direi- tos ow interesses em causa que nao tenham exercido 0 direito de auto-exclusdo previsto no artigo seguinte, com as consequéncias constantes da presente lei Artigo 15.° Dieiio de exclusio por parte de ttalares dos interesses em causa 1 — Recebida peti¢ao de ac¢do popular, serio cita- dos os titulares dos interesses em causa na accéo de 5466 DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-A N.° 201 — 31-8-1995 que se trate, endo intervenientes nela, para o efeito de, no prazo fixado pelo juiz, passarem a intervit no proceso a titulo principal, querendo, aceitando-o na fase em que se encontrar, e para declararem nos autos se aceitam ou ndo ser representados pelo autor ou se, pelo contrério, se excluem dessa representaco, nomea- damente para o efeito de thes ndo serem aplicdveis as decisdes proferidas, sob pena de a sua passividade va- ler como aceitagdo, sem prejuizo do disposto no n.° 4, 2— A citacdo seré feita por aniincio ou anincios tomados publicos através de.qualquer meio de comu- nicagdo social ou editalmente, consoante estejam em causa interesses gerais ou geograficamente localizados, sem obrigatoriedade de identificacdo pessoal dos des- tinatérios, que poderao ser referenciados enquanto ti- tulares dos mencionados interesses, e por referéncia & acgdo de que se trate, a identificagdo de pelo menos © primeiro autor, quando seja um entre varios, do réu ‘ou réus e por mengdo bastante do pedido ¢ da causa de pedir. Quando ndo for possivel individualizar os res- pectivos titulares, a citagdo prevista no mimero ante- rior far-se-4 por referéncia ao respectivo universo, de- terminado a partir de circunstancia ou qualidade que hes seja comum, da area geogrdfica em que residam ‘ou do grupo ou comunidade que constituam, em qual- quer caso sem vinculagdo & identificagdo constante da peticdo inicial, seguindo-se no mais o disposto no nii- mero anterior. 4 — A representacdo referida no n.° 1 € ainda sus- ceptivel de recusa pelo representado até ao termo da produgdo de prova ou fase equivalente, por declara- do expressa nos autos. Antigo 16.° Miaiutéio Pabiico 1 —O Ministério Publico fiscaliza a legalidade e re- presenta o Estado quando este for parte na causa, os ausentes, 0s menores ¢ demais incapazes, neste tltimo caso quer sejam autores ou réus. 2—O Ministério Piblico poderd ainda representar ‘outras pessoas colectivas publicas quando tal for au- torizado por lei. 3 — No Ambito da fiscalizagéo da legalidade, o Mi- nistério Publico podera, querendo, substituir-se a0 au- tor em caso de desisténcia da lide, bem como de tran- sacedo ou de comportamentos lesivos dos interesses em causa. Artigo 17.° Recolla de provas pelo julgedor ‘Na acco popular e no Ambito das questdes funda- mentais definidas pelas partes, cabe ao juiz iniciativa propria em matéria de recolha ‘de provas, sem vincula- ho & iniciativa das partes. Artigo 18.° Replme especial de eBicicia dos recursos Mesmo que determinado recurso no tenha efeito suspensivo, nos termos gerais, pode o julgador, em ac- ‘edo popular, conferir-lhe esse efeito, para evitar dano irrepardvel ou de dificil reparagdo. Artigo 19.° Eelios do caso Julgado 1 — As sentencas transitadas em julgado proferidas em acgdes ou recursos administrativos ou em acedes| veis, salvo quando julgadas improcedentes por insut cigncin de provas, ou quando o julgador deva decidir por forma diversa fundado em motivagdes préprias do caso concreto, tém eficécia geral, ndo abrangendo, con- tudo, 08 titulares dos direitos ou interesses que tive- rem exercido 0 direito de se auto-excluirem da repre- sentagao. 2—As decisdes transitadas em julgado so publi- cadas a expensas da parte vencida sob pena de deso- bediéncia, com mengdo do trénsito em julgado, em dois dos jomnais pregumivelmente lidos pelo universo dos teressados no seu conhecimento, a escolha do juiz da causa, que poderd determinar que a publicacdo se faca or extracto dos seus aspectos essenciais, quando a sua extensdo desaconselhar a publicagéo por inteiro. Artigo 20," Reglme especial de preparos custas 1 — Pelo exercicio do direito de accdo popular no so exigivels preparos. 2 — O autor fica isento do pagamento de custas em caso de procedéncia parcial do pedido. 3 — Em caso de decaimento total, o autor interve- niente Serd condenado em montante a fixar pelo jul- gador entre um décimo e metade das custas que nor- malmente seriam devidas, tendo em conta a sua ituagdo econdmica ¢ a razio formal ou substantiva da improcedéncia. 4—A litigdncia de mé-fé rege-se pela lei geral. 5 —A responsabilidade por custas dos autores in- tervenientes é solidaria, nos termos gerais. Artigo 21.° Procuradoria juiz da causa arbitraré o montante da procurado- ria, de acordo com a complexidade e o valor da causa. CAPITULO IV Responsabilidade civil e penal Artigo 22.° Responsabitidade civil subjectiva 1 —A responsabilidade por violacao dolosa ou cul- posa dos interesses previstos no artigo 1.° constitui o agente causador no dever de indemnizar o tesado ou lesados pelos danos causados. 2—A indemnizacdo pela violagdo de interesses de titulares nao individualmente identificados é fixada glo- balmente. 3 ~ Os titulares de interesses identificados tém di- reito & correspondente indemnizagdo nos termos gerais da responsabilidade civil 4 — 0 direito & indemnizacao prescreve no prazo de trés anos a contar do trnsito em julgado da sentenga que 0 tiver reconhecido. N° 201 ~ 31-8-1995 5 — Os montantes correspondentes a direitos pres- critos serdo entregues a0 Ministério da Justiga, que os escrituraré em conta especial e os afectaré ao paga- mento da procuradoria, nos termos do artigo 21.°, € 0 apoio no acesso ao direito ¢ aos tribunais de titula- res de direito de accdo popular que justificadamente © requeiram, Artigo 23.° Responsablidade civil objectiva Existe ainda a obrigagdo de indemnizagdo por da- nos independentemente de culpa sempre que de accdes, ‘ou omissdes do agente tenha resultado ofensa de di- reitos ou interesses protegidos nos termos da presente Iei € no mbito ou na sequéncia de actividade objecti- vamente perigosa, Artigo 24.° Seguro de responsubiiénde cli Sempre que 0 exercfcio de uma actividade envolva risco anormal para os interesses protegidos pela pre- sente lei, deverd ser exigido ao respectivo agente seguro da correspondente responsabilidade civil como condi- ‘s80 do inicio ou da continuagdo daquele exercicio, em termos a regulamentar. Artigo 25.° Regime especial de Intervencio no exerciclo da acto penal dos cidadios ¢ aasoclapéex Aos titulares do direito de acgdo popular é reconhe- cido 0 direito de demtincia, queixa ou participaco a0 Ministério Publico por violagdo dos interesses previs- tos no artigo 1.° que revistam natureza penal, bem como o de se constituirem assistentes no respectivo pro- e850, nos termos previstos nos artigos 68.°, 69.° ¢ 70.° do Cédigo de Proceso Penal CAPITULO V Disposigdes finais ¢ transitérias Artigo 26.° Dever de cooperado das entidedes pablicas 1 —E dever dos agentes da administrac&o central, regional ¢ local, bem como dos institutos, empresas ¢ demais entidades publicas, cooperar com 0 tribunal ¢ as partes intervenientes em processo de acgo popular. 2 — As partes intervenientes em processo de acco popular poderdo, nomeadamente, requerer as entida- des competentes as certiddes ¢ informagdes que julga- rem necessérias ao éxito ou a improcedéncia do pedido, a fornecer em tempo 3 — A recusa, 0 retardamento ou a omissdo de da- dos ¢ informagdes indispensdveis, salvo quando justi- ficados por razdes de segredo de Estado ou de justica, fazem incorrer o agente responsdvel em responsabili- DIARIO DA REPUBLICA —I SERIE-A 5467 Artigo 27.° Resalva de casos especials Os casos de acco popular nao abrangidos pelo dis- Posto na presente lej regem-se pelas normas que thes sio aplicdveis, Artigo 28.° Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no 60.° dia seguinte ao da sua publicacdo. Aprovada em 21 de Junho de 1995. © Presidente da Assembleia da Repiiblica, Antonio Moreira Barbosa de Melo. Promulgada em 8 de Agosto de 1995. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendada em 11 de Agosto de 1995. Pelo Primeiro-Ministro, Manuel Dias Loureiro, Mi- nistro da Administracdo Interna. Lei n.° 84/95 do 31 de Agosto ‘Atera 0 Cédigo Civ, permitindo 2 oprio dos pais palo exericio comum do poder paternal A Assembleia da Repiiblica decreta, nos termos dos artigos 164.°, alinea d), 168.°, n.° 1, alinea b), € 169.°, n° 3, da Constitui¢do, 0 seguinte: Artigo 1.° E aditado ao Cédigo Civil o artigo 1887.°-A, com a seguinte redaccao: Artigo 1887.°-A. Convivio com irmios ¢ ascendentes Os pais ndo podem injustificadamente privar os filhos do convivio com os irmaos e ascendentes. Art. 2.° Os artigos 1905.° € 1906.° do Cédigo Ci- vil passam a ter a seguinte redaccdo: Artigo 1905.° tal 1 — Nos casos de divércio, separagio judicial de pessoas e bens, declaragio de nulidade ou anu- lacdo do casamento, 0 destino do filho, os alimen- tos a este devidos ¢ forma de os prestar sero regulados por acordo dos pais, sujeito a homolo- gagdo do tribunal; a homologacdo sera recusada se 0 acordo nao corresponder ao interesse do me- nor, incluindo o interesse deste em manter com aquele progenitor a quem nio seja confiado uma relasdo de grande proximidade.

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